JOÃO OTÁVIO LIMA MONTENEGRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "JOÃO OTÁVIO LIMA MONTENEGRO"

Transcrição

1 1 JOÃO OTÁVIO LIMA MONTENEGRO CONTRIBUIÇÕES DA GINÁSTICA PARA TODOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Corumbá-MS 2014

2 2 UFMS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA JOÃO OTÁVIO LIMA MONTENEGRO CONTRIBUIÇÕES DA GINÁSTICA PARA TODOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Corumbá-MS Julho-2014

3 3 JOÃO OTÁVIO LIMA MONTENEGRO CONTRIBUIÇÕES DA GINÁSTICA PARA TODOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Monografia apresentada como requisito parcial para conclusão do Curso de Educação Física para obtenção do Título de Licenciado em Educação Física. Orientadora: Profª. Me. Hellen Jaqueline Marques Corumbá-MS 2014

4 4

5 Dedico esse trabalho aos meus pais e familiares. Essa grande realização, tanto pessoal quanto profissional só foi adiante devido ao apoio incondicional deles. 5

6 6 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus pela sua imensa força que me fez acreditar e seguir adiante em minha jornada acadêmica. Aos meus pais novamente, pelo apoio dado durante todos esses tempos, a minha vida toda sempre serei grato a eles. Aos professores que me acompanharam durantes esses quatro anos e me fizeram acreditar que é possível chegar e alcançar o grande objetivo de estar concluindo mais uma etapa da minha vida. Aos meus amigos tanto dentro quanto fora da universidade, grandes companheiros que nunca desacreditaram de seus sonhos e cumprem assim como eu mais uma etapa de nossas vidas.

7 7 RESUMO A Ginástica Para Todos é uma modalidade bastante abrangente e está fundamentada nas ações gímnicas e devem ser presentes, porém, integrando vários tipos de manifestações e elementos da cultura corporal, tais como danças, expressões folclóricas, jogos, dentre outras, expresso através de atividades livres e criativas. Esta pesquisa tem como tema central o ensino da Ginástica para todos nas aulas de Educação Física escolar. A importância da Ginástica em seu aspecto escolar está em auxiliar os alunos a explorar mais sua autonomia, criatividade e, através dos movimentos corporais, favorecer o processo de assimilação e construção de conhecimentos. Neste sentido, a Ginástica Para Todos enquanto um processo educacional, não consiste somente em adquirir habilidades, mas sim, contribuir para a formação integral dos alunos. Palavras- chave: Ginástica Para Todos, Cultura corporal, Processo educacional.

8 8 Abstract The GPT is a very comprehensive manner and is based on gymnastic actions and must be present, however, integrating various types of events and elements of body culture, such as dances, folk expressions, games, among others, expressed through free and creative activities. This research is focused on the teaching of "Gymnastics for All" in school physical education classes. The importance of Gymnastics on your school aspect is to help students explore more autonomy, creativity, and through body movements, favoring the process of assimilation and construction of knowledge. In this sense, the "Gymnastics for All" as an educational process, is not only to acquire skills, but rather to contribute to the integral formation of the students. Keywords: Gymnastics for All, Body Culture, educational process.

9 9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO INTRODUZINDO A GINÁSTICA Histórico da Ginástica Apresentando a GPT A GPT enquanto conteúdo na educação Física Escolar O Papel do Educador no Processo de Ensino Aprendizagem POSSIBILIDADES DA GPT NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 30

10 10 CONTRIBUIÇÕES DA GINÁSTICA PARA TODOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 1. INTRODUÇÃO As práticas da cultura corporal são contextos favoráveis de aprendizagem, pois permitem o exercício de uma ampla gama de movimentos que solicitam a atenção do aluno na tentativa de executá-los de forma satisfatória e adequada. Elas incluem, simultaneamente, a possibilidade de repetição para manutenção e prazer funcional e a oportunidade de ter diferentes problemas a resolver (RAMOS, 2007). A escolha por desenvolver esta pesquisa, se deve pela minha vivência a princípio no projeto de extensão da lona do circo aos muros da escola, um projeto de ginástica circense da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) no Campus do Pantanal (CPAN), no Município de Corumbá-MS, e, por conseguinte, com o conteúdo Ginástica I e II enquanto acadêmico do curso de Licenciatura em Educação Física, na mesma Universidade e Município. No período em que vivenciei, pude verificar o quão são grandiosos os conteúdos e as modalidades que abrangem a Ginástica como um todo. Dentre as modalidades existentes, escolhemos abordar a Ginástica Para Todos (ou simplesmente GPT ), pois é uma modalidade que por sua vez remete em incluir de forma geral, todas as outras existentes na Ginástica. Através da Ginástica segundo Ramos (2007), os alunos podem se expressar corporalmente, experimentar, possibilitando a socialização e respeito entre as pessoas. Segundo a autora, a Ginástica Para Todos proporciona muito mais que habilidade motora básica, permite momentos de lazer, elimina o estresse do cotidiano escolar, aumenta a autoestima, promove oportunidade para que os alunos identifiquem problemas, sejam criativos, além de contextualizar o movimentar-se, auxiliando aos alunos a obterem hábitos saudáveis, explorando mais sua autonomia, criatividade e, através dos movimentos corporais, favorecer o processo de assimilação e construção de conhecimentos, contribuindo assim, para a formação integral dos alunos. Com base nestas considerações as perguntas elaboradas para a presente pesquisa foram: Quais as contribuições da GPT na Educação Física Escolar? Qual deve ser a contribuição do Professor para que os alunos tenham uma melhor assimilação do conteúdo como a Ginástica Para Todos (GPT)?

11 11 Através deste discurso inicial venho expor o meu objetivo que tem o intuito de analisar quais as contribuições da Ginástica Para Todos (GPT) na Educação Física Escolar e examinar através de um levantamento bibliográfico, o papel do professor na contribuição do processo de ensino-aprendizagem da GPT como conteúdo escolar. Vale ressaltar que a terminologia da Ginástica Geral (GG), não é mais utilizada pela Confederação Brasileira de Ginástica, assim afirmam Fernandes e Ehrenberg (2012), onde a entidade brasileira passou a utilizar em seu lugar, a Ginástica Para Todos (GPT), denominada assim desde Entretanto, nossa intenção é mostrar que a GPT pode ser transmitida como um conteúdo Escolar, pois, é uma modalidade não competitiva voltada ao lazer e à educação, se incluso no espaço escolar pode ser aproveitado de uma forma que os alunos sintam o prazer em melhor assimilar essa modalidade gímnica na Educação Física Escolar. Segundo Paoliello Levando em consideração essas características da Ginástica Geral, podemos afirmar que ela traz consigo a possibilidade de abordarmos a Ginástica numa perspectiva lúdica, criativa e participativa. Porém, é imprescindível apoiarmo-nos em princípios teórico-metodológicos os quais ofereçam caminhos nessa direção (2008, p.47). Segundo Souza (1997), a GPT deve ter o objetivo de possibilitar o aumento da interação social por meio de trabalho coletivo, para o qual os alunos contribuem com suas experiências e habilidades construídas historicamente. Entendemos que muitas vezes as aulas não podem ser dadas por falta de espaços e materiais, sendo assim, o professor deve de alguma forma adaptar sua aula ao que tem disponível para que o conteúdo seja desenvolvido. Contudo, o aluno deve explorar seus conhecimentos e de ter um diálogo aberto sobre assuntos que em sala são de suma importância para o seu aprendizado, e assim, como afirmam Oliveira, Mortola e Graeff (2012), oferecendo oportunidades de os alunos pensarem e problematizarem as mais diversas questões levantadas pelo professor, instigando-os a pensar na sociedade de hoje, assim como na questão de acesso desta modalidade nas mais diferentes classes sociais (p. 262). A ginástica enquanto cultura corporal não deve ser em nenhum momento restringido aos alunos por se tratar de um conteúdo, que visa não apenas explorar o corpo do aluno, mas também visa abrir um leque de conhecimentos histórico e

12 12 socioculturais a respeito do conteúdo. Dessa forma, as aulas se tornam mais prazerosas e significativas para os alunos, que por sinal, devem obter o máximo de assimilação do que é proposto a eles. Metodologicamente, realizaremos neste trabalho pesquisa Bibliográfica de caráter Qualitativo. A pesquisa bibliográfica será desenvolvida e terá base a partir de autores que abordem conteúdos relacionados ao tema em questão. Segundo concepções de Moresi A pesquisa qualitativa é particularmente útil como uma ferramenta para determinar o que é importante para os clientes e porque é importante. Esse tipo de pesquisa fornece um processo a partir do qual questões chave são identificadas e formuladas, descobrindo o que importa para os clientes e porquê (2003, p. 69). Segundo Oliveira (2007), a pesquisa bibliográfica é uma modalidade de estudo e análise dos documentos de domínio científico tais como livros enciclopédias, periódicos, ensaios críticos, dicionários e artigos científicos. Santos (apud OLIVEIRA, 2007), diz que a pesquisa bibliográfica é imprescindível para realização de estudos históricos (p. 69). Contudo, Oliveira (2007) ressalta A principal finalidade da pesquisa bibliográfica é levar o pesquisador (a) a entrar em contato direto com obras, artigos ou documentos que tratem do tema escolhido. O mais importante para quem faz opção por uma pesquisa bibliográfica é ter a certeza de que as fontes a serem pesquisadas já são reconhecidas de domínio científico (p. 69). Para o desenvolvimento desta pesquisa dividimos o trabalho em três seções (de modo que a Seção I já se deu início com a introdução deste trabalho), sendo que na seção II discutiremos os principais momentos históricos, até o momento atual, e em seguida, apresentando de acordo com pensamentos de diversos autores referentes, a concepção de Ginástica Para Todos e demais conceitos de acordo com a linha pensadora de cada, com a intenção de expor as análises obtidas de acordo com cada concepção e pensamento. Debateremos através de ideias, sobre a GPT como uma forma de conteúdo para Educação Física Escolar, assim como o papel do professor no processo de ensino aprendizagem, e Finalmente na ultima seção, apresentamos as possibilidades de se trabalhar a GPT na Educação Física, baseando-se na linha de pensamentos dos devidos autores.

13 13 2. INTRODUZINDO A GINÁSTICA As seções seguintes irão tratar primeiramente do contexto histórico da ginástica, desde as principais histórias Gímnicas da Europa ao Brasil, com os principais fatos históricos da mesma. E em seguida, contará com os fatos da Ginástica Para Todos, onde temos uma seção, tratando de apresentá-la para os leitores, que irão acompanhar abordagens de autores a respeito o tema, tratando também em outras seções a respeito da GPT como conteúdo para a Educação Física escolar e, enfim, do papel do Educador nas escolas Histórico da Ginástica Para tratarmos a respeito da Ginástica Para Todos, precisamos de antemão buscar compreender o principal momento histórico, e suas respectivas modalidades para então seguirmos com a nossa proposta neste trabalho. Soares (2005) trabalha com a análise e compreensão do processo de desenvolvimento de uma enorme gama de práticas corporais, identificada como Ginástica durante o século XIX na Europa. Para focalizá-la, tomou-se como referência a ginástica francesa e, particularmente, a obra de dois fundadores: Francisco Amoros e Georges Demeny. Desta forma, Soares (2005) aponta que quando os círculos científicos se debruçaram sobre o seu conteúdo, desejavam então aprisionar todas as formas/linguagens das práticas corporais sob uma única denominação (p.20), que seria a Ginástica. O século XIX europeu foi marcado pela imensa crença na ciência. Logo, objetividade e neutralidade foram valores que se espalharam pela sociedade e que conquistaram a confiança da população. Imersos nesse quadro, foram aprimorados cientificamente métodos de disciplina corporal e de trabalho com o corpo, cujos objetivos eram fortalecer, embelezar, corrigir e tornar saudáveis os corpos da população europeia. Para tanto, foram desenvolvidos tipos de exercícios específicos para cada parte do corpo, método ainda bastante utilizado hoje em academias de musculação (RONDINELLI, 2014). 1 1 RONDINELLI, Paula. Movimento Ginástico Europeu. Disponível no site: Acesso em: 8 de Junho de 2014.

14 14 Disto surgiu o Movimento Ginástico Europeu, um primeiro esboço deste esforço e lugar de onde partiam as teorias da hoje denominada Educação Física no Ocidente. A Ginástica passaria a ser apresentada como produto acabado e comprovadamente científico. Como o circo, nas duas últimas décadas do século XIX, surgia como a encarnação do espetáculo moderno e seu sucesso era inegável nas diferentes classes sociais (SOARES, 2005, p.23), e os seus artistas desenvolviam toda a sorte de práticas corporais, um movimento bastante significativo dos precursores da Educação Física vai tentar estabelecer, de modo sistemático, a negação de elementos cênicos, funambulescos, acrobáticos (SOARES, 2005, p.25), em suas práticas e ensinamentos. A grande finalidade do Movimento Ginástico Europeu era a melhora da saúde da sociedade. Em um momento marcado pelos problemas sociais que resultaram da Revolução Industrial, associado à necessidade de fortalecer o trabalhador para aguentar a alta carga de suas tarefas, o movimento fez com que se formassem grupos locais para a prática da ginástica (RONDINELLI, 2014). 2 Ainda segundo relatos de Hayhurst (1983) Em 1.811, um maestro de escola de Berlim, Ludwing Jahn ( ), fundou uma escola de ginástica ao ar livre, criando aparelhos para usar na escola. Grande parte do atual equipamento competitivo evoluiu a partir de seus desenhos. Devido a sua imensa contribuição ao desporto, Jahn é lembrado como Turnvater Jahn, Pai da Ginástica [...] Na mesma época, na Suíça, Pehr Henrik Ling ( ) introduziu um tipo diferente de ginástica. Seu sistema, baseado no exercício coletivo, aspirava a desenvolver um ritmo perfeito do movimento. Os métodos de Ling foram adotados também para o treinamento militar. Os dois estilos, desenvolvimento muscular com o uso de aparelhos e movimento rítmico, competiram em popularidade. Nasceram Clubes de Ginástica Internacionais (p. 10). A Ginástica possui os seguintes fundamentos: saltar, equilibrar, rolar/girar, trepar e balançar/embalar. Por serem atividades que traduzem significados de ações historicamente desenvolvidas e culturalmente elaboradas, devem estar presentes em todos os ciclos em níveis crescentes de complexidade (SOARES et al., 1992). No Brasil, a Ginástica fora introduzida na primeira metade do século XX, tendo como pioneiro, o Rio Grande do Sul sendo respectivamente também a sede, 2 RONDINELLI, Paula. Movimento Ginástico Europeu. Disponível no site: Acesso em: 8 de Junho de 2014.

15 15 oficializando em 1951 a ginástica olímpica, com as Federações do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Neste mesmo período foram também consolidadas grandes mudanças, como a filiação da juntamente com a confederação Brasileira de Desportos, realizando consequentemente o primeiro Campeonato Brasileiro em São Paulo, e ainda, a filiação do Brasil à Federação Internacional de Ginástica (FIG). Mais tarde, o desporto recebeu outras personalidades, que aceleraram o desenvolvimento: a professora IIona Peuker, uma húngara, responsável pela introdução e propagação da ginástica moderna, a denominada ginástica rítmica; e o professor Enrique Wilson Libertário Rapesta, nascido na Argentina, considerado o maior incentivador da ginástica artística no Brasil. Entre 1951 e 1978, passaram-se 27 anos. No dia 25 de novembro de 1978, foi criada a Confederação Brasileira de Ginástica, com o Dr. Siegfried Fischer, como primeiro presidente (CBG, 2014). Durante os mais de vinte anos de existência da entidade, estiveram sobre o comando (CBG, 2014): 1979/ Siegfried Fischer 1985/ Fernando Augusto Brochado 1988/ Mário César Cheberle Pardini 1991/ Vicélia Ângela Florenzano 2009/Atual - Maria Luciene Cacho Resende A FIG é a federação [...] com maior poder e influência na ginástica mundial (Souza, apud, Ayoub, 2003, p. 40). A sua origem foi em 1881, com a denominação de Federação Européia de Ginástica, após a filiação dos EUA em 1921, passou a ser denominada de FIG. A frente da presidência o belga Nicolas J. Cuperus, demonstrava mais interesse pelos festivais de ginástica do que pelas competições (AYOUB, 2003, p.44). Os métodos Ginásticos no Brasil teve uma influência, sobretudo na constituição da Educação Física, onde possuíam características semelhantes aos Europeus, como a promoção da saúde, desenvolvimento tanto moral e social, força de vontade e energia para viver, ou seja, de servir à pátria. A Ginástica é introduzida na Educação Física no século XIX, onde o eugenismo e o higienismo predominavam na Educação. Com o tempo, evoluções foram ocorrendo na Educação, onde Ginástica teve um grande avanço, sendo esportivizado não apenas no Brasil, como também nos demais países da Europa onde se obtiveram os primeiros contatos com esse desporto, países como a França, a Alemanha, e Suécia. Na Inglaterra houve mais ostentação no

16 16 desenvolvimento da Ginastica, devido a grande transformação produtora tanto econômica quanto social para a classe burguesa. Logo depois, a ginástica se torna um esporte de rendimento, onde somente minorias (burgueses) tinham acesso, tornando assim um esporte elitizado, sendo excluído das escolas. Segundo a CBG (2014), o crescimento da ginástica se concretizava a cada ano, com um incansável e determinado trabalho realizado entre 1951 a Foram inúmeros feitos, conquistas, que levaram a centenas de pessoas envolvidas a acreditar e deflagrar um novo e arrojado caminho. Criar uma entidade especializada, definir uma identidade independente, agregando-a a tão grandiosos louros do passado, para um futuro promissor. Com relação a FIG- Fédération Internationale de Gymnastique (2014) a ginástica divise-se em sete modalidades: A Ginástica Artística feminina, a Ginástica Artística masculina, a Ginástica Rítmica, Ginástica Aeróbica Esportiva, Ginástica Acrobática, Trampolim e o enfoque do nosso trabalho, Ginástica para Todos (GPT). A única modalidade gímnica não competitiva é a Ginástica para Todos. A FIG torna como seu centro as modalidades voltadas para a competição e não para demonstração, como é o caso da modalidade em questão. Para Soares et al. (1992) Sua prática é necessária na medida em que a tradição histórica do mundo ginástico é uma oferta de ações com significado cultural para os praticantes, onde as novas formas de exercitação em confronto com as tradicionais possibilitam uma prática corporal que permite aos alunos darem sentido próprio às suas exercitações ginásticas (p.54). (2011) Segundo dados adquiridos através da Confederação Brasileira de Ginástica A Ginástica Para todos" é uma modalidade bastante abrangente que, fundamentada nas atividades ginásticas, valendo-se de vários tipos de manifestações, tais como danças, expressões folclóricas e jogos, expressos através de atividades livres e criativas, objetiva promover o lazer saudável, proporcionando bem estar físico, psíquico e social aos praticantes, favorecendo a performance coletiva, respeitando as individualidades, em busca da auto superação pessoal, sem qualquer tipo de limitação para a sua prática, seja quanto às possibilidades de execução, sexo ou idade, ou ainda quanto à utilização de elementos materiais, musicais e coreográficos, havendo a preocupação de apresentar neste contexto, aspectos da cultura nacional, sempre sem fins competitivos."

17 17 Em consideração aos dados expostos, a GPT vem se consolidando cada vez mais com o passar dos anos, em virtude disso, iremos apresentar em seguida, a respeito dessa modalidade gímnica que deve estar presente tanto no cotidiano quanto no ensino de cada indivíduo que a vivencia Apresentando a GPT Na Ginástica para Todos, mais do que o desempenho do atleta e/ou do aluno, o que vale é a diversão e o prazer adquirido pela modalidade, resgatando através dela, brincadeiras de infância. A GPT favorece aos alunos a vivência de variadas atividades relacionadas à Ginástica, proporcionando-as o melhor convívio entre os demais e o aprendizado. Historicamente, segundo Ayoub (2003), a origem desta modalidade não competitiva tem por significado a junção de todas as modalidades que resultam em um conjunto de exercícios que visam os benefícios da prática constante. Paoliello (2008) salienta que a Ginástica Geral é um elemento da cultura corporal de movimento, podendo participar do processo de formação de indivíduos críticos, assumindo sua função educacional (p. 21). No entanto, Santos (2009) ressalta que A Ginástica Para Todos é um campo bastante abrangente da Ginástica, valendo-se de vários tipos de manifestações, tais como danças, expressões folclóricas e jogos, apresentados através de atividades livres e criativas, sempre fundamentadas em atividades ginásticas [...] (p. 28). A GPT é uma modalidade reconhecida oficialmente pela Federação Internacional de Ginástica (FIG), com regulamentos técnicos próprios, e seus objetivos e funções incluídos juntamente aos praticantes de todos os países. Em 1984, a FIG oficializou o Comité Técnico de Ginástica Geral, o único destinado à prática não competitiva, extinguindo assim, a Comissão Especializada em Gymnaestrada e Ginástica Geral (SANTOS, 2009, p. 27). A Gymnaestrada Mundial é o maior evento oficial da modalidade. Acontece a cada quatro anos e reúne mais atletas do que as olimpíadas.

18 18 Segundo Santos (2009) a Gymnaestrada Mundial é o evento oficial da FIG, que engloba demonstrações oferecendo também momentos onde os países participantes trocam informações sobre os trabalhos desenvolvidos nesta modalidade (p. 137). Santos (2009) ressalta que esse evento não é a GPT em si, e sim um evento que envolve atletas e/ou praticantes dessa modalidade de vários países, juntando todos para apresentações onde cada país nos mostra características regionais dos seus respectivos lugares. Segundo a Fedération Française Gymnastique (Federação Francesa de Ginástica- FFGYM, 2006), a ideia de um festival de ginástica internacional foi realizado pela primeira vez em Doze países participaram da primeira Lingíadas e 14 países com 110 grupos no segundo. Lingíadas estes foram organizados pela Federação Sueca de Ginástica. Na Assembléia Geral em 1949 FIG JHF Sommer Holanda propôs a organização de um festival de ginástica internacional sob a responsabilidade da FIG. Na Assembléia Geral em 1950, um Festival Internacional de Ginástica sob o nome de Gymnaestrada foi adotado no programa oficial eventos. Gymnaestrada foi realizado pela primeira vez em 1953, em Roterdã. 3 Santos (2009) acrescenta que em meados do século XIX a Gymnaestrada surge, a partir de realizações de festivais de Ginástica, com fundamentos nos principais movimentos gímnicos europeus, que ocorreu na Áustria, Alemanha Noruega e Suíça. Pela Europa e Ásia ocorreram várias apresentações de Ginástica (todavia que hoje em dia, pode ser observado a não perda dessas manifestações), que acontecem em datas comemorativas, eventos desportivos e, nos demais festivais de Ginástica que ali sobrevive. A primeira Gymnaestrada surge no ano de 1953 na Holanda, sendo as seguintes realizadas na Iugoslávia em 1957, na Alemanha em 1961, Áustria em 1965, Suíça em 1969, Alemanha em 1975, Suíça em 1982, Dinamarca em 1987, Holanda em 1991, Alemanha novamente em 1995, Suéçia em 1999, Portugal em 2003 (SANTOS, 2009). O Mundial Gymnaestrada se esforça para se espalhar pelo mundo as virtudes e diversidades da Ginástica Geral, despertar a alegria do movimento e esporte. Ginástica Geral traz ginastas de todas as esferas da vida para contribuir com a harmonia entre os 3 Disponível no site: nements/la_gymnaestrada_mondiale; Acesso em: 8 de Junho de 2014.

19 19 povos, bem-estar, saúde e solidariedade entre todos (FEDÉRATION FRANÇAISE GYMNASTIQUE, 2014). Para Ayoub (2003), a GPT é totalmente integrada às manifestações da cultura, nela, o corpo se move por meio da arte. A GPT denominada anteriormente de Ginástica Geral, detém de uma particularidade distinta que a diferencia das outras modalidades gímnicas. Segundo a Confederação Brasileira de Ginástica: Essa é uma modalidade bastante abrangente que, fundamentada nas atividades ginásticas como (Gin. Artística, Gin. Rítmica, Gin. Acrobática, Gin. Aeróbica e Gin. de Trampolim), valendo-se também de vários tipos de manifestações, tais como: danças, expressões folclóricas e jogos, expressos através de atividades livres e criativas, objetiva promover o lazer saudável, proporcionando bem estar físico, psíquico e social aos praticantes, favorecendo a performance coletiva, respeitando as individualidades, em busca da auto-superação pessoal, sem qualquer tipo de limitação para a sua pratica, seja quando às possibilidades de execução, sexo ou idade, ou ainda quanto à utilização de elementos materiais, musicais e coreográficos, havendo a preocupação de apresentar neste contexto, aspectos da cultura nacional, sempre sem fins competitivos. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA, 2014). Os objetivos da GPT segundo a FIG (2014) são: Favorecer a saúde, a condição física e a integração social e despertar o interesse pessoal pela prática de atividade física, contribuindo para o bem-estar físico e psicológico de seus praticantes. Além disso a GG deve oferecer experiências estéticas de movimento aos participantes e aos espectadores. Essa modalidade valoriza a autonomia e a criatividade dos movimentos e se destina a todas as faixas etárias de ambos os sexos. O importante é a participação. Os movimentos da GPT trabalham o deslocamento, o equilíbrio e a destreza e coordenação motora, preparando o corpo para atividades cotidianas e servindo de base para iniciação de diferentes modalidades esportivas. Ayoub realiza uma série de reflexões sobre as várias concepções de Ginástica Para Todos destacando que [...] um dos eixos para o entendimento da GG diz respeito à consideração da ginástica geral como a base da ginástica, como uma mescla de todos os tipos de ginástica (2003, p.47), fundamentalmente não competitiva e orientada para o lazer.

20 20 Ayoub ainda expõe E viver o lúdico no contexto da sociedade urbano-industrial contemporânea significa, certamente provocar uma postura de contestação dos valores do utilitarismo e de questionamento dos dogmas da produtividade. Significa, enfim, uma atitude potencialmente transformadora (2003, p.60). Segundo abrange Soares et al. (1992), no currículo da ginástica escolar no Brasil, são encontrados manifestações gímnicos de linha europeia, nas quais se encontram as formas básicas do Atletismo (caminhar, correr, saltar e arremessar), e também as formas básicas da ginástica (pular, empurrar, levantar, carregar, esticar), assim como também, exercícios em aparelhos (balançar na barra fixa, equilibrar na trave olímpica), exercícios com aparelhos manuais (salto com aros, cordas) e as formas de luta (p.53). Segundo Soares et al. (1992) Dessa concepção de ginástica, os jogos têm sido parte importante. Enquanto aos exercícios anteriormente citados têm-se atribuído objetivos de desenvolvimento de algumas capacidades como força, agilidade, destreza, aos jogos tem cabido a representação das experiências lúdicas da própria comunidade. Até hoje, nos programas brasileiros, se evidencia a influência da calistenia e do esportivismo, ginástica artística ou olímpica, o que pode explicar o fato de a ginástica ser cada vez menos praticada nas escolas (p.54). Elementos acrobáticos como o rolamento, podem ser explorados com ou sem aparelhos, o colchão ou colchonete é um dos materiais mais utilizados. Na superfície macia, o aluno experimenta diferentes formas para fazer o movimento, aprender a sua técnica e aperfeiçoá-lo. O rolamento é um dos primeiros movimentos a ser aprendido e prepara o aluno para ter um maior domínio corporal e espacial. Com base em Gutierrez (2008) a GPT tem o objetivo de promover o lazer saudável, proporcionando bem estar aos praticantes, favorecendo o desempenho coletivo, mas respeitando as individualidades, não existindo limitação para sua prática, seja quanto às possibilidades de execução, sexo ou idade, apresentando nesse contexto, aspectos culturais, sempre sem finalidades de competição. Em relação a GPT, segundo Ramos (2007):

21 21 Acreditamos que a partir desta ginástica de educação do corpo, ela passou a ser limitada a poucos e vista como pouco acessível para a grande maioria da população. E essa concepção reflete nos dias atuais, onde as aulas de ginástica são pouco praticadas. Por isso a ginástica geral tem como intuito quebrar esses paradigmas, concepções de que ela é destinada para poucos, e demonstrar que todos podem e devem praticá-la. Isso porque ela é uma ginástica de demonstração e extrapola os objetivos da competição (p.47). A GPT proporciona muito mais que habilidade motora básica, permite momentos de lazer, elimina o estresse do cotidiano escolar, aumenta a autoestima, promove oportunidade para que os alunos identifiquem problemas, sejam criativos, além de contextualizar o movimentar-se, auxiliando aos alunos a obterem hábitos saudáveis A GPT enquanto conteúdo na educação Física Escolar A GPT é a modalidade que mais se adequa dentro das escolas, pois é um conteúdo que além de trabalhar as mais diversas modalidades gímnicas, permite ao aluno adaptar, de diversas maneiras de acordo com a proposta solicitada ao mesmo tempo para a realização da aula. Tem a capacidade de estimular o lado criativo e lúdico do aluno, caso haja seriedade ao cumprir uma determinada atividade na área. Segundo Soares et al. (1992, p.77): [...] na medida em que a tradição histórica do mundo ginástico é uma oferta de ações com significado cultural para os praticantes, onde as novas formas de exercitação em confronto com as tradicionais possibilitam uma prática corporal que permite aos alunos darem sentido próprio às suas exercitações ginásticas. Dessa forma, Ayoub (1998), destaca que a Ginástica enquanto for integrante dos conteúdos que devem introduzir a Educação Física caracterizando-o como um conhecimento de importância indiscutível e que não pode ser simplesmente abandonado, ou colocado em segundo plano na instituição escolar (p.125). Portanto, aqui chegamos ao ponto da problemática do trabalho com a primeira questão: Quais as possíveis contribuições da GPT na Educação Física Escolar? Nas escolas, a GPT pode proporcionar muito mais do que um divertimento e uma satisfação provocada pela própria atividade (OLIVEIRA, p. 01), ela favorece o desenvolvimento no que se refere ao lúdico e criativo do aluno, assim como em sua

22 22 participação e apreensão das variadas acepções gímnica, buscando novos significados e possibilidades. O presenciamento da GPT tem como intuito de sociabilizar, solidarizar e impor uma identidade social, considerando-a como um elemento privilegiado no contexto educativo (OLIVEIRA, 2004, p. 01). Gutierrez (2008) deixa claro que certas negativas causadas por determinadas pessoas podem causar um decréscimo ou até mesmo impedir que a formação humana se desenvolva da forma proposta, obrigando-nos a tomar atitudes positivas no sentido de permanecer otimistas frente às contingências do dia a dia (p. 117). Gutierrez (2008) ainda ressalta que: Desta maneira, qualquer conteúdo que o professor e seus alunos escolheram deve ser tratado com o maior interesse, o que pela sua vez nos obriga a procurar conteúdos que sejam significativos e relevantes para os alunos. Não há conteúdo insignificante, há profissionais sem a competência para ministrá-lo, analisa-lo, contextualizá-lo, problematiza-lo e fazê-lo transcendente (p.117). Nas escolas para Oliveira e Lourdes (2004), a GPT pode proporcionar muito mais do que um divertimento e uma satisfação provocada pela própria atividade (p. 01), ela favorece o desenvolvimento no que se refere ao lúdico e criativo do aluno, assim como em sua participação e apreensão das variadas acepções gímnica, buscando novos significados e possibilidades. O presenciamento da GPT tem como intuito de sociabilizar, solidarizar e impor uma identidade social, considerando-a como um elemento privilegiado no contexto educativo (OLIVEIRA; LOURDES, 2004, p. 01). Segundo Pereira e Silva (2010) A ginástica escolar deve oportunizar o conhecimento de movimentos que possam permitir a participação de todos de forma inclusiva e não seletiva. Tratada numa dimensão conceitual permite aos alunos compreenderem a evolução da ginástica, sua história, origem, conceitos e contextos, como também, podem aprender a relacionar os conhecimentos da ginástica, presentes em outras práticas da cultura corporal. Como processo de aquisição de novos movimentos e conhecimentos, de uma forma que permita a transformação e a recriação, na escola. Deve-se buscar como resultado uma performance possível, considerando a individualidade biológica de cada discente (p.1). Entretanto, aprender Ginástica Geral na escola significa, portanto, estudar, conhecer, compreender, confrontar, vivenciar, apreender as inúmeras interpretações da

23 23 Ginástica para, com base nesse conhecimento, buscar novos sentidos e significados e criar novas possibilidades de expressão gímnica (AYOUB, 1998; p. 128). Ayoub (1998) ainda expõe que sob essa ótica, podemos considerar que a Ginástica Geral enquanto conhecimento a ser tratado na Educação Física Escolar, ou seja, enquanto conteúdo de ensino, representa o que podemos compreender como Ginástica (p. 128). A GPT, com base em Ayoub (1998) traz consigo a possibilidade de realizarmos o resgate da Ginástica na Educação Física Escolar, numa perspectiva de confronto e síntese, e também, numa perspectiva lúdica, criativa e participativa. Entretanto, para que isso ocorra, precisamos nos apoiar em referenciais teórico-metodológicos que ofereçam caminhos nessa direção (p. 129). Para realizarmos as aulas precisamos devidamente de antemão planejar para que esteja tudo organizado. Entretanto, Ayoub ressalta a responsabilidade de planejar as nossas aulas tendo como compromisso fundamental o desenvolvimento dos nossos alunos rumo à compreensão das inúmeras linguagens que fazem parte da cultura corporal (p. 152) O Papel do Educador no Processo de Ensino Aprendizagem A Ginástica Para Todos é uma das melhores formas de desenvolvimento da formação tanto na vivência quanto na prática dos seus conteúdos adquiridos. Gutierrez (2008) ressalta que a formação humana se sustenta sob as atividades teóricas, no entanto não se desenvolve sobre a mesma. Segundo Pérez, Gallardo e Souza A Ginástica Geral designa uma manifestação da cultura corporal, que reúne as diferentes interpretações da ginástica, integradas às demais formas de expressão do ser humano de forma livre e criativa. Sua principal característica é a de proporcionar a prática da Ginástica sem fins competitivos, para o maior número de pessoas, independente da idade, sexo, condição física ou técnica, proporciona uma gama infinita de experiências motoras, além de estimular a criatividade, o prazer no movimento, o resgate da cultura de cada povo e a interação social (1995, p. 292). Uma das alternativas consideráveis para se desenvolver a formação humana na aula de Educação Física é propondo atividades que promovam a interação e inter-

24 24 relação sócio-afetiva entre os participantes para que juntos construam propostas e soluções a problemas sócio e psicomotrizes, estabelecendo um dialogo corporal entre eles e seu entorno (GUTIERREZ, 2008, p.114). Gutierrez diz que A declaração com orientação pedagógica não é por acaso nem uma redundância sem justificativa. O fato é que a Ginástica Geral, como qualquer conteúdo da Educação Física, está sujeita à manipulação didático-metodológica que o profissional da área pode fazer. Isto é, muitos professores confundem a Ginástica Geral com a criação e representação de coreografias massivas, nas quais se incluem muitas pessoas. Ginástica Geral é uma ginástica de representação, isto é, não é competitiva, nem se utiliza para competir. As representações massivas é uma parte da Ginástica Geral. A parte final. A insistência dos conceitos orientação pedagógica é para enfatizar o processo de descoberta e criação das representações, os elementos que permitam a análise crítico dos conteúdos, deixando ao aluno plena liberdade para colocar em cena o que ele pensa e acredita e que é relevante para ele (2008, p. 113). Quando se tem um espaço para a produção da prática da GPT, isso facilita na realização da temática concedida juntamente com os próprios alunos, proporcionando assim, o respeito mútuo, vivência de sentimentos e emoções de união (GUTIERREZ, p.116), a cultura corporal, provendo de suas capacidades, considerando a influência e o incentivo dado pelo professor. Gutierrez, entretanto esclarece [...] que o professor tem a responsabilidade de orientar permanentemente cada uma das atividades para uma visão sensível aos sentimentos de bondade, solidariedade, altruísmo, coleguismo, afetividade e carinho entre os participantes. Assim, não é possível a formação humana entanto exista no grupo o sentimento de indiferença às necessidades do próprio grupo e de cada um dos seus integrantes (2008, p.116). Kunz (2004) destaca afirmando que não será possível superar a concepção hegemônica de um determinado esporte se for oferecidos a eles práticas de concepções anteriores, que não haja uma forma de sensibilizá-los reflexivamente, se não houver as mesmas consequências com as quais ocorrem em demais esportes, fazendo com que eles aprendam a gostar e automatizá-la em seu conceito. Nós, enquanto formandos e profissionais da área de Educação Física, devemos sempre procurar conteúdos que sejam tratados pelos alunos com o maior interesse

25 25 assimilativo, conteúdos que sejam significativos e relevantes para os alunos. Não há conteúdo insignificante, há profissionais sem a competência para ministrá-lo, analisá-lo, contextualizá-lo, problematiza-lo e faze-lo transcendente (GUTIERREZ, 2008, p.117). E assim como na seção anterior, chegamos a mais um ponto da problemática deste trabalho com a questão seguinte: Qual deve ser a contribuição do Professor para que os alunos tenham uma melhor assimilação do conteúdo como a Ginástica Para Todos (GPT)? A formação humana é essencial para o comportamento e formação do indivíduo. A relação entre professor e aluno envolve interesses e intenções, tendo uma interação entre os mesmos, pois a educação é uma das partes mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de membros da espécie humana (SILVA, 2005; p. 01). Paulo Freire ressalta sobre a teoria e prática para vivê-los de forma intensa, não somente superposicionando, mas como unidade contraditória (1989, p. 07). A partir disso, Kunz (2004) salienta destacando A competência objetiva ou prática instrumental é desenvolvida, basicamente, por intermédio da categoria trabalho. Assim, é possibilitado ao aluno, a partir de seus conhecimentos e suas habilidades, desenvolvidos em contato direto com o mundo, uma transcendência de limites pela via do controle racional e do planejamento operativo de suas ações. No esporte isso significa que pela melhoria das habilidades práticas o aluno pode aumentar, também, o seu espaço de atuação e as suas possibilidades de auto determinação e codeterminação nas atividades de ensino (p.138). Basicamente, Saviani (2011) enfatiza em uma de suas obras que o professor tem o seu interesse voltado à progressão do aluno. Ainda salienta dizendo que o professor vê o conhecimento como um meio para o crescimento do aluno [...]; trata-se de descobrir novos conhecimentos na sua área de atuação (2011, p. 65). Surge então a questão da transformação do saber elaborado em saber escolar. (SAVIANI, 2011, p. 65), que é um processo pelo qual se destacam, do conjunto do saber sistematizado, os elementos relevantes para o crescimento intelectual dos alunos e organizam-se esses elementos numa forma, numa sequência tal que possibilite a sua assimilação (p. 65). Para Saviani (2011), esse método é fundamental para o processo pedagógico. Sendo assim

26 26 A escola tem o papel de possibilitar o acesso das novas gerações ao mundo do saber sistematizado, saber metódico, científico. Ela necessita organizar processos, descobrir formas adequadas a essa finalidade. Essa é a questão central da pedagogia escolar. Os conteúdos não representam a questão central da pedagogia, porque se produzem a partir das relações sociais e se sistematizam com autonomia em relação à escola (p.66). Na escola, a GPT apresenta inúmeros benefícios e atualmente já é considerada como sinônimo de ginástica escolar, entretanto, ela promove a participação de todos os alunos dentro de suas possibilidades e habilidades, a valorização cultural, a criatividade, a interação social e a utilização de vários tipos de materiais de fácil acesso. A Educação Física é uma disciplina que trata, pedagogicamente, na escola, do conhecimento de uma área denominada aqui de cultura corporal. Ela será configurada com temas ou formas de atividades, particularmente corporais, como as nomeadas anteriormente: jogo, esporte, ginástica, dança ou outras, que constituirão seu conteúdo. O estudo desse conhecimento visa apreender a expressão corporal como linguagem (SOARES et al., 1992, p.61-62). Basta o professor de educação física enquanto produtor e transmissor de conhecimento, transmitir através de suas experiências acadêmicas, possíveis atividades da GPT para incentivá-los a participarem satisfatoriamente das aulas, estimulando-os a vivenciar, cultivar através do mesmo, culturas diferenciadas, culturas que com a GPT são possíveis acessivelmente a mobilização de não somente jovens, mas também de pessoas com faixa etárias variadas, pois é uma modalidade que não exige alto rendimento, mas sim, o prazer de praticá-lo sem concorrer a premiação, sendo o único prêmio, o valor humano proporcionado entre eles.

27 27 3. POSSIBILIDADES DA GPT NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR São diversas as variedades em se trabalhar a GPT na Educação Física escolar, o que possibilita ao professor utilizar dessas viabilidades para proporcionar aos alunos uma melhor compreensão desta modalidade, viabilidades essas que acarretam para uma melhor visão do contexto que é abordado durante as aulas. Sendo assim, Oliveira (2007) ressalta que cabe ao professor ou coordenador [...] identificar a melhor maneira de conduzir o aprendizado da ginástica (p. 32). Desta forma, Oliveira (2007) exemplifica uma das possíveis possibilidades de estruturação de aulas: - 1º momento: integração do grupo (por meio de jogos, brincadeiras ou outras atividades lúdicas); - 2º momento: apresentação do tema da aula (sendo as atividades de GPT tematizadas, podemos usufruir das relações com diversos temas propostos de acordo com os objetivos do grupo); - 3º momento: aprendizagem e/ou desenvolvimento de elementos gímnicos: saltar, equilibrar, balançar, girar, rolar, trepar, dentre outros; além do desenvolvimento de ritmo e coordenação de diferentes elementos; - 4º momento: proposição de tarefas em pequenos grupos, de acordo com o tema, explorando diversas possibilidades; de movimentos, sem materiais e com materiais (sejam eles convencionais ou alternativos), favorecendo a construção de pequenas coreografias; - Finalização: apresentações para os demais grupos. Assim, buscamos privilegiar sempre o trabalho coletivo e a expressão criativa, na medida em que o grupo todo é responsável pela montagem da coreografia e não uma única pessoa (p.32). Segundo Oliveira As possibilidades de organização do trabalho com a GPT são muitas e o sucesso de sua prática dependerá da organização do grupo, lembrando que o professor ou coordenador tem o papel fundamental de estimular as ações do grupo de forma dinâmica, criativa e lúdica (2007, p.32).

28 28 As coreografias são também possibilidades de se desenvolver a criatividade, e constituir-se a prática da GPT, entretanto, as mesmas são partes integrantes do processo (OLIVEIRA, 2007, p. 32). Em relação a essa proporcionalidade, Santos (apud OLIVEIRA, 2007) Considera-se coreografia a composição de uma apresentação da modalidade, na qual os elementos corporais, predominantemente os ginásticos, são interligados de forma harmoniosa, com utilização ou não de aparelhos (sejam de pequeno ou grande porte). Porém devemos sempre considerar que o objetivo principal das considerações coreográficas deve ser o de atender aos anseios dos participantes, respeitando suas individualidades, sem exclusões do processo (elaboração, composição de ensaios) e do produto (apresentação) (p. 32). Levando-se em conta ao contexto abordado, a prática do lazer na GPT Se deve em grande parte a emergência deste tema perante a população, resultado de uma tendência à valorização do conceito de lazer como possibilidade de vivência cotidiana. [...] vivência esta refletida, sobretudo, pelo crescimento da indústria do lazer e entretenimento, que ganhou impulso no século XX, a partir do aperfeiçoamento dos meios de comunicação, como por exemplo, o cinema, a televisão, o rádio, os computadores como forma de entretenimento. Tudo isso foi se organizando e se transformando em uma grande máquina internacional de comércio, que quase sempre traz o lazer associado à alienação (MELO E ALVES JÚNIOR, apud, OLIVEIRA, 2007). Com isso, Oliveira (2007) afirma que A opção pela GPT, como por qualquer outra atividade, deve ser consciente e não imposta, buscando incentivar a ampliação de interesses como: o conhecimento do próprio corpo, conhecimento coreográfico, ampliação dos interesses culturais via festivais de ginástica (por meio da relação entre os diversos grupos). Outros incentivos importantes dizem respeito: à promoção de uma prática de ginástica que amplie os interesses do ser humano como ser criativo, que produz sua prática e não somente reproduz; incentivo ao planejamento participativo, à auto-organização e ao trabalho coletivo; incentivo ao resgate da cultura popular nacional; incentivo à inclusão social, na medida em que não se busca quem é o melhor, mas sim a participação efetiva e coletiva. O lazer saudável como Santos ressalta é uma das propostas da GPT que dispõe do bem estar físico, psíquico e social aos praticantes (apud, OLIVEIRA, 2007). No entanto, de um ponto de vista geral, a GPT visa mais além, para as instituições escolares, já que se trata de um aspecto disseminador com o objetivo de estimular,

29 29 diversificar, ampliar possibilidades, para a prática da atividade corporal, onde o aluno indaga seu lúdico e sua criatividade, em uma modalidade que é constituída e desenvolvida para o lazer, aumentando a participação numa perspectiva social. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em vista dos argumentos apresentados, a GPT é importante para o contexto educacional na educação Física, tendo em vista que as abordagens a serem feitas devem acarretar de forma positiva para a capacidade crítica do aluno, que por sua vez tende a ser um assimilador desses conhecimentos, a ele fornecido. É possível adaptar as atividades de acordo com o espaço e o ambiente escolar, como por exemplo, adaptar os materiais utilizando, materiais alternativos e baratos podendo também usar materiais recicláveis, tornando a aula mais criativa fugindo da comodidade, abrindo horizontes e ampliando conhecimentos tanto dos professores quanto dos alunos, tornando assim, mais acessível a ginástica para os educandos, independente de idade, tamanho ou até mesmo de classe social. A GPT permite ao aluno vivenciar novas atividades, sentir prazer naquilo que te dê estímulo, sempre em busca de novas concepções, permitindo ao professor, transmitir esses conhecimentos a ele atribuídos. A modalidade em si da GPT permite variadas formas de trabalho, assim como a participação de diversas pessoas, mesmo que estas nunca tenham praticado ou mesmo que não tenham conhecimento sobre a modalidade, não importando a sua faixa etária. Enfim, a GPT permite as mais variadas formas de expressão, cultura e possibilidades, buscando novos leques para que em cada momento ocorra de forma satisfatória e prazerosa a prática desta modalidade, que seja no ambiente escolar, ou em qualquer lugar onde a expressão corporal seja vista como forma de permitir as pessoas se socializar, sociabilizar e compreender que esta prática vai muito além dos movimentos estereotipados esportivos.

30 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AYOUB, Eliana. A ginástica geral na sociedade contemporânea: perspectivas para a Educação Física Escolar Ginástica Geral e Educação Física Escolar. 2ª ed. Campinas SP; Autores Associados, CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educação física na escola e a educação física da escola: a educação física como componente curricular. Autores Associados, CBG - Confederação Brasileira de Ginástica; Acesso em: 08 de Junho de FERNANDES, Rita de Cássia; EHRENBERG, Mônica Caldas. A Ginástica para Todos na sua relação com as atividades físicas orientadas para o lazer. Revista Digital. Buenos Aires, Ano 15, Nº 166, Março de FIG - Federação Internacional de Ginástica; Acesso em: 08 de Junho de FREIRE, Paulo. Virtudes do educador. Obra de Paulo Freire; Série Livros (1982). Gutierrez, Luis Alberto Linzmayer. Formação humana e ginastica geral na educação física. Campinas, SP: [s.n.], HAYHURST, Brian Gimnasia Artística - Barcelona - España - 1a Edicion Parramón Ediciones, S.A p. 10/12. KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. 6ª Ed. UNIJUI, MORESI, Eduardo. Metodologia da Pesquisa. Brasília DF, Universidade Católica de Brasília UCB, OLIVEIRA, A; MORTOLA, T; GRAEFF, B. A Prática das Ginásticas na Educação Física Escolar. Revista Didática Sistêmica, v. especial, n. 1, OLIVEIRA, Maria Marly. Como fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis, RJ; Vozes, OLIVEIRA, Nara Rejane Cruz de; LOURDES, Luiz Fernando Costa de. Ginástica Geral Na Escola: Uma Proposta Metodológica. Revista Pensar a Prática; OLIVEIRA, Nara Rejane Cruz de. Ginástica Para Todos: Perspectivas no contexto do lazer. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. São Paulo; Universidade de São Paulo, PAOLIELLO, Elizabeth. Ginástica Geral: experiências e reflexões. São Paulo: Phorte (2008).

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA Tamara Nomura NOZAWA 1 Telma Lúcia Aglio GARCIA 2 Edmárcia Fidelis ROCHA

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 Rochelle Lopes da Silva- UVA 2 Andrea Abreu Astigarraga- UVA INTRODUÇÃO De acordo

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA)

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Considerações sobre o Programa de Filosofia do Ensino Médio Regular

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Marília Lidiane Chaves da Costa Universidade Estadual da Paraíba marilialidiane@gmail.com Introdução

Leia mais

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia.

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. FURBINO, Ana Paula Amaral 1 ; ARRUDA, Gyzely Santana de 2 ; AIRES, Vinicius 3 ; COSTA, Jonatas

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

Palavras-chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Prática Pedagógica.

Palavras-chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Prática Pedagógica. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: ANÁLISE DAS PRÁTICAS CORPORAIS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE ALAGOA GRANDE - PARAÍBA Waldilson Duarte Cavalcante de Barros Professor

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

20 Anos de Tradição Carinho, Amor e Educação.

20 Anos de Tradição Carinho, Amor e Educação. Colégio Tutto Amore Colégio Sapience Carinho, Amor e Educação. Trabalhamos com meio-período e integral em todos os níveis de ensino. www.tuttoamore.com.br Nossa História No ano de 1993 deu-se o ponto de

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

JOGOS NAS AULAS DE HISTÓRIA ATRAVÉS DO PIBID: UMA POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO E DE INTERAÇÃO

JOGOS NAS AULAS DE HISTÓRIA ATRAVÉS DO PIBID: UMA POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO E DE INTERAÇÃO JOGOS NAS AULAS DE HISTÓRIA ATRAVÉS DO PIBID: UMA POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO E DE INTERAÇÃO Rayssa Eutália Gurjão Coutinho Borges 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: rayssagurjao@hotmail.com

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

Valores Educacionais. Aula 3 Jogo Limpo

Valores Educacionais. Aula 3 Jogo Limpo Valores Educacionais Aula 3 Jogo Limpo Objetivos 1 Apresentar o valor Jogo Limpo. 2 Indicar possibilidades de aplicação pedagógica do valor Jogo Limpo. Introdução Esta aula apresenta definições e sugestões

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

PROJETO MÚSICA NA ESCOLA

PROJETO MÚSICA NA ESCOLA Rede Salesiana de Escolas. Entusiasmo diante da vida. PROJETO MÚSICA NA ESCOLA Escola: Nossa Senhora Auxiliadora Níveis de Ensino: Fundamental II Coordenação Pedagógica: Maria das Graças L. N. Ferreira

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM O LÚDICO NA APRENDIZAGEM RESUMO Aline Hahn Affeldt Prof. Janaina de Souza Aragão Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI Pedagogia (PED 7051) Metodologia e Conteúdos Básicos de Comunicação e

Leia mais

-GINÁSTICA GERAL E ACROBÁTICA

-GINÁSTICA GERAL E ACROBÁTICA -GINÁSTICA GERAL E ACROBÁTICA Ginástica Geral Principais impulsionadores da GG ou Ginástica Para Todos(GPT) no Brasil: Profs. Carlos Roberto Alcântara de Rezende; Fernando Augusto Brochado; Elizabeth Paoliello

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

MANUAL DO ALUNO (A) ATIVIDADES COMPLEMENTARES/ESTUDOS INDEPENDENTES

MANUAL DO ALUNO (A) ATIVIDADES COMPLEMENTARES/ESTUDOS INDEPENDENTES A formação complementar é fruto da participação do aluno, durante o período de realização do seu curso superior, em atividades que não estão inseridas na grade curricular, mas que reconhecidamente contribuem

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE Martyhellen Maria Monteiro da Silva - Acadêmica do 8º período do Curso de Pedagogia-UVA, Bolsista do PIBID/UVA-Pedagogia

Leia mais

O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL

O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL Márcio Henrique Laperuta 1 Rodrigo Santos2 Karina Fagundes2 Erika Rengel2 UEL- Gepef-Lapef-PIBID RESUMO

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS Mirian Vieira Batista Dias Universidade Federal de São Carlos/Secretaria

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada)

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada) CONCEPÇÕES SOBRE CIÊNCIA DOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO DO IFG CAMPUS GOIÂNIA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO INTEGRADA. Layla Karoline Tito ALVES, Instituto de Química,layla.quimica@gmail.com.

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: UM ESTUDO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA, NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS, NO CAMPUS DE GURUPI. Nome dos autores: Josilia Ferreira Dos Santos,

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Deneusa Luzia Rodrigues - UNIVILLE Elizabete Tamanini UNIVILLE Programa de Mestrado em Educação - UNIVILLE Resumo:

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL PROJETO Brincando de Física Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlota Vieira da Cunha Coordenadores: Analía del Valle Garnero e Ronaldo Erichsen Colaboradora:

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR Stefania Germano Dias; Flávio Pereira de Oliveira; Josefa Nandara Pereira de Souza; Larissa Brito da Silva; Maria Aparecida

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE JOGOS CARTOGRÁFICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA

REFLEXÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE JOGOS CARTOGRÁFICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA REFLEXÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE JOGOS CARTOGRÁFICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA Tais Pires de Oliveira Universidade Estadual de Maringá Departamento de Geografia tais_piresoliveira@hotmail.com

Leia mais

O PERMEAR HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA E SEUS DESAFIOS ATUAIS. MORAIS, Suzianne 1 VILLELA, Pollyana 2

O PERMEAR HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA E SEUS DESAFIOS ATUAIS. MORAIS, Suzianne 1 VILLELA, Pollyana 2 O PERMEAR HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA E SEUS DESAFIOS ATUAIS MORAIS, Suzianne 1 VILLELA, Pollyana 2 RESUMO: Este trabalho tem como propósito apresentar e analisar o percurso histórico e cultural que a

Leia mais

TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES Grupo de Estudo de Tecnologia e Educação Matemática - GETECMAT 15/09/2011 Camila de Oliveira da Silva Tópicos iniciais para discussão... Formação inicial do professor

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO

AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO Kaceline Borba de Oliveira 1 Rosane Seeger da Silva 2 Resumo: O presente trabalho tem por objetivo, através

Leia mais

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos. PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UENP, EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM UM AMBIENTE FAVORECEDOR DA APRENDIZAGEM RESUMO Maria Cristina SIMEONI 1 Este resumo

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA RODRIGUES, Patrícia Gomes Universidade Estadual de Goiás, campus Iporá patykauan_5@hotmail.com MARQUES, Daniela Cristina de Sousa Universidade

Leia mais

Mudança gera transformação? Mudar equivale a transformar?

Mudança gera transformação? Mudar equivale a transformar? Mudança gera transformação? Mudar equivale a transformar? Seminário Síntese de Adequações/Inovações no Estudo Doutrinário Espírita Federação Espírita Brasileira Janeiro/2015 JESUS Conhecereis a Verdade

Leia mais

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores VIVENCIANDO A PRÁTICA ESCOLAR DE MATEMÁTICA NA EJA Larissa De Jesus Cabral, Ana Paula Perovano

Leia mais

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL A PARTIR DE JOGOS DIDÁTICOS: UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA NO MUNICÍPIO DE RESTINGA SÊCA/RS/Brasil

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL A PARTIR DE JOGOS DIDÁTICOS: UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA NO MUNICÍPIO DE RESTINGA SÊCA/RS/Brasil EDUCAÇÃO PATRIMONIAL A PARTIR DE JOGOS DIDÁTICOS: UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA NO MUNICÍPIO DE RESTINGA SÊCA/RS/Brasil Heliana de Moraes Alves Graduanda em Geografia Bacharelado da Universidade Federal

Leia mais

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Josilene Maria de Almeida 1 ; Rosângela Miranda de Lima 2 ; Maria Sônia Lopes da Silva; Maria Anunciada

Leia mais

OFICINAS PEDAGÓGICAS: CONSTRUINDO UM COMPORTAMENTO SAUDÁVEL E ÉTICO EM CRIANÇAS COM CÂNCER

OFICINAS PEDAGÓGICAS: CONSTRUINDO UM COMPORTAMENTO SAUDÁVEL E ÉTICO EM CRIANÇAS COM CÂNCER OFICINAS PEDAGÓGICAS: CONSTRUINDO UM COMPORTAMENTO SAUDÁVEL E ÉTICO EM CRIANÇAS COM CÂNCER Autores RESUMO LIMA 1, Matheus OCCHIUZZO 2, Anna Rosa Centro de Ciências da Saúde Departamento de Enfermagem Psiquiatria

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Planejamento Anual - 2012 Prof. Helcio Denis - CREF 002163-G/SP - G/SP - CRP-124.184-LP 5ª série 6º ano do Ensino Fundamental II Educação

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Luiz Carlos Chiofi Universidade Estadual de Londrina - PDE luizquinzi@seed.pr.gov.br Marta Regina Furlan

Leia mais

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO.

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. PEDROZA, Poliana Siqueira 1 LUIZ, Angela Rodrigues 2 SOUZA, Luís César de 3 PALAVRAS-CHAVE: natação, atividades aquáticas,

Leia mais

O JOGO DE XADREZ COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGEM ESCOLAR DE ALUNOS DO 6º ANO

O JOGO DE XADREZ COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGEM ESCOLAR DE ALUNOS DO 6º ANO O JOGO DE XADREZ COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGEM ESCOLAR DE ALUNOS DO 6º ANO PLAY CHESS AS EDUCATIONAL RESOURCE FOR SCHOOL LEARNING OF 6 YEAR STUDENTS Letícia Alessandra Cavalcante-Graduanda

Leia mais

EEFM Raimundo Marques de Almeida

EEFM Raimundo Marques de Almeida DESCRIPCIÓN DE LA INSTITUCIÓN UBICACIÓN GEOGRÁFICA Região: Nordeste Município: Quixadá CE Título da experiência: Libras, uma ponte para a comunicação com o mundo do silêncio Autoras: Jacinta Maria da Silva

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA Projeto apresentado e desenvolvido na Escola Estadual Domingos Briante

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Andréia Veber Rede Pública Estadual de Ensino de Santa Catarina andreiaveber@uol.com.br Viviane Beineke Universidade do Estado

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS.

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS. A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS. Rosane Batista Miranda¹ Eliane Vasconcelos Soares² Introdução O presente artigo visa á

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

FACCAMP FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA COORDENADORIA DE EXTENSÃO E PESQUISA

FACCAMP FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA COORDENADORIA DE EXTENSÃO E PESQUISA FACCAMP FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA COORDENADORIA DE EXTENSÃO E PESQUISA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ARTE-EDUCAÇÃO 1. Nome do Curso e Área do Conhecimento Curso de Especialização Lato Sensu

Leia mais

A ENERGIA NOSSA DE CADA DIA: CONHECER PARA PRESERVAR

A ENERGIA NOSSA DE CADA DIA: CONHECER PARA PRESERVAR A ENERGIA NOSSA DE CADA DIA: CONHECER PARA PRESERVAR Marilene Pereira dos SANTOS 1, Janelene Freire DINIZ 1, Hellen Regina Guimarães da SILVA 1, Verônica Evangelista de LIMA 1 1 Departamento de Química,

Leia mais

SEM AULAS? E AGORA?... JOGOS MATEMÁTICOS COMO ESTRATÉGIA DE VALORIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR

SEM AULAS? E AGORA?... JOGOS MATEMÁTICOS COMO ESTRATÉGIA DE VALORIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR SEM AULAS? E AGORA?... JOGOS MATEMÁTICOS COMO ESTRATÉGIA DE VALORIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR Eliane Santana de Souza 1 - UEFS annystar_@hotmail.com Nadson de Jesus Lima 2 -UEFS nado_19jl@hotmail.com Orientadora:

Leia mais

SALAS TEMÁTICAS: ESPAÇOS DE EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGEM. Palavras Chave: salas temáticas; espaços; aprendizagem; experiência.

SALAS TEMÁTICAS: ESPAÇOS DE EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGEM. Palavras Chave: salas temáticas; espaços; aprendizagem; experiência. 1 SALAS TEMÁTICAS: ESPAÇOS DE EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGEM BAGEGA, Chariane 1 BONI, Marina 2 RAFFAELLI, Alexandra F. 3 Palavras Chave: salas temáticas; espaços; aprendizagem; experiência. 1 INTRODUÇÃO A

Leia mais

PRAZER NA LEITURA: UMA QUESTÃO DE APRESENTAÇÃO / DESPERTANDO O PRAZER NA LEITURA EM JOVENS DO ENSINO MÉDIO

PRAZER NA LEITURA: UMA QUESTÃO DE APRESENTAÇÃO / DESPERTANDO O PRAZER NA LEITURA EM JOVENS DO ENSINO MÉDIO PRAZER NA LEITURA: UMA QUESTÃO DE APRESENTAÇÃO / DESPERTANDO O PRAZER NA LEITURA EM JOVENS DO ENSINO MÉDIO. AÇÕES DO PIBID/CAPES-UFG (SUBPROJETO: LETRAS - PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL WALDEMAR MUNDIM

Leia mais

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino A escola e a gestão do conhecimento Entender as instituições educacionais pressupõe compreendê-las e colocá-las em relação

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

PARTE DIVERSIFICADA 2º TRIMESTRE TEMA- CUIDAR DA CASA COMUM LEMA: A FESTA JUNINA RESGATANDO A IDENTIDADE COMUM ATRAVÉS DE DANÇAS TÍPICAS

PARTE DIVERSIFICADA 2º TRIMESTRE TEMA- CUIDAR DA CASA COMUM LEMA: A FESTA JUNINA RESGATANDO A IDENTIDADE COMUM ATRAVÉS DE DANÇAS TÍPICAS PARTE DIVERSIFICADA 2º TRIMESTRE TEMA- CUIDAR DA CASA COMUM LEMA: A FESTA JUNINA RESGATANDO A IDENTIDADE COMUM ATRAVÉS DE DANÇAS TÍPICAS Educadores: Ano/turma: 6º ao 9º anos Vespertino / Matutino Disciplina:

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ- BREVES FACULDADE DE LETRAS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ- BREVES FACULDADE DE LETRAS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ- BREVES FACULDADE DE LETRAS REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS/PORTUGUÊS INTRODUÇÃO

Leia mais

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL)

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) Resumo A série apresenta a formação dos Estados europeus por meio da simbologia das cores de suas bandeiras. Uniões e cisões políticas ocorridas ao longo

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

Unidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro

Unidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Unidade I Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Introdução A disciplina Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil tem o objetivo de provocar reflexões

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

EMENTÁRIO: COMPONENTES DA BASE NACIONAL COMUM (BNC)

EMENTÁRIO: COMPONENTES DA BASE NACIONAL COMUM (BNC) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - SUPROF DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DIRDEP EMENTÁRIO: COMPONENTES DA BASE NACIONAL COMUM (BNC)

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS CAICÓ

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS CAICÓ INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS CAICÓ CLUBE DE FÍSICA, MINI ESPAÇO CIÊNCIA E FEIRA DE CIÊNCIA: PROPOSTAS DO PIBID IFRN CAMPUS CAICÓ PARTICIPANTES: ERIJACKSON

Leia mais

TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB

TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB Autoria: Islany Costa Alencar¹, Renata Duarte Moreira¹,

Leia mais