otimização da produtividade e sustentabilidade do sistema vitivinícola

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "otimização da produtividade e sustentabilidade do sistema vitivinícola"

Transcrição

1 Gestão do SOLO na vinha para otimização da produtividade e sustentabilidade do sistema vitivinícola Afonso Martins UTAD 1

2 O SOLO no Terroir vitícola 2

3 Conceito de Terroir (Magalhães, 2008, citando Riou et al e Morlat, 1996) O terroir representa pois um território de dimensão variável, definido pela associação das componentes geológica, pedológica e paisagística, na qual a resposta da videira é considerada reprodutível para um dado clima 3

4 Os fatores do Terroir vitícola CASTA E PORTA- ENXERTO TÉCNICAS CULTURAIS CLIMA SOLO e SUBSOLO 4 4

5 SOLO Suporte e fornecedor de água e nutrientes O 2 CO 2 Funções principais Ancorar a planta e mantê-la na vertical Fornecer dois constituintes fundamentais água e nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, Fe, Zn, Mo, Mn, B ) Requisitos Espessura de enraizamento Retenção e disponibilidade de água Arejamento (O 2 ) H 2 O nutrientes solo Armazenar e fornecer nutrientes e dispor de condições químicas (ph) e biológicas para sua absorção 5 5

6 O SOLO no Terroir Vitícola SOLO Como ambiente onde a videira se desenvolve, de onde retira a água e os nutrientes para cumprir todo o seu ciclo vegetativo, tem um efeito fundamental na quantidade e qualidade da produção de uvas e no produto final, o VINHO 6 6

7 O SOLO e a VINHA (Magalhães 2008) A influência do SOLO nas características das uvas e dos vinhos pode ser apreciada através da sua composição relativa em açúcares, ácidos, elementos minerais e orgânicos, polifenóis, antocianas, complexidade, intensidade aromática e caráter mineral, bem como na componente enzimática das uvas, muito relacionada com as qualidades e características do vinho. Também o desequilíbrio em termos de nutrientes e a acidez ou alcalinidade do solo, conduzem a problemas na nutrição da vinha com efeitos nocivos na mesma 7 7

8 Propriedades do SOLO com maior efeito nas relações com a VINHA Espessura de enraizamento Expansão das raízes e a massa radical Volume de água disponível Massa de nutrientes disponíveis Textura (proporção relativa de areia grossa, areia fina, limo e argila) Retenção de água utilizável e de nutrientes Condiciona o trabalho do solo e o tráfego de máquinas Matéria Orgânica Disponibilidade de N (95%) de P (25%) e de S (95%) e outros nutrientes Dinâmica do carbono e emissões de CO 2 Retenção de água Condições de estrutura Atividade biológica 8

9 Propriedades do SOLO com maior efeito nas relações com a VINHA (concl) Estrutura do solo (Organização do espaço interno) Distribuição MACRO e microporosidade Retenção de água e trocas gasosas com a atmosfera exterior Permeabilidade para água e recarga hídrica Riqueza em nutrientes e condições para a sua assimilação (ph) Atividade biológica Transformação de resíduos e humificação Assimilação de nutrientes Resistência a pragas e patogénicos 9

10 Três situações típicas da vinha na região dos vinhos verdes relacionadas com o SOLO 1. Vinha tradicional de bordadura em enforcado ou ramada, consociada com culturas sachadas e regadas, que ainda é representativa, embora em progressivo abandono Grande expressão vegetativa devido à fertilidade do solo e à rega 10

11 As Três situações típicas da vinha na região dos vinhos verdes e relação com o SOLO 2. Vinha em monocultura, em solos de média fertilidade, onde muitas vezes existiram sistemas policulturais. Geralmente não é necessário recorrer à rega, embora se deva manter grande expressão vegetativa para assegurar a tipicidade dos vinhos, com formas de condução mecanizáveis e de fácil granjeio manual, tais como os cordões ascendentes, descendentes ou mistos. As produções unitárias mantêm-se elevadas. 11

12 As Três situações típicas da vinha na região dos vinhos verdes e relação com o SOLO 3. Vinha em monocultura, em solos muitas vezes conquistados a terrenos de bouça ou de matos, a meia encosta, pobres, ácidos, com baixos teores em MO (que é necessário corrigir). Aí, para além das correções orgânicas, minerais e do ph, ocorre um défice hídrico mais elevado e o recurso à rega pode tornar-se imprescindível, principalmente em encostas do quadrante Sul, para manter as características das vinhas de grande porte e com equilíbrio entre grau e acidez. 12

13 Considerações segundo as três situações existentes Na situação 2, embora se deva manter a grande expressão vegetativa já referida, há que ter em conta o necessário controlo do vigor, diminuir o risco de doenças criptogâmicas e se garanta uma boa maturação das uvas. O enrelvamento pode ter um papel importante no controlo do vigor, em particular durante a Primavera, em especial para castas vigorosas como o Avesso, o Azal Branco ou a Pedernã. A escolha dos porta-enxertos nas situações 2 e 3 terá de ser criteriosa, de acordo com a fertilidade do solo e a disponibilidade hídrica em cada situação, bem como a seleção de espécies a utilizar no enrelvamento, também tendo em conta a disponibilidade hídrica. 13

14 A disponibilidade de água em ambiente mediterrânico. Importância do sistema radical A principal causa da redução do crescimento e produtividade no ambiente mediterrânico é o stresse hídrico. Nestas situações, e quanto mais acentuada a mediterraneidade mais importante é um sistema radical bem desenvolvido, o quel tem um papel relevante, para assegurar uma adequada absorção de água e de nutrientes

15 Efeitos da disponibilidade de água na vinha (Magalhães, 2008) Condiciona o crescimento, a produtividade e o grau de maturação Solos com elevada disponibilidade de água conduzem a elevado vigor, falta de açúcar e excessiva acidez e adstringência Por outro lado, a falta de água pode conduzir a atrasos na maturação, diminuição do teor de açúcares e de compostos fenólicos e conduzir a adstringência, com caráter herbáceo

16 Distribuição da água utilizável com a textura do solo 40 água gravitacional água utilizável (% Vol) água utilizável água não utilizável 0 Arenosa Franco Arenosa Franca Franco Limosa Franco Argilosa Argilosa Solos com diferentes texturas exercem atração diferente para a água, o que faz variar o volume de água utilizável. Texturas médias mostram o maior volume de água utilizável 16 16

17 Água utilizável do solo e classe de textura * AU (mm) Franco Ar Gros Franco Ar Fin Franco Franco Lim Franco Argil Classe de textura * Resultados obtidos para 136 solos, com MO < 2% e AU estimada para 1 m de espessura Valores de Água Utilizável mais elevados nas texturas médias, com elevado teor em areia fina e limo, 17 17

18 A intervenção humana no Terroir (Magalhães, 2008) A intervenção do homem, por seu lado, traduz-se através da aplicação de técnicas culturais às condições particulares do meio, com o objetivo de fazer sobressair, da melhor forma, as caraterísticas específicas do produto final 18

19 Gestão do SOLO nas vinhas para a sustentabilidade do sistema vitícola Aprofundamento do solo com mobilizações profundas antes da plantação e armação do terreno em terraços ou vinha ao alto (corrige a espessura e o declive, no caso dos terraços) Incorporação de fertilizantes de acordo com a natureza química do solo (conserva ou aumenta a MO e corrige as limitações em nutrientes ou a acidez) Gestão anual do solo, com proteção da erosão e promoção do armazenamento de carbono e matéria orgânica e da biodiversidade Utilização de rega nos casos de défice hídrico mais intenso 19 19

20 Exemplo de SOLOS com espessura insuficiente para o sucesso das plantações e um bom desenvolvimento da vinha xistos granitos Camada compacta Dificuldade de enraizamento, por falta de espessura ou compacidade Défice hídrico na época estival e possível morte das videiras Défice de nutrientes 20 20

21 O trabalho das máquinas promove a fratura da rocha e a sua descompactação, a armação do terreno e o aprofundamento do solo 2. Fratura da rocha (Xisto) e aprofundamento do solo até cerca de 1,5 m nos terraços com giratória 1. Abertura dos terraços com trator de rastos e lâmina frontal 3. Trituração da pedregosidade à superfície e preparação para a plantação 21 21

22 Efeito das mobilizações de preparação do terreno na disponibilidade de nutrientes cmol c + kg Ca Mg K Não mobiliz Mobiliz Não mobiliz Mobiliz Não mobiliz Mobiliz Situações/Profundidade Aumento da concentração de Ca e Mg no solo submetido a mobilização profunda 22 22

23 Efeito da mobilização com fratura da rocha (xisto) K + Mg 2+ Ca 2+ Ca 2+ K + Mg 2+ Com a fraturação da rocha ou a descompactação da rocha alterada, resultam fragmentos mais pequenos, com maior superfície específica, o que incrementa as reações com a solução do solo e a libertação de elementos existentes nos minerais 23 23

24 O material litológico e implicações no fornecimento de nutrientes e de água Devido à baixa resistência à alteração e à sua estrutura em lâminas, no caso do xisto permite a entrada de raízes para o seu interior, onde a vinha encontra um ambiente muito rico em elementos minerais nutrientes e mesmo água, face ao estado inicial da alteração mineral, aspeto de grande importância no Terroir 24 24

25 Mobilidade relativa dos elementos no meio de alteração (segundo Polinov) (Bastos Macedo, 1983 *) componente concentração média nas rochas ígneas concentração média na água dos rios mobilidade relativa ordem de mobilidade Cl - 0,05 6, I SO 4 2-0,15 11,60 60 I Ca 2+ 3,60 14,70 3,00 II Na + 2,97 9,50 2,40 II Mg 2+ 2,11 4,90 1,31 II K + 2,57 4,40 1,25 II SiO 2 59,09 12,80 0,20 III Fe 2 O 3 7,29 0,40 0,04 IV Al 2 O 3 15,35 0,90 0,02 V Face à mobilidade dos elementos no meio de alteração, há tendência natural para lixiviação de bases (Ca, Mg, K e Na) e enriquecimento residual de Si, Al e Fe, processo que é incipiente num estado inicial da alteração, em que os nutrientes mais importantes permanecem no meio 25 25

26 Importância da preparação do solo na instalação da vinha Maior eficiência da precipitação por efeito da correção da topografia e menor susceptibilidade à erosão, especialmente quando na armação em terraços Aumento da espessura efetiva e da profundidade de enraizamento, com vantagens na disponibilidade de água e de nutrientes 26 26

27 Importância da preparação do solo na instalação da vinha (concl) Descompactação do solo e aumento da permeabilidade e infiltração de água Promoção da recarga hídrica, aumento do armazenamento de água e diminuição do défice hídrico estival Maior disponibilidade de nutrientes como efeito da fraturação da rocha ou da sua descompactação, da expansão radical e da adubação de fundo 27

28 Importância da espessura de enraizamento e da permeabilidade Em ambiente mediterrânico, com forte défice hídrico na estação quente, o SOLO tem um papel essencial no fornecimento de água e na resistência à secura estival. 1.5 m É fundamental dispor de uma elevada espessura e permeabilidade para recarga hídrica durante a estação das chuvas e posterior fornecimento de água na época seca, bem como disponibilizar nutrientes 28 28

29 Influência da espessura efetiva na disponibilidade de água Perfil 1 Perfil 2 Espessura efetiva = 35 cm Elem Gros = 30 % (Vol) MVA = 1,2 t m -3 CC (%) = 40 % CE (%) = 12 % Vol AU = x 0,35 x 0,70 x 1,2 x 0,32 = 940,8 m 3 /ha Espessura efetiva = 90 cm Elem Gros = 35 % (Vol) MVA média = 1,2 t m -3 CC (%) = 38 % CE (%) = 10 % Vol AU = x 0,90 x 0,65 x 1,2 x 0,28 = 1965,6 m 3 /ha 29

30 Influência da espessura efetiva na disponibilidade de água Vol Ág Util (m 3 ) Perfil 1 Perfil 2 Perfil 2 com cerca de 2 vezes mais disponibilidade de água que o Perfil 1, com efeitos benéficos na diminuição do défice hídrico estival Um dos efeitos de aprofundamento do solo pela surriba 30

31 Papel das camadas profundas no armazenamento de água e fornecimento às plantas na época estival cm 75 cm H (V %) CE 75 cm CE 30 cm Jl Ag St Jl Ag St Jl Ag St mês/ano Geralmente, em Julho e sem chuva, a camada superficial tem um teor de humidade abaixo ou próximo do Coeficiente de Emurchecimento (CE) Ao contrário, a maior profundidade (75 cm), a humidade do solo permanece com valores acima de CE até ao final da época estival 31 31

32 As camadas profundas são essenciais para o armazenamento de água durante a estação chuvosa e disponibilizá-la para a vinha na estação quente 32 32

33 Gestão do solo vitícola para promoção da conservação do SOLO, incluindo os nutrientes, a conservação e aumento da MO, o armazenamento de carbono e a biodiversidade 33

34 Práticas de gestão do solo na vinha e efeitos associados 1. Mobilização na vinha para controlo de infestantes, prática convencional, mais comum 34

35 Efeitos da mobilização convencional na vinha Mineralização de MO, com perda desta e emissão de CO 2 Diminuição da atividade biológica e da biodiversidade Destruição ou ferimentos nas raízes Maiores riscos de erosão, com perda de solo e de nutrientes e efeitos negativos nas águas de escorrência Aumento de riscos de compactação e de degradação da estrutura do solo Mais de 50% dos impactes ambientais na produção de vinho são imputados às técnicas de viticultura em que a gestão do solo, incluindo fertilizações e a utilização de produtos fitossanitários têm um peso elevado (Neto et al. 2012) 35

36 Práticas de gestão do solo na vinha e efeitos associados (cont) 2. A vinha mantida como um sistema misto, com cobertura verde natural ou semeada (enrelvamento) 36

37 A utilização de práticas culturais de conservação do solo Área com mobilização reduzida 20 % das terras aráveis Área com sementeira direta 4% das terras aráveis Área com enrelvamento na entrelinha 10% das explorações com culturas permanentes As práticas de enrelvamento, de mobilização reduzida e de sementeira direta continuam a ser utilizadas por um baixo número de produtores Porém, no caso da vinha, o enrelvamento tem vindo a aumentar Recenseamento Agrícola 2009, INE,

38 Vinhas com enrelvamento, Douro Vista geral Pormenores de vinhas com enrelvamento 38

39 Os sistemas mistos como uma das soluções para a sustentabilidade da agricultura Os sistemas mistos, que combinam árvores ou culturas perenes com culturas anuais ou pastagens, constituíram elementos chave da paisagem europeia ao longo de séculos, muitos continuam a praticar-se na actualidade e podem ser explorados segundo um modelo multifuncional e dar um contributo positivo para uma agricultura sustentável na Europa do futuro (Eichhorn et al., 2006)

40 Os sistemas mistos como uma das soluções para a sustentabilidade da agricultura Vários autores são de opinião que estes sistemas, ao assentarem sobre os três pilares da sustentabilidade o ambiental o económico o sociocultural afirmam-se como sistemas robustos que produzem rentabilidade a curto e longo prazo e são capazes de valorizar zonas deprimidas (1) (1) Alavalapati et al., 2004; Montagnini & Nair, 2004; Eichhorn et al., 2006; 40

41 Sustentabilidade Conceito * - Gestão de um recurso, de um sistema produtivo, de uma sociedade em geral, que garanta as necessidades das gerações do presente, sem comprometer as necessidades das gerações do futuro Tem um espetro de aplicação muito amplo, desde a célula até ao organismo, ao ecossistema, à empresa, à sociedade * Baseado nas conclusões do relatório das Nações Unidas saído da Cimeira do Rio em 1992 O Nosso Futuro Comum, coordenado pela Senhora Brundtland 4

42 A sustentabilidade aplicada aos sistemas agrícolas Requisito/Objectivo fundamental - Garantir a produtividade dos sistemas a par da conservação/melhoria dos parâmetros ambientais Requisitos Promover um ordenamento do espaço rural, adequando o tipo de uso à qualidade dos solos Promover a conservação do ciclo de nutrientes e a produtividade dos sistemas Promover a conservação da biodiversidade Promover a protecção contra a erosão hídrica e a perda de solo e de nutrientes Promover a manutenção da qualidade das águas de escorrência ou de percolação 42

43 Requisito fundamental para a gestão sustentada em agricultura Manter a produtividade do solo, garantindo a sua capacidade em fornecer água e nutrientes nas quantidades necessárias às plantas

44 Exemplos de resultados e opiniões que confirmam as vantagens dos revestimentos verdes em vinhas Morlat & Jacquet 2003, no tocante à manutenção de revestimentos verdes em vinhas enfatizam os seus benefícios na melhoria das propriedades físicas e químicas do solo, na diminuição do escoamento superficial e da erosão, na diminuição de infecções por Botrytis, no decréscimo do vigor e na melhoria geral da qualidade dos vinhos. Os mesmos autores referem porém que na entrelinha ocorre menor densidade de raízes da vinha, devido à competição com as espécies herbáceas. 44

45 Exemplos de resultados e opiniões que confirmam as vantagens dos revestimentos verdes em vinhas Também Celette et al. 2005, confirmam parte das opiniões dos autores anteriores nomeadamente os efeitos benéficos nas propriedades físicas do solo, na taxa de infiltração, na redução do escoamento superficial e na erosão hídrica Igualmente Magalhães 2008, salienta as vantagens da manutenção de cobertura herbácea em vinhas, desde o controlo de infestantes, à melhor adaptação ao modo de Produção Integrada, à melhor circulação de máquinas, diminuição de custos, benefícios na qualidade do solo e controlo do vigor. Alerta porém para os perigos de competição hídrica em áreas secas com reflexos na produtividade da vinha e para o aumento de riscos de geada 45

46 Controlo da erosão hídrica em vinhas com enrelvamento na entrelinha Imagens colhidas após o período de chuvas do inverno de 2010 numa vinha ao alto com cobertura herbácea na Qta dos Arcisprestes, Foz do Tua Na parte mais baixa da vinha e no caminho onde termina, não são visíveis sinais evidentes de erosão hídrica, após um inverno rigoroso, confirmando o efeito benéfico do enrelvamento na diminuição da erosão hídrica 46 46

47 Síntese sobre os benefícios da manutenção de coberturas verdes Diminuição dos riscos de erosão Conservação e aumento da MO, armazenamento de C e diminuição de emissões de CO 2 Melhoria das condições de estrutura (porosidade e permeabilidade), com melhores condições de tráfego de máquinas Aumento de biodiversidade e das condições para a luta biológica Melhoria da eficiência na utilização de nutrientes e redução da utilização de fertilizantes Maior garantia de sustentabilidade do sistema e benefícios na qualidade ambiental 47 47

48 A Matéria orgânica e o Carbono, como parâmetros chave na qualidade do solo e do ambiente

49 O ciclo do carbono desempenha um papel relevante na natureza Relação com o fluxo de matéria orgânica Relação com os ciclos de bioelementos fundamentais na nutrição vegetal (N, P, S) Relação com a libertação de CO 2, um dos gases com maiores implicações no efeito de estufa

50 Gases com Efeito de Estufa (GEE) (IPCC*) 1,3 5,7 10 CO2 CH4 N2O CFCs Outros CO 2 representa cerca de 64% dos GEE; Metano (CH 4 ), cerca de 20 vezes mais potente que CO 2; Óxido nitroso (N 2 O), cerca de 300 vezes mais potente que CO 2 * Intergovernmental Panel on Climate Change 50 50

51 Fontes emissores de GEE e peso da agricultura e uso do solo (cont.) (1) Fontes de emissões % Produção de energia 24.9 Indústria 14.7 Transportes 14.3 Agricultura 13.8 Alterações uso solo 12.2 Outros Combustíveis 8.6 Processos industriais 4.3 Lixos 3.2 Equipamentos de pressão 4.0 TOTAL As emissões pela agricultura e as alterações no uso do solo (1) têm um peso próximo do total de emissões pela indústria e transportes (1) Desflorestação Queima de biomassa Conversão de sistemas florestais em agrícolas 51

52 52 Resultados obtidos sobre o armazenamento de C no solo, nos sistemas em apreço (Raimundo et al. 2011) Carbono orgânico total no solo em soutos com a gestão convencional (mobilização com escarificador CT) e não mobilizados com cobertura por pastagem natural desde há 15 anos (NT) Camadas minerais 0-20 cm camada orgânica Camada mineral + orgânica (g kg -1 ) (Mg ha -1 ) (Mg ha -1 ) CT a b NT a a Considerando o conjunto de camadas (camada orgânica + camada mineral até 20 cm de profundidade, observa-se um aumento significativo de C armazenado no solo em NT (cerca de 10 t/ha)

53 Há porém a necessidade de aperfeiçoar metodologias para detetar mudanças nas reservas e dinâmica de Carbono motivadas por alterações nos sistemas de gestão 53

54 Valores médios de fracções de carbono num sistema submetido a mobilização (CT) e não mobilização (NT) (*) SOC AC POC HWOC (g kg -1 ) (mg kg -1 ) (mg kg -1 ) (mg kg -1 ) 0-10 cm CT a b b b NT a a a a 0-20 cm CT a b a a NT a a a a SOC carbono orgânico total do solo AC carbono activo POC carbono particulado HWOC carbono orgânico extraível com H 2 O quente (*) Borges 2012 Os resultados obtidos mostram a ausência de diferenças significativas no carbono total (SOC) Essas diferenças são porém visíveis em fracções mais lábeis de C (AC, POC, HWOC), onde mais facilmente se detecta o efeito do tipo de gestão do solo, nomeadamente até 10 cm de profundidade 54

55 Efeitos na biologia do solo - Riqueza de espécies de fungos e sua ocorrência em solos mobilizados (CT) e não mobilizados com cobertura herbácea (NV, NP e NIP) nº espécies Ocorrência d nº espéc/ocorr talhão c f ab de b e a 10 0 CT NV NP NIP Tratamentos Valores mais elevados para a riqueza de espécies de fungos e sua ocorrência nos tratamentos NIP e NV, mostrando uma biodiversidade mais elevada que nos restantes; Em oposição, os valores mais baixos em CT 55 55

56 Questões que permanecem sobre o enrelvamento??? Que tipo de cobertura natural ou semeada Mistura de espécies a selecionar de acordo com a situação Competição hídrica entre o coberto herbáceo e a videira Efeitos no comportamento fisiológico da videira Efeitos no microclima e consequências no desenvolvimento da vinha Efeitos nos aspetos sanitários Saldo de carbono e implicações nas emissões de CO 2 e de outros gases Efeitos na qualidade do produto final Efeitos na rentabilidade e sustentabilidade do sistema 56

57 Exemplo de um projeto para observação dos efeitos da gestão do solo no comportamento da vinha (GreenVitis) Mobilizações anuais Não mobilização com cobertura herbácea 57

58 Efeitos da gestão do solo na produtividade e sustentabilidade do sistema vitivinícola duriense (GreenVitis) (Financiado pelo PRODER Inovação) Situações a ensaiar 1- Prática convencional de mobilização do solo para controlo de infestantes (MC) 2. Manutenção de cobertura herbácea com espécies espontâneas (CE) 3. Manutenção de cobertura herbácea com uma mistura de gramíneas e leguminosas, adaptada às condições climáticas do local (CS) 58 58

59 GreenVitis PRODER PA Esquema do dispositivo experimental P3 P2 P1 P9 P7 P8 P5 P6 P4 Caminhos Patamares (P) Sombreado a verde patamares onde se fazem medições Tratamentos MC - mobilização convencional CE cobertura espontânea CS Cobertura semeada 59 59

60 Objetivos do projeto GreenVitis O projeto faz uma abordagem holística do tema, procurando observar os efeitos das três práticas nos seguintes aspetos Monitorização das variáveis microclimáticas associadas às práticas culturais Relações hídricas solo-vinha Comportamento fisiológico da videira Balanço global de C Emissões de gases 60 60

61 Objetivos do projeto GreenVitis (concl) Eficácia no uso e reciclagem de nutrientes e efeitos na vinha Perdas por erosão Efeitos na sanidade da vinha Produção e qualidade do vinho Efeitos nos custos globais de manutenção da vinha 61

62 Alguns resultados preliminares do projeto GreenVitis 62

63 Valores mensais de Temperatura Média (T) e Precipitação (P) para , Peso da Régua e desde Dezembro 2013 a Fevereiro 2015 na Quinta do Vallado (Relatório final do Projeto) No período entre Dezembro 2013 e Outubro 2014, observou-se uma precipitação mais elevada que a média dos anos , o que tem reflexos no comportamento fisiológico da videira 63

64 Valores médios da humidade do solo a 50 cm de profundidade de Maio a Set de 2014 para os 3 tratamentos MC CS CE H (% V) Mai Mai Jun Jul Jul Ago-14 3-Set-14 Data Não foram observadas diferenças significativas entre tratamentos 64

65 Valores médios da humidade do solo a 50 cm de profundidade de Maio a Set de 2014 na linha e na entrelinha (Relatório final do Projeto) H (% V) a b a b a b a b Linha E Linha Mai Mai Jun Jul Jul Ago-14 3-Set-14 Data Maior teor de humidade na linha até finais de junho com diferenças significativas em 18 de Junho e a partir daí valores mais elevados na entrelinha, sempre com diferenças significativas. Menor extração de água pela videira e, ao contrário, maior extração pela cobertura herbácea na entrelinha até finais de junho A partir daí, maior extração de água na linha de plantação pela vinha e ainda a maior incidência de insolação no talude, próximo da linha e senescência das espécies herbáceas na entrelinha 65

66 Conclusões sobre o efeito do enrelvamento no regime hídrico do SOLO Os resultados encontrados no tocante à humidade do solo, confirmam um maior consumo de água na entrelinha com enrelvamento durante a Primavera, o que controla o vigor e, a partir daí maior consumo na linha pelas razões apontadas maior extração de água na linha de plantação maior incidência de insolação no talude do terraço próximo da linha de plantação senescência das espécies herbáceas na entrelinha 66

67 Valores médios do potencial hídrico foliar nos três tratamentos (Relatório final do Projeto) Em cada período de medição os valores não são significativamente diferentes 67

68 Conclusões 1. Garantir a sustentabilidade dos sistemas vitícolas, protegendo o potencial produtivo dos recursos naturais como o SOLO e a qualidade da ÁGUA, o que requer alguns cuidados que se apontam: Estimular a análise de solos e a utilização racional de fertilizantes Diminuir e utilizar racionalmente os produtos fitossanitários, nocivos à biodiversidade e ao ambiente Adotar técnicas que reduzam as mobilizações para diminuição da compactação e melhoria das condições físicas do Solo, particularmente em solos de texturas mais finas 68

69 Conclusões A gestão convencional do solo, com mobilizações frequentes, conduz à diminuição da MO, o que, particularmente nas vinhas de encosta e solos pobres requer uma nova gestão do solo, com coberturas verdes que têm efeitos benéficos para o sistema e para o ambiente A gestão do solo com coberturas verdes permite o controlo do vigor e conduz a maior biodiversidade, com resultados benéficos na qualidade do solo e nas relações solo-vinha Necessidade de novos dados e metodologias que esclareçam as dúvidas que persistem sobre a mistura de espécies a selecionar em cada situação e o comportamento do sistema vitivinícola com a utilização das coberturas verdes 69

70 Referências Bibliográficas 1. Alavalapati JRR, Shrestha RK, Stainback GA, Matta JR (2004) Agroforestry development: An environmental economic perspective. Agrofor Syst 61: Borges, O. (2012). Efeitos da gestão do solo em soutos no sequestro de carbono e na sustentabilidade do sistema. Dissertação de mestrado. UTAD, 92 pág 3. Celette F, Wery J, Chantelot E, Celette J, Gary C (2005) Belowground interactions in a vine (Vitis vinifera L)-tall fescue (Festuca arundinacea Shreb.) intercropping system: water relations and growth. Plant Soil 276: Eichhorn MP, Paris P, Herzog F, Incoll LD, Liagre F, Mantzanas K, Mayus M, Moreno G, Papanastasis V P, Pilbeam DJ, Pisanelli A, Dupraz C (2006) Silvoarable systems in Europe past, present and future prospects. Agrofor Syst 67: Lichtfouse E., Navarrete M., Debaeke P., Souchère V., Alberola C. & Ménassieu J. (2009). Agronomy for sustainable agriculture. A review. Agronomy for Sustainable Development, 29: Macedo, J M Bastos de, (1983). Introdução à meteorização das rochas. Comportamento e distribuição dos produtos. O solo na crusta de meteorização. ISA, Ciclostilado 6. Magalhães N. (2008). Tratado de viticultura. A videira, a vinha e o terroir. Chaves Ferreira Publicações S. A., Lisboa 7. Montagnini F. & Nair P. K. R. (2004). Carbon sequestration: An underexploited environmental benefit of agroforestry systems. Agroforestry Systems, 61: Morlat R and Jacquet A (2003) Grapevine root system and soil characteristics in a vineyard maintained long-term with or without interrow sward. Am J Enol Vitic 54: Neto B, Dias A C & Machado M (2012). Life cycle assessment of the supply chain of a Portuguese wine. From viticulture to distribution. Int. j. Life Cycle Assess. DOI /s

71 Obrigado pela atenção 71

GESTÃO DO SOLO NA VINHA

GESTÃO DO SOLO NA VINHA GESTÃO DO SOLO NA VINHA António José Jordão 2007 Texto elaborado no âmbito do Plano de Acção para a Vitivinicultura da Alta Estremadura INTRODUÇÃO A Agricultura de Conservação em culturas permanentes,

Leia mais

Substituir este slide pelo slide de título escolhido

Substituir este slide pelo slide de título escolhido Substituir este slide pelo slide de título escolhido AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E A AGRICULTURA PORTUGUESA Ana Paiva Brandão Coimbra, 7 de Abril de 2011 1 ÍNDICE 1. Alterações climáticas 2. Alterações climáticas

Leia mais

SOLOS E DISPONIBILIDADE QUALIDADE DA ÁGUA

SOLOS E DISPONIBILIDADE QUALIDADE DA ÁGUA SITUAÇÃO HÍDRICA NO BRASIL DIMENSÕES CLIMA E SOLO SOLOS E DISPONIBILIDADE QUALIDADE DA ÁGUA Paulo César do Nascimento Departamento de Solos Agronomia Univ. Federal Rio Grande do Sul Junho - 2015 1 O QUE

Leia mais

fatores determinantes no Terroir Duriense

fatores determinantes no Terroir Duriense O SOLO e a litologia como fatores determinantes no Terroir Duriense Afonso Martins UTAD 1 A VINHA e O VINHO, o MOTOR do DOURO UM BOM VINHO NASCE NA VINHA e DEPENDE das CARACTERÍSTICAS do TERROIR 2 2 Conceito

Leia mais

NÚCLEO GERADOR: URBANISMO E MOBILIDADE. Tema: A Agricultura

NÚCLEO GERADOR: URBANISMO E MOBILIDADE. Tema: A Agricultura NÚCLEO GERADOR: URBANISMO E MOBILIDADE Tema: A Agricultura A agricultura Um dos principais problemas da humanidade é conseguir fornecer a todas as pessoas alimentação suficiente e adequada. Crescimento

Leia mais

ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A SUSTENTABILIDADE DA VITICULTURA PORTUGUESA

ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A SUSTENTABILIDADE DA VITICULTURA PORTUGUESA ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A SUSTENTABILIDADE DA VITICULTURA PORTUGUESA Carlos Lopes Dep. Ciências e Engenharia de Biossistemas Instituto Superior de Agronomia/Univ. Lisboa Simp. Viticultura Sustentável,

Leia mais

Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro

Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro Henrique Antunes de Souza Fernando Lisboa Guedes Equipe: Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu Leandro Oliveira Silva Rafael Gonçalves Tonucci

Leia mais

Gestão de energia: 2008/2009

Gestão de energia: 2008/2009 Gestão de energia: 2008/2009 Aula # T12 Energia e Ambiente Prof. Miguel Águas miguel.aguas@ist.utl.pt Dr. Eng. João Parente Efeito de estufa Aula # T12: Energia e ambiente Slide 2 of 53 Efeito de estufa

Leia mais

136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado.

136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado. 136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado. Em relação às regiões marcadas na figura, observa-se que A) a existência de áreas superáridas,

Leia mais

Adaptação à mudança do clima*

Adaptação à mudança do clima* Agropecuária: Vulnerabilidade d e Adaptação à mudança do clima* Magda Lima - Embrapa Meio Ambiente Bruno Alves - Embrapa Agrobiologia OCB Curitiba Março de 2010 * Apresentação baseada em artigo publicado

Leia mais

Elementos essenciais a vida: Zn, Mo e o Co. - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe;

Elementos essenciais a vida: Zn, Mo e o Co. - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe; Elementos essenciais a vida: - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe; - Micronutrientes principais: Al, Bo, Cr, Zn, Mo e o Co. Bio organismos

Leia mais

Embasamento técnico de projetos de conservação do solo para atendimento da legislação. Isabella Clerici De Maria Instituto Agronômico

Embasamento técnico de projetos de conservação do solo para atendimento da legislação. Isabella Clerici De Maria Instituto Agronômico Embasamento técnico de projetos de conservação do solo para atendimento da legislação Isabella Clerici De Maria Instituto Agronômico Áreas Agrícolas Diferentes situações Aspectos que devem ser vistos em

Leia mais

Prof. José Roberto e Raphaella. 6 anos.

Prof. José Roberto e Raphaella. 6 anos. Prof. José Roberto e Raphaella. 6 anos. Solo É a camada mais estreita e superficial da crosta terrestre, a qual chamamos habitualmente de Terra. Essa parte da crosta terrestre esta relacionada à manutenção

Leia mais

XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações

XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações Livro de actas do XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações 20 e 21 de Maio de 2011 Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Leia mais

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 5 - Poluição e Degradação do Solo. Professor: Sandro Donnini Mancini.

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 5 - Poluição e Degradação do Solo. Professor: Sandro Donnini Mancini. Campus Experimental de Sorocaba Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental Graduação em Engenharia Ambiental 5 - Poluição e Degradação do Solo Professor: Sandro Donnini Mancini Setembro, 2015 Solo camada

Leia mais

COMPOSTAGEM DOMÉSTICA, O QUE É?

COMPOSTAGEM DOMÉSTICA, O QUE É? ECO-ESCOLA PROJETO: Na Natureza tudo se transforma COMPOSTAGEM DOMÉSTICA, O QUE É? É um processo de reciclagem de matéria orgânica (de cozinha, da horta, do jardim ) realizado através de microrganismos

Leia mais

Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano

Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano Perda equivale a 40% da produzida pelo desmatamento total. Pesquisa cruzou dados de satélites e de pesquisas

Leia mais

Há sempre resposta à adubação de manutenção do eucalipto? Um estudo de caso em Porto Velho (RO)

Há sempre resposta à adubação de manutenção do eucalipto? Um estudo de caso em Porto Velho (RO) Há sempre resposta à adubação de manutenção do eucalipto? Um estudo de caso em Porto Velho (RO) Henrique Nery Ciprian*; Abadio Hermes Vieira** ; Angelo Mansur Mendes***; Alaerto Luiz Marcolan**** A exportação

Leia mais

Herdade do Esporão: desenhar e gerir vinhas para o futuro.

Herdade do Esporão: desenhar e gerir vinhas para o futuro. Herdade do Esporão: desenhar e gerir vinhas para o futuro. Rui Flores Gestor Agrícola Amândio Rodrigues Diretor Agrícola José Madeira Gestor Agrícola MISSÃO - A nossa razão de existir fazer os melhores

Leia mais

EFEITO DE SISTEMAS DE CULTIVO E MANEJO NA CONSERVAÇÃO DO SOLO E PRODUTIVIDADE DAS CULTURAS PARA AGRICULTURA DE SEQUEIRO

EFEITO DE SISTEMAS DE CULTIVO E MANEJO NA CONSERVAÇÃO DO SOLO E PRODUTIVIDADE DAS CULTURAS PARA AGRICULTURA DE SEQUEIRO EFEITO DE SISTEMAS DE CULTIVO E MANEJO NA CONSERVAÇÃO DO SOLO E PRODUTIVIDADE DAS CULTURAS PARA AGRICULTURA DE SEQUEIRO Nielson Gonçalves Chagas, João Tavares Nascimento, Ivandro de França da Silva & Napoleão

Leia mais

Funções, usos e degradação do solo

Funções, usos e degradação do solo Funções, usos e degradação do solo Carlos Alexandre ICAAM e Dep. Geociências, Univ. de Évora Sociedade Portuguesa da Ciência do Solo (www.spcs.pt) Súmula 1. Solo 2. Processos, funções e serviços 3. Serviços

Leia mais

Seminário Novos desafios, novas oportunidades: o novo Programa de Desenvolvimento Rural (2014-2020)

Seminário Novos desafios, novas oportunidades: o novo Programa de Desenvolvimento Rural (2014-2020) Seminário Novos desafios, novas oportunidades: o novo Programa de Desenvolvimento Rural (2014-2020) PDR 2014-2020 do Continente Eduardo Diniz Diretor do Gabinete de Planeamento e Políticas AJAP / ANPEMA

Leia mais

INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA. Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG

INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA. Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG - No Brasil o Sistema de Integração Lavoura Pecuária, sempre foi bastante utilizado,

Leia mais

Portaria nº 259/2012 de 28 de agosto Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo

Portaria nº 259/2012 de 28 de agosto Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo Portaria nº 259/2012 de 28 de agosto Fernanda Fenyves Agenda 1. Definição de Zona Vulnerável a Nitratos 2. Enquadramento da Diretiva Nitratos e objetivos 3. Destinatários e intervenientes 4. Obrigações

Leia mais

Composição da atmosfera terrestre. Fruto de processos físico-químicos e biológicos iniciados há milhões de anos Principais gases:

Composição da atmosfera terrestre. Fruto de processos físico-químicos e biológicos iniciados há milhões de anos Principais gases: Poluição do ar Composição da atmosfera terrestre Fruto de processos físico-químicos e biológicos iniciados há milhões de anos Principais gases: Nitrogênio 78% Oxigênio 21% Argônio 0,9% Gás Carbônico 0,03%

Leia mais

AULA 1 EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA PARTE 2. Profᵃ. Drᵃ. Carolina Riviera Duarte Maluche Barettta carolmaluche@unochapeco.edu.br

AULA 1 EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA PARTE 2. Profᵃ. Drᵃ. Carolina Riviera Duarte Maluche Barettta carolmaluche@unochapeco.edu.br AULA 1 EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA PARTE 2 Profᵃ. Drᵃ. Carolina Riviera Duarte Maluche Barettta carolmaluche@unochapeco.edu.br EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA EROSÃO HÍDRICA FATOR TOPOGRAFIA O relevo do solo exerce

Leia mais

Sinais. O mundo está a mudar

Sinais. O mundo está a mudar Sinais O mundo está a mudar O nosso Planeta está a aquecer, do Pólo Norte ao Polo Sul. Os efeitos do aumento da temperatura estão a acontecer e os sinais estão por todo o lado. O aquecimento não só está

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana.

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. O aumento da população humana é frequentemente citado como a principal causa de problemas para o planeta. De facto a humanidade está a crescer

Leia mais

Reconhecer as diferenças

Reconhecer as diferenças A U A UL LA Reconhecer as diferenças Nesta aula, vamos aprender que os solos são o resultado mais imediato da integração dos processos físicos e biológicos na superfície da Terra. A formação e o desenvolvimento

Leia mais

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA Entende-se por biomassa florestal primaria (BFP) a fração biodegradável dos produtos gerados e que são processados com fins energéticos. Nos casos dos reflorestamentos, a

Leia mais

Ciclos do elementos Carbono, Nitrogênio e Enxofre

Ciclos do elementos Carbono, Nitrogênio e Enxofre Ciclos do elementos Carbono, Nitrogênio e Enxofre Atmosfera Atmosfera é a camada gasosa ao redor da Terra. Hidrosfera é a parte líquida da Terra que corresponde a cerca de 80% da superfície. A água dos

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL NO AGRONEGÓCIO HORTIFRUTÍCOLA

GESTÃO AMBIENTAL NO AGRONEGÓCIO HORTIFRUTÍCOLA GESTÃO AMBIENTAL NO AGRONEGÓCIO HORTIFRUTÍCOLA Mohammad Menhaz Choudhury 1 Elenize Porfírio de Melo 2 Atualmente, o mundo está dando mais ênfase aos fatores de fundo social e econômico. As questões ambientais

Leia mais

Os fenômenos climáticos e a interferência humana

Os fenômenos climáticos e a interferência humana Os fenômenos climáticos e a interferência humana Desde sua origem a Terra sempre sofreu mudanças climáticas. Basta lembrar que o planeta era uma esfera incandescente que foi se resfriando lentamente, e

Leia mais

Aplicação de dejetos líquidos de suínos no sulco: maior rendimento de grãos e menor impacto ambiental. Comunicado Técnico

Aplicação de dejetos líquidos de suínos no sulco: maior rendimento de grãos e menor impacto ambiental. Comunicado Técnico Comunicado Técnico PÓLO DE MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ALIMENTOS COREDE-PRODUÇÃO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PASSO FUNDO, RS JUNHO, 27 Nº 1 Aplicação de dejetos

Leia mais

Desertificação um Problema Ambiental Global: Soluções Locais Caso da Região Centro. Maria José Roxo maria.roxo@gmail.com. Paula Gonçalves -2008

Desertificação um Problema Ambiental Global: Soluções Locais Caso da Região Centro. Maria José Roxo maria.roxo@gmail.com. Paula Gonçalves -2008 Desertificação um Problema Ambiental Global: Soluções Locais Caso da Região Centro Idanha-a-Nova / PNT / Arraial do Zambujo Paula Gonçalves -2008 Maria José Roxo maria.roxo@gmail.com Conceito - CNUCD UNCCD

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos. Prof. Maximiliano Segala Prof. Antônio Ruas Saneamento Básico e Saúde Pública

Ciclos Biogeoquímicos. Prof. Maximiliano Segala Prof. Antônio Ruas Saneamento Básico e Saúde Pública Ciclos Biogeoquímicos Prof. Maximiliano Segala Prof. Antônio Ruas Saneamento Básico e Saúde Pública Introdução Energia solar proporciona condições para síntese de matéria orgânica pelos seres autótrofos

Leia mais

Boas práticas ambientais e melhores técnicas disponíveis na industria extractiva

Boas práticas ambientais e melhores técnicas disponíveis na industria extractiva centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Boas práticas ambientais e melhores técnicas disponíveis na industria extractiva C. M. Porto Mós M s 24/02/2010 25022010 1 centro tecnológico

Leia mais

SISTEMA PLANTIO DIRETO, EM CONSTANTE EVOLUÇÃO

SISTEMA PLANTIO DIRETO, EM CONSTANTE EVOLUÇÃO 13º Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha SISTEMA PLANTIO DIRETO, EM CONSTANTE EVOLUÇÃO José Eloir Denardin Embrapa Trigo AGRICULTURA DE CONSERVAÇÃO DENARDIN, 2012 CONFERÊNCIA DE ABERTURA OBJETIVOS

Leia mais

Imaginem o vinho de baixo carbono

Imaginem o vinho de baixo carbono Imaginem o vinho de baixo carbono 1 Imaginem o vinho de baixo carbono Nos últimos cem anos, uma combinação do crescimento da população, desflorestação e industrialização, provocou um aumento considerável

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA

CLASSIFICAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA 3 CASSIICAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOA O enquadramento das terras em classes de aptidão resulta da interação de suas condições agrícolas, do nível de manejo considerado e das exigências dos diversos tipos de

Leia mais

PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL DO TÂMEGA

PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL DO TÂMEGA PLANO GIONAL ORDENAMENTO FLOSTAL DO TÂMEGA Objectivos específicos comuns a) Diminuir o número de ignições de incêndios florestais; b) Diminuir a área queimada; c) Reabilitação de ecossistemas florestais:

Leia mais

POTENCIALIDADES DO LODO DE ESGOTO COMO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS

POTENCIALIDADES DO LODO DE ESGOTO COMO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas POTENCIALIDADES DO LODO DE ESGOTO COMO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS Vanderley José Pereira (1), Lidiane de Souza Rodrigues (2) & Adriane de Andrade Silva (3)

Leia mais

Conservação da Pedra

Conservação da Pedra Conservação da Pedra Ana Paula Ferreira Pinto anapinto@civil.ist.utl.pt Caracterização das rochas A degradação da pedra As acções de conservação no património arquitectónico Tratamento da pedra Caracterização

Leia mais

SISTEMAS DE PRODUÇÃO VEGETAL AGROECOLÓGICA

SISTEMAS DE PRODUÇÃO VEGETAL AGROECOLÓGICA SISTEMAS DE PRODUÇÃO VEGETAL AGROECOLÓGICA III Ciclo de Palestras Produção Animal, Meio Ambiente e Desenvolvimento - UFPR Julio Carlos B.V.Silva Instituto Emater juliosilva@emater.pr.gov.br A produção

Leia mais

Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia. Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC)

Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia. Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC) Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC) Bioenergia: energia renovável recicla o CO 2 E + CO 2 + H 2 O CO 2 + H 2 O Fotossíntese

Leia mais

PDR 2014-2020 - Relação entre as Necessidades e as Prioridades / Áreas foco DR

PDR 2014-2020 - Relação entre as Necessidades e as Prioridades / Áreas foco DR Aumentar a capacidade de gerar valor acrescentado no setor agroflorestal de forma sustentável Aumentar a produção, a produtividade dos fatores e a rentabilidade económica da agricultura Melhorar a distribuição

Leia mais

ICC 115-6. 26 agosto 2015 Original: inglês. O impacto dos preços do petróleo e das taxas de câmbio do dólar dos EUA sobre os preços do café

ICC 115-6. 26 agosto 2015 Original: inglês. O impacto dos preços do petróleo e das taxas de câmbio do dólar dos EUA sobre os preços do café ICC 115-6 26 agosto 2015 Original: inglês P Conselho Internacional do Café 115. a sessão 28 setembro 2 outubro 2015 Milão, Itália O impacto dos preços do petróleo e das taxas de câmbio do dólar dos EUA

Leia mais

Diferimento de pastagens para animais desmamados

Diferimento de pastagens para animais desmamados Diferimento de pastagens para animais desmamados Marco Antonio Alvares Balsalobre Eng. Agrônomo doutor em Ciência Animal e Pastagens Diretor de Produto da Bellman Nutrição Animal LTDA Mirella Colombo Moscardini

Leia mais

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO E COOPERATIVISMO SDC DEPARTAMENTO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO E SUSTENTABILIDADE DEPROS

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO E COOPERATIVISMO SDC DEPARTAMENTO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO E SUSTENTABILIDADE DEPROS SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO E COOPERATIVISMO SDC DEPARTAMENTO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO E SUSTENTABILIDADE DEPROS COORDENAÇÃO DE MANEJO SUSTENTÁVEL DOS SISTEMAS PRODUTIVOS - CMSP Plano Agricultura

Leia mais

Oportunidades do Aproveitamento da Biomassa Florestal

Oportunidades do Aproveitamento da Biomassa Florestal A Biomassa Florestal, energia e desenvolvimento rural Universidade Católica do Porto Oportunidades do Aproveitamento da Biomassa Florestal Centro de Biomassa para a Energia 1 O QUE É A BIOMASSA? De acordo

Leia mais

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio. www.espacogeografia.com.br

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio. www.espacogeografia.com.br Pedologia Professor: Cláudio Custódio Conceitos: Mineração: solo é um detrito que deve ser separado dos minerais explorados. Ecologia: é um sistema vivo composto por partículas minerais e orgânicas que

Leia mais

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE Fixação 1) (ENEM) Calcula-se que 78% do desmatamento na Amazônia tenha sido motivado pela pecuária - cerca de 35% do rebanho nacional está na

Leia mais

FACULDADE DE JAGUARIÚNA

FACULDADE DE JAGUARIÚNA Comparação da eficiência ambiental de caldeira operada com gás natural e caldeira operada com casca de coco babaçu Gustavo Godoi Neves (Eng. de Produção - FAJ) gustavo_g_n@hotmail.com Dra Ângela Maria

Leia mais

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Ecossistemas

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Ecossistemas BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental Ecossistemas Programa Introdução Módulo I: Organismos Módulo II: Populações Módulo III: Comunidades Módulo IV: Ecossistemas - Ecossistemas

Leia mais

APRESENTAÇÃO PÚBLICA. do resultado da monitorização dos Indicadores de Gestão Florestal Sustentável

APRESENTAÇÃO PÚBLICA. do resultado da monitorização dos Indicadores de Gestão Florestal Sustentável APRESENTAÇÃO PÚBLICA do resultado da monitorização dos Indicadores de Gestão Florestal Sustentável Norma 4406:2014 Sistemas de gestão florestal sustentável - aplicação dos critérios pan-europeus para gestão

Leia mais

Projeto de lei n.º 111/XIII/1ª. Inclusão de opção vegetariana em todas as cantinas públicas. Exposição de motivos

Projeto de lei n.º 111/XIII/1ª. Inclusão de opção vegetariana em todas as cantinas públicas. Exposição de motivos Projeto de lei n.º 111/XIII/1ª Inclusão de opção vegetariana em todas as cantinas públicas Exposição de motivos Em 2007 existiam em Portugal cerca de 30.000 vegetarianos, segundo a Associação Vegetariana

Leia mais

TECNOLOGIA E MERCADO GLOBAL: PERSPECTIVAS PARA SOJA. Mudanças climáticas e estratégias para a agricultura

TECNOLOGIA E MERCADO GLOBAL: PERSPECTIVAS PARA SOJA. Mudanças climáticas e estratégias para a agricultura TECNOLOGIA E MERCADO GLOBAL: PERSPECTIVAS PARA SOJA Mudanças climáticas e estratégias para a agricultura INDICE AQUECIMENTO GLOBAL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS: CONCEITOS ATITUDES FRENTE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Leia mais

Classificação dos processos sucessionais

Classificação dos processos sucessionais SUCESSÃO ECOLÓGICA A SUCESSÃO ECOLÓGICA PODE SER DEFINIDA COMO UM GRADUAL PROCESSO NO QUAL AS COMUNIDADE VÃO SE ALTERANDO ATÉ SE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO. AS FASES DISTINTAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA SÃO:

Leia mais

4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS 4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS A abordagem estratégica que se pretende implementar com o Plano Regional da Água deverá ser baseada num conjunto de princípios nucleares que, sendo unanimemente

Leia mais

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL Válido até 09/09/2025 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA DO SOBREIRO, 290, LOJA AC-56 Localidade SENHORA DA HORA Freguesia SÃO MAMEDE DE INFESTA E SENHORA DA HORA Concelho MATOSINHOS GPS 41.191499, -8.652745

Leia mais

Ecologia Geral CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

Ecologia Geral CICLOS BIOGEOQUÍMICOS Ecologia Geral CICLOS BIOGEOQUÍMICOS 98-99% dos organismos são constituído por: -Sódio (Na) -Potássio (K) -Magnésio (Mg) -Cloro (Cl) -Carbono (C) -Hidrogênio (H -Nitrogênio (N) -Oxigênio (O) 1-2% restante:

Leia mais

NOVIDADES NA IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO

NOVIDADES NA IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO NOVIDADES NA IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO Fredy Moreinos Netafim Brasil Sist. Equips. Irrigação Ltda Rua Salvador Scaglione, 135 14066-446 Ribeirão Preto SP 55 16 2111.8000 netafim@netafim.com.br O Brasil

Leia mais

Poluição do Solo e a Erosão

Poluição do Solo e a Erosão Gerenciamento e Controle da Profª. Lígia Rodrigues Morales e a Objetivos Conhecer a definição e a caracterização da poluição do solo, assim como os principais fatores que a desencadeiam; Compreender a

Leia mais

partir de Jatropha curcas (purgueira) em Países da CPLP de forma sustentada e ambientalmente segura

partir de Jatropha curcas (purgueira) em Países da CPLP de forma sustentada e ambientalmente segura Parceria Público Privada Produção em larga escala de biocombustível a partir de Jatropha curcas (purgueira) em Países da CPLP de forma sustentada e ambientalmente segura A planta Jatropha curcas L.(purgueira)

Leia mais

1 M O N Ç Ã O & M E L G A Ç O

1 M O N Ç Ã O & M E L G A Ç O 1 MONÇÃO & MELGAÇO Monção e Melgaço pertence à Região Demarcada dos Vinhos Verdes, uma das regiões vitícolas mais antigas de Portugal. Esta região centenária situa-se no noroeste de Portugal e o facto

Leia mais

1. Introdução... 2. Conceito de Pegada Ecológica... 3. Metodologia de cálculo da Pegada Ecológica... 4. Pegada Ecológica da ZMAR...

1. Introdução... 2. Conceito de Pegada Ecológica... 3. Metodologia de cálculo da Pegada Ecológica... 4. Pegada Ecológica da ZMAR... Índice pág. 1. Introdução... 2. Conceito de Pegada Ecológica... 3. Metodologia de cálculo da Pegada Ecológica... 4. Pegada Ecológica da ZMAR... 4.1. Energia Consumida... 4.2. Resíduos Produzidos... 4.3.

Leia mais

Fluxo de energia. e Ciclos biogeoquímicos. Profª Reisila Mendes. BIOLOGIA 1ª série

Fluxo de energia. e Ciclos biogeoquímicos. Profª Reisila Mendes. BIOLOGIA 1ª série Fluxo de energia e Ciclos biogeoquímicos BIOLOGIA 1ª série Profª Reisila Mendes Fluxo de energia na cadeia alimentar Fluxo da matéria nos ecossistemas Ciclo da água 1 precipitação 2 infiltração 3 - evapotranspiração

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Plano Agrícola Primeiro e Pecuário Relatório de Avaliação Nacional PAP 2013/2014 sobre Mudanças Climáticas ROSEMEIRE SANTOS Superintendente Técnica Nelson

Leia mais

estudo paramétrico para otimização do projeto térmico de pequenos edifícios parte ii

estudo paramétrico para otimização do projeto térmico de pequenos edifícios parte ii 39_ 43 projeto térmico estudo paramétrico para otimização do projeto térmico de pequenos edifícios parte ii Albano Neves e Sousa Professor Auxiliar do Departamento de Engenharia Civil Arquitetura e Georrecursos

Leia mais

Professor: Márcio Luiz

Professor: Márcio Luiz Capítulo 14 Meio Ambiente Global Geografia 1ª Série Conteúdo complementar O Tratado de Kyoto Acordo na Cidade de Kyoto Japão (Dezembro 1997): Redução global de emissões de seis gases do efeito estufa em

Leia mais

Relvados em Portugal. faculdade de ciências e tecnologia universidade do algarve. Workshop Valorização Energética de Resíduos Verdes Herbáceos

Relvados em Portugal. faculdade de ciências e tecnologia universidade do algarve. Workshop Valorização Energética de Resíduos Verdes Herbáceos Workshop Valorização Energética de Resíduos Verdes Herbáceos Loulé Relvados em Portugal carlos guerrero mário reis faculdade de ciências e tecnologia universidade do algarve IEE/12/046/SI2,645700 2013-2016

Leia mais

VI Congresso Brasileiro de Melhoramento Vegetal

VI Congresso Brasileiro de Melhoramento Vegetal VI Congresso Brasileiro de Melhoramento Vegetal Biocombustíveis e o Melhoramento de Plantas Zoneamento Agroecológico de Espécies Vegetais Importantes para a Agroenergia AGOSTO de 2011 Celso Vainer Manzatto

Leia mais

Mª Regina Menino Mª Amélia Castelo-Branco J. Casimiro Martins

Mª Regina Menino Mª Amélia Castelo-Branco J. Casimiro Martins Mª Regina Menino Mª Amélia Castelo-Branco J. Casimiro Martins ? O QUE É O SOLO? É um meio natural, limitado, que tem origem na desagregação do material originário ou rocha-mãe, através de um processo designado

Leia mais

Escola do Campus da Caparica Ano Lectivo 2006/2007 Ciências Naturais 9º Ano. Nome: N.º: Turma:

Escola do Campus da Caparica Ano Lectivo 2006/2007 Ciências Naturais 9º Ano. Nome: N.º: Turma: Escola do Campus da Caparica Ano Lectivo 2006/2007 Ciências Naturais 9º Ano Teste de avaliação = Alterações climáticas Duração 90 min. Nome: N.º: Turma: O teste é constituído por 3 grupos: Grupo I 15 questões

Leia mais

LIMPEZA DA ÁREA LIMPEZA DA ÁREA LIMPEZA DA ÁREA MATA CILIAR. Áreas de Preservação Permanente RESERVA LEGAL

LIMPEZA DA ÁREA LIMPEZA DA ÁREA LIMPEZA DA ÁREA MATA CILIAR. Áreas de Preservação Permanente RESERVA LEGAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ANIMAL ESPECIALIZAÇÃO EM PRODUÇÃO DE BOVINOS FORMAÇÃO E MANEJO DE PASTAGENS (IMPLANTAÇÃO DE PASTAGENS) EDGAR FRAGA

Leia mais

Hidrologia Bacias hidrográficas

Hidrologia Bacias hidrográficas Hidrologia Bacias hidrográficas 1. Introdução 2. Bacia hidrográfica 2.1. Definição e conceitos 2.2. Caracterização de bacias hidrográficas 3. Comportamento hidrológico da bacia hidrográfica 3.1. Enxurrada

Leia mais

Compostagem. Gersina N. da R. Carmo Junior

Compostagem. Gersina N. da R. Carmo Junior Compostagem Gersina N. da R. Carmo Junior Compostagem É um processo de transformação da matéria orgânica do lixo em um composto orgânico (húmus). Composto orgânico Produto final da compostagem Compostagem

Leia mais

AMOSTRAGEM DE SOLO PARA AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE 1 INTRODUÇÃO

AMOSTRAGEM DE SOLO PARA AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE 1 INTRODUÇÃO ISSN 0104-9038 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agroflorestal do Acre Ministério da Agricultura e do Abastecimento BR-364, km 14 (Rio Branco/Porto Velho), Caixa Postal 392,

Leia mais

Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer

Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer 16 Potencial para Adoção da Estratégia de Integração Lavoura- -Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária- -Floresta para Recuperação de Pastagens Degradadas Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer

Leia mais

Áreas degradadas. Áreas degradadas conceitos e extensão

Áreas degradadas. Áreas degradadas conceitos e extensão Áreas degradadas Áreas degradadas conceitos e extensão Conceituação e caracterização de áreas degradadas O ecossistema que sofreu alterações relativas à perda da cobertura vegetal e dos meios de regeneração

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 159 JUNHO 1988 PREPARO DE SOLOS EM ÁREAS ACIDENTADAS

CIRCULAR TÉCNICA N o 159 JUNHO 1988 PREPARO DE SOLOS EM ÁREAS ACIDENTADAS IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 159 JUNHO 1988 INTRODUÇÃO PREPARO DE SOLOS EM ÁREAS ACIDENTADAS Deuseles João Firme * João

Leia mais

Avaliação dos Parâmetros Morfológicos de Mudas de Eucalipto Utilizando Zeolita na Composição de Substrato.

Avaliação dos Parâmetros Morfológicos de Mudas de Eucalipto Utilizando Zeolita na Composição de Substrato. III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA. 2014 115 Avaliação dos Parâmetros Morfológicos de Mudas de Eucalipto Utilizando Zeolita na Composição de Substrato. H. B. Totola 1,*, M. Zibell 2,

Leia mais

ABSORÇÃO DE MICRONUTRIENTES APÓS APLICAÇÃO DE BIOSSÓLIDO NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE EUCALIPTO

ABSORÇÃO DE MICRONUTRIENTES APÓS APLICAÇÃO DE BIOSSÓLIDO NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE EUCALIPTO ABSORÇÃO DE MICRONUTRIENTES APÓS APLICAÇÃO DE BIOSSÓLIDO NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE EUCALIPTO Ivo Zution Gonçalves¹; Giovanni de Oliveira Garcia²; João Carlos Madalão³; Hanne Nippes Bragança 4 ; Glaucio

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA

FACULDADE DE ENGENHARIA FACULDADE DE ENGENHARIA Problemas Ambientais, suas causas e sustentabilidade Profa. Aline Sarmento Procópio Dep. Engenharia Sanitária e Ambiental Recursos Naturais Qualquer insumo de que os organismos,

Leia mais

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes A água é o constituinte mais característico da terra, é o ingrediente essencial da vida, a água é talvez o recurso mais precioso que a terra fornece

Leia mais

AVALIAÇÃO DO USO DA TERRA NO PROJETO DE ASSENTAMENTO CHE GUEVARA, MIMOSO DO SUL, ESPÍRITO SANTO

AVALIAÇÃO DO USO DA TERRA NO PROJETO DE ASSENTAMENTO CHE GUEVARA, MIMOSO DO SUL, ESPÍRITO SANTO AVALIAÇÃO DO USO DA TERRA NO PROJETO DE ASSENTAMENTO CHE GUEVARA, MIMOSO DO SUL, ESPÍRITO SANTO Natália Aragão de Figueredo 1, Paulo Henrique Dias Barbosa 2, Thiago Dannemann Vargas 3, João Luiz Lani 4

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL Édio Damásio da Silva Junior (1) Graduando em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Isac

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS

CADERNO DE EXERCÍCIOS GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Disciplina: Ecologia de Ecossistema e da Paisagem

Leia mais

Tipos de Sistema de Produção

Tipos de Sistema de Produção Tipos de Sistema de Produção Os sistemas de cultura dominantes conjunto de plantas cultivadas, forma como estas se associam e técnicas utilizadas no seu cultivo apresentam grandes contrastes entre o Norte

Leia mais

PÓL Ó O L O DE E UVA V DE E ME M S E A E E VI V N I HO NO O ES E T S A T DO DO ES E P S ÍR Í IT I O O SAN A TO T

PÓL Ó O L O DE E UVA V DE E ME M S E A E E VI V N I HO NO O ES E T S A T DO DO ES E P S ÍR Í IT I O O SAN A TO T PÓLO DE UVA DE MESA E VINHO NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Pólo de Uva de Mesa e Vinho no Estado do Espírito Santo IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E SOCIAL IMPORTÂNCIA ECONÔMICA SOCIAL Transformar o Estado do Espírito

Leia mais

OPINIÃO Aquecimento Global: evidências e preocupações

OPINIÃO Aquecimento Global: evidências e preocupações OPINIÃO Aquecimento Global: evidências e preocupações Maurício Serra Pode-se dizer que a relação entre o homem e a natureza é historicamente uma relação de conflitos na medida em que o homem tem contribuído

Leia mais

GESTÃO do SOLO em amendoal para otimização do uso da água e sustentabilidade do sistema

GESTÃO do SOLO em amendoal para otimização do uso da água e sustentabilidade do sistema GESTÃO do SOLO em amendoal para otimização do uso da água e sustentabilidade do sistema Afonso Martins UTAD/CITAB 1 O solo meio de suporte e alimentação das plantas O 2 CO 2 Funções essenciais Ancoragem

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 05 Ciclos biogeoquímicos: Parte I Profª Heloise G. Knapik Produtividade Produtividade primária Produtividade secundária Produtividade

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA ENGENHEIRO CARLOS RODRIGUES, BLOCO N.º 4, 1º D Localidade ÁGUEDA

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA ENGENHEIRO CARLOS RODRIGUES, BLOCO N.º 4, 1º D Localidade ÁGUEDA Válido até 16/01/2025 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA ENGENHEIRO CARLOS RODRIGUES, BLOCO N.º 4, 1º D Localidade ÁGUEDA Freguesia ÁGUEDA E BORRALHA Concelho AGUEDA GPS 40.577121, -8.439516 IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE UVAS COM USO DE COBERTURA PLÁSTICA NO MEIO OESTE CATARINENSE

CUSTO DE PRODUÇÃO DE UVAS COM USO DE COBERTURA PLÁSTICA NO MEIO OESTE CATARINENSE CUSTO DE PRODUÇÃO DE UVAS COM USO DE COBERTURA PLÁSTICA NO MEIO OESTE CATARINENSE Valéria Peretti Kopsel 1 Leticia Peretti 2 e Josy Alvarenga Carvalho Gardin 3 INTRODUÇÃO A vitivinicultura é uma atividade

Leia mais

Tendo em conta a sua Resolução, de 9 de Outubro de 2008, sobre como enfrentar o desafio da escassez de água e das secas na União Europeia 2,

Tendo em conta a sua Resolução, de 9 de Outubro de 2008, sobre como enfrentar o desafio da escassez de água e das secas na União Europeia 2, P6_TA(2009)0130 Degradação das terras agrícolas na UE Resolução do Parlamento Europeu, de 12 de Março de 2009, sobre o problema da degradação das terras agrícolas na UE e particularmente no Sul da Europa:

Leia mais

RISCO DE EROSÃO. Projecto n.º 2004/EQUAL/A2/EE/161 1

RISCO DE EROSÃO. Projecto n.º 2004/EQUAL/A2/EE/161 1 RISCO DE EROSÃO Portugal é um dos países europeus mais susceptíveis aos processos de desertificação física dos solos. Cerca de 68% dos solos nacionais estão ameaçados pela erosão e 30% encontram-se em

Leia mais

Questões ambientais do Brasil

Questões ambientais do Brasil Questões ambientais do Brasil Ao longo da história do Brasil, o desmatamento esteve presente em todos os ciclos econômicos responsáveis pela construção do país, o que reduziu bastante a biodiversidade

Leia mais

Modelos de Gestão Novas Demandas e Ambientes para o Gestor Contemporâneo

Modelos de Gestão Novas Demandas e Ambientes para o Gestor Contemporâneo Modelos de Gestão Novas Demandas e Ambientes para o Gestor Contemporâneo Modernidade trouxe vantagens e prejuízos Poluição causada pelas organizações afeta diretamente a natureza Criação de Leis para minimizar

Leia mais

http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/arquivos/labsolos/amostragem.html

http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/arquivos/labsolos/amostragem.html Coleta e Interpretação de Análise de Solo Cláudia Pombo Sudré Junho/2011 Coleta Glebas homogêneas Ziguezague Evitar Formigueiros Esterco Material de construção Vegetação diferente Relevo Coleta 0-20 cm

Leia mais