Incentivo à criatividade, desenvolvimento afetivo e inserção social: um estudo de caso na periferia de São Paulo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Incentivo à criatividade, desenvolvimento afetivo e inserção social: um estudo de caso na periferia de São Paulo"

Transcrição

1 Incentivo à criatividade, desenvolvimento afetivo e inserção social: um estudo de caso na periferia de São Paulo Roberta Abreu Sodré Toledo Piza 1 Christina Menna Barreto Cupertino 2 RESUMO O estudo de caso aqui apresentado foi feito no Projeto Eduardo Marlière, que oferece atividades de música para crianças de uma comunidade na periferia de São Paulo, Brasil. O objetivo do trabalho foi compreender o significado que a participação em um programa voltado para o aprendizado da música tem para as crianças que dele participam, focalizando principalmente de que forma o incentivo à criatividade pode transformar a vida humana. D., a menina selecionada para este trabalho, tem onze anos e faz parte do grupo de canto coral. Antes de fazer parte do projeto, D. era vista como uma criança muito quieta e com uma grande dificuldade em seus relacionamentos afetivos. Após seu ingresso neste projeto, segundo os relatos, obteve uma melhora significativa em seu desenvolvimento afetivo e nos relacionamentos. Analisaremos sua experiência segundo a conceituação de criatividade de Donald W. Winnicott, principalmente com relação à importância do Viver Criativo na saúde do indivíduo, propiciado pelo espaço potencial e seus objetos transicionais. Palavras chave: criatividade; projetos sociais; viver criativo. 1 Psicóloga pela Universidade Paulista. 2 Doutora em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, professora do curso de Psicologia da Universidade Paulista e Coordenadora do Programa Objetivo de Incentivo ao Talento.

2 Nem tudo pode receber um nome. O significado de algumas coisas transcendem as palavras. A arte nos proporciona às vezes de maneira rápida e vaga revelações que não podem ser fruto do pensamento racional. (A. Soljenitsin) Introdução A escolha do caso estudado partiu de uma demanda do Projeto Eduardo Marlière, que vem sendo realizado há quatro anos nas escolas da comunidade do Jaguaré com patrocínio de uma empresa farmacêutica multinacional. O projeto social surgiu como resposta a uma fatalidade: o assassinato, dentro da comunidade, do Dr. Eduardo Marlière, um dos médicos da empresa, gerando o desejo de desenvolver ali um trabalho social. O programa, que leva seu nome, oferece aulas de música, teatro e dança para as crianças em idade escolar da redondeza, dando a elas a oportunidade de um aprendizado diferente do tradicional. D., uma menina de 11 anos, participa das aulas de coral infantil. Segundo a coordenadora do projeto, quando D. iniciou as aulas, há três anos, era muito tímida, e tinha dificuldade de se comunicar com seus colegas. A partir de sua participação no coro, passou a comunicar-se melhor com seus colegas de classe e a relacionar-se mais abertamente, tanto com suas professoras, como com os outros alunos da escola, melhorando inclusive seu desempenho escolar. O processo de crescimento psicológico de D. nos remeteu ao pensamento de Donald D. Winnicott sobre o desenvolvimento emocional do psiquismo humano, principalmente o conceito de transicionalidade, e à importância do Viver Criativo na saúde do indivíduo. Sob esta ótica, e considerando as aulas de música como oportunidade para o incentivo à criatividade, levantamos a 2

3 hipótese de que elas tenham funcionado como um objeto transicional, propiciando um maior desenvolvimento do espaço potencial desta menina, pois segundo Cupertino (2001, p.207): a principal função [de uma oficina de criatividade] passa pela possibilidade de experimentar, a partir de atividades que se apresentam como situações inesperadas, o que é diferente e desconhecido, introduzindo aí um espaço para que os alunos possam vivenciar a impossibilidade de permanecerem, intocados, como iguais a si mesmos ao longo do tempo. Através de entrevistas psicológicas e do uso de recursos plásticos para expressão de sentimentos e da experiência vivida, tivemos como objetivo geral descrever e analisar o desenvolvimento de D., tal como observado por seus pais e professores, bem como por ela mesma. Pretendemos compreender se e como este desenvolvimento emocional aconteceu após o ingresso de D. no coro, descrevendo o significado que as aulas de canto tiveram na abertura das relações afetivas da menina. Acreditamos que a apresentação dos resultados obtidos pode propiciar um maior esclarecimento sobre a abrangência das vivências psicológicas proporcionadas por este programa social, e de outros semelhantes a ele. Estratégias Para obtenção dos dados a serem analisados foram feitas: 1. observações da criança tanto no curso de música quanto nas atividades escolares; 2. entrevista psicológica com a mãe de D.; 3. entrevistas com a professora de música; 4. entrevistas com a diretora da escola. 3

4 Além disso, planejamos algumas atividades de expressão plástica, visando compreender o significado da experiência vivida por D. As atividades propostas foram: a. Colagens com cartolina, purpurina e tinta sobre as seguintes questões: Qual é o seu sonho? Qual é o seu pesadelo? Que lugar a música ocupa em sua vida? b. Três desenhos com lápis e tinta, com os temas: Como era a sua vida antes do projeto de música? Como é a sua vida agora, durante o projeto de música? Como você imagina a sua vida depois do projeto de música? Os dados foram registrados através de gravações e fotografias, e analisadas segundo a perspectiva winnicottiana. Fundamentos Para os estudiosos de Winnicott, (Outeiral, Hisada & Gabriades, 2001; Phillips,1996) o conceito de objeto e fenômeno transicional, firmado por Winnicott em seu livro O Brincar e a Realidade (1971), é um dos mais originais e representativos do pensamento do autor. Escolhemos o tema do viver criativo, e não o da criatividade, por abranger a existência da pessoa, e não alguns aspectos específicos. O viver criativo é fruto dos fatores de maior influência no processo de crescimento mental, ocorridos nas épocas iniciais da vida humana que, a partir do estabelecimento de padrões básicos de desenvolvimento, possibilitarão os impulsos criativos. Segundo Winnicott existe uma diferença entre o ser humano estar no mundo e reagir a ele, e o estar no mundo e agir sobre ele: agir sobre o mundo faz parte do viver criativo que, a cada instante, 4

5 possibilita ao homem criar algo novo e singular no seu modo de olhar, de se relacionar e em suas ações. A teoria winnicottiana do amadurecimento do indivíduo está fundada sobre dois princípios básicos: a tendência inata à integração e a existência de um ambiente facilitador. De acordo com ela, todo ser humano é dotado de uma tendência ao amadurecimento, cuja principal direção é a sua integração num todo unitário. A saúde do indivíduo é a maturidade emocional compatível com sua idade, e a doença é a imaturidade emocional. Todos os fenômenos humanos são sempre uma questão de crescimento e amadurecimento, pois não se pode pensar no estado de existência de um indivíduo a não ser através de seu crescimento, desde a sua concepção, e de sua relação com o meio:..o que o indivíduo herda é um processo de amadurecimento. (Winnicott,1974, p. 71). O amadurecimento inicia-se em algum momento anterior ao nascimento e dura por toda a vida. Este processo pode ser descrito como uma jornada (journey) que, na saúde, vai da dependência absoluta, passando pela dependência relativa, até chegar à independência relativa. No início, a relação do indivíduo é com um objeto subjetivo, para mais tarde desenvolver-se como a capacidade de se relacionar com o objeto como uma existência separada e exterior ao seu controle onipotente (Winnicott,1963). O ser humano, desde seu nascimento, está envolvido..com o problema da relação entre aquilo que é objetivamente percebido e aquilo que é subjetivamente concebido. (Winnicott,1971, p. 26). Portanto, tendo iniciado essa jornada pela realidade do mundo subjetivo, o bebê passará pela experiência da transicionalidade e pelo espaço potencial, lugar onde fará experiências com objetos que estão a meio caminho entre o subjetivo e o objetivamente percebido 5

6 (Winnicott,1963). O viver criativo localiza-se neste espaço potencial. Para um viver saudável, é preciso, inicialmente, chegar a um sentimento de Ser: a integração num si-mesmo. Para que este nível de integração ocorra, é necessário que o bebê conquiste alguns estágios fundamentais em seu processo de desenvolvimento emocional, que exigem tarefas de diferentes naturezas, as quais, quando conquistadas, levarão à integração e a saúde. Este processo não é linear, pois a concepção de amadurecimento não é regida pela noção de progresso, de que o indivíduo deva chegar a algum lugar determinado ou atingir algum objetivo ou objeto específico. A maturidade inclui a possibilidade do indivíduo regredir a um estado de não integração, cada vez que a vida lhe exige descanso, ou a possibilidade de retomar tarefas não conquistadas em estágios anteriores. Esses períodos são muito importantes, pois algumas bases fundamentais como: a noção de tempo e espaço, o processo de alojamento da psique no corpo, o início do contato com a realidade e o espaço potencial, serão desenvolvidas e constituídas. Será no espaço potencial e no período de dependência relativa que surgirão os objetos e fenômenos transicionais., se houver um ambiente facilitador. É necessário que o bebê tenha uma relação de confiança com sua mãe (ou substituta desta), e que ela seja, uma mãe suficientemente boa. Para que o indivíduo possa assumir a responsabilidade de sua impulsividade instintual e dizer sou eu que faço isso, é preciso que ele tenha, antes de tudo, alcançado o estado de um eu integrado, diferente e separado do não-eu, presente nos períodos de dependência absoluta da mãe. Para que este eu se desenvolva, o meio ambiente ou a mãe devem ser satisfatórios na 6

7 relação com o bebê, em um alto grau de adaptação às suas necessidades. Neste momento inicial, isso significa que a mãe deve ser capaz de satisfazer tais necessidades, num estado denominado por Winnicott como Preocupação Materna Primária. Com o tempo, esta adaptação significará compreender a gradual necessidade do bebê de experimentar suas reações perante as frustrações e a realidade (Winnicott,1971). Todo indivíduo estará destinado a amadurecer e a responder por um eu se o ambiente puder propiciar um holding 3 satisfatório. O resultado desta integração será a continuidade da existência, de um senso de existir e de um senso de self, que resultará em autonomia ou independência relativa. O que ocorre nos primeiros estágios do desenvolvimento da personalidade é integração, que abrange quase todas as tarefas do desenvolvimento. A integração leva o bebê a uma categoria unitária, ao pronome pessoal eu. Ou seja, é podendo Ser que o ser humano terá uma possibilidade de Ser Criativo, de dar sentido à sua vida e não apenas reagir mecanicamente aos estímulos do mundo exterior. Um processo de integração bem sucedido levará à coexistência no indivíduo de vivências irreconciliáveis e necessárias: a solidão essencial, o encontro com o outro e com a realidade externa (Dias, 2002, p.97). Para o autor a grande questão é: que sentido faz a vida e o que a faz digna de ser vivida?. Para ele, os pacientes dos consultórios de Psicologia, (...) pairam permanentemente entre o viver e o não viver, e para podermos refletir sobre esta questão, do sentido que tem a vida e o que a faz digna de ser vivida, teremos que examinar o conceito de transicionalidade, que leva-nos a questionamentos sobre o sentido do ser, a subjetividade, a capacidade de independência; e a refletir sobre a autenticidade, a 3 Asseguramento. 7

8 inserção no mundo simbólico, a espontaneidade e a capacidade criativa (Lapastini, p.362). O espaço potencial, deve existir como lugar de repouso para o indivíduo, pois ele terá a perpétua tarefa humana de manter as realidades interna e externa separadas, porém inter-relacionadas. Desde o início, o bebê tem experiências intensas, favoráveis e desfavoráveis, no espaço potencial existente entre o objeto subjetivo e o objeto objetivamente percebido, entre extensões do eu e do não-eu. A experiência da ilusão base do contato com a realidade externa tem que preceder, como condição de possibilidade, tanto o eu-represento, como o eu uso, eu faço ou eu ajo. Mais primitivo do que o uso e a representação, embora posterior à experiência de contato, é o brincar. Esse tipo de acesso à realidade é um modo de ser do lactante que só pode realizar-se no espaço próprio, chamado potencial (Loparic,1996, p.36). A criança que é privada destes primeiros cuidados, é inquieta e incapaz de brincar, apresentando um empobrecimento da capacidade de experiência no campo cultural. Pois a substância da ilusão é aquilo que é permitido ao bebê e que na vida adulta, é inerente à arte, à música e à religião. Podemos, então, pensar em uma analogia entre o cantar e o brincar, presentes em nosso estudo, e na importância da passagem destes estágios iniciais para o desenvolvimento emocional da criança que escolhemos para esse trabalho. Essas observações nos levam a pensar sobre o efeito da privação na época da passagem da dependência relativa para a independência relativa. Portanto, devemos estar atentos ao exame dessa área intermediária, ou espaço potencial entre sujeito e objeto. O fracasso na confiança materna ou perda do objeto, significa para a criança, a perda da área da brincadeira e a perda de um símbolo significativo. Em casos favoráveis, o espaço 8

9 potencial se preenche com os produtos da própria imaginação criativa do bebê. Nos desfavoráveis, há uma ausência do uso criativo de objetos, ou um uso relativamente incerto dos mesmos. Para Winnicott, é nestes casos desfavoráveis que surge um modo de defesa do eu (self), chamado de falso self, que ocultará o verdadeiro eu (self), que seria aquele que teria o potencial para o uso criativo de seus objetos. (Winnicott,1971. p.141) Há uma evolução direta dos fenômenos transicionais para o brincar, do brincar para o brincar compartilhado, e deste para as experiências culturais. (Winnicott, p.76). Quando falamos do ser humano, falamos dele juntamente com a soma de suas experiências culturais em que o todo destas vivências forma uma unidade. A brincadeira, na verdade, é o local da separação que não é uma separação, mas uma forma de união (Winnicott, p.138). O termo experiência cultural é uma ampliação da idéia dos fenômenos transicionais e da brincadeira:...o lugar em que a experiência cultural se localiza está no espaço potencial existente entre o indivíduo e o meio ambiente (originalmente, o objeto). O mesmo se pode dizer do brincar. A experiência criativa começa com o viver criativo, manifestado primeiramente na brincadeira. (Winnicott, 1971, p.139). Para Winnicott o viver criativo constitui um estado saudável de experienciar a vida, pois é através da apercepção criativa que o indivíduo sente que a vida é digna de ser vivida. Porém, em alguns casos em que isso não foi possível, existe um relacionamento de submissão frente à realidade externa, onde o mundo em todos seus pormenores é reconhecido apenas como algo a que o indivíduo deve ajustar-se ou adaptar-se. Essa submissão, traz consigo um sentimento de inutilidade e está associada à idéia de que nada importa e de que não vale à pena viver a vida. Às vezes, as atividades que demonstram que o indivíduo está vivo são apenas 9

10 reações a estímulos; retirados estes estímulos, o indivíduo não tem vida. Porém, é necessário considerar a impossibilidade de uma destruição completa da capacidade de um indivíduo para o viver criativo, pois mesmo no caso mais extremo de submissão, em alguma parte do psiquismo, existe ainda uma vida secreta satisfatória com uma qualidade criativa ou original. Assim sendo, não se trata de tentarmos explicar o impulso criativo mas de estabelecermos um vínculo entre o viver criativo e o viver propriamente dito. Através de um desenvolvimento complexo, a criança ou o adulto poderá, se os fatores externos forem facilitadores, descobrir-se equipada para ver tudo de um novo modo e para ser criativa em todos os detalhes do viver. E é isso que acreditamos que acontece com D. desde que passou a dedicarse ao canto. A vida e a experiência de D. Sobre a historia de D., a diretora da escola conta: A D. eu acho assim, eu acho ela muito quietinha...não sei. O caso dela é assim. É uma menina que parece muito raquítica. Sua fragilidade e timidez são mesmo muito evidentes. Para a professora de música, era uma menina muito retraída, triste e magra quando entrou para a aula de coro, e que relacionava-se com dificuldade com seus colegas de classe. Relatou que, após estes três anos de participação no projeto, D. mudou muito, pois agora já consegue falar mais com seus colegas e relacionar-se com os mesmos e com os professores da escola. Contou-me que sua mudança foi ter uma maior abertura emocional, devido a sua participação nestas aulas. Em relação a atitude de D. durante as aulas de coro e sobre o fato dela parecer uma outra pessoa, com um voz linda e afinada, a diretora relata: é o que a nossa psicopedagoga está dizendo; que 10

11 existem pessoas que tem certo limite e que desenvolve mais na habilidade que não seja a leitura, e escrita. A mãe de D. é muito presente. Em sua entrevista relatou que D. sempre foi muito magrinha, franzina e desnutrida. A mãe diz que ela come direito. Ela come bem. É magra porque é o jeito dela. Só que ela é o tipo da criança que ela não tem desenvolvimento (sic). E minha preocupação é essa, que ela não se desenvolve, porque ela tem 11 anos agora. Eu acho que ela é muito, muito sem desenvolvimento, sabe? Só essa é minha preocupação. Em relação à percepção da mãe de D. sobre as mudanças que aconteceram na filha após o seu ingresso no projeto, contou-me que ela se desenvolveu mais. Ela era muito fechada, e daí ela começou a se soltar mais. Ela fica super feliz de eu ver ela tocando. Ela está bem. Melhorou sim. Não está mais aquela criança muito parada. Ela era parada, entendeu? Uma criança muito parada. Ela canta, ela pega os dois irmãozinhos dela, e fica cantando, ensinando para eles. Nesta importante entrevista com a mãe de D. podemos perceber o quanto ela participa da vida filha, preocupando-se com sua saúde, seus estudos e atividades extra curriculares. Ela parece ser uma mãe atenta que defende a filha por notar sua fragilidade e falta de desenvolvimento físico. Este atraso no seu desenvolvimento, como a mãe relatou, pode ser atribuído à sua condição econômica e social e a uma falta de orientação e informação dos serviços de saúde da região em que vive. Apesar de toda sua dificuldade ela mostrou ser uma mãe presente e preocupada com o desenvolvimento da criança, e que percebeu o quão importante o projeto de música foi para a melhora dos relacionamentos afetivos da filha, apesar de as demais carências permancecerem. 11

12 Sobre a observação das atividades feitas com D. foi possível observar que é uma menina de cabelos castanho claro e que tem lindos olhos verdes. Ela é bem magrinha e sua altura é de uma menina de oito anos, e não de onze. Seu tom de voz é bem baixo e algumas vezes tivemos que pedir-lhe para repetir o que queria dizer. Manteve contato visual o tempo todo, apesar de mostrar-se tímida na sua maneira de comunicar-se. Durante todas as suas atividades ficou muito quieta e concentrada em suas tarefas. Nossa primeira atividade foi retratar, através de desenhos, seu sonho e seu pesadelo. Ao falar de seu sonho, a partir de um desenho de sol e montanhas, mar e uma ilha, D. começou, num processo de associação livre, a falar que gostava muito das aulas de coro, e que já tinha experimentado outras aulas em outros locais, mas que gosta muito desta aula na escola. Ela associou livremente a aula de canto com uma situação de sonho, e relatou que o sonho de sua mãe era que ela fosse cantora, e que também tinha este mesmo sonho. Já gravou um CD junto com as outras crianças do coro, e vai cantar em uma apresentação pública no final do ano. Ao relacionar isso com seu desenho, pudemos pensar que o projeto de música, apesar de possibilitar que D. tenha um sonho de ver o horizonte, a localiza, dentro do desenho, em uma ilha, o que pode significar seu isolamento afetivo, mas com a esperança de um saída, que seria a vista para o mar desenhada. No outro desenho, o do pesadelo, D. escreveu no topo da cartolina com purpurina amarela, verde e prata, tenho medo do escuro, e contou que tem medo do escuro e de ficar sozinha. Disse que sua mãe vende doces à noite para ajudar com o dinheiro da casa, e que fica sozinha em casa e sente medo. Em seguida preferiu relatar aspectos mais agradáveis, como o sonho de ir à praia, representada na outra produção. 12

13 Em sua atividade de colagem, na qual representaria o lugar que o programa de música ocupa em sua vida, D. colou figuras da natureza dizendo que as mesmas eram o ar, uma casa, um cachorro, o mar e o mato, explicando que: É que quando eu escuto o som da mata, o som da mata faz um barulho e isso me lembra música. Na terceira atividade de desenhos, D. deveria desenhar, primeiro, como era sua vida antes da participação no projeto, e escreveu: Minha vida era triste, quando eu não estava no coral. No desenho de como era sua vida hoje ela fez um desenho de um rosto feliz e disse: Eu sou feliz cantando. No último desenho de como ela se via no futuro, ela pintou a terra e o mar, com ondas soltas por toda a folha e acabou pintando a folha inteira de azul e disse: Eu quero ser cantora. O ambiente: a comunidade, a escola e o curso de música D. freqüenta um programa que responde a uma série de aspirações de seus participantes e da comunidade. A demanda inicial para a aula de coro foi de apenas doze inscritos e hoje a aula de coro tem cento e sessenta e cinco crianças inscritas, portanto podemos pensar que existia nesta comunidade uma grande demanda para uma atividade cultural. Segundo Sandra de Mattos, o projeto de música que coordena significou para as crianças participantes mudanças significativas em seus comportamentos, no modo de vestirem-se, em seus desempenhos acadêmicos. Sandra relatou também que percebeu mudanças não só nas crianças, mas em suas famílias, que acabaram transformando-se. Essa percepção deriva da carência que os membros da comunidade do Jaguaré apresentam quanto a poderem sentir-se como seres diferenciados, reconhecidos como indivíduos, com possibilidade de amadurecer e de poder ser. 13

14 Na escola de D., a separação indivíduo/ambiente parece impossibilitada por alguns fatores importantes observados, como, entre outros, a falta de espaço físico. Podemos ilustrar tal aspecto com a nossa observação do recreio dos alunos, em que pareceu-nos não existir um espaço grande o suficiente para que as crianças pudessem colocar para fora toda sua energia, transformada então em agressividade. Fazendo um paralelo com os fatores psíquicos, as brigas e agressões demonstram indiferenciação e ausência de individualização destes alunos, devido à falta de espaço. As condições de moradia em que tais crianças vivem acabam também favorecendo a não diferenciação e individualização, pois segundo nos contou D., ela vive numa casa muito pequena com a mãe e quatro irmãos, e dorme com a mãe na mesma cama. Existe uma falta de espaço para que estas pessoas possam se constituir como seres diferenciados e com uma identidade própria. A necessidade de ajuda para esta comunidade é enorme, e existe a consciência que este projeto de música está ajudando as crianças a ter uma possibilidade de diferenciação e individualização, elementos fundamentais para um viver criativo e para a sobrevivência de qualquer ser humano. Como diz a diretora da escola de D.: A gente percebe que elas se sentem uma pessoa (sic), que estão existindo na sociedade, diferenciadas, que os olhos estão voltados para elas e que ela é um ser humano, que está sendo observada, solicitada, está mostrando que ela existe. Pode ser que este sonho de cantar seja um trampolim para um próximo sonho, mas o importante é que este projeto está possibilitando um viver mais saudável para estas crianças, por permitir uma oportunidade, num mar de incertezas e impossibilidades em um contexto social tão difícil. Sobre isso ainda diz a diretora: Que continue esse projeto (e que possam) ter outro olhar para essas pessoas, que dentre os pobres existe gente boa, 14

15 gente que quer vencer mas não tem oportunidade, as portas estão fechadas. Considerações finais Analisando estas atividades e os relatos das entrevistas realizadas durante este estudo podemos concluir que D. pôde ter uma melhora em seu desenvolvimento emocional a partir de seu ingresso no coral. Portanto entendemos que uma atividade como o programa de música que está sendo avaliado, serviu como um objeto transicional que propiciou uma expansão do espaço potencial e, por conseguinte, uma melhora na abertura do desenvolvimento emocional desta menina de onze anos. Os relatos afirmam que D. melhorou e obteve uma maior abertura em seus relacionamentos afetivos e melhorou em seu desempenho escolar. Procuramos identificar o significado que o uso destes recursos musicais tiveram, tanto na afetividade desta menina, como no seu processo identificatório e compreendemos que a partir desta vivência em uma oficina de música coral, esta menina pode apoiarse em um grupo e teve uma maior abertura afetiva em seus relacionamentos. Sob a ótica Winnicottiana entendemos a função deste grupo como a de um ambiente facilitador, que proporciona o holding suficiente, e que através dele D. pode gradualmente ir passando de uma relação de dependência absoluta com o mesmo, para uma relação de dependência relativa, até chegar um dia a uma independência relativa. As aulas de canto, estando localizadas dentro de um espaço potencial, podem ter ajudado a menina neste processo de amadurecimento psíquico e nesta passagem de uma dependência absoluta para uma independência relativa, possibilitando-lhe um viver criativo que influenciou em sua saúde psíquica. 15

16 A criatividade que me interessa aqui é uma proposição universal. Relaciona-se ao estar vivo. A criatividade que estamos estudando relaciona-se com a abordagem do indivíduo à realidade externa. Tudo o que acontece é criativo, exceto na medida em que o indivíduo é doente, ou foi prejudicado por fatores ambientais que sufocaram seus processos criativos. (Winnicott, p.98). Referencias Bibliográficas CUPERTINO, Christina Menna Barreto. Criação e formação: fenomenologia de uma oficina. São Paulo: Ed. Arte & Ciência, DIAS, Elsa Oliveira. A Trajetória Intelectual de Winnicott. Natureza Humana- Revista internacional de filosofia e práticas psicoterapias. São Paulo, EDUC, LOPARIC, Z. Winnicott e o pensamento pós metafísico. In Catafesta, I. F.M. (Org). D.W. Winnicott na Universidade de São Paulo: o verdadeiro e o falso. São Paulo: Lemos Editorial,1996. OUTEIRAL, Jose; HISADA, Sueli; GABRIADES, Rita. Winnicott Seminários Paulistas. São Paulo, Casa do Psicólogo, PHILLIPS, Adam. Winnicott. Great Britain, Fontana Press, WINNICOTT, Claire; SHEPHERD, Ray; DAVIS, Madelene. Explorações Psicanalíticas. Porto Alegre, artes Medicas, [1974]1994. p.71 WINNICOTT, D. W. Explorações Psicanalíticas. Porto Alegre, Artes Medicas, [1963] On Playing and reality. Tavistock Publications, Londres,

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

O BRINCAR E A CLÍNICA

O BRINCAR E A CLÍNICA O BRINCAR E A CLÍNICA Christine Nunes (psicóloga clínica, candidata da SPRJ) RESUMO: O presente trabalho, propõe a uma breve exposição do que pensa Winnicott sobre o brincar e a sessão analítica estendendo

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega.

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Prezado Editor, Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Gostaria de compartilhar com os demais leitores desta revista, minha experiência como mãe, vivenciando

Leia mais

Processos Borderline: confiança que se estende ao ambiente. Me. Fernanda Kimie Tavares Mishima 1. Roberta Cury de Paula 2

Processos Borderline: confiança que se estende ao ambiente. Me. Fernanda Kimie Tavares Mishima 1. Roberta Cury de Paula 2 Processos Borderline: confiança que se estende ao ambiente Me. Fernanda Kimie Tavares Mishima 1 Roberta Cury de Paula 2 Profa. Dra. Valéria Barbieri 3 Resumo Apesar do amplo estudo dos aspectos biológicos

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

22/05/2006. Discurso do Presidente da República

22/05/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de assinatura de protocolos de intenções no âmbito do Programa Saneamento para Todos Palácio do Planalto, 22 de maio de 2006 Primeiro, os números que estão no

Leia mais

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto APÊNDICE Planejando a mudança No capítulo 11, trabalhamos o estabelecimento de um objetivo claro para a mudança. Agora, você está repleto de ideias e intenções, além de uma série de estratégias de mudança

Leia mais

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 Rochelle Lopes da Silva- UVA 2 Andrea Abreu Astigarraga- UVA INTRODUÇÃO De acordo

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Serviço de Rádio Escuta da Prefeitura de Porto Alegre Emissora: Rádio Guaíba Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Data: 07/03/2007 14:50 Programa: Guaíba Revista Apresentação:

Leia mais

METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO)

METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO) METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO) Celi Terezinha Wolff 24 de Junho de 2014 Em trios caracterizar e apresentar para o grande grupo: processo de planejamento; plano

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Habilidades e competências no Cuidado à pessoa idosa. Karla Giacomin, MD, PhD

Habilidades e competências no Cuidado à pessoa idosa. Karla Giacomin, MD, PhD Habilidades e competências no Cuidado à pessoa idosa Karla Giacomin, MD, PhD Roteiro Seminário Preâmbulo Envelhecimento ativo Cuidado Habilidades e competências Ferramentas da gestão 2003 Estatuto do

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava O menino e o pássaro Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava comida, água e limpava a gaiola do pássaro. O menino esperava o pássaro cantar enquanto contava histórias para

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NA ADOLESCÊNCIA AULA 03: ABORDAGEM DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO TÓPICO 01: AS FASES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO Para compreendermos a natureza do comportamento

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

como a arte pode mudar a vida?

como a arte pode mudar a vida? como a arte pode mudar a vida? LONGE DAQUI, AQUI MESMO 1 / 2 Longe daqui, aqui mesmo 1 Em um caderno, crie um diário para você. Pode usar a escrita, desenhos, recortes de revista ou jornais e qualquer

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA?

COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA? COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA? Um guia de exercícios para você organizar sua vida atual e começar a construir sua vida dos sonhos Existem muitas pessoas que gostariam de fazer

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

TÍTULO: CRIANÇAS ACOLHIDAS: TRABALHO DE MATERNAGEM DENTRO DE UMA INSTITUIÇÃO

TÍTULO: CRIANÇAS ACOLHIDAS: TRABALHO DE MATERNAGEM DENTRO DE UMA INSTITUIÇÃO TÍTULO: CRIANÇAS ACOLHIDAS: TRABALHO DE MATERNAGEM DENTRO DE UMA INSTITUIÇÃO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO FILADÉLFIA AUTOR(ES):

Leia mais

Tomada de decisão. O que é necessário para ser bom? Algumas dicas práticas: Por que ser bom? Como tomamos boas decisões?

Tomada de decisão. O que é necessário para ser bom? Algumas dicas práticas: Por que ser bom? Como tomamos boas decisões? Exercitando o Caráter 4 a 6 anos Tomada de decisão O que é necessário para ser bom? Ser uma pessoa correta é mais do que somente fazer o que deve ser feito. É realmente escolher fazer o que deve ser feito.

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

O Papel da Educação Patrimonial Carlos Henrique Rangel

O Papel da Educação Patrimonial Carlos Henrique Rangel O Papel da Educação Patrimonial Carlos Henrique Rangel O Patrimônio Cultural pode ser entendido como um conjunto de coisas de seres humanos. Coisas de gente, criadas para facilitar a vivência em grupo

Leia mais

CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É

CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É Descobrindo-se... Fácil é olhar à sua volta e descobrir o que há de

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

1. Eu tenho problema em ter minhas necessidades satisfeitas. 1 2 3 4 5 6

1. Eu tenho problema em ter minhas necessidades satisfeitas. 1 2 3 4 5 6 FIAT Q Questionário de Relacionamento Interpessoal Glenn M. Callaghan Department of Psychology; One Washington Square, San Jose University, San Jose CA 95192-0120 Phone 08) 924-5610 e fax (408) 924 5605.

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura

Leia mais

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO Danielle de Sousa Macena- UFCG danyellehta-@hotmail.com Januzzi Gonçalves Bezerra UFCG januzzigoncalves@gmail.com Janaina Gonçalves Bezerra - UFCG jgoncalves003@gmail.com Resumo

Leia mais

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR Índice Índice Prefácio Sobre o autor Introdução Como ser produtivo estudando corretamente Você já organizou o seu tempo e os seus dias para estudar? Definir o que vai estudar Organizando

Leia mais

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME.

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. Adriane Abrantes Lazarotti 1 Gisele Rogelin Prass ¹ Pedrinho Roman 2 RESUMO A educação está buscando soluções para problemas

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

Os Quatro Tipos de Solos - Coração

Os Quatro Tipos de Solos - Coração Os Quatro Tipos de Solos - Coração Craig Hill Marcos 4:2-8 Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: 3 Escutem! Certo homem saiu para semear. 4 E, quando estava espalhando as sementes,

Leia mais

MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015!

MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015! MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015! Você sabia que 95% das pessoas que traçam planos de Ano Novo NUNCA os seguem adiante? A razão é que a maioria das pessoas não entende o processo

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA 1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse

Leia mais

Direitos Humanos em Angola: Ativista é detido na entrada do Parlamento

Direitos Humanos em Angola: Ativista é detido na entrada do Parlamento Direitos Humanos em Angola: Ativista é detido na entrada do Parlamento por Por Dentro da África - quinta-feira, outubro 15, 2015 http://www.pordentrodaafrica.com/noticias/direitos-humanos-em-angola-ativista-e-detido-na-entrada-doparlamento

Leia mais

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Nesta aula, apresentaremos o panorama geral das comorbidades envolvidas na dependência química que serão estudadas ao

Leia mais

Resultado da Avaliação das Disciplinas

Resultado da Avaliação das Disciplinas Avaliação Curso Direito Imobiliário Registral Aplicado aos Bens Públicos DISCIPLINAS: 1- Propriedade e demais direitos reais 2- Modos de aquisição e perda da propriedade e demais direitos reais CARGA HORÁRIA:

Leia mais

Resolução da lista de exercícios de casos de uso

Resolução da lista de exercícios de casos de uso Resolução da lista de exercícios de casos de uso 1. Explique quando são criados e utilizados os diagramas de casos de uso no processo de desenvolvimento incremental e iterativo. Na fase de concepção se

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem EXPLORAÇÃO Busco entender como as coisas funcionam e descobrir as relações entre as mesmas. Essa busca por conexões

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

Estratégia de escuta psicanalítica aos imigrantes e refugiados: uma oficina de português

Estratégia de escuta psicanalítica aos imigrantes e refugiados: uma oficina de português Estratégia de escuta psicanalítica aos imigrantes e refugiados: uma oficina de português Christian Haritçalde Miriam Debieux Rosa Sandra Letícia Berta Cristiane Izumi Bruno Maya Lindilene Shimabukuro O

Leia mais

RELATÓRIO MESA DEVOLVER DESIGN (EXTENSÃO) Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa pronta)

RELATÓRIO MESA DEVOLVER DESIGN (EXTENSÃO) Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa pronta) 1ª RODADA RELAÇÃO PRÁTICA E TEORIA Pouca teoria, muitas oficinas Matérias não suprem as necessidades de um designer Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO.

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. PEDROZA, Poliana Siqueira 1 LUIZ, Angela Rodrigues 2 SOUZA, Luís César de 3 PALAVRAS-CHAVE: natação, atividades aquáticas,

Leia mais

PROJETO BRINCOS, CANTIGAS E OUTRAS BRINCADEIRAS CANTADAS

PROJETO BRINCOS, CANTIGAS E OUTRAS BRINCADEIRAS CANTADAS PROJETO BRINCOS, CANTIGAS E OUTRAS BRINCADEIRAS CANTADAS Rosângela Vitale Mazzanti Michele de Assis Negri RESUMO: Este trabalho apresenta o Projeto realizado na EMEB Dr. Edward Aleixo de Paula, bem como

Leia mais

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

Anna Júlia Pessoni Gouvêa, aluna do 9º ano B

Anna Júlia Pessoni Gouvêa, aluna do 9º ano B DEPOIMENTOS A experiência que tive ao visitar o Centro Islâmico de Campinas foi diferente e única. É fascinante conhecer novas culturas e outras religiões, poder ver e falar com outro povo e sentir o que

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejar uma aula é uma arte não uma tarefa. O planejamento de aula através da ferramenta Mar Aberto ajuda e contribui para infinitas possibilidades para seu

Leia mais

1º Domingo de Agosto Primeiros Passos 02/08/2015

1º Domingo de Agosto Primeiros Passos 02/08/2015 1º Domingo de Agosto Primeiros Passos 02/08/2015 JESUS ESTÁ COMIGO QUANDO SOU DESAFIADO A CRESCER! OBJETIVO - Saber que sempre que são desafiados a crescer ou assumir responsabilidades, Jesus está com

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

REGISTROS REUNIÃO DO PROGRAMA ENERGIA SOCIAL NA E.E SALVADOR MORENO MUNHOZ. TEORODO SAMPAIO - SP

REGISTROS REUNIÃO DO PROGRAMA ENERGIA SOCIAL NA E.E SALVADOR MORENO MUNHOZ. TEORODO SAMPAIO - SP 1 REGISTROS REUNIÃO DO PROGRAMA ENERGIA SOCIAL NA E.E SALVADOR MORENO MUNHOZ. TEORODO SAMPAIO - SP Data: 01/09/2012 Horário: 18h às 20h. Munhoz Município: Teodoro Sampaio Carneiro da Silva Gonçalves Número

Leia mais

O setor de psicologia do Colégio Padre Ovídio oferece a você algumas dicas para uma escolha acertada da profissão. - Critérios para a escolha

O setor de psicologia do Colégio Padre Ovídio oferece a você algumas dicas para uma escolha acertada da profissão. - Critérios para a escolha O setor de psicologia do Colégio Padre Ovídio oferece a você algumas dicas para uma escolha acertada da profissão. - Critérios para a escolha profissional a) Realização Pessoal Que você se sinta feliz

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

1º Domingo de Julho Conexão Kids -05/07/2015

1º Domingo de Julho Conexão Kids -05/07/2015 1º Domingo de Julho Conexão Kids -05/07/2015 Sinalizar o Amor de Deus através da obediência e do respeito! Objetivo: Mostrar a importância de respeitar as regras e obedecer aos pais e responsáveis. Reforçar

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO. Alessandra Balbi Rita Puga. Livro: Terceira Idade & Atividade Física

4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO. Alessandra Balbi Rita Puga. Livro: Terceira Idade & Atividade Física Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 55 4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO Livro: Terceira Idade & Atividade Física Alessandra Balbi Rita Puga Maria Alice Corazza, em sua literatura sempre enfatiza

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

SEGUNDO S E T Ê N I O

SEGUNDO S E T Ê N I O SEGUNDO S E T Ê N I O Segundo Setênio O nascimento dos sentimentos Quando o corpo está estruturado e especialmente o cérebro bem formado, também os dentes de leite herdados são eliminados. Inicia-se a

Leia mais

TROCANDO OS FILHOS DE ESCOLA: UM PEQUENO GUIA PARA OS PAIS

TROCANDO OS FILHOS DE ESCOLA: UM PEQUENO GUIA PARA OS PAIS TROCANDO OS FILHOS DE ESCOLA: UM PEQUENO GUIA PARA OS PAIS Marisa Meira Assim como não existe a escola ideal para todas as crianças, também em muitos casos será preciso trocar de escola. Apresentamos abaixo

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 FERREIRA, Marilise 2 ; GRASSI, Marilia G. 3 ; OLIVEIRA, Vânia F. 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1

150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1 150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1 23/09/2015 10:29:04 150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 2 23/09/2015 10:29:04 Talvez você já conheça algumas opções terapêuticas disponíveis contra o câncer,

Leia mais

Cidadania. O que é Cidadania? Boa cidadania se aprende. Cidadania significa responsabilidade

Cidadania. O que é Cidadania? Boa cidadania se aprende. Cidadania significa responsabilidade Exercitando o Caráter 6 a 9 anos Cidadania O que é Cidadania? Pessoas éticas são bons cidadãos. Elas vão além de seus próprios interesses, demonstram preocupação com as necessidades dos outros e procuram

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

Janaina: muitas flores, uma estória. Me. Fernanda Kimie Tavares Mishima 1. Fernanda de Sousa Vieira 2. Profa. Dra. Maria Lucimar Fortes Paiva 3

Janaina: muitas flores, uma estória. Me. Fernanda Kimie Tavares Mishima 1. Fernanda de Sousa Vieira 2. Profa. Dra. Maria Lucimar Fortes Paiva 3 Janaina: muitas flores, uma estória Me. Fernanda Kimie Tavares Mishima 1 Fernanda de Sousa Vieira 2 Profa. Dra. Maria Lucimar Fortes Paiva 3 Resumo O presente trabalho traz contribuições acerca do atendimento

Leia mais

Manifeste Seus Sonhos

Manifeste Seus Sonhos Manifeste Seus Sonhos Índice Introdução... 2 Isso Funciona?... 3 A Força do Pensamento Positivo... 4 A Lei da Atração... 7 Elimine a Negatividade... 11 Afirmações... 13 Manifeste Seus Sonhos Pág. 1 Introdução

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

Pesquisa de Impacto Social. Aprendizagem COMBEMI

Pesquisa de Impacto Social. Aprendizagem COMBEMI Pesquisa de Impacto Social Aprendizagem COMBEMI Pesquisa de Impacto Social Jovem Aprendiz COMBEMI Total de pesquisa aplicada: 33 (trinta e três) Metodologia da pesquisa: A pesquisa aplicada foi a Pesquisa

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA PROJETO: ARTES NA EDUCAÇÃO ESPECIAL O CORPO E A MENTE EM AÇÃO LUCAS DO RIO VERDE 2009 APRESENTAÇÃO Em primeiro lugar é preciso compreender

Leia mais

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico. INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia enfrentamos diferentes tipos de riscos aos quais atribuímos valor de acordo com a percepção que temos de cada um deles. Estamos tão familiarizados com alguns riscos que chegamos

Leia mais

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012.

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. MALDITO de Kelly Furlanetto Soares Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. 1 Em uma praça ao lado de uma universidade está sentado um pai a

Leia mais

A formação moral de um povo

A formação moral de um povo É um grande desafio evangelizar crianças nos dias de hoje. Somos a primeira geração que irá dizer aos pais e evangelizadores como evangelizar os pequeninos conectados. Houve um tempo em que nos colocávamos

Leia mais

Motivação: Empresarial e Escolar

Motivação: Empresarial e Escolar Motivação: Empresarial e Escolar ISEP 2003/2004 Introdução à gestão aluno: Filipe Costa numero: 1020525 turma: 2ID Introdução A motivação como factor fundamental que dita a produtividade de uma pessoa

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo 2010 Parece, a muitos de nós, que apenas, ou principalmente, o construtivismo seja a ideia dominante na Educação Básica, hoje. Penso, ao contrário, que, sempre

Leia mais

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 1 JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 ENTREGADOR DE CARGAS 32 ANOS DE TRABALHO Transportadora Fácil Idade: 53 anos, nascido em Quixadá, Ceará Esposa: Raimunda Cruz de Castro Filhos: Marcílio, Liana e Luciana Durante

Leia mais

este ano está igualzinho ao ano passado! viu? eu não falei pra você? o quê? foi você que jogou esta bola de neve em mim?

este ano está igualzinho ao ano passado! viu? eu não falei pra você? o quê? foi você que jogou esta bola de neve em mim? viu? eu não falei pra você? o quê? este ano está igualzinho ao ano passado! foi você que jogou esta bola de neve em mim? puxa, acho que não... essa não está parecendo uma das minhas... eu costumo comprimir

Leia mais