PATOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PATOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES"

Transcrição

1 1 PATOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES As glândulas salivares maiores e menores são com freqüência sede de doenças que podem manifestar-se clinicamente por aumento de volume e distúrbios secretórios. A manifestação clínica comum e o desconhecimento da etiopatogenia da maioria dessas condições, fazem com que as classificações existentes variem de autor para autor, causando àqueles que se iniciam no estudo das doenças das glândulas salivares, dificuldades para comparar as diversas correntes de pensar. Pela razão exposta, vamos seguir nessa exposição, à guisa de classificação, as patologias das glândulas salivares mais comuns e dividí-las nos seguintes grupos : I- Alterações inflamatórias e infecciosas : 1- Parotidite Epidêmica; 2- Parotidite Aguda supurativa; 3- Parotidite Crônica; 4- Parotidite Recorrente. 5- Sialometaplasia Necrosante II- Distúrbios auto-agressivos : 1- Síndrome de Sjögren. III- Alterações obstrutivas : 1- Fenômeno de Extravasamento de Muco; 2- Sialolitíase. IV- Tumores das glândulas salivares : 1- Tumor benigno 1.1- Adenoma Pleomórfico 2- Tumores malignos 2.1- Carcinoma Adenóide Cístico Carcinoma em Adenoma Pleomórfico I-1-Parotidite Epidêmica (PE) - (Caxumba) Doença inflamatória causada por um vírus (paramixovírus) que se aloja nos ductos intercalares das parótidas. A transmissão se faz por gotículas de saliva durante a fala, espirro, tosse ou pelo contato direto boca a boca. O vírus penetra pela boca ou nariz e atinge a via circulatória, tendo afinidade pelas glândulas salivares e pelas gônodas, mas também podem causar lesões no pâncreas, tireóides e S.N.C. O período de incubação é de duas a três semanas. O primeiro contato com o vírus confere imunidade. O portador da doença é contagioso a partir de um dia antes da eclosão da sintomatologia, até o 14º dia após o desaparecimento total dos sinais e sintomas. A primeira manifestação clínica que ocorre é o aumento de volume uni ou bilateral da parótida, resultando no sinal típico da doença, que é o levantamento do lóbulo do pavilhão auditivo. O pico do aumento da parótida, ocorre no 2º ou 3º dia, quando a dor é mais intensa. A mastigação ou qualquer outro procedimento que estimula a salivação como alimentos cítricos, tendem aumentar a dor. A glândula parótida aumentada, propicia, à palpação, aspecto firme e, apesar de se apresentar mais aquecida, não se observa em geral eritema. A região adjacente à emergência do ducto parotídeo apresenta edema, eritema e à ordenha, notamos diminuição do fluxo salivar e saliva mais viscosa. Esta enfermidade pode acometer ainda as glândulas submandibular e sublingual,

2 2 sendo que qualquer uma delas afetada confere a imunidade ao vírus. O indivíduo infectado apresenta sintomatologia inespecífica, como febrícula, cefaléia e inapetência. A parotidite pode ser acompanhada de orquite e, por vezes, de meningoencefalite. O diagnóstico é clínico e o tratamento de suporte, não existindo uma terapia específica e eficiente. A fisoterapia através de calor é indicada. Repouso, alimentação adequada, antiinflamatórios, analgésicos e antipiréticos são úteis, bem como antibioticoterapia para prevenir infecções oportunistas, principalmente pela diminuição do fluxo salivar e, consequentemente, penetração retrógrada de microorganismo no ducto parotídeo. I-2-Parotidite Aguda Supurativa (P.A.S.) A PAS é uma infecção piogênica aguda das glândulas parótidas, podendo também acometer as outras glândulas maiores. Esta enfermidade aparece geralmente associada a fatores debilitantes locais ou sistêmicos que causam diminuição da imunidade ou diminuição do fluxo salivar. Ocorre na maioria dos casos em pacientes idosos debilitados, submetidos a cirurgias gastrointestinais (parotidite aguda pós-operatória), diabéticos, anêmicos, dentre outros. O Streptococcus aureus e o Streptococcus Viridans são as bactérias mais comumente isoladas de pacientes com PAS. Microorganismos gram-negativos são também freqüentemente encontrados. O início da doença é abrupto e caracterizado pelo aumento de volume da glândula e dos tecidos adjacentes, acompanhado de dor. Febre, anorexia e mal-estar, usualmente acompanham o processo. O aumento da temperatura é um sinal importante, indicativo de inflamação local. A drenagem de pús via ducto parotídeo com flocos esbranquiçados correspondentes a material necrótico, provenientes de células lisadas. Os pacientes, freqüentemente manifestam toxemia, com sinais sistêmicos de febre alta e leucocitose, que podem levar ao óbito. A aspiração de pus pode causar infecções do trato respiratório. O diagnóstico é clínico. Deve-se, no entanto, realizar-se cultura e antibiograma, principalmente, para orientar o tratamento. O Streptococcus aureus é penicilino-resistente de tal maneira que, enquanto se aguarda o resultado do antibiograma, ministra-se com antibiótico de largo espectro, em doses iniciais altas e doses menores (250mg), por um período de 5 dias. Bochechos com água morna e sal podem ajudar na drenagem do material purulento. Associam-se outros medicamentos, como analgésicos, antitérmicos e antiinflamatórios. O prognóstico é bom, desaparecendo a sintomatologia em pouco tempo. I-3-Parotidite Crônica (P.C.) Pode seguir-se à forma aguda (P.A.S.), ou resultar de infecção glandular por microorganismos menos patogênicos, ou atingir indivíduos em melhor estado geral de saúde, consequentemente mais resistentes à infecção. As bactérias envolvidas costumam ser as mesmas da PAS, porém, é mais freqüente a presença do Streptococcus viridans. Nota-se clinicamente, uma evolução de curso lento com aumento progressivo de uma das glândulas parótidas sem outra sintomatologia, com eventual obstrução do ducto parotídeo, por acúmulo de coleção purulenta com restos celulares e bacterianos. O diagnóstico é clínico e o tratamento segue as mesmas bases da forma aguda, mas o prognóstico é bem mais favorável, especialmente por não ocorrerem complicações gerais como na P.A.S.

3 3 I-4- Parotidite Recorrente (P.R.) Consideram-se duas formas clínicas da doença com fundamento na ocorrência em crianças e adultos. A forma infantil acomete pacientes cuja idade média está entre três e quatro anos, sendo o sexo masculino o mais atingido. Aparece súbita tumefação uni ou bilateral da parótida, sendo que as submandibulares nunca são envolvidas. Pode durar dias ou meses, apresentando períodos de remissão e de exacerbação. Apesar de ser possível ocorrer apenas um episódio, as recidivas são comuns. Existe redução no fluxo salivar, a saliva apresenta-se muco-serosa e, ocasionalmente, purulenta, quando se desenvolve infecção secundária. Dor, febre, leucocitose e mal-estar geral, podem acompanhar as fases mais intensas da doença. Não se conhece a etiologia. Podem estar no rol dos fatores de alguma forma associados à etiologia deste processo, que parece ter origem de uma xerostomia prolongada, infecções retrógradas do ducto parotídeo, hipersensibilidade a determinados compostos, distúrbios hormonais, más formações, entre outros. Existem certos medicamentos que podem provocar xerostomia, como, por exemplo, os anti-histamínicos, descongestionantes, antidepressivos, anti-psicóticos, anti-hipertensivos e anti-colinérgicos. Alguns pacientes apresentam alguma forma de doença difusa do tecido conectivo. A freqüência de recidivas é maior na infância, diminuindo na puberdade. Acredita-se que seja uma forma prematura da síndrome de Sjögren (em adultos). Alguns pacientes, com o tempo, desenvolvem um quadro típico de síndrome de Sjögren. A terapêutica é apenas sintomática e de suporte. Dependendo da fase evolutiva em que se encontra o processo, os procedimentos são os mesmos da fase que mais se compatibilizar com esta alteração das anteriormente estudadas. I-5- Sialometaplasia Necrosante (S.N.) É uma lesão benigna de caráter inflamatório, que envolve as glândulas salivares menores do palato, tendo sido recentemente individualizada. O aspecto clínico pode ser uma tumoração ou lesão ulcerada no palato duro, com um ou dois centímetros de diâmetro, em especial no sexo masculino. Os relatos da lesão indicam idade variada de 23 a 66 anos. Sua causa é desconhecida, porém poderá existir histórico de uso intenso de fumo, ou trauma; possivelmente esteja relacionada a isquemia. O primeiro evento parece ser trauma em glândulas salivares menores, que sofrem necrose. Na periferia da área necrótica, ocorre inflamação, enquanto os ductos adjacentes sofrem hiperplasia regenerativa e tornam-se sólidos, mostrando metaplasia pavimentosa. A apresentação histológica de S.N. deve ser conhecida para que não haja a interpretação errônea de lesão e sua confusão com um carcinoma mucoepidermóide ou mesmo um carcinoma epidermóide. O tratamento da lesão, após a sua confirmação histológica, reside no segmento do paciente. II-1- Síndrome de Sjögren (S.S.) Como distúrbios auto-agressivos ou auto-imune, existe uma série de lesões descritas por vários autores que podemos sintetizar na síndrome de Sjögren, que é uma alteração crônica sistêmica, envolvendo, principalmente as glândulas salivares maiores e menores, assim como, as glândulas lacrimais associadamente com uma doença difusa do tecido conjuntivo, uma colagenose. As doenças do colágeno mais comumentes envolvidas são a artrite reumatóide e o lúpus eritematoso. De forma que se pode definir uma tríade clássica para a S.S., que consiste em xerostomia, ceratoconjuntivite seca e artrite reumatóide ou lúpus eritematoso. A S.S. ocorre quase que exclusivamente em indivíduos do sexo feminino, cerca de 90%, em geral de idade avançada. As glândulas parótidas sofrem um aumento gradativo da sintomatologia dolorosa, edema e remissão cíclica, acompanhada de Xeroftalmia. A boca apresenta xerostomia que, pelo fato de ser intermitente ou mesmo constante, pode, ao longo do tempo, provocar

4 4 distúrbios na alimentação, fala e provocar alterações na mucosa bucal, ficando sujeita a traumatismos, desenvolver cárie, distúrbios periodontais e candidíase. Como podemos notar, é uma síndrome facilmente identificável clinicamente, que é completada pelo exame histopatológico em glândulas salivares menores (lábios). As alterações presentes nas glândulas labiais, dependendo da fase em que se encontram as manifestações da síndrome, mostram diferentes graus de infiltrado inflamatório periductal focal, inflamação intersticial, largamente linfocitária, com ocasionais plasmócitos. Nas glândulas salivares maiores, ocorre destruição virtual de todo tecido acinoso. Esta degeneração é que propicia as ectasias de saliva nos ductos intra-glandulares, mostrando áreas circulares radiopacas, quando da injeção da substância de contraste aplicada no exame sialográfico. A imagem radiográfica é característica na S.S., onde observamos a "árvore" ductal com áreas circulares radiopacas de diferentes tamanhos nas extremidades, como se fosse uma "árvore com frutos". O esvaziamento da glândula, que avalia a função secretora, é demorado, caracterizando uma disfunção glandular. O tratamento é sintomático, através de estimulação salivar, com fisioterapia, massagens nas glândulas, com movimentos no sentido do caminho secretório (ordenha: observa a quantidade e a qualidade da saliva expelida). A antibioticoterepia pode ser utilizada em caso de infecção secundária. Quanto ao prognóstico, é importante alertar o paciente que esta síndrome não tem cura e que deverá acostumar-se a conviver com os surtos cíclicos. III-1- Fenômeno de extravasamento de muco O fenômeno de extravasamento de muco é lesão que envolve as glândulas salivares, sendo caracterizado pela presença de secreção glandular no interior dos tecidos. Esta denominação é genérica e compreende o mucocele, o cisto de retenção e a rânula. O termo rânula é exclusivamente clínico e aplica-se ao fenômeno de extravasamento de muco, que ocorra no assoalho bucal ou porção ventral da língua com aspecto de uma bolha. Clinicamente, o fenômeno de extravasamento de muco (mucocele) é pouco mais comum no sexo masculino, e sua localização preferencial é no lábio inferior, seguindo-se a bochecha, língua, assoalho bucal e palato. A apresentação clínica é de um aumento de volume (em média 5mm de diâmetro), indolor, flutuante e, na dependência da profundidade, à superfície, bolhoso e translúcido (superficial) ou nodular e firme (mais profundo). As diversas teorias que procuram explicar a etiopatogenia da lesão, podem ser agrupadas em duas hipóteses fundamentais. Uma equaciona o processo como resultado da obstrução do ducto salivar excretor. A outra postula que a lesão é resultado de trauma sobre o ducto excretor, sua ruptura é conseqüente saída da secreção para os tecidos subjacentes. Como vemos, assume grande importância na etiopatogenia do processo a existência ou não de um revestimento epitelial, envolvendo a lesão. Se presente, a teoria da obstrução seria mais válida; se ausente, o trauma sobre o ducto seria a melhor explicação para o fenômeno. Os relatos de casos acompanhados de exames histopatológicos do fenômeno de extravasamento de muco em humanos, mostram que o revestimento epitelial da coleção de muco, praticamente não é observado. A experimentação em animais tem demonstrado que o fenômeno de extravasamento de muco, só ocorre quando há trauma sobre o ducto excretor com subseqüente escape da secreção para o interior dos tecidos. A obstrução do ducto excretor, mediante ligação, determina alterações degenerativas da glândula. Dentro das limitações que a extrapolação de um fenômeno que ocorre experimentalmente em um animal para o homem possa ter, a semelhança dos processos surgem que a etiologia da lesão seja traumática e a patogenia explicada pelo escape de muco do ducto excretor lacerado.

5 5 Histologicamente a lesão consiste de uma cavidade preenchida por muco, localizada na lâmina própria ou submucosa. A parede da cavidade é formada por tecido de granulação infiltrado por neutrófilos, linfócitos, plasmócitos e macrófagos. A terapêutica recomendada para a lesão é a remoção cirúrgica, incluindo a glândula salivar associada ao processo. Nos casos, envolvendo a glândula submandibular, na porção terminal do ducto de Wharton, a lesão tem sido tratada por marsupialização cirúrgica. O prognóstico é bom, lembrando-se sempre que nos casos de mucocele pode haver recidiva, principalmente se não for afastado o agente traumático. III-2- Sialolitíase Sialolitíase ou cálculo salivar é o termo utilizado para designar a formação da estrutura mineralizada no interior dos ductos salivares excretores ou no próprio parênquima glandular. A sialolitíase é mais comum na glândula submandibular, aproximadamente em 80% dos casos, ocorrendo na parótida em cerca de 20% e na sublingual em menos de 1%. Embora raro, o cálculo salivar também ocorre nas glândulas salivares menores. A composição dos cálculos salivares consiste principalmente em fosfato de cálcio, na forma de hidroxiapatita, e de uma matriz orgânica de carboidratos e aminoácidos. Como a saliva é supersaturada em fosfato de cálcio, a diminuição do fluxo por causas várias, faz concentrar a solução, e predispõe à precipitação e formação do cálculo. A ocorrência maior na glândula submandibular pode ser, portanto, decorrente da diminuição do fluxo salivar no interior do ducto que é o mais longo, tortuoso e tem o seu orifício excretor acima do nível da glândula. É comum o cálculo ser expelido espontaneamente pela pressão que a saliva retida exerce, deslocando-o, desobstruindo o ducto, diminuindo a dor e o volume desta estrutura. A característica clínica básica da sialolitíase nas glândulas salivares maiores pode se expressar por aumento de volume da glândula afetada, usualmente durante a alimentação (maior fluxo salivar), associada a desconforto ou discreta sintomatologia dolorosa. Após algumas horas a glândula, geralmente, volta à normalidade. A permanência do cálculo pode acarretar o aparecimento de patologia infecciosa (infecção secundária). O quadro inflamatório irá dominar o quadro clínico, podendo haver inclusive drenagem purulenta através do ducto. A palpação da estrutura glandular é fundamental para o diagnóstico, possibilitando por vezes a localização do cálculo no interior do ducto. Macroscopicamente o cálculo salivar é de coloração amarelada, de forma ovalada, medindo de milímetros até dois centímetros ou mais de diâmetro. Aos raios-a grande maioria dos cálculos é visível de forma radiopaca. Existem, todavia, cálculos radiotransparentes que só podem ser localizados pela ultra-sonografia ou pela ressonância magnética. O tratamento varia com a localização. Quando localizado nas glândulas salivares menores é removido cirurgicamente em conjunto com a própria glândula. Nas glândulas maiores, o tratamento cirúrgico dependerá da localização, variando de remoção só do cálculo até a remoção de toda a glândula. IV-1.1. Adenoma Pleomórfico (A.P.) O A.P. é o neoplasma mais comum das glândulas salivares, devendo a denominação de tumor misto, pela qual também é conhecido, à idéia inicial de dualidade histogenética introduzida. O tumor é mais freqüente no sexo feminino, acima dos 50 anos de idade, apresentando usualmente a história de um nódulo de crescimento lento e indolor. Nas glândulas maiores, o tumor pode alcançar grandes dimensões, porém, nas menores, usualmente não ultrapassa 2 cm de diâmetro. Sua localização mais comum é no palato duro, próximo ao palato mole e no interior da glândula parótida. De evolução lenta, provocando nódulos firmes à palpação, é indolor e algumas vezes autolimitado, principalmente quando se localiza na parótida.

6 6 É importante salientar que este tumor na parótida é em geral unilateral, móvel, de crescimento uniforme e delimitado. Para auxiliar o diagnóstico, utilizamos a tomografia computadorizada e a ultra-sonografia. Todavia, a sialografia, no caso de tumores de grandes dimensões, é um auxiliar de grande valor, pois mostra uma imagem característica de "bola na mão", ou seja, imagem de compressão do tumor na árvore ductal. A biópsia do nódulo na parótida é complexa à medida que se devem observar as estruturas que estão envolvidas na área, como, por exemplo, o nervo facial, que pode ser lesado numa manobra "às cegas", através de punção biópsia. Como o tratamento é cirúrgico, é importante a utilização na parótida da biópsia por congelamento durante a cirurgia, após a remoção do nódulo. Caso a biópsia por congelamento indicar adenoma pleomórfico, a remoção do lobo envolvido encerra o tratamento; sinais histológicos de tumor maligno, necessita de remoção maior de tecido peritumoral para garantir margem de segurança. O prognóstico é bom com a perspectiva de paralisia do nervo facial. O A.P. localizado no palato é diferente da parótida, é um nódulo séssil, tem crescimento exofílico, podendo se ulcerar. O tratamento também é cirúrgico, em geral tem bom plano para a remoção e o prognóstico é bom, sendo rara a recidiva. IV-2.1. Carcinoma Adenóide Cístico (Cilindroma) O termo cilindrome foi utilizado para designar este tumor pelo aspecto hialinizado do tecido conjuntivo, envolvendo as estruturas neoplásicas epiteliais, à semelhança de cilindros. O CAC é o tumor maligno mais freqüente das glândulas salivares menores, ocupando o segundo lugar de malignidade na parótida. Ocorre principalmente no palato em cerca de 50%, apresentando uma massa nodular consistente à palpação com superfície lisa ou ulcerada. Pode provocar reabsorção do osso palatino ou do rebordo alveolar. Sintomatologia dolorosa, fixação aos planos profundos e paralisia do facial, no caso da parótida. O tumor é mais freqüente entre a quarta e sexta décadas. Microscopicamente o CAC é composto de grupos de células pequenas, com núcleo hipercromático e citoplasma escasso, dispostos em padrão ductiforme, de cordões que se anastomosam ou de lençóis celulares. Entre os elementos epiteliais dispõe-se um estroma conjuntivo, por vezes hialinizado, conferindo o aspecto de cilindro. Uma das características histológicas do tumor é a invasão dos espaços perineurais, o que explica a sintomatologia dolorosa freqüente e as eventuais paralisias do nervo facial. A terapêutica do CAC é a remoção cirúrgica, porém seu prognóstico é reservado. Para justificar tal assertiva, podemos lembrar que a sobrevida após 5 anos é da ordem de 75%, caindo para aproximadamente 15% após 20 anos. Recorrências locais, metástases regionais e à distância, em especial para os pulmões e ossos, são da ordem de 40% dos casos. IV-2.2. Carcinoma em Adenoma Pleomórfico Essa denominação foi proposta para substituir o termo tumor misto maligno, tendo em vista que na realidade esse tumor exibe transformação maligna de apenas um componente existente em um adenoma pleomórfico, como se comprova no estudo das metástases do mesmo. O tumor é mais comum entre a 5ª e 6ª décadas, na maioria dos casos com localização na parótida e com predominância no sexo masculino. O aspecto microscópico básico consiste em um adenoma pleomórfico com foco de carcinoma ou adenocarcinoma. Entre todas as características descritas para diagnosticar a neoplasia, sem dúvida a presença de metastese é o argumento definitivo e final. O prognóstico do CAP é sombrio. Entre 30% a 70% dos pacientes, apresentam metasteses para os pulmões, ossos, cérebro e fígado. A sobrevida após 5 anos é estimada em 50%.

7 7 OBJETIVOS: 1. Descrever uma classificação das doenças das glândulas salivares. 2. Conceituar parotidite epidêmica. 3. Descreva a sintomatologia da parotidite epidêmica. 4. Definir o tratamento da parotidite epidêmica. 5. Conceituar parotidite recorrente. 6. Descreva a sintomatologia da parotidite recorrente. 7. Definir o tratamento da parotidite recorrente. 8. Conceituar sialoadenite. 9. Discutir as teorias que explicam o desenvolvimento das sialoadenites. 10.Descreva os principais aspectos clínicos e radiográficos das sialoadenites. 11.Definir o tratamento das sialoadenites. 12.Conceituar adenoma pleomórfico. 13.Descreva as principais características clínicas e radiográficas do adenoma pleomórfico. 14.Descrever os principais aspectos histológicos do adenoma pleomórfico. 15.Definir o tratamento do adenoma pleomórfico. 16.Conceituar adenocarcinoma. 17.Descrever os principais aspectos clínicos e radiográficos do adenocarcinoma. 18.Descrever os principais aspectos histológicos do adenocarcinoma. 19.Definir o tratamento do adenocarcinoma.

Afecções das Glândulas Salivares na Infância

Afecções das Glândulas Salivares na Infância Afecções das Glândulas Salivares na Infância Otávio Piltcher Caso Clínico Natália, três anos, com todas vacinas em dia, tem aumento periódico da região parotídea à esquerda, simulando crises de caxumba

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO 20/08/2010. Doenças das Glândulas Salivares AGUDA CRÔNICA EPIDÊMICA. Alterações de origem infecciosa. Alterações obstrutivas

CLASSIFICAÇÃO 20/08/2010. Doenças das Glândulas Salivares AGUDA CRÔNICA EPIDÊMICA. Alterações de origem infecciosa. Alterações obstrutivas Diagnóstico e Tratamento CLASSIFICAÇÃO Alterações de origem infecciosa Alterações obstrutivas Alterações Auto-imunes Alterações tumorais ou neoplásicas Doenças das Glândulas Salivares Sialoadenites (Parotidites)

Leia mais

FARINGE. Rinofaringe. Orofaringe. Hipofaringe. Esôfago. Laringe. Traquéia

FARINGE. Rinofaringe. Orofaringe. Hipofaringe. Esôfago. Laringe. Traquéia OROFARINGE Os tumores de cabeça e de pescoço totalizam 4,5% dos casos de diagnósticos de câncer. Uma importante fração dos tumores malignos da região da cabeça e pescoço se localiza primeiramente na orofaringe.

Leia mais

Tipos de tumores cerebrais

Tipos de tumores cerebrais Tumores Cerebrais: entenda mais sobre os sintomas e tratamentos Os doutores Calil Darzé Neto e Rodrigo Adry explicam sobre os tipos de tumores cerebrais. CONTEÚDO HOMOLOGADO "Os tumores cerebrais, originados

Leia mais

Citopatologia mamária. Histologia da mama feminina

Citopatologia mamária. Histologia da mama feminina Citopatologia mamária Puberdade: crescimento das mamas em função do desenvolvimento glandular e da deposição aumentada de tecido adiposo. Mulheres durante o ciclo menstrual: aumento do volume mamário em

Leia mais

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS A maior parte dos casos são as chamadas comunitárias ou não nosocomiais Típica Não relacionada à faixa etária. Causada por S. pneumoniae, H. influenzae e S. aureus. Sintomatologia

Leia mais

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 1 Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 2 O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes

Leia mais

TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES

TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES Dr. Marcio R. Studart da Fonseca Cirurgia de Cabeça e Pescoço-HUWC/UFC Sistema Salivar 3 pares de Glândulas Salivares Maiores Parótidas Submandibulares Sublinguais Centenas de Glândulas Salivares Menores

Leia mais

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré câncerigenas Os sinais de aviso de Câncer de Pele Câncer de Pele PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré-cancerosas, incluindo melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. Estas lesões

Leia mais

PROF.DR.JOÃO ROBERTO ANTONIO

PROF.DR.JOÃO ROBERTO ANTONIO DA PREVENÇÃO AO TRATAMENTO DAS FERIDAS NEM SEMPRE SE ACERTA, MAS SEMPRE SE APRENDE... PROF.DR.JOÃO ROBERTO ANTONIO RELATO DE CASO AF: n.d.n. ID: masculino, 39 anos, branco, casado, natural e procedente

Leia mais

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS. Professora: Sabrina Cunha da Fonseca

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS. Professora: Sabrina Cunha da Fonseca DOENÇAS RESPIRATÓRIAS Professora: Sabrina Cunha da Fonseca Os locais de trabalho têm oferecido, cada vez mais, ambientes poluídos por diversos elementos, gasosos e sólidos, presentes no ar como gases e

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

Etiologia. Infecciosa Auto-imune Traumática. DCP / APN Dulce Cabelho Passarelli / André Passarelli Neto. Tratamento. Depende: Origem Diagnóstico

Etiologia. Infecciosa Auto-imune Traumática. DCP / APN Dulce Cabelho Passarelli / André Passarelli Neto. Tratamento. Depende: Origem Diagnóstico Infecciosa Auto-imune Traumática Evidência Clínica Inicialmente, vesículas ou bolhas, na pele ou mucosa, podendo ocorrer concomitantemente nessas regiões. Dulce Cabelho Passarelli / André Passarelli Neto

Leia mais

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Dor no Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo O que a maioria das pessoas chama de ombro é na verdade um conjunto de articulações que, combinadas aos tendões e músculos

Leia mais

Câncer. Claudia witzel

Câncer. Claudia witzel Câncer Claudia witzel Célula Tecido O que é câncer? Agente cancerígeno Órgão Célula cancerosa Tecido infiltrado Ozana de Campos 3 ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor 1 Célula 2 Tecido alterado

Leia mais

Tipos de Câncer. Saber identifi car sinais é essencial.

Tipos de Câncer. Saber identifi car sinais é essencial. Tipos de Câncer Saber identifi car sinais é essencial. O QUE É CÂNCER É uma doença cuja característica principal é o crescimento acelerado e desordenado das células, as quais têm grande potencial para

Leia mais

DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA Sex, 28 de Agosto de 2009 19:57 - Última atualização Sáb, 21 de Agosto de 2010 19:16

DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA Sex, 28 de Agosto de 2009 19:57 - Última atualização Sáb, 21 de Agosto de 2010 19:16 DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA A tensão do dia a dia é a causa mais freqüente das dores de cabeça mas, elas poderem aparecer por diversas causas e não escolhem idade e sexo. Fique sabendo, lendo este artigo,

Leia mais

Reunião de casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/

Reunião de casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/ Reunião de casos www.digimaxdiagnostico.com.br/ Relato de Caso 1 Pcte do sexo masculino, 12 anos, com queixa de dor testicular há 1 semana Anatomia Diagnóstico Diferencial Torção do apêndice testicular:

Leia mais

Implantes Dentários. Qualquer paciente pode receber implantes?

Implantes Dentários. Qualquer paciente pode receber implantes? Implantes Dentários O que são implantes ósseos integrados? São uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 6O, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade pela comunidade científica

Leia mais

Cisto Poplíteo ANATOMIA

Cisto Poplíteo ANATOMIA Cisto Poplíteo O Cisto Poplíteo, também chamado de cisto de Baker é um tecido mole, geralmente indolor que se desenvolve na parte posterior do joelho. Ele se caracteriza por uma hipertrofia da bolsa sinovial

Leia mais

AUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS

AUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS Curso: Odontologia 5º Período Disciplina: Patologia Oral e Maxilofacial DOENÇAS AUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 DOENÇAS AUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS

Leia mais

Febre Periódica, Estomatite Aftosa, Faringite e Adenite (PFAPA)

Febre Periódica, Estomatite Aftosa, Faringite e Adenite (PFAPA) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Febre Periódica, Estomatite Aftosa, Faringite e Adenite (PFAPA) Versão de 2016 1. O QUE É A PFAPA 1.1 O que é? PFAPA significa Febre Periódica, Estomatite

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL. radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL. radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL Neste tópico vamos descrever as principais alterações das imagens radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de causas

Leia mais

Patologia do testículo e vias espermáticas

Patologia do testículo e vias espermáticas Patologia do testículo e vias espermáticas Adriano de Carvalho Nascimento 1. Anatomia 2. Histologia 3. Principais doenças das vias espermáticas e cordão espermático 4. Alterações congênitas 5. Infertilidade

Leia mais

ABDOMINOPLASTIA 01) P: QUANTOS QUILOS VOU EMAGRECER COM A PLASTICA ABDOMINAL?

ABDOMINOPLASTIA 01) P: QUANTOS QUILOS VOU EMAGRECER COM A PLASTICA ABDOMINAL? ABDOMINOPLASTIA Também chamada de dermolipectomia abdominal. É um procedimento cirúrgico utilizado para redefinir o contorno abdominal, através da retirada do excesso de pele e gordura depositada, além

Leia mais

FIBROSE PULMONAR. O que é a fibrose pulmonar?

FIBROSE PULMONAR. O que é a fibrose pulmonar? O que é a fibrose pulmonar? FIBROSE PULMONAR Fibrose pulmonar envolve a cicatrização do pulmão. Gradualmente, os sacos de ar (alvéolos) dos pulmões tornam-se substituídos por fibrose. Quando a cicatriz

Leia mais

Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade. Fluxo do conteúdo. Fluxo do conteúdo. OSTEOPOROSE Caracterização

Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade. Fluxo do conteúdo. Fluxo do conteúdo. OSTEOPOROSE Caracterização Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade Fluxo do conteúdo ALTERAÇÕES NO TECIDO ÓSSEO Prevenção Sintomas Tratamento Prof. Germano Fluxo do conteúdo ALTERAÇÕES NO TECIDO ARTICULAR Prevenção

Leia mais

Sinonímia Alterações Herdadas e Congênitas Defeitos de Desenvolvimento da Região Maxilofacial e Oral

Sinonímia Alterações Herdadas e Congênitas Defeitos de Desenvolvimento da Região Maxilofacial e Oral Sinonímia Alterações Herdadas e Congênitas Defeitos de Desenvolvimento da Região Maxilofacial e Oral Doença Hereditária: é um desvio da normalidade transmitidos por genes e que podem estar presentes ou

Leia mais

PREVINA O CÂNCER DE PRÓSTATA

PREVINA O CÂNCER DE PRÓSTATA SENADO FEDERAL PREVINA O CÂNCER DE PRÓSTATA SENADOR CLÉSIO ANDRADE 2 Previna o câncer de próstata apresentação O câncer de próstata tem sido um dos mais frequentes a ser diagnosticado no sexo masculino.

Leia mais

ESPECIALIDADE MEDICINA DENTÁRIA

ESPECIALIDADE MEDICINA DENTÁRIA ESPECIALIDADE MEDICINA DENTÁRIA Cirurgia Oral A Cirurgia Oral é uma especialidade da Medicina Dentária que inclui o diagnóstico e o tratamento cirúrgico de patologias dos tecidos moles e tecidos duros

Leia mais

NOTA TÉCNICA N o 014/2012

NOTA TÉCNICA N o 014/2012 NOTA TÉCNICA N o 014/2012 Brasília, 28 de agosto de 2012. ÁREA: Área Técnica em Saúde TÍTULO: Alerta sobre o vírus H1N1 REFERÊNCIA(S): Protocolo de Vigilância Epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1)

Leia mais

MANUAL PARA PREENCHIMENTO DAS FICHAS

MANUAL PARA PREENCHIMENTO DAS FICHAS MANUAL PARA PREENCHIMENTO DAS FICHAS OBJETIVO Este manual foi elaborado para orientar o usuário quanto ao preenchimento das fichas de Coleta de Dados Simplificados (CDS). Esse documento visa descrever

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Artrite de lyme Versão de 2016 1. O QUE É ARTRITE DE LYME 1.1 O que é? A artrite de Lyme é uma das doenças causadas pela bactéria Borrelia burgdorferi (borreliose

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS 1) INTRODUÇÃO Neoplasia significa crescimento novo. O termo tumor é usado como sinônimo e foi originalmente usado para os aumentos de volume causados pela inflamação.

Leia mais

As principais causas das perdas condutivas são:

As principais causas das perdas condutivas são: Perda auditiva: Existem três partes principais da orelha envolvidas no processo de audição: a orelha externa, a orelha média e a orelha interna. O processo auditivo começa quando as ondas sonoras entram

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O (A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização

Leia mais

Quinta Edição/2015 Quinta Região de Polícia Militar - Quarta Companhia Independente

Quinta Edição/2015 Quinta Região de Polícia Militar - Quarta Companhia Independente GRIPE X RESFRIADO GRIPE e RESFRIADO são as mesmas coisas? Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelo vírus Influenza (tipos A,B e C) e o resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado

Leia mais

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS Informações ao paciente Contém: 1. Explicação geral sobre cirurgias ortognáticas, 2. Perguntas e respostas, A cirurgia ortognática, também chamada de ortodontia cirúrgica, é um tipo

Leia mais

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO HOFFMANN, Martina L. 1 ; MARTINS, Danieli B. 2 ; FETT, Rochana R. 3 Palavras-chave: Carcinoma. Felino. Quimioterápico. Introdução O tumor

Leia mais

Tumores Odontogênicos

Tumores Odontogênicos Karla Mayra Rezende Marcelo Bönecker Tumores Odontogênicos Introdução Tumores odontogênicos compreendem grupos de neoplasias que tem como origem os tecidos formadores dos dentes. O clinico tem como responsabilidade

Leia mais

Gripe H1N1 ou Influenza A

Gripe H1N1 ou Influenza A Gripe H1N1 ou Influenza A A gripe H1N1 é uma doença causada por vírus, que é uma combinação dos vírus da gripe normal, da aviária e da suína. Essa gripe é diferente da gripe normal por ser altamente contagiosa

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA. Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos. Importador:

BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA. Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos. Importador: BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos Importador: 1 As Dermatofitoses são micoses superficiais nas quais a infecção fungica afeta as camadas

Leia mais

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza Patologia por imagem Abdome ProfºClaudio Souza Esplenomegalia Esplenomegalia ou megalosplenia é o aumento do volume do baço. O baço possui duas polpas que são constituídas por tecido mole, polpa branca

Leia mais

UNA-SUS Universidade Aberta do SUS SAUDE. da FAMILIA. CASO COMPLEXO 6 Dona Margarida. Fundamentação Teórica: Odontologia geriátrica

UNA-SUS Universidade Aberta do SUS SAUDE. da FAMILIA. CASO COMPLEXO 6 Dona Margarida. Fundamentação Teórica: Odontologia geriátrica CASO COMPLEXO 6 Dona Margarida : Maria Angela M. Mimura As alterações e patologias apresentadas no caso de Dona Margarida são diversas e de etiologias diferentes, portanto serão tratadas por itens de modo

Leia mais

Traumaesportivo.com.br. Capsulite Adesiva

Traumaesportivo.com.br. Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite adesiva, também chamada de ombro congelado, é uma condição dolorosa que leva a uma severa perda de movimento do ombro. Pode ocorrer após uma lesão, uma trauma, uma cirurgia

Leia mais

Fonoaudiologia Oncológica Introdução

Fonoaudiologia Oncológica Introdução Fonoaudiologia Oncológica Introdução M.Sc. Profª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar da UVA Chefe da Equipe

Leia mais

Esclerose Lateral Amiotrófica ELA

Esclerose Lateral Amiotrófica ELA Esclerose Lateral Amiotrófica ELA É uma doença implacável, degenerativa e fatal que afeta ambos os neurônios motores superior e inferior; Etiologia desconhecida; Incidência de 1 a 2 : 100.000 pessoas;

Leia mais

HIPOSPÁDIAS. Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO

HIPOSPÁDIAS. Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO HIPOSPÁDIAS Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO Hipospádia resulta de um desenvolvimento anormal do pênis que é definido como um meato uretral ectópico proximal a sua posição normal na glande,

Leia mais

MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina

MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina Orientador: Prof. Dr. Laécio C. Barros Aluna: Marie Mezher S. Pereira ra:096900 DMA - IMECC - UNICAMP 25 de Junho de

Leia mais

CIRURGIA DE RINOSSEPTOPLASTIA. Informações sobre a cirurgia

CIRURGIA DE RINOSSEPTOPLASTIA. Informações sobre a cirurgia CIRURGIA DE RINOSSEPTOPLASTIA Informações sobre a cirurgia P: A RINOSSEPTOPLASTIA DEIXA CICATRIZES? R: Certos narizes permitem que as cicatrizes fiquem escondidas dentro da cavidade nasal. Nestes casos,

Leia mais

FISSURA ANAL DEFINIÇÃO:

FISSURA ANAL DEFINIÇÃO: FISSURA ANAL FISSURA ANAL DEFINIÇÃO: Ulcera linear dolorosa situada no canal anal desde a linha denteada até a margem anal. CLASSIFICAÇÃO ETIOLOGIA FASE Primária ria ou idiopática Secundária Aguda Crônica

Leia mais

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES - ALDACTONE

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES - ALDACTONE ALDACTONE Espironolactona FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES - ALDACTONE Comprimidos de 25 mg - caixas contendo 20 unidades. Comprimidos de 100 mg - caixas contendo 16 unidades. USO PEDIÁTRICO E ADULTO

Leia mais

Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum

Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum O termo Impacto Fêmoro Acetabular (I.F.A.) refere-se a uma alteração do formato e do funcionamento biomecânico do quadril. Nesta situação, ocorre contato ou

Leia mais

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL. Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL. Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13 DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13 Doença Inflamatória Intestinal Acometimento inflamatório crônico do TGI. Mulheres > homens. Pacientes jovens (± 20 anos). Doença

Leia mais

Ferrarezi News. Setembro/2015. News. Ferrarezi. Onda de virose? Tudo é Virose? Programa - PRO Mamãe & Bebê. Depressão

Ferrarezi News. Setembro/2015. News. Ferrarezi. Onda de virose? Tudo é Virose? Programa - PRO Mamãe & Bebê. Depressão Setembro/2015 3 Onda de virose? 6 Tudo é Virose? 10 Programa - PRO Mamãe & Bebê 11 Depressão Setembro/2015 Onda de virose? O virologista Celso Granato esclarece Ouço muita gente falar em virose. Procurei

Leia mais

XV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen. www.digimaxdiagnostico.com.br

XV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen. www.digimaxdiagnostico.com.br XV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen www.digimaxdiagnostico.com.br Caso 1 Paciente T. F. R. M., 56 anos, sexo feminino. História prévia: - Câncer de mama com metástase pleural. - Mastectomia

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO. Prof. Dr. José Gomes Pereira

SISTEMA DIGESTÓRIO. Prof. Dr. José Gomes Pereira SISTEMA DIGESTÓRIO Prof. Dr. José Gomes Pereira SISTEMA DIGESTÓRIO Glândulas Anexas Salivares Fígado Pâncreas exócrino Vesícula biliar I. Glândulas Salivares 1. Considerações Gerais Origem: ectodérmica

Leia mais

Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (IBRAG) Diretor: Jorge José de Carvalho

Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (IBRAG) Diretor: Jorge José de Carvalho Universidade do Estado do Rio de Janeiro Reitor: Ricardo Vieiralves de Castro Centro Biomédico: Diretor: Mário Sérgio Alves Carneiro Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (IBRAG) Diretor: Jorge

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

Organismo. Sistemas. Órgãos. Tecidos. Células

Organismo. Sistemas. Órgãos. Tecidos. Células Organismo Sistemas Órgãos Tecidos Células Histologia animal O ramo da ciência que estuda os tecidos é a Histologia (histo= tecido; logia=estudo). A célula-ovo contém toda a informação genética do futuro

Leia mais

DECLARAÇÃO DE GUERRA AO RUÍDO

DECLARAÇÃO DE GUERRA AO RUÍDO DECLARAÇÃO DE GUERRA AO RUÍDO Diz-se que a capacidade auditiva deficiente não pode ser curada nem corrigida devido ao fato de que a perda da audição produzida pelo ruído é sempre permanente. O ouvido humano

Leia mais

Hipotireoidismo. O que é Tireóide?

Hipotireoidismo. O que é Tireóide? Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Hipotireoidismo O que é Tireóide? É uma glândula localizada na parte anterior do pescoço, bem abaixo

Leia mais

artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares

artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares A artrite reumatoide não é o único desafio na vida dos pacientes. Mas muitos problemas

Leia mais

Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune.

Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune. MANUAL DO PACIENTE - ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE EDIÇÃO REVISADA 02/2004 Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune.

Leia mais

PERDA AUDITIVA INDUZIA POR RUIDO - PAIR CENTRO ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR GVSAST/SUVISA/SES/GO 1

PERDA AUDITIVA INDUZIA POR RUIDO - PAIR CENTRO ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR GVSAST/SUVISA/SES/GO 1 PERDA AUDITIVA INDUZIA POR RUIDO - PAIR CENTRO ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR GVSAST/SUVISA/SES/GO 1 Apesar dos diversos benefícios trazidos pelo progresso, os impactos ambientais decorrentes

Leia mais

Doença Periodontal Orientações para manter uma boca saudável Anatomia Estrutura saudável Gengivas A A figura mostra as gengivas de uma pessoa que tenha a constituição clara. As pessoas de pele escura têm

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO MATERNIDADEESCOLAASSISCHATEAUBRIAND Diretrizesassistenciais INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Gilberto Gomes Ribeiro Francisco Edson de Lucena Feitosa IMPORTÂNCIA A infecção do trato

Leia mais

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL] fundação portuguesa de cardiologia TUDO O QUE DEVE SABER SOBRE ANEURISMAS DA AORTA ABDOMINAL Nº. 12 REVISÃO CIENTÍFICA: Dr. João Albuquerque e Castro [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

Leia mais

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL Enviado por LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 04-Abr-2016 PQN - O Portal da Comunicação LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - 04/04/2016 Que tal aproveitar o Dia Mundial do Câncer

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal Dossier Informativo Osteoporose Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal 2008 1 Índice 1. O que é a osteoporose? Pág. 3 2. Factores de risco Pág. 4 3. Prevenção Pág. 4 4. Diagnóstico

Leia mais

Projeto CAPAZ Biblioteca Comunicação na Ótica

Projeto CAPAZ Biblioteca Comunicação na Ótica 1 Comunicação na Ótica Transformando complicadas características técnicas em convincentes argumentos de venda É verdade que estamos passando por uma fase da Óptica onde a informação tem sido a principal

Leia mais

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico DEFINIÇÃO Comprometimento súbito da função cerebral causada por alterações histopatológicas em um ou mais vasos sanguíneos. É o rápido

Leia mais

Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar.

Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar. Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar. O verão chega para agravar o pesadelo da dengue. As mortes pela doença aumentaram na estação passada e vem preocupando

Leia mais

O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM

O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM Eliane de Sousa Leite. Universidade Federal de Campina Grande/UFCG. Email: elianeleitesousa@yahoo.com.br. Jéssica Barreto Pereira. Universidade

Leia mais

Curso de Atualização Clínica para CD da Estratégia Saúde da Família. Urgências Pulpares. Fábio de Almeida Gomes Universidade de Fortaleza

Curso de Atualização Clínica para CD da Estratégia Saúde da Família. Urgências Pulpares. Fábio de Almeida Gomes Universidade de Fortaleza Curso de Atualização Clínica para CD da Estratégia Saúde da Família Urgências Pulpares Fábio de Almeida Gomes Universidade de Fortaleza Diagnóstico Anamnese Paciente deve ser motivado a relatar a história

Leia mais

Sinais de alerta perante os quais deve recorrer à urgência:

Sinais de alerta perante os quais deve recorrer à urgência: Kit informativo Gripe Sazonal A gripe Sazonal é uma doença respiratória infeciosa aguda e contagiosa, provocada pelo vírus Influenza. É uma doença sazonal benigna e ocorre em todo o mundo, em especial,

Leia mais

De repente sua bateria LiPO fica grávida. O que fazer?

De repente sua bateria LiPO fica grávida. O que fazer? De repente sua bateria LiPO fica grávida. O que fazer? Você sabia que denominamos bateria ao conjunto de pilhas associadas em série ou paralelo? Dessa forma, podemos dizer que bateria é o coletivo de pilhas,

Leia mais

ESTUDO: CONHECENDO AS MAMAS, EXAME DE MAMOGRAFIA Professora: Regiane M Siraqui

ESTUDO: CONHECENDO AS MAMAS, EXAME DE MAMOGRAFIA Professora: Regiane M Siraqui ESTUDO: CONHECENDO AS MAMAS, EXAME DE MAMOGRAFIA Professora: Regiane M Siraqui O Desenvolvimento e o funcionamento da glândula mamária são presididos pelo lobo anterior da hipófise, com o ovário na função

Leia mais

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV Nota Técnica 2015 NATS HC UFMG Solicitante: Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Seção Judiciária de Minas Gerais Nº Processo: 41970-36.2015.4.01.3800 Data 20/08/2015 Medicamento X Material Procedimento

Leia mais

GRIPE DAS AVES. Informação e Recomendações. Elaborado por: Castro Correia Director Clínico. 14 de Setembro de 2005

GRIPE DAS AVES. Informação e Recomendações. Elaborado por: Castro Correia Director Clínico. 14 de Setembro de 2005 GRIPE DAS AVES Informação e Recomendações Elaborado por: Castro Correia Director Clínico 14 de Setembro de 2005 Escritórios: Rua da Garagem, 1, 4º Piso / 2790-078 CARNAXIDE Sede Social: Avenida do Forte,

Leia mais

Residência Saúde 2013 PROVA OBJETIVA PROVA DISCURSIVA FISIOTERAPIA ORGANIZADOR

Residência Saúde 2013 PROVA OBJETIVA PROVA DISCURSIVA FISIOTERAPIA ORGANIZADOR Residência Saúde 2013 FISIOTERAPIA 1 FISIOTERAPIA Questão 1 Pacientes com fraqueza muscular decorrente das doenças neuromusculares podem evoluir com disfunção pulmonar e insuficiência respiratória. Em

Leia mais

Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO

Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO TUMORES ODONTOGÊNICOS Tumores odontogênicos - grupo de doenças heterogêneas que vão desde hamartomas ou proliferação de tecido não neoplásico a neoplasias

Leia mais

Qual o tamanho da próstata?

Qual o tamanho da próstata? É o aumento benigno do volume da próstata. A próstata é uma glândula situada na parte inferior da bexiga e anterior ao reto. No seu interior passa a uretra (o canal pelo qual a urina é eliminada do corpo).

Leia mais

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. REQUISITOS MÍNIMOS DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM REUMATOLOGIA (R1 e R2) PRÉ REQUISITOS: 02 anos de Residência em Clínica Médica DURAÇÃO DO PROGRAMA: 02 anos INTRODUÇÃO A Reumatologia é uma especialidade

Leia mais

Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência

Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência 1 - Forte desejo ou compulsão para usar a substância. 2 - Dificuldade em controlar o consumo da substância, em termos de início, término e quantidade.

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ESTUDAR COM ATENÇÃO AMPLIAR AS IMAGENS PARA OBSERVAR OS DETALHES O periodonto (peri= em redor de; odontos = dente) compreende a gengiva, o ligamento periodontal,

Leia mais

MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL. Professora Marília da Glória Martins

MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL. Professora Marília da Glória Martins MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL Professora Marília da Glória Martins Definição Denomina-se infecção puerperal qualquer processo infecioso bacteriano do trato genital, que ocorra nos primeiros dez dias de puerpério,

Leia mais

Anatomia da mama Função biológica

Anatomia da mama Função biológica Dr.Jader Burtet Ginecologia e Obstetrícia Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre Hospital Materno Infantil Presidente Vargas de Porto Alegre Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia

Leia mais

OFTPRED. Suspensão Oftálmica Estéril. acetato de prednisolona 10 mg/ml BULA PARA O PACIENTE LATINOFARMA INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS LTDA

OFTPRED. Suspensão Oftálmica Estéril. acetato de prednisolona 10 mg/ml BULA PARA O PACIENTE LATINOFARMA INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS LTDA OFTPRED LATINOFARMA INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS LTDA Suspensão Oftálmica Estéril acetato de prednisolona 10 mg/ml BULA PARA O PACIENTE COLÍRIO OFTPRED acetato de prednisolona 1,0% APRESENTAÇÕES Suspensão

Leia mais

ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO

ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO Melissa Betel Tathiana Bombonatti A endermoterapia foi criada na França em 1970 por Louis Paul Guitay. Ele sofreu um grave acidente de carro que causou queimaduras de

Leia mais