RELATÓRIO 1818/2015/DGPF/ DAPFVRS PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE MATERIAL FLORESTAL DE REPRODUÇÃO (MFR) RELATÓRIO DA CAMPANHA NÚMERO DAPFVRS

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1 TÍTULO 1818/2015/DGPF/ PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE MATERIAL FLORESTAL DE REPRODUÇÃO (MFR) DA CAMPANHA Viveiro Florestal da Mata Nacional de Valverde 1/25

2 ÍNDICE Índice... 2 Sumário executivo Introdução Análise da Campanha Fornecedores/Operadores económicos Processo de certificação Controlo oficial Produção de sementes e partes de plantas Produção de plantas Produção de plantas nos viveiros do ICNF CENASEF Semente entrada Testes laboratoriais Comercialização de sementes Materiais de Base Anexo I Produção de Plantas que não necessitam de certificação /25

3 SUMÁRIO EXECUTIVO A atividade de fornecedor de materiais florestais de reprodução (MFR) é regulada pelo Decreto-Lei nº 205/2003, de 12 de setembro, que transpôs para o direito nacional a Diretiva 1999/105/CE do Conselho, de 22 de dezembro de 1999, relativa à produção destinada a comercialização e à comercialização de MFR na União Europeia (UE). O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF) é a entidade competente para o controlo oficial e fiscalização dos MFR e a aplicação da legislação vigente. O ICNF tem 4 viveiros sob sua gestão que estão atualmente licenciados como fornecedores de MFR para exercerem a atividade de produção de plantas, ou seja: viveiro de Amarante, viveiro da Malcata - Sabugal, viveiro de Valverde - Alcácer do Sal e viveiro de Monte Gordo. É ainda responsável pela gestão do Centro Nacional de Sementes Florestais (CENASEF), cuja atividade é a recolha, o processamento e a distribuição de sementes florestais a nível nacional. A campanha de produção e comercialização de materiais florestais de reprodução de 2013/2014 decorreu entre 1 de setembro de 2013 e 31 de agosto de Nela participaram 249 fornecedores/ operadores económicos de MFR e foram produzidas plantas. Destas, foram certificadas plantas num total de plantas observadas, e produzidas plantas que não requerem certificação. A produção abrangeu 54 espécies florestais. A produção de plantas pelos viveiros do ICNF representou 2,4% do total de plantas produzidas. Foram certificadas 59,9 toneladas de sementes, garfos de pinheiro-manso e estacas de eucalipto-comum. A certificação dos MFR é formalizada através da emissão de dois tipos de certificados: o certificado principal (CP) e o certificado de qualidade externa (CQE). As ações de controlo oficial são registadas em visitas técnicas de controlo realizadas pelos inspetores e técnicos do ICNF aos fornecedores de MFR. Na campanha foram emitidos 117 CP e 368 CQE e realizadas 321 visitas. Foram recebidas 86 comunicações de trocas comerciais com outros Estados Membros da União Europeia e uma de importação da Nova Zelândia. No início da campanha constavam no Registo Nacional de Materiais de Base (RNMB) 491 registos/unidades de aprovação de materiais de base em estado em produção. No final da campanha e após a reconfirmação dos pressupostos técnicos que fundamentaram a inscrição destas unidades de aprovação, 456 estão em produção, dos quais 12 correspondem a novas inscrições ocorridas durante a campanha. O Catálogo Nacional de Materiais de Base (CNMB) disponibilizado no portal do ICNF apresenta 285 materiais de base florestal (MB). 1 1 Apenas são disponibilizados os MB que apresentam as delimitações cartográficas em formato digital. 3/25

4 1. INTRODUÇÃO A utilização de materiais florestais de reprodução de qualidade favorece o estabelecimento de uma floresta adequada às condições naturais, sociais, económicas e culturais locais e ao objetivo visado com a instalação. É igualmente relevante para a manutenção da biodiversidade dos ecossistemas o recurso a MFR de qualidade. Estes fundamentos estão na base da Diretiva 1999/105/CE do Conselho, de 22 de dezembro, relativa à produção destinada a comercialização e à comercialização de materiais florestais de reprodução na União Europeia, transposta para o direito nacional pelo Decreto-Lei nº 205/2003, de 12 de setembro. Esta legislação comunitária tem como objetivo regulamentar o comércio de materiais florestais de reprodução, no âmbito da consolidação do mercado interno, a fim de eliminar entraves reais ou potenciais à livre circulação dos materiais, estando os mesmos apenas sujeitos às restrições de comercialização previstas na Diretiva. Neste âmbito a produção e comercialização de plantas florestais destinadas à (re)arborização têm de cumprir um conjunto de requisitos necessários à avaliação e controlo da qualidade das plantas, dos quais se destaca a certificação da qualidade externa das plantas, mecanismo aplicável apenas a 8 espécies florestais: Pinus halepensis, Pinus leucodermis, Pinus nigra; Pinus pinaster, Pinus pinea, Quercus ilex, Quercus suber e Eucalyptus globulus. Para as restantes espécies florestais com regiões de proveniência delimitadas é necessária a obtenção do certificado principal, que atesta a identidade do MFR relativamente à origem do MB. Recentemente foi colocada à análise uma proposta de regulamento comunitário do Conselho e da Comissão relativa à produção e à disponibilização no mercado de material de reprodução vegetal, cujo objetivo era atualizar e substituir num único diploma regulamentar, as atuais 12 diretivas na área da produção de vegetais, entre as quais a Diretiva 1999/105/CE. Após consulta aos EM a maioria considerou ser de não incluir os MFR nesta proposta de regulamento, sendo contudo admissível uma atualização da atual diretiva. O ICNF é o organismo responsável pelo sistema de controlo oficial e fiscalização dos MFR competindo-lhe, nesse âmbito, verificar os procedimentos inerentes ao cumprimento das normas aplicáveis à produção e comercialização de MFR destinados a fins florestais e demais disposições regulamentares. É também produtor e comercializa MFR, nos 4 viveiros florestais que estão atualmente sob sua gestão e no CENASEF, no âmbito das suas atribuições de autoridade florestal nacional. A campanha de 2013/2014 de produção e comercialização de MFR decorreu de 1 de setembro de 2013 a 31 de agosto de Nesta campanha encontravam-se registados, com licença e taxa anual de atividade em vigor, 249 fornecedores/operadores económicos de MFR. Durante a campanha foram produzidas plantas, das quais plantas não requerem certificação. Foram certificadas plantas num total de observadas (Quadro 1). A produção abrangeu 54 espécies florestais. 4/25

5 Campanhas Observadas Certificadas Sem certificação obrigatória Total Quadro 1. Produção de plantas Foram igualmente certificadas 59,9 toneladas de sementes e garfos de pinheiro-manso e estacas de eucalipto-comum. Nesta campanha foram solicitados os dados às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, não tendo esta informação sido remetida em tempo útil para inclusão neste relatório. 5/25

6 2. ANÁLISE DA CAMPANHA 2.1 Fornecedores/Operadores económicos A produção e a comercialização de MFR só são permitidas a fornecedores validamente licenciados pelo ICNF, sendo necessário ter a licença e taxa anual da atividade com os pagamentos atualizados As licenças são válidas por 5 anos e a taxa de atividade é paga anualmente. No final da campanha , estavam inscritos/ativos no sistema de controlo e registo- Fito (Sistema de Gestão de Informação de Sanidade Florestal) 249 fornecedores no Continente (Quadro 2) nos diferentes tipos de atividade (Quadro 3 e Figura 1). Neste universo, 11 fornecedores de MFR são autocertificados, ou seja, para estes fornecedores a certificação de qualidade externa das plantas é efetuada através de uma declaração emitida ao interessado, em que estes fornecedores atestam a qualidade das plantas comercializadas. Na região Centro concentram-se cerca metade do universo total dos fornecedores de MFR (48%). Em termos de atividades desenvolvidas, a maioria dos fornecedores de MFR dedicam-se à comercialização de plantas (51%). Região N.º Norte 49 Centro 120 LVT 46 Alentejo 26 Algarve 8 Total 249 Quadro 2. Fornecedores por região Atividades N.º Comercialização de plantas 128 Comercialização de plantas, comercialização de sementes 20 Comercialização de sementes 15 Comercialização de sementes, produção e comercialização de plantas 34 Produção e comercialização de plantas 52 Total 249 Quadro 3. Fornecedores por atividade(s) desenvolvida(s) 6/25

7 Produção e comercialização de Comercialização plantas de sementes, 21% produção e comercialização de plantas 14% Comercialização de sementes 6% Comercialização de plantas e de sementes 8% Comercialização de plantas 51% Figura 1. Fornecedores por atividade (%) Durante a campanha desistiram da atividade 22 fornecedores e inscreveram-se 20 novos fornecedores de MFR. 2.2 Processo de certificação Nos termos da legislação atual a Certificação corresponde ao ato oficial que, para efeitos de produção e comercialização de MFR, visa atestar a conformidade do material com as exigências decorrentes da aplicação do presente diploma e demais disposições regulamentares conforme consta da alínea b) do artigo 3.º do Decreto-Lei nº 205/2003. A certificação dos MFR é formalizada através da emissão de dois tipos de certificados: Certificado principal (CP) para a colheita de unidades de sementes e partes de plantas; Certificado de qualidade externa (CQE), válido para uma única campanha, para as plantas para arborização das espécies Pinus halepensis, Pinus leucodermis, Pinus nigra, Pinus pinaster, Pinus pinea, Quercus ilex, Quercus suber e Eucalyptus globulus. Durante a campanha foram passados um total de 117 CP e 368 CQE. Na campanha foram rececionados 86 comunicações relativas a comercialização com Estados Membro (EM) da UE. As espécies comercializadas pelos fornecedores de MFR para os outros EM foram: Arbutus unedo, Castanea sativa, Cedrus atlântica, Eucalyptus camaldulensis, Eucalyptus spp, Pinus pinaster, Pinus radiata, Pinus 7/25

8 sylvestris e Quercus rubra. As espécies mais comercializadas, pelas quantidades transacionadas são o Pinus pinaster e o Eucalyptus nitens, tendo como destino Espanha. Relativamente a MFR adquiridos a outros EM, abrangeram 11 espécies (Betula pubescens, Castanea spp, Fraxinus excelsior, Pinus pinea, Pinus sylvestris, Populus spp, Prunus avium, Pseudotsuga memziesii, Quercus ilex, Quercus róbur e Quercus rubra). Entre elas destaca-se o Pinus pinea (110 Kg), confirmando a escassez no mercado nacional de sementes desta espécie que se encontra no ciclo da contra-safra. Os países de origem foram a Espanha, a Bélgica e a França. Refere-se que todos os Populus spp foram adquiridos em França. No que respeita a importação de países terceiros registou-se uma comunicação de importação de 0,675 kg de Eucalyptus spp da Nova Zelândia. 2.3 Controlo oficial Para verificação dos requisitos legais necessários ao processo de certificação de plantas e sementes e de verificação do cumprimento das obrigações por parte dos fornecedores, o ICNF promove um conjunto de procedimentos que assentam num trabalho de campo constituído por visitas de informação e levantamento (VL), com a finalidade de inventariar as existências de plantas e sementes de todas as espécies florestais que estejam no local de produção, promove ainda visitas de observação/certificação (VO) para validar a qualidade das plantas, sendo ainda efetuadas visitas de inspeção documental (VID) para verificação da organização da documentação referente à atividade e que irá garantir a rastreabilidade dos MFR. Estas visitas são realizadas por técnicos e inspetores do ICNF. Deste modo, as ações de controlo oficial são registadas em visitas (VL, VO e VID) e inspeções às instalações de produção e de comercialização e aos materiais, assim como aos respetivos processos de produção e de comercialização. Foram realizadas 321 visitas discriminadas pelo seu tipo no quadro seguinte. (Quadro 4). Tipo de ações Visitas de Inspeção fitossanitária 90 Visitas de informação e de levantamento (VL) 56 Visitas de observação (VO) 99 Visitas de inspeção documental (VID) 76 Quadro 4. Visitas técnicas de controlo. N.º Total 321 As visitas de inspeção documental (VID) abrangeram cerca de 30% do universo de fornecedores. Incidiram maioritariamente (57%) sobre fornecedores com a atividade de comercialização (de plantas 49%, de sementes 5% e de plantas e sementes 3%). Face à necessidade de se garantir a rastreabilidade dos MFR, torna-se necessário reforçar as VID nos fornecedores com atividade de produção (Figura 2), que representam 43% dos fornecedores licenciados. 8/25

9 Produção e Comercialização de Plantas Comercialização de Sementes, Produção e Comercialização de Plantas Comercialização de Sementes Comercialização de Plantas Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 3% 22% 49% 21% 5% Figura 2. Visitas de inspeção documental por atividade (%) As 56 visitas de levantamento (VL) originaram 99 visitas de observação (VO) por haver fornecedores visitados mais de uma vez no processo de certificação de plantas. 2.4 Produção de sementes e partes de plantas Durante a campanha foram passados 117 CP que correspondem à certificação de ,12 Kg de sementes, garfos de pinheiro-manso e estacas de eucalipto-comum (Quadro 5). As espécies mais utilizadas foram o eucalipto comum, o sobreiro e o pinheiro-manso, seguindo-se-lhe a azinheira e o castanheiro. O mercado interno continuou a registar escassez de sementes de pinheiro-manso, coincidindo com o ciclo de contra-safra da espécie. 9/25

10 Espécie Categoria: Fonte Identificada e Selecionada Quantidade Semente Certificada (kg) Espécie Categoria: Qualificada e Testada Sementes (Kg) Estacas (unidade) Garfos (unidade) Resinosas Resinosas Abies alba 14,00 Pinus pinaster 76,5 - - Cedrus atlantica 16,40 Pinus pinea Picea sitchensis 1,22 Folhosas Pinus nigra 20,00 Eucalyptus globulus 27, Pinus pinaster 385,00 Pinus pinea 1381,00 Pinus radiata 42,30 Pinus sylvestris 6,00 Pseudotsuga menziesii 47,50 Folhosas Acer pseudoplatanus 7,00 Alnus glutinosa 1,35 Betula pubescens 1,70 Castanea sativa 8932,00 Eucalyptus globulus 76,59 Fagus sylvatica 1,00 Fraxinus angustifolia 49,00 Prunus avium 18,00 Quercus ilex 8773,00 Quercus robur 986,00 Quercus suber 39075,00 Quadro 5. Produção de sementes e partes de plantas 2.5 Produção de plantas A produção da campanha totalizou plantas, das quais não necessitaram de certificação e foram observadas, tendo sido certificadas plantas. O processo produtivo de plantas apresenta uma elevada taxa de sucesso (95%) (Figura 3 e Quadro 6). Salientando-se todavia menor resultado na certificação do Pinus nigra. Das espécies de certificação obrigatória as mais produzidas foram: o eucalipto-comum, o sobreiro, o pinheiro-manso e o pinheiro-bravo (Figura 4). As regiões do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo são responsáveis pela quase totalidade das plantas certificadas, 91% (Quadro 7). 10/25

11 Na região Centro concentram-se 48% dos fornecedores de MRF e cumulativamente com a região de Lisboa e Vale do Tejo, detêm os maiores produtores nacionais de MFR, nomeadamente de eucalipto, que foi a espécie mais produzida (Quadro 6 e Figura 4). Milhões de plantas Plantas sem certificação obrigatória 39 Plantas certificadas Figura 3. Produção de plantas Plantas observadas Plantas certificadas Plantas certificadas Espécie (N.º) (N.º) por espécie (%) Eucalyptus globulus Pinus halepensis Pinus nigra Pinus pinaster Pinus pinea Quercus ilex Quercus suber Total Quadro 6. Total de plantas observadas e certificadas por espécie 11/25

12 EMISSOR outras espécies eucalipto 0 Pa Pl Pb Pm Az Sb Ec 0 Figura 4. Plantas de certificação obrigatória por espécie Região N.º Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total Quadro 7. Total de plantas certificadas por região Relativamente à produção de plantas que não carecem de certificação, plantas, as espécies mais produzidas foram, o eucalipto-nitens, ocupando 1/4 da produção, seguindo-se o eucalipto-de-gunn, o carvalho-americano, o eucalipto híbrido, o pinheiro-radiata e o carvalho negral. Todas com mais de meio milhão de exemplares produzidos. A lista completa de plantas produzidas durante a campanha é apresentada no Anexo I. 2.6 Produção de plantas nos viveiros do ICNF O ICNF é responsável pela gestão de 4 viveiros florestais do Estado (Figura 5), nomeadamente: Viveiro Florestal de Amarante; Viveiro Florestal da Malcata no Sabugal; 12/25

13 Viveiro Florestal de Valverde em Alcácer do Sal; Viveiro Florestal de Monte Gordo. Figura 5. Viveiros Florestais do ICNF/localização e produção da campanha A produção dos viveiros do ICNF destina-se essencialmente para as atividades de arborização/rearborização promovidas pelo Instituto (autoconsumo) e nas parcerias estabelecidas com outras entidades, de que se destacam o protocolo com a Quercus e a ANMP Floresta Comum ( plantas de 28 espécies com a participação de 73 municípios) e outro com a EDP (a iniciar na próxima campanha de produção). No seu conjunto os viveiros produziram plantas arbóreas e arbustivas, representando 2,4% da produção total da campanha (Figura 6). 13/25

14 2,4% Produção ICNF Produção Total 98% Figura 6. Produção de plantas nos viveiros florestais do ICNF/produção total da campanha A produção de espécies autóctones nos viveiros do ICNF representa mais de ¾ da produção, ou seja, 77% da produção (figura 7). 23% 77% Produção Espécies autóctones Produção Outras Espécies Figura 7. Tipologia de produção de plantas nos viveiros florestais do ICNF 14/25

15 A produção de cada unidade produtiva consta do (Quadro 8), sendo o viveiro de Valverde o que apresentou a maior produção de plantas e em que se destaca a produção de pinheiro-manso, e o viveiro de Monte Gordo a menor produção, sendo também o que apresenta menor capacidade produtiva instalada. O Viveiro de Amarante apresentou o maior número de plantas cedidas, de acordo nos compromissos assumidos pelo Instituto. Viveiro N.º de plantas Amarante Malcata Valverde Monte Gordo Total Quadro 8. Distribuição da produção de plantas nos viveiros do ICNF 15/25

16 3. CENASEF O ICNF é responsável pela gestão do Centro Nacional de Sementes Florestais (CENASEF), localizado em Amarante, constituindo um serviço que desempenha um papel fundamental na recolha, processamento e distribuição de sementes florestais para os viveiros do ICNF e também para viveiristas privados e para o público em geral. As principais atividades do CENASEF são: Colheita, processamento e armazenamento de semente; Análise laboratorial / Testes para caracterização de lotes de semente; Comercialização de semente. 3.1 Semente entrada O CENASEF recolhe semente em todo o território continental, designadamente nas matas nacionais, nos perímetros florestais e nas áreas baldios. Para esta atividade dispõe de uma equipa especializada de colheita de sementes florestais na árvore em pé. Em 2014 deram entrada no CENASEF (Quadro 9 e Figuras 8 e 9), em peso bruto, e foram devidamente processadas, cerca de 27 toneladas de semente: 7 toneladas relativas a semente de folhosas (40 espécies) e 20 toneladas relativas a semente de resinosas (14 espécies). Espécie Peso bruto (kg) Espécie Peso bruto (kg) Resinosas Folhosas Chamaecyparis lawsoniana 127 Arbutus unedo 600 Cupressus lusitanica 610 Juglans nigra 1111 Pinus nigra 484 Liquidambar styraciflua 143 Pinus pinaster Prunus avium 160 Pinus pinea 3000 Quercus ilex 288 Pinus radiata 2635 Quercus robur 652 Pinus sylvestris 473 Quercus rubra 1719 Outras 2 resinosas 153 Quercus suber 1562 Total Outras 2 folhosas 982 Total 7217 Quadro 9. Semente entrada em Espécies cujo peso bruto, por cada espécie, foi inferior a 100 kg. 16/25

17 14% 1% 1% 2% 3% 3% Chamaecyparis lawsoniana 15% Cupressus lusitanica Pinus nigra Pinus pinaster 61% Pinus pinea Pinus radiata Pinus sylvestris Outras resinosas Figura 8. Semente de resinosas entradas em % 8% 15% Arbutus unedo 22% 4% 2% 2% Juglans nigra Liquidambar Prunus avium Quercus ilex 9% Quercus robur 24% Quercus rubra Quercus suber Outras folhosas Figura 9. Semente de folhosas entradas em /25

18 EMISSOR 3.2 Testes laboratoriais O CENASEF realiza no seu laboratório testes para a caracterização dos lotes sementes. Em 2014 foram realizados 763 diferentes testes a lotes de semente (Quadro 10). Teste Quantidade (n.º) Nº sementes/kg 105 Nº sementes/litro 105 Peso de 1000 sementes 105 Humidade (%) 105 Germinação (%) 220 Viabilidade (%) 18 Pureza (%) 105 Total 763 Quadro 10. Testes realizados em Comercialização de sementes O CENASEF comercializa semente para todo o território nacional. Em 2014 comercializou kg (Quadro 11 e Figuras 10 e 11) de semente para viveiristas privados e público em geral e para os Serviços Florestais das Regiões Autónomas. Comercializou ainda 530 embalagens de resíduos florestais (pinhas). Espécie Folhosas Quantidade (kg) Espécie Resinosas Quantidade (kg) Castanea sativa 60 Cupressus lusitanica 7 Fraxinus angustifolia 27 Ginkgo biloba 8 Juglans nigra 110 Pinus nigra 9 Prunus lusitanica 14 Pinus pinaster 670 Quercus ilex 405 Pinus pinea 70 Quercus pyrenaica 45 Pinus radiata 30 Quercus robur 260 Pinus sylvestris 8 Quercus rubra 1020 Outras resinosas 3 13 Quercus suber 300 Total 815 Outras folhosas 3 54 Total 2295 Quadro 11. Semente comercializada (2014) 3 Espécies cujo peso comercializado, por cada espécie, foi inferior a 5 kg. 18/25

19 Para os viveiros do ICNF cedeu cerca de 320 kg de semente e, para instituições de ensino e entidades de proteção e educação ambiental, cedeu cerca de 10 kg de semente, de diversas espécies. 44% 13% 1% 1% 2% 3% 5% Castanea sativa Fraxinus angustifolia 18% Juglans nigra Prunus lusitanica Quercus ilex 11% Quercus pyrenaica 2% Quercus robur Quercus rubra Quercus suber Outras folhosas Figura 10. Semente de folhosas comercializadas em % 1% 2% 1%1% 8% 4% Cupressus lusitanica Ginkgo biloba Pinus nigra Pinus pinaster Pinus pinea 82% Pinus radiata Pinus sylvestris Outras resinosas Figura 11. Semente de resinosas comercializadas em /25

20 4. MATERIAIS DE BASE Nos termos do Decreto-Lei n.º 205/2003, de 12 de setembro, na alínea j) do Artigo 3.º «Materiais de base» é definido como o material vegetal, constituído por um conjunto de árvores, a partir do qual se obtém MFR, podendo abranger os seguintes tipos:...bosquetes, Povoamentos, Clones, Mistura clonal, Pomar de sementes, Progenitores familiares. A utilização de materiais de base (MB) das espécies constante do Anexo I do Decreto-Lei nº 205/2003, de 12 de setembro, e destinados à produção de MFR carece de aprovação do ICNF após verificação da sua conformidade com os requisitos estabelecidos no citado Decreto-Lei. Os MB aprovados são inscritos no Registo Nacional de Material de Base (RNMB). Um resumo da informação de cada MB, que tenha os elementos cartográficos inseridos no Fito (Figura 12), é disponibilizado ao público através do Catálogo Nacional de Materiais de Base (CNMB), acessível no portal do ICNF 4. Figura 12. Localização das unidades de aprovação de MB /25

21 EMISSOR Durante a campanha foram revisitados praticamente todas as 491 unidades de aprovação constantes no RNMB. Dessa reconfirmação continuaram como estando em produção, no final da campanha, 456 unidades de aprovação (Quadro 12 e Figura 13). As causas mais evocadas, para a alteração do estado de produção foram: incêndios florestais, problemas fitossanitários e desinteresse dos proponentes/detentores das áreas em causa. Região UA de MB (n.º) Norte 100 Centro 94 LVT 81 Alentejo 172 Algarve 9 Total 456 Quadro 12. Distribuição regional da produção de materiais de base Norte Centro LVT Alentejo Algarve Figura 13. Distribuição regional da produção de materiais de base Foram inscritas, durante a campanha, 12 novas unidades de aprovação: 4 de castanheiro, 2 de eucaliptocomum, 2 de pinheiro-manso, 2 de sobreiro, uma de carvalho-alvarinho e uma de freixo. Das unidades de aprovação em produção, praticamente um terço (141) são geridas pela Administração Central/ICNF ou pelos órgãos de gestão dos baldios e localizam-se em terrenos públicos e comunitários. Os restantes 315 pertencem a entidades privadas (Figura 14). 21/25

22 Adm. Central e Local Privado Figura 14. Distribuição dos MB por tipo de proprietário Em termos de espécies (Figuras 15, 16 e 17) 71% das unidades de aprovação são folhosas e destas, o sobreiro com 147 unidades de aprovação, o eucalipto-comum com 66 e o castanheiro com 37 unidades de aprovação são as mais representativas. Das especeis resinosas, a dominância é do pinheiro-bravo com 57 unidades de aprovação, seguida do pinheiro-manso com 37 unidades de aprovação e da pseudotsuga com 12 unidades de aprovação no RNMB. Espécies folhosas (n.º) Espécies resinosas (n.º) Quercus suber Eucalyptus globulus Castanea sativa Pinus pinaster Pinus pinea Quercus ilex Outros Quercus Betula pubescens Outras folhosas Pseudotsuga menziesii Outras resinosas 0 0 Figura 15. N.º de MB por espécies florestais. 22/25

23 Figura 16. Distribuição dos MB das espécies folhosas incluídos no CNMB. Figura Distribuição dos MB das espécies resinosas incluídos no CNMB. 23/25

24 ANEXO I PRODUÇÃO DE PLANTAS QUE NÃO NECESSITAM DE CERTIFICAÇÃO Nome científico Nome vulgar N.º Plantas Resinosas Abies alba abeto-branco 1400 Casuarina equisetifolia casuarina Cedrus atlantica cedro-do-atlas 6300 Chamaecyparis lawsoniana camecípare Crytomeria japonica criptoméria 960 Cupressus arizonica cipreste-do-arizona Cupressus lusitanica cipreste-do buçaco Cupressus macrocarpa cipreste-da-califórnia Cupressus sempervirens cipreste-comum Picea abies picea-europeia 8200 Picea sitchensis picea-de-sitka 2800 Pinus radiata pinheiro-radiata Pinus sylvestris pinheiro-silvestre Pseudotsuga menziesii pseudotsuga Folhosas Acer negundo bordo ou Pau-ferro 1500 Acer pseudoplatanus platano-bastardo Alnus glutinosa amieiro 8200 Arbutus unedo medronheiro Betula celtiberica betula celtiberica 5000 Betula pubescens bidoeiro Castanea sativa castanheiro Celtis australis lódão-bastardo 1770 Ceratonia siliqua alfarrobeira Eucalyptus globulus híbrido eucalipto-híbrido Eucalyptus gunnii eucalipto-gunnii Eucalyptus nitens eucalipto-nitens Eucalyptus viminalis eucalipto-viminalis Fagus sylvatica faia Fraxinus angustifolia freixo-comum Fraxinus excelsior freixo-excelsior /25

25 Ilex aquifolium azevinho 4900 Juglans nigra nogueira-negra Juglans regia nogueira-comum 1150 Liquidambar styraciflua liquidâmbar Liriodendron tulipifera tulipeiro-da-virgínia 2000 Platanus spp plátano Prunus avium cerejeira-brava Prunus laurocerasus loureiro-real 1200 Quercus coccifera carrasco Quercus coccinea carvalho-vermelho-americano Quercus faginea Carvalho-português Quercus pyrenaica Carvalho-negral Quercus róbur carvalho-alvarinho Quercus rubra carvalho-americano Thuja plicata tuia 7200 Tilia cordata tília-de-folhas-pequenas /25

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