X Legislatura Número: 39 II Sessão Legislativa (2012/2013) Terça-feira, 16 de abril de 2013 REUNIÃO PLENÁRIA DE 16 DE ABRIL

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa X Legislatura Número: 39 II Sessão Legislativa (2012/2013) Terça-feira, 16 de abril de 2013 REUNIÃO PLENÁRIA DE 16 DE ABRIL Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Rui Miguel Moura Coelho Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 09 horas e 16 minutos. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Na abertura do debate requerido pelo Partido Social-Democrata, nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 12.º e do artigo 206.º do Regimento desta Assembleia Legislativa, e intitulado Revisão constitucional no tocante às autonomias, produziu uma intervenção o Sr. Deputado Coito Pita (PSD), a qual suscitou pedidos de esclarecimento por parte dos Srs. Deputados Lopes da Fonseca (CDS/PP) e Agostinho Gouveia (PSD). Seguiu-se a intervenção do Sr. Presidente do Governo Regional (Alberto João Jardim), a qual deu origem a pedidos de esclarecimento por parte dos Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Victor Freitas (PS) e Carlos Pereira (PS). Produziram ainda intervenções os Srs. Deputados José Manuel Rodrigues (CDS/PP), José Manuel Coelho (PTP), Medeiros Gaspar (PSD), Rui Almeida (PAN), Roberto Vieira (MPT), Hélder Spínola (PND) e Carlos Pereira (PS). Por fim, e no encerramento do debate, intervieram o Sr. Presidente do Governo Regional (Alberto João Jardim) e o Sr. Deputado Coito Pita (PSD). O Sr. Presidente encerrou a Sessão às 13 horas.

2 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito bom dia a todos V. Exas, Sr. Presidente do Governo, Sras. e Srs. Deputados, Srs. jornalistas. Pág. 2 Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL-DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos de Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Ana Maria de Gouveia Serralha Edgar Alexandre Garrido Gouveia Emanuel Sabino Vieira Gomes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Pedro Correia Pereira José Savino dos Santos Correia Maria João França Monte Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Nunes Silva Gonçalves Pedro Emanuel Abreu Coelho Roberto Paulo Cardoso da Silva Rui Miguel Moura Coelho Vânia Andrea de Castro Jesus Vicente Estevão Pestana CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) António Manuel Lopes da Fonseca José Manuel de Sousa Rodrigues José Roberto Ribeiro Rodrigues Lino Ricardo Silva de Abreu Luísa Isabel Henriques Gouveia Maria Isabel Vieira Carvalho de Melo Torres Mário Jorge de Sousa Pereira Martinho Gouveia da Câmara Teófilo Alírio Reis Cunha PARTIDO SOCIALISTA (PS) Ana Carina Santos Ferro Fernandes Avelino Perestrelo da Conceição Carlos João Pereira Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Maximiano Alberto Rodrigues Martins Vítor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO TRABALHISTA PORTUGUÊS (PTP) José Manuel da Mata Vieira Coelho José Luís Gonçalves Rocha Raquel da Conceição Vieira Coelho PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Hélder Spínola de Freitas PARTIDO PELOS ANIMAIS E PELA NATUREZA (PAN) Rui Manuel dos Santos Almeida MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira Dispomos de quórum, declaro aberta a Sessão. Eram 09 horas e 16 minutos.

3 Mas antes de começarmos, queria saudar os alunos do 12.º ano de escolaridade da Escola APEL e para os quais eu peço uma salva de palmas. Aplausos gerais. E agora, sim, vamos iniciar a sessão, entrando diretamente na ordem de trabalhos. ORDEM DO DIA E temos como ponto 1, e único, um debate parlamentar urgente, requerido nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 12.º e do artigo 206.º do Regimento desta Assembleia Legislativa, pelo Partido Social-Democrata, intitulado Revisão constitucional no tocante às autonomias. O Sr. Deputado Hélder Spínola pretende usar a palavra para que efeito? O SR. HÉLDER SPÍNOLA (PND):- Um Requerimento, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Tem a palavra, Sr. Deputado. O SR. HÉLDER SPÍNOLA (PND):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, este debate tem um regimento que prevê apenas 20% do tempo para os partidos da oposição, apesar de terem quase metade dos deputados. Os restantes 80% são para o Governo e para o PSD, ou seja, o Governo e o PSD com mais de 4 horas e os partidos da oposição com apenas 48 minutos. E este requerimento é para que se reponha algum equilíbrio neste debate e proponho que se altere o regimento desta sessão plenária, para que sejam adotados os tempos previstos no artigo 205.º do Regimento da Assembleia, que prevê que as intervenções de encerramento e abertura não ultrapassem os 15 minutos, ao contrário dos 30 que estão previstos para esta sessão, e que o tempo de intervenção do representante do Governo não seja superior ao tempo de intervenção atribuído ao maior grupo parlamentar, que neste caso tem muito mais do que isso. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Termino já, Sr. Presidente. Portanto, desta forma, o PSD e o Governo, em vez das tais 4 horas, ficaria com 2 horas e 25 minutos, o que mesmo assim fica com três vezes mais do que todos os partidos da oposição. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Srs. Deputados, vou colocar à votação o requerimento do PND. Submetido à votação, foi rejeitado com 23 votos contra do PSD, 12 votos a favor, sendo 5 do PS, 3 do PTP, 1 do PCP, 1 do PND, 1 do PAN e 1 do MPT e 7 abstenções do CDS/PP. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- O PSD e o CDS/PP são iguais! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Coito Pita, para a intervenção de abertura do debate, tem a palavra. O SR. COITO PITA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente da Assembleia Sr. Presidente do Governo Sras. e Srs. Deputados Alguém acredita neste regime político? Alguém acredita neste sistema europeu e também nacional que não funciona, que manda para o desemprego milhares de portugueses, quase um milhão em Portugal, cinco milhões na nossa vizinha Espanha, 26 milhões na U.E., um sistema que os obriga a emigrar, que todos os dias vê os seus tribunais a decretar a insolvência de pequenas e médias empresas e de pessoas singulares que não conseguem cumprir os seus compromissos? Eu não acredito. Não acredito numa Europa fictícia, artificial, sem uma liderança forte, reconhecida e aceite, em que cada um puxa para os seus interesses nacionais, em que não existe um sentimento genuíno de ser europeu, em que não há uma bandeira, um hino, uma língua, mas sim vários países, cada um com a sua língua e cultura. Não acredito que seja possível juntar o norte ao sul, não acredito no monstro burocrático de Bruxelas que alberga no seu seio organismos a torto e a direito, com milhares e milhares de funcionários, dirigentes e políticos, com um parlamento em que é impossível debater o que quer que seja e que só serve como centro aparente de debate e para mascarar o sistema como democrata. O meu lema sempre foi: eu acredito. Mas deixei de acreditar. Pág. 3

4 Deixe de acreditar no sistema que não funciona, na Europa que corre para o abismo, que se deixa influenciar e ser mandada por quem não tem legitimidade para tal, só porque teima em repetir a história sem que haja quem relembre o passado triste que nos levou à criação artificial desse monstro que é a União Europeia. O problema é que o ser humano esquece facilmente o passado, parte do princípio que a história não se repete, mas a verdade acaba por nos ensinar que não é bem assim. Sendo a história produto da ação do ser humano, o que ocorre de tempos em tempos é a repetição dos resultados da ganância e da cegueira, que acaba sempre por desembocar em crises e em guerras. Pág. 4 Foi assim na 1.ª e 2.ª Guerra Mundial. Foi assim a crise de 1929 e é assim a crise que estamos a assistir, de forma impotente, por sermos aparentemente incapazes de fazer ouvir a nossa voz, a voz dos que sofrem com uma crise criada por quem detém o poder mas que nunca assume a sua quota de responsabilidade. A verdade é essa. Os políticos nunca assumem a sua quota de responsabilidade, é fruto da democracia, das mudanças decorrentes dos atos eleitorais. O que é habitual é a transferência de responsabilidades, são os outros, os que nos antecederam, nunca somos nós. O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Ah! Sim!? O ORADOR:- Mas essa irresponsabilidade é extensiva a todos, porque acreditamos no sistema como se ele funcionasse, e acabamos por concluir que tudo volta a se repetir. Governar assim de facto é fácil, a coisa corre bem, ótimo fomos nós os responsáveis, as coisas correm mal, bem é preciso ver como é que isto estava, o que herdamos era desconhecido e por aí adiante. Portugal de alguma forma também funciona assim, o PSD e o CDS responsabilizam o PS, o PS diz o contrário, mas o certo é que foi este arco do poder governativo, do CDS, do PSD e do PS, que nos governaram depois das eleições democráticas, salvo um ou outro governo de iniciativa presidencial, provisórios por natureza, depois do descalabro dos governos provisórios controlados pelo Partido Comunista e pela demais esquerda. Antes e depois da Constituição que nos foi imposta pela esquerda desde o PS ao PC passando pela extremaesquerda, e com a passividade do PPD, tudo vimos, desde a loucura das nacionalizações e expropriações, que levou ao desmantelamento da economia nacional, aos limites materiais da revisão, criação artificial de impedimento à revisão constitucional. Com uma Constituição aprovada em 2 de abril de 1976 já tivemos sete revisões constitucionais: - Na primeira, em 1982, foi diminuída a carga ideológica, flexibilizado o sistema económico, redefinidas as estruturas do exercício do poder político, extinto o Conselho de Revolução e criado o Tribunal Constitucional; - A segunda, em 1989, abriu o sistema económico e pôs fim ao louco princípio da irreversibilidade das nacionalizações diretamente efetuadas após o 25 de Abril de 1974; - Em 1992 fez-se a terceira com a adaptação dos princípios dos tratados da UE, de Maastricht e de Amesterdão; - A quarta teve lugar em 1997 atribuindo-se capacidade eleitoral a cidadãos estrangeiros, previu-se a possibilidade da criação de círculos uninominais e a iniciativa legislativa aos cidadãos e foram reforçados os poderes legislativos exclusivos da Assembleia da República; - A quinta, em 2001, ratificou a Convenção que criou o Tribunal Penal Internacional; - Em 2004 procedeu-se à sexta revisão com o já célebre, mas falso, aprofundamento das autonomias das regiões autónomas; - E, finalmente, em 2005, com a permissão da realização do referendo sobre a aprovação de tratados que visava a construção e o aprofundamento da UE. Há que reconhecer que são muitas as revisões constitucionais a um texto que por ser a lei fundamental, a lei das leis, a lei que todas as demais devem respeitar, deveria ter um tratamento diferente. A estabilidade e a não mudança significariam o reconhecimento e aceitação do texto, tal como ocorre nos EUA. Por cá, infelizmente a fúria legislativa dos governantes e a politização do Tribunal Constitucional, aliada aos princípios insertos na Constituição referentes aos direitos, liberdades e garantias, rebentaram com este País. A Constituição, já o disse inúmeras vezes, por escrito e em intervenções nesta Casa, só dá direitos, nada de deveres. Direitos, é connosco! Eu pergunto ao Partido Comunista e aos demais partidos da oposição se o povo come a Constituição quando tem fome? É que a Constituição garante tudo, dá tudo, dá segurança no emprego, dá direito ao trabalho e um conjunto de direitos aos trabalhadores, e o que se vê? Pergunto o que acontece ao direito à saúde? Pergunto o que acontece ao direito à segurança social e à solidariedade? Pergunto o que acontece ao direito à habitação e ao urbanismo? Pergunto o que acontece aos nossos jovens, aos trabalhadores, aos idosos Uma voz da oposição:- Pergunte ao seu governo! O ORADOR:- quando confrontados com esta crise que nos assola, e, ao saberem que a lei fundamental garante tudo, o que faz o nosso sistema?

5 Pergunto para que me serve uma lei que me diz para não me preocupar e depois na realidade de nada serve e nada resolve? Para quê? E isso é estimular o quê, será que pelo facto de estarem previstos esses direitos não temos deveres, não precisamos de trabalhar, porque o Estado garante a casa, o trabalho, a saúde, a justiça e a segurança social? Sr. Presidente da Assembleia Sr. Presidente do Governo Sras. e Srs. Deputados Foi preciso chegarmos a esta crise para nos interrogarmos sobre tudo, foi preciso sentirmos na pele as dificuldades para questionarmos da validade e aplicabilidade de uma lei que é letra morta, que nada vale, perante a realidade. O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Tudo conversa! O ORADOR:- A revolução de 1974 lá foi, trouxe-nos a democracia e a liberdade, mas também prometeu-nos a terra prometida, que aliada à irresponsabilidade e à politização de tudo rebentou com o País. O País não teria chegado onde chegou se o sistema funcionasse, nem o País ultrapassará a situação atual se a Europa não encontrar um novo rumo, uma nova liderança comum, mas não imposta. Esse, o problema dos problemas, uns querem a estabilidade, outros o crescimento, e passamos a ter os planos de estabilidade e crescimento, mas de costas voltadas. Adiamos hoje para amanhã, mas os tempos de hoje apesar de diferentes de ontem e de amanhã terão as suas similitudes, parecenças e exemplos que se repetirão. Lembremo-nos, estudemos o passado, para em conjunto prepararmos o futuro, só que um puxa para um lado, outro para o outro lado, e nada nos garante um caminho sólido e frutuoso para o amanhã. Nunca pensei em dizer isto, mas por mais que custe afirmá-lo e às vezes temos de ser duros nas palavras para nos ouvirem, a nossa Constituição é lixo, nada vale, basta pensarmos na força da troika que a empacotou e nada podemos fazer. É um direito que tenho de dizer o que penso e se vós sois democratas tendes de ouvir e respeitar. Eu ouço, vós tendes de ouvir. Senhor Presidente da Assembleia Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Deputados O Povo não é governo, não é banqueiro, não foi ideólogo das PPP, nem foi ou é engenheiro financeiro, não recebe reformas milionárias, mas tem de pagar tudo o que de mal e de forma incompetente foi feito neste País por irresponsáveis, imunes e impunes. Temos o BPN, o BPP, as PPP, as reformas milionárias de gente que destruiu o sistema bancário Aparte inaudível do Sr. José Manuel Coelho (PTP). de outros que passaram por outros órgãos por períodos curtos e que de imediato passaram a ter esse direito exclusivo de reforma, de ainda outros que têm direito ao ordenado passando à reserva, mantendo os mesmos direitos e podendo acumular com a privada, temos as inúmeras estradas nacionais para os mesmos sítios, os negócios estranhos com a eletricidade, com o gás, com as transferências de sistemas de segurança social para reduzir o défice, mascarando-o, mas o que se faz? Nada. Não se faz nada, a não ser aumentar os impostos, manter a despesa e os direitos. Nos deveres não se mexe, ninguém mexe. É que verdade seja dita se não temos dinheiro a culpa é nossa, gastamos o que tínhamos e o que não tínhamos e se queremos viver temos que trabalhar para ganhar e pagar o que devemos. Foi o Estado, mas foram também as famílias e as empresas. O País é o resultado de todos nós, é a soma das famílias, dos indivíduos, das empresas, das entidades públicas. Há manifestamente culpas de quem nos governou, da passividade perante as loucuras dos BPP e BPN, sem controlo por parte do Ministério das Finanças, do Banco de Portugal ou dos reguladores, ou da criação de produtos afins ditos de engenharia financeira, importados e desvirtuados, aceites pelo Tribunal de Contas, ou da loucura que foi em manter um regime de congelamento de rendas antigas e um regime de arrendamento urbano que transformou o país numa terra de proprietários, e de tantos outros disparates que só o tempo e a história fará uma apreciação independente dos resultados concretos para o País. Chegamos a um ponto em que da direita à esquerda todos, uns de forma envergonhada, clamam e aceitam isoladamente a alteração da Constituição, mas que pomposamente lhe dão o nome da refundação do Estado, outros de redefinição das funções do Estado, quando na realidade o que está em causa são as leis idiotas e políticos que se fossem empresários há muito estariam a viver com o mínimo para a subsistência que a lei atribui aos insolventes desde que trabalhem. Pág. 5

6 Gomes Canotilho aceita a refundação do Estado Social que obriga a uma revisão Constitucional. Laborinho Lúcio afirma que está na altura de fazer uma revisão Constitucional a pensar no futuro para melhorar a relação de poderes entre o legislador, o executivo e o judicial. Pinto Balsemão assumiu que seria possível melhorar a Constituição e admitiu que será difícil manter aquilo que classifica de privilégios. Até um Miguel Sousa Tavares, neste último fim-de-semana, no Expresso, atacou forte e feio a atual Constituição. Pág. 6 Senhor Presidente da Assembleia Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Deputados O ex-líder do Eurogrupo, jean-claude Juncker, advertiu no mês passado que os conflitos na Europa se podem agravar e avisou que no atual cenário a questão da guerra e da paz não deve ser excluída. Ao pronunciar-se sobre a atual crise europeia, Juncker referiu detetar muitos paralelismos com 1913, um período em que todos pensavam que nunca mais haveria uma guerra na Europa. E acrescentou: Os demónios não desapareceram, estão apenas a dormir, como foi demonstrado pela guerra na Bósnia e no Kosovo. A Europa do sul está desmoralizada, Portugal não dá sinais de recuperação, nem o caminho prosseguido nos levará lá, com uma dívida galopante e com um crescimento quase nulo é impossível com os indicadores reais ultrapassar a crise, cumprindo os prazos de regularização da dívida, pois entramos num círculo vicioso, não há dinheiro, a banca não empresta, não há criação de emprego, emigra-se, fecham-se empresas, ora assim não é possível o crescimento. Portugal para mudar terá de se reformar, de mudar de atitude e de comportamento generalizado, desde as pessoas individualmente consideradas, às empresas, às instituições públicas e privadas, mas não será bastante sem uma radical transformação constitucional. A Madeira não pode ficar impávida e serena perante esta situação, com o que se assiste diariamente e sem a necessária articulação, compreensão e resolução dos problemas insulares, ultraperiféricos, próprios das ilhas dos Açores e da Madeira. Com erros assumidos, porque não somos perfeitos, conseguimos após a autonomia executar infraestruturas absolutamente indispensáveis ao desenvolvimento da Região, construímos um aeroporto internacional, não construímos um aeroporto inoperacional como o de Beja, construímos uma via rápida para superar as dificuldades inerentes às antigas estradas nacionais regionais, sinuosas, a subir e a descer, em curvas e contracurvas, e não três autoestradas como se fez de Lisboa ao Porto, ou tantas outras semidesertas, construímos lares, centros de saúde, e escolas próximos às populações, fizemos o que era possível, e basta ver a reação de quem regressa depois de ter emigrado para bem compreender que gastamos no que era necessário. Mas com erros e há que assumi-los, mas com obra feita. Mas quando falamos na revisão da Constituição também pensamos no regime político-administrativo das regiões autónomas, na necessidade de criarmos um sistema operacional e funcional, e não na manutenção do atual que peca pelo excesso de deputados e na incapacidade constitucional de criarmos regimes específicos regionais, nomeadamente de um sistema fiscal próprio ou de um Centro Internacional de Negócios detido e gerido pela Região. Era esta a altura de revermos a Constituição, redefinindo-se os poderes com a experiência adquirida, o Estatuto, adaptando-o à Constituição, a Lei Eleitoral, reduzindo o número de deputados. Esta a nossa obrigação, este o desafio aos partidos da oposição. Esta a altura ideal para debatermos e acordarmos uma revisão constitucional respeitante às regiões autónomas, por nos encontrarmos a meio de legislatura, e haver a necessidade de serem estabelecidas novas regras de acordo com a experiência adquirida e aos novos tempos. Todos os partidos com assento parlamentar deveriam contribuir para um acordo regional respeitante ao novo figurino do sistema político regional, sob pena de continuarmos com leis desajustadas, irreais e inclusive imorais nos tempos que correm. Houvesse uma inequívoca vontade política reveríamos a Constituição estabelecendo de forma clara: - Quais os poderes legislativos regionais, em vez de andarmos sempre na indefinição e na interpretação das competências concorrentes; - A extinção do cargo de representante da República. Outras matérias de alguma forma relacionadas com o figurino do novo sistema político poderiam também nesta altura serem objeto dum entendimento regional: - Uma nova lei eleitoral, estabelecendo-se uma redução substancial do número de deputados; - Uma nova lei orgânica, que altere radicalmente o sistema de apoio financeiro aos partidos e aos grupos parlamentares e que elimine uma série de benesses e regalias impróprias dum país para mais em crise financeira; - Um novo estatuto de deputados, equiparando-o aos da Assembleia da República para acabarmos com esta aparente dualidade. A Revisão da Constituição obriga a uma maioria de 2/3 de Deputados à Assembleia Republica, a atual maioria necessita do PS e este daquela para se concretizar qualquer projeto. Julgo que é pacífica a necessidade de revermos a Constituição para redefinirmos as nossas competências

7 legislativas e administrativas, que permitam a aprovação de leis regionais e efetivas, mas que tenham em atenção a realidade insular e ultraperiférica da Madeira. O que andamos a fazer durante estes 37 anos, que leis concretas foram aprovadas em matéria fiscal, no urbanismo, na habitação, na saúde, na segurança social, que não tenham morrido à nascença por violarem os direitos, liberdades e garantias, matérias da exclusiva competência da Assembleia da República? Poderes legislativos zero ou quase zero, nunca nos foi permitido ter um regime próprio ou adaptado, transferiram-se competências, regionalizaram-se serviços, deram-nos o trabalho e as competências administrativas e livraram-se dos problemas. Era esta a autonomia que o Povo queria? É esta a autonomia que nos serve? Não é aceitável nem o povo compreende Os Srs. Deputados que tenham calma e ouçam, se faz favor! Não é aceitável nem o povo compreende a existência de um parlamento com 47 deputados, germinando à volta dos partidos personagens que nada trazem de positivo para a resolução de problemas concretos regionais, uns e outros com direitos e regalias, produtos dos aparelhos partidários, alheios à realidade, que não merecem a sua manutenção, sob pena de reação popular viva repulsa e reação legislativa. É esta a nossa obrigação, de deixarmos de olhar para fora e só criticar, de olharmos mais para o umbigo, para o que somos e o que queremos, em reformar o sistema, pô-lo a funcionar para o bem da Região, ou então dizer que se é assim que querem, de uma máscara, então que deixemos de brincar ao Carnaval, que fiquem com as competências e serviços, que nos governem de lá, ou então que voltemos aos idos de 1974/1976 e que acabemos com o processo de independência. Se nada fizermos, ninguém nos perdoará! Tenho dito. Obrigado. Transcrito do original. Vozes do PSD:- Muito bem! Aplausos do PSD e do Sr. Presidente do Governo Regional (Alberto João Jardim). O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Obrigado, Sr. Deputado. Estão inscritos 2 Srs. Deputados para pedidos de esclarecimento. E o primeiro Sr. Deputado inscrito é o Sr. Deputado Lopes da Fonseca. Tem a palavra, Sr. Deputado. O SR. LOPES DA FONSECA (CDS/PP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Deputado Coito Pita, ouvi atentamente a sua intervenção e o Sr. Deputado conhece certamente a proposta de revisão constitucional que o CDS apresentou, aliás, para além das matérias que estão em comum e para as quais, tanto o PSD, como o CDS, pretendem que essa revisão seja levada a cabo na Assembleia da República, há outras matérias que certamente o Sr. Deputado já concluiu que não constam do projeto de resolução do PSD-Madeira. E, nesse sentido, o CDS confronta o Sr. Deputado com três questões muito simples: Concorda, ou não, Sr. Deputado, com as propostas incluídas na proposta de revisão do CDS, nomeadamente o alargamento das competências em matéria fiscal? A extensão do regime de incompatibilidades e impedimentos dos deputados e Governo da República, aos deputados regionais e membros dos governos das Regiões Autónomas, assim como o limite para três mandatos a todos os cargos políticos executivos eleitos e nomeados? E, finalmente, concorda, Sr. Deputado, que os nossos emigrantes, aqueles que trabalham lá fora, os nossos conterrâneos da Diáspora, votem, ou possam votar, e serem eleitos para as Assembleias Legislativas Regionais, nomeadamente da Madeira e dos Açores? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Coito Pita para responder, tem a palavra. O SR. COITO PITA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente da Assembleia, Sr. Presidente do Governo, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado, respondendo concretamente à sua questão, o Partido Social-Democrata, desde sempre, se bem me lembro, terá sido o partido que neste Parlamento sempre defendeu, aquando das discussões da revisão constitucional, que todos os madeirenses que estão espalhados pelos quatro cantos do mundo deveriam poder votar para as Assembleias Legislativas. E foi o Partido Socialista que boicotou essa solução, e por isso é que nós, até hoje, não temos isso consagrado na Constituição. Mas o que eu considero importante, Sr. Deputado, é que, como sabe, melhor do que eu, ou tão bem como eu, é que, para revermos a Constituição, nós precisamos ter dois terços dos deputados à Assembleia da República, ou seja, nós precisamos, nós, PSD e CDS, precisamos do Partido Socialista, o Partido Socialista precisa de nós, para nos entendermos, para encontrarmos soluções, alternativas, para revermos a Constituição. Hoje, em 2013, acho que é pacífico que a nossa Constituição é um obstáculo numa série de questões para serem encontradas soluções para os problemas de Portugal. E o que é que acontece? Nós temos um Partido Socialista em que, infelizmente, tivemos ainda recentemente o líder do Partido Socialista que disse: Quem criou o problema, que resolva o problema, esquecendo-se do passado. Pág. 7

8 Ora, isto não é postura. Eu, na minha intervenção, disse claramente que os responsáveis por esta situação em que nos encontramos, somos nós, PSD, é o CDS, é o PS, são também os partidos de esquerda, é o atual sistema, somos os responsáveis por esta situação. E eu não me interessa estar constantemente a olhar para trás, eu tenho é que pensar para o futuro, eu tenho que olhar para o futuro e tentar responder aos problemas destes jovens, porque eu não quero que nenhum daqueles tenham e sejam obrigados a emigrar. Sr. Deputado, o meu pai foi emigrante da Venezuela, eu tive um avô que foi emigrante no Brasil, tive um bisavô que foi emigrante nos Estados Unidos, e eu não quero que nenhum daqueles jovens sejam obrigados, como estão sendo neste momento, a emigrar! E é isso que está a acontecer! Pág. 8 E, portanto, Sras. e Srs. Deputados, a nossa obrigação é trabalharmos em conjunto. Eu perguntei: porque é que os senhores não dão a mão? Porque é que não havemos de discutir, cara na cara, sem quaisquer limitações, a alteração à Lei Eleitoral? É necessário nós sermos 47 deputados nesta Casa para defendermos o problema dos madeirenses e porto-santenses? Protestos da Sra. Raquel Coelho (PTP). Não é! Nós somos demasiados cá dentro! E eu pergunto: para que é que eu vou estar a manter uma série de regalias, como aqueles senhores do PTP, que têm fortunas e que pagam ordenados para estarem pura e simplesmente a boicotar este Parlamento? Protestos na bancada do PTP. Nós, PSD, o CDS e o PS, existimos para permitir extremismos que não são bons em democracia e que nos podem levar a situações complicadas, como nós tivemos no passado! Vozes do PSD:- Muito bem! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Agostinho Gouveia para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. AGOSTINHO GOUVEIA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente do Governo, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Coito Pita, estamos aqui para discutir a revisão constitucional no tocante às autonomias. Durante muito tempo, e ouvimos várias vezes, principalmente o Partido Comunista, quando diz: O povo não come a Constituição!. Quem é que não se lembra de ouvir o Partido Comunista dizer: O povo não come a Constituição?. Ora bem! Nós estamos aqui a discutir a revisão no tocante às autonomias. E assistimos há pouco tempo, aquando da alteração das regras ao Centro Internacional de Negócios, todos se revoltavam que era necessário alterar as regras ao Centro Internacional de Negócios para garantir maior competitividade ao Centro. Mas o que é que acontece? A Região não tem autonomia no tocante às Finanças, em termos fiscais a Região não pode fazer alterações, depende da Assembleia da República. Mas mais recentemente, hoje, assunto do dia, é o tocante à agricultura e aos agricultores, é um assunto que está a tocar em todos os agricultores, e assistimos aos partidos da oposição, vão por aqui abaixo, juntam-se aos agricultores e dizem: Estão a ver, agora obrigam-vos a se inscrever nas Finanças, mesmo quem recebe um subsídio já se tem que inscrever e declarar às Finanças!, como se o Governo Regional, como se a Região tivesse culpa! Ora bem! Mesmo que o Governo Regional, mesmo que esta Assembleia queira alterar, por forma a suavizar esta situação para os milhares de agricultores que temos na Madeira, o que é que acontece? Não temos autonomia, não podemos tocar neste assunto. E o que estamos aqui a discutir é que nós possamos ter mais autonomia fiscal, por exemplo, que nos permita, neste tocante, dizer: Na Região será como nós quisermos, como nós acharmos que é melhor para as populações. O que nós precisamos é ter um sistema fiscal próprio para poder adaptar o sistema fiscal à Região, podermos dizer qual é que será o nosso sistema fiscal, aquele que melhor se adapta à nossa realidade!?. E o que é que acontece neste momento? Não podemos tocar no sistema fiscal, dependemos sempre da Assembleia da República. E o que nós estamos aqui a dizer, é que nós queremos ter autonomia para podermos adaptar o sistema fiscal. Sr. Deputado, diga a esta Casa se são, ou não, estes assuntos que dizem respeito a todos os madeirenses? E quando vemos os partidos da oposição dizer que o povo não come a Constituição!, esses são exemplos de como não come a Constituição, mas precisa dessa adaptação da Constituição para poder resolver o problema dessas mesmas pessoas! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Coito Pita para responder, tem a palavra.

9 O SR. COITO PITA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente da Assembleia, Sr. Presidente do Governo, Sras. e Srs. Deputados O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- Vai botar palavra o reacionário, o Sr. Deputado Coito Pita, o homem que odeia Abril! O SR. PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL (Alberto João Jardim):- Não seja vilão! Aparte inaudível do Sr. José Manuel Coelho (PTP). O SR. PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL (Alberto João Jardim):- Esta é uma discussão séria. Não seja vilão! O ORADOR:- Srs. jovens, vejam o respeito pela democracia! a nossa Constituição, como disse, prevê claramente o direito à habitação. E eu pergunto: de que é que serve o direito à habitação, previsto na Constituição, se nada é possível? Está aqui previsto também que todos têm direito ao trabalho. E eu pergunto: para que é que serve o direito ao trabalho, se depois os jovens acabam os cursos e são obrigados a emigrar? A SRA. RAQUEL COELHO (PTP):- Mas quem é que está no poder? Quem é que governou todos estes anos? Quem é o responsável político? É a oposição? O ORADOR:- Mas, por exemplo, o artigo 44.º diz que a todos os cidadãos é garantido o direito de emigrar, ou de sair do território nacional, e o direito de regressar!. Sr. Deputado, está respondido parcialmente para que é que serve esta Constituição! O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- Não engane as crianças! O ORADOR:- Esta Constituição também prevê, no que respeita, e respondendo diretamente à sua pergunta, que a competência para legislar sobre o regime fiscal é exclusiva da Assembleia da República e podendo eventualmente conceder autorização legislativa, o que acontece normalmente nas leis do Orçamento conceder esse poder ao Governo da República. E a verdade é que nós, na Região, apesar de nós termos singularidades próprias no que respeita à agricultura, nós não podemos legislar. É que ninguém consegue compreender que o regime das regiões autónomas, o facto de nós termos os minifúndios nas nossas parcelas agrícolas, que faz com que a agricultura na Madeira seja completamente diferente daquela que se faz no Continente, tivesse um regime específico regional. Mas a verdade é que a Constituição veda a este Parlamento qualquer hipótese de alteração, ou de adaptação da lei nacional. E é isso que nós não queremos. Nós chegámos ao ridículo dos nossos impostos não serem pagos à Secretaria Regional do Plano e Finanças, à entidade que cobra ao serviço de finanças, mas todos nós, quando passamos os nossos cheques quem paga impostos, nós passamos ao IGCP, ao Instituto sedeado em Lisboa, controlado pelo Ministério das Finanças. E eu pergunto: para que é que serve a Constituição, para que é que eu tenho um Estatuto, para que é que tenho uma autonomia, se nem eu posso pagar os meus impostos e entregar a quem deveria geri-los? Por isso, é mais uma demonstração de que efetivamente, torna-se absolutamente indispensável a alteração da Constituição e do Estatuto! Obrigado. Vozes:- Muito bem! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. E para uma intervenção, tem a palavra o Exmo. Sr. Presidente do Governo Regional. O SR. PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL (Alberto João Jardim):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, quero agradecer à Assembleia ter facultado esta discussão sobre matéria muito séria, decisiva para o futuro do País, que é a revisão constitucional. Ninguém esconde que o País se encontra em grandes dificuldades. E, independentemente das cores políticas de cada um, é fundamental fazermos, todos, um esforço, para mudar o presente estado de coisas. Há muitos anos atrás, desde há muitos anos atrás, todos os Srs. Deputados, da maioria e da oposição, viram-me sempre criticar o sistema constitucional português, viram-me sempre (viram-me, não!), ouviram-me sempre dizer que este sistema ia falhar, que o País ia bater no fundo. E durantes estes anos, quando se fala neste tema, da Constituição, tínhamos aqui dois tipos de atitudes por parte daqueles que não concordavam com o meu discurso: uns, eram os situacionistas do regime, que vão desde a ponta direita à ponta esquerda do espetro político, passando pelo próprio PSD. Aos situacionistas do regime, não interessava qualquer mudança, aos interesses que comandam o presente regime político, hoje, quase todos nas mãos de sociedades ocultas que comandam principalmente o sector que é a Pág. 9

10 banca, não interessava mexer nisto; e, por outro lado, havia aqueles que, não por interesses materiais, mas por ignorância, ou por um certo espírito de idealismo, chamavam a esta Constituição, a Constituição de Abril, e, portanto, preferiam morrer pela Constituição de Abril, o País indo para o fundo, mas entendiam que, entendiam uma coisa imprópria de uma democracia, a existência de um dogma, entendiam que não se tocava na Constituição! E começou a aparecer por aí um argumento que visava explorar o menor esclarecimento das pessoas. Dizia-se coisas como estas (e nisso, o Partido Comunista era o campeão deste argumento): O povo não come Constituição! Pois é! Mas o povo, comer, ou não comer, se encontrar, ou não se encontrar em posição fácil ou difícil, depende das leis que governam o povo, para além, também, de depender da forma como os políticos aplicam essas leis! E toda a gente sabe que estas leis tinham que ser feitas conforme o quadro, o modelo, o figurino, as medidas que eram impostas pela Constituição. A verdade é que se deixou correr, não se mexeu na Constituição, e chegámos a uma situação em que o País se encontra numa conjuntura extremamente grave, à qual temos que fazer qualquer coisa. E o que temos aqui a fazer hoje, por iniciativa dos partidos que querem fazer a revisão constitucional, é precisamente responder à situação. E sobretudo é um ato de patriotismo, minhas senhoras e meus senhores, porque nós não ficámos aqui à espera que a supra santa Lisboa resolvesse o problema. Lisboa não quer resolver o problema! Pág. 10 Muito bem, o Parlamento da Madeira vai fazer uma proposta ao País, o Parlamento da Madeira vai pôr o País a refletir e a falar sobre este assunto. E é isso que se pretende. Porque o pior que pode existir, numa situação de crise, é as pessoas ficarem atadas, não darem um passo em frente e não tentarem mudar as coisas! E é isto que nós pretendemos, Sras. e Srs. Deputados, mudar estas coisas. Temos que mudar Portugal, temos que transformar o sistema político português em termos de ele poder vir servir os portugueses! Obviamente que é preciso não esquecermos o seguinte: esta Constituição, que hoje está em vigor, foi feita sobre as mais variadas pressões. As eleições para a Constituinte em 1975 (e é bom que não se esqueça a história), as eleições não foram completamente livres. O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Ahahahah! O ORADOR:- O CDS sabe muito bem, e o PSD também, que em certas zonas do País não era possível fazer campanha eleitoral! O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Na Madeira! O ORADOR:- Sr. Deputado Victor, eu sei que o senhor não tem nível, nem capacidade para poder discutir estes assuntos! O SR. VICTOR FREITAS (PS):- O Senhor é a vergonha da Madeira! O ORADOR:- Eu hoje venho aqui discutir uma revisão constitucional que é importante para o País, de maneira que o senhor faça o barulho que quiser, eu não aturo, nem as suas garotices, nem as garotices doutros! Apartes inaudíveis do Sr. Victor Freitas (PS) e da Sra. Raquel Coelho (PTP). Sr. Presidente, eu gostaria de continuar! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Pode continuar, Sr. Presidente. Srs. Deputados, deixem o Sr. Presidente continuar a sua intervenção. O ORADOR:- Estes assuntos são muito sérios para garotices, Sr. líder do Partido Socialista! O SR. VICTOR FREITAS (PS):- O Senhor é que é um garoto, um mal-educado! O ORADOR:- Pronto! Se quer chamar o insulto fica com quem o produz! Protestos do Sr. Victor Freitas (PS). Se um debate sobre revisão constitucional é para insultos, passe muito bem, porque eu hoje não vos devolvo, devolvo-vos na altura própria, hoje é sério demais para aturar garotices! Ora, a história demonstra-nos o seguinte: foram feitas eleições em clima que não foi de completa liberdade no País. E essa falta de liberdade do País, levou à eleição de uma Assembleia Constituinte com as características que tinha. Depois, tivemos as pressões que tivemos nessa Assembleia Constituinte. E, curiosamente, a Constituinte aprova uma Constituição que não vem sujeitá-la a referendo do Povo Soberano. É dos raros países democráticos onde a Constituição, não só não foi referendada pelo Povo Soberano, como ainda por cima tivemos esta coisa deliciosa: a própria Constituição tem uma proibição que impede o referendo de qualquer norma do seu próprio texto, isto é (reparem os senhores, a situação em que o País se encontra), a Constituição não admite o referendo de nenhuma das suas normas, mas dois terços dos Srs. Deputados podem fazer dela o que quiserem. Dois terços dos Srs. Deputados! E

11 vamos ser muito claros, trata-se de um acordo entre o Estado-Maior do PSD nacional e o Estado-Maior do PS nacional. Isto é, as comissões políticas nacionais, cada um à volta com os seus vinte e tal membros, podem 50 cavalheiros e senhoras decidir sobre a revisão constitucional, o Povo Soberano Português, os dez milhões de portugueses não podem decidir sobre a Constituição que os governa. Depois, esta Constituição falhou. Primeiro, porque procurou ser ideológica, e uma Constituição, Sras. e Srs. Deputados, não tem que ser ideológica, uma Constituição tem que ter grandes princípios e tem que se permitir depois ao povo, de 4 em 4 anos, e, pelas eleições livres, ir fixando quais são as orientações que o País deve adotar. Eu, para mim, uma boa Constituição limita-se: à fixação dos direitos, liberdades e garantias individuais, e por isso eu não contesto a parte primeira da Constituição Portuguesa; organização do poder político; e fiscalização do funcionamento do poder político. E está feita a Constituição! E é escusado vir com diatribes e vir com conversas demagógicas, que só servem para enganar o povo e vir frustrar toda uma Nação! E esta Constituição, foi uma Constituição malfeita, malfeita! Eu, se fosse certas pessoas, tinha vergonha de ser chamado pai desta Constituição. Ora, mas esta Constituição foi malfeita, porque, ao entrar no campo ideológico, pretendeu agradar a toda a gente. E então, temos aqui um misto de três ideologias: a corporativista; a socialista; e depois temos o liberalismo selvagem. Agora, os senhores vejam o que é esta salada, o que é este cocktail explosivo: corporativismo, socialismo, mais liberalismo selvagem!? Isto é, não há uma tónica coerente no Texto Constitucional. E por acaso, curiosamente, não se vê, nesta Constituição, nada que possa ser a marca do pensamento social-cristão. Chagámos a este ponto. E, portanto, é preciso fazer alguma coisa! E foi por isso, Sras. e Srs. Deputados, que o projeto do Partido Social-Democrata, no qual tive a honra de participar, o projeto do Partido Social-Democrata não se limita a questões meramente regionais. É preciso, de uma vez por todas, termos este princípio: ou nós somos portugueses e participamos, de pleno direito, em tudo o que diz respeito à República Portuguesa. Ou não somos portugueses de primeira e estamos aqui à mercê dos caprichos da República Portuguesa, e então eu entendo que nós não devemos estar para isso. E por isso, não nos limitámos às questões autonómicas, ás propostas das questões autonómicas, esta iniciativa é uma iniciativa que procura ir ao âmbito nacional e pôr o âmbito nacional a pensar sobre as matérias, mesmo com a recusa, obrigar o âmbito nacional a pensar sobre estas questões mas sobretudo, o que se procura nesta proposta, é defender os nossos direitos, marcar os direitos que são do Povo Madeirense! Poderão argumentar em Lisboa, como eu já vi constitucionalistas argumentar: Hã!? A Assembleia (e temos aqui mais uma marginalização da autonomia), como os senhores sabem, a Assembleia Legislativa da Madeira tem poderes para ter iniciativa legislativa junto da Assembleia da República. Curiosamente, esta mesma Constituição, que nós hoje criticamos e à qual eu me oponho, à qual eu tenho a honra de ter sido sempre oposicionista ao longo da minha vida política, esta Constituição diz: Mas, no caso de revisão constitucional, as Assembleias Legislativas Regionais não podem ter iniciativa na Assembleia da República. Quer dizer, temos iniciativa legislativa, mas, tratando-se de revisão constitucional, só aqueles cérebros na capital do império defunto é que são capazes de resolver este problema. E então, a solução é muito simples: é vir apresentar este documento sob a forma de uma resolução. A Assembleia Legislativa da Madeira tem plenos poderes para aprovar uma resolução, e depois os Srs. Deputados, na Assembleia da República, têm todo o direito, basta um só deputado na Assembleia da República, basta um só deputado na Assembleia da República para abrir o processo de revisão constitucional, e depois, os Srs. Deputados da Madeira, na Assembleia da República, que assim o entenderem, farão o que a sua consciência mandar. Os deputados do Partido Social- Democrata na Assembleia da República de certeza que farão aquilo que a Assembleia propor. E vão fazê-lo, porque foi compromisso do PSD nas últimas eleições para a Assembleia da República, que iríamos suscitar o processo de revisão constitucional. Pode a direção nacional do Partido Social-Democrata adotar uma conduta situacionista e uma conduta conservadora e não lhe agradar a revisão constitucional, para nós isso é indiferente. O nosso compromisso com o povo madeirense vai ser desencadeado na Assembleia da República e o País vai saber que há portugueses de uma parcela do seu território interessados em fazer as mudanças que o País precisa de ter, este processo será desencadeado. Lealmente, o partido nacional, o PSD nacional sabe que vamos desencadear o processo, temos-lhes dito que vamos fazê-lo numa altura que a todos venha a convir, mas se forem protelando isto e nunca mais resolverem a questão, nós vamos avançar por iniciativa própria, independentemente do que queira, ou não queira, o PSD nacional. E a proposta que fazemos, é uma proposta, como eu disse, que abrange também temas nacionais (que eu vou já referir), mas é sobretudo uma proposta que a Região Autónoma da Madeira faz no quadro da Pátria Portuguesa, no quadro da Portugalidade. Não podem acusar este documento de ter qualquer perspetiva separatista. Nós temos esta lealdade de uma Pátria comum. Nós apresentamos um projeto de revisão constitucional que nada tem de separatista, e que é um projeto para que todos se sintam bem dentro da Pátria Portuguesa. Aliás, as coesões nacionais não se fazem Pág. 11

12 de conflitos, como tem sido o conflito até agora existente entre o Poder Central, as Regiões Autónomas e também alargado ao Poder Local, as coesões nacionais assentam no entendimento em que todos se sintam bem dentro do mesmo País, dentro da mesma Pátria. Se Lisboa não quiser aceitar e, unilateralmente, Lisboa disser: O Povo da Madeira vai comer é o que nós quisermos!, então, Lisboa abriu um fosso separatista Pág. 12 Aparte inaudível da Sra. Raquel Coelho (PTP). mas isto é o momento das grandes definições, isto é o momento em que cada um deve dizer o que pensa, cada um deve dizer aquilo que quer, e é o momento, sobretudo, que, em consciência, nós, portugueses, temos obrigação de trazer à discussão da população portuguesa as questões fundamentais que dizem respeito ao nosso futuro. Aparte inaudível do Sr. José Luís Rocha (PTP). É assim, minhas senhoras e meus senhores, que se apresenta esta proposta de revisão constitucional! Embora as razões que nos levam a apresentar esta iniciativa se encontrem devidamente expressas no introito ao projeto que os Srs. Deputados certamente lerão, eu queria salientar aqui alguns pontos desta proposta. O primeiro ponto que já salientei, não é uma proposta que visa apenas questões regionais, não temos essa atitude provinciana de nos querer limitar às questões regionais, nós somos portugueses de pleno direito e colocamos aqui questões que são de âmbito nacional. A segunda questão que queremos acabar de uma vez por todas, é com a questão do Estado Unitário. O Estado Unitário é uma mentira, não há Estado Unitário. E o direito internacional, o direito da Comunidade Europeia é muito claro: Não há Estado Unitário, quando dentro do mesmo País existe mais do que uma fonte de poder legislativo. E aqui, no Estado Português, além do poder legislativo titulado pela Assembleia da República, as Assembleias Legislativas da Madeira e dos Açores têm também poder legislativo, pelo que logo a primeira mentira da Constituição que temos, é dizer que o Estado é unitário! Mas, para além da mentira, que é estar na Constituição que o Estado é unitário, temos aqui outra questão, é que esta expressão Estado Unitário foi o grande instrumento, o grande argumento para o tribunal político, que é o Tribunal Constitucional, poder, ao longo dos anos, ter desenvolvido uma jurisprudência restritiva, e mesmo hostil, antagónica às autonomias regionais, vindo a legislar das formas mais escandalosas a que temos assistido. Depois, tocámos num outro ponto que proibia as organizações fascistas. E este termo fascista é perigoso estar na Constituição. E eu explico porquê. É que, com os caminhos que Portugal leva, amanhã aparece um tribunal maluco qualquer, a entender que determinado partido, determinada organização é fascista, pode ser a mais democrática deste mundo, mas diz que é fascista. E nós ficamos aqui ao sabor da descrição do poder judicial. Ora, o País não pode estar à mercê da descrição de qualquer poder, o País tem que viver num sistema rigoroso de separação de poderes e não se pode dar azo a que haja, por parte do poder judicial, qualquer intervenção de matéria política, ou em matéria política. E, portanto, nós propomos que, em vez de organizações fascistas, se fale de organizações totalitárias. As organizações totalitárias é que ameaçam o País, sejam de esquerda, da direita, do norte, do sul, é o totalitarismo que é a ameaça à democracia, não é só o que chamam fascismo. Primeiro, porque se chama fascismo a tudo e mais alguma coisa; segundo, o problema duma democracia é a ameaça totalitária. Mas mesmo assim, e apesar disto estar no nosso texto, eu prefiro (e digo claramente aos Srs. Deputados, porque depois serão os Srs. Deputados, que tiverem preparação, obviamente, que vão analisar este documento), mas o que eu proponho aos Srs. Deputados é que, em vez de organizações fascistas e organizações totalitárias, não se proíba nada. Não se proíba nada. Eu gosto muito daquela música brasileira é proibido proibir. Não se proíba nada, estamos num País livre, quem quiser ser fascista, assuma as responsabilidades; quem quiser ser totalitário, que assuma as responsabilidades. Eu acredito na democracia em termos de a considerar com virtudes suficientes para não ter medo das ameaças totalitárias! Depois, há um assunto, que eu sei que vai ser polémico, que é o do direito à greve, do artigo 57.º. Nós entendemos que, de uma vez por todas o direito à greve, para já, é um direito que todos nós reconhecemos, é um direito que faz parte dos direitos fundamentais da pessoa humana. Mas, atenção! O direito à greve não pode pôr em causa o Bem Comum. E quais são os sectores que, no meu entender, o direito à greve põe em causa o bem comum? É impensável um direito à greve das Forças Armadas; É impensável um direito à greve das Forças de Segurança; É inadmissível um direito à greve por parte do aparelho de justiça, pois se os tribunais se dizem órgãos de soberania, o Estado não faz greve, já basta os problemas que temos em relação à captação de investimento estrangeiro por causa do funcionamento da justiça portuguesa, e mesmo os problemas gravíssimos que o funcionamento desta justiça está a causar no plano interno português, para nós deixarmos também que a justiça possa fazer greve; E temos, depois, mais 2 casos, que eu sei discutíveis. A matéria dava azo a infindas sessões de discussão, mas os senhores que reparem no campo dos transportes. Têm muito a ver com a nossa vida. Nós estamos a ser sobrecarregados com esforços enormes no campo dos impostos para poder sair da situação em que estamos metidos. Pois, tempos a tempos, o sector dos transportes faz greves e compromete muitos dos milhões que nos custou a todos a pagar, para poder, soberanamente, corporativamente, abusar do Bem Comum. E então, nós aqui nas ilhas, que somos

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