PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE GRUPOS ESCOLARES MUNICIPAIS DA CIDADE DE CANDIBA BAHIA

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1 PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE GRUPOS ESCOLARES MUNICIPAIS DA CIDADE DE CANDIBA BAHIA PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITOSIS IN CHILDREN FROM MUNICIPALS SCHOOLS IN CANDIBA - BAHIA Manoel Carlos Prado Flores 1 Roberta Emanuelle Pereira Malta 1 Susilane Santana Dias Gonçalves 1 Thales Antonio Mattos Martins 1 Wilson Antônio Teixeira Lélis 2 RESUMO As parasitoses se constituem um importante problema de saúde pública, principalmente em países em desenvolvimento, entre eles o Brasil. As crianças, sobretudo em idade escolar são um grupo de alto risco, devido às noções precárias de higiene, e por possuírem um sistema imunológico menos desenvolvido. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de enteroparasitoses em crianças de grupos escolares municipais da cidade de Candiba BA. Foram analisadas 102 amostras, sendo submetidas ao método de diagnóstico de Holfman, Pons e Janer, onde se constatou que 68,6% dos exames realizados não acusaram vestígios de patógenos intestinais e 31,4% foram positivos para a presença dos seguintes agentes etiológicos: Entamoeba coli (53,12%), Endolimax nana (28,12%), Entamoeba histolytica (28,12%) e Giardia lamblia (15,62%), entre os helmintos a maior taxa de prevalência foi de Enterobius vermiculares (9,4%). De acordo com os dados obtidos através do questionário socioeconômico, notou-se que a baixa prevalência de enteroparasitoses pode estar relacionada com a adoção de medidas profiláticas por parte dos participantes. PALAVRAS CHAVE: Enteroparasitoses, Prevalência, Crianças. 1 Graduando do Curso de Biomedicina, 9º Semestre pela Faculdade Guanambi Bahia. 2 Biomédico. Especialista em Análises Clínicas. Professor Orientador, Faculdade Guanambi.

2 2 ABSTRACT The parasitosis consist of an important public health problem mainly in developing countries like Brazil. The children however, with school age are a high risk group due the low basic concepts hygiene besides they have a immunologic system less developed. This study had an objective to evaluate the prevalence of intestinal parasitosis in children from municipals schools in Candiba city state of Bahia. It was analyzed a hundred and two samples and used Holfman, Pons and Janer s method that 68,6% of the realized tests didn t show any Patogenes traces, but 31,4% of them were positive, presenting some etiologics agents like, Entamoeba Coli (53,12%), Endolimas Nana (28,12%), Entamoeba histolytica (28,12%) and Giardia lamblia (15,62%), among the helminthes the highest prevalence rate was Enterobius vermiculars (9,4%). According with the data got from a socio-economic survey, it was showed up that the low enteroparasitoses prevalence might be related with the prophylactics way used by the participants. KEY-WORDS: Intestinal parasitosis, Prevalence, Children. 1 INTRODUÇÃO O parasitismo está presente desde os primórdios da humanidade, onde um microorganismo menos evoluído se beneficiava de outro mais complexo. Esta relação parasito-hospedeiro foi evoluindo e se propagando ao longo da história à medida que o homem alcançava novos territórios, com a adoção de novos hábitos alimentares (cultivo de hortaliças, caça e pesca), além das variações no clima e solo. Esta evolução possibilitou um melhor relacionamento entre o parasita e o hospedeiro tornando o invasor cada vez mais dependente do outro ser vivo. O termo parasito tem a sua origem do grego, cujo prefixo pará significa: junto, ao lado de e sitos: alimentos sólidos, comida, alimentação, o que leva a idéia de alimentar-se ao lado de, referindo-se à associação em que um dos parceiros em geral de pequeno porte, obtém beneficio em detrimento do outro de maior porte, conhecido como hospedeiro (FERREIRA, 2005). As enteroparasitoses são hoje consideradas um problema de saúde pública, principalmente em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. O crescimento acelerado das cidades, que surgem desordenadamente e sem nenhum planejamento leva a população a viver em condições precárias, onde fatores como

3 3 falta de saneamento básico e nível socioeconômico, agregados ao grau de escolaridade e a noções precárias de higiene podem vir a facilitar a disseminação dessas infestações parasitárias. A prevalência das parasitoses é tão grande em algumas regiões que chega a ocupar o primeiro lugar como causa de morte, como no caso de países africanos e da America Latina. Em outros são ultrapassados apenas por doenças do aparelho circulatório (REY, 2008). No Brasil, tem sido observada uma grande variação tanto na frequencia de parasitismo intestinal na população infantil como nos agentes responsáveis, podendo a frequencia alcançar índices de quase 80% em algumas regiões (BELLOTO et al ). As crianças estão mais propícias a adquirir infecções de qualquer espécie, sobretudo por possuírem um sistema imunológico menos desenvolvido, além de serem desprovidas de conhecimentos básicos de higiene, sendo dependentes de cuidados por terceiros. As crianças, sobretudo em idade escolar acometidas por parasitas intestinais, podem vir a apresentar um quadro de desnutrição, acompanhada muitas vezes por diarréia crônica. Esse estado nutricional pode acarretar um déficit no desenvolvimento físico e psicossomático dos indivíduos parasitados. Os parasitas têm como habitat vários ambientes, sendo facilmente disseminados através do contato com o solo, poeira, animais, alimentos e água contaminada. Podem apresentar de diversas formas, entre elas: ovos, cistos e larvas, sendo que os principais causadores das infestações entéricas são os helmintos e protozoários. O diagnóstico coproparasitológico é de extrema importância para a identificação dos agentes causadores da moléstia, bem como para o seu tratamento, possibilitando uma avaliação correta dos diferentes agentes terapêuticos utilizados no tratamento, auxiliando também na prevenção dessas infecções a fim de evitar a sua disseminação e formações de novas áreas endêmicas. Em instituições públicas como escolas, onde há um convívio social que envolve várias classes são encontradas pessoas de hábitos higiênicos diversificados, sendo uns adequados e outros desprovidos de higienização. Em consequência pode haver a veiculação de parasitos tanto pelo ar quanto por alimentos contaminados ou contato direto.

4 4 Apesar de ser considerada uma doença de abrangência mundial, sendo responsável por milhares de mortes por ano, com alta incidência na população pediátrica, há uma escassez quanto aos estudos acerca do problema, o que dificulta a elaboração de ações preventivas por parte das autoridades sanitárias. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência de enteroparasitoses em crianças de Grupos Escolares Municipais da Cidade de Candiba - BA, pois o município não conta com estudos dessa natureza. A pesquisa possibilitou o fornecimento de dados importantes quanto à epidemiologia local, o que orientará os órgãos responsáveis, para que possam desenvolver ações preventivas e curativas, possibilitando a criação de programas educativos que mostrem a comunidade a importância da prevenção e as consequências trazidas por esse parasitismo. 2 MATERIAL E MÉTODOS O município de Candiba situa-se na mesorregião do Centro-Sul Baiano à aproximadamente 762 km da capital, Salvador. Tendo uma população de habitantes, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, 2010, com uma área total de 417, 975 km² [2] O estudo foi realizado em dois Grupos Escolares Municipais com crianças de faixa etária entre 4 e 12 anos. Foram realizadas inicialmente visitas aos diretores de ambas as escolas informando o objetivo da pesquisa e solicitando a autorização para o desenvolvimento do estudo. Após o consentimento foi marcado uma reunião com os pais, onde por meio de palestras foi abordada a finalidade da pesquisa, explicando a importância que o tema traz para a população em geral e, sobretudo a saúde das crianças. Ressaltou-se que por se tratar de caráter facultativo a participação não é obrigatória e que a qualquer momento, poderiam desistir e retirar o consentimento. Foram entregues 149 kits sendo composto pelo (coletor estéril com conservante (MIF), ficha de investigação, folheto explicativo de coleta e termo de consentimento), tendo retorno de 102 amostras.

5 5 As amostras foram coletadas entre os meses de Março e Abril de 2012 sendo analisadas no laboratório de Análises Clínicas da Faculdade Guanambi. O método utilizado para análise foi o de HOFFMAN, PONS & JANER ou HPJ (Sedimentação espontânea) utilizado na pesquisa de cistos de protozoários e ovos e larvas de helmintos. A pesquisa teve caráter quanti-qualitativo, pois realizou a correlação de dados referentes à prevalência de enteroparasitoses nas crianças com os seus hábitos e qualidade de vida. Houve o levantamento quantitativo a partir das analises coproparasitológicas, que determinaram a porcentagem de crianças infectadas ou não por parasitas. Realizou-se também de forma qualitativa por meio do levantamento de dados referentes ao modo de vida dos participantes, como hábitos de higiene e acesso a saneamento básico. Os resultados dos parasitológicos de fezes foram entregues aos diretores escolares para que encaminhassem aos pais, comunicando-lhes que em caso de resultado positivo, os mesmos procurassem o serviço de saúde local para tratamento adequado. Devido à pequena amostragem do estudo utilizou-se o cálculo de porcentagem de regra de três simples para o levantamento dos dados. Os resultados foram demonstrados por meio de gráficos e tabelas para um melhor entendimento. 3 RESULTADOS De um total de 149 alunos participantes do projeto, foi possível obter um retorno de 102 amostras, o que equivale a um percentual de 68,45% de crianças pesquisadas. Desse total, 53% correspondiam ao sexo masculino e 47% ao sexo feminino. Quanto aos resultados observados nos exames coproparasitológicos, 31,4% (n=32) apresentaram positividade para pelo menos um parasito intestinal (gráfico 1).

6 6 Gráfico 01: Prevalência de casos Positivos e Negativos do total da amostra. Fonte: Dados da Pesquisa Quanto à distribuição de parasitos patogênicos e comensais intestinais, obteve-se 21,9% e 31,2% respectivamente; quando em associação os resultados foram de 46,9% (tabela 1). Tabela 1 Distribuição dos parasitas patogênicos e comensais intestinais Amostras positivas Parasitos patogênicos Comensais intestinais Parasitos patogênicos e comensais intestinais Amostras % Amostras % Amostras % Amostras % , , ,9 Fonte: Dados da pesquisa Entre os protozoários o mais frequente foi o da espécie Entamoeba coli, com 53,12%, seguida pela Endolimax nana 28,12%, ambas as espécies não patogênicas, dentre os protozoários patogênicos o de maior ocorrência foi a Entamoeba histolytica 28,12%. Em relação aos Helmintos, o de maior prevalência foi à espécie Enterobius vermiculares 9,4% (tabela 2).

7 7 Tabela 2 Parasitos patogênicos e comensais intestinais observados em amostras positivas do presente estudo. Agente Infeccioso Amostras Positivas % Protozoários Endolimax nana 9 28,12 Entamoeba coli 17 53,12 Entamoeba histolytica 9 28,12 Giardia lamblia 5 15,62 Helmintos Strongyloides stercoralis 1 3,1 Enterobius vermicularis 3 9,4 Família Ancylostomidae 1 3,1 Hymenolepis nana 1 3,1 Fonte: Dados da pesquisa O poliparasitismo representou 46,9% entre os casos positivos, sendo que quatorze (43,8%) apresentavam 2 parasitas intestinais simultaneamente e um (3,1%) apresentava 3 parasitas (gráfico 2). Gráfico 2: Associações entre monoparasitismo e poliparasitismo entre os casos positivos. Fonte: Dados da Pesquisa Entre os indivíduos infectados com duas espécies (Biassociações), o de maior frequencia foi à associação entre Entamoeba histolytica e Entamoeba coli 60%, as outras corresponderam a um total de 40%, sendo de 7% a frequencia de três ou mais parasitas em um único individuo (poliassociações) (gráfico 3).

8 8 Gráfico 3: Frequência entre Associações Parasitárias. Fonte: Dados da pesquisa Tabela 3: Distribuição de enteroparasitas por faixa etária dos escolares. Enteroparasitas Faixa Etária (anos) 4 a 7 8 a a 12 (n=56) (n=39) (n=7) n % n % n % Endolimax nana 2 1,96 6 5,88 1 0,98 Entamoeba coli 6 5,88 8 8,82 3 2,94 Entamoeba histolytica 3 2,94 4 4,90 2 1,96 Giardia lamblia 2 1,96 3 2,94 Strongyloides stercoralis , Enterobius vermicularis 1 0,98 2 1, Família Ancylostomidae , Hymenolepis nana , Total 14 25, , ,71 Fonte: Dados da pesquisa Quando analisada a prevalência de parasitoses por faixa etária, os alunos foram divididos entre as idades de 4 a 7anos (n=56), 8 a 10anos (n=39) e 11 a 12anos (n=7). Em relação à positividade os alunos com idade entre 4 e 7 anos apresentaram 25%, os de 8 a 10 anos 66,66% e as faixas etárias entre 11 a 12 anos 85,71%. (Tabela 3).

9 9 Tabela 4 - Distribuição da frequencia de alguns aspectos epidemiológicos de crianças parasitadas (n=32) e não parasitadas (n=70) do presente estudo. Aspectos epidemiológicos Parasitados ( n=32) Não Parasitados (n=70) Gênero Sim Não Sim Não Nº % Nº % Nº % Nº % Masculino 18 56, , , ,57 Feminino 14 43, , , ,43 Escoamento Sanitário: Fossa 26 81, , , ,71 Rede Pública 2 6, ,75 5 7, ,86 Abastecimento água: Rede Pública , ,71 Cisterna 20 62, , , ,29 Consumo de água filtrada 28 87,5 4 12, , ,29 Consumo de verduras cruas , ,29 Coleta de Lixo 7 21, , Escolaridade dos pais > que 1º grau completo 6 18, , , ,57 Renda familiar até 1 salário mínimo 31 96,87 1 3, , ,86 Fonte: Dados da pesquisa 4 DISCUSSÃO No presente estudo verificou-se uma positividade de 31,4% (n=32) para pelo menos um parasito patogênico ou comensal intestinal. Dados semelhantes podem ser observados em estudo feito por Belloto (2011), no Município de Mirassol, São Paulo, Brasil, em escolares da rede pública de ensino, onde foi constatado 30,32% de casos positivos e 69,68% de casos negativos. Os parasitos patogênicos e comensais com maior incidência foram a Entamoeba coli 53,12% e Entamoeba histolytica 28,12%, ambos protozoários. Em estudo realizado por Macedo (2005), foram observados uma frequencia de 50% para E. coli e 21,5% para E. histolytica, dados esses que se equiparam ao do presente estudo.

10 10 Os protozoários têm a sua transmissão através da ingestão de cistos contidos na água ou em alimentos contaminados por material fecal de indivíduos portadores. Os cistos podem ser veiculados através de insetos coprófagos, como baratas e moscas, que podem vir a contaminar os alimentos. Segundo Silva e colaboradores (2005), apenas os cistos têm importância na transmissão de amebas, sendo as únicas formas infectantes. Sabe-se que as condições sanitárias e de higiene pessoal, podem vir a facilitar a disseminação de infecções parasitárias. Através do levantamento de dados socioeconômicos, notou-se que o baixo índice de positividade foi influenciado pelo estilo de vida dos participantes, onde 83,3% das residências utilizam fossas sanitárias para o escoamento dos dejetos, 92,1% possuem banheiro e 97% queimam o lixo ou utilizam o serviço de coleta pública. Para se ter um melhor entendimento quanto à epidemiologia das parasitoses, é pertinente fazer um breve relato sobre cada protozoário ou helminto prevalente no estudo. A Entamoeba coli é uma espécie de ameba comensal que habita o intestino grosso de indivíduos, geralmente não lhe causando qualquer dano, não sendo tratada na maioria dos casos, exceto quando se encontra em grande proporção em seu hospedeiro, ou quando associada a outras espécies patogênicas. A Entamoeba histolytica é o agente causador da amebíase, sendo a sua distribuição de abrangência mundial. Têm maior incidência em regiões tropicais e subtropicais. Segundo Silva e Gomes (2010) a E. histolytica é responsável anualmente pelo óbito de aproximadamente pessoas, constituindo a segunda causa de mortes por parasitoses. A Endolimax nana, presente em 28,12% dos casos positivos é um protozoário comensal, tendo o seu modo de transmissão idêntico a outros protozoários patogênicos. Pode vir a fornecer diagnósticos falso-positivos, devido à sua semelhança com outras espécies, sobretudo a Entamoeba histolytica (Acosta, Hoshi e Ferreto 2008). Segundo Gonçalves et. al. (2011) a detecção de parasitas comensais nas fezes das crianças é um indicativo de que as mesmas entraram no ciclo de transmissão de parasitas, sendo de suma importância a execução de ações educativas neste grupo de estudo.

11 11 Outro parasito presente na pesquisa, com prevalência de 15,62% foi a Giardia lamblia, protozoário flagelado, cosmopolita, causador da giardíase, podendo ou não causar sintomatologia, sendo predominante em ambos os sexos. De acordo com Moraes e colaboradores (2008), a infecção atinge faixas etárias mais baixas, sendo frequente em pré-escolares e escolares, acreditando-se que a menor incidência em adultos seja devido ao desenvolvimento do sistema imunológico contra o parasito, fazendo com que este seja eliminado de forma espontânea. Quanto à veiculação de parasitos através da água, Orlandini e Matsumoto (2010), afirmam que a água é considerada um dos fatores abióticos de grande importância para a transmissão de cistos de protozoários, ovos e larvas de helmintos. De acordo com o questionário aplicado, 52% das casas têm o abastecimento de água através da rede Publica e 44% por meio de cisterna, sendo que 86,3% afirmam consumir água filtrada. Entre os casos positivos, 62,5% utilizam a cisterna como reservatório de água e 87,5% consomem água filtrada. O consumo de água proveniente da cisterna pode ter influenciado na prevalência de casos positivos, sendo que o consumo de água filtrada, não teve influencia quanto aos resultados. Quanto à prevalência de Helmintíases, o presente estudo teve um índice baixo, quando comparado com outras literaturas (PRADO et. al. 2001; BASSO, 2008). O helminto com maior prevalência foi o Enterobius vermiculares com 3 casos 9,4%, todos os outros tiveram apenas 1 caso: Strongyloides stercoralis 3,1%, família Ancilostomidae 3,1% e Hymenolepis nana 3,1%. Segundo Alves et. al. (2003), a disseminação das helmintíases na região Nordeste do pais está em estreita relação com a umidade do solo. Sendo que o clima tropical, associado com os longos períodos de seca é uma das circunstâncias limitantes para a proliferação de parasitos. Esse fato explicaria a baixa prevalência de helmintos na pesquisa. Em estudo realizado por Pittner et. al. (2006) a frequencia de helmintos foi elevada, podendo a proliferação dos parasitos ter sido favorecida pelo clima mesotérmico, úmido e superúmido, sem estações secas e com verões frescos na região pesquisada. O Enterobius vermicularis 9,4% é um parasito intestinal do homem, cuja sintomatologia principal é o aparecimento de prurido na região perianal, onde as fêmeas fazem a postura dos ovos. A infecção se faz por via direta, por contaminação

12 12 pelas mãos e alimentos. Sua presença acomete mais em comunidades fechadas, principalmente crianças em escolas ou creches. A metodologia especifica para a detecção da enterobíase é realizada através do método de Graham ou a utilização de swab anal. O método utilizado para pesquisa não foi o especifico para a detecção deste helminto, o que pode ter influenciado quanto à baixa prevalência do mesmo. Além disso, esse parasita é predominantemente urbano e está associado a condições satisfatórias de habitação, sendo menos associado às más condições de higiene devido às peculiaridades de sua transmissão (PARDO et al. 2010). Dos 3 casos positivos para E. vermiculares 2 foram em participantes da zona urbana e 1 na zona rural. Em se tratando dos Ancilostomideos, houve uma ocorrência de apenas 1 caso positivo 3,1%, que pode ser explicado devido ao clima da região, pois o parasita não se desenvolve em locais com umidade do ar inferior a 90% e com presença de raios ultravioleta do sol, o que são letais para a sua embrionia (LEITE, 2010). O Strongyloide stercoralis se desenvolve em temperaturas entre 25-30ºC, em solo do tipo arenoso, características estas que são essenciais para o desenvolvimento das larvas infectantes. A estrongiloidíase tem a sua distribuição principalmente em áreas com clima tropical como regiões da África, Ásia, Leste Europeu e países da América. Os indivíduos infectados pelo Strongyloides stercoralis podem ou não apresentar sintomas, sendo estes dependentes de alguns fatores como fase da doença, carga parasitária e estado imune do hospedeiro. Os dados epidemiológicos relativos à frequencia da estrongiloidíase não são fidedignos, uma vez que os métodos de diagnóstico usados na rotina clínica e nos levantamentos epidemiológicos não permitem a detecção de larvas do Strongiloydes stercoralis (BRASIL/MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005). Apesar do método de Lutz, ser utilizado para identificação de cistos de protozoários, ovos e larvas de helmintos, não é especifico para a detecção de S. stercoralis, fato esse que pode ter influenciado quanto ao baixo índice neste estudo. O Hymenolepis nana é o menor e mais comum cestódeo que ocorre no homem. A sua transmissão ocorre principalmente através da ingestão de ovos

13 13 presentes nas mãos ou alimentos contaminados, geralmente não apresentam manifestações clinicas, e quando ocorrem estão relacionadas com a idade do paciente ou com a intensa carga parasitária. Segundo Neves (2010), o H. nana é mais comum na Região Sul, onde na estação do inverno as crianças permanecem por mais tempo em ambientes fechados, sendo a sua prevalência na população em geral muito baixa, entre 0,04% a 3,5%. Quando levado em consideração a associação de dois ou mais parasitos em um único individuo (poliparasitismo), obteve-se uma prevalência de 46,9%. Os parasitos que foram encontrados em maior número de associações foram a Entamoeba coli e Entamoeba histolytica (60%). Resultados semelhantes podem ser observados no estudo de Macedo (2005), onde a interação mais frequente foi entre esses parasitos. Segundo Kunz (2008), os casos de poliparasitismo indicam que os indivíduos estão expostos a diferentes patógenos, sendo os mesmos adquiridos pela mesma via de infecção. Um fator que deve ser considerado quanto à veiculação de parasitos é o consumo de verduras, que são ingeridas geralmente cruas, podendo albergar diferentes espécies de parasitos. 68,6% dos participantes afirmam consumir verduras cruas e 53,9% não fazem a lavagem adequada do alimento. Entre os casos positivos 75% consomem verduras cruas e 66% não fazem a lavagem adequada das mesmas. Quando analisada a prevalência de parasitoses por faixa etária, os alunos foram divididos entre as idades de 4 a 7anos (n=56), 8 a 10anos (n=39) e 11 a 12anos (n=7). Em relação à positividade os alunos com idade entre 4 e 7 anos apresentaram 25%, os de 8 a 10 anos 66,66% e as faixas etárias entre 11 a 12 anos 85,71%. Os resultados referentes à faixa etária de 8 à10 anos, podem ser comparadas ao estudo feito por Belotto (2011), onde ele obteve 47,37% de amostras positivas. Em relação ao presente estudo a faixa etária de 11 a 12 anos, obteve a maior porcentagem de casos positivos, devido o número de crianças ter sido menor quando comparada a idade de 8 à 10 anos. Quando analisados os dados separadamente, notou-se que as crianças com idade de 8 anos foram as que apresentavam o maior número de associações

14 14 parasitárias (poliparasitismo), com 4 casos; sendo as associações entre E. coli / Giardia lamblia, E. coli / E. histolytica e E. nana / E. vermiculares. As crianças com 5 anos apresentaram 2 casos de Giardia lamblia, sendo a idade com maior incidência de casos. Em estudo realizado por Rocha et. al. (2000) a maior frequencia de G. lamblia, foi na faixa etária entre 0-6 anos. O decréscimo da taxa de giardíase normalmente se eleva com a faixa etária, visto que contatos sucessivos com o parasito aumentam a imunidade do hospedeiro e, além disso, a higiene se torna mais efetiva à medida que a criança cresce (TASHIMA, 2005). A ancilostomose ocorre preferencialmente em crianças com mais de 6 anos, adolescentes e indivíduos adultos, independente do sexo, devido à sua maior exposição aos fatores de risco ( ROCHA et al, 2000 ; LEITE, 2010). O único caso positivo de Ancilostomideo presente neste estudo ocorreu na faixa etária de 10 anos. Em relação aos helmintos Strongiloides stercoralis e Hymenolepis nana, foram encontrados apenas um caso, sendo ambos presentes em um escolar de 9 anos. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A medicina vem se desenvolvendo rapidamente ao longo dos últimos anos, com avanços expressivos, tanto no tratamento, quanto no diagnóstico de diversas enfermidades, entre elas as enteroparasitoses. Apesar dos avanços serem significativos a doença ainda é considerada um problema de saúde pública, principalmente em países em desenvolvimento. No Brasil, principalmente na região Nordeste, onde as condições socioeconômicas e sanitárias são mais escassas, se nota um maior número de casos de enteroparasitoses. No presente trabalho, constatou-se um baixo índice de positividade quanto à prevalência de enteroparasitoses 31,4%, quando comparado ao estudo de Pereira (2010), em escolas públicas municipais da cidade de Jequie-BA, onde se obteve 74,08% de positividade. A baixa prevalência de escolares infectados por parasitoses intestinais pode ser justificada pelo estilo de vida dos participantes, onde se constatou que 52% possuem abastecimento de água pela rede pública, 92,1% têm

15 15 banheiro em suas residências, 86,3% consomem água filtrada, 64% lavam as mãos antes das refeições e 71,6% lavam após irem ao banheiro. De acordo com os resultados verificou-se uma frequencia mais elevada de parasitoses intestinais provocadas por protozoários, sendo a Entamoeba coli 53,12%, seguida pela Endolimax nana 28,12%, Entamoeba histolytica 28,12% e Giardia lamblia 15,62%. Esses protozoários possuem o mesmo mecanismo de transmissão podendo ser evitadas a partir da adoção de medidas profiláticas. Quanto aos helmintos o Enterobius vermiculares teve uma positividade de 9,4% seguido pelos Ancilostomideo, H. nana e S. stercoralis, ambos com 3,1%. A prevalência de helmintíases está estritamente relacionada ao clima da região e ao tipo de solo, pois esses parasitas se desenvolvem melhor em ambientes com climas mais amenos e umidade do ar relativamente alta. As condições higiênico-sanitárias as quais os escolares estão inseridos podem ter contribuído significativamente para a baixa prevalência de infestações parasitárias, o que nos leva a confirmar à associação existente entre modo de vida e prevalência das verminoses. Quando se fala em educação higiênica- sanitária é de grande importância que se faça uma conscientização não só dos alunos, mas também de seus pais e responsáveis, para que os mesmos possam servir como exemplo para os filhos, tornando hábitos simples de higiene, um costume familiar. Além disso, é necessário que haja mais compromisso dos governantes quanto à elaboração e realização de programas educativos e profiláticos a respeito das parasitoses, para que por meio do conhecimento adquirido, a população em geral possa adotar medidas que venham a contribuir com a diminuição de casos, principalmente em escolares na faixa etária estudada. 6 REFERÊNCIAS ACOSTA, Paulo Sérgio T.; HOSHI, Adriano Tomio; FERRETO, Liriane Elize. Prevalência de parasitoses intestinais em escolares do ensino fundamental em uma escola estadual da cidade de Medianeira, estado do Paraná. In: PDE- Programa de Desenvolvimento Educacional, 2008, Curitiba. Produção Didático- Pedagógica - PDE, Disponível em:

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