Alegislações que dispõe

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2 APRESENTAÇÃO presente cartilha apresenta as principais Alegislações que dispõe sobre o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde. A Portaria Nº395, de 26 de abril de 1994, é uma publicação estadual da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará e "Expede normas técnicas sobre acondicionamento, coleta, transporte e retenção para entrega a coleta pública dos resíduos provenientes de serviços de saúde e similares". A Lei Nº13.103, de 24 de janeiro de 2001, é também uma publicação estadual e "Dispõe sobre a política estadual de de resíduos sólidos e dá providências correlatas" A RDC Nº 306, de 07 de dezembro de 2004, foi expedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA e "Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de saúde". A RE Nº 358, de 29 de abril de 2005, é uma publicação do Conselho Nacional do Meio Ambiente- CONAMA e " Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências".

3 PÁGINAS PORTARIA Nº 395/94 DE 26 DE ABRIL DE 1994 PÁGINAS LEI Nº DE 24 DE JANEIRO DE 2001 PÁGINAS RESOLUÇÃO - RDC Nº 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004 DOU, DE 10/12/2004 PÁGINAS RESOLUÇÃO Nº 358, DE 29 DE ABRIL DE 2005

4 PORTARIA Nº 395/94 DE 26 DE ABRIL DE 1994 Expede normas técnicas sobre acondicionamento, coleta, transporte e retenção para entrega a coleta pública dos resíduos provenientes de serviços de saúde e similares. A SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ E GESTORA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e, CONSIDERANDO que a LEI FEDERAL Nº de 19 de setembro de 1990, nos seus arts. 6º, inciso I. aliena a e 9 dispõe que a execução de ações de vigilância sanitária é atribuição do Sistema Único de Saúde SUS, cuja direção, no âmbito dos Estados Federados e do Distrito Federal é das Secretárias Estaduais de Saúde ou órgãos equivalentes: CONSIDERANDO que a LEI ESTADUAL Nº , de 16 de dezembro de 1982, nos seus arts. 58 e 259,dispõe que compete à autoridade sanitária estadual estabelecer normas e fiscalizar seu cumprimento, quanto à coleta, ao transporte e ao destino final do lixo, que deverão se processar sem inconvenientes ao bem-estar e a saúde pública, aprovar as espécies de equipamentos usados pelo pessoal encarregado dessas tarefas e que a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará está autorizada a expedir essas normas técnicas complementares; CONSIDERANDO as disposições constantes nas NBR (s) a 12810/93 sobre Resíduos de Serviços de Saúde e NBR 9190/85 sobre Sacos Plásticos para acondicionamento de lixo, expedidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); CONSIDERANDO ainda as determinações contidas na RESOLUÇÃO Nº 5 de 05 de agosto de 1993 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, sobre Normas Mínimas Relativas a Resíduos Sólidos. RESOLVE: Art 1º. Na execução das ações referentes a resíduos provenientes dos serviços de saúde, deverão ser observadas normas técnicas complementares contidas na presente Portaria. Art 2º. Para os efeitos desta Portaria, entende-se por: I - RESÍDUO INFECTANTE aquele que por suas características de maior virulência, infectividade e concentração de patógenos, apresentar risco potencial à saúde pública, incluindo-se nesta categoria: 01) Material proveniente de locais em que se encontre pacientes isolados, portadores de doenças infecto-contagiosas; 02) Material Biológico, composto de cultura de microorganismos, provenientes de laboratórios clínicos ou de pesquisa, meios de cultura, placas de Petri. Instrumentos usados para manipular, misturar ou inocular microorganismos, vacinas vencidas ou inutilizadas e filtros de gases utilizados em áreas contaminadas; 03) Sangue Humano e Hemoderivados, compostos por bolsas de sangue com prazo de validade vencido ou sorologia positiva, amostras de sangue, soro, plasma e outros subprodutos utilizados para análise; 04) Resíduos Cirúrgicos e Anátomo-patológicos, composto por tecidos, órgãos, peças de anatomia, sangue e outros líquidos, resultantes de cirurgias, drenagens, autópsias e biópsias; 05) Resíduos cortantes e perfurantes, compostos por agulhas, ampolas, pipetas, lâminas de bisturis, lâminas de barbear e vidros quebrados; 06) Animal contaminado, constituído por carcaça ou parte de animal inoculado, exposto à microorganismos patogênicos ou portador de doenças infecto-contagiosa, bem como resíduos que tenham estado em contato com este; II - RESÍDUO ESPECIAL resíduos do tipo radioativo, farmacêutico e químico perigoso, incluindo-se nesta categoria: 01) Resíduos Radioativos composto por resíduos originados de elementos químicos que excedam as concentrações máximas permissíveis conforme Resolução da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). 02) Resíduos Farmacêuticos, composto por medicamentos vencidos, contaminados ou desnecessários. 03) Resíduos químicos perigosos, compostos de resíduos tóxicos, corrosivos, inflamáveis, explosivos, reativos, genotóxicos ou mutagênicos. III - RESÍDUO COMUM- aquele que não apresenta risco adicional á saúde pública e que não se enquadra em nenhuma das categorias anteriores, incluindo-se nesta categoria: 01) Resíduo do setor administrativo. 02) Resíduo da limpeza de jardins e pátios. 03) Resíduo de preparo de alimento. 04) Outros que se assemelhem a resíduo doméstico. Art. 3º. No acondicionamento, coleta e transporte interno, coleta especial, retenção temporária, intermediária, retenção externa e final dos resíduos para entrega a coleta pública municipal e sobre a segurança do pessoal envolvido diretamente ou indiretamente, nessas tarefas, serão observadas as seguintes normas:

5 I ACONDICIONAMENTO ato de embalar os resíduos em recipientes conforme suas características, para evitar riscos de contaminação e facilitar o seu transporte, observando-se as seguintes regras: 01) Todo resíduo infectante a ser transportado deverá ser acondicionado em saco plástico, tipo II, de cor BRANCA LEITOSA e impermeável, de acordo com NBR 9190, da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. 02) Os materiais cortantes ou perfurantes serão embalados em recipientes de material resistente e de tamanho adequado, no local de uso e depois acondicionados em sacos plásticos, claramente identificados. As seringas descartáveis, depois de usadas, não devem ter suas agulhas destacadas, evitando-se o manuseio. 03) Os líquidos e os pastosos deverão estar contidos em garrafas, tanques ou frascos, preferentemente inquebráveis. Caso o recipiente seja de vidro, este deverá estar protegido dentro de outra embalagem resistente. 04) Os resíduos infectantes procedentes de análises clínicas, hemoterapia e pesquisas microbiológicas dos tipos biológicos, sangue e hemoderivados, de acordo com o artigo 2º, inciso I, itens 2 e 3, desta portaria terão de ser submetidos à esterilização na unidade geradora. 05) Os resíduos líquidos infectantes, secreções, excreções e outros líquidos orgânicos, terão de ser submetidos a tratamento na própria instituição anterior ao lançamento na rede pública de esgoto conforme exigências do órgão competente de controle ambiental. 06) Os materiais cortantes ou perfurantes e os líquidos e pastosos, já dentro de uma embalagem resistente, deverão ser colocados em sacos plásticos para facilitar o transporte e a identificação. 07) Os resíduos sólidos ou semi-sólidos serão igualmente embalados em sacos plásticos. 08) Os resíduos especiais terão que ser embalados de forma segura, compatível com suas características físico-químicas e conforme normas da ABNT e CNEN. 09) Os resíduos comuns serão embalados em sacos plásticos, tipo I, para lixo domiciliar, de acordo com a NBR 9190, da ABNT. 10) Os sacos deverão ser totalmente fechados, de tal sorte a não permitir o derramamento do conteúdo. Uma vez fechados, precisam ser mantidos íntegros até o processamento ou destino final do resíduo. 11) O manuseio dos sacos para resíduos sólidos devem ser mínimo e cuidadoso afim de reduzir ao máximo o contato manual com os resíduos. 12) É expressamente proibido o esvaziamento dos sacos de resíduos no interior de estabelecimento de saúde. 13) Não será permitida, para nenhuma finalidade, a utilização de restos ou lavagens de alimentos provenientes de estabelecimentos de saúde e similares. 14) Os sacos plásticos, servirão de forro para suportes de alumínio, aço inox ou plástico, de superfície rigorosamente lisa e resistente a lavagem e desinfecção. 15) Os suportes que acondicionam resíduos infectantes, serão obrigatoriamente providos de tampas ajustadas e pedais, e claramente identificados, de forma a diferenciar-se dos demais, quando transportados para higienização. 16) Os suportes localizados na cozinha, sala de curativo, posto de enfermagem e em outros locais favoráveis a proliferação de vetores, deverão também ter tampas. 17) Os suportes localizados em áreas que acondicionem resíduos comuns e que estejam situados em locais limpos, semelhantes aos domésticos, poderão ficar sem tampa. II COLETA E TRANSPORTE INTERNO operação de transferência dos recipientes do local de produção para retenção temporária ou retenção externa, através de transporte adequado e seguro. 01) Os resíduos de estabelecimentos de saúde, deverão ser recolhidos na fonte produtora, em intervalos regulares, duas vezes ao dia e não menos que diariamente. 02) O transporte diário interno dos resíduos produzidos por estabelecimento de saúde deverá ser executado em carrinhos fechados, com as seguintes características: 02.1) Caçamba ou tanque sem fendas ou furos, a fim de evitar o vazamento de líquidos. 02.2) Material resistente à lavagem, liso e sem arestas, das espécies fibra de vidro, aço inox e similares, excluindo-se madeira. 02.3) Capacidade máxima de acordo com as especificações do fabricante. 02.4) Fundo com caimento e dreno tipo válvula de pia, com burjão, para escoamento da água da lavagem. 02.5) Abertura de toda a face superior, com tampa leve e de fácil manejo. 03) Os carrinhos de transporte interno, deverão ser limpos mediante lavagem e desinfecção diária. 04) É proibido deixar os carrinhos de transporte de lixo, estacionados em corredores ou áreas de acesso ao público ou pacientes, e quando fora das unidades, deverão ficar em área de lavagem e higienização ou dentro da sala de retenção temporária. 05) Quando houver derramamento de resíduos, durante a coleta ou transporte, antes de seu recolhimento, deverá ser feita uma desinfecção, com produto apropriado, durante o tempo necessário. 06) O transporte interno deverá ser realizado em rota específica e planejada, de forma a evitar o cruzamento de material sujo com material limpo e a circulação por áreas ocupadas por muitas pessoas, resguardando locais reservados como cozinhas e dispensas. 07) A coleta interna, deverá ser efetuada de forma a evitar que os sacos de lixo sejam depositados nos corredores, transportados abertos ou arrastados pelo chão. 08) A freqüência do transporte do lixo, do local de retenção temporária, para o local de apresentação à coleta pública, não poderá exceder o período de vinte e quatro horas, sendo vedado o acúmulo de grandes volumes de resíduos, no mesmo. 09) O recolhimento, a limpeza e a desinfecção dos suportes que acondicionam resíduos infectantes e especiais, devem ser semanal ou sempre que houver vazamento do saco e feito

6 separadamente dos que acondicionam resíduos comuns. 10) Nos locais onde hajam riscos de infecção para paciente, os suportes deverão ser limpos e desinfectados, diariamente. 11) A coleta dos resíduos infectantes e especiais deverá observar um fluxograma planejado, a fonte produtora da espécie de resíduos e o volume produzido, de modo que não seja misturado com os resíduos comuns. 12) É proibido o uso de tubos de quedas, para o transporte de resíduos nos estabelecimentos de saúde. III COLETA ESPECIAL: 01) Os resíduos que apresentam alto grau de risco e demandam um transporte cuidadoso, cuja produção não se ajuste a rotina da coleta convencional, devem ser recolhidos separadamente, com acompanhamento de técnicos da unidade de saúde produtora. 02) Os resíduos perigosos podem ser acumulados na unidade de saúde, contanto que haja facilidade para a retirada periódica pela coleta especial, assim diminuindo o risco resultante da retenção demorada para a coleta comum. 03) A coleta especial será obrigatória quando os resíduos forem constituídos por medicamentos vencidos, produtos químicos, explosivos, inflamáveis, material radioativo acumulado para decaimento, material biológico concentrado e outros. IV RETENÇÃO TEMPORÁRIA, INTERMEDIÁRIA: 01) Os resíduos infectantes de estabelecimentos de saúde, quando retidos temporariamente e internamente, deverão ser acondicionados em salas ou locais próprios com a seguintes características: 01.1) Área mínima de 4m², com espaço para entrada e saída dos carros de transporte. 01.2) Pisos e paredes de material liso, resistentes e lavável, até, no mínimo 1.60m (hum metro e sessenta de altura). 01.3) Sistema de drenagem interna integrado à rede coletora de esgoto. 01.4) Ventilação adequada e abertura telada. 01.5) Pia para lavagem de mãos, em área próxima. 02) Nas unidades de saúde produtoras de resíduos infectantes ou nas quais haja permanência de pacientes passíveis de adquirirem infecção hospitalar, a sala de retenção temporária é obrigatória, podendo atender a uma ou várias unidades de saúde, como as de internações geral e pediátrica, internação de isolamento por moléstias infecto-contagiosas, berçário, tratamento intensivo, emergência, centro obstétrico, centro de radiologia, farmácia, laboratório de patologia clínica, hemoterapia, hemodiálise, anatomia patológica e outras. 03) Local de retenção temporária interna, dos resíduos hospitalares, deverá ficar isolado tanto quanto possível de áreas de circulação de pessoas, de despensas, da cozinha e deverá possuir sistema de trancas, placas de alertas bem visíveis, especificando a natureza dos resíduos. 04) O local de retenção temporária dos resíduos deverá ser adequadamente planejada, central, com facilidade ao acesso dos carros de transporte interno, próximo das principais unidades internas de saúde produtoras dos detritos, e devidamente dimensionados em função da quantidade ou volume dos resíduos produzidos, devendo, ainda, ser lavado e desinfectado periodicamente, não menos que diariamente para que permaneçam sempre limpos. V RETENÇÃO EXTERNA E FINAL: 01) A retenção externa e final dos resíduos de estabelecimentos de saúde ficará em local determinado, de fácil acesso à coleta pública municipal, que deverá ter as seguintes características: 01.01) Área coberta e totalmente cercada ) Aberturas teladas, portas sem frestas e bem fechadas, até o momento da coleta municipal ) Dispositivos que impeçam o acesso a pessoas estranhas ao serviço, animais e insetos ) Superfícies internas, piso e paredes inteiramente planos, de material liso, resistente a lavagem e de cor clara ) Piso com caimento em direção ao ralo de esgoto ) Torneira, com água abundante, para lavagem do local ) Local ventilado e seco ) Iluminação abundante dentro e fora da lixeira ) Local afastado, tanto quanto possível, de cozinhas, despensas, salas de visitas e de espera, garagens e outras dependências onde permaneçam ou transitem pessoas e vetores ) Abrigo com dimensões que comportem a produção de 02 (dois) dias de resíduos, no caso de remoção diária, e de 03 (três) dias, no caso de remoção em dias alternados, e ainda permitindo a retenção de um volume maior, para o caso de falha no serviço de coleta pública municipal ) O local deverá possuir sistemas de trancas, identificação bem visíveis, especificando a natureza dos resíduos infectantes, nos tambores de coleta ) O acesso dos caminhões de coleta pública municipal deverá ser facilitado, e previsto espaço suficiente para as manobras dos mesmos junto ao local ) A lixeira deverá ser lavada diariamente, após a coleta, e no caso de derramamento do resíduo esse deverá ser previamente desinfectado ) No caso de adotado um sistema de coleta especial só para resíduos perigosos ou haja tratamento do resíduo infectante no próprio estabelecimento de saúde, deverão ser utilizadas áreas separadas para resíduos infectantes, especiais e comuns ) Os resíduos de estabelecimentos de saúde, deverão ser apresentados à coleta pública municipal devidamente embalados e identificados, conforme o exposto no artigo 3º. item I. VI SEGURANÇA PESSOAL: É de caráter obrigatório que todo pessoal envolvido na produção e manuseio dos resíduos dos estabelecimentos de saúde, recebam cuidados médicos preventivos, treinamento e equipamentos de

7 proteção individual nos seguintes termos: I CUIDADOS MÉDICOS PREVENTIVOS: 01) Os estabelecimentos de saúde estão obrigados a manter cadastro de seus empregados ou prestadores de serviço com fichas individualizadas, as quais deverão ser apresentadas no ato inspeção, contendo as seguintes informações: 01.1) Atestado que comprove exame clínico e anamnese profissional, admissional, anual e demissional. 01.2) Comprovante de imunizações. 01.3) Exame audiométrico em locais onde o nível de ruído ultrapasse 85 db por 8 horas de exposição. 01.4) Exames complementares de acordo com a função exercida pelo trabalhador, quando se fizer necessária. II DOS TREINAMENTOS: 01) Treinamento ministrado pela Comissão de controle de Infecção Hospitalar para o pessoal envolvido com manuseio dos resíduos, constando sobre: microorganismos, imunizações, diferenciação dos resíduos produzidos e normas para o seu manuseio, área de risco e risco decorrente da atividade profissional, auto proteção e proteção dos pacientes e demais funcionários. na sala de reuso, máscara, sapato de couro ou similar com sola antiderrapante e luvas de procedimento (pessoal que lida diretamente com os pacientes). Art. 4º. Essa portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, inclusive a portaria Nº 431 de 25 de setembro de SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, aos 26 de abril de ANAMARIA CAVALCANTE SILVA SECRETÁRIA DA SAÚDE III PROTEÇÃO INDIVIDUAL: 01) Os trabalhadores envolvidos na produção, acondicionamento, coleta e transporte interno dos resíduos de estabelecimentos de saúde (profissionais e auxiliares da área de saúde e pessoal do serviço geral), ficarão sob a responsabilidade dos respectivos estabelecimentos de saúde, que estarão obrigados a fornecer a seus empregados ou exigir, quando os serviços forem executados por terceiros, os seguintes equipamentos de proteção individual: 01.1) Pessoal de serviço de limpeza geral, cozinha e lavanderia que desenvolva suas atividades em locais: 01.1.a) ÚMIDOS: sapatos impermeáveis ou botas com sola antiderrapante, avental plástico, fardamento apropriado, protetor para cabelos, luvas PVC e máscara quando necessário b) SECOS: sapatos de couro ou similar com sola de borracha, avental plástico, fardamento apropriado, protetor para cabelos, luvas de PVC e máscara quando necessário. 01.2) Auxiliares de laboratório, auxiliares e atendentes de enfermagem: sapato de couro ou similar com sola de borracha, fardamento apropriado, protetor para cabelos, luvas com palma antiderrapante ou de procedimento conforme determina a atividade e máscara quando necessário. 01.3) Pessoal do expurgo: máscara, avental plástico, protetor para os cabelos, luvas de PVC, e sapato de couro ou similar com sola antiderrapante. 01.4) Pessoal da hemodiálise: protetor de cabelos, avental, óculos de proteção quando estiverem

8 LEI Nº DE 24 DE JANEIRO DE Dispõe sobre a política estadual de resíduos sólidos e dá providências correlatas. TÍTULO I- DA POLÍTICA ESTADUAL DE RESIDUOS SÓLIDOS CAPITULO I- DAS DEFINIÇÕES E CLASSIFICAÇÃO CAPITULO II- DOS PRINCIPIOS E OBJETIVOS CAPITULO III- DAS DIRETRIZES CAPITULO IV- DOS INSTRUMENTOS TÍTULO II- DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS CAPITULO I- DAS DISPOSIÇÕES GERAIS CAPITULO II- DOS PLANOS CAPITULO III- DOS RESÍDUOS URBANOS CAPITULO IV- DOS RESÍDUOS INDUSTRIAIS CAPITULO V- DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL CAPITULO VI- DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE CAPITULO VII- DOS RESIDUOS ESPECIAIS TITULO III- DOS INSTRUMENTOS ECONOMICOS TITULO IV- DO CONTROLE, DAS RESPONSABILIDADE E DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES CAPITULO I- DO CONTROLE CAPITULO II- DAS RESPONSABILIDADES CAPITULOS III- DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES TÍTULO V- DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS LEI Nº ,DE 24 DE JANEIRO DE Dispõe sobre a política estadual de resíduos sólidos e dá providências correlatas. O GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei: Título I DA POLÍTICA ESTADUAL DE RESIDUOS SÓLIDOS CAPITULO I DAS DEFINIÇÕES E CLASSIFICAÇÃO Art. 1º Esta Lei institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define diretrizes e normas de prevenção e controle da poluição, para a proteção e recuperação da qualidade do meio ambiente e a proteção da saúde pública, assegurando o uso adequado dos recursos ambientais no Estado do Ceará. Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se: I- Resíduos Sólidos- qualquer forma de matéria ou substâncias, no estado sólido e semi-sólido, que resulte de atividade industrial, domiciliar, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços, de varrição e de outras atividades humanas, capazes de causar poluição ou contaminação ambiental; II- Prevenção da Poluição ou Redução na Fonte o uso de processos, práticas, materiais ou energia com o objetivo diminuir o volume de poluentes ou de resíduos na geração de produtos e serviços; III Minimização dos Resíduos Gerados redução, ao menor volume, da quantidade e preciosidade possíveis, dos materiais e substâncias, antes de descartá-los no meio ambiente; IV- Resíduos Perigosos aqueles que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectastes, possam apresentar ricos à saúde pública ou à qualidade do meio ambiente; e V- Padrão de Produção e Consumo Sustentáveis- o fornecimento e o consumo de produtos e serviços que otimizem o uso de recursos naturais, eliminando ou reduzindo o uso de substâncias nocivas, a emissão de poluentes e o volume de resíduos durante o ciclo de vida do serviço ou do produto, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e resguardar as gerações presente e futuras. Art. 3º Nos termos desta Lei, os resíduos sólidos obedecerão à seguinte classificação: I quanto à origem: a) Resíduos Urbanos os provenientes de residências, estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços, da varrição, de podas e da limpeza de vias, logradouros públicos, de sistemas de drenagem urbana e tratamento de esgotos, os entulhos da construção civil e similares; b) Resíduos Industriais- provenientes de atividade de pesquisa e transformação de matérias-primas e substâncias orgânicas e inorgânicas em novos produtos, por processos específicos, bem como os provenientes das atividades de mineração, de montagem e aqueles gerados em áreas de utilidades e manutenção dos estabelecimentos industriais; c) Resíduos de Serviços de Saúde os provenientes de atividades de natureza médico assistencial, de centros de pesquisa e de desenvolvimento e experimentação na área de saúde, bem como os remédios vencidos e/ou deteriorados requerendo condições especiais quanto ao acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final, por apresentarem preciosidade real ou potencial à saúde humana, animal e ao meio ambiente; d) Resíduos Especiais os provenientes do meio urbano e rural que pelo seu volume, ou por suas propriedades intrínsecas exigem sustemas especiais para acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final, de forma a evitar danos ao meio ambiente; e) Resíduos de Atividade Rurais provenientes de atividade agrosilvipastoril, inclusive os resíduos dos insulso utilizados nestas atividades; f) Resíduos de Serviços de Transporte decorrente da atividade de

9 transporte e os provenientes de portos, aeroportos, terminais rodoviários, ferroviários, portuário e postos de fronteira; g) Rejeitos Radioativos materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclideos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados de acordo com a norma de Comissão Nacional de Energia Nuclear- CNEN, e que sejam de reutilização imprópria ou não prevista, observando o disposto na Lei nº , de II - Quanto à natureza: a) Resíduos classe I perigosos : são aqueles que, em função de suas características instrinsecas de infabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade ou patogenecidade, apresentam riscos à saúde ou ao meio ambiente; b)resíduos classe II não inertes: são aqueles que podem apresentar características de combustibilidade, biodegradabelidade ou soludilidade, com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou ao meio ambiente, não se enquadrando nas classificações de resíduos classe I- perigosos ou classe III inertes; c) Resíduos classe III- inertes: são aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem risco à saúde e que apresentam constituintes solúveis em água e em concentração superiores aos padrões de potabilidade. 1º A determinação de classe dos resíduos, segundo a sua natureza, deverá ser feita conforme norma estabelecida pelo organismo normalizador federal competente. 2º Quando um resíduo não puder ser classificado nos termos da norma especifica, o órgão ambiental estadual poderá estabelecer classificação provisória. CAPITULO II DOS PRINCIPIOS E OBJETIVOS Art.4º São princípios da Política Estadual de Resíduos Sólidos: I a promoção de padrões sustentáveis de produção e consumo; II - a participação social no gerenciamento dos resíduos sólidos; III a regularidade, continuidade e universalidade dos sistemas de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos; IV a minimização dos resíduos, por meio do incentivo às práticas ambientais adequadamente de reutilização, reciclagem e recuperação; V a responsabilização por danos causados pelos agentes econômicos e sociais; VI - a adoção do principio do gerador poluidor pagador; VII - o direito do consumidor à informação sobre o potencial de degradação ambiental dos produtos e serviços; VIII o acesso da sociedade à educação ambiental; e IX desenvolvimento de programas de capacitação técnica e educativa sobre a gestão ambientalmente adequada de resíduos sólidos. Art. 5º São objetivos da Política Estadual de Resíduos Sólidos: I proteger a saúde pública; II preservar a qualidade do meio ambiente; III assegurar a utilização adequada dos recursos naturais; IV - formentar o consumo, pelos órgãos e entidades públicas, de produtos constituídos total ou parcialmente de material reciclado; V - exigir a implantação de sistemas de tratamento e disposição final de resíduos sólidos, cujos impactos ambientais negativos sejam de baixa magnitude, assegurando a utilização adequada e racional dos recursos naturais e preservando-os para a presente e as futuras gerações; VI promover a recuperação das áreas degradadas ou contaminadas em razão de acidentes ambientais ou da disposição inadequada dos resíduos sólidos; e VII incentivar e promover ações que visem racionalizar o uso de embalagens, principalmente, em produtos de consumo direto. CAPITULO III DAS DIRETRIZES Art. 6º Para atendimento dos princípios e objetivos estabelecidos, definem - se as seguintes diretrizes: I incentivo à não geração, minimização, reutilização e reciclagem de resíduos através de: a) alteração de padrões de produção e de consumo; b) desenvolvimento de tecnologias limpas; c) aperfeiçoamento da legislação pertinente. II incentivo ao desenvolvimento de programas de gerenciamento integrado de resíduos sólidos; III - definição de procedimentos relativos ao acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, transbordo, tratamento e disposição final de resíduos sólidos; IV incentivo às parcerias do governo estadual com organizações que permitam otimizar a gestão dos resíduos sólidos; V estabelecimento de critérios para o gerenciamento de resíduos perigosos; VI desenvolvimento de programas de capacitação técnica na área de gerenciamento de resíduos sólidos; VII promoção de campanhas educativas e informativas junto à sociedade sobre a gestão ambientalmente adequada de resíduos sólidos e sobre os efeitos na saúde e no meio ambiente dos processos de produção e de eliminação de resíduos; VIII incentivo à criação de novos mercados e a ampliação dos já existentes para os produtos reciclados; IX preferência, nas compras governamentais, a produtos compatíveis com os princípios e fundamentos desta Lei e das normas

10 vigentes; X - articulação institucional entre os gestores visando a cooperação técnica e financeira, especialmente nas áreas de saneamento, meio ambiente, recursos hídricos, desenvolvimento urbano e saúde pública; XI garantia de acesso da população ao serviço de limpeza urbana; XII incentivo á pesquisa e ao desenvolvimento de técnicas de tratamento e disposição final de resíduos sólidos compatíveis com os princípios e fundamentos desta Lei; XIII recuperação dos custos totais dos serviços de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos; XIV - ação reparadora mediante a identificação e recuperação de áreas degradadas pela disposição inadequada de resíduos; XV - flexibilização da prestação de serviço de limpeza urbana, com adoção de modelos gerenciais e tarifários, que assegurem a sua sustentabilidade econômica e financeira; XVI a gradação das metas ambientais, com o estabelecimento de etapas a serem cumpridas; XVII a prevenção da poluição, mediante práticas que promovam a redução ou eliminação de resíduos na fonte geradora; XVIII apoio técnico às ações de reutilização, reciclagem, recuperação, coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos, com utilização adequada e racional dos recursos naturais para a presente e as futuras gerações; XIX incentivo à gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos, mediante a cooperação entre municípios com adoção de soluções conjuntas, em planos regionais; XX implementação e indução de novas formas de disseminação de informação sobre o perfil e impacto ambiental de produtos e serviços, através de incentivos à autodeclaração na rotulagem, análise de ciclo de vida e certificação ambiental. CAPITULO IV DOS INSTRUMENTOS Art.7 São instrumentos da Política Estadual de Resíduos Sólidos: I o planejamento regional integrado do gerenciamento dos resíduos sólidos preferencialmente nas microrregiões definidas por Lei estadual; II os programas de incentivo à adoção de sistemas de gestão ambiental nos setores públicos e privados; III a certificação ambiental de produtos e serviços, emitido pelo órgão ambiental competente; IV as auditorias ambientais para os projetos implantados no Estado, que recebem recursos públicos estaduais e/ou financiamentos de instituições financeiras; V - o aporte de recursos orçamentários e outros, destinados às praticas de prevenção da poluição, à minimização dos resíduos gerados e à recuperação de áreas contaminadas por resíduos sólidos; VI os incentivos fiscais, tributários e crediticios que estimulem as práticas de prevenção da poluição e de minimização dos resíduos gerados; VII as medidas administrativas, fiscais e tributárias que inibam ou restrinjam a produção de bens e a prestação de serviços com maior impacto ambiental; VIII a estruturação de uma rede de informação a respeito dos impactos ambientais gerados por resíduos de produtos e serviço que de alguma forma contribua para a perda da qualidade ambiental; IX a educação ambiental; X a aferição e avaliação dos impactos ambientais proporcionados por resíduos de produtos, serviços e processos produtivos, tendo seus resultados amplamente divulgados nos meios de comunicação; XI o licenciamento, monitoramento e a fiscalização ambiental; XII divulgação de programa, meta e relatório ambiental; XIII - o termo de compromisso ou ajustamento de conduta; XIV as penalidades civis e criminais; XV a disseminação de informação sobre as técnicas de tratamento e disposição final de resíduos sólidos; XVI os indicadores ambientais; XVII - os acordos voluntários por setores da economia; XVIII o gerenciamento integrado através da articulação entre Poder Público, produtores e demais segmentos da sociedade civil; XIX a cooperação interinstitucional entre os órgãos da União, do Estado e dos Municípios; e XX a responsabilização pós -consumo do fabricante e/ou importador pelos produtos e respectivas embalagens ofertados ao consumidor final. TÍTULO II DA GESTÃO DOS SÓLIDOS CAPITULO I DAS DISPOSIÇOES GERAIS Art.8º A gestão dos resíduos sólidos urbanos exercida pelos municípios, será feita de forma preferencialmente integrada com os demais Municípios. Parágrafo único. Os sistemas para tratamento e disposição final de resíduos sólidos somente poderão ser instalados mediante prévio licenciamento ambiental após estudo das condições ambientais locais. Art.9º Nas Microrregiões, as soluções para a gestão dos resíduos sólidos urbanos deverão prever ação integrada dos Municípios, com participação dos organismos estaduais e da sociedade civil, tendo em vista a máxima eficiência e adequada proteção ambiental. Art.10. Constituem serviços públicos de caráter essencial a

11 organização e o gerenciamento dos sistemas de segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos. Art.11. A gestão dos resíduos sólidos observará as seguintes etapas: I a prevenção da poluição ou redução da geração de resíduos na fonte; II a minimização dos resíduos gerados; III o adequado acondicionamento, coleta e transporte seguro e racional dos resíduos; IV a recuperação ambiental segura de materiais, substâncias ou de energia dos resíduos ou produtos descartados; V o tratamento ambientalmente seguro dos resíduos; VI a disposição final ambientalmente segura dos resíduos remanescentes; e VII a recuperação das áreas degradadas pela disposição inadequada dos resíduos. Art.12. ficam proibidas as seguintes formas de destinação e utilização de resíduos sólidos: I - lançamento in natura a céu aberto; II - queima a céu aberto; III lançamento em mananciais e em suas áreas de drenagem, cursos de água, lagos, praias, mar, manguezais, áreas de várzea, terrenos baldios, cavidades subterrâneas, poços e cacimbas, mesmo que abandonadas, e em áreas sujeitas a inundações com períodos de recorrência de cem anos; IV lançamentos em sistema de redes de drenagem de águas fluviais, de esgotos, de eletricidade, de telefone, bueiros e assemelhados; V- solo e subsolo somente poderão ser utilizados para o armazenamento, acumulação ou disposição final de resíduos sólidos de qualquer natureza, desde que sua disposição seja feita de forma tecnicamente adequada, definida em projetos específicos, obedecidas as condições e critérios estabelecida por ocasião do licenciamento pelo órgão ambiental estadual; VI armazenamento em edificação inadequada; VII - utilização de resíduos perigosos como matéria - prima e fonte de energia, bem como a sua incorporação em materiais, substâncias ou produtos sem o prévio licenciamento ambiental; VIII utilização para alimentação humana; e IX utilização para alimentação animal em desacordo com a normatização dos órgãos federais. Estaduais e Municipais competentes. Parágrafo único. O armazenamento, o tratamento e a disposição final dos resíduos sólidos dependerão de projetos específicos previamente licenciados pelo órgão ambiental competente. Art. 13. Os governos Municipais, consideradas suas particularidades deverão incentivar e promover ações que visem reduzir a poluição difusa por resíduos sólidos na zona rural. Art. 14. O transporte, tratamento e disposição final de resíduos sólidos deverão ocorrer em condições que garantam a proteção à saúde pública,à preservação ambiental e a segurança do trabalhador. Parágrafo único. O transporte de resíduos perigosos deverá ocorrer através de equipamentos adequados, devidamente acondicionados e rotulados em conformidade com as normas nacionais e internacionais pertinentes. CAPITULO II DOS PLANOS Art.15. Os municípios deverão gerenciar os resíduos urbanos em conformidade com os Planos de Gerenciamento de Resíduos Urbanos por eles previamente elaborados e licenciados pelo órgão ambiental estadual. Art.16. O setor industrial deverá elaborar Planos de Gerenciamento dos Resíduos Industriais e de Prevenção da Poluição, priorizando soluções integradas, na forma estabelecida em regulamento e devidamente licenciado pelo órgão ambiental estadual. CAPITULO III DOS RESIDUOS URBANOS Art.17. Os sistemas de coleta, transporte e disposição de resíduos sólidos deverão ser estendidos a todos os municípios e atender aos princípios de regularidade, permanência, modicidade e sistematicidade, em condições sanitárias e de segurança. Parágrafo único. A coleta dos resíduos urbanos se dará de forma preferencialmente seletiva, devendo o gerador separar previamente os resíduos úmidos ou compostáveis, dos recicláveis ou secos. Art.18. Os usuários do sistema de limpeza urbana ficam obrigados a acondicionar os resíduos para coleta de forma adequada e em local acessível ao sistema público de coleta regular, cabendo-lhes observar as normas municipais que estabeleçam a seleção dos resíduos no próprio local de origem e que indiquem as formas de acondicionamento para coleta. Art.19. A implantação e a operação dos sistemas de coleta, transbordo, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final poderão ser feitas pelos municípios de forma direta ou indireta. Art. 20. Os serviços de limpeza urbana, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos poderão ser remunerados, podendo ser instituídas taxas e tarifas diferenciadas de serviço especiais, referentes aos resíduos que: I contenham substâncias ou componentes potencialmente perigosos à saúde pública e ao meio ambiente; II por sua quantidade ou suas características, tornem onerosa a operação de serviço público de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos urbanos.

12 Art.21. As soluções especificas e tecnológicas para tratamento e disposição final de resíduos serão fixadas pelo Poder Público, observadas as normas federais, estaduais e municipais aplicáveis, estando sujei-tas ao prévio licenciamento ambiental. Parágrafo único. A implantação e operação de sistemas para tratamento e disposição final de resíduos sólidos poderão ser realizadas sob o regime de concessão ou permissão, sujeitas ao disposto nesta Lei e legislação correlada. Art.22. Incumbe ao Poder Público Municipal e ao Estadual, quando couber: I a indicação das áreas adequadas para a instalação e tratamento ou para disposição final de resíduos, compatibilizadas com o zoneamento ambiental e com o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de que tratam, respectivamente, a Lei nº 6.938/81 e o art, 182 da Constituição Federal; II a implantação, operação de sistemas de tratamento e disposição final de resíduos urbanos. CAPITULO IV DOS RESÍDUOS INDUSTRIAIS Art. 23. A gestão dos resíduos industriais deverá ser efetuada em conformidades com as etapas estabelecias no art.11 de Lei. Art.24. As empresas geradoras e receptoras de resíduos deverão contratar seguro ambiental visando garantir a recuperação das áreas degradadas em função de suas atividades, por acidentes, ou pela disposição inadequada de resíduos. Art.25. São de responsabilidade do gerador os resíduos sólidos industriais, especialmente os perigosos, desde a geração até a destinação final, que serão feitas de forma a atender os requisitos de proteção ambiental e de saúde pública, devendo as empresas geradoras apresentarem a caracterização dos resíduos como condição para o prévio licenciamento ambiental, previsto nesta Lei. Art.26. O emprego de resíduos industriais perigosos, mesmo que tratados, reciclados ou recuperados para a utilização como adubo, matéria-prima ou fonte de energia, bem como suas incorporações em materiais, substâncias ou produtos, dependerá de prévio licenciamento ambiental, previsto nesta Lei. 1º O fabricante deverá comprovar que o produto resultante da utilização dos resíduos referidos no caput deste artigo não implicará em risco adicional à saúde pública e ao meio ambiente. 2º Os produtos fabricados através de processo que utilizem resíduos industriais deverão apresentar qualidade final similar aos produtos gerados em processos que não incluam o reaproveitamento industrial de resíduos. Art.27. As instalações industriais para o processamento de resíduos são consideradas unidades receptoras de resíduos, estando sujeitas às exigências desta lei. Art. 28. As unidades receptoras de resíduos industriais deverão realizar, no recebimento dos resíduos, controle das quantidades e características dos mesmos, de acordo com a sistemática aprovada pelo órgão ambiental estadual. CAPITULO V DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Art.29º Caberá aos geradores de resíduos da construção civil a elaboração e a implementação de plano de gerenciamento de resíduos da construção civil, de acordo com a seção VI do capitulo VI desta Lei. Art 30º O transporte, tratamento e destinação final dos resíduos da construção civil serão de responsabilidade do gerador e deverão ser obrigatoriamente destinados ás Centrais de Tratamento de Resíduos, devidamente autorizadas e licenciadas pelos órgãos ambientais competentes. Art. 31º O gerenciamento dos resíduos da construção civil, desde a geração até a disposição final, será feito de forma a atender os requisitos de proteção, preservação e economia dos recursos naturais, segurança do trabalhador e da saúde pública. CAPITULO VI DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE Art.32 O transporte, tratamento e destinação final dos resíduos de serviço de saúde serão de responsabilidade do gerador e deverão ser obrigatoriamente segregados na fonte, com tratamento e disposição final em sistemas autorizados e licenciados pelos órgãos de saúde e ambientais competentes. Art.33 O gerenciamento dos resíduos de serviço de saúde, desde a geração até a disposição final, será feito de forma a atender os requisitos de proteção ambiental e de saúde pública. CAPITULO VII DOS RESÍDUOS ESPECIAIS Art. 34 Para efeitos desta Lei, consideram-se resíduos especiais: I os resíduos de agrotóxicos e suas embalagens; II as pilhas, baterias e assemelhados, lâmpadas fluorescentes, de vapor de mercúrio, vapor de sódio e luz mista; III as embalagens não retornáveis; IV os pneus; V os óleos lubrificantes e assemelhados; VI os resíduos provenientes de portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários, postos de fronteiras e estruturas similares; VII os resíduos de saneamento básico gerados nas Estações de Tratamento de Água e de Esgoto Domiciliares; e VIII outros a sem definidor pelo órgão ambiental competente; Art.35 Os fabricantes e importadores de produtos que após seu uso dêem origem a resíduos classificados como especiais ficam obrigados a estabelecer mecanismos operacionais, obedecer as

13 normas regulamentares pertinentes, assim como os cronogramas de implantação para: I criação de Centros de Recepção para a coleta dos resíduos a ser descartado, devidamente sinalizado e divulgado; II estabelecer formas de recepção, acondicionamento, transporte, armazenamento, reciclagem, tratamento e disposição final destes produtos, visando garantir a proteção da saúde pública e a qualidade ambiental; III promover no âmbito de suas atividades e em parcerias com os municípios, estudos e pesquisas destinados a desenvolver processos de prevenção da poluição, minimização dos resíduos, efluentes e emissão geradora na produção desses produtos, bem como de seu processamento, sua reciclagem e sua disposição final; e IV promover campanhas educativas de conscientização pública sobre as práticas de prevenção da poluição e os impactos ambientais negativos causados pela disposição inadequada de resíduos, bem como os benefícios da reciclagem e da disposição final adequada destes resíduos. Art. 36 Os fabricantes- registrantes ou importadores dos produtos e bens que dão origem aos resíduos classificados como especiais deverão dispor os resíduos coletados pelos Centros de Recepção em locais destinados para esse fim, licenciados pelo órgão ambiental competente, ficando os respectivos custos a cargo do gerador. Art.37. O órgão ambiental competente deverá estabelecer, juntamente com os setores produtivos envolvidos, gradação e metas visando à produção de menos perigosos e agressivos ao meio ambiente. TÍTULO III DOS INSTRUMENTOS ECONÔMICOS Art.38. Poderão ser concedidos incentivos fiscais e financeiros às instituições públicas e privadas sob a forma de critérios especiais, deduções, isenções total ou parcial de impostos, tarifas diferenciadas, prêmios, empréstimos e demais modalidades especificamente estabelecidas visando à implantação dos princípios, objetivos e diretrizes definidos nesta Lei. Art.39. Os Municípios deverão apresentar Planos de Gerenciamento de Resíduos Urbanos, devidamente aprovados pelo órgão ambiental competente, quando da solicitação de financiamento a instituições oficiais, que somente poderão liberar os financiamentos após a apresentação dessa documentação e da licença ambiental expedida pelo órgão estadual. Art.40. O órgão ambiental elaborará anualmente o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos e a situação de conformidade das instalações públicas e privadas receptoras de resíduos. Art.41. Compete ao Estado, em articulação com os demais entidades públicas e privadas e órgãos federal, estadual e municipal, promover campanhas educativas instituições sobre resíduos sólidos. TÍTULO IV DO CONTROLE, DAS RESPONSABILIDADES E DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES CAPÍTULO I DO CONTROLE Art.42. Para efeito de licenciamento pelos órgãos ambientais, as fontes geradoras de atividades potencialmente poluidoras deverão contemplar em seus projetos os princípios básicos estabelecidos na Política Estadual de Resíduos Sólidos previstos nesta Lei. Art. 43. Caberá aos órgãos ambiental e de saúde pública licenciar, monitorar e fiscalizar todo e qualquer sistema público ou privado de coleta, armazenamento, transbordo, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos, nos aspectos concementes aos impactos ambientais resultantes. CAPÍTULO II DAS RESPONSABILIDADES Art.44. No caso de ocorrências envolvendo resíduos que coloquem em risco o meio ambiente e a saúde pública, a responsabilidade pela execução das medidas corretivas será: I do gerador, nos acidentes ocorridos em suas instalações; II do gerador e do transportador, nos acidentes ocorridos durante o transporte de resíduos sólidos; e III do gerenciador de unidades receptoras, nos acidentes ocorridos em suas instalações; 1º Os derramamentos, os vazamentos ou os despejos acidentais de resíduos deverão ser comunicados por qualquer dos responsáveis, imediatamente após o ocorrido, à defesa civil e aos órgãos ambiental e de saúde pública competentes. 2º O gerador do resíduo derramado, vazado ou despejado acidentalmente deverá fornecer, quando solicitado pelo órgão ambiental competente, todas as informações relativas a quantidade e composição do referido material, periculosidade e procedimentos de dexintoxicação e de descontaminação. 3 Para os efeitos deste artigo equipara-se ao gerador o órgão municipal ou a entidade responsável pela coleta, pelo tratamento e pela disposição final dos resíduos urbanos. Art.45. O gerador de resíduos de qualquer origem ou natureza e seus sucessores respondem civilmente pelos danos ambientais, efetivos ou potenciais, decorrentes do gerenciamento inadequado desses resíduos. Art.46. A responsabilidade do receptor de resíduos persiste durante o prazo estipulado pela autoridade competente, após a desativação do local como unidade receptora. Art.47. O gerador de resíduos sólidos de qualquer origem ou

14 natureza responderá civil e criminalmente pelos danos ambientais, efetivos ou potenciais, decorrentes de sua atividade, cabendo-lhe proceder, às suas expensas, as atividades de prevenção, recuperação ou remediação, em conformidade com a solução técnica exigida pelo órgão público competente, dentro dos prazos assinalados ou em caso de inadimplência, ressarcir, integralmente, todas as despesas realizadas pela administração pública para a devida correção ou reparação do dano ambiental. Art.48. Os fabricantes ou importadores de produtos que, por suas características de composição, volume, quantidade ou periculosidade, resultem resíduos sólidos urbanos de grande impacto ambiental são responsáveis, mesmo após o consumo desses ítens, pelo atendimento de exigências estabelecidas pelo órgão ambiental, tendo em vista a eliminação, recolhimento e o tratamento ou a disposição final desses resíduos, bem como a mitigação dos efeitos nocivos que causam ao meio ambiente. Parágrafo único. Na hipótese de inobservância das obrigações fixadas com base nesse artigo, caberá ao fabricante ou importador, nos termos do 3º do art. 225 da Constiruição Federal, o dever de reparar os danos causados. CAPÍTULO III DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES Art.49. Constitui infração, para os efeitos desta Lei, toda ação ou omissão que importe na inobservância de preceitos por ela estabelecidos. Art.50. As infrações às disposições desta Lei, do seu regulamento e dos padrões e exigências técnicas federais e estaduais respectivas, estão sujeitas às penalidades previstas na Lei Estadual nº 11, 411, de , e legislação penal posterior. Art.51. Os responsáveis pela degradação ou contaminação de áreas em decorrências de acidentes ambientais ou pela disposição de resíduos sólidos, independente de culpa, terão responsabilidade objetiva devendo promover a sua recuperação em conformidade com as exigências estabelecidas pelo órgão ambiental competente. Art.52. Os custos resultantes da aplicação da sanção de interdição temporária ou definitiva correrão por conta do infrator. Art.53. Constatada a infração às disposições desta Lei, os órgãos da administração pública encarregados licenciamento e da fiscalização ambientais deverão diligenciar, junto ao infrator, no sentido do formalizar termo de compromisso de ajustamento de conduta ambiental, com força de título executivo extrajudicial, que terá por objetivo cessar, adaptar, recompor, corrigir ou minimizar os efeitos negativos sobre meio ambiente. Parágrafo único. A enexecussão total ou parcial do convencionado no termo de ajustamento de conduta ambiental importará na execução das obrigações dele decorrentes, sem prejuízo das sanções penais e administrativas aplicáveis à espécie. TÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art.54. Os municípios deverão apresentar Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos ao órgão ambiental estadual dentro de 12 (doze) meses a partir da publicação desta Lei. Parágrafo único. Não poderão exceder a 90 (noventa) dias, Os prazos para a manifestação do órgão ambiental estadual sobre os planos referidos no caput deste artigo. Art.55. Os fabricantes e importadores de produtos que após o seu uso deêm origem a resíduos classificados como especiais e/ou perigosos, terão o prazo de 12 (doze) meses contados de vigência desta Lei, para estabelecer os mecanismos operacionais, assim como os cronogramas de implantação para alcançar os fins colimados nesta Lei, bem como submetê-los ao licenciamento junto ao órgão ambiental estadual. Art.56. Esta Lei entrará em vigor no prazo de 120 (cento e vinte) dias, a partir da data de sua publicação, devendo ser regulamentada no prazo de 90 (noventa) dias a contar de sua publicação. Art.57. Ficam revogadas as disposições em contrário. PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 24 de janeiro de Benedito Clayton Veras Alcântara GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ EM EXERCÍCIO Engº Francisco de Queiroz Maia Júnior SECRETÁRIO DA INFRA-ESTRUTURA Manter a cidade limpa é não sujar.

15 RESOLUÇÃO - RDC Nº 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004 DOU, DE 10/12/2004 Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11, inciso IV, do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto n.º 3.029, de 16 de abril de 1999, c/c o Art. 111, inciso I, alínea "b", 1º do Regimento Interno aprovado pela Portaria n.º 593, de 25 de agosto de 2000, publicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, em reunião realizada em 6 de dezembro de 2004, considerando as atribuições contidas nos Art. 6º, Art. 7º, inciso III e Art. 8º da Lei 9782, de 26 de janeiro de 1999; considerando a necessidade de aprimoramento, atualização e complementação dos procedimentos contidos na Resolução RDC 33, de 25 de fevereiro de 2003, relativos ao gerenciamento dos resíduos gerados nos serviços de saúde - RSS, com vistas a preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente considerando os princípios da biossegurança de empregar medidas técnicas, administrativas e normativas paraprevenir acidentes, preservando a saúde pública e o meio ambiente; considerando que os serviços de saúde são os responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os RSS por eles gerados, atendendo às normas e exigências legais, desde o momento de sua geração até a sua destinação final; considerando que a segregação dos RSS, no momento e local de sua geração, permite reduzir o volume de resíduos perigosos e a incidência de acidentes ocupacionais dentre outros benefícios à saúde pública e ao meio ambiente; considerando a necessidade de disponibilizar informações técnicas aos estabelecimentos de saúde, assim como aos órgãos de vigilância sanitária, sobre as técnicas adequadas de manejo dos RSS, seu gerenciamento e fiscalização; Adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor- Presidente, determino a sua publicação: Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, em Anexo a esta Resolução, a ser observado em todo o território nacional, na área pública e privada. Art. 2º Compete à Vigilância Sanitária dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, com o apoio dos Órgãos de Meio Ambiente, de Limpeza Urbana, e da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN, divulgar, orientar e fiscalizar o cumprimento desta Resolução. Art. 3º A vigilância sanitária dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, visando o cumprimento do Regulamento Técnico, poderão estabelecer normas de caráter supletivo ou complementar, a fim de adequá-lo às especificidades locais. Art. 4º A inobservância do disposto nesta Resolução e seu Regulamento Técnico configura infração sanitária e sujeitará o infrator às penalidades previstas na Lei nº , de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil e penal cabíveis. Art. 5º Todos os serviços em funcionamento, abrangidos pelo Regulamento Técnico em anexo, têm prazo máximo de 180 dias para se adequarem aos requisitos nele contidos. A partir da publicação do Regulamento Técnico, os novos serviços e aqueles que pretendam reiniciar suas atividades, devem atender na íntegra as exigências nele contidas, previamente ao seu funcionamento. Art. 6º Esta Resolução da Diretoria Colegiada entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Resolução ANVISA - RDC nº. 33, de 25 de fevereiro de 2003 CLÁUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DIRETRIZES GERAIS CAPÍTULO I HISTÓRICO O Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, publicado inicialmente por meio da RDC ANVISA nº. 33 de 25 de fevereiro de 2003, submete-se agora a um processo de harmonização das normas federais dos Ministérios do Meio Ambiente por meio do Conselho Nacional de Meio Ambiente/CONAMA e da Saúde através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA referentes ao gerenciamento de RSS. O encerramento dos trabalhos da Câmara Técnica de Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos do CONAMA, originaram a nova proposta técnica de revisão da Resolução CONAMA nº. 283/2001, como resultado de mais de 1 ano de discussões no Grupo de Trabalho. Este documento embasou os princípios que conduziram à revisão da RDC ANVISA nº. 33/2003, cujo resultado é este Regulamento Técnico harmonizado com os novos critérios técnicos estabelecidos. CAPÍTULO II - ABRANGÊNCIA Este Regulamento aplica-se a todos os geradores de Resíduos de Serviços de Saúde-RSS. Para efeito deste Regulamento Técnico, definem-se como geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de

16 saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, dentre outros similares. Esta Resolução não se aplica a fontes radioativas seladas, que devem seguir as determinações da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN, e às indústrias de produtos para a saúde, que devem observar as condições específicas do seu licenciamento ambiental. CAPÍTULO III GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. O gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos RSS. Todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS, baseado nas características dos resíduos gerados e na classificação constante do Apêndice I, estabelecendo as diretrizes de manejo dos RSS. O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis por estas etapas. 1 MANEJO: O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas: 1.1 SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. 1.2 ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto não necessitam de tampa para vedação Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante IDENTIFICAÇÃO Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR da ABNT, além de outras exigências relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos A identificação dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte poderá ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistência destes aos processos normais de manuseio dos sacos e recipientes O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo 1.4 TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduos dos pontosde geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta.

17 O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos Os recipientes para transporte interno devem ser constituídos de material rígido, lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, e serem identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo neles contidos, de acordo com este Regulamento Técnico. Devem ser providos de rodas revestidas de material que reduza o ruído. Os recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir válvula de dreno no fundo. O uso de recipientes desprovidosde rodas deve observar os limites de carga permitidos para o transporte pelos trabalhadores, conforme normas reguladoras do Ministério do Trabalho e Emprego. 1.5 ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento O armazenamento temporário poderá ser dispensado nos casos em que a distância entre o ponto de geração e o armazenamento externo justifiquem A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos recipientes coletores. Deve possuir ponto de iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois recipientes coletores, para o posterior traslado até a área de armazenamento externo. Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de resíduos, deve estar identificada como SALA DE RESÍDUOS A sala para o armazenamento temporário pode ser compartilhada com a sala de utilidades. Neste caso, a sala deverá dispor de área exclusiva de no mínimo 2 m2, para armazenar, dois recipientes coletores para posterior traslado até a área de armazenamento externo No armazenamento temporário não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de dentro dos recipientes ali estacionados Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por período superior a 24 horas de seu armazenamento, devem ser conservados sob refrigeração, e quando não for possível, serem submetidos a outro método de conservação O armazenamento de resíduos químicos deve atender à NBR da ABNT. 1.6 TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº. 237/1997 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente O processo de autoclavação aplicado em laboratórios para redução de carga microbiana de culturas e estoques de microrganismos está dispensado de licenciamento ambiental, ficando sob a responsabilidade dos serviços que as possuírem, a garantia da eficácia dos equipamentos mediante controles químicos e biológicos periódicos devidamente registrados Os sistemas de tratamento térmico por incineração devem obedecer ao estabelecido na Resolução CONAMA nº. 316/ ARMAZENAMENTO EXTERNO Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados. 1.8 COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana A coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saúde devem ser realizados de acordo com as normas NBR e NBR da ABNT DISPOSIÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97. Capítulo IV RESPONSABILIDADES 2. Compete aos serviços geradores de RSS: 2.1. A elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de

18 Serviços de Saúde - PGRSS, obedecendo a critérios técnicos, legislação ambiental, normas de coleta e transporte dos serviços locais de limpeza urbana e outras orientações contidas neste Regulamento Caso o estabelecimento seja composto por mais de um serviço com Alvarás Sanitários individualizados,o PGRSS deverá ser único e contemplar todos os serviços existentes, sob a Responsabilidade Técnica do estabelecimento Manter cópia do PGRSS disponível para consulta sob solicitação da autoridade sanitária ou ambiental competente, dos funcionários, dos pacientes e do público em geral Os serviços novos ou submetidos a reformas ou ampliação devem encaminhar o PGRSS juntamente com o Projeto Básico de Arquitetura para a vigilância sanitária local, quando da solicitação do alvará sanitário A designação de profissional, com registro ativo junto ao seu Conselho de Classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica ART, ou Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber, para exercer a função de Responsável pela elaboração e implantação do PGRSS Quando a formação profissional não abranger os conhecimentos necessários, este poderá ser assessorado por equipe de trabalho que detenha as qualificações correspondentes Os serviços que geram rejeitos radioativos devem contar com profissional devidamente registrado pela CNEN nas áreas de atuação correspondentes, conforme a Norma NE 6.01 ou NE 3.03 da CNEN Os dirigentes ou responsáveis técnicos dos serviços de saúde podem ser responsáveis pelo PGRSS, desde que atendam aos requisitos acima descritos O Responsável Técnico dos serviços de atendimento individualizado pode ser o responsável pela elaboração e implantação do PGRSS. 2.3 A designação de responsável pela coordenação da execução do PGRSS Prover a capacitação e o treinamento inicial e de forma continuada para o pessoal envolvido no gerenciamento de resíduos, objeto deste Regulamento. 2.5 Fazer constar nos termos de licitação e de contratação sobre os serviços referentes ao tema desta Resolução e seu Regulamento Técnico, as exigências de comprovação de capacitação e treinamento dos funcionários das firmas prestadoras de serviço de limpeza e conservação que pretendam atuar nos estabelecimentos de saúde, bem como no transporte, tratamento e disposição final destes resíduos. 2.6 Requerer às empresas prestadoras de serviços terceirizados a apresentação de licença ambiental para o tratamento ou disposição final dos resíduos de serviços de saúde, e documento de cadastro emitido pelo órgão responsável de limpeza urbana para a coleta e o transporte dos resíduos. 2.7 Requerer aos órgãos públicos responsáveis pela execução da coleta, transporte, tratamento ou disposição final dos resíduos de serviços de saúde, documentação que identifique a conformidade com as orientações dos órgãos de meio ambiente Manter registro de operação de venda ou de doação dos resíduos destinados à reciclagem ou compostagem, obedecidos os itens e deste Regulamento. Os registros devem ser mantidos até a inspeção subseqüente. 3 A responsabilidade, por parte dos detentores de registro de produto que gere resíduo classificado no Grupo B, de fornecer informações documentadas referentes ao risco inerente do manejo e disposição final do produto ou do resíduo. Estas informações devem acompanhar o produto até o gerador do resíduo. 3.1 Os detentores de registro de medicamentos devem ainda manter atualizada, junto à Gerência Geral de Medicamentos/GGMED/ANVISA, listagem de seus produtos que, em função de seu princípio ativo e forma farmacêutica, não oferecem riscos de manejo e disposição final. Devem informar o nome comercial, o princípio ativo, a forma farmacêutica e o respectivo registro do produto. Essa listagem ficará disponível no endereço eletrônico da ANVISA, para consulta dos geradores de resíduos. Capítulo V - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - PGRSS 4 Compete a todo gerador de RSS elaborar seu Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS; 4.1. O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como as ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente. O PGRSS deve contemplar ainda: Caso adote a reciclagem de resíduos para os Grupos B ou D, a elaboração, o desenvolvimento e a implantação de práticas, de acordo com as normas dos órgãos ambientais e demais critérios estabelecidos neste Regulamento Caso possua Instalação Radiativa, o atendimento às disposições contidas na norma CNEN-NE 6.05, de acordo com a especificidade do serviço As medidas preventivas e corretivas de controle integrado de

19 insetos e roedores As rotinas e processos de higienização e limpeza em vigor noserviço, definidos pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar-CCIH ou por setor específico O atendimento às orientações e regulamentações estaduais, municipais ou do Distrito Federal, no que diz respeito ao gerenciamento de resíduos de serviços de saúde As ações a serem adotadas em situações de emergência e acidentes As ações referentes aos processos de prevenção de saúde do trabalhador Para serviços com sistema próprio de tratamento de RSS, o registro das informações relativas ao monitoramento destes resíduos, de acordo com a periodicidade definida no licenciamento ambiental. Os resultados devem ser registrados em documento próprio e mantidos em local seguro durante cinco anos O desenvolvimento e a implantação de programas de capacitação abrangendo todos os setores geradores de RSS, os setores de higienização e limpeza, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar CCIH, Comissões Internas de Biossegurança, os Serviços de Engenharia de Segurança e Medicina no Trabalho SESMT, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA, em consonância com o item 18 deste Regulamento e com as legislações de saúde, ambiental e de normas da CNEN, vigentes. 4.2 Compete ainda ao gerador de RSS monitorar e avaliar seu PGRSS, considerando; O desenvolvimento de instrumentos de avaliação e controle, incluindo a construção de indicadores claros, objetivos, autoexplicativos e confiáveis, que permitam acompanhar a eficácia do PGRSS implantado A avaliação referida no item anterior deve ser realizada levando-se em conta, no mínimo, os seguintes indicadores: Taxa de acidentes com resíduo pérfurocortante Variação da geração de resíduos Variação da proporção de resíduos do Grupo A Variação da proporção de resíduos do Grupo B Variação da proporção de resíduos do Grupo D Variação da proporção de resíduos do Grupo E Variação do percentual de reciclagem Os indicadores devem ser produzidos no momento da implantação do PGRSS e posteriormente com freqüência anual A ANVISA publicará regulamento orientador para a construção dos indicadores mencionados no item CAPÍTULO VI MANEJO DE RSS Para fins de aplicabilidade deste Regulamento, o manejo dos RSS nas fases de Acondicionamento, Identificação, Armazenamento Temporário e Destinação Final, será tratado segundo a classificação dos resíduos constante do Apêndice I 5 - GRUPO A1 5.1 culturas e estoques de microrganismos resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética. Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio Devem ser inicialmente acondicionados de maneira compatível com o processo de tratamento a ser utilizado Devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo físico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana (Apêndice IV) Após o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte forma: Se não houver descaracterização física das estruturas, devem ser acondicionados conforme o item 1.2, em saco branco leitoso, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microorganismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final Devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo físico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana (Apêndice IV) Os resíduos provenientes de campanha de vacinação e atividade de vacinação em serviço público de saúde, quando não puderem ser submetidos ao tratamento em seu local de geração, devem ser recolhidos e devolvidos às Secretarias de Saúde responsáveis pela distribuição, em recipiente rígido, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa e devidamente identificado, de forma a garantir o transporte seguro até a unidade de tratamento Os demais serviços devem tratar estes resíduos conforme o item em seu local de geração Após o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte forma: Se não houver descaracterização física das estruturas,

20 devem ser acondicionados conforme o item 1.2, em saco branco leitoso, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes Classe de Risco 4 (Apêndice II), microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final A manipulação em ambiente laboratorial de pesquisa, ensino ou assistência deve seguir as orientações contidas na publicação do Ministério da Saúde Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material Biológico, correspondente aos respectivos microrganismos Devem ser acondicionados conforme o item 1.2, em saco vermelho, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item Devem ser submetidos a tratamento utilizando-se processo físico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana (Apêndice V) Após o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte forma: Se não houver descaracterização física das estruturas, devem ser acondicionados conforme o item 1.2, em saco branco leitoso, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta; sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final Devem ser acondicionados conforme o item 1.2, em saco vermelho, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item Devem ser submetidos a tratamento utilizando-se processo físico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana (Apêndice IV) e que desestruture as suas características físicas, de modo a se tornarem irreconhecíveis Após o tratamento, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D Caso o tratamento previsto no item venha a ser realizado fora da unidade geradora, o acondicionamento para transporte deve ser em recipiente rígido, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de controle de fechamento e devidamente identificado, conforme item 1.3.3, de forma a garantir o transporte seguro até a unidade de tratamento As bolsas de hemocomponentes contaminadas poderão ter a sua utilização autorizada para finalidades específicas tais como ensaios de proficiência e confecção de produtos para diagnóstico de uso in vitro, de acordo com Regulamento Técnico a ser elaborado pela ANVISA. Caso não seja possível a utilização acima, devem ser submetidas a processo de tratamento conforme definido no item As sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, podem ser descartadas diretamente no sistema de coleta de esgotos, desde que atendam respectivamente as diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes. 6 GRUPO A Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final Devem ser inicialmente acondicionados de maneira compatível com o processo de tratamento a ser utilizado. Quando houver necessidade de fracionamento, em função do porte do animal, a autorização do órgão de saúde competente deve obrigatoriamente constar do PGRSS Resíduos contendo microrganismos com alto risco de transmissibilidade e alto potencial de letalidade (Classe de risco 4) devem ser submetidos, no local de geração, a processo físico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento

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