ENTREVISTA. Historien (Petrolina). ano 4. n. 9. Jul/Dez 2013

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2 CONVERSANDO SOBRE ENSINO DE HISTÓRIA ENTREVISTA COM CARLOS AUGUSTO LIMA FERREIRA Rafael de Oliveira Cruz 1 As reflexões sobre a prática de Ensino e formação de professores de História têm sido pauta de inúmeros debates entre pesquisadores brasileiros. Dimensionar os papéis do professor enquanto pesquisador e mediador de conhecimento vêm sido visto com preocupação e interesse, e para discutir sobre essa realidade convidamos o Prof. Carlos Augusto Lima Ferreira para conversarmos 2 sobre a realidade atual na formação do professor de História e os desafios e as novas possibilidades na prática docente em História. O Prof. Carlos Augusto é Licenciado em História (1985) e Especialista em Metodologia e Didática do Ensino Superior (1992) pela Universidade Católica do Salvador, Mestre (1998) e Doutor (2003) em Educação pela Universidade Autônoma de Barcelona. Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) onde coordena o Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de História GEPENH. Rafael Cruz: Gostaria de iniciar pedindo que o senhor falasse um pouco da sua formação acadêmica e por que esse interesse em trabalhar com a prática do Ensino de História. Prof. Carlos Augusto: Bom, eu sou formado em História pela Universidade Católica do Salvador e tenho Especialização em Metodologia do Ensino Superior; tenho Mestrado e Doutorado em Educação com uma discussão sobre Ensino de História e as Novas Tecnologias na Universidade Autônoma de Barcelona. Foi, porém, na Especialização que eu comecei a discutir as questões relativas ao Ensino de História e a Formação de Professores. E daí, desenvolvi um trabalho sobre Ensino de História e História Local, depois esse interesse foi cada vez mais se fortalecendo na medida em que eu fui me deslocando da disciplina que eu trabalhava, que era História da Bahia, para as disciplinas de Metodologia do Ensino de História, Estágio Supervisionado I e II, e Didática, que naquela época era 1 Mestrando em História pela Universidade Federal da Bahia. Licenciado em História pela Universidade de Pernambuco Campus Petrolina. Professor da Rede Estadual da Bahia. rafael.oliveira.cruz@gmail.com 2 Agradeço a Janilly Santos de Carvalho por fazer a transcrição da entrevista.

3 Rafael de Oliveira Cruz Didática especifica para o curso de Pedagogia, mas que ela se ampliava pra todas as licenciaturas. Ainda que fosse nessa perspectiva, procurava dar um recorte da Didática Geral pra pensá-la no Ensino de História e isso foi crescendo, crescendo e resolvi no Mestrado, trabalhar com o Ensino de História. Então foi isso que me fascinou e fascina até hoje, e já vai um longo tempo, trabalhando na área do Ensino de Historia. RC: Como o senhor avalia o espaço que a investigação, a pesquisa sobre o Ensino de Historia tem nos cursos de Pós-Graduação? CA: Olha, a temática nos cursos de Pós-Graduação é extremamente restrita. Para não dizer que ela é imperceptível do ponto de vista do conjunto de Pós-Graduações em História que existem no Brasil. Eu não saberia te precisar, se não me falha a memória, mas devemos ter hoje entre sessenta e quatro a setenta cursos de Pós- Graduação no Brasil, destes apenas três programas, discutem o Ensino de História, que são: na Universidade Federal da Paraíba, o primeiro que tivemos no Brasil, o da Universidade Estadual de Londrina e recentemente a UNIRIO. Eu acho que isso mostra o quanto está distante da formação do professor, o quanto está distante da discussão nos Programas de Pós-Graduação em História as questões ligadas ao Ensino de História, que, todavia, são privilegiadas nos Programas de Educação. E que não deveria ser, porque eu quero crer que o debate acerca do Ensino de História deve ser também, objeto de reflexão dentro da história e isso lamentavelmente não acontece. RC: Recentemente fala-se muito da criação de Programas de Pós-Graduação, com Mestrados Profissionais em Historia. Será que também não abre a possibilidade pra um debate sobre Ensino? CA: Eu acho que é um Programa de extrema importância e esperança para a área do Ensino de História. Eu acho que não deveria ser dessa forma, mas já que a CAPES começa a incentivar e incentivar com muita força os Mestrados Profissionais na área de Ensino e o de História foi aprovado (recentemente), inclusive com nota quatro e que é uma nota máxima para programas de mestrado. Agora, que isso não fechasse as portas nos programas dos Mestrados Acadêmicos e dos Doutorados Acadêmicos. O Programa de Mestrado Profissional em História foi aprovado em rede e é capitaneado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Agora é interessante notar que ele vai ser um Programa sobre Ensino de Historia, mas na grande maioria esmagadora dos docentes que fazem parte desse Mestrado em rede, são professores oriundos dos Programas de Historia. Com o que, acho que é mais uma prova de que essa discussão deveria estar dentro do Ensino, desculpe, dentro da História. Mas já que isso ainda não é possível, sim, eu vejo com muito bons olhos a introdução dos Mestrados Profissionais, principalmente porque ele vai ser direcionado pra os professores da rede, e neste momento, faz com que os 551

4 Entrevista Prof. Carlos Augusto Ferreira Lima (UEFS) professores da rede tenham a possibilidade de ingressar no stricto sensu, discutindo dentro da Historia as questões pertinentes ao Ensino de História. RC: O Senhor mantém lá na Universidade Estadual de Feira de Santana, um grupo de pesquisa que trabalha com ensino de história... CA: É o GEPENH que visa discutir e pesquisar o ensino de história e formação de professores... RC: O senhor pode falar um pouco sobre ele e sobre o que ele tem pesquisado? CA: Quando nós criamos esse grupo, nós tínhamos exatamente o pensamento de fazê-lo com que fosse aberto uma área de possibilidade de que essa discussão saísse da área de Educação e efetivamente fosse pra área de História. Então ele é um grupo de pesquisa ligado ao Departamento de Educação, mas ligado também à subárea do Ensino de História. Portanto, temos um grupo de estudantes e de professores de História que dialogam no grupo de pesquisa e isso foi bem vindo tanto na graduação quanto no Mestrado, tanto eu, quanto o outro colega, que somos líderes do grupo de pesquisa, o Professor José Augusto Ramos da Luz, já temos algumas pessoas interessadas em discutir o Ensino de História dentro do Programa de Pós-Graduação em História. Inclusive, eu tenho uma orientanda (Dulcinea Coutinho Barros) que discute Ensino de Historia não em Educação, mas em História. O que eu acho que é extremamente louvável. E do ponto de vista do debate sobre Ensino de História, é o primeiro trabalho que está sendo realizado no Programa de Mestrado em História da UEFS. RC: E a partir desse momento então, como é que o senhor avalia que é construída a formação do professor de Historia dentro da academia. De que forma a academia pensa a formação do professor? Ou ainda é um curso que são basicamente voltados para uma formação de pesquisa histórica? CA: Apesar de termos avançado muito na questão do Ensino de História esta ainda é uma questão subalternizada nos cursos de Formação de Professores de História. Eu acho isso um tanto quanto ruim, porque você termina dicotomizando a formação. Eu vou te dar como exemplo o meu curso: nós somos um curso de Licenciatura em História, que efetivamente descuidada formação de professores, ou seja, é um curso de Licenciatura em História, mas que tem uma cara absolutamente bacharelesca. Então, isso inclusive para o aluno é ruim porque ele potencialmente não vê possibilidade de discutir Ensino de História no contexto da formação de História, por conta de um olhar enviesado de todos nós que fazemos o curso de História. E isso não é um problema único e exclusivo do curso de história da UEFS, não. Ele é um problema generalizado. Se esse debate ainda permanece, é por conta exatamente da questão que claramente dicotomiza ensino e pesquisa.

5 Rafael de Oliveira Cruz Como se o professor fosse incapaz de ser um sujeito que pensa, que pesquisa, que vê na discussão sobre o Ensino da Historia um objeto de reflexão, um objeto, portanto, de pesquisa. Eu acho que isso é algo duro, e inclusive isso tem um legado negativo, senão vejamos: Alguns cursos de História têm feito concurso pra área de Ensino de História, solicitando Graduação, Mestrado e Doutorado em Historia, fechando, por exemplo, a porta àquele profissional que buscou a qualificação em Ensino de História nos programas de Educação, por exemplo. Eu acho que isso é um olhar enviesado para a questão, por que termina se fechando as possibilidades aos sujeitos que não conseguiram fazer a pesquisa de ensino em história nos programas de História e foram buscar isso nos programas de Pós Graduação em Educação e ficam impossibilitados de fazerem os concursos, porque nesta hora, os departamentos de história bloqueiam qualquer possibilidade... Esse ano tivemos três casos emblemáticos sobre essa questão, o que motivou uma posição muito interessante do GT de Ensino de História e Educação da ANPUH. Eu recomendaria que as pessoas acessassem o site da ANPUH Brasil para conhecer o documento RC: E também não seria o caso de a própria academia repensar, por exemplo, durante muito tempo se focou em um curso de Bacharelado e o curso de Licenciatura separado e normalmente eram os cursos de bacharelado em que o formado, o bacharel em História que prosseguia fazendo Mestrado e Doutorado, já que se acreditava que o licenciado não estava preparado para a pesquisa. E depois, esse Doutor em Historia que só fez o Bacharelado, retorna para academia como professor, para trabalhar com a formação de novos professores de História. Não seria o momento de a academia repensar também em seu corpo docente e como é que eles vão lidar com a formação de professores? CA: Sem dúvidas se constitui um equívoco essa postura. Porque o professor é um sujeito que reflete, que pensa e que produz conhecimento. E eu não gosto, inclusive, de trabalhar na perspectiva em que um pesquisa, o outro ensina, não. O professor pesquisa, o professor pensa e também ensina. Entendeu? Eu não faço separação. Ainda ontem eu perguntava pra uma aluna minha que está trabalhando com uma discussão sobre religião, como é que ela ia trabalhar com a temática na sala de aula. E ela disse que não tinha se dado conta, de que efetivamente ela estava em um curso de Licenciatura e como é que amanhã ela ia se deparar com esse desafio em sala de aula, sendo pautada pelos alunos... e não sabia como fazer. Por quê? Porque ela nunca foi preparada, e olhe que é dentro do curso de Licenciatura. Ela nunca foi preparada pra pensar essa temática como uma potencial fonte de pesquisa e investigação no campo do Ensino de História também. Então, eu acho que isso está ligado a um equívoco e uma perspectiva absolutamente bacharelesca que nós temos nos cursos. E creio que esse debate está longe de terminar, porque cada vez mais isso, ao invés de ser repensado, ele só se acirra. Por exemplo, você [entrevistador] está em um Programa de História, que 553

6 Entrevista Prof. Carlos Augusto Ferreira Lima (UEFS) não existe a mínima possibilidade de haver discussão sobre Ensino de Historia. Quem quiser fazer Ensino de história no Programa de História na UFBA, não conseguirá, tem que ir para a Faculdade de Educação. Eu tenho um colega que fez Mestrado e Doutorado na UFBA e o debate dele foi sobre História da Educação, mas ficou durante muito tempo sem orientação, por conta da ausência de pessoas que pesquisavam e faziam esse debate dentro do Programa de Historia. E nós estamos falando de um Programa de História que tem Mestrado e Doutorado qualificado na região Norte e Nordeste, o que eu lamento!porque pela importância que tem deveria estar trazendo pra dentro do Programa esse debate. E eu não vou dizer que há uma recusa dos programas, mas, boa vontade também não se há para que esse tema seja refletido, seja debatido e, por conseguinte, sejam incorporados aos Programas. R:Recentemente, o Ministério da Educação propôs a ideia de reunir as disciplinas a partir de Núcleos Comuns, como por exemplo, as disciplinas História, Geografia, Filosofia e Sociologia, seriam agrupadas em Ciências Humanas e suas Tecnologias. Mas a academia não se manifestou. Inclusive alguns gestores, tinham colocado que algumas dificuldades de se promover essa mudança seriam porque os professores são formados em áreas especificas, e não em um conceito geral de Ciências Humanas. Para o senhor, há uma omissão no debate? Como o senhor avalia isso? P: Olha, esse é um debate que está começando a ser realizado. Porque, a perspectiva que está posta, é a perspectiva interdisciplinar. A academia tem muito o discurso da interdisciplinaridade, mas as nossas atitudes são absolutamente disciplinares. Eu acho que vai ser um bom debate, e que em certa medida o Ministério coloca essa discussão pra mobilizar um debate nacional acerca disso, e eu lhe confesso que eu não tenho nenhuma opinião formada sobre isso, até porque não conheço o documento que está sendo produzido pelo Ministério, mas vejo com bons olhos um debate sobre a questão, que pelo menos nos mobiliza a entender essas novas possibilidades. Até porque, por exemplo, a Universidade Federal da Bahia e as novas universidades que estão nascendo aqui na Bahia, estão discutindo as suas formações pelo viés da interdisciplinaridade, com os bacharelados interdisciplinares que consideram a dimensão das Ciências Humanas. Como eu já disse, eu não tenho opinião formada, mas acho que o debate é pertinente na medida em que nos força a repensar os modelos de ensino que a gente tem. E nesse sentido, sermos provocados pelo Ministério, é salutar, pelo menos instiga o debate. R:Uma coisa que a gente percebe é a ausência muito do debate, é sobre o Ensino de Historia nas series iniciais, até porque, a formação do professor de História, ela é voltada pra o Segundo Ciclo do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, não uma formação pra o Ensino, antigamente chamado de Primário, hoje de Fundamental I, que é território exclusivo dos formados em Pedagogia. Como se debater hoje o Ensino

7 Rafael de Oliveira Cruz de Historia dentro dessas séries iniciais e até algumas políticas públicas, como por exemplo, do estado de São Paulo, que retirou a disciplina de historia do currículo das séries iniciais. P: É, isso é uma questão política, não é? e novamente nos coloca um desafio na medida em que a gente tem que se posicionar.eu tenho uma colega do Departamento de Educação que diz com muita propriedade que um dos problemas da educação brasileira (entre tantos outros)está na base, por conta de que os pedagogos não têm uma formação pra lidar com as especificidades, por exemplo, com a História, com a Geografia, com a Matemática, com a Língua Portuguesa, porque não é em seis meses que você tem uma boa preparação. Se você já não tem em quatro anos... Eu diria a você que é um desafio que está posto. Eu co-oriento uma professora no Doutorado em Educação, na Universidade Federal da Bahia, cuja tese gira em torno dessa discussão, ou seja, o Ensino de História nas séries iniciais. Um grande desafio, para ela, porque a produção acerca dessa discussão é muito pequena e também porque isso não é área de pesquisa do Ensino de História, isso é área de pesquisa da Pedagogia. Eu estou convencido de que a gente vai ter que, em algum momento, debater sobre isso em algum momento se posicionar sobre isso e mais, buscar também trabalhar nas séries iniciais, porque nossa contribuição nesta formação é por demais sentida, e dessa forma, eu acho que a gente não vai poder se ausentar do debate, ele está muito próximo a acontecer e eu acho que já tem trabalhos que começam a surgir com muita consistência nessa área. Tem um grupo no Paraná, inclusive a professora Sandra Regina Ferreira de Oliveira, da Universidade Estadual de Londrina, é umas pesquisadoras dessa área, inclusive ela coordenou no último Encontro Nacional de Pesquisadores em Ensino de História, que aconteceu no mês de outubro, na Universidade Federal de Sergipe, um grupo de trabalho sobre Ensino de História nas séries iniciais. Ora, se esse grupo lá, teve vida, é porque isso já uma discussão que começa a tomar conta da área dos pesquisadores do ensino da historia, e eu vejo com muito bons olhos. E a gente não vai poder se ausentar dessa discussão. R:Dentro da prática docente, muito se fala hoje é sobre inserção das novas tecnologias, mas ainda é preciso também preparar o terreno, porque alguns professores possuem resistência, até mesmo em trazer essas novas tecnologias. Como repensar, como as tecnologias podem ser um auxílio, mas também não depender exclusivamente da tecnologia em sala de aula e não se fazer refém dela, no momento da construção do ensino-aprendizagem? P: Essa é uma discussão que inclusive começa a se fortalecer na área da História. Há hoje um conjunto de sujeitos que trabalham com o Ensino de História e Novas Tecnologias, eu inclusive, a minha tese de doutorado foi sobre Ensino de História e Novas Tecnologias, só que naquele momento, eu me deparei com uma realidade 555

8 Entrevista Prof. Carlos Augusto Ferreira Lima (UEFS) muito dura, que foi deparar-me com uma constatação: se o professor não estava bem formado para as discussões das questões historiográficas e de ensino, que dirá para as novas tecnologias. O que inclusive me fez mudar o foco da tese.de novas tecnologias, ela passou a ser formação de professores. Ainda que eu entendesse que as novas tecnologias naquele momento já era uma discussão que começava a se fortalecer notadamente no campo da Educação. Depois da primeira tentativa de consolidar a Associação Brasileira de História e Computação, que depois de cinco ou seis encontros nacionais (não me lembro ao certo) veio a desaparecer. Vejo uma exitosa retomada e que existe uma movimentação no Brasil de pesquisadores com trabalhos na área de Ensino de História voltado para as Novas Tecnologias. Ontem mesmo eu escrevi para o pessoal do Rio Grande do Sul, da Federal, que acabou de publicar um livro muito interessante sobre Jogos e Ensino de História. Tem um grupo de pesquisa na Federal de Uberlândia, que trabalha com Novas Tecnologias e Ensino de História, na Federal de Sergipe com o Prof. Dilton Maynard, que inclusive vai fazer a palestra final da ANPUH de Pernambuco sobre Ensino de História e Internet eu poderia ficar aqui enumerando vários grupos e pessoas que estão dialogando e pesquisando sobre o tema. E isso é fundamental, pois o historiador não pode abrir mão de se apropriar dessa questão porque ela está presente no mundo, inclusive no universo escolar os nossos alunos respiram tecnologia. Quero ressaltar, porém, que devamos refletir sobre o impacto e o papel dessa tecnologia no ensino e não se submeter a elas. A tecnologia por si só não faz o melhor ensino, a tecnologia por si só não faz uma melhor aula. A tecnologia por si só não demanda uma relação com o sujeito. Você tem que ter uma intermediação, e essa intermediação é papel do professor. RC: E aí nesse momento também se repensar a interdisciplinaridade em sala de aula, já que estando na academia a gente faz essa disciplinaridade, como o senhor falou e volta na escola a repetir essa disciplinaridade, até mesmo há uma dificuldade de diálogo entre o profissional de História com as outras áreas de Ciências Humanas. Volta e meia o professor de História não consegue até mesmo lidar com o aluno na técnica de mapas e cartografia. CA: Até porque essa questão de pensar o mapa, ou quando a gente pensa o mapa, o estudante pensa que é Geografia. Quando também o historiador deve ser um sujeito que reflita sobre mapa, sobre território, e a gente não se dá conta disso, não é? Principalmente na Educação básica. Então, essa dificuldade nossa de dialogar com as outras áreas do conhecimento, eu acho que a tendência é se dissipar, na medida em que entendamos que o mundo hoje exige a interdisciplinaridade, e a rapidez das informações vai fazer com que dialoguemos com as outras áreas do conhecimento, sem dúvida. Eu acho que isso é uma questão que logo, logo a gente supera. É difícil? É! Mas não é impossível.

9 Rafael de Oliveira Cruz RC: Como o senhor avalia a perspectiva hoje da formação dos professores e quais as necessidades do debate que precisam ser pautadas com mais urgência nesse momento, pra está se discutindo sobre formação, sobre ensino e a necessidade de demonstrar que o professor também é um pesquisador e que o que a pesquisa tem que ser levada pra sala de aula também? CA: Primeiro devemos acabar com essa questão da dicotomia que ainda é tão presente nas formações de professores de História. Se entendermos que o estudante que estamos formando é um sujeito que vai refletir, que vai pensar, que vai pesquisar, tanto o campo da historiografia quanto o campo do ensino, estaremos superando essa dimensão. Enquanto não superarmos essa dicotomia, mesmo no curso de Licenciatura, eu acho que a tendência é permanecer. Mas não dá mais para falarmos num professor que não é pesquisador, não podemos falar de um sujeito que não pesquise, que não pense as fontes, que não pense toda essa dimensão historiográfica no campo de ensino. Agora, para isso, é preciso que a mudemos o nosso fazer, que mudemos a perspectiva dos currículos que estão postos e construídos de forma a privilegiar muito mais a investigação do que a docência. Assim, contribuiremos decisivamente pra formarmos melhores professores(as). E olha que aliado a esse ainda temos um problema com o conjunto de sujeitos que adentram ao curso de História, que é a questão de identidade com o curso. Esse é um outro problema que não estamos tratando. Os estudantes que adentram ao curso de História por opção primeira, por ser a carreira que sempre o encantou se constitui minoria. E na medida em que não se tem identidade com aquilo que se faz, vai ser problemático no momento de atuação profissional. Mas eu creio que estas questões que apontei e que, ao meu ver, são a pauta do dia, vamos poder superar, e ao superá-las, termos uma formação que sempre quisemos. Não sei se é ideal, mas pelo menos pensar uma formação onde o ensino e pesquisa fazem parte do mesmo curso. RC: E nessa questão da formação, até incentivar que o profissional que esta na Educação Básica, também possa fazer um Mestrado, Doutorado, e se mantenha na Educação Básica. E pra ele também há possibilidades dentro da Educação Básica. CA: Há isso é fundamental! Principalmente quando o professor depois de adentrar ao curso stricto sensu e concluí-lo, retorne pra Educação Básica. Desde que o stricto sensu que ele faça, tenha conexão com a Educação Básica. É o ideal! Eu acredito que o professor(a) pode sim efetivar a sua ida aos programas de pós graduação, basta, também, para isso, que comecemos a repensar essas relações. O que não dá é que pensemos uma relação hierárquica com a universidade e o stricto sensu virando as costas pra educação básica, e mais, que a temática ensino de história e formação de professores, não seja objeto de reflexão dos cursos de Pós-Graduação de História. 557

10 Entrevista Prof. Carlos Augusto Ferreira Lima (UEFS) RC: Bom, Prof. Carlos Augusto, queria agradecer muito por o senhor ter tido essa disponibilidade de conversar com a gente. CA: Eu que agradeço. E espero que essa discussão que travamos aqui, possa contribuir com os leitores e pelo menos provocar outros tantos.

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