A segurança responsável A eficácia da proteção lateral

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1 A segurança responsável A eficácia da proteção lateral Campanha 2015 Uma cadeira com encosto de cabeça e protetores laterais reduz seis vezes o risco de lesões na cabeça num impacto lateral quando comparado com um assento elevatório

2 Transportar uma criança numa cadeira com encosto de cabeça e protetores laterais reduz seis vezes o risco de lesões na cabeça num impacto lateral quando comparado com um assento elevatório. Esta é a principal conclusão do crash test realizado pelo ACP e a CYBEX, onde se pode demonstrar a importância de transportar uma criança numa cadeira completa, com encosto de cabeça e proteções laterais durante o máximo de tempo possível. Resultados do Inquérito Mais de inquiridos em todo o País; 61% considera ser mais seguro transportar a criança numa cadeira completa com costas até aos 12 anos ou 1.35 mt; 20% considera que é melhor utilizar um assento elevatório/ banquinho ; 19% considera ser igual ou afirma não saber; 50,2% das cadeiras utilizadas pelos inquiridos são assentos elevatórios. Pelo terceiro ano consecutivo, o Automóvel Club de Portugal, a Prevenção Rodoviária Portuguesa e o fabricante de cadeiras de segurança infantil CYBEX apresentam a campanha A Segurança Responsável a eficácia da proteção lateral, desta vez para consciencializar sobre a importância de transportar uma criança em cadeiras completas, com encosto de cabeça e proteções laterais até o mais tarde possível em vez de assentos elevatórios, vulgarmente conhecidos por banquinhos. Com esta nova campanha as entidades envolvidas pretendem melhorar o conhecimento, aumentar a formação e sensibilizar o uso correto dos sistemas de retenção para crianças. Seguindo o mesmo esquema das campanhas anteriores este estudo reúne a investigação mediante crash-tests realizados por entidades independentes, um novo inquérito para conhecer a opinião dos condutores e uma análise geral dos acidentes e a mortalidade infantil. A maioria dos sistemas, a par da tecnologia e da qualidade, deverá ser acompanhada de um uso correto. O ACP, a PRP e a CYBEX analisaram a instalação, colocação e uso de determinados sistemas que podem realmente melhorar a segurança de uma criança a bordo de um veículo. A análise deste trabalho centra-se nos corretos procedimentos de transporte de criança que se estende ao conjunto dos sistemas de retenção que englobam o mercado, sem centrar os seus objetivos num produto em concreto. Os resultados das provas de impacto para os modelos propostos servem para melhorar a segurança independentemente do modelo ou marca utilizada.

3 CONTEÚDOS 1. Dados de sinistralidade em Portugal ( ) 2. Inquérito ACP sobre segurança infantil dentro do automóvel 3. A segurança infantil no veículo e a colisão lateral 4. A importância da utilização de uma cadeira completa perante uma colisão lateral Crash - Test ACP - CYBEX 5. Ações de divulgação 3ªCampanha A Segurança Responsável Materiais 6. Normas de utilização e novas legislações 7. Conselhos sobre sistemas de retenção de crianças Conselhos de compra Conselhos de utilização Os 10 mandamentos da Segurança Infantil no Automóvel

4 1. Dados de sinistralidade infantil entre 2010 e 2014 em Portugal Nos últimos 5 anos, a redução da sinistralidade rodoviária das crianças foi muito significativa, verificando-se uma redução de 55,6% no número de vítimas mortais, de 22,4% no número de feridos graves e de 19,1% no número de feridos leves. No mesmo período, a descida da sinistralidade de todos os grupos etários foi de 31,9% nas vítimas mortais, de 18,8% nos feridos graves e de 15,9% nos feridos leves. Isto significa que em 2010, as crianças (até aos 14 anos) vítimas mortais em acidentes rodoviários representavam 1,9% do total, e em 2014 apenas representaram 1,3%. Quanto aos feridos graves, a percentagem de crianças foi de 5,1% do total em 2010 e de 4,8% em 2014, e os feridos leves foi de 6,5% do total em 2010 e de 6,2% em Ou seja, a redução da sinistralidade com crianças foi superior à redução geral da sinistralidade verificada. CRIANÇAS DOS 0 AOS 14 ANOS VITIMAS DE ACIDENTE RODOVIARIO a 2014* Total Vítimas Mortais Feridos Graves Feridos Leves Total *fonte: ANSR A redução da sinistralidade verificou-se em todos os subgrupos etários considerados: menos 4,2% do total de vítimas no grupo 0-1 anos, menos 21,9% no grupo 2-5 anos, menos 20,2% no grupo 6-9 anos, menos 25,4% no grupo anos e menos 9,9% no grupo anos. CRIANÇAS DOS 0 AOS 14 ANOS VITIMAS DE ACIDENTE RODOVIARIO POR GRUPO ETARIO 2010 a 2014* ano 2-5 anos 6-9 anos anos anos Total Vitimas Mortais Feridos Graves Feridos Leves Total *fonte: ANSR

5 A redução da sinistralidade das crianças (0-14 anos) como passageiros de veículos automóveis ligeiros foi superior à redução geral da sinistralidade das crianças: - Vítimas mortais - menos 70,0% como passageiros de ligeiros face a menos 31,9% geral - Feridos graves - menos 30,9% com passageiros de ligeiros face a menos 18,8% geral - Feridos leves - menos 18,7% como passageiros de ligeiros face a menos 15,9% geral A percentagem de vítimas crianças como passageiros de automóveis ligeiros face ao total das crianças vítimas em acidentes rodoviários varia muito com o grupo etário. CRIANÇAS DOS 0 AOS 14 ANOS VITIMAS DE ACIDENTE RODOVIARIO POR GRUPO ETÁRIO EM VEÍCULOS LIGEIROS a 2014 * ano 2-5 anos 6-9 anos anos anos Total Vitimas Mortais Feridos Graves Feridos Leves Total *fonte: ANSR É dentro das localidades que se situaram a maioria dos acidentes rodoviários de que resultam crianças vítimas, de 2010 a ,1% das vítimas mortais, 69,0% dos feridos graves e 76,6% dos feridos leves. A situação da sinistralidade dentro das localidades é ainda relativamente mais acentuada para as crianças do que para a população com mais de 14 anos de idade, como se comprova pela comparação com os dados verificados igualmente no período CRIANÇAS DOS 0 AOS 12 ANOS VITIMAS DE ACIDENTE RODOVIARIOS SEGUNDO LOCALIZAÇÃO * Vitima Mortal Ferido Grave Ferido Leve Total Dentro das localidades Estrada fora localidades Auto estradas Total *fonte: ANSR

6 2. Inquérito ACP sobre segurança infantil dentro do automóvel O inquérito realizado pelo ACP a mais de 2300 condutores teve como objetivo analisar com profundidade a segurança das crianças no transporte automóvel, desde a prevenção, passando pelos hábitos e costumes, até ao uso de sistemas de retenção e a sua posição/sentido dentro do automóvel. O aspeto mais detalhado no estudo deste ano prende-se com o impacto lateral e a respetiva segurança dos sitemas de retenção usados, bem como a perceção dos inquiridos versus a realidade dos factos Amostra Universo: Condutores portugueses que no último ano transportaram no seu carro uma ou mais crianças com altura inferior a 1,35m e idade inferior a 12 anos. Tamanho da amostra final: Pontos de amostra: Automobilistas Método: Inquerito estruturado

7 2.2. Perfil da amostra O perfil dos inquiridos foi maioritariamente constituído por homens entre 30 e 59 anos (67,2%), com 2 a 25 anos de carta de condução (51,6%), percorrendo entre 30 a 200 km por semana (51%), transportando uma criança no automóvel (59,5%). 1. Idade 2. Sexo

8 3. Anos de experiencia ao volante 4. Quantos quilómetros percorre por semana com crianças dentro do automóvel?

9 5. Idade das crianças que normalmente transporta 6. O seu veículo dispõe do sistema ISOFIX para fixação do sistema de retenção de crianças (cadeira de segurança auto)?

10 7. Qual o tipo de acidente que lhe parece ser o mais comum? 8. Qual o tipo de acidente que lhe parece ser o mais grave?

11 9. Alguma vez esteve envolvido num acidente em que transportava crianças do qual tenham resultado danos corporais? 9. a) A criança era transportada num Sistema de Retenção adequado?

12 9. b) Depois do acidente verificou o estado da cadeira junto de um ponto de venda especializado, distribuidor ou o próprio fabricante? 10. A partir dos 18kg (4 anos aproximadamente) é normal utilizar-se uma cadeira de Grupo 2/3, que utiliza diretamente o cinto de segurança do automóvel. Segundo a sua opinião: Qual a forma mais segura de transportar a criança a partir dos 18 kg?

13 3. A segurança infantil no veículo e a colisão lateral Um impacto lateral é muito perigoso para os ocupantes, sobretudo para as crianças. Vários estudos mostram que os riscos para a cabeça de uma criança num impacto lateral são maiores que na colisão frontal (*3). Um desses estudos (Orzechowski et al.) demonstrou que na relação entre os acidentes e os sistemas de retenção, os ferimentos na zona da cabeça foram três vezes mais altos nos impactos laterais que nos impactos frontais (*4); e se tivermos em conta as consequências na zona do pescoço, os ferimentos foram cinco vezes mais graves que num impacto frontal. Em caso de um acidente com impacto lateral, a distância que existe entre o ocupante e a zona de impacto é menor, e por isso mesmo se deve incorporar o maior número possível de elementos de proteção e segurança de forma a reduzir o risco de ferimentos. Para tal contamos com dois elementos de proteção que se unem à deformação programada do chassis do automóvel em caso de impacto: os airbags laterais e o sistema de retenção para crianças. Um airbag lateral quando submetido a um acidente demora a insuflar cerca de 3 milésimos de segundo (aproximadamente), criando uma zona de proteção que evita, por um lado, o contato com a superfície rígida da porta e por outro reduz os riscos de ferimentos provocados pelos vidros que poderão saltar das janelas. A distância da criança em relação aos airbags influi bastante a sua eficácia. Se a criança está colocada demasiado perto da porta poderá interferir negativamente na redução dos possíveis ferimentos. O que se recomenda nestes casos é situar a criança no assento central do automóvel, de maneira que em caso de acidente, seja maior a distância em relação à zona de impacto. Quando se trata de crianças é muito importante ter o cuidado especial de evitar os golpes na cabeça e desta forma reduzir os riscos de ferimentos em caso de acidente lateral. A maioria dos ferimentos das crianças na zona da cabeça após um impacto lateral são provocados pela colisão contra a estrutura interior do automóvel (*5), e isto deve-se à proximidade da criança à porta do veículo. (*6) 3 Arbogast KB, Chen I, Durbin DR, et al. Injury risk for children in child restraint systems in side impact crashes. IRCOBI; Graz, Austria Orzechowski KM, Edgerton EA, Bulas DI, et al. Patterns of injury to restrained children in side impact motor vehicle crashes: The side impact syndrome. J of Trauma Inj, Infection & Critical Care. 2003;54: Newgard C, Jolly BA. descriptive study of pediatric injury patterns from the National Automotive 6 Arbogast KB, Locey CM, Zonfrillo MR, Maltese MR. Protection of children restrained in child safety

14 Airbags laterais e os sistemas de retenção para crianças. Os airbags laterais têm como função proteger os ocupantes de um veículo do impacto contra a porta e/ou a estrutura rígida que a rodeia. Reduz o risco de ferimentos em caso de intrusão de elementos agressivos, como por exemplo os vidros que podem saltar das janelas. Os airbags laterais estão pensados para adultos e têm uma altura superior ao de uma criança, o que significa que estes airbags só serão eficazes numa criança se combinado com um sistema de retenção com costas e proteções laterais. No caso da criança viajar sentada num banquinho (SRC sem proteções laterais) a sua cabeça estará exposta a um impacto direto pela proximidade à zona de colisão. 4. A importância da utilização de uma cadeira completa perante uma colisão lateral Crash Test ACP - CYBEX Para a realização destas provas contámos mais uma vez com a colaboração da Fundação CIDAUT, como já tem acontecido nos testes anteriores, em coordenação conjunta com o ACP e a CYBEX. Para esta campanha, e com o objetivo de continuar a melhorar a segurança infantil no automóvel, realizou-se um inquérito a mais de condutores. No processo de análise deste inquérito constatouse que cerca de 40% dos inquiridos não conhece os riscos inerentes ao uso de uma cadeira auto sem encosto, sobretudo num impacto lateral. Realizaram-se provas de ensaio para avaliar o comportamento de sistemas de retenção de crianças instalados nos assentos traseiros de um automóvel num impacto lateral. O automóvel foi submetido a uma força de embate equivalente ao de uma colisão lateral com um veículo de 950 kg, a 50km/h. As provas são um meio para aumentar o conhecimento dos pais sobre as mudanças, renovações e melhorias dos SRC, tanto no sistema em si como na sua instalação. Realizaram-se dois ensaios, ambos com os mesmos critérios de impacto e categoria (grupo) de cadeirinha, porém com diferentes posições: ENSAIO 1 Prova de impacto de um sistema de retenção de crianças instalado na parte traseira de um automóvel e submetido a um impacto lateral, sem reproduzir as deformações que sofre o automóvel agredido no impacto. O sistema é sujeito a um impacto lateral a 50km/h. O SRC é instalado na parte direita

15 traseira com um dummy - Hybrid III 6YO de seis anos de idade devidamente colocado num SRC corretamente instalado CYBEX Solution X2-Fix Gr. II (homologado segundo a norma ECE R44/04). ENSAIO 2 Prova de impacto de um sistema de retenção de crianças instalado na parte traseira de um automóvel e submetido a um impacto lateral, sem reproduzir as deformações que sofre o automóvel agredido no impacto. O sistema é sujeito a um impacto lateral a 50km/h. O SRC é instalado na parte direita traseira com um dummy - Hybrid III 6YO de seis anos de idade devidamente colocado num SRC corretamente instalado banquinho! (cadeira auto sem costas) Gr.III (homologado segundo a norma ECE R44/04).

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17 Configuração do 2º ensaio Banquinho (Grupo III sem costas) DESCRIÇÃO Ensaio de avaliação de comportamento dos sistemas de retenção de crianças nos assentos traseiros perante um impacto lateral. O sistema é submetido a uma aceleração de 50km/h. O banquinho é instalado no assento traseiro direito. O manequim dummy Hybrid III 6YO de 6 anos de idade é corretamente posicionado no sistema de retenção para crianças um banquinho (Grupo III sem costas, homologada segundo a norma ECE R44/04) INSTALAÇÃO Projeção direta: Travões de barra deformáveis VEICULO AUDI A4 AVANT Assentos dianteiros não instalados ANGULO / ESTRUTURA IMPACTO 90º (movimento perpendicular ao eixo longitudinal do veículo) DESCRIÇÃO Simulação de um impacto lateral contra um segundo veículo a uma velocidade de 50Km/h Manequins Tipo/Posição HYBRID II DUMY- 0612/0101 Manequim Dummy de 6 anos Hybrid III posicionado sobre o sistema de retenção de crianças do Grupo III (Banquinho) homologado segundo a norma ECE- R44/04.

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19 Provas de impacto: Comparação e Avaliação - A eficácia das proteções laterais Analisaram-se individualmente as provas de impacto entre sistemas dentro da mesma categoria de cadeiras. Ambas cumprem a homologação e passaram provas de segurança estabelecidas pelos clubes de automóveis nos testes europeus dos sistemas de retenção de crianças. O objetivo deste impacto não trata de analisar a qualidade das cadeiras mas sim e como se explicou anteriormente, foram escolhidas duas cadeiras de qualidade para estudar e analisar o uso dos sistemas e neste caso em particular comparar a eficácia de um produto com costas e proteções laterais com um que não as tem. Ambas as cadeiras estão devidamente homologadas e encontram-se à venda ao público o que significa que se pode transportar as crianças bem dentro da legalidade e da legislação com qualquer uma destas cadeiras. Porém o que se pretende é demostrar que, apesar de que o seu uso é permitido, é possível melhorar a proteção e a segurança da criança em utilizar uma cadeira que possua costas e proteções laterais durante mais tempo, o que reduzirá consideravelmente o risco de ferimentos graves em caso de um impacto lateral. Para tal, e tomando como referência impactos individuais, comparamos os resultados. Ficha de resumo dos impactos: Ensaio de avaliação de comportamento de sistema de retenção de crianças nos assentos traseiros perante um impacto lateral a 50 Km/h DESCRIÇÃO E COMPARAÇÃO - > E : Assento traseiro direito: manequim Hybrid III 6YO de 6 anos corretamente posicionado no sistema de retenção de crianças CYBEX Solution X2-fix do grupo II, homologado segundo a norma ECE R 44/04 > E : Assento traseiro direito: manequim Hybrid III 6YO de 6 anos corretamente posicionado no sistema de retenção de crianças Grupo III (Banquinho) homologado segundo a norma ECE R 44/04. INSTALAÇÃO VEÍCULO AUDI A4 AVANT Assentos dianteiros não instalados ÂNGULO ESTRUCTURA 90º Projeção direta: Travões de barra deformável

20 Coordenadas dos ensaios

21 Posição 6- hibrido III 6 anos inicio da analise s / fim da analise: s Cadeira com encosto E Cadeira sem encosto E CDG Cabeça Aceleração resultante máxima Aceleração 41.g g acumulada em 3ms Aceleração contínua 1.5g g em 3 ms Ferimentos na cabeça HIC 36 Ferimentos na cabeça HIC 15 Parte superior do Força lateral -0.03kN/0.28kN- 0.22kN pescoço 0.09kN Força de tensão 0.53 kn 0.11kN máxima Força de compressão -0.04kN 2.18kN máxima - Flexão máxima 4.6Nm 45.6Nm lateral Extensão máxima -17.6Nm -7.8Nm lateral Parte inferior do Força lateral -027 kn/0.02 kn 0.05kN 0.97kN pescoço Força de tensão 0.60kN 0.20kN máxima Força de compressão -0.06kN 2.02 kn máxima Flexão máxima 4.1 Nm 45.6 Nm lateral Extensão máxima Nm -7.8 Nm lateral Peito Aceleração máxima 43.6 g 61.1 g Aceleração 41.9 g 59.1 g acumulada em 3ms Aceleração contínua 41.9 g 59.0 g em 3ms Pélvis - Aceleração máxima 40.9g 35.3 g Aceleração 39.1 g 33.6 g acumulada em 3ms Aceleração contínua em 3ms 39.2 g 32.9 g

22 Sequência dos ensaios Momento 1 A situação do ocupante nos assentos traseiros antes do impacto. O ensaio representa um impacto lateral de 2 veículos a 50 km/h, produzindo uma aceleração lateral que provoca o movimento dos passageiros para o lado de impacto. Momento 2 Aos 67 milésimos de segundo do início do impacto, a cabeça, o tronco e a pélvis da criança continuam apoiados de maneira uniforme sobre o lateral do assento. Não se observam estiramentos laterais do pescoço e o cinto de segurança mantêm-se sobre o ombro. O movimento do conjunto é de tal maneira que toda a parte superior do cinto de segurança começa a tocar o pescoço do ocupante.

23 Momento 3 Em nenhum momento existe contacto da cabeça ou da parte torácica com partes do automóvel. As acelerações da cabeça, peito e pélvis são praticamente iguais, o que confirma uma uniformidade de apoio do corpo da criança sobre o lateral da cadeira conseguindo assim uma espécie de equilíbrio. Aos 70 milésimos de segundo produz-se um golpe da cabeça contra o pilar C e o marco da porta. O ombro do manequim embate contra todo o painel interior do veículo. O banquinho infantil moveu-se bastante no seu eixo longitudinal provocando um embate violento do corpo da criança em direção à porta. Resultados das acelerações de cabeça, peito e pélvis durante o ensaio

24 Existe uma coerência entre a carga do corpo da criança sobre a cadeira. Observa-se um aumento significativo da aceleração de cabeça, que é o resultado direto de um golpe contra a porta do veículo. Força de tração/compressão do pescoço Enquanto no caso do grupo II III com costas não existe nenhuma compressão na parte do pescoço, no banquinho (Grupo II sem costas) o golpe da cabeça contra o marco da porta produz um pique com um valor de 2180 N (aprox. 220 quilogramas força). A criança desloca-se para o lado da porta, ao mesmo tempo que o cinto de segurança desliza sobre o ombro observando-se um perigoso contacto do cinto com o pescoço da criança, permitindo que a cabeça e a zona torácica golpeiem violentamente contra a porta do automóvel. A criança fica apenas segura pela zona pélvica. Movimentos laterais do pescoço

25 No ensaio realizado com o banquinho (Grupo III sem encosto) o contacto da cabeça contra a porta também origina um valor de flexão lateral do pescoço significativamente elevado, o que não se regista no ensaio com a cadeira auto do Grupo II III com costas e proteções laterais. Principais conclusões da prova de impacto lateral. Comparação entre cadeira completa (com costas e proteções laterais) e um banquinho. Durante um impacto lateral os ocupantes do automóvel são fortemente empurrados para a parte interior da porta. A curta distância entre o passageiro e a estrutura da porta, unido ao facto de que o cinto de segurança não retém o tórax em caso de impacto lateral, aumenta o risco de ferimentos graves. Nos assentos traseiros, onde normalmente viajam as crianças nas cadeirinhas, alguns veículos têm incorporado airbags para proteger o ocupante em caso de impacto lateral, ainda que estes estão especificamente pensados para proteger a cabeça dos seus adultos. É por isso que é vital incorporar cadeirinhas que ofereçam proteção e segurança em caso de impacto lateral. Um sistema de retenção sem costas (Grupo III banquinho) aumenta a altura da criança em relação ao assento do automóvel e permite uma melhor adaptação do cinto de segurança à criança. Mas a ausência de partes que protejam a parte torácica e a cabeça num impacto lateral faz com que a criança seja lançada contra a porta, sendo apenas segura pela zona da pélvis. O cinto de segurança desliza sobre o ombro observando-se um contacto do cinto com o pescoço da criança, acabando por bater com a cabeça e a parte torácica na porta do automóvel. O critério de ferimentos na cabeça HIC passa de 164,8 (Grupo II III com costas) a 926,8 (Grupo III sem costas), multiplicando por seis vezes este parâmetro que se utiliza para avaliar o risco de ferimentos na cabeça de uma criança de 6 anos. Uma cadeira completa do Grupo II-III (15-36 kg) possui efetivas proteções laterais que reduzem o risco de ferimentos em caso de impacto lateral. Uma cadeira com estas características possui guias que ajudam a posicionar corretamente o cinto de segurança sobre o ombro da criança. Os apoios laterais da cadeira, situados ao redor do corpo (cabeça, tórax e pélvis) uniformizam as forças de contacto e evitam a exposição do corpo da criança a contactos diretos com a parte lateral do veículo. A criança permanece dentro da cadeira em todo o momento do impacto. A aceleração de cabeça na prova de impacto com o banquinho (Grupo III sem costas) é quatro vezes superior à alcançada no ensaio com a cadeira completa de Grupo II III. O valor obtido pelo banquinho Grupo II III sem costas, no caso da aceleração de cabeça acumulada durante 3ms durante a prova, foi 2,7 vezes superior ao obtido com a cadeira do Grupo II III com costas (114,7g e 41,5g respetivamente).

26 5. Ações de divulgação da 3ª Campanha A Segurança Responsável A campanha tem prevista a distribuição de folhetos informativos, onde se reunem os conselhos mais importantes ao comprar uma cadeira de segurança: os conselhos de utilização e instalação, a importância de usar uma cadeira completa com costas até à altura de 1,35 mt, assim como os dez mandamentos da segurança infantil dentro do automóvel com os elementos mais importantes que os pais e todos aqueles que transportam crianças no automóvel, devem ter em conta. A mensagem a reter destes materiais é a seguinte: uma criança deverá viajar numa cadeira completa com encosto e proteção lateral até atingir a altura de 1,35 mt ou os 12 anos de idade. Esta campanha tem dois videos informativos dos crash-test efetuados com os 2 sistemas de retenção de crianças da campanha, uma cadeira do Grupo II/III completa com encosto e proteção lateral e um assento elevatório, vulgarmente conhecido por banquinho. Poderá ver os videos em:

27 6. Normas de utilização e novas legislações Proibição de uso de cadeirinhas antigas Desde Abril do ano de 2008 não se pode utilizar os SRC que foram homologados segundo as normas ECE-R44/01 ou ECE-R44/02. Estas provas de homologação têm já demasiados anos e por isso mesmo são consideradas obsoletas tendo em conta a tecnologia utilizada. Desde Setembro de 1996 que todos os SRC homologados têm de cumprir com os exigentes requisitos da norma ECE-R44/03 que entrou em vigor em Setembro de As modificações mais importantes (das 25 em total) referiam-se a: O cumprimento de requisitos mais exigentes em quanto ao impacto frontal; Cinto regulável em modelos com cintos tipo arnês que não se podem romper/partir/rasgar durante os ensaios de homologação;

28 O percurso que deverá percorrer o cinto ao instalá-lo deverá ser marcado com cores que ressaltem; A introdução do grupo 0+ de forma a fabricar cadeiras maiores para os bebés, que permitam um transporte mais prolongado no sentido contrário à marcha; Para que possam ser homologados, os modelos atuais devem cumprir os requisitos da norma ECE-R44/04 que entrou em vigor em Junho de As principais diferenças consistem em que os fabricantes têm de deixar constante a qualidade da sua cadeira. Conservam-se os requisitos técnicos relativos à norma ECE-R44/03. No entanto, os SRC ainda não são obrigados a superar um ensaio a um impacto lateral para que sejam homologados, é por este motivo, que continuam a ser homologados os SRC sem proteção lateral: os chamados assentos elevatórios. Como o impacto lateral é o segundo tipo de acidente mais frequente logo após o impacto frontal, o ensaio de impacto lateral deverá ser contemplado quanto antes nas condições prévias de homologação. Obrigatoriedade de instalar fixadores ISOFIX nos veículos A partir de Novembro de 2012, o sistema Isofix com o terceiro ponto de fixação Top Tether é obrigatório para os novos modelos que obtenham a autorização de circulação e a partir de novembro de 2014, todos os veículos novos que cheguem ao mercado terão de estar equipados com o sistema ISOFIX e com o ponto de fixação Top Tether. O número crescente de veículos com este tipo de fixações é também a causa de uma maior procura de SRC com ISOFIX, crescendo também a oferta de cadeiras com o referido sistema. Norma I-Size Recentemente entrou em vigor uma nova norma europeia para as cadeiras de segurança para crianças com o nome de i-size. Como em cada mudança de norma a aplicação não é imediata, as cadeiras infantis com a Norma ECE R44-04 seguirão sendo válidas durante vários anos.

29 As novas cadeiras i-size desde o final de 2013, irão conviver até 2018 com as cadeiras homologadas com a anterior homologação ECE R O mais provável que venha a acontecer é que em 2018 se proíba a venda das cadeiras homologadas sob a norma ECE R44-04, mas a sua utilização será válida durante anos para que os pais não sejam obrigados a comprar outro sistema precipitadamente. Todas as cadeiras i-size deverão ser compatíveis com todos os assentos de automóvel i-size e ambos estarão identificados com um distintivo próprio. Para fabricar uma cadeira de qualidade é preciso tempo de investigação e desenvolvimento, por este motivo, estabelece-se um período de adaptação durante o qual as cadeiras ECE R44-04 serão válidas de forma a dar tempo aos fabricantes de lançar as novas cadeiras i-size. Serão então as cadeiras de segurança I-Size mais seguras que as R44-04? Isso depende. Da mesma maneira que todas as cadeiras da norma R44-04 não são iguais neste aspeto, as cadeiras i-size também não o serão e portanto será extremamente complicado comparar ambos sistemas pois os métodos de avaliação são diferentes. O que sim é certo, é que a nova norma finalmente introduz uma série de requerimentos que os fabricantes de cadeiras de qualidade já solicitavam há algum tempo: a introdução de um crash-test lateral (o que impossibilitará a homologação dos assentos elevatórios (banquinhos) que em caso de impacto lateral, não protegem devidamente a criança), o uso do ISOFIX como sistema de reduzir o risco de uma instalação incorreta, o viajar com as crianças no sentido contrário à marcha até aos 15 meses e a classificação das cadeiras será feita por altura e não por peso. Como resumo, a nova norma I-size obriga a que se cumpram os seguintes pontos: É contemplado um crash-test lateral. O uso do ISOFIX como sistema para reduzir os riscos de uma instalação incorreta. Viajar com as crianças no sentido contrário à marcha até aos 15 meses. A classificação das cadeiras será feita por altura e não por peso. Esta nova norma introduzirá uma série de requerimentos que têm previsto a melhoria da segurança das crianças no automóvel.

30 A legislação dos SRC em Portugal 1. De acordo com o artigo 55º do Código da Estrada e segundo as alterações aprovadas em Conselho de Ministros que entraram em vigor dia 1 de Janeiro de 2014: As crianças com menos de 12 anos de idade e menos de 135 cm de altura, transportadas em automóveis equipados com cintos de segurança, devem ser seguras por sistema de retenção homologado adaptado ao seu tamanho e peso. 2. O transporte das crianças referidas no número anterior deve ser efetuado no banco da retaguarda, salvo nas seguintes situações: a) Se a criança tiver idade inferior a 3 anos e o transporte se fizer utilizando sistema de retenção virado para a retaguarda, não podendo, neste caso, estar ativada a almofada de ar frontal no lugar do passageiro; b) Se a criança tiver idade igual ou superior a 3 anos e o automóvel não dispuser de cintos de segurança no banco da retaguarda, ou não dispuser deste banco. 3. Nos automóveis que não estejam equipados com cintos de segurança é proibido o transporte de crianças de idade inferior a 3 anos. 4. Nos automóveis destinados ao transporte público de passageiros podem ser transportadas crianças sem observância do disposto nos números anteriores, desde que não o sejam nos bancos da frente. 5. Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de 120 a 600. Infringir o disposto nos números anteriores é considerado pelo Código da Estrada uma infração grave punida com a coima e com sanção acessória de inibição de conduzir mínima de 1 mês e máxima de 1 ano (Artigo 138º, 145º e 147º do CE). O Artigo 7.º da Portaria n.º 331 A/2005, estabelece a classificação dos sistemas de retenção em 5 grupos: a) Grupo 0, para crianças de peso inferior a 10 kg; b) Grupo 0+, para crianças de peso inferior a 13 kg; c) Grupo I, para crianças de peso compreendido entre 9 kg e 18 kg; d) Grupo II, para crianças de peso compreendido entre 15 kg e 25 kg; e) Grupo III, para crianças de peso compreendido entre 22 kg e 36 kg;

31 O artigo 8.º da mesma Portaria determina que Os sistemas de retenção para crianças devem ser de modelo homologado de acordo com os requisitos estabelecidos no Regulamento n.º44 da Comissão Económica para a Europa, das Nações Unidas, ou no Regulamento de Homologação dos Cintos de Segurança e dos Sistemas de Retenção dos Automóveis, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 225/2001, de 11 de Agosto As crianças com menos de 12 anos de idade e menos de 150 cm de altura que excedam 36 kg de peso devem utilizar o cinto de segurança e um dispositivo elevatório que permita a utilização daquele acessório em condições de segurança. (O Artigo 9.º da Portaria n.º 331 A/2005) Para mais informações recomendamos a consulta da seguinte legislação: Código da Estrada Portaria n.º 331 A/2005 Decreto-Lei n.º 225/2001, de 11 de Agosto A legislação noutros países Existem grandes diferenças entre as leis e as recomendações de utilização entre países como EUA, Suécia, Reino Unido ou Austrália, entre outros, diferenças entre a obrigatoriedade de uso por idade, altura, peso relativamente às cadeiras infantis, ou se os sistemas devem ir ou não no sentido contrário à marcha, até mesmo no que diz respeito à responsabilidade do condutor em matéria de segurança. 1 Analisaremos de forma esquemática a legislação de cada país com especial atenção à norma que indica o sentido contrário à marcha. EUA. 2 A legislação sobre o uso de sistemas de retenção de crianças varia de um estado para outro. Porém todos os estados requerem uma cadeira infantil no transporte de crianças. O seu incumprimento está sancionado de diferentes maneiras entre si, porém na grande maioria é retirado pontos na carta de condução e é aplicada uma sanção que pode ir desde os 20$ (West Virginia) aos 500$ (Nevada). 1 Annund, Anna, et al. Child safety in cars Literature review. Swedish National Road Administration. VTI-rapport 489ª Informação disponível no website do Insurance Institute for Highway Safety (IIHS) e State Highway Safety Offices ( )

32 Sobre o uso dos SRC no sentido contrário à marcha, são 13 os estados que obriga a levar a criança neste sentido até que tenha um ano de idade, porém a recomendação geral é a de levar a criança no sentido inverso até aos 2 anos. SUÉCIA. As crianças com uma altura inferior a 1,35m deverão usar sistemas especiais de segurança quando viajam em automóvel. Estes podem ser uma cadeira para bebés, uma cadeira infantil ou um assento elevatório. O sistema de proteção deverá ser o adequado para a altura e peso da criança. Os dispositivos de segurança deverão ser utilizados em conjunto com o cinto de segurança ou que o substituam, instalado de acordo com as instruções do fabricante. Em resumo, a Suécia dispõe de uma legislação similar à portuguesa mas foram pioneiros na recomendação de utilização dos dispositivos de retenção no sentido inverso à marcha até aos 3 4 anos, atrasando ao máximo a mudança para o sentido da marcha, recomendação esta que é relativamente recente em Portugal e noutros países da Europa. AUSTRÁLIA. Igual aos EUA. A Austrália dispõe de um sistema federal que inclui um governo nacional e 6 governadores estatais, onde cada um aplica as normas federais de estado de tráfego. Se optamos como referência a norma publicada pelo governo do Sul de Austrália, as crianças deverão viajar num sistema de retenção para crianças até aos 7 anos de idade, adaptando as suas necessidades à medida que a criança cresce: Crianças até aos 6 meses não deverão viajar nos assentos dianteiros de um veículo com duas ou mais filas. Deverá usar uma cadeira homologada no sentido inverso à marcha, ajustado ao veículo e ao corpo da criança de forma correta. Crianças entre 4 e 7 anos não deverão viajar nos assentos dianteiros de um veículo com duas ou mais filas a menos que o resto dos assentos estejam todos ocupados por menores de 7 anos. Deverá usar um assento homologado no sentido contrário à marcha com arnês ou uma cadeira que ajuste o cinto de segurança à criança. Este sistema deve estar ajustado ao veículo e ao corpo da criança de maneira correta.

33 REINO UNIDO. A norma indica que as crianças que viajam num veículo deverão utilizar um sistema de retenção até que atinjam 1,35metros de altura ou tenham 12 anos (o que alcance primeiro). Depois deste limite as crianças poderão viajar utilizando simplesmente o cinto de segurança. É da responsabilidade do condutor assegurar que as crianças menores de 14 anos viajem de acordo com a lei. No assento dianteiro. As crianças deverão utilizar de forma correta um sistema de retenção de Crianças. É ilegal levar uma criança no sentido inverso à marcha no assento dianteiro com o airbag frontal ligado. No assento traseiro, as crianças deverão utilizar de forma correta um sistema de retenção. Ao viajar num táxi ou num veículo alugado, no caso do sistema de retenção não estar disponível nesse momento, a criança pode viajar sem cadeira de segurança na parte traseira do automóvel. Esta é a única exceção para os menores de três anos, ainda que a recomendação, como medida de segurança, é sempre a de assegurarmo-nos de que estão disponíveis cadeiras infantis antes de utilizar o serviço. O condutor é o que tem a responsabilidade legal de assegurar que a criança viaje corretamente e protegido no seu veículo. Sobre o sentido da marcha, o Departamento de transportes vai recordando, nos materiais que edita e distribui sobre segurança infantil, que levar os assentos para bebés ou alcofas no sentido contrário à marcha oferece altos níveis de proteção para os bebés e crianças pequenas, mas estes nunca deverão ser utilizados num assento dianteiro com o airbag frontal ligado.

34 Conselhos sobre sistemas de retenção Os sistemas de segurança que existem numa cadeira As cadeiras possuem diferentes elementos de proteção com o objetivo de oferecer a maior segurança à criança. 1. O cinto de segurança O cinto de segurança do automóvel cumpre duas funções: É um elemento básico para a instalação da cadeira infantil. A cadeira vai fixa ao assento do automóvel mediante o cinto de segurança, utilizando ao mesmo tempo umas guias incorporadas no próprio sistema de retenção de Crianças. Este sistema é válido para todos os Grupos. Proteger a criança. O cinto de segurança também protege diretamente a criança quando esta passa para os Grupos II e III que vão desde os 15 kg até aos 36 kg. 2. O sistema de fixação ISOFIX O sistema ISOFIX consiste num sistema de fixação da cadeira ao veículo, composto por três pontos de fixação ou apoio: dois situados na parte inferior do assento do automóvel e um terceiro ponto de fixação na parte traseira do assento (chamado Top Thether) ou mediante um pé de apoio que vai desde a cadeira até ao chão do veículo. 3. Sistema de arnês. O sistema de arnês, os cintos incorporados na própria cadeira, servem para prender a criança ao sistema de retenção. Estes dispositivos, presentes nos Grupos 0,0+ e I (desde o nascimento até aos 18 kg) deverão ser colocados corretamente para que não apresentem folgas e ter especial atenção a que a criança não ponha os braços para fora do sistema de arnês, uma vez que este procedimento faz com que a segurança da cadeira seja reduzida a um mínimo, aumentando consideravelmente os riscos de ferimentos. Tenha também em atenção ao excesso de roupa vestido pela criança e especialmente a casacos espessos, pois além de poder sobreaquecer a criança, este excesso impossibilita a correta colocação dos cintos ou arnês.

35 4. Almofada de segurança Um inovador sistema de proteção para as crianças do Grupo I no sentido da marcha que elimina o sistema de arnês, evitando desta maneira o risco de que a criança retire os braços e reduz o deslocamento da coluna. Trata-se de um sistema parecido a um airbag insuflado que distribuí as forças de um impacto pela superfície da própria almofada neutralizando-as graças aos seus materiais especificamente desenhados para absorver as energias libertadas no impacto. 5. Outros dispositivos de proteção As cadeiras infantis incorporam diversos sistemas de proteção, como as proteções cervicais, as proteções laterais, os reguladores de altura do encosto de cabeça, etc. Cada fabricante desenvolve novos sistemas de segurança de forma a melhorar a segurança das crianças, aumentando o seu nível de proteção e conforto. Outro elemento que ajuda na estabilidade da cadeira é o pé de apoio que, precisamente apoia no chão do veículo evitando que a cadeira (colocada em sentido inverso à marcha) se vire em caso de impacto ou travagem brusca. Este pé de apoio atua em combinação com os outros elementos de retenção, tais como os fixadores ISOFIX e deve ser corretamente instalada segundo as recomendações do fabricante.

36 Em todos os casos, dever-se-á consultar o manual de cada fabricante para conhecer melhor as características de segurança do sistema de retenção de crianças e em caso de dúvidas deverá contactar com o serviço de atenção ao cliente, onde o poderão aconselhar e resolver dúvidas relativamente a instalação e utilização da cadeira. Conselhos de compra Ao adquirir uma cadeira é importante ter em conta algumas recomendações: Todos os dispositivos infantis de segurança devem estar homologados, isto garante o cumprimento das normas mais exigentes em segurança. Compre o sistema que cumpra a norma mais recente, uma vez que a última é sempre a mais exigente e comprove que a cadeira dispõe de uma etiqueta de homologação (deverá haver uma etiqueta na parte posterior da cadeira). Comprove que a cadeira está em perfeito estado. Não aceite sistemas em segunda mão, que sejam já bastante antigos ou com pequenos defeitos, uma vez à medida que a cadeira vai envelhecendo vai-se subtraindo segurança ao produto (calor, desgaste, uso, impactos ) Procure mais informação. Ponha-se em contacto com o fabricante, especialistas ou vendedores que poderão ajuda-lo a decidir. Tenha em conta as suas necessidades, o veículo com que viaja e as características da criança. Verifique quais sistemas de fixação que possui o seu veículo (ISOFIX, terceiro ponto Top tether, cintos de segurança ). Antes de comprar uma cadeira infantil é conveniente comprovar a compatibilidade do sistema de retenção com o seu automóvel. Todas as cadeiras são desenvolvidas para oferecer a maior proteção segundo a estatura e peso das crianças. Uma cadeira demasiado grande ou demasiado pequena pode provocar lesões graves em caso de acidente. Informe-se das últimas tecnologias de segurança. Todos os anos se melhora os níveis de segurança e proteção dos sistemas de retenção infantil. Adquira sempre os modelos mais modernos que incorporam novos sistemas de segurança, como a almofada de segurança que reduz o risco de lesões cervicais.

37 Por último, nunca viaje com crianças com uma altura inferior a 1,35m sem cadeirinha, corretamente adaptada ao seu peso e altura. O uso dos cintos de segurança não é suficiente para proteger-lhes como deve ser. Uma criança ao não poder apoiar os pés no chão poderá escorregar por baixo do cinto, provocando-lhe, muito provavelmente lesões no pescoço. Conselhos de utilização Antes de instalar uma cadeira leia todas as advertências, instruções e recomendações de instalação do fabricante, assim como os requisitos ou observações estabelecidas pelo veículo. As crianças deverão viajar no sentido inverso à marcha pelo menos até aos dois anos de idade. É recomendável alargar este procedimento o máximo possível tendo em conta o limite de uso (por tamanho e peso) estabelecido pelos fabricantes. Dever-se-á ter em conta o lugar de instalação dentro do automóvel e ao mesmo tempo deverá considerar a posição do resto dos passageiros que viajam no mesmo veículo. Se possível, os passageiros deverão viajar afastados da criança (risco de lesões por impacto entre passageiros) e recorde que todos os ocupantes devem sempre levar o cinto de segurança apertado. As crianças costumam tranquilizar-se se podem ver a mãe ou o pai. No caso de viajar só o condutor e a criança, o melhor será coloca-lo no assento traseiro central (preferencialmente) ou no caso de que não seja possível (por incompatibilidades do sistema) à direita por trás do copiloto. Sempre que seja possível deverá levar a criança no assento traseiro. As crianças crescem e as cadeiras deverão acompanhar esse crescimento. Por isso é preciso ajustar o sistema de arnês ou a almofada de proteção e o encosto de cabeça. Consulte o manual de instruções para poder adaptar corretamente a cadeira às diferentes etapas da vida do seu filho. Um SRC, principalmente um instalado no sentido inverso à marcha, nunca deverá ser instalado no assento frontal com um airbag frontal ligado. Lembre-se que o assento traseiro é sempre mais seguro. Ao instalar a cadeira no automóvel, a cadeira infantil deverá estar firmemente fixa ao assento do veículo de modo a que elimine quase na

38 sua totalidade qualquer movimento entre ambos (lateral e longitudinal). Não deixe folgas no cinto de segurança ou em caso de que a instalação seja feita através do sistema ISOFIX comprove que está bem instalada. Nos grupos II e III, vulgarmente referidos como assentos elevatórios ou banquinhos, tenha atenção ao cinto de segurança sobre o corpo da criança, este nunca deverá passar por cima do pescoço mas sim no ombro e deverá ajustar-se sempre o mais baixo possível sobre a cintura, não deixe folgas. Os berços portáteis (alcofas de segurança) do grupo 0 deverão ajustar-se de maneira a que a cabeça do recém-nascido esteja orientada sempre em direção à parte central do veículo. Deste modo pode evitar uma pancada direta à cabeça da criança devido a um impacto lateral. Caso lhe seja possível opte antes por um ovinho (Grupo 0+) no sentido inverso à marcha. Uma cadeira é um objeto que poderá sair disparada contra os passageiros de um veículo. Por este motivo e para evitar isto mesmo a cadeira deverá ir sempre bem instalada com o cinto de segurança, mesmo sem a criança lá dentro (sobretudo no caso de assentos elevatórios). Em muitas ocasiões levamos objetos dentro do automóvel que, em caso de impacto ou travagem brusca, podem vir a ser muito perigosos. Esta situação pode-se tornar ainda mais perigosa em caso de que a criança em questão viaje deitado numa alcofa ou num ovinho, o que aumenta o risco de impacto direto. Coloque estes objetos no chão, ou no porta-bagagens para evitar estes riscos. Os ocupantes adultos deverão ir com o cinto de segurança, uma vez que em caso de impacto podem sair projetados e ferir os mais pequenos. Recorde que o uso incorreto dos sistemas de retenção põe em causa a efetividade do sistema e a correta colocação da criança no sistema reduz a probabilidade de ferimentos em caso de acidente.

39 Os 10 Mandamentos da Segurança Infantil Ao comprar uma cadeira infantil, tenha em conta: 1. O sistema deve estar homologado, com uma etiqueta (de cor laranja situada normalmente na base da cadeira) que indique a norma de referência. Exija sempre a última norma de homologação que será a mais exigente. Neste caso a norma ECE 44/ Consulte os relatórios que os clubes automobilísticos publicam anualmente com provas de segurança e uso dos sistemas de retenção de crianças. Os testes dos últimos anos estão disponíveis gratuitamente aqui: 3. Deverá utilizar o sistema que melhor se adapte ao peso e estatura da criança. Mude de grupo quando a criança supere as dimensões recomendadas pelo fabricante. 4. Informe-se dos sistemas de fixação que o seu veículo possui (cinto de segurança, fixadores ISOFIX ) para adaptar e instalar corretamente a cadeira de segurança. O uso correto da cadeira aumenta consideravelmente a sua eficácia: 5. No veículo a criança deverá ir sempre no seu sistema de segurança, por muito curto que o percurso seja. A 50 km/h existe já um alto risco de mortalidade. 6. A cadeira deverá estar corretamente instalada, sem folgas, com o encosto de cabeça e o sistema de arnês ou a almofada de segurança devidamente ajustados à criança. 7. Leia as recomendações do fabricante e tenha atenção à criança para que não retire os braços para fora do sistema de arnês ou desaperte o cinto de segurança do automóvel. No mercado existem modelos com sistemas que evitam estes problemas, tais como cadeiras com almofada de segurança que absorvem as forças geradas num impacto. 8. A melhor posição para que uma criança viaje é no sentido contrário à marcha, pelo menos até aos 2 anos de idade, atrasando a mudança para o grupo seguinte o máximo tempo possível. Se não tem outra alternativa do que a de instalar o SRC no assento dianteiro terá SEMPRE que desligar o airbag frontal de passageiro. 9. Todos os ocupantes, carga transportada ou mesmo animais de estimação devem ir corretamente presos ou separado do resto dos passageiros de maneira a evitar ferimentos em caso de travagem brusca ou acidente. 10. Não utilizar um sistema de retenção de crianças, quando este é obrigatório por lei, além da criança não viajar com segurança acarreta uma coima e uma sanção acessória de inibição de conduzir.

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