O PROCESSO DE RECRIAÇÃO CAMPONESA EM SANTA RIA DO PARDO/MS. Resumo

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1 O PROCESSO DE RECRIAÇÃO CAMPONESA EM SANTA RIA DO PARDO/MS. Eduardo Parro de Oliveira 1 Universidade Estadual de Londrina oliveiraeduardobrpr09@yahoo.com.br Resumo Neste artigo tentamos mostrar a partir do diálogo com as teorias agrárias como ocorre a recriação camponesa em Santa Rita do Pardo/MS e seus efeitos no município. Quais mudanças ocorreram com a implantação de cinco assentamentos de reforma agrária no município, que devido a isso concentra metade de sua população no campo, dos aproximadamente habitantes do município metade esta no campo e destes 965 famílias estão nos assentamentos. Entendemos como Chayanov que os camponeses organizam sua produção de acordo com as condições e necessidades de sua família que é o centro de seu estudo. Mas apesar de centrarem sua produção nas necessidades da família estes camponeses também interferem na realidade municipal ainda concentrada, quando vendem seus excedentes no comércio local. Com exceção dos assentamentos o município é tomado pela pecuária extensiva de corte instalada em grandes fazendas. Com a implantação dos assentamentos surge no município uma nova realidade de produção com o surgimento de uma agricultura de autoconsumo antes inexistente e que fornece excedentes para o meio urbano, o que acreditamos dinamizar tal economia, pois além de aumentar a quantidade de produtos comercializados o dinheiro desse comércio fica no próprio município sendo utilizado de várias formas pelas famílias camponesas. Com isso tentamos deixar claro neste trabalho que a implantação de assentamentos de reforma agrária em Santa Rita do Pardo/MS é um avanço tanto social quanto econômico para o município, ao contrário do que muitos críticos da reforma agrária afirmam. Palavras-chave: recriação assentamentos camponeses família. Resumen En este artículo tratamos de mostrar desde el diálogo con las teorías agraria de campesinos como la recreación en Santa Rita do Pardo / MS y sus efectos en el consejo. Qué cambios tuvieron lugar con el despliegue de cinco asentamientos de la reforma agraria en el municipio, que, debido a que la mitad de su población concentrada en el terreno, de aproximadamente habitantes del municipio en este campo y la mitad de estas 965 familias se encuentran en los asentamientos. 1 Mestrando em geografia pela Universidade Estadual de Londrina, orientando de Eliane Tomiasi Paulino.

2 Creemos que, como los agricultores Chayanov organizar su producción de acuerdo con las condiciones y necesidades de su familia es el centro de su estudio. Pero a pesar de su producción se centran en las necesidades de los agricultores familiares sino que también interfieren en la realidad municipal todavía se concentra en la venta de sus excedentes en el comercio local. Con la excepción de los asentamientos hechas por el consejo es extensiva de ganado de corte instalados en las grandes explotaciones. Con el establecimiento de asentamientos en el municipio es una nueva realidad de la producción, la aparición de una agricultura de consumo antes y no proporciona los excedentes para el medio ambiente urbano, que creemos que esta economía dinámica, así como aumentar la cantidad de productos vendidos el dinero este comercio se encuentra en la ciudad que se utilizan en diversas formas por las familias rurales. Por lo tanto, tratar de dejar claro en este trabajo la aplicación de los asentamientos de la reforma agraria en Santa Rita do Pardo / MS es un problema social, así como un gran avance para el consejo económico, contrario a lo que muchos críticos dicen que la reforma agraria. Palabras clave: recreación asentamientos campesinos familia. Introdução No presente trabalho tentamos mostrar as mudanças ocorridas em regiões em que foram implantados assentamentos de reforma agrária, como é o caso de Santa Rita do Pardo. Assim tentamos entender como os camponeses assentados mudaram a dinâmica local, considerando-se os impactos fundiários, demográficos,acesso a políticas públicas, infra-estrutura, economia local e regional, busca por serviços, entre outros. Com a instalação dos assentamentos, o município de Santa Rita do Pardo inaugura uma nova realidade socioeconômica, em vista da fixação de uma numerosa população de pequenos agricultores. Dessa forma os camponeses fundam uma nova dinâmica ainda não suficientemente estudada nesta região, sobretudo por ocorrer no Mato Grosso do Sul, um estado tomado pelo grande propriedade agro exportadora de comodities, explicitando os benefícios imediatos desta mudança. Como se tem amplamente discutido, a grande propriedade, via de regra, demanda poucos serviços, implicando benefícios praticamente nulos à região. É nesta perspectiva que analisamos a reforma agrária como uma reforma econômica e não exclusivamente social. Por isso acreditamos que a produção camponesa, ao contrário do que muitos pensam e fazem crer, dinamiza a economia de uma região, fato observado em Santa Rita do Pardo.

3 Os dados aqui apresentados foram obtidos em pesquisas de campo realizadas no ano de 2006, quando foram aplicados questionários estruturados junto à aproximadamente 40% dos assentados do município em questão. A origem das desigualdades nos campos do Brasil Desde 1500, data oficial do descobrimento do Brasil e início da espoliação das riquezas nacionais, a empresa colonial portuguesa necessitou de burgueses abastados que pudessem levar adiante a colonização, pois os colonizadores não tinham recursos para esse fim. Para atrair essa classe, a metrópole tinha que lhes fornecer condições, na colônia, que fossem atrativas aos seus objetivos, que eram grandes somas de lucro a partir de uma pequena inversão de capital. Assim, a colônia foi dividida em quinze capitanias hereditárias, administradas por capitães donatários, tais administradores eram os portugueses abastados já mencionados, homens de confiança do rei. Estes donatários tinham que promover o desenvolvimento de suas capitanias com recursos próprios. Eles podiam doar sesmarias a quem lhes fosse conveniente, surgindo assim os primeiros colonos (exploradores). E esses exploradores receberam, como forma de incentivo para trocarem a Europa pelo novo mundo, grandes extensões de terra na colônia. Como a metrópole detinha o monopólio do comércio de pau brasil e especiarias, a agricultura se mostrava como a única fonte de recursos para os exploradores, e o açúcar era um produto muito procurado no mercado internacional, somado a isso o clima tropical da colônia se mostrava perfeito para a cana-de-açúcar. Surgia assim o primeiro ciclo econômico do Brasil que, com exceção feita ao ciclo dos metais preciosos, sempre estiveram alicerçados no binômio: grande extensão territorial e mercado externo. Com o fim do tráfico negreiro em 1850, e temendo a falta de braços nas fazendas, foi incentivada a vinda de colonos para o Brasil, mas para que esses não se apossassem das terras devolutas e se transformassem em camponeses, negando-se ao trabalho nas grandes lavouras, que era o objetivo central do incentivo à imigração, foi então votada a Lei de Terras de Essa lei dizia que a posse da terra só poderia ser efetivada através da compra; assim a terra foi transformada em mercadoria. Foi nesse contexto de exploração agromercantil que surgiu o monopólio de classe sobre a propriedade da terra no Brasil, estrutura essa que se mantém até hoje. Fato exposto no quadro 01 a seguir, que mostra estabelecimentos com menos de 100 ha, que somadas perfazem 89,26% dos estabelecimentos, possuindo apenas 19,96% da área. Enquanto isso estabelecimentos com mais de

4 1000 ha, que somam apenas 1,02% dos estabelecimentos do país ocupam uma área de 45,11% do total. Quadro 01 Estrutura Fundiária do Brasil 1995/1996 Grupo de classes (ha) Censo agropecuário 1995/1996 Nº. de % Área (ha) % estabelecimentos Menos de , ,23 10 a menos de , , a , ,93 Acima de , ,11 Total Fonte: IBGE, 1995/1996 apud Almeida, O Estado de Mato Grosso do Sul no Cenário Nacional A ocupação do Estado de Mato Grosso, como parte da colônia, se deu pelo avanço dos bandeirantes pela América do Sul a procura de índios a serem aprisionados e vendidos, fato que anexa esta região à colônia portuguesa, hoje Brasil. Situação que se encaixava dentro da necessidade de ocupação ditada pelo princípio do direito internacional, o Uti possidetis, que determina que só seja dono de um território quem o ocupa. A partir do século XVIII, dá-se início à ocupação efetiva da região pela entrada da pecuária no sul do estado nas divisas com São Paulo e Paraná, e assim se implantou no estado o latifúndio para a produção pecuária extensiva. Depois da Guerra do Paraguai houve um novo surto no povoamento da região com a construção da Ferrovia Noroeste do Brasil; por outro lado, as cessões de terras às empresas de colonização particulares ganham expressão e são a referência de desenvolvimento da época, como por exemplo, a Companhia Mate Laranjeira, situação já apontada por Almeida (2006). Esses fatos históricos ligados ao tipo de povoamento da região e somados a transferência de terras devolutas aos Estados, depois da proclamação da República, somente vieram contribuir com a burguesia latifundiária presente no Estado. Ou seja, as terras devolutas permaneceram nas mãos da oligarquia estadual que ficou a vontade para distribuir a terra a sua maneira, ou seja, em grandes latifúndios. Como fruto deste processo temos a má distribuição da terra no estado de Mato Grosso do Sul, que foi desmembrado do estado de Mato Grosso em Essa má distribuição da terra no Estado aparece no quadro 02, que mostra os estabelecimentos com menos de 100 ha absorvendo apenas 2,2% da área, enquanto isso as com mais de 1000 ha detém 70% da área do Estado.

5 Quadro 02 Estrutura Fundiária do Mato Grosso do Sul 1995/1996 Grupo de Classes (ha) Censo agropecuário 1995/1996 Nº. de % Área (ha) % estabelecimentos Menos de , ,1 10 a menos de ,1 100 a , ,4 Acima de ,4 Total Fonte: IBGE, 1995/1996 apud Almeida, 2006, p Assim fica claro, quando comparamos os dados dos quadros 01 e 02, que a estrutura fundiária no estado do Mato grosso do Sul se encontra mais concentrada que a do Brasil. Portanto, quando a escala é estadual o problema da concentração de terras agrava-se ainda mais. Almeida mostra que o latifúndio é um empecilho ao estado do Mato Grosso do Sul: Posto que, neste Estado, a pequena propriedade teve pouca oportunidade de se estabelecer e o latifúndio se uniu velozmente ao agronegócio, um dando sobrevida ao outro. Logo, temos no MS uma estrutura fundiária das mais concentradas do país, só comparável com o estado de Tocantins. E o preço social fica explicito quando olhamos: o que produzem? Como produzem? Quais as conseqüências socioambientais destas práticas? Penso que este debate é fundamental porque há muitas controvérsias entre os estudiosos da agricultura brasileira, a principal delas diz respeito a quem de fato tem a participação mais expressiva na produção agropecuária do país. O resultado prático disso tem sido a contraposição: pequena unidade de produção (camponeses) versus grande unidade de produção (agronegócio).(almeida. 2008, p.310) É nesta perspectiva que propomos este trabalho, com uma visão de que o latifúndio é um empecilho ao desenvolvimento de uma região, estado ou nação. E de que a agricultura camponesa impõe uma dinâmica econômica mais expressiva em regiões onde assentamentos de reforma agrária são implantados, ou seja, regiões onde o camponês se territorializa. Almeida trata de classes distintas e relações sociais de produção inteiramente opostas entre camponeses e grandes proprietários fundiários: Portanto, para que a oposição campesinato versus agronegócio tenha sentido, é preciso partir do pressuposto de que estamos falando de relações sociais de produção inteiramente opostas que, por sua vez, produzem lógicas de reprodução distintas. (ALMEIDA. 2008, p.309). E é esta distinção que faz com que enquanto os camponeses produzem os alimentos que vão à mesa do brasileiro, os latifundiários se preocupam com a produção de comodities para o mercado externo, valendo-se por vezes da escravização de trabalhadores em suas fazendas, grilagem de terras, ou seja, a procura a qualquer custo pelo lucro.

6 O Município de Santa Rita do Pardo O município de Santa Rita do Pardo, criado em 18/12/1987, até início do século XX foi terra dos índios Xavantes, daí a origem do nome do então distrito de Brasilândia: Xavantina (nome do distrito antes de ser transformado em município em 1987). Com seus habitantes e com uma área de Km², o município de Santa Rita do Pardo se encontra dominado pelo latifúndio. Situação que pode ser observada no quadro 03, em que as pequenas e médias propriedades ocupam apenas 9,35% da área do município, contra os 90,35% ocupados pela grande propriedade; é neste cenário que a área de estudo da pesquisa se encontra, ou seja, os assentamentos: São Tomé, Córrego Dourado, e Santa Rita, indicados no quadro 04, que mostra todos os assentamentos do município. Quadro 03: Estrutura Fundiária de Santa Rita do Pardo/MS Propriedade Nº. de Imóveis Área (ha) Grande ,0 Média ,1 Pequena ,5 Minifúndio ,2 Sem declaração 10 45,0 Total ,8 Fonte: AGRAER (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), 2006 apud Almeida, 2006, p. 76. Optamos por analisar a estrutura fundiária de Santa Rita do Pardo no ano de 2005, por esta já englobar os projetos de assentamentos de reforma agrária implantados no município a partir de Porém, apesar desta incorporação de assentamentos, a estrutura fundiária ainda se encontra concentrada e nas mãos de poucos. Quadro 04: Assentamentos no Município de Santa Rita do Pardo/MS Nome Município Nº. de famílias Área (ha) Inicio Mutum Santa Rita do , Pardo/MS Córrego Santa Rita do , Dourado Pardo/MS São Tomé Santa Rita do , Pardo/MS Avaré Santa Rita do , Pardo/MS Santa Rita Santa Rita do , Pardo/MS Total ,908 Fonte: Incra, Apontamentos teóricos para a análise de Santa Rita do Pardo /MS A questão agrária no capitalismo tem sido ao longo dos tempos um debate sempre inconcluso, porém fundamental para se entender as classes sociais e as formas de se produzir no campo. Ela foi tratada de diferentes ângulos por muitos teóricos clássicos como Kautsky, Chayanov e Lênin. No

7 Brasil tivemos também importantes teóricos como Caio Prado Junior e Alberto passos Guimarães, autores que chegaram a negar a existência camponesa enquanto classe de dentro do modo de produção capitalista. O que não concordamos, pois o centro da questão agrária brasileira é justamente o embate secular entre uma casta de latifundiários que concentram a maior parte das terras do país e uma minoria de camponeses que lutam pra permanecer na terra, ignorar isso é ser complacente com esta realidade. Ao tratarmos da inserção do capital no campo, antes de tudo devemos esclarecer que os processos e os resultados deste avanço, não são semelhantes aos da indústria, pois é clara a tendência homogeneizadora do capital, ao avançar em todos os ramos e setores da produção: Quando dizemos que as grandes transformações que ocorrem no mundo rural são devidas à expansão do capitalismo, não estamos mentindo ou falseando a verdade. Entretanto, estaremos simplificando demais a questão se nos limitarmos a ver meras relações de causa e efeito entre o capital e os problemas que vão surgindo. Desde logo, convém dizer que o capitalismo está em expansão tanto no campo quanto na cidade, pois essa é a sua lei: a lei da reprodução crescente, ampliada. A tendência do capital é a de tomar conta progressivamente de todos os ramos e setores da produção, no campo e na cidade, na agricultura e na indústria. (MARTINS, 1995, p. 152). A passos largos o capital vai avançando e com ele o capitalismo. E estes avançam com uma ilusão: a ilusão de que não há exploração alguma (MARTINS, 1981, p.156). No seu avanço sobre a indústria o capitalismo inicialmente destituiu os trabalhadores, que antes eram artesões, de seus meios de produção, ferramentas e matérias-primas. E assim o capital, que é produto do trabalho não pago, conseguiu sujeitar formalmente os artesões, fazendo com que produzissem para ele, em troca de um salário. Tudo graças à dependência do trabalhador dos meios de produção que agora não mais lhe pertencem e sim ao capitalista. Como o desenvolvimento das linhas de produção, a sujeição se torna real, pois o trabalhador não consegue mais produzir a mercadoria, e sim uma parte dela. O trabalhador passa a depender de mercadorias que não são mais produzidas sobre o seu domínio, ou seja, mercadorias que o trabalhador não tem o controle sobre a produção. Já quando se fala no avanço do capital sobre o campo, quem esta sendo expropriado não são os artesões, mas sim os camponeses. Que são os que realmente produzem no campo, o alimento que vai para a mesa da população. Os camponeses têm a terra como terra de trabalho, para produzir, e não como terra de negócio, para extrair lucro. Já os capitalistas, donos do capital, e os proprietários fundiários, donos da terra, utilizam a terra para extrair lucro e renda, terra de negócio. No mais das vezes, porém, quando falam da expansão do capitalismo no campo, as pessoas querem se referir a duas coisas, pelo menos, combinadas entre si: de um lado, uma massa crescente de camponeses, isto é, de lavradores autônomos cuja existência está baseada estritamente no seu trabalho e no de sua família, estaria

8 sendo expulsa da terra, expropriada; de outro lado em conseqüência, essa massa de lavradores estaria se transformando em massa de proletários rurais, de trabalhadores sem terra. O principal da expansão do capitalismo é basicamente isso: - os trabalhadores se transformam em trabalhadores livres, Isto é, libertos de toda a propriedade que não seja a propriedade da sua força de trabalho, da sua capacidade de trabalhar. Como já não são proprietários nem dos instrumentos de trabalho nem dos objetos, das matérias-primas, empregados no trabalho, não têm outra alternativa senão a de vender a sua força de trabalho ao capitalista, ao patrão. Tornam-se também livres no sentido de que não estão subjugados por ninguém, por um proprietário de terra ou por um senhor de escravos. Além de livres são, pois, iguais àqueles que são proprietários. (MARTINS, 1995, p. 152). Esta dita liberdade, é uma farsa, que da um ar de modo de produção justo ao capitalismo. Esta liberdade é uma forma de dominação, pois se não trabalhar para o capital como o trabalhador vai sobreviver? Não sobrevive, ele não mais é dono dos meios de produção, e muito menos sabe como produzir a mercadoria. Neste cenário os camponeses, donos de suas terras, e sua autonomia, são uma esperança de mudança. No campo, um instrumento fundamental da produção é a terra. Nas análises feitas no Brasil a respeito da expansão capitalista no campo, com umas poucas exceções, a terra é erroneamente considerada capital. Afinal de contas, ela é comprada com dinheiro e é utilizada como instrumento para explorar a força de trabalho do trabalhador. Ela opera, portanto, como se fosse capital. Mas o que é o capital? Vimos acima que o capital é o trabalho acumulado pelo capitalista, sob a forma de meios de produção (instrumentos e objetos de trabalho), não obstante produzidos pelo trabalho e não pelo próprio capital, que servem como meios de produção para que o capitalista gaste a outra parte do seu capital pagando salários aos trabalhadores que farão como que seu capital cresça ainda mais. Portanto, o capital é produto do trabalho assalariado. Já a terra não é produto nem do trabalho assalariado nem de nenhuma outra forma de trabalho. É um bem natural, finito, que não pode ser reproduzido, não pode ser criado pelo trabalho. (MARTINS, 1995, p. 159). Assim a expansão do capitalismo no campo acontece sobre um bem finito, a terra, que não é fruto do trabalho nem muito menos do capital. Sem a terra não há como produzir no campo. Se o capital não se apossa nominalmente da terra, ele arranja outras formas de controlá-la, extrair a renda da terra. Para o capital poder se expandir tanto na cidade com no campo é fundamental que artesões e camponeses sejam separados de seus meios de produção. Acreditamos que em Santa Rita do Pardo a implantação de assentamentos de reforma agrária, fruto da própria contradição do capitalismo, territorializa os camponeses desenraizados, elevando o dinamismo da economia local e até regional. Segundo José de Souza Martins: [...] o camponês brasileiro é desenraizado, é migrante, é itinerante. A história dos camponeses-posseiros é uma história de perambulação. A história dos camponeses-

9 proprietários do sul é uma história de migrações. Há cem anos, foram trazidos da Europa para o Rio Grande do sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo. Há pouco mais de 30 anos se deslocaram para as regiões novas do Paraná. Hoje muitos estão migrando para Rondônia e Mato Grosso. Tanto o deslocamento do posseiro quanto o deslocamento do pequeno proprietário são determinados fundamentalmente pelo avanço do capital sobre a terra. (MARTINS, 1995, p.17). Para Rosemeire Aparecida de Almeida, o campesinato é uma classe contraditória do capitalismo: Outro marco fundamental na conceituação do campesinato diz respeito à sua contradição enquanto classe social no modo de produção capitalista. Portanto, para entender sua (re) criação, é preciso considerar que o desenvolvimento do capitalismo no campo, ao mesmo tempo em que cria as relações capitalistas de produção cria e recria, contraditoriamente relações não-capitalistas de produção aqui exemplificados pelo campesinato. Logo, o campesinato se apresenta como condição social oposta a do agronegócio, este entendido como expressão máxima da terra de negócio, já exemplarmente definida por Martins (1991) enquanto oposição a terra de trabalho do camponês. (ALMEIDA. 2008, p.309). Os camponeses e os latifundiários se relacionam de forma diferente com a terra, para os primeiros a terra é para o seu trabalho, para seu sustento, para criar seus filhos, já para os latifundiários a terra serve para especular e extrair renda, fato que engessa a economia local e nacional. Para Almeida, o campesinato é uma classe do capitalismo e este precisa dela. Mais um indício de que os camponeses não só podem como influenciam a economia. O capitalismo brasileiro é rentista e predatório, voltado exclusivamente para o crescimento econômico, mas não para o desenvolvimento de fato. Por sua vez, vimos que a implantação de projetos de reforma agrária em Santa Rita do Pardo e região dinamizou a economia local, pois esses projetos mantêm o homem na terra e lhes proporciona uma melhor qualidade de vida. Este camponês, antes migrante se enraíza, consome e produz. Graças a isso Santa Rita do Pardo hoje tem uma população rural maior que a urbana. Acreditamos que este fato é um bom indicador, visto que este homem do campo, graças aos projetos de reforma agrária, pode produzir para seu sustento e para o mercado, o que também beneficia a população urbana, pois esta terá acesso a alimentos de melhor qualidade e a preços mais acessíveis. A idéia de bloqueios econômicos, sociais e institucionais ao crescimento econômico do Brasil não é nova. Foi uma insistente preocupação nos anos cinqüenta e perdurou até o golpe militar de Influenciou uma boa parte da literatura de ciências sociais dessa época e do debate acadêmico (e político) de então. A ênfase na palavra crescimento, por outro lado, também não é nova. Relembra confrontos de idéias dessa mesma época: crescimento ou desenvolvimento? Depois de trinta anos de captura do desenvolvimento pela ideologia do crescimento, é no mínimo instigante que os acadêmicos venham se pôr os mesmos problemas, a reconhecer que três décadas de crescimento apenas repõem o tema e o problema original: o não desenvolvimento no crescimento. Mudou a economia ou não mudamos nós? (MARTINS, 1999, p.52).

10 A procura incessante pelo crescimento econômico vem levando os governos a esquecerem o verdadeiro desenvolvimento. A falta de um verdadeiro desenvolvimento leva muitas regiões a ficarem reféns da produção de comodities agrícolas, ou seja, da produção de empresas rurais. Os campos de Santa Rita do Pardo são, quando dominados pelas empresas rurais, voltados para a pecuária extensiva dedicada a produção de carne, ou seja, um exemplo de exploração que oferece poucos empregos e necessita de poucos serviços da cidade como, por exemplo, a compra de alimentos, ferramentas, insumos entre outros. Com a implantação dos assentamentos de reforma agrária esta realidade mudou, mesmo a área destes sendo pequena em relação à área total do município. Os cinco assentamentos somados têm aproximadamente ha em um município de ha. Resultados Acreditamos que muito além de uma visão economicista/produtivista, o assentamento está muito mais ligado à liberdade proporcionada ao camponês, a liberdade de ser dono de si mesmo e não ter que receber ordens de ninguém. Mas também entendemos que economicamente os assentamentos são mais produtivos, comparativamente, que as empresas rurais. Os quadros 05 e 06 mostram o tamanho do plantel dos assentamentos estudados no ano de 2005 e da fazenda São Tomé em 1999, respectivamente. Quadro 05: Total do plantel no ano de 2005 nos assentamentos pesquisados Tipo Quantidade Total bovinos ovinos 175 caprinos 4 suínos 353 equinos 188 aves Fonte: Almeida, 2006, p Quadro 06: Total do plantel no ano de 1999 da fazenda São Tomé Tipo Quantidade Total bovinos 800 ovinos 100 caprinos - suínos - equinos 20 aves 95 Fonte: Almeida, 2008, p Juntos, os assentados tinham, no ano de 2005, bovinos. Comparando-se esses números com os da fazenda São Tomé, onde foi implantado o assentamento São Tomé, verificamos que no seu

11 melhor ano a fazenda chegou a ter 800 bovinos, dos quais 500 eram de um arrendatário. Suínos, enquanto o assentamento tinha 353, a fazenda nenhum. Equinos são 188 no assentamento contra 20 na fazenda. Aves são no assentamento contra 95 na fazenda. Quadro 06: Produção de leite e ovos no ano de 2005 nos assentamentos pesquisados Tipo Quantidade Total Leite/dia/litro Ovos/dúzia/semanal 210 Fonte: Almeida, 2006, p Quanto ao leite, a fazenda não produzia um litro sequer enquanto o assentamento produz litros diários. Já na produção de ovos são 210 semanalmente no assentamento contra 15 produzidos na fazenda. Outro dado importante é que enquanto a fazenda dava trabalho a três funcionários no ano de auge da produção, o assentamento São Tomé sozinho assegura o sustento de 110 famílias. Além disso, 65,4% (Almeida, 2006, p. 94) dessas famílias afirmaram que contratam mão-de-obra temporária para auxílio na lavoura, o que mostra que mais empregos estão sendo gerados. Mesmo Santa Rita do Pardo sendo historicamente uma região de pecuária extensiva de corte, e não uma área produtora de grãos, devido à qualidade de suas terras não proporcionarem renda necessária para que os grandes produtores de grãos se instalem na região, com a implantação dos assentamentos esta realidade mudou. Só no assentamento São Tomé na safra 2005 foram plantados 108 ha de mandioca, 120 ha de milho, 122 ha de algodão e 72 ha de feijão em um lugar onde antes não havia nada disso. (Almeida, 2008, p. 321). Esta produção, mesmo em pequena escala, representa um grande diferencial em relação à realidade anterior, sendo significativa para a economia de um município.

12 Gráfico 1: Utilização de Adubo na Lavoura 75% 25% sim não Fonte: Trabalho de campo A utilização de adubos na lavoura dos assentados é apenas um exemplo de como estes podem também dinamizar o comércio local, se antes dos assentamentos a produção agrícola era incipiente em Santa Rita do Pardo, não havia concomitantemente consumo de adubo, e assim não havia venda deste produto no comércio local. Figura 1: Produção de milho no assentamento São Tomé Fonte: Trabalho de Campo 2008.

13 Conclusão A partir do diálogo com a bibliografia arrolada, vimos que o latifúndio é um entrave à economia de Santa Rita do Pardo, e que os assentados dão um dinamismo a essa mesma economia. Graças aos projetos de assentamentos, hoje a população rural de Santa Rita do Pardo é maior que a urbana, o que mostra a importância da reforma agrária como forma de manter o homem no campo com dignidade, o que contribui com o restante da população urbana, pois como já foi exposto, o camponês produz grande parte da comida que vai a mesa do brasileiro. Os projetos de assentamentos de reforma agrária são importantes, pois reorganizam o território e a paisagem: onde antes não se via ninguém, apenas umas poucas casas separadas por quilômetros de pastagens subaproveitadas, hoje se encontra comunidades inteiras de assentados compostas por laços de vizinhança. Onde antes reinava a pecuária de corte extensiva com emprego de pouco capital e mão-de-obra, hoje nasce uma agricultura camponesa de autoconsumo com venda dos excedentes na região. Isso contribui com o aumento da oferta de alimento para as populações urbanas, melhorando a qualidade de vida destas. Ademais, com os projetos de assentamentos de reforma agrária os camponeses deixam de ser migrantes, na maioria das vezes trabalhadores em fazendas, e passam a ser donos do seu próprio trabalho e do seu próprio tempo. Entendemos também que assentamentos de reforma agrária como os de Santa Rita do Pardo/Ms dinamizam a economia local pois são mais familias produzindo, o que lhes proporciona condições de uma maior renda para consumir no comércio local. Referências Bibliográficas ALMEIDA, Rosemeire A. A composição de Renda dos Assentamentos da Microrregião de Três Lagoas/MS: Análise das atividades agrícolas e não-agrícolas. Três Lagoas: Mimeografado, (Relatório de Pesquisa).. Função social da propriedade e desenvolvimento sustentável: camponeses versus agronegócio. In: Paulino, Eliane T.; Fabrini, João E. (Orgs.). Campesinato e territórios em disputa. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, (Re)criação do campesinato identidade e distinção. A luta pela terra e o habitus de classe. São Paulo: Editora UNESP, CHAYANOV, Alexander V. La organización de la unidad econômica campesina. Buenos Aires: Nueva Visión, 1974.

14 KAUTSKY, Karl. A Questão Agrária. 3. ed. São Paulo: Proposta Editorial, LÊNIN, Vladimir I. O Desenvolvimento do Capitalismo na Rússia. São Paulo: Abril Cultural, MARTINS, José S. M. O poder do Atraso Ensaios de Sociologia da História Lenta. 2. ed. São Paulo: Hucitec, MARTINS, José S. M. Os Camponeses e a política no Brasil. 4. ed. Petrópolis: Vozes, OLIVEIRA, Ariovaldo U. Barbárie e Modernidade: as transformações no campo e o agronegócio no Brasil. Revista Terra Livre, São Paulo: AGB, n. 21, p , PAULO NETTO, J. Traduz, e escreve a introdução da versão traduzida do livro: O Desenvolvimento do Capitalismo na Rússia. São Paulo: Abril Cultural, SHANIN, T. A definição de camponês: conceituação e desconceituações. O velho e o novo em uma discussão marxista. In: Estudos Cebrap. Petrópolis, n. 26, p.42-80, 1980.

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