José Domingues Filho O Problema O MÉRITO NO PROCESSO EXECUÇÃO CIVIL

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1 O MÉRITO NO PROCESSO EXECUÇÃO CIVIL José Domingues Filho 1 SUMÁRIO RIO: 1. O problema. 2. Conceito de mérito 3. Defesa de mérito no processo de conhecimento. 4. Julgamento de mérito no processo de conhecimento. 5. A lide na execução civil. 6. Defesa do executado. 7. Fase final da execução. 8. Conclusão. 1. O Problema O processo de conhecimento é processo de sentença, enquanto o processo executivo é processo de coação. No processo de conhecimento o juiz julga. No processo de execução, executa. Não há decisão de mérito em ação de execução. O processo de execução forçada é de índole não contraditória. Nele o juiz realiza o direito material constante do titulo executivo, quando a jurisdição é provocada com base em instrumento hábil. A definição de sentença como ato que põe termo ao processo, decidindo ou não o mérito da causa (CPC, art. 162, 1º) está voltada para os processos de conhecimento e cautelar. Nestes o juiz busca a regra jurídica que deve regular o caso posto em juízo. Na execução, parte da certeza do direito do credor, reconhecido pelo titulo executivo. Nessa ordem de idéias, é de pensar que o mérito é exclusivo e inerente ao processo de cognição ou que não guarda pertinência com o processo executivo. Deve-se, no entanto, evitar conclusões partindo-se de tais premissas ou lastreadas no argumento de ser o processo de execução, um veículo para o Estado-juiz realizar o direito material insculpido em documento reconhecido por lei, como de imediata exeqüibilidade. Por primeiro, é necessário encontrar o conceito de mérito no processo civil. Também é conveniente, uma noção sobre defesa de mérito 1 Juiz de Direito. Artigo apresentado à disciplina Processo de Execução no Curso de Especialização em Direito Processual Civil. UNIGRAN, Revista Jurídica UNIGRAN. Dourados, MS v. 2 n. 4 jul./dez

2 e julgamento de mérito no processo de conhecimento, bem como, sobre a lide, defesa do executado, e a fase final do processo de execução civil forçada, para, ao depois, ser negada ou admitida, a existência de mérito na espécie 2. Conceito de mérito Alfredo Buzaid então Ministro da Justiça, na Exposição de Motivos do Código de Processo Civil vigente, esclarece que os conceitos de mérito e de lide são adotados como sinônimos, dizendo: O projeto só usa a palavra lide para designar o mérito da causa. Lide é, consoante a lição de CARNELUTTI, o conflito de interesses qualificado pela pretensão de um dos litigantes e pela resistência do outro. O julgamento desse conflito de pretensões, mediante a qual o juiz acolhendo ou rejeitando o pedido, dá razão a uma das partes e nega-a à outra, constitui uma sentença definitiva de mérito. A lide é, portanto, o objeto principal do processo e nela se exprimem as aspirações em conflito de ambos os litigantes 2 (1). Na mesma esteira de entendimento, afirmando a sinonímia entre lide e mérito para o Código de Processo Civil, Humberto Theodoro Júnior 3 elucida que Na técnica processual moderna, o mérito da causa é a própria lide, ou seja, o fundo da questão substancial controvertida. No meio doutrinário, entretanto, essa sinonímia não é unanimemente aceita. Os autores que se detiveram um pouco na conceituação do mérito, segundo Cândido Rangel Dinamarco 4, podem ser divididos em três posições fundamentais: a) os que o conceituam no plano das questões, ou complexo de questões referentes à demanda; b) os que se valem da demanda ou das situações externas do processo, trazidas a ela através da demanda; c) especificamente, a assertiva de que o 2 Exposição de motivos, op. cit., cap. II, n.6. 3 Curso de Direito Processual Civil, vol. 1, p e Fundamentos do Código de Processo Civil Moderno, p Revista Jurídica UNIGRAN. Dourados, MS v. 2 n. 4 jul./dez

3 mérito é a lide, tout court (Exposição de Motivos,). Analisando, então, o conceito de mérito proferido por Liebman, Carnelutti, Gabargnati, Redenti, Fazzalari, Lent e Buzaid, mostra, mediante substratos etimológicos, que mérito também é exigência. Considerando que a ciência do processo aceita a pretensão como exigência de subordinação de um interesse alheio ao próprio, afasta a relação litigiosa, a lide e as questões de mérito do conceito do próprio mérito, proclamando que é a pretensão que consubstancia o mérito, de modo que prover sobre este significa ditar uma providência relativa à situação trazida de fora do processo e, assim, eliminar a situação tensa representada pela pretensão. Embora a posição de Dinamarco no sentido de que o mérito é o objeto do processo e revela-se na pretensão, assim considerada, seja aceita, o entendimento generalizado em doutrina processual civil está centralizado na conceituação de mérito consubstanciado na lide submetida à apreciação do órgão jurisdicional, com os limites impostos pelo autor ao deduzir sua pretensão em juízo. Sabido que conceitos e definições sofrem a influência das inclinações do jurista, tem-se que a conceituação de mérito adotada por Humberto Theodoro Júnior é a mais adequada, por se amoldar ao espírito do Código de Processo Civil. Mérito, destarte, é a própria lide; o conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida ou insatisfeita. 3. Defesa de mérito no processo de conhecimento Em face de não haver ação sem bilateralidade, sem duas partes em contraditório, o direito de defesa é um aspecto próprio do direito de ação, garantido no art. 5º, inciso LV, da Constituição da República. O direito de defesa é, portanto, o poder do réu opor-se à ação que lhe foi movida. O réu pode defender-se de várias maneiras. Pode opor-se mediante a alegação de que o processo não está em ordem, está viciado, que a ação não pode ser exercida pelo autor ou, ainda, que o autor não tem o direito pleiteado. Nos primeiros casos a defesa é processual, porque impugna o instrumento (ação ou processo) de que se pretende valer o autor para a afirmação de seu direito; no último a defesa é de mérito, porque nega o próprio direito alegado Revista Jurídica UNIGRAN. Dourados, MS v. 2 n. 4 jul./dez

4 pelo autor. A defesa processual é uma defesa indireta, porquanto o resultado pretendido (opor-se ao deferimento da pretensão da inicial) se obtém mediante uma alegação que não discute o mérito. A defesa de mérito, substancial ou material, pode, também, ser indireta ou direta: é indireta quando consiste em opor fato extintivo, modificativo ou impeditivo do direito do autor; é direta quando consiste em resistência que ataca a própria pretensão do autor, negando-a quanto aos fatos ou quanto ao direito material. 5 Nessa linha de raciocínio, defesa de mérito é a que se contrapõe ao direito material alegado pelo autor. 4. Julgamento de mérito no processo de conhecimento Em todos os casos previstos no art. 267, do Código de Processo Civil, há extinção do processo sem julgamento de mérito porque os aspectos indicados em todos os seus incisos são de natureza formal, isto é, relativos as questões processuais ou de admissibilidade do processo. Assim, o mérito somente pode ser enfrentado pelo julgador se concorrerem os pressupostos processuais e as condições da ação. Superado tais entraves, o artigo 269 do mesmo códex, prevê a extinção do processo com julgamento de mérito, em razão de haver solução da lide. Mas nem todas as hipóteses simbolizadas neste artigo são de julgamento propriamente dito. Há o típico julgamento de mérito quando a lide é composta pelo Estado, através de sentença acolhendo ou rejeitando o pedido do autor (CPC, art. 269, I), vale dizer, se a sentença julga procedente ou improcedente tal pedido, emitindo um juízo de valor. Opera, ainda, dito julgamento, quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição (CPC, art. 269, IV), pois, Decadência e prescrição são causas extintivas de direito e por isso a sentença que as pronunciar, de natureza meramente declaratória, equivale a decisão sobre o próprio mérito. 6 Ao dizer, o art. 269, que há julgamento de mérito nos casos de reconhecimento do pedido, transação e renúncia ao direito subjetivo em que se funda a ação (art. 269, II, III e V) referência está sendo feita ao 5 GRECO FILHO, Vicente. Direito Processual Civil Brasileiro, vol. II, p Código de Processo Civil Comentado, VoL I, p Revista Jurídica UNIGRAN. Dourados, MS v. 2 n. 4 jul./dez

5 pronunciamento emanado do juiz, para homologar cada um daqueles negócios jurídicos processuais (..). O conteúdo do ato compositivo do litígio é constituído por ato bilateral ou unilateral das partes; e como esse ato compositivo incide sobre o litígio, compondo-o, solucionando-o, cumpre que o Estado, por intermédio do juiz aprove, mediante ato homologatório, o negócio processual havido. 7 À vista dessas considerações, para o Código de Processo Civil, no processo de conhecimento, sobrevém julgamento de mérito quando o litígio é solucionado por sentença definitiva, emitindo um juízo de valor, ou, por sentença homologatória da composição concertada pelas partes, ou da manifestação unilateral de uma delas. 5. A lide na execução civil A execução forçada constitui modalidade de tutela jurisdicional, pois os atos coativos que leva a efeito, miram a composição de uma pretensão resistida ou insatisfeita, buscando dar a cada um o que e seu. Existe uma prestação imediatamente exigível, consubstanciada e formalizada no título executivo. O sujeito ativo dessa prestação pretende vêla cumprida e satisfeita; todavia, inadimplente o devedor, surge a lide, porque com esse inadimplemento há conflito de interesses, qualificado por uma pretensão insatisfeita. Para compor essa lide é que o juiz atua e se instaura o processo executivo. Não importa que os atos praticados tenham caráter coativo, pois nem por isso perdem a sua natureza de atos processuais ou de atos que se destinam a solucionar relação intersubjetiva, que se tornou litigiosa. O meio de compor a lide é diverso do empregado no processo de conhecimento, mas se reveste dos mesmos caracteres de jurisdicionalidade que na cognição Defesa do Executado O processo de execução se contenta com o titulo executivo e busca, através de atos de coação, o cumprimento ou satisfação da obrigação nele 7 MARQUES, Jose Frederico. Manual de Direito Processual Civil, vol. III, p Marques. José Frederico. Op. cit., Vol. IV, p. 27, n Revista Jurídica UNIGRAN. Dourados, MS v. 2 n. 4 jul./dez

6 inserida. O devedor, no entanto, por força do disposto no art. 736 do Código de Processo Civil, poderá opor-se à execução por meio de embargos, que serão autuados em apenso aos autos do processo de execução. Os embargos do devedor, genericamente, constituem o meio normal e próprio de defesa contra o pedido do credor postulante da tutela jurisdicional executiva. No bojo dos autos da execução forçada, a defesa do executado cinge-se às questões processuais que o juiz pode conhecer de oficio, para evitar a nulidade da execução prevista no art. 618, incisos I-III, do Código de Processo Civil. As hipóteses contidas no referido artigo tratam da inexistência das condições da ação (incisos I e III0 e da falta de pressuposto processual de condição e desenvolvimento válido do processo (inciso, II). Sendo acolhida uma das questões processuais aventadas, não haverá a solução da lide e por força do art. 268, em aplicação subsidiária permitida pelo art. 598, ambos do Código de Processo Civil, a extinção do processo não obstará a renovação da ação. Logo, a defesa do executado nos autos do processo de execução, não extingue o processo com julgamento de mérito e por isso se afigura como defesa processual. 7. Fase final da execução A teor do art. 794 do Código de Processo Civil, a execução se extingue quando o devedor satisfaz a obrigação; obtém, por transação ou por qualquer outro meio, a remissão total da divida, ou ainda, se o credor renunciar ao crédito. Todavia, por força do art. 795 daquele mesmo Código, a extinção da execução somente produzirá efeito depois de declarada por sentença. Isto significa que ao final da execução há uma sentença que, declarando satisfeita a obrigação exigida pelo credor, põe fim ao processo. Ou então sentença homologatória de transação, remissão, ou renúncia. A sentença que reconhece satisfeito o crédito e paga a dívida, embora proferida em processo executivo, não deixa de ser sentença de mérito; há, na referida sentença, pronunciamento ou iudicium do magistrado, declarando 9 Marques, José Frederico. Op. cit., p. 109, n Revista Jurídica UNIGRAN. Dourados, MS v. 2 n. 4 jul./dez

7 solucionada a lide contida no processo de execução forçada Conclusão Levando-se em conta as referências anteriores o mérito não é idéia exclusiva e inerente ao processo de cognição ou conhecimento. Na técnica processual moderna, o mérito da causa é a própria lide, ou seja, o fundo da questão substancial controvertida. Por conseguinte, em face da existência de lide no processo de execução forçada civil, conclui-se que na espécie existe mérito. O que não existe dentro dele, à luz dos arts. 736, 794 e 795 do Código de Processo Civil, é discussão de mérito ou debate sobre a lide. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAUJO CINTRA, Antonio Carlos de, GRINOVER, Ada Pellegrini, DINAMARCO, Cândido Rangel Teoria Geral do Processo. 11. ed. São Paulo: Malheiros, ASSIS, Arakem de. Manual do Processo de Execução. 2. ed. São Paulo: RT, COSTA E SILVA, Antonio Carlos. Tratado do Processo de Execução. 2. cd. Rio de Janeiro: Aide, 1986, vol. 1. DINAMARCO, Cândido Rangel. Fundamentos do Processo Civil Moderno. São Paulo: Revista dos Tribunais, Execução Civil. 6. cd. São Paulo: Malheiros, FADEL, Sergio Sabione. Código de Processo Civil Comentado. 4. cd. Rio de Janeiro: Forense, 1981, vol. I MARQUES, José Frederico. Manual de Direito Processual Civil. Campinas: Bookseller, 1997, vols. I e IV NADER, Paulo. Introdução ao estudo do Direito. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, THEODORO JÚNIOR, Humberto. Teoria Geral do Direito Processual Civil e Processo de Conhecimento. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, Comentários ao Código de Processo Civil. Rio de Janeiro: Forense, Processo de Execução. 4. ed. São Paulo: Leud, TUCCI, Rogério Lauria. Temas e Problemas de Direito Processual. São Paulo: Saraiva, Revista Jurídica UNIGRAN. Dourados, MS v. 2 n. 4 jul./dez

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