Tema do painel: Segurança Turística A segurança no Brasil está preparada para receber megaeventos?

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1 PALESTRA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE TURISMO, REALIZADA NO DIA DOZE DE MAIO DE DOIS MIL E DEZ, NA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO (CNC). Macrotema: Infraestrutura Turística e Megaeventos (V Jogos Mundiais Militares, 2011; Rio +, 2012; Copa das Confederações, 2013; Copa do Mundo, 2014; 450 Anos do Rio de Janeiro, 2015; e Olimpíadas, 2016) Tema do painel: Segurança Turística A segurança no Brasil está preparada para receber megaeventos? Palestrante: Dr. Fernando Vila Pouca, Delegado Titular da Delegacia Especial de Apoio ao Turista (DEAT). Já atuou em outras delegacias distritais, bem como em algumas delegacias especializadas, tais como a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática e a Divisão de Capturas da Polinter. Atuou, também, como delegado adjunto na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Fez uma série de cursos de extensão, destacando-se os cursos de pósgraduação em Direito Penal, Processual Penal e de Políticas Públicas de Segurança e Justiça Criminal, pela Universidade Federal Fluminense (UFF); o de Inteligência e Curso Superior de Polícia, pela Secretaria de Segurança Pública; e o curso de Gestão Avançada, pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. Na área de ensino, atua como professor da Academia de Polícia Civil Acadepol/RJ e tutor da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça. Mediador: Conselheiro Bayard do Coutto Boiteux, professor da UniverCidade. SR. FERNANDO VILA POUCA (DEAT) No Rio de Janeiro, há uma certa divergência com relação a quem foi o pioneiro na criação de uma unidade de proteção a turistas vítimas de violência. Mas o fato é que o Rio de Janeiro, com certeza, saiu na frente no atendimento a mais esta especialidade, a investigação a crimes cometidos contra turistas, criando uma unidade específica para apurar esses crimes.

2 2 A Bahia alega que a Delegacia do Pelourinho foi criada antes da Delegacia do Leblon, mas, antes, já tínhamos um serviço prestado, ainda no Leblon, como bem ressaltou o Conselheiro Bayard. O fato é que havia necessidade de se estabelecer um atendimento especial aos turistas que aqui chegavam. Foi uma política pública de governos passados, voltada para proteger a imagem do Rio de Janeiro. Qual a ideia principal? O turismo é uma das principais atividades econômicas do Rio de Janeiro, entendido como um dos principais alicerces da economia do nosso estado e da nossa cidade. Ainda existe possibilidade de crescimento, o que vem ocorrendo ainda que timidamente. Precisamos avançar, principalmente em uma das questões que ainda emperra esse crescimento: a violência. Por esse motivo, se estabeleceu a necessidade da criação da delegacia, e, posteriormente, de um batalhão específico da Policia Militar para cuidar desse tema. Os crimes contra turistas, convém reforçar, criam uma situação de mal-estar a quem procura o Rio de Janeiro como destino turístico. E, também, provocam perdas consideráveis. Essas perdas impactam não só o comércio local, a indústria local, mas a atividade do próprio Estado, que deixa de arrecadar com a falta de procura com relação ao turismo. Em 1992, por ocasião da Conferência Mundial Eco 92, foi criada a delegacia. Em 2004, uma outra política de governo inaugura o programa Delegacia Legal. E a DEAT é absorvida por esse programa. Em 2008, já na gestão do Governador Sérgio Cabral, inauguramos a nova DEAT, na Avenida Afrânio de Melo Franco, em frente ao Scala. É uma delegacia muito bem montada e equipada. Talvez, uma das melhores delegacias do Estado do Rio de Janeiro, com toda a estrutura necessária para um bom atendimento, dotada de viaturas, equipamentos, computadores, uma sala vip, que vai se transformar no espaço consular. O espaço será destinado às vítimas. Nesse local, serão estrategicamente colocadas identificações dos consulados com sede no Rio de Janeiro. Isso já está sendo desenvolvido. Os consultados gostaram da ideia, adotaram o projeto, e estão fornecendo todas as identificações para que o turista se acomode nesse local e se identifique com seu consulado, tendo acesso a todas as informações necessárias, como endereço do consulado, telefone ou dados importantes. Será disponibilizado, também, um computador, nos moldes do que já é disponibilizado, com internet livre Palestra do Conselho de Turismo da CNC

3 3 para que ele possa fazer cancelamentos bancários, por exemplo, necessários, ou contato com sua família, visando, exclusivamente, minimizar o impacto sofrido em razão da violência. A Delegacia é um órgão subordinado ao Departamento de Polícia Especializada, vinculado à Polícia Civil, que, por sua vez, está vinculado à Secretaria de Segurança. Tem como atribuições constitucionais a apuração de informações penais, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. Reprime crimes praticados contra turistas estrangeiros, inclusive contra a vida. Como polícia administrativa, exerce a fiscalização do cadastro de funcionários da rede hoteleira. Mas é preciso deixar claro que essa fiscalização é muito mais uma parceria do que uma fiscalização propriamente dita, porque nossa finalidade é tentar passar uma ideia de responsabilização. Ou seja, cada hotel é responsável por seus funcionários, e deve, de alguma forma, manter um cadastro atualizado que possa ser solicitado, caso a polícia precise. A Delegacia desenvolve atividades de cooperação. No âmbito do estado é a Delegacia que tem a responsabilidade de coordenar ações com órgãos federais, estaduais e municipais, visando à fiscalização de estabelecimentos com interesse político. Em uma atividade de difusão, estabelece intercâmbio com os consulados, para comunicá-los tão logo tenha conhecimento de alguma ocorrência envolvendo um estrangeiro. E desenvolve atividades de apoio, fornecendo intérpretes quando da promoção de grandes eventos que ocorrem em nosso estado. Cito o Carnaval e o Reveillon, quando a DEAT mantém uma unidade avançada para atender os casos específicos. Lembrando que, com relação aos eventos que virão, que de alguma forma estão sendo objeto de debates, já estão sendo feitas algumas reuniões em torno desses eventos. Por exemplo, com relação aos Jogos Militares, o Rio já recebe, durante essa semana, cerca de 200 delegados de fora, delegados militares de outros países, que vêm discutir, entre outros temas, a segurança e o planejamento desses jogos Palestra do Conselho de Turismo da CNC

4 4 militares. Portanto, a DEAT é previamente avisada, e montamos um planejamento para atender a uma eventual hipótese de violência que essas pessoas possam ser vítimas ou algum fato mais grave. Hoje, estamos dando esse suporte a esse colegiado que está no Rio, discutindo esse tema. Entre os problemas que, por ventura, ocorram durante uma investigação de crimes contra turistas, como foi falado, o que há de pior é o dano à imagem do estado. Então, trabalhamos sempre com esse dado negativo. Nosso início de investigação parte com essa premissa. Ou seja, é importante que seja esclarecido aquele fato para que se minimize aquela ocorrência, não basta só o bom atendimento. E, aí, entra o projeto, implementado pelo meu antecessor, que diz respeito ao contato permanente com as vítimas. Esse projeto, inclusive, foi premiado pelo governo federal, e deveria ser estendido a todas as vítimas, não só aos turistas. Mas a importância do tema é tão grande que atuamos dessa maneira, de forma diferenciada. Ou seja, o turista/vítima recebe, periodicamente, informações sobre o andamento do seu caso. Inclusive, recebendo fotos de suspeitos que vão sendo presos para posterior reconhecimento. Essa medida vem surtindo efeito, a Justiça tem acatado esse reconhecimento, embora careça de ratificação judicial, por meio de rogatória. Mas esse primeiro momento vale para a persecução penal. E isso de alguma forma vem inibindo, porque mandados de prisão são emitidos com base nesse prévio reconhecimento. Os s que recebemos, mesmo quando não há reconhecimento por parte das vítimas, são bem satisfatórios. Essas pessoas se mostram surpresas ao constatar que a polícia continua investigando, e acabam fazendo menções elogiosas ao atendimento nas respostas,. Como disse, não é um pensamento único, mas uma constatação, isso de alguma forma ajuda ao nosso trabalho de recuperar, de resgatar a imagem do Rio de Janeiro, no que tange à segurança pública. Trabalhamos, também, com outro tipo de dificuldade: a pouca participação das vítimas na descrição do evento criminoso. Temos que tomar medidas de pronto, praticamente. A delegacia foi concebida para isso, mas é muito complicado, porque, como em qualquer lugar do mundo, muitas vítimas querem continuar na sua rotina diária de turista, querem perder o menor tempo possível no ambiente policial. Palestra do Conselho de Turismo da CNC

5 5 Então, tentamos, também, fazer esse atendimento de forma célere, para não acabarmos, em nome da apuração, punindo a vítima, que além de ter sido roubada, acaba perdendo muito tempo na delegacia para registrar a ocorrência. Entendendo as dificuldades que temos em certos idiomas a delegacia, hoje, tem pessoas bilíngues, que de alguma forma atendem às ocorrências, fazendo a interação completa com as vítimas. Quando isso não ocorre, buscamos socorro nos próprios consulados. E, quando nada disso dá certo, procuramos a assistência de amigos, pessoas abnegadas, que detêm conhecimentos em determinado idioma, e que de, alguma forma, gostam de ajudar não só à Polícia, mas ao cidadão que está em risco. O russo, por exemplo, não é um idioma comum. E essas pessoas atendem ao chamado, à convocação policial por puro altruísmo, comparecem à delegacia e servem como intérpretes. Os juizados vêm tendo sensibilidade com nossas dificuldades e estão apoiando nosso trabalho. Já há algum tempo, não registramos nenhum caso grave envolvendo turistas estrangeiros. Essa é uma vitória, fruto de uma permanente vigilância. Não é fácil. Há uma expectativa muito grande, principalmente quando estamos próximos a grandes eventos. Cria-se uma expectativa, a cobrança é enorme. Rapidamente, a notícia se espalha e logo se estabelece um pânico envolvendo o trade turístico. Isso influi na hora de trabalhar, na hora de realizar uma boa investigação, porque não podemos trabalhar com prazos determinados. Muitas vezes, temos que atuar em cima do fio da navalha. Com relação à metodologia de trabalho, há uma integração muito interessante no policiamento turístico. Como disse, no âmbito da polícia ostensiva, a Polícia Militar, existe um Batalhão específico, que atua dando suporte a esses turistas, levando, encaminhando à delegacia qualquer tipo de caso. A Polícia Militar leva para a DEAT; então, hoje, em um caso envolvendo turista, ela sabe o que fazer. O caso é encaminhado para um pronto atendimento. A Guarda Municipal também possui um destacamento específico, um atendimento diferenciado, com policiais que falam mais de um idioma, e podem dar o primeiro atendimento, tão importante quanto a própria investigação. Atuamos, também, na preservação da identificação dos estabelecimentos comerciais. Isso é importante. Quando se desenvolve uma investigação, procura-se Palestra do Conselho de Turismo da CNC

6 6 preservar o nome do estabelecimento para que não haja pânico e nenhum tipo de descrédito. Como foi dito, a Delegacia está dotada de equipamentos para esse fim. Os policiais, que trabalham naquela unidade, são policiais voluntários, portanto, deles é cobrado total comprometimento. Fazemos uma parceria quase incansável com o trade turístico. A Delegacia, hoje, é responsável pela realização de palestras, visando a formação de profissionais da rede hoteleira. Fazemos palestras quinzenais, que propagam informações relevantes para esse público, visando não só auxiliar as investigações em curso, mas também prevenir crimes futuros, com exibição de filmes, divulgação de golpes conhecidos e crimes de maneira geral, para que todos, do mais humilde funcionário ao gerente geral, tenham conhecimento do que está ocorrendo, do que pode ocorrer. E consigam de alguma maneira criar um parâmetro e uma forma de trabalho com foco na segurança. Esse é o objetivo dessas palestras. Não só no trade turístico, mas, também, com todas as empresas e instituições voltadas para o turismo, a DEAT tem assento em diversos conselhos de turismo, seja no Poder Executivo, Legislativo ou na iniciativa privada. E atende os responsáveis pelos grandes equipamentos turísticos da cidade, cito nosso amigo Sávio Neves, que também dá um apoio incansável à DEAT, com toda sua estrutura. Ele é responsável por um dos equipamentos, talvez, mais importantes da cidade, merece toda a atenção possível da DEAT. O constante monitoramento realizado, de toda e qualquer informação, ainda que de caráter preventivo, é checada por um núcleo de inteligência da DEAT. Ou seja, toda a informação inerente ao turismo é de nosso interesse. Esses são os projetos em curso: programa de capacitação; comunicação de notícia de crime, via internet, o que não vem substituir a Rede de Ocorrência, mas é uma medida que visa apurar a subnotificação do crime. Ou seja, nós sabemos que o furto de um relógio não é mensurado em nosso Estado. Não sabemos quantos relógios são furtados porque, muitas vezes, as pessoas não registram esse tipo de ocorrência. Mas sabemos quantos veículos são furtados ou roubados porque há quase que uma obrigatoriedade dessa comunicação. Esse é um número quase que absoluto e conhecido. O que nós queremos? Na área do turismo, ter conhecimento de todos esses fatos. Então, o pessoal da rede hoteleira nos encaminha informações que não são Palestra do Conselho de Turismo da CNC

7 7 efetuadas pelos turistas. Ou seja, quando o turista comenta na recepção, esse pessoal toma nota daquela informação e nos repassa para que consigamos fazer o que chamamos de mancha criminal, saber onde o crime está acontecendo para que possamos atuar, para que possamos divulgar para a Polícia Militar e a Guarda Municipal, responsáveis pelo policiamento ostensivo. A rede de comunicação turística foi criada em parceria com a Associação Brasileira de Hotéis, e visa unificar um sistema de comunicação entre os diversos segmentos da rede privada ou pública, através de rádio Nextel. Hoje, muito rapidamente nos falamos por rádio, em canal fechado. Todos os hotéis, guardas, a Polícia Militar, o Corcovado, o Pão de Açúcar, dispõem de rádios para que o contato seja mais célere. Disponibilizamos um site e um blog para divulgar os resultados da nossa Delegacia, o que fazemos, nossa missão, nossos objetivos, as estatísticas. Mas queria ressaltar algumas parcerias já estabelecidas e a participação do policial da DEAT nesses programas. Um dos programas é o Olá, Turista!, em que policiais que não têm conhecimento de espanhol são matriculados nesse projeto, firmado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. Há uma constante formação do policial, o que é muito importante, via Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), via Polícia, via iniciativa privada. Essa é a uma busca incessante por formação, qualificação. O que mais aflige o turista que procura a cidade? Os crimes de roubo ou furto, e esses são os casos mais comuns. Então, ressaltamos esses crimes, em um levantamento realizado durante o período de Carnaval. Com relação a estrangeiros, uma atribuição da DEAT, temos um aumento do número de furtos, a subtração, a arrebatação do bem sem violência. No caso de roubo, o crime mais grave, com violência, em que a vítima pode ou não ser lesionada fisicamente, temos um decréscimo. Em 2009, tivemos 32 casos, durante o Carnaval. Em 2010, 24 casos. Esse número é substancial. Comparando o que ocorreu na cidade, durante o Carnaval de 2010 e o do ano passado, percebemos que a cidade recebeu mais turistas do que no ano passado. Com não temos esse número, é apenas uma percepção. Mas a cidade presenciou um número maior de pessoas, durante o Carnaval. Isso é fato. E houve um número recorde de blocos carnavalescos. Em que pese todo esse incremento de blocos, Palestra do Conselho de Turismo da CNC

8 8 pessoas, esse conjunto de fatores, Carnaval, bebida, etc., tivemos um número menor de roubos. É um dado que reputo interessante para estabelecermos um debate posterior. A DEAT cuida dos turistas estrangeiros, mas quando envolvemos turistas nacionais e estrangeiros, esse número sobe de 108 para 135, e de 36 para 38 casos. Durante o Carnaval, tivemos em nossa cidade cerca de 750 mil turistas, segundo dados da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (RIOTUR) e da Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro (TURISRIO). Nós falamos que a cidade é violenta, o que acaba sendo massificado, principalmente, quando há interesse de que o Rio de Janeiro seja violento. Há interesses outros, políticos, etc., de reafirmar essa máxima: o Rio é violento. Mas os 38 casos, em 2010, e os 135 casos de furto correspondem a uma parcela ínfima de 0,005% desses 750 mil turistas. Nós temos nossos problemas, essa é minha conclusão, com relação à violência. A própria população tem essa percepção, sabe disso. No entanto, não podemos aceitar, pacificamente, que, mesmo em âmbito nacional, outros representantes políticos, de outros estados, queiram sempre reafirmar que o Rio de Janeiro é leniente nas questões de segurança pública ou violento por natureza, quando os números são números de Primeiro Mundo. Não são números absurdos. Muito pelo contrário, a meu ver são números bem aceitáveis. Porém, o Rio de Janeiro, em termos de Brasil, tem uma repercussão, inegavelmente, maior no que diz respeito à criminalidade. Queria falar sobre medidas preventivas e repressivas, algumas operações realizadas pela DEAT ao longo do ano, antes do período de Reveillon ou Carnaval, visando justamente que se desse um recado para algum tipo de criminalidade. Divulgamos que, durante aquele período, o período pré-reveillon ou pré-carnaval, não se aceitaria qualquer tipo de investida contra turistas, principalmente com relação ao atendimento ao turista. Sabemos que os serviços ainda têm que melhorar muito. Então, atuamos em determinados equipamentos turísticos, como o aeroporto internacional, a rodoviária, pontos turísticos, píer, Porto do Rio de Janeiro, praias (principalmente nessa área), visando reprimir a camelotagem, taxistas e falsos guias de turismo. Tivemos um resultado muito bom. Recebemos muitos s de pessoas que trabalham Palestra do Conselho de Turismo da CNC

9 9 corretamente, elogios, por essa atuação. De alguma forma, contribuímos para que fosse minimizado o assédio indevido. Ou seja, que aquele profissional, de alguma forma, receasse a ação da polícia. SR. CONSELHEIRO BAYARD DO COUTTO BOITEUX (UniverCidade) Pesquisamos fluxos turísticos, o perfil do turista português, o perfil do turista italiano, o perfil do turista alemão. É interessante que, quando pesquisamos o perfil do turista português, o principal problema apontado era o problema da segurança. Começamos a nos questionar: será que a percepção do produto, em função da falta de informação dos países emissores, é que a cidade é violenta? Quer dizer, será que não seria necessário, delegado, desenvolver uma campanha com os dados que o senhor acabou de apresentar, junto à opinião pública, ao trade turístico e aos países emissores? Por exemplo, um DVD feito pela DEAT, mostrando o trabalho que desenvolve, apresentando algumas informações específicas? Quando o senhor chega a alguns países, por exemplo, na Costa Rica, no aeroporto, recebe um passaporte da segurança, um documento com informações das áreas da cidade que não devem ser frequentadas, os horários em que não devem ser frequentadas. Não seria interessante, também, em função dos megaeventos que vão acontecer no Rio de Janeiro, que montássemos um folheto nesse sentido? Até porque a tendência, no Rio de Janeiro, é que grande parte dos turistas que nos visitam venham por conta própria, e não por meio de agências de viagens. E o senhor sabe que é esse turista, que viaja por conta própria, que não tem um guia de turismo, que acaba sendo vitimado. Não seria interessante fazer um trabalho com este turista? Para finalizar, minha tese de Doutorado é sobre um sistema de segurança turística para o Rio de Janeiro. Identifiquei que no Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTUR), 80% dos policiais que ali trabalham não dominam um segundo idioma. Essa questão dos idiomas é um problema fundamental. O senhor não acha que, em função dos grandes eventos, deveríamos incluir na Academia da Policia Militar (ACADEPOL) a obrigatoriedade do ensino dos idiomas para essas pessoas que vão atuar nessas áreas? SR. CONSELHEIRO LUIZ BRITO FILHO (Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro TURISRIO). Para sentir o calor do fogo, da panela, tem que chegar perto do fogão. Nós andamos muito próximos, e sabemos das dificuldades da questão da segurança em uma cidade como o Rio de Janeiro. Palestra do Conselho de Turismo da CNC

10 10 Hoje a DEAT está aparelhada, de uma forma única. É exemplo para o Brasil. O Rio de Janeiro é exemplo para muitas cidades, grandes capitais brasileiras. A morte daquele turista português, na Praia de Copacabana, por exemplo. Tivemos que liberar o corpo no Instituto Médico Legal e embarcar pai e mãe da vítima, cumprindo o papel que nos cabia naquele momento. Ao chegarem à Europa, os comentários foram poucos, em relação ao que aconteceu, justamente pela assistência que todos procuraram dar àquele casal, naquele infeliz episódio. O SR. FERNANDO VILA POUCA (DEAT) O Conselheiro Brito sempre nos apoia. Talvez seja um dos nossos principais parceiros. Ele entende e conhece bem a questão dos problemas de segurança, valoriza essas questões. É importante porque, como ele diz, são questões que influenciam diretamente no turismo. Ele tocou em um assunto fundamental. Chocou muito a população de Portugal o crime daquele rapaz na Praia de Copacabana. Foi muito comentado, faz parte de recomendações. Infelizmente, essa mácula vai demorar muito tempo para sair. Não é fácil, mas temos que recuperar essa imagem com muito trabalho, muito suor. Isso vem sendo feito, com todos os atores envolvidos. Mas foi um impacto negativo. E, até hoje, é comentado. Portugal é um país importante para o Brasil, em termos de turismo, um dos principais emissores para o Brasil. Como o professor Bayard colocou, esse é o tipo de turista que, por dominar o idioma, procura fazer suas reservas diretamente, dispensando o agente de turismo. Por esse motivo, fica suscetível a crimes. Mas por que Portugal tem essa visão de violência, mais do que outros países? Quando vamos para outros países, verificamos que a questão da violência figura em terceiro, quarto lugar. Eles priorizam mais a questão da ordem urbana, da carência de sinalização, a limpeza da cidade. Com relação a iniciativas de divulgação, estou aberto a qualquer tipo de parceria. Inclusive, queria anunciar que estamos desenvolvendo uma espécie de guia para ser distribuído no aeroporto, em parceria com a Infraero. O guia traz recomendações sobre segurança, recomendações genéricas, não alarmistas. O guia não pode criar uma expectativa negativa em relação a nossa cidade, algo como não faça isso, não faça aquilo. Queremos criar um guia com recomendações que estão em sites e cadernos de turismo de vários países do mundo, muitas universais. Palestra do Conselho de Turismo da CNC

11 11 Os cursos de especialização são importantes, como coloquei. O programa Olá, Turista! saiu na frente, mas acredito que outros programas de especialização serão implementados ao longo desse período, que vai anteceder os Jogos Olímpicos. SR. CONSELHEIRO EDUARDO JENNER FARAH DE ARAÚJO (Instituto de Estudos Turísticos do RJ IETUR) Estou muito preocupado com os números. Só eu sei de mais gente que tenha sido roubada ou assaltada, durante o Carnaval, do que o número que apareceu. Acho muito perigoso trabalhar em cima de números nessa área, porque, quando a ocorrência não é muito significativa, a pessoa não registra. Mas a imagem negativa fica. É verdade que o problema da imagem negativa não é só aqui. O senhor falou em Portugal, onde estive há pouco. Lisboa está um problema seriíssimo por causa da imigração africana. E a Europa, em geral, está assim. Talvez, tirando alguma coisa no norte, Paris, Roma, Madrid e Lisboa, nem se fala! Então, o problema não é só nosso, mas temos que tomar muito cuidado. O senhor me desculpe, não estou dizendo que esses números foram adulterados, mas se não há registro, o número fica totalmente irreal. Esses são números de primeiríssimo mundo, e nós sabemos que o problema de segurança, como o senhor reconhece, ainda é sério, apesar de todos os avanços. Precisamos tomar muito cuidado com isso, senão levamos ao descrédito um trabalho que está sendo muito bem-feito. Há uma preocupação generalizada de que, no próximo verão, os turistas tenham mais problemas nas áreas turísticas, em função do excelente trabalho que a polícia tem feito nos morros, nas comunidades da cidade. A polícia está agindo muito bem nos morros, só que não estamos vendo apreensão de armamento na proporção que havia antes. Então, isso está camuflado. Em algum momento, isso vai aparecer. Daí, a preocupação para a próxima temporada. O trabalho está excelente, mas onde está o armamento todo que existia e existe? O que foi apreendido e noticiado é pequeno. O senhor mencionou uma coisa interessante: o programa de capacitação e conscientização para operadores de turismo, feito pela DEAT. Eu não conheço. Certo, não é para operadores de turismo, mas para hotéis. O senhor mencionou policiais voluntários, mas isso é feito em cima de critérios, imagino? Obviamente, o senhor há de convir que é muito mais interessante trabalhar na DEAT do que em outras delegacias. Então, se não houver critérios muito bem Palestra do Conselho de Turismo da CNC

12 12 definidos... Um deles foi levantado pelo professor Bayard, com muita propriedade, deveria ser o segundo idioma. Ou até mesmo priorizar quem tem um terceiro idioma. Nós corremos um risco muito grande de ter voluntários na DEAT por outros motivos, e não por motivos que efetivamente interessariam, a capacitação em língua estrangeira, fundamental para trabalhar nesse setor. A polícia faz um trabalho muito bom, mas existem casos de turistas que simulam situações para receber seguros lá fora. Isso está aumentando, diminuindo? O senhor tem alguma estatística a respeito disso? SR. FERNANDO VILA POUCA (DEAT) Com relação aos números, esses são dados, como fiz questão de ressalvar, que tratam de turistas estrangeiros. Gostaria de fazer sempre a ressalva de que nos apoiamos em números de crimes contra turistas estrangeiros. Na maioria dos casos, essas pessoas, ao contrário dos brasileiros, registram a ocorrência. Não deixam de registrar. Essas pessoas, muitas vezes, têm seguro e procuram registrar. Muitos têm a cultura de fazer o registro, não se omitem diante de um fato desses. Então, diria que não são números camuflados, adulterados. Vamos dizer que não haja subnotificação. Possivelmente, há uma subnotificação, mas não é considerável. É um parâmetro que temos que perseguir. Não há, como disse, também, acomodação em razão desses números. Como disse, a preocupação é permanente, o monitoramento é permanente. Onde possa acontecer um crime há essa preocupação, mesmo que não tenhamos números concretos a respeito daquele fato. Por exemplo, há uma preocupação com as Paineiras, com trilhas na Floresta da Tijuca. Necessariamente, não temos grandes ocorrências, mas um fato envolvendo uma trilha na Floresta da Tijuca, um caso só é suficiente para criar um clamor público enorme. Com relação aos policiais, os voluntários são voluntários pela própria estrutura criada na DEAT. Há, entretanto, uma dificuldade muito grande em encontrarmos policiais que dominem três idiomas. Há uma raríssima exceção, meu assistente, um delegado que fala cinco idiomas. Mas não há na polícia pessoas que tenham essa capacitação. Procuramos os melhores no mercado. Outro dado importante: não há outro atrativo, senão as instalações. E a proximidade com a residência de alguns policiais. Mas grande parte não mora próximo ao Leblon. Os que moram na Zona Sul têm interesse em trabalhar naquela unidade, mas alguns não têm interesse nenhum. O custo de vida é outro. Tudo ali é caro. Palestra do Conselho de Turismo da CNC

13 13 A questão do idioma não é preponderante, acima do idioma está a capacidade de investigar. Não adianta ter um poliglota, um relações públicas excelente que não saiba investigar. Isso é levado em consideração na hora da avaliação. SR. FERNANDO VILA POUCA (DEAT) Complementando a pergunta do Conselheiro Eduardo, com relação à criminalidade existente na orla turística, há uma região que, de alguma forma, é a principal mancha criminal. Copacabana é o local mais visado por esses criminosos, por concentrar o maior número de hotéis, enfim, de acomodações para turistas. E tem o apelo da praia. É um local bastante procurado, bem famoso. É o primeiro bairro da Zona Sul com praia acessível, com ligação direta com outros locais. É muito fácil chegar e se deslocar por Copacabana. Consequentemente, a população de rua no bairro é muito grande. Essas pessoas têm um perfil o mais variado possível. Claro que temos um problema socioeconômico, um problema social envolvendo isso, mas, também, há a questão da criminalidade por si só. Ou seja, são pessoas que encontram no roubo, no furto, uma forma de ganhar dinheiro, continuar praticando os crimes. É uma questão que tem que ser tratada nos dois vieses: pelo aspecto social e pelo lado da repressão. Tem que ser tratado de forma conjunta para que haja um resultado satisfatório. Já adiantando qualquer pergunta nesse sentido, os programas que estão sendo realizados pelo Governo do Estado, no sentido da pacificação, vêm ajudando em muito o combate à criminalidade naquela região. E isso influi diretamente no turismo. Na verdade, também há uma migração. Pessoas que praticavam o crime de tráfico passam a praticar crimes contra o patrimônio. Isso é fato! Mas tínhamos vias de escoamento. E essas vias estão sendo bloqueadas pela polícia. Então, os flagrantes também vêm aumentando. Essa é a percepção que tenho. Se por um lado há o incremento do roubo no asfalto, em razão da ocupação das favelas, também há um momento de flagrante porque essas pessoas não têm mais refúgio seguro dentro dessas favelas. Uma coisa acaba interferindo na outra, em minha opinião. Agora, a polícia tem essa missão de enxugar gelo, empacotar fumaça. Não tem jeito, alguém tem que fazer. E essa é a missão da polícia. SR. CONSELHEIRO JOÃO FLÁVIO PEDROSA (Sociedade Náutica Brasileira Movimento Asas da Paz) Minha preocupação diz respeito à amplitude, à abrangência da DEAT. Quando falamos em turismo, falamos, praticamente, da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. A cidade do Rio de Janeiro, não apenas a cidade, Palestra do Conselho de Turismo da CNC

14 14 mas o Estado do Rio de Janeiro é um conjunto de polos turísticos. Eu diria até um conjunto de sítios turísticos. Vou dar o exemplo do Maracanã, hoje, pleno de turistas. Para os que não sabem, hoje, a renda do Maracanã com turistas é maior do que a dos grandes jogos. Isso tem alimentado todo o processo de desenvolvimento daquela que é a praça de esportes de maior projeção do Rio de Janeiro no mundo! Nós seremos palco da final da Copa do Mundo. Até que ponto existe, portanto, um planejamento para integrar as demais áreas da cidade e as demais áreas do estado a esse policiamento do turismo? O SR. FERNANDO VILA POUCA (DEAT) No Sistema de Segurança Pública Nacional tem uma divisão constitucional, com o policiamento ofensivo e a o policiamento de investigação. O Maracanã não só arrecada mais com o turismo, como é considerado, hoje, o segundo local mais visitado da cidade, superando, inclusive, o Pão de Açúcar. Algumas vezes empata, conforme informações da Turisrio, que nos passa esses dados. De alguma maneira, nesses locais, seja no Pão de Açúcar ou no entorno, não seria diferente. Ficaria extremamente preocupado se, naquele entorno, ocorressem crimes de natureza patrimonial, econômica ou crimes contra a economia popular, por exemplo. Isso pode acontecer quando falamos de alguns taxistas que teimam em fazer um mau trabalho ali. Mas, nessa região do Maracanã, falo da visitação, não há problemas envolvendo crimes contra turistas. É praticamente zero. Então, como falei, temos que enfrentar o problema da Zona Sul, Copacabana, principalmente, e a Lapa, um local que, pela sua geografia, proximidade com favelas ainda não pacificadas, tem um índice considerável de violência. Temos que trabalhar nesse sentido, tentando corrigir esse ponto com todos os órgãos envolvidos. SR. CONSELHEIRO HARVEY JOSÉ SILVELLO (Lions internacional) Nós, que integramos este Conselho de Turismo, temos preocupação com a segurança, principalmente, em razão dos megaeventos que teremos em 2012, 2014 e Consequentemente, falar de segurança é uma coisa muito complicada, mormente pelas constantes modificações e ardileza dos nossos inimigos número 1, os malfeitores. Palestra do Conselho de Turismo da CNC

15 15 Ao ouvir sua explanação sobre a Delegacia do Turista, tudo muda realmente. Uma organização especializada no atendimento conveniente, educado e qualificado seria o ideal para todas as delegacias. Gostaria de ouvir, no futuro, que as outras delegacias têm a mesma estrutura para atender ao público em geral, que vive o cotidiano do nosso querido Rio de Janeiro. A Organização Mundial de Turismo (OMT), corroborando com a palavra do Conselheiro Bayard Boiteux, determina, por meio de seu Código de Ética, que os países receptores de turistas os orientem na ocasião que chegam. Temos um problema, porque a maioria dos turistas, como salientado pelo Conselheiro Bayard, não chega via agências de viagens. Talvez não tenham recebido essas informações. Claro, fazer essa divulgação dos problemas sociais que temos em nossa cidade seria diminuir a imagem grandiosa de nossa Cidade Maravilhosa. Por outro lado, consta no Código de Ética da OMT a obrigatoriedade de fazê-lo. Então, queria ouvir a sua consideração nesse sentido. Por outro lado, como estamos em busca de uma solução para o Rio de Janeiro e para o Brasil, gostaria de obter seu parecer, sua orientação: o senhor acha que o Rio de Janeiro, o Brasil está preparado, sob o aspecto de segurança urbana, para acolher esses turistas que virão a esses megaeventos? Estou saindo daqui mais tranquilo com o cuidado que estamos tendo com nossa querida Cidade Maravilhosa e nossos queridos visitantes. SR. EMBAIXADOR BAENA SOARES (Conselho Técnico da CNC) Para meu entendimento, a criação de confiança é um trabalho permanente. Um esforço cotidiano. Deve ser natural o turista estrangeiro buscar a DEAT, quando tiver algum problema. Vejo que isso está sendo feito, mas é preciso persistir, as adversidades são grandes. Observei, também, talvez por defeito profissional, a proteção consular. Os nossos compatriotas, em alguns países europeus e algumas cidades dos Estados Unidos, não têm acesso ao seu cônsul. São impedidos de procurar a proteção consular. Vejo que a sua imaginação encontrou uma solução importantíssima. O cônsul tem a possibilidade de dialogar com a DEAT, em torno do que teria acontecido ou não com seu compatriota. Palestra do Conselho de Turismo da CNC

16 16 Gostaria de dizer que há, também, necessidade de olhar para outros aspectos de segurança para o turista. Por exemplo, a sinalização da cidade. Isso é fundamental. Não sei onde estou, como vou tratar da minha segurança? Então, esse catecismo para o turista é indispensável, a meu ver. Para concluir, todos sabemos que os públicos que vamos receber em 2011, 2012, 2013, 2014, 2016 são diferentes. Temos que nos adaptar a várias situações distintas. Não são os mesmos que vêm aqui visitar o Rio de Janeiro no Carnaval, para tomar sol. Cada um vai ser diferente. Então, esse público-alvo também deve ter um tratamento diferente. SRA. CONSELHEIRA LEILA SERRA M. FARAH DE ARAÚJO (IETUR) Faço um pedido, como profissional da área e carioca. Peço atenção especial ao acesso ao lado ímpar do Sambódromo! Anualmente, estamos assistindo cariocas e turistas passando por um trajeto extremamente estreito, sem iluminação ou segurança. São anos e anos vendo as pessoas sendo assaltadas nesse trajeto. Desculpe-me, mas é vergonhoso! Como sabemos que o mal só existe pela ausência do bem, estamos solicitando a presença da polícia nesse trajeto. Falamos muito, aqui, na questão do treinamento. Esse, sim, uma ação sem fim. Foi falado pelo professor Bayard e pelo senhor Embaixador a questão da fluência em idiomas. Gostaria de salientar que, paralelamente a esse treinamento na questão dos idiomas, muito importante é outro treinamento, o ser fluente culturalmente. É muito importante que esses profissionais estejam preparados para lidar com pessoas de culturas diferentes. É preciso aprender a entender o comportamento do outro, a forma de pensar e as necessidades culturais do outro. É preciso estudar os perfis diferentes de clientes, turistas. SR. FERNANDO VILA POUCA (DEAT) Conselheiro Harvey, com relação à questão das recomendações, do guia, de alguma maneira foi verificado que no passado isso já ocorreu. Já havia sido implementando, mas não sei por que deixou de ser feito. Essencialmente, não é uma função de polícia. Nós entramos como colaboradores, incluindo no tema questões de segurança e prevenção, questões genéricas. Em razão dessa omissão, em conjunto com a Infraero, estamos procurando fazer alguma coisa nos aeroportos. Palestra do Conselho de Turismo da CNC

17 17 Minha expectativa pessoal é que conseguiremos realizar um bom trabalho. Essa é uma grande expectativa que tenho pelo muito que foi feito, em termos de grandes eventos. O Rio de Janeiro coloca-se como se fosse inaugurar sua situação como palco de grandes eventos. Se há uma cidade que tenha experiência em grandes eventos no Brasil, essa cidade é o Rio de Janeiro. Não há outra cidade. Todo ano tem o Reveillon com 2 milhões de pessoas. O Carnaval, o Rock In Rio, uma série de eventos que transcorreram sem problemas graves de segurança. Claro, não vamos subestimar, adormecer nessa questão, ficar lenientes. No que tange ao Sambódromo, vou encaminhar essa informação à Riotur, à Guarda Municipal, à Polícia Militar, enfim, ao comitê gestor do Carnaval. Mas quero dizer que a DEAT está no Carnaval, sim, dentro do sambódromo. Chegamos de viatura e entramos. Mas, infelizmente, essa informação não chega para nós. Quando chega, chega em forma de ocorrência. Ou seja, uma comunicação policial pela vítima. Então, é importante essa informação, mesmo que a senhora já tenha feito, para reforçar. Existe outro programa, feito pela Riotur, de atendimento. Está sendo feito com todo o trade turístico, e a DEAT foi chamada a participar. Não obstante o atendimento que a própria DEAT realiza, gostaria de fazer algumas ressalvas. O primeiro atendimento, como a DEAT está inserida no Programa Delegacia Legal, não é feito por policiais, mas por profissionais terceirizados da área de humanas. Ou seja, psicólogos, assistentes sociais, que não são policiais. No caso, a DEAT ainda tem pessoas bilíngues, pessoas que têm formação específica para o atendimento a essas vítimas, as encaminham aos policiais, que ficam nas baias de investigação. SR. SAMUEL BUZAGLO (Conselho Técnico/CNC) Tenho impressão de que a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo deveria se chamar Delegacia de Apoio ao Turista. A impressão é que a delegacia dá apoio ao turismo generalizado. E não é esse o trabalho político dessa Delegacia. Essa é uma ligeira impropriedade. A preocupação do Dr. Fernando é com o turista. O turista é uma pessoa que chega descontraída, psicologicamente desarmada. Chega preocupada, especialmente, com a segurança. E, quando ouvimos o delegado especial preocupado em dar esse apoio ao turista, saímos daqui muito confortáveis. Palestra do Conselho de Turismo da CNC

18 18 O turista tem uma preocupação enorme com seus documentos, especialmente o passaporte. Claro, quem viaja tem uma preocupação enorme com seu passaporte. Sabemos muito bem que o turista brasileiro, quando viaja, para conseguir uma comunicação com o consulado brasileiro no exterior, tem uma dificuldade enorme. Se ficar sem seu passaporte, está liquidado lá fora. E eu pergunto: é urgente essa devolução? De que maneira se processa? É por intermédio do consulado? A segunda pergunta, o Dr. Fernando respondeu magnificamente: o trabalho educativo feito junto aos hotéis, junto às agências de turismo, um trabalho preventivo para evitar a criminalidade. SR. FERNANDO VILA POUCA (DEAT) Professor Samuel, fui muito rápido na minha explanação e acabei pulando essa parte da nomenclatura. A DEAT já se chamou Delegacia Especial de Apoio ao Turista, no passado. Agora, se chama Apoio ao Turismo, porque abriu o rol de funções. Hoje, não se limita a fazer registros de ocorrência dos turistas que procuram a delegacia, mas também atua em todos os equipamentos de turismo do Estado do Rio de Janeiro, desde que ocorram crimes envolvendo esses locais. Independente de haver um turista vitimado, a DEAT atua, inclusive, fiscalizando alguns estabelecimentos, no que diz respeito aos profissionais que lá trabalham. A questão do passaporte é extremamente importante. O Dr. Baena fez essa menção, e essa é uma preocupação constante. Como disse, é praxe, no primeiro atendimento em caso de roubo ou extravio, registrarmos o roubo ou extravio deste passaporte. Gostaria de fazer essa menção. Não registramos apenas crimes na delegacia, mas, também, o extravio de documentos. E muitos turistas nos procuram para isso. No caso do passaporte, há a preocupação do contato imediato com o consulado. Ele fez o contato, muitas vezes, na delegacia, agendando uma visita ao seu consulado. O turista sai dali com uma providência tomada. SR. CONSELHEIRO BAYARD DO COUTTO BOITEUX (UniverCidade) A Riotur publica um guia com informações turísticas da Cidade do Rio de Janeiro, com orientações ao turista. Esse guia já existe. Então, o senhor poderia utilizar duas ou três páginas a mais, dentro do próprio guia. O senhor poderia levar essa sugestão ao Secretário Antônio Pedro, para que isso pudesse ser feito rapidamente. E, nos próximos meses, pudéssemos ter essas orientações. Palestra do Conselho de Turismo da CNC

19 19 SR. PRESIDENTE (Oswaldo Trigueiros Jr.) Estamos conscientes do que o Rio vem fazendo em favor do turista e do turismo. É importante que essas informações sejam divulgadas. Poucos cariocas sabem que existe a DEAT. Essa é uma informação que dá segurança ao próprio cidadão brasileiro. É interessante que saibamos que existe um órgão cuidando da vida dos nossos visitantes. Palestra do Conselho de Turismo da CNC

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