ÁGUA TRATADA PARA A COMUNIDADE. Parceria entre Anglo American e prefeituras leva estações de tratamento de água a municípios. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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1 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA MINERODUTO E PORTO JUL/AGO/SET DE 2011 PUBLICAÇÃO DESTINADA ÀS COMUNIDADES DE RELACIONAMENTO DA ANGLO AMERICAN. ANO 2. N 13 ÁGUA TRATADA PARA A COMUNIDADE Parceria entre Anglo American e prefeituras leva estações de tratamento de água a municípios.

2 EDITORIAL FALE CONOSCO COMPROMISSO COM A SUSTENTABILIDADE Em junho deste ano recebemos uma importante homenagem durante o Fórum Regional de Educação Ambiental (ForEA), no município de Manhuaçu, por nossa atuação em programas socioambientais e de sustentabilidade desenvolvidos nos municípios por onde passará o mineroduto. Sabemos que cada ação que fazemos pode carregar práticas sustentáveis. Nesta edição trazemos alguns exemplos dessas práticas com o meio ambiente e com as comunidades que vivem perto de nosso empreendimento. A matéria de capa mostra a chegada da água tratada em distritos do município de Tombos e o investimento na construção das estações de tratamento de água de Natividade e Porciúncula. Com foco no meio ambiente, destacamos o resultado da nossa parceria com a LLX e o Tamar no trabalho de preservação das tartarugas marinhas na região do Porto do Açu. Também queremos fazer uma diferença positiva nas vidas das pessoas. Contamos a história de comerciantes e produtores locais que, incentivados por nós e por nossas contratadas, buscaram capacitação e desenvolveram seus negócios ao se tornarem fornecedores do Projeto Minas-Rio. Você também vai conhecer Gilvan Viana, morador de Campos dos Goytacazes. Ele é proprietário de um terreno negociado com a Anglo American para a instalação de uma das Áreas de Disposição de Material Excedente. Com o dinheiro recebido, Gilvan conseguiu pagar a faculdade dos dois filhos. Nas outras páginas apresentamos o Parque do Desengano, opção para lazer e turismo, e dicas para evitar a febre maculosa, transmitida por carrapatos comuns em regiões rurais. UM CANAL ABERTO PARA VOCÊ Venha conversar com a Anglo American. Para fazer sugestões, perguntas, reclamações, críticas ou elogios, utilize o Sistema Fale Conosco. O telefone é o Ele funciona gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 13 horas e das 14h às 18 horas. Em outros horários, a ligação é direcionada para a secretária eletrônica. Não se esqueça de informar seu nome, número do telefone com DDD e nome da cidade onde mora. Se preferir, há um endereço de especialmente dedicado a receber manifestações da comunidade: é o faleconosco@angloamerican.com.br Telefone: faleconosco@angloamerican.com.br RESPOSTA RÁPIDA Em junho, o Fale Conosco da Anglo American registrou manifestações a respeito de barulhos durante a madrugada no município de Pedra Bonita. Por questões operacionais, algumas obras do Projeto Minas-Rio são realizadas no período da noite. Consultamos a comunidade com o objetivo de atenuar esse impacto e foi acertado que as obras vão até 22 horas, explicou José Roberto Nassif, coordenador de Projetos e Obras, responsável pelo trecho do mineroduto entre Nova Era e Carangola. Stephen Hall Diretor do Projeto Minas-Rio EXPEDIENTE Publicação destinada às comunidades de relacionamento Anglo American - Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil Coordenação: Comunicação Empresarial Comitê de Comunicação com Comunidades Mineroduto e Porto: Alberto Bernardo, Alexandre Leal, Carlos Heinisch, Cristina Ho, Edna Leal, Fernanda Zebral, Joesse Queiroz, Luciana Fontes, Marcos Milo, Mateus Alvim, Michelle Karrer, Rodrigo Gontijo, Ronaldo Rocha Produção editorial: BH Press Comunicação Projeto gráfico e diagramação: AVI Design Foto de Capa: Ronaldo Guimarães Tiragem: exemplares 02

3 Arquivo Anglo American Passo a passo ADME revegetada após conclusão das atividades LUCRO QUE VEM DA TERRA Proprietários das áreas de deposição de solo e rocha têm retorno financeiro sem prejudicar o meio ambiente ONDE FICAM AS ADMEs? A instalação é feita de acordo com a necessidade, onde há terraplenagem para as obras do mineroduto. O local é definido de forma que a distância percorrida para o transporte do material seja a menor possível. Os locais devem atender a cinco condições: não podem ser de proteção ambiental; não devem abrigar rios, riachos e minas-d água; a área deve ser predominante para o pasto; a inclinação do relevo precisa ser favorável; não podem existir construções. Do alto de seus 54 anos, o trabalhador rural Gilvan Mothé, morador de Conselheiro Josino, subdistrito na zona rural de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, divide com a esposa a sensação de dever cumprido ao ver os dois filhos com curso superior completo. Gilson formou-se em odontologia e Caroline em enfermagem. Gilvan conta que a indenização que recebeu da Anglo American para o uso do terreno durante a implantação da ADME foi fundamental para isso acontecer. Com o dinheiro consegui pagar os estudos do meu filho, que já estava na Faculdade, e todo o curso da minha filha, comemora. Carlos Henrique Miranda, gerente de Gestão Fundiária da Anglo American, explica que cada negociação é realizada de acordo com as características da área, considerando o que for melhor para o proprietário. A equipe conta com o apoio de uma consultoria para garantir que as negociações sejam conduzidas de forma transparente, buscando as melhores e mais justas soluções para os proprietários e para a empresa, destaca o gerente. SEM PREJUÍZO AMBIENTAL Além do benefício financeiro, a terra é revegetada após o seu tempo de uso, que varia dependendo do seu tamanho. A cobertura que a área recebe reconstitui o local de acordo com as características encontradas no momento da negociação. Geralmente são áreas de pasto, que podem voltar a receber gado, afirma Carlos Henrique Miranda. As Áreas de Depósito de Material Excedente (ADMEs) são locais negociados pela Anglo American em propriedades particulares, para onde são levadas as rochas e o solo das terraplenagens das obras do mineroduto. 03

4 ACONTECE NO MINAS-RIO TARTARUGAS FORA DE RISCO Programa no Porto do Açu preserva tartarugas marinhas ameaçadas de extinção CONHECENDO O TAMAR O Projeto Tamar realiza pesquisas, conservação e manejo das espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil estão ameaçadas de extinção. Em 2011 completou 21 anos, com atuação em quilômetros de praias em nove estados brasileiros. Quem executa o Projeto é o Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas (Centro Tamar), vinculado à Diretoria de Biodiversidade do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), órgão do Ministério do Meio Ambiente. Saiba mais no site do projeto em Há muito para comemorar. Durante a última temporada reprodutiva das tartarugas, de setembro de 2010 a março de 2011, 596 desovas foram retiradas de área de risco, na área de influência do Porto do Açu, possibilitando devolver para a natureza cerca de 50 mil filhotes. Essa foi a temporada com maior número de desovas registradas na região desde o início do Programa de Monitoramento de Tartaruga Marinha, iniciado em 2008: 946 desovas foram registradas. Uma equipe de seis monitores treinados pelo Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas (Tamar) percorre, diariamente, 62 quilômetros na orla de São João da Barra registrando desovas e ocorrências como encalhes, mortes e acidentes. Levamos as desovas que ficam muito próximas a água ou em locais de grande movimentação de veículos para espaços mais seguros, chamados de cercados, onde ficam até os filhotes nascerem, explica Wanderson Sousa, da área de Meio Ambiente da LLX. O Programa é fruto de uma parceria entre o Tamar, a Anglo American e a LLX. Percebemos que juntos podemos concentrar forças para atuar na preservação das espécies no Porto, destaca Alberto Bernardo, gerente de Meio Ambiente no Porto do Açu. 04

5 NA JANELA Ronaldo Guimarães Rosenilda Moreira e família passam agora a ter água tratada UM BEM DE PRIMEIRA NECESSIDADE Anglo American investe no tratamento de água das comunidades Rosenilda Moreira de Abreu é moradora de Catuné, distrito de Tombos, na Zona da Mata de Minas Gerais. Aos 36 anos, pela primeira vez ela recebe água tratada em sua casa. Agora, quando chover, não vamos ter água barrenta, comenta. A oferta de água tratada nos distritos de Tombos começou em setembro. A Anglo American, em parceria com a prefeitura, construiu duas Estações de Tratamento de Água (ETA) em Catuné e uma em Água Santa de Minas. A ação é resultado de uma consulta à comunidade, na qual foram verificadas as necessidades mais urgentes da população. Para o prefeito de Tombos, Ivan Carlos de Andrade, a grande contribuição das ETAs é com a melhoria da saúde. Água tratada diminui a incidência de doenças e contribui para redução dos gastos com saúde pública, reforça. Ele vê a parceria com a Anglo American de forma positiva, com diversas obras de melhorias no município, incluindo manutenção de estradas e pavimentação de ruas. O gerente de Desenvolvimento Social da Anglo American, Maurício Martins, explica que a iniciativa contribui para o desenvolvimento social acompanhado por um grande benefício ambiental. A Empresa também investe na construção de mais três sistemas de tratamento de água, um em Porciúncula (RJ) e dois em Natividade (RJ). 05

6 ENTRE NÓS Juca, fornecedor de hortaliças para as refeições coletivas servidas no Projeto Minas-Rio DIRETO DO QUINTAL Trabalho com produtores e fornecedores locais incentiva capacitação e gera emprego e renda Luís Carlos é diretor da Nutribem, fornecedora de refeições coletivas para a Camargo Côrrea, contratada pela Anglo American para a construção do mineroduto. Nas cidades onde a Nutribem atua, ele apoia e desenvolve um trabalho junto aos produtores rurais, buscando profissionalizar as atividades, para que possam oferecer produtos e serviços para a empresa. Foi assim com José Maria Gomes, morador de Piedade de Ponte Nova, que há três anos é o fornecedor de folhas, como alface e couve. Juca, como é conhecido na região, trabalha com a horta há cinco anos. Com as orientações da equipe de Luís Carlos, pôde expandir o negócio. O trabalho ficou mais profissional, a produção aumentou e, consequentemente, o lucro também, conta Juca, que aprendeu técnicas de adubação, plantio e cultivo. A parceria entre Juca e a Nutribem é um exemplo de sucesso. Quando compramos produtos de outros lugares, o transporte fica mais difícil, o custo mais alto e o produto perde qualidade, explica Luís. Com esse trabalho, só temos ganhos. É melhor para a empresa e para o produtor, que tem a oportunidade de profissionalizar o negócio e aumentar a renda, conclui o diretor. GERANDO EMPREGOS Em Itaperuna, no Rio de Janeiro, empresas locais se tornaram parceiras da Camargo Côrrea no fornecimento de produtos para a obra do mineroduto, movimentando a economia local e qualificando os trabalhadores. Fabrício Ximenes Cabral, proprietário Ferragens Avenida, fornecedora de suprimentos para construção civil, conta que a empresa recebeu orientações sobre as normas de qualidade e certificação de materiais, se adequando às requisições de certificação ISO. Já a Zartex, empresa de sinalização, quase triplicou a equipe para atender à Camargo Côrrea na construção do mineroduto. Há três anos, quando a parceria começou, éramos sete funcionários. Hoje, somos 18, informa Adriano Vieira, gerente comercial da empresa. POR TODO O MINERODUTO A Camargo Corrêa, empresa contratada pela Anglo American, tem cadastrados cerca de 200 fornecedores locais ao longo dos 32 municípios do mineroduto. Apenas de hotelaria, restaurantes e postos de combustível, a Camargo Corrêa conta com 80 fornecedores em 26 municípios. 06

7 PRÓXIMA ETAPA LUGARES DE MINAS TECNOLOGIA A SERVIÇO DA NATUREZA Os furos direcionais, também conhecidos com HDDs, são boas alternativas para as obras porque evitam a movimentação de grande quantidade de terra, reduzindo o impacto para o meio ambiente. Mas afinal, o que é um furo direcional? Essa é uma técnica em que uma broca realiza perfuração subterrânea em rochas ou solos, resultando em um furo com folga para passagem de tubulação. No caso do Projeto Minas-Rio, o espaço perfurado será destinado ao mineroduto. Ao final, em todo o projeto serão construídos sete HDDs. Até agora, três já foram concluídos: um no Rio Paraíba do Sul, com metros; um no Rio Carangola, com 395 metros e outro em Piedade de Ponte Nova, com 319 metros. O furo na MG 329, próximo a Rio Casca, já está em fase final, e terá 207 metros. São obras muito tranquilas e limpas, sem problemas para a comunidade e alteração no ambiente, já que passam por baixo da terra, explica o coordenador de Projetos e Obras, Silvio Costa. Mais três perfurações estão previstas nas obras do mineroduto. Em Nova Era, a preparação do canteiro de obras para a perfuração de um furo de 841 metros no Rio Piracicaba já começou. Por último, será construído o furo direcional do Rio Doce, que terá 356 metros, e o furo direcional do rio Santo Antônio, no município de Morro do Pilar, com 295 metros. BROCA DE PERFURAÇÃO SUBTERRÂNEA AQÜÍFERO FURO DIRECIONAL (HDD) RIO TUBULAÇÃO ENTRE OS CAMINHOS DA MATA ATLÂNTICA As paisagens formadas por rios, cachoeiras e trilhas numa área praticamente intocada pela ação do homem fazem do Parque Estadual do Desengano, no estado do Rio de Janeiro, um dos patrimônios naturais do Brasil. Em janeiro deste ano, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a ONG Instituto Terra Brasil, com apoio financeiro da Anglo American e da LLX, lançou um Guia sobre o Parque, com o objetivo de estimular o crescimento das visitas ao local, propiciando, inclusive, que os municípios de sua área de influência invistam na rede hoteleira e na infraestrutura turística. A ação prova que geração de riqueza e preservação ambiental não são dimensões excludentes. Pelo contrário, andam juntas e se complementam. As edições impressas do livro não foram colocadas à venda, mas todo o seu conteúdo está disponível no site do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), na opção Publicações. 07

8 LEIA E USE NÃO DEIXE O CARRAPATO TE PEGAR Aprenda a evitar e identificar a febre maculosa, comum em áreas rurais PREVENIR É POSSÍVEL A febre maculosa, ou febre do carrapato, é uma doença transmitida ao homem pela picada de carrapatos infectados. No Brasil, a maioria dos casos é registrada na região Sudeste, com maior incidência em zonas rurais. De 2007 a 2009, o Ministério da Saúde registrou 35 casos em Minas Gerais e 29 no Rio de Janeiro. Sem os cuidados médicos, a febre maculosa pode se tornar uma doença grave, com alta taxa de mortalidade. Por isso, é muito importante prevenir a doença e saber identificar os sintomas o mais cedo possível. Quanto antes o paciente iniciar o tratamento, maiores as chances de a doença regredir. Na fase inicial da doença, o paciente infectado pode ter febre alta, cansaço, dores de cabeça e musculares, náuseas e vômitos. Também são comuns manchas vermelhas na pele, sobretudo na palma da mão e na sola do pé. QUE BICHO É ESSE? Os carrapatos são mais facilmente encontrados em animais grandes, como cavalos, bois e vacas. Os vetores, que é o nome dado ao carrapato que carrega a doença, também podem estar em coelhos, gambás e roedores. Dependendo da região do Brasil, os vetores são conhecidos como carrapato estrela, carrapato de cavalo, rodoleiro e vermelhinhos, e as larvas são chamadas de micuins. Se estiver em uma área com muitos carrapatos, examine seu corpo com frequência. Use roupas claras para facilitar a identificação do carrapato. Coloque a barra das calças dentro das meias e calce botas de cano mais alto. Evite o contato com animais domésticos e silvestres em regiões que tenham alta incidência da doença. Use carrapaticidas em animais domésticos com a frequência recomendada. Não esmague o carrapato, pois a bactéria pode entrar em contato com algum ferimento do homem. Fonte: Ministério da Saúde 08