UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE VETERINÁRIA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA (CLÍNICA E REPRODUÇÃO ANIMAL)

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE VETERINÁRIA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA (CLÍNICA E REPRODUÇÃO ANIMAL) RENATA DE SOUZA ROSA LIMA OCORRÊNCIA DE ANTÍGENOS DE Dirofilaria immitis E ANTICORPOS CONTRA Borrelia burgdorferi, Anaplasma phagocytophilum E Ehrlichia canis COM ÊNFASE AO ESTUDO DA ERLIQUIOSE CANINA NO MUNICÍPIO DE VALENÇA, RIO DE JANEIRO NITERÓI 2010

2 RENATA DE SOUZA ROSA LIMA OCORRÊNCIA DE ANTÍGENOS DE Dirofilaria immitis E ANTICORPOS CONTRA Borrelia burgdorferi, Anaplasma phagocytophilum E Ehrlichia canis COM ÊNFASE AO ESTUDO DA ERLIQUIOSE CANINA NO MUNICÍPIO DE VALENÇA, RIO DE JANEIRO Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária Clínica e Reprodução animal da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre. Orientadora: Prof. Dra. Nádia Regina Pereira Almosny Niterói 2010

3 RENATA DE SOUZA ROSA LIMA OCORRÊNCIA DE ANTÍGENOS DE Dirofilaria immitis E ANTICORPOS CONTRA Borrelia burgdorferi, Anaplasma phagocytophilum E Ehrlichia canis COM ÊNFASE AO ESTUDO DA ERLIQUIOSE CANINA NO MUNICÍPIO DE VALENÇA, RIO DE JANEIRO Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária Clínica e Reprodução animal da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre. BANCA EXAMINADORA Prof a. Dra. Nádia Regina Pereira Almosny Universidade Federal Fluminense Prof a. Dra. Aline Moreira de Souza Universidade Federal Fluminense Prof. Dr. Gil Vicente Oliveira Universidade Federal Fluminense Prof. Dr. Jairo Dias Barreira Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Niterói 2010

4 Dedico este trabalho ao Nando, a Bia e ao Chopp,doces criaturinhas de quatro patas que me ensinam a cada dia não só um modo mais simples de viver a vida,mas principalmente que a felicidade está em qualquer lugar,em qualquer coisa e pode ser compartilhada com qualquer um...

5 AGRADECIMENTOS Agradeço, em primeiro lugar, a minha orientadora Prof. Dra. Nádia Regina Pereira Almosny por me aceitar em seu grupo de pesquisa, tornar possível a realização desse trabalho, pelos infinitos ensinamentos que me foram passados durante todo esse tempo e pela atenção cedida durante esses dois anos. Agradeço ao meu marido Sandro Miguel Souza de Lima por acreditar em mim, por incentivar todas as minhas loucuras, por crer na capacidade de eu conseguir realizar todos os meus sonhos, ainda que alguns sejam insanos, pela ajuda em todas as etapas desse trabalho, principalmente na coleta das amostras e pelo apoio durante toda a minha vida,em especial a acadêmica. Agradeço a meu grande amigo Paulo Esteves de Oliveira Júnior por fazer parte de várias passagens importantes da minha vida,principalmente essa, disponibilizando tempo para me acompanhar nas coletas, pela boa vontade em ajudar, pelos conselhos, pela preocupação e pela amizade de todos esses anos. Agradeço a Paula Andrade, não só pela participação na pesquisa, mas principalmente pelo carinho, doçura, amizade, dedicação, generosidade, solidariedade e tantas outras qualidades que ela tem sobrando e são tão raras de se ver hoje em dia. Agradeço a Michelle Mattos,colega de turma,que apesar de fazer parte de outro grupo de pesquisa sempre esteve pronta para tirar minhas dúvidas, trocar idéias e dividir conhecimentos. Agradeço a minha querida amiga e conselheira, Rosa Maria Barbosa, uma mulher que eu admiro muito e que me ajudou bastante digitando resultados,dando conselhos, se preocupando,trabalhando até mais tarde para que eu pudesse concluir a dissertação e oferecendo seu colo e carinho durante todo o período das pesquisas. Agradeço ao auxiliar técnico Wallace da Silva Gomes, que me acompanhou na coleta inicial, ajudou no processamento das amostras e, principalmente, executou todas as funções com uma eficiência e competência inigualáveis. Obrigada! Agradeço a técnica do laboratório de patologia clínica do hospital veterinário da Universidade Federal Fluminense, Tandara, pela colaboração na execução deste trabalho e pelo apoio durante esses dois anos.

6 Agradeço aos meus colegas Dr. Daniel Macieira e Dr. Gil Vicente pelos conselhos, ajuda na parte de pesquisa e na parte escrita e também pelos ensinamentos que foram de grande valia durante esses dois anos. Agradeço ao meu primo Renato França Mattos pela boa vontade em ajudar na contenção dos animais e pela ajuda na execução deste trabalho. Agradeço a professora Úrsula pelos contatos na faculdade de Medicina Veterinária de Valença, pela disponibilização do laboratório desta faculdade para eventuais contratempos e pela atenção cedida durante a fase inicial da pesquisa. Agradeço ao diretor da faculdade de Medicina Veterinária de Valença que permitiu a coleta dentro do hospital universitário, nos acolheu calorosamente e nos ofereceu toda a ajuda de que disponibilizava para que realizássemos nossa pesquisa. Agradeço ao professor Manoel Carlos Couto de Araújo por ceder suas amostras, me ajudar a obte-las na campanha de vacinação e disponibilizar seus alunos para que essa coleta fosse possível. Agradeço a todos os estudantes de medicina veterinária de Valença que me ajudaram na coleta e contenção dos animais. Sem vocês essa etapa seria mais árdua. Obrigada a todos vocês! Agradeço a todos os donos de animais que participaram deste estudo por me deixarem invadir suas casas e colher amostras de seus animais de estimação. Muitos de vocês talvez não tenham noção da importância de se realizar um trabalho como este,mas mesmo assim permitiram que isso acontecesse. É por isso que para vocês,o meu agradecimento é mais que especial. Muitíssimo obrigada! Agradeço a Ana, pessoa imprescindível na finalização das coletas. Obrigada pela boa vontade, pelos finais de semana cedidos em prol da pesquisa, pelos contatos feitos e pela ajuda,que foram fundamentais nesta fase final. Agradeço a CAPES, a FAPERJ e ao CNPQ por disponibilizarem recursos e incentivo para que pesquisas como essa sejam realizadas no Brasil. Agradeço a essas pessoas maravilhosas pela conclusão desse trabalho. Não obteríamos êxitos se por trás não existissem pessoas que nos ajudássem a vencer etapas e concluir metas. Um sonho nunca é realizado sozinho. Uma pessoa vencedora é sempre cercada de outras pessoas,igualmente competentes. Esse trabalho não é só meu, é nosso. Muitíssimo obrigada a todos vocês!

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO, p REVISÃO DE LITERATURA, p Aspectos geográficos e históricos da cidade de Valença, p Meio ambiente e vetores, p Ordem Rickettsiales, p Taxonomia, p Família Anaplasmataceae, p Gênero Ehrlichia, p Gênero Anaplasma, p Dirofilariose, p Dirofilaria immitis, p Borreliose, p MATERIAL E MÉTODOS, p Animais, p Região, p Metodologia para as coletas, p Metodologia para os exames laboratoriais, p Parâmetros hematológicos, p Testes bioquímicos, p Testes sorológicos, p Análise estatística, p RESULTADOS E DISCUSSÃO, p CONCLUSÕES, p REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, p ANEXOS, p. 66

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES 1 LISTA DE TABELAS TABELA 1 Critério de classificação da ordem Rickettsiales antes e depois de 2001, f.15 TABELA 2 Dados hematológicos de 101 cães analisados no Município de Valença localizado no Vale do Paraíba, Rio de Janeiro, no período de Novembro de 2008, utilizando-se Kits ELISA para a detecção de antígenos de Dirofilaria immitis e anticorpos contra Borrelia burgdorferi, Anaplasma phagocytophilum e Ehrlichia canis, f.41 TABELA 3 Valores médios de parâmetros hematológicos de 33 animais positivos sorologicamente apenas para Ehrlichia canis através do Kit comercial ELISA 4DX (IDEX LABORATORIES) no Município de Valença- Rj,f.49 TABELA 4 Valores médios de parâmetros bioquímicos de 33 cães soropositivos apenas para Ehrlichia canis através do Kit comercial ELISA 4DX (IDEX LABORATORIES) no Município de Valença-Rj,f.50 TABELA 5 Valores médios de parâmetros hematológicos de 10 animais soropositivos para Ehrlichia canis e também para Anaplasma phagocytophilum através do Kit comercial ELISA 4DX (IDEX LABORATORIES) no Município de Valença-Rj,f 52 TABELA 6 Valores médios de parâmetros bioquímicos de 10 cães soropositivos para Ehrlichia canis e Anaplasma phagocytophilum através do Kit comercial ELISA 4DX (IDEX LABORATORIES) no Município de Valença-Rj. P.53

9 LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS µl Microlitros ALT AST DNA EDTA IgM IgG N O Alanino aminotransferase Aspartato aminotransferase Ácido desoxirribonucléico Ácido etileno diamino tetracético Imunoglobulina M Imunoglobulina G Número P. Página PCR Do inglês Polymerase Chain Reaction ou Reação em cadeia pela polimerase ELISA Ensaio imunoenzimático

10 RESUMO A destruição da vegetação nativa e a expansão das áreas urbanas vêm aumentando a incidência de doenças causadas por hemoparasitos cuja transmissão acontece através de carrapatos vetores. Tendo em vista o fato da cidade de Valença, localizada no Estado do Rio de Janeiro, ter sido construída numa região de Mata Atlântica sofrendo sucessivos processos de desmatamento, houve a necessidade de se avaliar a ocorrência de hemoparasitoses nessa região, em especial de Ehrlichia canis. Foram utilizados Kits comerciais ELISA para a detecção de antígenos de Dirofilaria immitis e anticorpos contra Borrelia burgdorferi, Anaplasma phagocytophilum e Ehrlichia canis. Para isso foram avaliados 101 cães desta região provenientes de campanhas de vacinação, residências, sítios e hospital veterinário de diferentes regiões do município de Valença. Foram realizados estudos hematológicos e bioquímicos séricos. Observou-se um número alto de animais com anticorpos contra Ehrlichia canis (32,67 %). Dois animais apresentaram antígenos de Dirofilaria immitis. Dez animais (9,9 %) apresentaram anticorpos contra Ehrlichia canis e Anaplasma phagocytophilum simultaneamente. Os achados hematológicos mais frequentes foram anemia e trombocitopenia. Hipoalbuminemia e hipergamaglobulinemia foram as principais alterações encontradas na bioquímica. Concluiu-se que a ocorrência de Ehrlichia canis no Município de Valença foi alta quando comparada com outros trabalhos realizados no Brasil. O clima,a vegetação e a localização geográfica deste Município possivelmente foram fatores determinantes para o grande número de animais soropositivos. Palavras-chave: hemoparasitas, Dirofilaria immitis, Anaplasma phagocytophilum, Borrelia burgdorferi, Ehrlichia canis, erliquiose.

11 ABSTRACT Native vegetation destruction and expansion of urban areas have been increasing the incidence of diseases caused by blood parasites, which are transmitted through specific vectors (ticks). As the city of Valença, localized in Rio de Janeiro State, had been placed in an Atlantic Forest area, suffering consecutive deforestation processes, it was necessary to evaluate the occurrence of blood-borne parasite in this region, specially, Ehrlichia canis. Commercial ELISA kits were used to detect Dirofilaria immitis antigens and antibodies directed to Borrelia burgdorferi, Anaplasma phagocytophilum and Ehrlichia canis. One hundred and one dogs were selected in this region during rabies vaccination campaigns, residencies, ranches, and veterinary hospitals from different areas of Valença city. Hematological and biochemical studies were performed. A high number of animals with antibodies against E. canis (32.67%) were observed. Two animals had a positive result for D. immitis antigens. Ten (9.9%) dogs had antibodies against both E. canis and Anaplasma phacocytophilum. The most common hematological findings were anemia and thrombocytopenia. Hypergammaglobulinemia and hypoalbuminemia were the main findings in biochemistry. It was concluded that the occurrence of Ehrlichia canis in the city of Valença was hight compared with other studies conducted in Brazil. The climate, vegetation and geography of this city were likely factors for the large number of positive animals. Keywords: blood parasites, Dirofilaria immitis, Anaplasma phagocytophilum, Borrelia burgdorferi, Ehrlichia canis, ehrlichiosis.

12 11 INTRODUÇÃO Os carrapatos, responsáveis pela disseminação de várias doenças, vem a cada ano, crescendo em número no Brasil. Devido ao nosso clima altamente favorável para sua disseminação e também por nossa riqueza de vegetações, o número de infecções causadas por esses ácaros e a intensidade com que aparecem, vem aumentando de maneira assustadora. Além disso, o aumento da poluição vem contribuindo de maneira significativa para a reprodução desses carrapatos e uma das hipóteses cogitadas hoje é o aumento de CO 2 expelido na atmosfera, o que propicia o crescimento dos ácaros facilitando a sua reprodução e também a interação hospedeiro parasita. No Brasil, destaca-se a espécie Rhipicephalus sanguineus, responsável pela disseminação da Borrelia burgdorferi e de vários hemoparasitas, dentre eles Anaplasma phagocytophilum e Ehrlichia canis. Esta última, por sua vez, é a causadora de uma das doenças infecciosas mais diagnosticadas nos países de clima tropical, a Erliquiose Monocítica Canina (EDITORIAL 2006; RYMASZEWSKA; GRENDA, 2008). Outro fator importante é o fato da cidade de Valença, localizada na região do Vale do Paraíba e famosa na época do Brasil-colônia devido ao grande número de fazendas produtoras de café, ter sofrido um grande processo de urbanização daqueles tempos até os dias atuais. Sua vegetação sofreu várias modificações, dentre elas desmatamentos consecutivos devido ao avanço das áreas urbanas, o que contribuiu para o aumento do número de casos de doenças transmitidas por artrópodes em animais domésticos (TJADER, 2003). O gênero Ehrlichia e Anaplasma pertencem à ordem Rickettsiales, família Anaplasmataceae. Sua disseminação está diretamente relacionada ao agente transmissor, o carrapato. Por se tratar de um vetor cosmopolita, pode ser encontrado em quase todos os países do mundo. Como conseqüência, a incidência dessas patologias é mundial. Possuem sintomas altamente inespecíficos, o que dificulta o seu diagnóstico. A Ehrlichia canis é o agente causal da Erliquiose Monocítica Canina, enquanto que a Anaplasma

13 12 phagocytophilum é o agente causador da Ehrliquiose granulocítica em cães,e também em Humanos. A intensidade da infecção vai depender do estado imunológico do hospedeiro, tipo de cepa, idade e se a doença está acontecendo isolada ou simultaneamente à outra patologia. A dirofilariose tem como agente causal a Dirofilaria immitis, um verme nematóide cuja distribuição é mundial. Este filarídeo parasita a artéria pulmonar e o ventrículo direito de cães e outros mamíferos e é transmitido por mosquitos hematófagos da família Culicidae. No Brasil, as espécies mais comuns são Aedes scapularis e Aedes taeniorhynchus, mas podem ser transmitidos por outras espécies pertencentes a essa família. Muitos cães são assintomáticos, e quando desenvolvem os sintomas da dirofilariose já estão num estágio bem avançado da doença (LABARTHE et al, 1997). A Borrelia burgdorferi é uma espiroqueta causadora da Doença de Lyme, tanto em animais quanto em Humanos, e é transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. São bactérias Gram negativas, visualizadas somente com o auxílio da microscopia de campo escuro ou contraste de fases (BARBOUR; HAYES, 1986). Os sintomas da doença são inespecíficos, dificultando o diagnóstico por parte do médico veterinário. A ocorrência desta doença no Brasil é baixa. O objetivo principal do presente estudo foi traçar a ocorrência de anticorpos contra Borrelia burgdorferi, Ehrlichia canis, Anaplasma phagocytophilum e antígenos de Dirofilaria immitis em cães na região do Vale do Paraíba no Estado do Rio de Janeiro através de testes sorológicos ELISA, além de avaliar os parâmetros hematológicos e bioquímicos dos animais estudados.

14 13 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Aspectos geográficos e históricos da cidade de Valença Valença é uma cidade que possui, aproximadamente, habitantes, ocupando uma área de Km 2 situada na Região Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. Está situada a uma latitude de -22,24º e uma longitude de -43,7 o (IBGE, 2009). Fazem parte deste município os distritos de Barão de Juparanã, Santa Isabel, Pentagna, Parapeúna e Conservatória. Esta cidade possui uma altitude de 600 m e seu relevo é bastante acidentado. O clima nessa região é temperado e a temperatura não costuma passar de 35ºC no verão e nem cair abaixo de 5 o C no inverno (Tjader, 2003). Valença era, primitivamente, coberta por uma imensa floresta composta de árvores de grande porte além de outras madeiras de lei, assim como uma grande quantidade de arbustos e cipós. Tudo isso era uma característica da Mata Atlântica, que percorria as costas do Brasil de norte a sul, e que hoje está praticamente extinta em decorrência dos sucessivos desmatamentos a que foi submetida em nome do progresso. A mata servia de morada para uma infinidade de espécies animais como onças de várias espécies, macacos, serpentes e vários outros animais silvestres (Tjader, 2003). Os índios foram os primeiros habitantes desta cidade e devido ao modo com que cortavam os cabelos receberam o nome de Coroados (MURAT, 1998). Com o passar dos anos o homem branco estabeleceu fazendas junto às margens do rio Paraíba do Sul. Em 15 de agosto de 1803 foi inaugurada a primeira igreja de Valença, e a partir daí esta cidade começou a ser povoada (Tjader, 2003). Após a povoação de Valença pelos homens brancos, os índios começaram a desaparecer devido ao surto de várias doenças adquiridas pelos brancos e pelo grande consumo de aguardentes. Assim, a relação iniciada com a invasão da terra indígena saques por parte dos nativos e tentativas de catequese terminou com a evidência de que antes do final do século XIX, já não havia mais índios em Valença (Tjader,2003).

15 14 Em 1817 o número de colonos já ultrapassava o de 120 famílias, e Valença recebia o nome de Aldeia de Valença. Em 1823, um decreto imperial emitido pelo Príncipe-Regente Dom Pedro, elevou Valença à condição de Vila. Em 1849 um caminho foi aberto até Rio Preto, Minas Gerais, e Valença se desenvolveu ainda mais devido à passagem dos comerciantes mineiros. Finalmente, em 29 de setembro de 1857, Valença foi elevada à categoria de cidade (Tjader,2003). 2.2 MEIO AMBIENTE E VETORES Há relatos de que o aumento da concentração de CO 2 influencie a relação parasito-hospedeiro. Concentrações mais altas são propicias para os carrapatos. Além disso, outros fatores estão associados à atração do parasita por seu hospedeiro, como temperatura corporal, feromônios exalados, urina, sons emitidos ou até mesmo fatores ambientais. Os carrapatos são capazes de perceber mudanças na concentração de CO 2 do ar, e com isso são atraídos em direção a fonte do gás.também o aumento das áreas de recreação perto de áreas florestais vem facilitando o contato do hospedeiro com o vetor ( RYMASZEWSKA; GRENDA, 2008). O aumento do aquecimento global vem causando muitos estragos em nosso planeta e uma das conseqüências cogitadas hoje em dia, é o aumento no número de casos de doenças transmitidas por carrapatos tanto em animais quanto em Humanos (EDITORIAL, 2006). 2.3 ORDEM RICKETTSIALES Taxonomia Em 2001,a ordem Rickettsiales foi reclassificada por Dumler e colaboradores e no presente trabalho serão usados os critérios de classificação a partir de 2001, conforme o citado autor. A tabela 1 mostra as mudanças realizadas nas famílias e nos gêneros dessa ordem.

16 15 de Tabela 1. Critério de classificação da ordem Rickettsiales antes e depois RYMASZEWSKA; GRENDA, 2008 A ordem Rickettsiales é dividida em duas famílias: Anaplasmataceae e Rickettsiaceae. A primeira família contém a tribo Ehrlichiae, que compreende os gêneros: Ehrlichia, Anaplasma, Neorickettsia e Wolbachia (Dumler et al,2001). Dentre os membros dessa tribo, Anaplasma phagocytophilum, Anaplasma platys, Ehrlichia ewingii, Ehrlichia chaffeensis e Ehrlichia canis são as espécies capazes de causar doenças em cães, sendo esta última a mais comum e uma das mais fatais (BREITSCHWERDT et al, 1998). A família Rickettsiaceae contém a tribo Rickettsiae, que compreende os gêneros: Rickettsia e Orientia (DUMLER et al, 2001).

17 Família Anaplasmataceae Gênero Ehrlichia ERLIQUIOSE MONOCÍTICA CANINA História e etiologia A Erliquiose Monocítica Canina (EMC), conhecida anteriormente por Pancitopenia Tropical Canina, foi descrita pela primeira vez em 1935, na Argélia por Donatien e Lestoquard, recebendo o nome de Rickettsia canis. O gênero designado Ehrlichia foi nomeado pela primeira vez em 1945, em homenagem a Paul Ehrlich (SILVERSTEIN et al, 1998). Em 1972, Charles Simpson descreveu detalhadamente as inclusões citoplasmáticas e suas fases observando-as em esfregaços sanguíneos, através da microscopia eletrônica. No ano de 1986, cães das tropas americanas no Vietnã desenvolveram uma doença hemorrágica fatal que foi denominada como Pancitopenia Tropical Canina, caracterizada por uma debilitação generalizada, epistaxe, anemia e leucopenia. Por mais de um ano a causa da doença permaneceu desconhecida (HUXSOLL et al,1969) No Brasil, seu primeiro relato ocorreu em 1973, em Belo Horizonte, Minas Gerais, por Costa et al. A partir daí muitos outros trabalhos foram publicados, relatando a infecção por esse agente. A distribuição da doença está diretamente relacionada à distribuição do vetor, o carrapato Rhipicephalus sanguineus. Sua distribuição é mundial, estando presente em todos os continentes. Países de clima temperado, tropical e subtropical são ideais para sua proliferação (ALMOSNY, 2002). São organismos pequenos, medindo em torno de 0,5 a 1,5 µm, Gram negativos, pleomórficos, parasitas intracelulares obrigatórios, cuja espécie foi denominada Ehrlichia canis (DUMLER et al, 2001). Estes parasitas se multiplicam dentro dos leucócitos, mais especificamente no interior de monócitos. Ao penetrarem nestas células, por fagocitose, estes organismos formam, primeiramente, os corpúsculos iniciais. Por fissão binária elas se

18 17 dividem, dando origem aos corpúsculos elementares que mais tarde originarão as mórulas (SIMPSON et al, 1972). Uma mórula é formada por vários corpúsculos elementares (de 1 a 40) (HILDEBRANDT et al, 1973; SMITH et al,1976). Além dos leucócitos, a Ehrlichia se multiplica também em linfonodos, fígado, medula óssea e baço, sendo este último o lugar em que o microrganismo se instala na fase final da doença. Isso pode causar aumento desses órgãos, devido à hiperplasia folicular causada pela multiplicação desses hemoparasitos nesses locais ( ALMOSNY, 2002). O Rhipicephalus sanguineus, também conhecido como carrapato marrom do cão, se contamina ao ingerir leucócitos infectados através do repasto sanguíneo realizado em um animal com erliquiose. Ninfas também podem transmitir a infecção, além dos adultos. Essa transmissão geralmente ocorre nas primeiras 2 a 3 semanas de infecção, quando leucócitos infectados são mais abundantes na circulação sanguínea ( LEWIS et al, 1977). O animal também pode se contaminar através de transfusões sanguíneas cujos doadores apresentem o parasita na corrente sanguínea (ALMOSNY, 2002). A doença pode ocorrer em cães de várias idades, variando desde filhotes até animais senis, e também ocorre em ambos os sexos (BANETH et al, 1996). Acredita-se que haja uma predisposição racial, principalmente entre a raça Pastor Alemão, mas isso ainda é controverso (NYINDO et al, 1980). Ehrlichia canis no mundo Em um estudo realizado em Oklahoma, a ocorrência de Ehrlichia canis em cães foi de 9,2% utilizando-se testes sorológicos para a detecção de anticorpos contra E. canis. As mesmas amostras foram testadas para a PCR, onde foram encontrados 1,54% de animais positivos. Dentre os carrapatos coletados que carreavam o hemoparasita, o Rhipicephalus sanguineus e o Amblyomma americanum foram as espécies encontradas nos cães (MURPHY et al, 1998). Em um estudo recente realizado na França em 2009 através do Snap 4DX da IDEXX, por Pantchev et al, foi relatado que a ocorrência de Ehrlichia canis neste país foi de 0,33 %.

19 18 Ehrlichia canis no Brasil Em 2003, um estudo realizado por Labarthe e colaboradores em doze Estados brasileiros revelou uma prevalência de 19,8% de anticorpos contra Ehrlichia canis em cães provenientes destas regiões. A maior prevalência foi observada na região Nordeste (43%), enquanto que a menor taxa de infecção foi observada na região Sul (1,7%). Ainda em 2003, no hospital veterinário de Londrina, Paraná, Dagnone et al selecionaram animais com suspeita de erliquiose e realizaram a extração do DNA, encontrando 21,7 % de positivos para Ehrlichia canis. Um outro estudo foi realizado também em Londrina, onde foi encontrada uma prevalência de 22,8% para anticorpos contra E.canis nos cães dessa região ( TRAPP et al, 2006). Em 2004, um trabalho realizado por Bulla et al na cidade de Botucatu,São Paulo, demonstrou uma ocorrência de 30,9% de animais positivos para E.canis. Em um estudo realizado na cidade do Rio de Janeiro em 2005 por MACIEIRA et al, 32,1% dos cães trombocitopênicos foram PCR positivo para DNA Rickettsial. Destes, 26,8% estavam infectados por E. canis. Em Minas Gerais, a prevalência de Ehrlichia canis detectada pela imunofluorescência indireta foi de 44,7%. Destas, 65,6% foram provenientes da cidade de Nanuque; 37,8% de Belo Horizonte e 24,7% da cidade de Lavras (COSTA JR et al,2007). No Estado da Bahia, nas regiões de Itabuna e Ilhéus, foi encontrada uma ocorrência de 36% de Ehrlichia canis,através da detecção de anticorpos em cães, sendo 43% provenientes de Ilhéus e 29% de Itabuna (CARLOS et al,2007). Em Salvador, utilizando-se o ELISA em animais suspeitos de estarem infectados com Ehrlichia canis, observou-se que 98,67% destes animais foram positivos para esse teste. Realizada a PCR para confirmar esses resultados, constatou-se que apenas 33,3% dos cães continham o DNA erliquial (MENESES et al,2008).

20 19 Patogenia A Erliquiose Monocítica Canina possui três fases: aguda, subclínica e crônica. A fase aguda dura em média 20 a 40 dias, e se o hospedeiro for imunocompetente, elimina o parasita neste período. Além disso, outros fatores igualmente importantes contribuem para que isso ocorra. Dentre eles destaca-se a idade do animal, o tipo de cepa causadora da infecção e se existe ou não outra doença concomitante. Quando não há uma resposta imune adequada, o animal entra na fase subclínica, podendo permanecer nela por anos. Nesta fase não há sintomatologia clínica, mas o agente permanece no organismo hospedeiro (HARRUS et al, 1998 a). Passada essa fase, o animal entra na fase crônica, onde sua maior característica é o esgotamento da medula óssea, resultando em pancitopenia. Essa fase, muitas vezes, leva o animal à morte. (ALMOSNY, 2002). Sinais e sintomas clínicos da erliquiose A Erliquiose Monocítica Canina (EMC) possui sintomas altamente inespecíficos, o que dificulta o seu diagnóstico (HARRUS et al, 1996). Na fase aguda, os sinais clínicos aparecem geralmente do 10 o ao 20 o dia pós infecção (SMITH et al, 1976; RIKIHISA et al, 1992; HARRUS et al, 1996; HARRUS et al, 1998 c; Castro et al, 2004; MOREIRA et al, 2005; AGUIAR et al, 2007). O animal pode apresentar febre (RISTIC et al, 1972; WEISIGER et al, 1975; SMITH et al, 1976; RIKIHISA et al, 1992; HARRUS et al, 1996; HARRUS et al, 1998 c; HARRUS et al, 2004; MOREIRA et al, 2005; AGUIAR et al, 2007; MENESES et al, 2008), apatia (AGUIAR et al, 2007), depressão (RIKIHISA et al, 1992; HARRUS et al, 1998 c; HARRUS et al, 2004), letargia, anorexia (RIKIHISA et al, 1992; HARRUS et al, 1996; HARRUS et al, 2004), desidratação (MENESES et al, 2008),perda de peso (MOREIRA et al,2005), membranas mucosas pálidas (Castro et al, 2004), linfadenopatia (HARRUS et al, 1996; HARRUS et al, 1998 c ;Castro et al, 2004; AGUIAR et al, 2007),dores articulares (BELLAH et al,1986), hepatoesplenomegalia (HARRUS et al, 1998 c ;Castro et al, 2004; HARRUS et al, 2004), aumento da perda de pêlo(castro et al, 2004), secreção óculo-nasal (HARRUS et al, 1996; MOREIRA et al,2005), petéquias

21 20 (em casos mais graves,hemorragias) (MENESES et al, 2008), mucosas hipocoradas (MENESES et al, 2008). Em aproximadamente 30 dias os sintomas desaparecem (RIKIHISA et al, 1992). A fase subclínica é caracterizada por ausência de sintomas clínicos, e pode durar de meses há anos (WANER et al, 1997; HARRUS et al, 1998 c). Animais infectados que carreiam o parasita por um longo período correm o risco de desenvolverem uma fase crônica severa (WANER et al, 1997). A fase crônica é representada pelo esgotamento da medula óssea e os sinais clínicos são: apatia, anorexia, petéquias, alguns podem apresentar hemorragias, perda de peso, hepatoesplenomegalia, linfadenopatias, mucosas hipocoradas (ALMOSNY, 2002). Alguns animais podem apresentar sinais clínicos compatíveis com doença imunomediada (HARRUS et al, 1998 c). Alterações hematológicas O período de viremia ocorre na fase aguda, em torno do 14 o ao 21 o dias. Neste período há uma maior probabilidade de visualização de inclusões citoplasmáticas, as chamadas mórulas, em esfregaços de sangue periférico ou em concentrados leucocitários (CASTRO et al, 2004; AGUIAR et al, 2007). É neste período também que o animal vai apresentar febre. Outras alterações hematológicas também podem ser encontradas nesta fase tais como: anemia normocítica normocrômica (WANER et al, 1995; MACIEIRA et al,2005; MOREIRA et al, 2005; MENESES et al, 2008) arregenerativa (HARRUS et al, 1996), trombocitopenia (WEISIGER et al, 1975; SMITH et al, 1976; RIKIHISA et al, 1992; WANER et al, 1995; HARRUS et al, 1996; HARRUS et al, 1998 c ; CASTRO et al, 2004; HARRUS et al, 2004; MOREIRA et al, 2005; AGUIAR et al, 2007; MENESES et al, 2008), neutropenia (MOREIRA et al,2005; MENESES et al, 2008) leucocitose (MACIEIRA et al,2005), as vezes com desvio a esquerda, ou leucopenia (SMITH et al, 1976; WANER et al, 1995; HARRUS et al, 1996; CASTRO et al, 2004; MACIEIRA et al,2005; AGUIAR et al, 2007; MENESES et al, 2008) com linfopenia (CASTRO et al, 2004; MOREIRA et al,2005; MENESES et al, 2008),eosinopenia (CASTRO et al, 2004; MENESES et al, 2008), e monocitose (CASTRO et al, 2004). Monócitos ativados e linfócitos reativos também podem ser encontrados,assim como macroplaquetas (WANER

22 21 et al, 1995; HARRUS et al, 1996; HARRUS et al, 1998 c; MENESES et al, 2008) e anisocitose plaquetária (MENESES et al, 2008). Inclusões citoplasmáticas podem ser visualizadas em esfregaços de sangue periférico ou em concentrados leucocitários (RISTIC et al, 1972; SIMPSON,1972; SMITH et al, 1976; RIKIHISA et al, 1992; MENESES et al, 2008 ). Na fase subclínica não há alterações hematológicas (WEISIGER et al, 1975; WANER et al, 1997; HARRUS et al, 1998 a). Ocasionalmente o animal pode apresentar uma discreta trombocitopenia (WEISIGER et al, 1975; WANER et al, 1997; HARRUS et al, 1998 a), macroplaquetas (WANER et al, 1997)e hiperglobulinemia (CODNER & SMITH, 1986; WANER et al, 1997). Mórulas não são observadas em esfregaços de sangue periférico (HARRUS et al, 1998 a). Na fase crônica há o esgotamento da medula óssea, resultando em pancitopenia. No hemograma o animal vai apresentar queda de toda a linhagem de células sanguíneas, resultando em anemia, leucopenia e trombocitopenia (WEISIGER et al, 1975). Nesta fase é muito difícil encontrarmos mórulas em esfregaço sanguíneo (HARRUS et al, 1998 c). Alterações bioquímicas Animais com EMC apresentam aumento das proteínas totais com hipoalbuminemia e hipergamaglobulinemia. A primeira ocorre principalmente devido a má nutrição do animal, mas pode ocorrer também por lesão renal ou hepática. O aumento da proteína plasmática se deve a uma hipergamaglobulinemia, geralmente associada a um caráter monoclonal (HARRUS et al, 1998 d). Porém, em cães pancitopênicos, foi observada uma diminuição de gamaglobulina comparado com os cães que não apresentavam pancitopenia. Além disso, os tílulos de anticorpos têm sido documentados diminuindo agudamente em cães pancitopênicos durante o estágio terminal da E.M.C crônica ( RISTICII et al, 1972). As enzimas hepáticas Aspartato Aminotransferase (AST), Alanina Aminotransferase (ALT), Fosfatase Alcalina (F.A), Gama GT podem sofrer alterações devido à lesões hepáticas causadas pela multiplicação do parasita no sistema retículo-endotelial do fígado (ALMOSNY, 2002).

23 22 Creatinina e uréia também podem estar aumentadas, primariamente em conseqüência de uma azotemia pré-renal, e depois devido à lesões renais provocadas pelo avanço da doença (ALMOSNY, 2002). Diagnóstico Métodos diretos A cultura e o isolamento do agente etiológico, a visualização do patógeno ou de estruturas que indiquem sua presença através da microscopia e a detecção de antígenos através de técnicas imunológicas ou a detecção de seu DNA no sangue do hospedeiro, são exemplos de métodos diretos usados no diagnóstico de animais com erliquiose. A cultura de células in vitro também pode ser feita. Esta cultura é realizada em células DH82, originada de macrófagos caninos (RIKIHISA et al, 1992). O diagnóstico da EMC pode ser feito através da pesquisa de mórulas em esfregaços sanguíneos ou em concentrados de leucócitos, mas este ainda é um método muito inespecífico e pouco sensível devido à curta duração da fase de viremia, ao pequeno número de mórulas encontradas na circulação e a pequena quantidade de células infectadas (ALMOSNY, 2002). Na fase aguda da doença, mórulas são detectadas na lâmina por volta do 14 o ao 21 o primeiro dias da infecção, e ocorrem juntamente com o período febril, que caracteriza a fase de viremia (CASTRO et al, 2004; AGUIAR et al, 2007). Mórulas também podem ser vistas nesta fase em aspirado de medula óssea (MOREIRA et al, 2005) e aspirado esplênico (HARRUS et al, 2004). Mas na fase subclínica esse método diagnóstico apresenta uma sensibilidade muito baixa devido ao número reduzido de parasitas nesta fase. Isso é válido também para a fase crônica (HARRUS et al, 1998 a). No entanto, o método que possui a maior sensibilidade e a maior especificidade é a Reação em Cadeia Polimerase (PCR). Este é o método de escolha para o diagnóstico da EMC, pois além de ser mais preciso, detecta a doença mais cedo. Através da escolha de um primer específico, o DNA erliquial é detectado no sangue do animal testado,através da amplificação do Gene 16S do rrna. O DNA erliquial pode ser encontrado tanto em amostras de sangue

24 23 periférico quanto nas de aspirado esplênico de cães, entre os dias 7 e 10 pósinfecção (HARRUS et al, 2004). Embora a PCR através de sangue periférico seja um método sensível para a fase aguda da infecção, estudos demonstram que o DNA extraído de aspirado esplênico é a melhor fonte para a realização da PCR como diagnóstico para a fase subclínica e que a PCR de aspirado de medula óssea ou sangue periférico nesta fase podem gerar falsos negativos. Para a confirmação da eliminação do parasita nesta fase,após tratamento, o ideal é que sejam realizadas PCR de amostras das três regiões distintas - sangue periférico, medula óssea e aspirado esplênico - ( HARRUS et al, 1998 a). A PCR de aspirado esplênico também é mais eficiente para o acompanhamento da resposta à terapias quando comparada com a PCR de sangue periférico (HARRUS et al, 2004). Métodos indiretos Este método baseia-se na detecção de anticorpos contra o agente causal da doença no soro de animais infectados ou em animais que já tiveram uma exposição prévia à estes agentes. Anticorpos IgM e IgA podem ser detectados em torno do 4 dia de infecção ( RIKIHISA et al, 1992), enquanto títulos altos de anticorpos IgG podem ser detectados a partir do 12 dia pós- infecção (HARRUS et al, 2004). A sorologia, através da Imunofluorescência indireta (RIFI) e ensaio imunoenzimático( ELISA), são os métodos mais usados para a detecção da exposição do hospedeiro ao parasita. Cães positivos não necessariamente carreiam o microrganismo, mas podem ainda permanecerem com altos títulos de anticorpos devido à estimulação antigênica ocorrida no período em que o cão era portador do hemoparasita. Cães na fase subclínica também podem apresentar títulos de anticorpos altos, devido à constante estimulação antigênica (WANER et al, 1997; HARRUS et al, 1998 a). Tratamento O tratamento de escolha é efetuado por meio de antibióticos do grupo das tetraciclinas. Dentro desse grupo, a Doxiciclina é o fármaco que proporciona

25 24 melhor resultado no que diz respeito ao combate da infecção por Ehrlichia, principalmente se for administrado imediatamente após a fase inicial da doença.o tratamento pode durar de 21 a 40 dias (HARRUS et al, 1998 b), podendo até ultrapassar esse intervalo, dependendo da resposta do animal à medicação ( BARTSCH; GREENE, 1996). O animal alcança a recuperação clínica por volta de 72 horas após o início do tratamento. Embora o valor da contagem de plaquetas retorne para dentro dos valores de normalidade ao longo do tratamento, isto acontece mais rápido do que o desaparecimento do DNA erliquial no baço, indicando a importância da não interrupção do tratamento após a melhora clínica e ao retorno da contagem de células a níveis normais (HARRUS et al, 2004). Na fase subclínica, animais clinicamente saudáveis podem carrear a doença e se tornar reservatórios por anos, sem desenvolverem a fase crônica. Animais imunocompetentes eliminam o parasita sem nenhuma intervenção medicamentosa. Mas há casos em que o animal funciona como reservatório, correndo o risco de entrar na fase crônica. Neste caso, estudos sugerem que o tratamento com Doxiciclina deva ser prolongado por mais de 6 semanas para que o animal consiga eliminar o hemoparasita (HARRUS et al, 1998 b) Gênero Anaplasma As bactérias desse gênero são parasitas intracelulares obrigatórias, Gram negativas, e parasitam células sanguíneas de mamíferos. Na Europa, o carrapato Ixodes ricinus é o artrópode responsável pela disseminação dessa patologia por vários países (STRLE, 2004), embora tenha sido relatada a transmissão dessa enfermidade também por carrapatos Rhipicephalus sanguineus neste continente (ALBERTI et al, 2005). O gênero Anaplasma compreende as seguintes espécies: A. marginale, A. centrale, A. bovis, A. ovis, A. phagocytophilum (antigas Ehrlichia equi, Ehrlichia phagocytophila e o Agente da Erliquiose granulocítica humana) e A.platys. Destas, somente a A.platys e a A. phagocytophilum causam doenças em cães (RYMASZEWSKA; GRENDA, 2008).

26 25 Anaplasma phagocytophilum Esse microrganismo é o agente etiológico da erlichiose granulocítica humana, mas também parasita cães e outros mamíferos, sendo transmitida através do repasto sanguíneo de várias espécies de carrapatos. Sua ocorrência é mundial, estando presente em quase todos os continentes. No Japão, carrapatos Ixodes persulcatus e Ixodes ovatus podem transmitir o patógeno (OHASHI et al, 2005). Ao atingir a circulação, essa bactéria vai se instalar dentro das células sanguíneas, preferencialmente as de linhagem granulocítica, como eosinófilos, basófilos e neutrófilos. Essas últimas são as mais comumente parasitadas. Uma vez dentro dos neutrófilos, elas começam a se reproduzir por fissão binária, provocando com isso o rompimento dessas células e lançando no sangue vários outros microrganismos que irão parasitar novos neutrófilos. Quando esse microrganismo se instala dentro de um neutrófilo, ele induz a mecanismos que retardam a apoptose desses leucócitos, pois alteram a expressão dos genes reguladores da apoptose, aumentando com isso o tempo de vida dessas células. É provável que isso seja necessário para permitir a sobrevivência dessa bactéria dentro dos neutrófilos por um período de tempo suficiente para que elas possam se reproduzir e ganhar novamente a corrente sanguínea. Caso contrário,os leucócitos após parasitados poderiam sofrer rapidamente apoptose devido à presença do hemoparasita (LEE; GOODMAN, 2006). É uma doença multissistêmica, cujo diagnóstico é dificultado pelos sintomas altamente inespecíficos. A sintomatologia pode variar de branda à severa, dependendo das condições do hospedeiro. A severidade da infecção vai depender de vários fatores como infecções concomitantes causadas por outros agentes infecciosos, estado do sistema imune e condições gerais do hospedeiro, idade e tipo de cepa (OHASHI et al, 2005). História e etiologia Casos de febre por carrapato ocorridos em cabras, ovelhas e bezerros têm sido relatados na Europa desde Apesar de naquela época o fator etiológico ainda ser desconhecido, a sintomatologia era compatível com o que

27 26 hoje conhecemos como anaplasmose (RYMASZEWSKA; GRENDA, 2008). Mais tarde, além de descoberto o causador dessa enfermidade, uma pequena bactéria denominada Ehrlichia phagocytophila (Hoje reclassificada, recebendo o nome de Anaplasma phagocytophilum), descobriu-se também que a doença não só acometia animais, mas também Humanos. O primeiro caso de Erliquiose Granulocítica Humana foi descrito em 1994, nos Estados Unidos (CHEN et al, 1994). Na Europa, o primeiro caso foi descrito em 1997, na Eslovênia (PETROVEC et al, 1997). Anaplasma phagocytophilum no mundo Inúmeros relatos foram publicados em vários continentes a respeito da prevalência ou ocorrência de Anaplasma phagocytophilum em carrapatos, em seres humanos, em cães e em várias outras espécies de animais. No continente europeu, na ilha de Sardenha, localizada na Itália, 2% de carrapatos Rhipicephalus sanguineus foram positivos para Anaplasma phagocytophilum (ALBERTI et al, 2005). Na província de Trento, ainda na Itália, a prevalência deste hemoparasita em carrapatos Ixodes ricinus foi de 9,86% (MANTELLI et al, 2006). Na República da Moldávia, situada na Europa oriental, a ocorrência de Anaplasma phagocytophilum também em carrapatos Ixodes ricinus foi de 9% (KOČI et al, 2007). Na Dinamarca, a prevalência foi de 23,6% em Jutlândia e Funen (SKARPHÉDINSSON et al, 2007). Na Bretanha, França, a ocorrência foi de 11,5% também em carrapatos Ixodes ricinus (MARUMOTO et al, 2007). Na Sérvia, a prevalência foi de 13,9% (MILUTINOVIÉ et al, 2008). Em Varsóvia, na Polônia, a prevalência de Anaplasma phagocytophilum foi de 2,9% também em carrapatos Ixodes ricinus (ZYGNER et al, 2008). Em Sofia, Bulgária, essa prevalência foi de 34% (CHRISTOVA et al, 2001). Um estudo realizado no sul da Alemanha demonstrou uma ocorrência de anticorpos contra Anaplasma phagocytophilum em 14% das amostras de soro oriundas de trabalhadores florestais daquela região (FINGERLE et al, 1997). Em Creta, uma ilha situada no sul da Grécia, um trabalho revelou uma soroprevalência de 21,4% contra Anaplasma phagocytophilum em amostras provenientes de bancos de sangue humanos (CHOCHLAKIS et al, 2008).

28 27 Em relação a pequenos roedores, foi encontrada um ocorrência de 11,1% em amostras de sangue e 5,9% em amostras de baço num trabalho realizado em Bretanha, na França (MARUMOTO et al, 2007). Em cães, num estudo realizado em Sardenha, uma região italiana, a ocorrência de Anaplasma phagocytophilum foi de 6% (ALBERTI et al, 2005). Na França, foi de 2,72% (PANTCHEV et al, 2009). Sinais e sintomas Em humanos, os sintomas da erliquiose granulocítica são: dores de cabeça (CHEN et al,1994; PETROVEC et al, 1997), náuseas ( PETROVEC et al, 1997), vômitos (PETROVEC et al, 1997), mal estar (PETROVEC et al, 1997; YOUNG; KLEIN, 2007) mialgias (CHEN et al,1994; PETROVEC et al, 1997; YOUNG; KLEIN, 2007), febre (CHEN et al,1994; PETROVEC et al, 1997; YOUNG; KLEIN, 2007), arrepios (YOUNG; KLEIN, 2007), confusão, desorientação e convulsões (YOUNG; KLEIN, 2007). Em cães, os principais sintomas incluem febre (STOCKHAM et al, 1990; ALBERTI et al, 2005; POITOUT et al, 2005 ; MELTER et al, 2007 ), letargia, inapetência (MELTER et al, 2007), anorexia (ALBERTI et al, 2005), ataxia (MELTER et al, 2007 ) desidratação, membranas mucosas pálidas, claudicação e perda de peso (POITOUT et al, 2005). Achados laboratoriais Os achados laboratoriais da erliquiose granulocítica incluem leucopenia (CHEN et al,1994; POITOUT et al, 2005), neutropenia (STOCKHAM et al,1990; POITOUT et al, 2005), trombocitopenia (CHEN et al,1994; PETROVEC et al, 1997; POITOUT et al, 2005; MELTER et al, 2007), linfopenia (PETROVEC et al, 1997; POITOUT et al, 2005; MELTER et al, 2007) ou linfocitose(stockham et al,1990), desvio regenerativo discreto (STOCKHAM et al,1990; PETROVEC et al, 1997), anemia (ALBERTI et al, 2005; POITOUT et al, 2005) arregenerativa normocítica normocrômica (POITOUT et al, 2005), eosinopenia (STOCKHAM et al,1990) além de elevada atividade de Fosfatase Alcalina (POITOUT et al, 2005; MELTER et al, 2007).

29 28 Mórulas podem ser visualizadas em esfregaços de sangue periférico em células de origem granulocítica (CHEN et al,1994; POITOUT et al, 2005; MELTER et al, 2007) entre o 13 o e o 15 o dias pós infecção (STOCKHAM et al,1990). Títulos de anticorpos contra A.phagocytophilum começam a ser encontrados no soro geralmente por volta do 21 o dia pós infecção (STOCKHAM et al,1990). Trombocitopenia cíclica canina O agente causal é a Anaplasma platys, conhecida anteriormente como Ehrlichia platys, que infecta plaquetas de mamíferos, preferencialmente cães, e é transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. Esse hemoparasito foi relatado pela primeira vez em 1978, nos E.U.A (HARVEY et al,1978 ). Em 2000, essa doença foi descrita pela primeira vez em Okinawa, no Japão (MOTOI et al, 2001). Essa infecção é caracterizada pelo aparecimento de inclusões basofílicas em plaquetas do sangue periférico com subseqüente desaparecimento da fase de parasitemia e início de marcada trombocitopenia (HARVEY et al, 1978).Em infecções experimentais, a diminuição de plaquetas ocorreu por volta do 7 dia pós infecção, aumentando novamente em torno do 28 dias, apesar do valor total da contagem de plaquetas ainda permanecer abaixo dos valores normais de referência (de a ). O aparecimento de mórulas ou inclusões basofílicas se deu entre os dias 7 e 10 pós- infecção (EDDLESTONE et al, 2007). O DNA de Anaplasma platys pode ser detectado nos animais infectados a partir do dia 17, e os níveis de anticorpos contra este parasita começam a subir em torno do dia 14 pós infecção (EDDLESTONE et al, 2007). Os sintomas da doença são inespecíficos, e não costumam levar o animal a óbito. São eles: anorexia, letargia, fraqueza, distúrbios respiratórios, febre, aumento das secreções de mucosas, descarca ocular purulenta, esplenomegalia e focinho com hiperqueratose (NELSON; COUTO, 2006). A trombocitopenia é a principal alteração hematológica. Após um período de parasitemia, as plaquetas tendem a voltar aos seus valores normais, e

30 29 posteriormente, diminuem novamente. É por isso que essa doença é conhecida como trombocitopenia cíclica. Anemia, leucopenia e diminuição das concentrações de hemoglobina são os achados hematológicos mais comuns (BAKER et al, 1988). A anemia geralmente é do tipo normocítica normocrômica e condiz com a anemia da inflamação ocasionada por outras doenças infecciosas. A diminuição do ferro sérico e a redução da capacidade total de ligação do ferro ocasionadas pelo seqüestro do mesmo pela medula óssea são as causas principais para o desenvolvimento desse tipo de anemia (BAKER et al, 1988). Na bioquímica, algumas alterações são observadas, como a diminuição de albumina e também de cálcio séricos (BAKER et al, 1988). 2.4 DIROFILARIOSE Dirofilaria immitis A Dirofilaria immitis é um filarídeo que parasita cães e outros mamíferos, não tendo predileção por raça, sexo ou idade. Ela é transmitida por um vetor, mais especificamente mosquitos hematófagos da família Culicidae. Estes ingerem a microfilária quando se alimentam em um hospedeiro infectado. Para atingir a maturidade e completar o ciclo a microfilária faz obrigatoriamente duas mudas dentro do hospedeiro invertebrado, sendo imprescindível sua passagem por esse hospedeiro. Dentro deste, a larva leva de duas a duas semanas e meia para se desenvolver. Após atingir seu estádio infectante, ela se aloja na probóscida do Culicidae. Ao se alimentar novamente de outro animal, o mosquito infectado transmite a larva para o novo hospedeiro, agora vertebrado. Esta larva migra pelo tecido subcutâneo, atingindo novos estágios. Os vermes jovens invadem o sistema vascular em aproximadamente 100 dias após a infecção, migrando para as artérias pulmonares periféricas dos lobos caudais. Após mais ou menos seis meses, as fêmeas, agora adultas, liberam microfilárias na circulação. Em Humanos o parasita é geralmente encontrado em sua forma imatura em nódulo pulmonar, sendo muitas vezes confundido com neoplasia (NELSON; COUTO, 2006). No Brasil, o primeiro registro de Dirofilaria immitis ocorreu em 1878, por Silva.

31 30 Dirofilariose no mundo Na Europa, a dirofilariose canina é encontrada principalmente nos países situados na região sul desse continente, principalmente devido a apresentarem temperaturas favoráveis para a disseminação dessa doença (GENCHI et al, 2005). Na América do Sul, nos arredores de Buenos Aires, Argentina, a prevalência de Dirofilaria immitis em cães foi de 23,5% na região suburbana situada na parte sul desta cidade, enquanto que na área norte foi de 17,7% (ROSA et al, 2002). Dirofilariose no Brasil No Brasil, os vetores para a dirofilariose são os mosquitos Aedes taeniorhynchus e Aedes scapularis na região Sudeste, mais especificamente na baixada litorânea do Rio de Janeiro (LOURENÇO-DE-OLIVEIRA; DEANE, 1995). Já na região nordeste, em São Luis do Maranhão, apesar da freqüência ser baixa, o Aedes taeniorhynchus é considerado um vetor potencial do filarídeo nesta região (AHID; LOURENÇO-DE-OLIVEIRA, 1999). Em uma pesquisa realizada em doze Estados Brasileiros onde cães foram testados quanto a presença de antígenos de Dirofilaria immitis através de Kits sorológicos, observou-se que apenas 2% dos animais foram positivos para este agente (LABARTHE et al, 2003). No Estado do Mato Grosso, Cuiabá, a ocorrência de dirofilariose em cães naturais desta região foi de 5,8% utilizandose a técnica de Knott modificado para a identificação morfológica do filarídeo (FERNANDES et al, 1999). Na Ilha de Marajó, Pará, a ocorrência de Dirofilaria foi de 73,5% utilizando-se o ELISA (GARCEZ et al, 2006). Um estudo realizado em Ilhéus e Itabuna na Bahia, onde foi feita a sorologia para Dirofilaria immitis também através do ELISA, não demonstrou nenhum cão positivo para esse helminto nestas regiões (CARLOS et al, 2007). No Estado do Rio de Janeiro, 8,61 % dos cães que estavam isentos de medicação preventiva para filaria por pelo menos 1 ano foram positivos,enquanto que em Niterói essa taxa foi de 21,76. Já entre os animais que não recebiam tratamento, a percentagem de cães positivos foi de 13,68% no Rio de Janeiro e 24,86% em Niterói (LABARTHE

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