CURSO ON-LINE DIREITO COMERCIAL RECEITA FEDERAL PROFESSOR: YURI MACHADO

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1 Olá amigos! Chegamos à quarta aula do nosso curso de direito comercial para a Receita Federal. Seguindo o esquema até aqui adotado, nesta aula trataremos dos temas incluídos no item 6: Recuperação judicial e extrajudicial. Falência. Classificação creditória. Mais uma vez torcendo para que o trabalho seja proveitoso, vamos ao conteúdo! Ótimos estudos a todos! AULA 4 (6) RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL. FALÊNCA. CLASSIFICAÇÃO CREDITÓRIA. FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS NORMAS GERAIS A falência e a recuperação judicial de empresa estão reguladas na Lei /2005, que revogou o Decreto-Lei 7.661/1945. Por falência entende-se um processo de execução coletiva contra o devedor insolvente, quer dizer, contra aquele que não se mostrou capaz de cumprir com todas as suas obrigações. Com a abertura do processo falimentar instaura-se o juízo universal da falência, isto é, reúnem-se todos os processos do devedor num só juízo e a partir daí faz-se a arrecadação de seus bens para, mediante venda judicial forçada, pagar os credores. A recuperação tem por objetivo, como o próprio nome está a dizer, permitir ao devedor superar um momento de crise. A idéia é de que, sendo possível a manutenção da empresa, deve-se oportunizar um meio de retomada de seu crescimento e desenvolvimento. Atenção! As normas que vamos ver a seguir aplicam-se ao empresário e às sociedades empresárias em geral, todavia, importante assinalar que a lei em comento não se aplica às seguintes instituições: 1

2 a) empresas públicas; b) sociedades de economia mista; c) instituições financeiras, públicas ou privadas; d) cooperativas de crédito; e) consórcios; f) entidades de previdência complementar; g) operadoras de planos de assistência à saúde; h) seguradoras; i) sociedades de capitalização; j) outras sociedades equiparadas as anteriores. 1) [FGV Fiscal de Rendas MS 2006] Sujeitam-se à recuperação judicial e extrajudicial e à falência: a) o empresário e a sociedade simples; b) o empresário e a empresa pública; c) o empresário e a sociedade de economia mista; d) o empresário e a sociedade empresária; e) o empresário e o terceiro setor. Comentário: A Lei /2005 estabelece que suas normas aplicam-se ao empresário e às sociedades empresárias em geral. É o que consta na alternativa d. A sociedade simples, por não ser uma sociedade empresária, escapa da incidência da lei, não se sujeitando ao regime falimentar ou de recuperação judicial e extrajudicial. A letra a, portanto, está incorreta. Nada obstante aplicar-se às sociedades empresárias em geral, a lei criou exceções, não submetendo aos regimes em comento algumas instituições. A empresa pública é uma delas. Logo, 2

3 também a letra b está incorreta. O mesmo se dá com a letra c, uma vez que a lei também não se aplica às sociedades de economia mista. Quanto à letra e, ainda que não se possa falar do terceiro setor como uma entidade, integram sua estrutura associações e fundações, instituições que não se sujeitam à Lei /2005. A resposta correta é a letra d. 2) [FCC Analista do Banco Central 2006] São sociedades que estão legitimadas para o processo de recuperação judicial de que trata a Lei /05: a) Sociedades de arrendamento mercantil e operadoras de planos privados de assistência à saúde. b) Instituições financeiras e sociedades limitadas exploradoras de atividade industrial. c) Cooperativas de crédito e companhia seguradoras. d) Sociedades de economia mista e companhias concessionárias de serviço público. e) Companhias prestadoras de serviços médico-hospitalares e companhias privadas exploradoras dos serviços de telecomunicações. Comentários: Esta questão segue a linha da anterior. O importante é lembrar que a falência e a recuperação de empresas não se aplicam indiscriminadamente a qualquer tipo de sociedade. No caso o que se observa é que a única alternativa que contém dois tipos societários sujeitos à recuperação judicial é a letra e. Não são exigíveis do devedor, na recuperação judicial ou na falência: a) as obrigações a título gratuito; 3

4 b) as despesas que os credores fizerem para tomar parte na recuperação judicial ou na falência, salvo as custas judiciais decorrentes de litígio com o devedor. A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções propostas contra o devedor, inclusive as ações dos credores particulares do sócio solidário. Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia ilíquida, isto é, o processo em que ainda se apura quanto é o valor devido. 3) [FCC Juiz do Trabalho da 11ª Região ] A decretação de falência de sociedade empresária implica, de imediato, a: a) transferência da propriedade dos bens pessoais dos sócios para a massa falida e o vencimento antecipado de todas as dívidas do falido; b) prevenção do juízo da falência para todas as ações que venham a ser ajuizadas contra o falido, inclusive as de natureza trabalhista; c) rescisão dos contratos bilaterais e suspensão das reclamações trabalhistas em que ainda não tenha sido proferida sentença; d) suspensão da prescrição e das ações e execuções já ajuizadas pelos credores comerciais para cobrança de quantia líquida; e) rescisão dos contratos bilaterais e o vencimento antecipado de todas as dívidas do falido. Comentário: De acordo com o art. 6º, caput, da Lei de Falências e Recuperação, a decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário. Completa o 1º que, em se tratando de dívida ilíquida, a ação terá curso no juízo no qual 4

5 estiver se processando a ação. Logo, a alternativa correta é a d. A resposta correta é letra d. 4) [FCC 2009] Ocorrendo decretação da falência, a) o devedor perde o direito de disposição, mas não o de administrar seus bens. b) serão exigíveis e terão classificação própria todas as despesas que os credores fizeram para tomar parte na falência. c) não fica prevento o juízo a que foi distribuída, podendo outros pedidos de falência ser ajuizados e distribuídos livremente. d) as ações trabalhistas passarão a ser processadas perante o juízo falimentar, que fará a classificação do respectivo crédito. e) haverá a suspensão do curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário. Comentário: Este é um tema recorrente e, na medida em que já conhecemos a matéria, torna-se fácil responder à questão. Seguindo a mesma linha da questão anterior, a decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções propostas contra o devedor, inclusive as ações dos credores particulares do sócio solidário. A resposta correta é letra e. É permitido pleitear, perante o administrador judicial, habilitação, exclusão ou modificação de créditos derivados de relação de trabalho, mas as ações de natureza trabalhista serão processadas perante a justiça especializada (Justiça do Trabalho) até a apuração do respectivo crédito, que será inscrito no quadro-geral de credores pelo valor determinado na sentença. 5

6 Nos casos acima referidos, em que as ações se processam em juízos diferentes, o juiz competente poderá determinar a reserva da importância que estimar devida na recuperação judicial ou na falência e, uma vez reconhecido líquido o direito, será o crédito incluído na classe própria. Na recuperação judicial, a suspensão do curso da prescrição e das ações propostas contra o devedor não poderá exceder a cento e oitenta dias contados do deferimento do processamento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial. Após o fim da suspensão, as execuções trabalhistas poderão ser normalmente concluídas, ainda que o crédito já esteja inscrito no quadro-geral de credores. 5) [FCC Especialista em Regulação ANS 2007] O deferimento do processamento da recuperação judicial suspenderá, por até 180 dias, o curso das a) execuções fiscais movidas contra o devedor, ressalvada a concessão de parcelamento na forma da lei. b) ações de natureza cível contra o devedor nas quais se demandar quantia ilíquida. c) ações de natureza trabalhista nas quais ainda não tenha sido apurado o crédito do reclamante. d) ações e execuções dos credores particulares do sócio solidário em face do devedor. e) ações de qualquer natureza movidas pelo devedor, nas quais figurar como credor. Comentário: Como reiteradamente dito, a decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções propostas contra o devedor, inclusive as ações dos credores particulares do sócio solidário. 6

7 No caso específico da recuperação judicial, essa suspensão tem um prazo, quer dizer, a suspensão do curso das ações propostas contra o devedor não poderá exceder a cento e oitenta dias contados do deferimento do processamento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial. A resposta correta é letra d. Independentemente da verificação periódica perante os cartórios de distribuição, as ações que venham a ser propostas contra o devedor deverão ser comunicadas ao juízo da falência ou da recuperação judicial pelo juiz competente, quando do recebimento da petição inicial, ou pelo devedor, imediatamente após a citação. As execuções fiscais não são suspensas pelo deferimento da recuperação judicial, ressalvada a concessão de parcelamento nos termos da legislação aplicável. A distribuição do pedido de falência ou de recuperação judicial previne a jurisdição para qualquer outro pedido de falência ou recuperação judicial relativo ao mesmo credor. Significa que uma vez encaminhado o processo para um juiz, este ficará responsável por todos os demais pedidos que eventualmente venham a surgir sobre o mesmo devedor. VERIFICAÇÃO E HABILITAÇÃO DE CRÉDITOS A verificação de créditos será realizada pelo administrador judicial, com base nos livros contábeis e documentos comerciais e fiscais do devedor e nos documentos que lhe forem apresentados pelos credores, podendo contar com o auxílio de profissionais ou empresas especializadas. Publicado edital em que o juiz noticia o processamento da falência ou da recuperação judicial, os credores terão o prazo de quinze dias para apresentar ao administrador judicial suas habilitações ou suas divergências quanto aos créditos relacionados. O administrador judicial, com base nas informações e documentos colhidos, fará publicar edital contendo a relação de credores no prazo de quarenta e cinco dias, contado do final do prazo de quinze dias acima mencionado, devendo indicar o local, o horário e o prazo comum 7

8 em que os interessados (comitê de credores, credores, devedor e seus sócios e o Ministério Público) terão acesso aos documentos que fundamentaram a elaboração dessa relação. No prazo de dez dias, contados da publicação da relação de credores, o comitê de credores, os credores, o devedor ou seus sócios ou o Ministério Público podem apresentar ao juiz impugnação, apontando a ausência de qualquer crédito ou manifestando-se contra a legitimidade, importância ou classificação de crédito relacionado. Essa impugnação será autuada em separado. A habilitação de crédito deverá conter os seguintes dados: a) o nome, o endereço do credor e o endereço em que receberá comunicação de qualquer ato do processo; b) o valor do crédito, atualizado até a data da decretação da falência ou do pedido recuperação judicial, sua origem e classificação; c) os documentos comprobatórios do crédito e a indicação das demais provas a serem produzidas; d) a indicação da garantia prestada pelo devedor, se houver, e o respectivo instrumento; e) a especificação do objeto da garantia que estiver na posse do credor. Os títulos e documentos que legitimam os créditos deverão ser exibidos no original ou por cópias autenticadas se estiverem juntados em outro processo. Não observado o prazo de quinze dias que têm os credores para apresentarem ao administrador judicial suas habilitações ou divergências quanto aos créditos relacionados, as habilitações serão recebidas como retardatárias. Isso significa que, na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários, salvo os titulares de créditos trabalhistas, não terão direito a voto nas deliberações da assembléia-geral de credores. O mesmo se aplica ao processo de falência, salvo se na data da realização da assembléia-geral já houver sido homologado o quadro-geral de credores contendo o crédito retardatário. 8

9 Na falência, os créditos retardatários perderão o direito a rateios eventualmente realizados e ficarão sujeitos ao pagamento de custas, não se computando os acessórios compreendidos entre o término do prazo e a data do pedido de habilitação. Neste caso, o credor poderá requerer a reserva de valor para satisfação de seu crédito. As habilitações de crédito retardatárias, se apresentadas antes da homologação do quadro-geral de credores, serão recebidas como impugnação. Após a homologação do quadro-geral de credores, aqueles que não habilitaram seu crédito poderão, observadas as normas do processo civil, requerer ao juízo da falência ou da recuperação judicial a retificação do quadro-geral para inclusão do respectivo crédito. Os credores cujos créditos forem impugnados serão intimados para contestar a impugnação, no prazo de cinco dias, juntando os documentos que tiverem e indicando as provas que reputem necessárias. Transcorrido este prazo, o deve-dor e o Comitê, se houver, serão intimados pelo juiz para se manifestar sobre elas no prazo comum de cinco dias. Diz-se que o prazo é comum porque ele é conjunto. É o mesmo prazo de cinco dias para o devedor e para o Comitê. Terminado este prazo, o juiz intimará o administrador judicial para que emita parecer no prazo de cinco dias, devendo juntar à sua manifestação todas as informações existentes nos livros fiscais e demais documento do devedor acerca do crédito impugnado, inclusive, se for o caso, o laudo elaborado por profissional ou empresa especializada. A impugnação será dirigida ao juiz por meio de petição. Esta deverá vir instruída com todos os documentos que tiver o impugnante, o qual indicará as provas que entender necessárias. A impugnação poderá ser parcial. Neste caso, ela não impede o pagamento da parte incontroversa. Não havendo impugnação, o juiz homologará, como quadro-geral de credores, a relação de credores constante do edital. O administrador judicial será o responsável pela consolidação do quadro-geral de credores a ser homologado pelo juiz. O quadro-geral, assinado pelo juiz e pelo administrador judicial, mencionará a importância e a classificação de cada crédito na data do requerimento da recuperação judicial ou da decretação da falência. Ele será juntado aos autos e publicado no órgão oficial, no prazo de cinco dias, contado da data da sentença que houver julgado as impugnações. 9

10 Os interessados, quais sejam, o administrador judicial, o Comitê, qualquer credor ou o representante do Ministério Público, poderão, até o encerramento do processo de recuperação ou falimentar, observadas as regras do processo civil, requerer a exclusão, ou classificação ou a retificação de qualquer crédito, nos casos de descoberta de falsidade, dolo, simulação, fraude, erro essencial ou, ainda, documentos ignorados na época do julgamento do crédito ou da inclusão no quadrogeral de credores. ADMINISTRADOR JUDICIAL E COMITÊ DE CREDORES Quem pode ser administrador judicial? De acordo com a Lei /2005, art. 21, o administrador judicial será profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas ou contador ou, ainda, pessoa jurídica especializada. Se o administrador nomeado for pessoa jurídica, deverá ser indicado o nome do profissional responsável pela condução do processo, não podendo ser substituído sem a anuência do juiz. A atividade do administrador judicial será exercida sob a fiscalização do juiz e do Comitê de Credores. Compete ao administrador judicial, além de outros deveres que a lei lhe impõe: a) na recuperação judicial e na falência: enviar correspondência aos credores, comunicando a data do pedido de recuperação judicial ou da decretação da falência, a natureza, o valor e a classificação dada ao crédito; fornecer com presteza todas as informações pedidas pelos credores interessados; dar extratos dos livros do devedor, que merecerão fé de ofício, a fim de servirem de fundamento nas habilitações e impugnações de créditos; exigir dos credores, do devedor ou seus administradores quaisquer informações; elaborar a relação de credores; 10

11 consolidar o quadro-geral de credores; requerer ao juiz convocação de assembléia-geral de credores nos casos previstos na lei ou quando entender necessária sua ouvida para tomada de decisões; contratar, mediante autorização judicial, profissionais ou empresas especializadas para, quando necessário, auxiliálo no exercício de suas funções; manifestar-se nos casos previstos na lei; b) na recuperação judicial: fiscalizar as atividades do devedor e o cumprimento do plano de recuperação judicial; requerer a falência no caso de descumprimento de obrigação assumida no plano de recuperação; apresentar ao juiz, para juntada aos autos, relatório mensal das atividades do devedor; apresentar o relatório sobre a execução do plano de recuperação; c) na falência: avisar, pelo órgão oficial, o lugar e a hora em que, diariamente, os credores terão à sua disposição os livros e documentos do falido; examinar a escrituração do devedor; relacionar os processos e assumir a representação judicial da massa falida; receber e abrir a correspondência dirigida ao devedor, entregando a ele o que não for assunto de interesse da massa; apresentar, no prazo de quarenta dias, contado da assinatura do termo de compromisso, prorrogável por igual 11

12 período, relatório sobre as causas e circunstâncias que conduziram à situação de falência, no qual apontará a responsabilidade civil e penal dos envolvidos; arrecadar os bens e documentos do devedor e elaborar o auto de arrecadação; avaliar os bens arrecadados; contratar avaliadores, de preferência oficiais, mediante autorização judicial, para a avaliação dos bens, caso entenda não ter condições técnicas para a tarefa; praticar os atos necessários à realização do ativo e ao pagamento do credores; requerer ao juiz a venda antecipada de bens perecíveis, deterioráveis ou sujeitos a considerável desvalorização ou de conservação arriscada ou dispendiosa; praticar todos os atos conservatórios de direitos e ações, diligenciar a cobrança de dívidas e dar respectiva quitação; remir, em benefício da massa e mediante autorização judicial, bens apenhados, penhorados ou legalmente retidos; representar a massa falida em juízo, contratando, se necessário, advogado, cujos honorários serão previamente ajustados e aprovados pelo Comitê de Credores; requerer todas as medidas e diligências que forem necessárias para o cumprimento da lei, proteção da massa ou eficiência da administração; apresentar ao juiz para juntada aos autos, até o décimo dia do mês seguinte ao vencido, conta demonstrativa da administração, que especifiquem com clareza a receita e a despesa; entregar ao seu substituto todos os bens e documentos da massa em seu poder, sob pena de responsabilidade; 12

13 prestar contas ao final do processo, quando for substituído, destituído ou renunciar ao cargo. O juiz fixará o valor e a forma de pagamento da remuneração do administrador judicial, observados a capacidade de pagamento do devedor, o grau de complexidade do trabalho e os valores praticados no mercado para o desempenho de atividades semelhantes. Em qualquer hipótese, contudo, o total pago ao administrador judicial não poderá exceder a cinco por cento do valor devido aos credores submetidos à recuperação judicial ou do valor de venda dos bens na falência. Caberá ao devedor ou à massa falida arcar com as despesas relativas à remuneração do administrador judicial e das pessoas eventualmente contratadas para auxiliá-lo. O Comitê de Credores será constituído por deliberação de qualquer das classes de credores na assembléia-geral e terá na sua composição um representante indicado pela classe dos credores trabalhistas, com dois suplentes; um representante indicado pela classe dos credores com direitos reais de garantia ou privilégios especiais, com dois suplentes; e um representante indicado pelos credores quirografários e com privilégios gerais, com dois suplentes. A falta de indicação de representante por quaisquer das classes não prejudicará a constituição do Comitê, que poderá funcionar com número inferior ao previsto na lei. O juiz determinará, mediante requerimento subscrito por credores que representem a maioria dos créditos de uma classe, independentemente da realização de assembléia, a nomeação do representante e dos suplentes da respectiva classe ainda não representada no Comitê ou a substituição do representante ou dos suplentes da respectiva classe. Os próprios integrantes do Comitê indicarão, entre eles, quem irá presidi-lo. Além de outras atribuições previstas na lei, compete ao Comitê de Credores: a) na recuperação judicial e na falência: 13

14 fiscalizar as atividades e examinar as contas do administrador judicial; zelar pelo bom andamento do processo e pelo cumprimento da lei; comunicar ao juiz, caso detecte violação dos direitos ou prejuízo aos interesses dos credores; apurar e emitir parecer sobre quaisquer reclamações dos interessados; requerer ao juiz a convocação da assembléia-geral de credores; manifestar-se nas hipóteses previstas em lei; b) na recuperação judicial: fiscalizar a administração das atividades do devedor, apresentando a cada trinta dias relatório de sua situação; fiscalizar a execução do plano de recuperação judicial; submeter à autorização do juiz, quando ocorrer o afastamento do deve-dor nas hipóteses previstas em lei, a alienação de bens do ativo permanente, a constituição de ônus reais e outras garantias, bem como, atos de endividamento necessários à continuação da atividade empresarial durante o período que antecede a aprovação do plano de recuperação judicial. As decisões do Comitê serão tomadas por maioria e serão registradas em livro de atas, rubricado pelo juízo, que ficará à disposição do administrador judicial, credores e devedor. Caso não seja possível alcançar a maioria, o impasse será resolvido pelo administrador judicial ou, na incompatibilidade deste, pelo juiz. Não havendo Comitê de Credores, caberá ao administrador judicial ou, na incompatibilidade deste, ao juiz exercer suas atribuições. 14

15 ASSEMBLÉIA-GERAL DE CREDORES A assembléia-geral de credores terá por atribuições deliberar sobre: a) na recuperação judicial: aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor; a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição; o pedido de desistência do devedor; o nome do gestor judicial, quando do afastamento do devedor; qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores; b) na falência: a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição; a adoção de outras modalidades de realização do ativo; qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores. A assembléia-geral de credores será convocada pelo juiz por edital publicado no órgão oficial e em jornais de grande circulação nas localidades da sede e filiais, com antecedência mínima de quinze dias, contendo: a) local, data e hora da assembléia em primeira e segunda convocação, não podendo esta ser realizada menos de cinco dias depois da primeira; b) a ordem do dia; c) local onde os credores poderão, se for o caso, obter cópia do plano de recuperação judicial a ser submetido à deliberação da assembléia. 15

16 Além dos casos expressamente previstos na lei, os credores que representem no mínimo vinte e cinco por cento do valor total dos créditos de uma determinada classe poderão requerer ao juiz a convocação de assembléia-geral. A assembléia será presidida pelo administrador judicial, que designará um secretário dentre os presentes. 6) [FGV Juiz de Direito PA 2005] Assinale a alternativa correta a respeito da recuperação judicial de empresa: a) somente estão sujeitos à recuperação judicial de empresa os créditos vencidos na data do pedido; b) na recuperação judicial de empresa, não poderá o juiz exercer as atribuições do Comitê de Credores em qualquer hipótese ou sob qualquer pretexto; c) da decisão judicial sobre a impugnação de crédito habilitado na recuperação judicial de empresa caberá apelação; d) a assembléia geral de credores, prevista na lei de falência e recuperação de empresa, será presidida pelo administrador judicial; e) a lei que disciplina a falência e a recuperação judicial de empresa se aplica à empresa pública e à sociedade de economia mista. Comentário: A alternativa a está errada porque se sujeitam à recuperação judicial de empresa todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos (art. 49 da Lei de /2005). A alternativa b também está errada porque não havendo Comitê de Credores, caberá ao administrador judicial ou, na incompatibilidade deste, ao juiz exercer suas atribuições (art. 28 da Lei /2005). A alternativa c está igualmente errada, uma vez que o recurso cabível contra a sentença que julga a impugnação é o agravo e não a apelação (art. 17 da Lei /2005). Como é 16

17 uma questão de natureza processual, não cheguei a tratar diretamente desse tema com vocês. A alternativa d é a correta. Conforme visto acima, a assembléia será presidida pelo administrador judicial, que designará um secretário dentre os presentes (art. 37 da Lei /2005). A alternativa e está errada porque a empresa pública e a sociedade de economia mista não se sujeitam à lei de falências e recuperação judicial (art. 2º, I, da Lei /2005). A resposta correta é letra d. Terão direito a voto na assembléia-geral as pessoas arroladas no quadro-geral de credores ou, na sua falta, na relação de credores apresentada pelo administrador judicial, ou, ainda, na falta desta, na relação apresentada pelo próprio devedor, na forma da lei, acrescidas, em qualquer caso, das que estejam habilitadas na data da realização da assembléia ou que tenham créditos admitidos ou alterados por decisão judicial, inclusive as que tenham obtido reserva de importâncias. Como regra, as deliberações da assembléia-geral não serão invalidadas em razão de posterior decisão judicial acerca da existência, quantificação ou classificação de créditos. No caso de posterior invalidação de deliberação da assembléia, ficam resguardados os direitos de terceiros de boa-fé, respondendo os credores que aprovarem a deliberação pelos prejuízos comprovados causados por dolo ou culpa. A assembléia-geral será composta pelas seguintes classes de credores: a) titulares de créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho; b) titulares de crédito com garantia real; c) titulares de créditos quirografários, com privilégio especial, com privilégio geral ou subordinados. Para participar da assembléia, cada credor deverá assinar a lista de presença, que será encerrada no momento da instalação. 17

18 O voto do credor será proporcional ao valor de seu crédito, ressalvado nas deliberações sobre o plano de recuperação judicial, o caso específico dos titulares de créditos trabalhistas ou decorrentes de acidente do trabalho. Neste caso e nesta classe, a proposta deverá ser aprovada pela maioria simples dos credores presentes, independentemente do valor de seu crédito. Os sócios do devedor, bem como as sociedades coligadas, controladoras, controladas ou as que tenham sócio ou acionista com participação superior a dez por cento do capital social do devedor ou em que o devedor ou algum de seus sócios detenham participação superior a dez por cento do capital social, poderão participar da assembléia-geral de credores, sem ter direito a voto e não serão considerados para fins de verificação do quorum de instalação e de deliberação. Isso se aplica também se aplica ao cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, colateral até o segundo grau, ascendente ou descendente do devedor, de administrador, do sócio controlador, de membro dos conselhos consultivo, fiscal ou semelhantes da sociedade devedora e à sociedade em que quaisquer dessas pessoas exerçam essas funções. Na escolha dos representantes de cada classe no Comitê de Credores, somente os respectivos membros poderão votar. Nas deliberações sobre o plano de recuperação judicial, todas as classes de credores deverão aprovar a proposta. DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de dois anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente: a) não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes; 18

19 b) não ter, há menos de cinco anos, obtido concessão de recuperação judicial; c) não ter, há menos de oito anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial previsto em lei; d) não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos na Lei de Falência e Recuperação Judicial. A recuperação judicial também poderá ser requerida pelo cônjuge sobrevivente, herdeiros do devedor, inventariante ou sócio remanescente. Atenção! Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos. Os credores do devedor em recuperação judicial conservam seus direitos e privilégios contra os coobrigados, fiadores e obrigados de regresso. As obrigações anteriores à recuperação judicial observarão as condições originalmente contratadas ou definidas em lei, inclusive no que diz respeito aos encargos, salvo se de modo diverso ficar estabelecido no plano de recuperação judicial. Tratando-se de credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário em contrato de venda com reserva de domínio, seu crédito não se submeterá aos efeitos da recuperação judicial e prevalecerão os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições contratuais, não se permitindo, contudo, durante o prazo de suspensão legal, a venda ou a retirada do estabelecimento do devedor dos bens de capital essenciais a sua atividade empresarial. Não se sujeitará aos efeitos da recuperação judicial a importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional, decorrente de adiantamento a contrato de câmbio para exportação, desde que o prazo total da operação, inclusive eventuais prorrogações, não exceda o previsto nas normas específicas da autoridade competente. Tratando-se de crédito garantido por penhor sobre títulos de crédito, direitos creditórios, aplicações financeiras ou valores mobiliários, 19

20 poderão ser substituídas ou renovadas as garantias liquidadas ou vencidas durante a recuperação judicial e, enquanto não renovadas ou substituídas, o valor eventualmente recebido em pagamento das garantias permanecerá em conta vinculada durante o período de suspensão legal. 7) [FCC Analista do Banco Central 2006] NÃO estão sujeitos aos efeitos do plano de recuperação judicial os créditos: a) relativos a operações de empréstimos bancários realizados nos 15 dias anteriores ao ajuizamento do pedido de recuperação; b) decorrentes de fornecimento de matéria-prima ainda não vencidos na data do deferimento do processamento do pedido de recuperação. c) Trabalhistas e os créditos relativos a operações garantidas por alienação fiduciária de bens móveis ou imóveis. d) titularizados pelo arrendador mercantil e pelo promitente vendedor de bem imóvel cujo contrato contenha cláusula de irrevogabilidade. e) garantidos por hipoteca, assim como os fiscais e trabalhistas. Comentário: Conforme visto acima, não estão sujeitos aos efeitos do plano de recuperação judicial, dentre outros os créditos da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário em contrato de venda com reserva de domínio. A resposta correta é letra d. Constituem meios de recuperação judicial, observada a legislação pertinente a cada caso, dentre outros: 20

21 a) concessão de prazos e condições especiais para pagamento das obrigações vencidas ou vincendas; b) cisão, incorporação, fusão ou transformação de sociedade, constituição de subsidiária integral, ou cessão de cotas ou ações, respeitados os direitos dos sócios, nos termos da legislação vigente; c) alteração do controle societário; d) substituição total ou parcial dos administradores do devedor ou modificação de seus órgãos administrativos; e) concessão aos credores de direito de eleição em separado de administradores e de poder de veto em relação às matérias que o plano especificar; f) aumento de capital social; g) trespasse ou arrendamento de estabelecimento, inclusive à sociedade constituída pelos próprios empregados; h) redução salarial, compensação de horários e redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva; i) dação em pagamento ou novação de dívidas do passivo, com ou sem constituição de garantia própria ou de terceiro; j) constituição de sociedade de credores; k) venda parcial dos bens; l) equalização de encargos financeiros relativos a débitos de qualquer natureza, tendo como termo inicial a data da distribuição do pedido de recuperação judicial, aplicando-se inclusive aos contratos de crédito rural, sem prejuízo do disposto em legislação específica; m) usufruto da empresa; n) administração compartilhada; o) emissão de valores mobiliários; 21

22 p) constituição de sociedade de propósito específico para adjudicar, em pagamento dos créditos, os ativos do devedor. Na alienação de bem objeto de garantia real, a supressão da garantia ou sua substituição somente serão admitidas mediante aprovação expressa do credor titular da respectiva garantia. Nos créditos em moeda estrangeira, a variação cambial será conservada como parâmetro de indexação da correspondente obrigação e só poderá ser afastada se o credor titular do respectivo crédito aprovar expressamente previsão diversa no plano de recuperação judicial. DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL O plano de recuperação será apresentado pelo devedor em juízo no prazo improrrogável de sessenta dias da publicação da decisão que deferir o processamento da recuperação judicial, sob pena de convolação em falência, e deverá conter: a) discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a ser empregados e seu resumo; b) demonstração de sua viabilidade econômica; e c) laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens e ativos do devedor, subscrito por profissional legalmente habilitado ou empresa especializada. O juiz ordenará a publicação de edital contendo aviso aos credores sobre o recebimento do plano de recuperação e fixando o prazo para a manifestação de eventuais objeções. O plano de recuperação judicial não poderá prever prazo superior a um ano para pagamento dos créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho vencidos até a data do pedido de recuperação judicial. Atenção! O plano não poderá, ainda, prever prazo superior a trinta dias para o pagamento, até o limite de cinco salários-mínimos por trabalhador, dos créditos de natureza estritamente salarial vencidos nos três meses anteriores ao pedido de recuperação judicial. 22

23 8) [ESAF Juiz do Trabalho da 7ª Região 2005] A nova lei de recuperação e falências Lei nº /2005, no que diz respeito à reorganização judicial da empresa em crise, a) dá aos credores titulares de créditos quirografários direito de se oporem às decisões de interesse de empregados. b) divide os credores em grupos de interesses homogêneos para facilitar a tomada de decisões. c) trata os empregados como credores especiais. d) cria um modelo de cooperação entre empresário e credores, voluntários e involuntários. e) pretende privilegiar a continuidade da atividade em relação a outros interesses, inclusive os do fisco. Comentário: Conforme destacado acima, obedecido o limite de cinco salários-mínimos, o plano não poderá prever prazo superior a trinta dias para o pagamento dos créditos de natureza estritamente salarial vencidos nos três meses anteriores ao pedido de recuperação judicial. Nesse sentido, a lei estipula, para os empregados, uma forma especial e diferenciada de tratamento. Resposta correta, portanto, é a letra c. DO PROCEDIMENTO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL Qualquer credor poderá manifestar ao juiz sua objeção ao plano de recuperação judicial no prazo de trinta dias contado da publicação da relação de credores. Caso, na data da publicação da relação não tenha sido publicado o aviso previsto no art. 53, parágrafo único, da Lei /2005, contar-se-á da publicação deste o prazo para as objeções. Havendo objeção de qualquer credor ao plano de recuperação judicial, o juiz convocará a assembléia-geral de credores para deliberar sobre o plano de recuperação. A data designada para a realização da assembléia-geral não excederá cento e cinqüenta dias contados do deferimento do processamento da recuperação judicial. A assembléiageral que aprovar o plano de recuperação judicial poderá indicar os membros do Comitê de Credores, se já não estiver constituído. 23

24 O plano de recuperação judicial poderá sofrer alterações na assembléiageral, desde que haja expressa concordância do devedor e em termos que não impliquem diminuição dos direitos exclusivamente dos credores ausentes. Rejeitado o plano de recuperação pela assembléia-geral de credores, o juiz decretará a falência do devedor. Após a juntada aos autos do plano aprovado pela assembléia-geral de credores ou decorrido o prazo sem objeção de credores, o devedor apresentará certidões negativas de débitos tributários nos termos dos arts. 151, 205 e 206 do Código Tributário Nacional. Cumpridas as exigências legais, o juiz concederá a recuperação judicial do devedor cujo plano não tenha sofrido objeção de credor ou tenha sido aprovado pela assembléia-geral de credores. O juiz poderá conceder a recuperação judicial com base em plano que não obteve aprovação desde que, na mesma assembléia, tenha obtido, de forma cumulativa: a) o voto favorável de credores que representem mais da metade do valor de todos os créditos presentes à assembléia, independentemente de classes; b) a aprovação de duas das classes de credores ou, caso haja somente duas classes com credores votantes, a aprovação de pelo menos uma delas; c) na classe que o houver rejeitado, o voto favorável de mais de um terço dos credores. A recuperação judicial somente poderá ser concedida se o plano não implicar tratamento diferenciado entre os credores da classe que o houver rejeitado. O plano de recuperação judicial implica novação dos créditos anteriores ao pedido, e obriga o devedor e todos os credores a ele sujeitos, sem prejuízo das garantias. Se o plano de recuperação judicial aprovado envolver alienação judicial de filiais ou de unidades produtivas isoladas do devedor, o juiz ordenará a sua realização. O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e 24

25 não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária. Proferida a decisão de concessão, o devedor permanecerá em recuperação judicial até que se cumpram todas as obrigações previstas no plano que se vencerem até dois anos depois da concessão da recuperação judicial. Durante este período, o descumprimento de qualquer obrigação prevista no plano acarretará a convolação da recuperação em falência. Decretada a falência, os credores terão reconstituídos seus direitos e garantias nas condições originalmente contratadas, deduzidos os valores eventualmente pagos e ressalvados os atos validamente praticados no âmbito da recuperação judicial. Após o período referido acima, no caso de descumprimento de qualquer obrigação prevista no plano de recuperação judicial, qualquer credor poderá requerer a execução específica ou a falência. Cumpridas as obrigações vencidas no prazo, o juiz decretará por sentença o encerramento da recuperação judicial e determinará: a) o pagamento do saldo de honorários ao administrador judicial, somente podendo efetuar a quitação dessas obrigações mediante prestação de contas, no prazo de trinta dias, e aprovação do relatório; b) a apuração do saldo das custas judiciais a serem recolhidas; c) a apresentação de relatório circunstanciado do administrador judicial, no prazo máximo de quinze dias, versando sobre a execução do plano de recuperação pelo devedor; d) a dissolução do Comitê de Credores e a exoneração do administrador judicial; e) a comunicação ao Registro Público de Empresas para as providências cabíveis. Durante o procedimento de recuperação judicial, o devedor ou seus administradores serão mantidos na condução da atividade empresarial, sob fiscalização do Comitê, se houver, e do administrador judicial, salvo se qualquer deles: 25

26 a) houver sido condenado em sentença penal transitada em julgado por crime cometido em recuperação judicial ou falência anteriores ou por crime contra o patrimônio, a economia popular ou a ordem econômica previstos na legislação vigente; b) houver indícios veementes de ter cometido crime falimentar; c) houver agido com dolo, simulação ou fraude contra os interesses de seus credores; d) houver praticado qualquer das seguintes condutas: efetuar gastos pessoais manifestamente excessivos em relação a sua situação patrimonial; efetuar despesas injustificáveis por sua natureza ou vulto, em relação ao capital ou gênero do negócio, ao movimento das operações e a outras circunstâncias análogas; descapitalizar injustificadamente a empresa ou realizar operações prejudiciais ao seu funcionamento regular; simular ou omitir créditos ao apresentar a relação de credores, sem relevante razão de direito ou amparo de decisão judicial; negar-se a prestar informações solicitadas pelo administrador judicial ou pelos demais membros do Comitê; tiver seu afastamento previsto no plano de recuperação judicial. Verificada qualquer uma dessas hipóteses, o juiz destituirá o administrador, que será substituído na forma prevista nos atos constitutivos do devedor ou do plano de recuperação judicial. Quando do afastamento do devedor, o juiz convocará a assembléia-geral de credores para deliberar sobre o nome do gestor judicial que assumirá a administração das atividades do devedor, aplicando-se-lhe, no que couber, todas as normas sobre deveres, impedimentos e remuneração do administrador judicial. 26

27 O administrador judicial exercerá as funções de gestor enquanto a assembléia-geral não deliberar sobre a escolha deste. Na hipótese de o gestor indicado pela assembléia-geral de credores recusar ou estar impedido de aceitar o encargo para gerir os negócios do devedor, o juiz convocará, no prazo de setenta e duas horas, contado da recusa ou da declaração do impedimento nos autos, nova assembléia-geral. Atenção! Após a distribuição do pedido de recuperação judicial, o devedor não poderá alienar ou onerar bens ou direitos de seu ativo permanente, salvo evidente utilidade reconhecida pelo juiz, depois de ouvido o Comitê, com exceção daqueles previamente relacionados no plano de recuperação judicial. Os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor durante a recuperação judicial, inclusive aqueles relativos a despesas com fornecedores de bens ou serviços e contratos de mútuo, serão considerados extraconcursais, em caso de decretação de falência. Os créditos quirografários sujeitos à recuperação judicial pertencentes a fornecedores de bens ou serviços que continuarem a provê-los normalmente após o pedido de recuperação judicial terão privilégio geral de recebimento em caso de decretação de falência, no limite do valor dos bens ou serviços fornecidos durante o período da recuperação. As Fazendas Públicas e o Instituto Nacional do Seguro Social INSS poderão deferir, nos termos da legislação específica, parcelamento de seus créditos, em sede de recuperação judicial, de acordo com os parâmetros estabelecidos no Código Tributário Nacional. Em todos os atos, contratos e documentos firmados pelo devedor sujeito ao procedimento de recuperação judicial deverá ser acrescida, após o nome empresarial, a expressão "em Recuperação Judicial". O juiz determinará ao Registro Público de Empresas a anotação da recuperação judicial no registro correspondente. DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE As microempresas e as empresas de pequeno porte, conforme definidas em lei, poderão apresentar plano especial de recuperação judicial, desde que afirmem sua intenção de fazê-lo. 27

28 Os credores não atingidos pelo plano especial não terão seus créditos habilitados na recuperação judicial. O plano especial de recuperação judicial será apresentado no prazo de sessenta dias da decisão que deferir o processamento da recuperação judicial e limitar-se á às seguintes condições: a) abrangerá exclusivamente os créditos quirografários, excetuados os decorrentes de repasse de recursos oficiais e os de credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário em contrato de venda com reserva de domínio; b) preverá parcelamento em até trinta e seis parcelas mensais, iguais e sucessivas, corrigidas monetariamente e acrescidas de juros de doze por cento ao ano; c) preverá o pagamento da primeira parcela no prazo máximo de cento e oitenta dias, contado da distribuição do pedido de recuperação judicial; d) estabelecerá a necessidade de autorização do juiz, após ouvido o administrador judicial e o Comitê de Credores, para o devedor aumentar despesas ou contratar empregados. O pedido de recuperação judicial com base em plano especial não acarreta a suspensão do curso da prescrição nem das ações e execuções por créditos não abrangidos pelo plano. 9) [ESAF Procurador da Fazenda Nacional 2006] Considerando a legislação vigente, assinale a opção correta: a) Na falência, são exigíveis as despesas que os credores fizerem para tomar parte na recuperação judicial ou na falência, incluindo as custas judiciais decorrentes de litígio contra o devedor. b) A decretação da falência interrompe a prescrição. 28

29 c) O administrador judicial será remunerado em valores fixados pelo juiz, considerando o grau de complexidade no trabalho, entre outros itens, e, se substituído durante o processo, terá sempre direito à remuneração proporcional ao trabalho realizado. d) Quem requerer a falência de outrem por dolo será condenado a indenizar o devedor, em ação própria, após o trânsito em julgado da decisão que julgar improcedente o pedido de falência. e) As microempresas e empresas de pequeno poderão apresentar plano de recuperação judicial, que abrangerá apenas os créditos quirografários. Comentário: A alternativa a está errada. Diz o art. 5º, II, da Lei /2005, que não são exigíveis na falência as despesas que os credores fizerem para tomar parte na recuperação judicial ou na falência, salvo as custas judiciais decorrentes de litígio com o devedor. A alternativa b está igualmente errada. A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor. Atentem para o fato que é caso de suspensão e não interrupção como consta da questão. A alternativa c também está errada. O problema é que a questão diz que o administrador judicial substituído terá sempre direito proporcional à remuneração proporcional ao trabalho realizado. Diferente do contido na questão, diz a lei que o administrador judicial substituído será remunerado proporcionalmente ao trabalho realizado, salvo se renunciar sem relevante razão ou for destituído de suas funções por desídia, culpa, dolo ou descumprimento das obrigações fixadas na Lei /2005, hipótese em que não terá direito à remuneração.também não terá direito à remuneração o administrador que tiver suas contas desaprovadas. A alternativa d é mais uma que está errada. Estabelece o art. 101 da Lei de Falências que quem por dolo requerer a falência 29

30 de outrem será condenado, na sentença que julgar improcedente o pedido, a indenizar o devedor por perdas e danos. A resposta correta é a letra e. DA CONVOLAÇÃO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL EM FALÊNCIA O juiz decretará a falência durante o processo de recuperação judicial: a) por deliberação da assembléia-geral de credores; b) pela não apresentação, pelo devedor, do plano de recuperação no prazo legal; c) quando houver sido rejeitado o plano de recuperação; d) por descumprimento de qualquer obrigação assumida no plano de recuperação. 10) [ESAF Procurador do Distrito Federal 2007] Modernamente empresas têm sofrido várias crises, que podem significar uma deterioração das condições econômicas de sua atuação, bem como uma dificuldade de ordem financeira para o prosseguimento da atividade. Tais crises podem advir de fatores alheios ao empresário, mas também podem advir de características intrínsecas à sua atuação. Entre as possíveis soluções para essa crise, está a recuperação judicial, sobre a qual é correto afirmar: a) os credores fiscais ficam sujeitos às condições aprovadas no plano de recuperação judicial. b) não haverá a nomeação de administrador judicial. c) a lei enumera taxativamente as medidas que podem ser invocadas na recuperação. d) as sociedades limitadas, ainda que não tenham objeto empresarial, podem requerer a recuperação judicial. e) a não aprovação do plano de recuperação judicial, pela assembléia de credores, acarretará a convolação em falência. 30

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