Departamento de Desenvolvimento Profissional. Análise das Demonstrações Contábeis Armando Madureira Borely

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Departamento de Desenvolvimento Profissional. Análise das Demonstrações Contábeis Armando Madureira Borely Armando.borely@globo."

Transcrição

1 Departamento de Desenvolvimento Profissional Análise das Demonstrações Contábeis Armando Madureira Borely Rio de Janeiro Janeiro de 2016 Rua 1º de Março, 33 Centro Rio de Janeiro/RJ Cep: Telefone: (21) e cursos@crcrj.org.br

2 2 SIMBOLOGIA UTILIZADA AC PC RLP PC ELP PL LC LS Rt VB VV CR F CPV E ARLP LG PE AT LB RB LL RLE RLEd PL ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO PASSIVO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO PATRIMONIO LÍQUIDO LIQUIDEZ CORRENTE LIQUIDEZ SECA RECEITA TOTAL VENDAS BRUTAS VENDAS À VISTA CONTAS A RECEBER FORNECEDORES CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS ESTOQUE ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO LIQUIDEZ GERAL PASSIVO EXIGÍVEL ATIVO TOTAL LUCRO BRUTO RECEITA BRUTA LUCRO LÍQUIDO RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO APÓS O IMP. RENDA PATRIMÔNIO LÍQUIDO C COMPRAS RA ROTAÇÃO DO ATIVO RL RECEITA LÍQUIDA CFC CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE IBRACON INSTITUTO DE AUDITORES INDEPENDENTES DO BRASIL

3 SUMÁRIO I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV CAPÍTULO INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE COMO FONTE DE DADOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS RECLASSIFICAÇÃO DAS DEM.CONTÁBEIS ANÁLISE DAS DEM.CONTÁBEIS DADOS ABSOLUTOS E RELATIVOS ANÁLISE FINANCEIRA ANÁLISE ECONÔMICA ÍNDICES DE ATIVIDADES ENDIVIDAMENTO ANÁLISE DE INDICADORES COMBINADOS CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA EXERCÍCIOS

4 I. INTRODUÇÃO A Contabilidade é um sistema de informações. Sua dinâmica acontece no processo de transformações de fatos econômicos e financeiros das entidades em demonstrações que se prestam à análise e interpretação da situação das empresas, com vistas à tomada de decisão. O citado processo obedece às seguintes etapas: Planificação Escrituração Demonstrações Contábeis Análise e interpretação das Demonstrações Contábeis Tomada de decisão O programa tem início com a apresentação do Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados do Exercício, Demonstração do Fluxo de Caixa e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL). Em seguida, calculamos uma série de indicadores e discutimos seus significados. Por fim, estabelecemos associação lógica de indicadores no termômetro da saúde do negócio, através do modelo de Kanits, considerado como ferramenta útil ao tomador de decisões. Convém ressaltar, a existência de outros estudiosos da matéria, como por exemplo: Altman, Elizabetsky, Matias e Pereira. No Brasil, somente a partir de 1970 a análise das Demonstrações Contábeis começou a ser aplicada de forma mais consistente e, mesmo assim, restrita a determinados segmentos. Ressalte-se que na chamada Revisão Analítica os auditores muito se utilizam deste recurso como forma de conhecimento mais amplo da organização sob exame. A Análise das Demonstrações Contábeis surgiu por motivos eminentemente práticos e, mostrou-se desde logo, instrumento de grande utilidade. Este trabalho está planejado para construirmos o conhecimento da matéria em questão, com exercícios práticos, sem que se esgotem em si mesmos, porém, facilitando o acesso ao estudo da análise das demonstrações contábeis para aqueles que desejarem mais conhecimentos nesse assunto.

5 2 II. A CONTABILIDADE COMO FONTE DE DADOS Entende-se a Contabilidade na sua forma mais simples, como a ciência capaz de produzir relatórios que sirvam a cada classe de usuário, para tomada de decisões. Qualquer empreendimento com finalidade lucrativa ou entidade que presta serviços sociais à coletividade, constitui o campo de aplicação da Contabilidade. Aplicando seus fundamentos teóricos (princípios, normas, procedimentos, métodos e técnicas), a Contabilidade cumpre a função de captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam a situação patrimonial de uma entidade, a fim de oferecer informações sobre sua composição e variação, bem como sobre o resultado decorrente de suas atividades. II. PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE O Comitê de Pronunciamentos Contábeis aprovou a Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelecendo os conceitos que fundamentam a preparação e apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. A estrutura aborda: O objetivo das demonstrações contábeis. As características qualitativas que determinam a utilidade das informações contidas nas demonstrações contábeis. A definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos que compõem as demonstrações contábeis; e Os conceitos de capital e de manutenção de capital. As Demonstrações Contábeis são preparadas com os seguintes pressupostos básicos: Utilização do regime de competência; e

6 3 Continuidade. Objetivos: Fornecer informações sobre posição, desempenho e mudanças na posição patrimonial e financeira da entidade. Resultado da atuação da administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que foram confiados. Características Qualitativas: Compreensibilidade (Prontamente entendidas pelos usuários). Relevância (Influenciam as tomadas de decisões dos usuários). o Materialidade Confiabilidade (Livres de erros ou vieses relevantes e representar adequadamente aquilo que se propõe a representar). o Primazia da essência sobre a forma o Imparcialidade o Prudência o Integridade Comparabilidade (Comparação ao longo do tempo). o Tempestividade o Equilíbrio entre custo e benefício o Equilíbrio entre as características qualitativas Segundo o CFC (Res. 750/93 e alterada pela Res. CFC de 28/05/2010) os Princípios de Contabilidade são os seguintes: Entidade (PF x PJ) Continuidade (Registros contábeis efetuados como se a empresa fosse operar por prazo indeterminado)

7 4 Oportunidade (As transações contábeis devem ser efetuadas para que os componentes patrimoniais produzam informações íntegras e tempestivas) Registro pelo valor original (Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda do País). O registro deve ser pelo custo histórico ou suas variações: custo corrente, valor realizável, valor presente, valor justo, atualização monetária. Obs.: Atualização monetária (Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais). Competência (Os eventos reconhecidos devem ser incluídos no período em que ocorrerem, independente do recebimento ou pagamento). Prudência (Pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício de julgamentos necessários, a fim de que os ativos e receitas não sejam superestimados e que os passivos e as despesas não sejam subestimadas. Ou seja: Menor valor para o ativo e maior valor para o passivo) III. DEMOSTRAÇÕES CONTÁBEIS A lei das Sociedades Anônimas (Lei /07), aplicável às demais sociedades de grande porte, bem como o CFC estabelecem base para conceito, estrutura, conteúdo e nomenclatura das Demonstrações Contábeis em entidades não financeiras.

8 5 As demonstrações são extraídas de livros, registros e documentos que compõem o sistema contábil das entidades, observando os Princípios Fundamentais de Contabilidade. No conjunto das citadas demonstrações destacam-se o Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado de Exercício e a Demonstração do Fluxo de Caixa que serão objeto do nosso estudo. 1. BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço Patrimonial destina-se a evidenciar, em determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade. É constituído pelo Ativo (aplicação de recursos em bens e direitos), Passivo (origem dos recursos representados por obrigações com terceiros) e Patrimônio Líquido (diferença do Ativo sobre o Passivo). Sua representação gráfica é a seguinte: EMPRESA Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/2008 e 31/12/2009 ATIVO Circulante Disponibilidades Créditos Investimentos Temporários Estoques Despesas Antecipadas Não Circulante Real. a longo prazo (Incluem valores a receber de sócios, diretores, empresas colig./controladas) Investimentos Temporários

9 6 Imobilizado Bens em arrendamento Bens em operação Bens para futura operação Intangível Circulante Não circulante Exigível a longo prazo Receita Diferida (-) Custo/desp.diferido PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social (-) Capital não realizado Reservas de capital Ajustes de avaliação patrimonial Reservas de lucros ( - ) Ações em Tesouraria ( - )Prejuízos acumulados Obs.: O prazo de 365 dias (ou até o final do exercício seguinte) que limita o circulante (ativo ou passivo) do longo prazo varia em função do ciclo operacional de cada empresa. Por exemplo: empresa de construção naval tem ciclo operacional superior a um exercício.

10 7 CIRCULANTE Agrupam-se no Circulante os elementos do Ativo (Bens + Direitos) e do Passivo (Obrigações) com prazo de realização e pagamento, respectivamente, situados no curso do exercício subseqüente à data do balanço. NÃO CIRCULANTE Agrupam-se no Longo Prazo os elementos do Ativo (Bens e Direitos) e do Passivo (Obrigações) com prazos de realização e pagamentos, respectivamente, situados após o término do exercício subseqüente à data do Balanço. Os ativos não destinados à transformação direta em meios de pagamento e cuja perspectiva de permanência da empresa, ultrapasse um exercício, são divididos em: a) Investimentos Participações em outras sociedades, além de bens e direitos que não se destinem à manutenção da atividade fim. b) Imobilizado Bens e Direitos, tangíveis e intangíveis, utilizados na consecução da atividade fim. c) Intangível os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

11 8 2. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) destina-se a evidenciar, em determinado período de operações, a composição do resultado em seus vários níveis mediante confronto entre as receitas e os correspondentes custos e despesas, observando o princípio da competência. Compreenderá: a) As receitas e os gastos do período, b) os custos, despesas, encargos e perdas pagos ou incorridos. Sua apresentação é a seguinte: Receita Bruta (-) Deduções (-) Tributos Receita Líquida (-) CMV / CPV Lucro Bruto Despesas Vendas Despesas gerais e administrativas Outras despesas operacionais Result. Líquido antes do result. Financeiro, IR/CSSL/Participações Financeiras ( - ) Receitas Financeiras Result. Líquido após o Result. Financeiro e antes do IR/CSSL e Participações IR/CSSL Resultado Líquido do exercício após o IR/CSSLe antes de participações Participações Resultado Líquido Final Result. Líquido por ação

12 9 3. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Fornece a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas do Patrimônio Líquido (PL); faz clara indicação do fluxo de uma conta para outra, bem como a origem e o valor de cada acréscimo ou redução do Patrimônio Líquido (PL) durante o exercício. Complementa os dados constantes do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Nada mais é que um resumo das contas do Patrimônio Líquido extraído do Razão. SALDOS EM 31/12/2008 Ajustes de exerc.ant. Aumento de capital Com lucros Por subscrição Reversão de reservas De Contingências De lucros a realiz. Lucro Líquido do Exerc. Dest. Lucro Líq. Transf.p/Reservas Res.Legal Res. Estatutária Res. de lucros Juros s/cap.próp. a pagar Divid. a distribuir Capital Res. de Capital Ajustes Aval.Pat. Res. de Lucros Ações Tes. Prej. Acumul. Total SALDOS EM 31/12/2009

13 10 4. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC) A DFC provê informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos em dinheiro de uma empresa, ocorridos durante um determinado período. Quando analisada em conjunto com as demais Demonstrações Contábeis permitem avaliar: a) a capacidade da empresa gerar futuros fluxos líquidos positivos de caixa. b) A capacidade da empresa em honrar seus compromissos e pagar dividendos. c) Liquidez, solvência e flexibilidade financeira da empresa. d) Taxa de conversão do lucro em caixa. e) Grau de precisão das estimativas passadas de fluxos futuros de caixa. f) Efeitos sobre a posição financeira da empresa, das transações de investimentos e de financiamentos. O Fluxo de Caixa pode ser elaborado através de dois modelos: o modelo direto e o modelo indireto. O modelo direto evidencia os recebimentos e pagamentos, enquanto que o modelo indireto parte do resultado do exercício conciliando-o com o saldo de caixa para o mesmo exercício. Em qualquer dos modelos o fluxo de caixa deve ser segregado em três partes: o fluxo das atividades operacionais, das atividades de investimentos e das atividades de financiamentos.

14 11 Método Direto Ativ. Operacionais Rec.Clientes Receb. Juros Pagamentos Fornec.mercadorias (10.000) Impostos (2.000) Salários (21.000) Juros (3.600) Caixa Líq.ativ.operac. (1.800) Ativ. Investimentos Rec.Venda Imobilizado Pag.aquis.Imobilizado (20.000) Caixa Líq.Investimentos (5.000) Ativ.de Financiamentos Aumento Capital Distrib.dividendos (1.500) Caixa Líq.Financ Aumento Líq.Caixa Saldo anterior caixa Saldo final de caixa

15 12 Método Indireto Atividades Operacionais Lucro líquido Mais: depreciação Menos: Lucro venda imobil. (3.000) Lucro ajustado Aumento dup.receber (10.700) Aumento estoques (3.000) Aumento fornecedores Redução salários a pagar Caixa Líq.Ativ.Operacionais Atividades de Investimentos (7.000) (4.200) (1.800) Receb.venda imobilizado Pagamento aquis.imobilizado Atividades de Financiamento (20.000) (5.000) Aumento de capital Distribuição dividendos (1.500) Aumento líq.disponibilidades Saldo anterior caixa Saldo final de caixa

16 13 5. DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Apesar de não ser obrigatória a sua divulgação, de acordo com a lei /07, mas, considerando a importância da DOAR na análise financeira e econômica das empresas, apresentaremos breve resumo do que vem a ser essa demonstração. A DOAR tem por objetivo apresentar de forma ordenada e sumariada, principalmente, as informações relativas às operações de financiamentos e investimentos da empresa durante o exercício,e evidenciar as alterações na posição financeira. Os financiamentos são as origens de recursos e os investimentos as aplicações de recursos. Ressalte-se que o significado de recurso não é de disponibilidade, mas, sim de Capital Circulante Líquido (CCL) que é a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante (AC PC) e, portanto, mais amplo. Seguindo uma tendência mundial, o Brasil deverá substituir a DOAR pela demonstração do Fluxo de Caixa, considerando-se que esta última é de mais fácil entendimento por parte dos usuários. CÁLCULO DO C.C.L. Ativo Circulante Passivo Circulante CCL 31/12/ /12/2001 Variação

17 14 DOAR I. ORIGEM DOS RECURSOS Ano atual Ano anterior Das operações Lucro Líquido do Exercício Mais: Depreciação e amortizações Variações Monet. de emp. E financ. a l.prazo Menos: Part.lucro de controlada Lucro na venda de imobilizado Lucro ajustado Dividendos recebidos Dos Acionistas Integralização de capital De terceiros Novos empréstimos Baixa de bem do imobilizado (valor de venda) TOTAL II. APLICAÇÃO DE RECURSOS Pagamento do Pas. Exig. L.Prazo Reclassificação p/pas.circulante Redução do Patrimônio Líquido Distrib. De dividendos TOTAL III. AUMENTO DO CCL

18 IV. RECLASSIFICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Significa uma nova classificação, um novo reagrupamento de algumas contas nas DCs, principalmente no BP e na DRE. O objetivo é melhorar a eficiência da análise. Eis os seguintes casos principais de reclassificação: Duplicatas Descontadas São classificadas subtrativamente em Duplicatas a Receber no Ativo Circulante. Deverão ser reclassificadas no Passivo Circulante, pois, pelas peculiaridades das operações, ainda há o risco da empresa reembolsar o dinheiro obtido se o seu cliente não liquidar a dívida com o banco. 2. Despesa do Exercício Seguinte No Ativo Circulante é o único grupo de contas que não se converterá em dinheiro e, portanto, não servirá para pagar as dívidas da empresa. Esta despesa reduzirá o resultado no próximo exercício e, conseqüentemente, o Patrimônio Líquido. Por isto, os analistas preferem, na ocasião da análise, já deduzir do PL aquela despesa futura (excluindo-a do Ativo Circulante). 3. Receitas Diferidas O montante constante deste grupo é lucro, ainda que estimado, resultante de receita recebida, se houver absoluta certeza de que aquela receita não será devolvida. Ou seja: é um lucro líquido e certo que será incorporada ao Patrimônio Líquido no ano seguinte. Dessa forma, o grupo de Receitas Diferidas será eliminado para efeito de análise, sendo reclassificado no Patrimônio Líquido, conforme o risco de devolução da parcela recebida antecipadamente.

19 16 V. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1. CONCEITO A determinação das causas dos fenômenos patrimoniais é função de análise. Conhecidas essas causas, podemos dar interpretação aos fatos. A análise das Demonstrações Contábeis é uma técnica contábil que visa fornecer elementos para que se realize a interpretação dos fenômenos patrimoniais. Analisar uma demonstração é decompô-la nas partes que a formam, para melhor interpretar seus componentes. Quando realizamos a análise de relatórios contábeis devemos observar os fatos que concorreram para a formação daquela estrutura e que também poderão advir dela, uma vez que não podemos admitir que o patrimônio tenha estagnado a partir do levantamento daqueles dados. Antes de se iniciar a análise, as Demonstrações Contábeis devem ser cuidadosamente revisadas e, se possível auditadas. Esse exame consiste numa crítica às contas das demonstrações, bem como na transcrição delas para um modelo previamente definido. A esta atividade dá-se o nome de padronização ou reestruturação das Demonstrações Contábeis para efeito de análise.

20 17 Os objetivos básicos da padronização são os seguintes: Simplificação. Comparabilidade. Adequação aos objetivos da análise. Precisão nas classificações das contas. Ajustes e reclassificações de valores. Conhecimento das Demonstrações Contábeis. 2. ESTRUTURA DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2.1. COLETA DE DADOS As Demonstrações Contábeis fornecem elementos quantitativos necessários e básicos para estudo. Entretanto, o acesso a outras informações internas e externas pode melhorar a qualidade da análise (inventários, documentos, média setorial) CRÍTICA DOS DADOS Significa ajustar, por meio de reclassificações, os elementos que distorceriam os indicadores. Especial atenção deve ser dada a valores fictícios, como: bens em desuso sem valor comercial, ativo permanente superavaliado, cheques sem fundos, duplicatas incobráveis APURAÇÃO DOS DADOS É a totalização dos valores monetários estruturados de forma padronizada, selecionando-se os indicadores de acordo com o tipo de análise que se pretende fazer (financeira, econômica, estrutura) APRESENTAÇÃO DOS DADOS Para facilitar o entendimento, os dados são apresentados em quadros que resumem as observações (tabelas).

21 ANÁLISE DE RESULTADOS É o estudo de desempenho histórico ou esperado das diversas atividades empresariais (vendas, produção e estoque) e sua representação monetária registradas nas demonstrações contábeis, transformadas em indicadores TOMADA DE DECISÃO As fases anteriores permitem conhecer a situação da empresa de modo racional e organizado. Assim sendo, pode-se identificar obstáculos às metas traçadas, desvios de padrões e fraco desempenho diante da concorrência, ponderando-se alternativas de solução ou manutenção do ritmo observado. As decisões podem ser estratégicas e operacionais. VI. DADOS ABSOLUTOS E RELATIVOS 1. DADOS ABSOLUTOS São os dados coletados diretamente do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado do Exercício ATIVO ANO 1 ANO 2 AC RLP AP TOTAL DADOS RELATIVOS São os resultados de comparações por quociente (razão) que se estabelecem entre dados absolutos, facilitando a leitura, como é o caso da análise de estrutura (ou vertical) e índice. 2.1) ESTRUTURA (VERTICAL) Realça a participação de cada parte no todo a que pertence. É utilizada para análise das tendências de determinada conta ou grupo de contas em uma série histórica.

22 19 ATIVO ANO-VALOR 1 % ANO-VALOR 2 % AC RLP AP TOTAL ) EVOLUÇÃO (HORIZONTAL) Corresponde ao estudo das variações ocorridas em períodos de tempo consecutivos nos itens que compõem as Demonstrações Contábeis. Adota-se o índice 100 (cem) como representativo dos valores monetários do ano que serve para confronto com os valores dos demais períodos. Pela regra de três simples calcula-se os índices correspondentes aos períodos que serão confrontados com o período-base. A inflação prejudica a comparação de balanços sucessivos. Para se obter conclusão adequada é necessária eliminar as variações devidas à inflação, convertendo-se todos os valores à moeda da mesma data (por exemplo: moeda do último exercício). É utilizada para análise de tendências de determinada conta (ou grupo de contas) em uma série histórica. 2.3) ÍNDICE São razões entre componentes dos demonstrativos, sendo que um não inclui o outro, escolhendo-se um para base de confronto. ATIVO VALOR-ANO 1 % VALOR-ANO 2 % AC RLP AP TOTAL ) QUOCIENTE São razões entre valores heterogêneos, de natureza diferente, indicando quantas vezes um contém o outro. Uma associação lógica é relacionar o AC com PC, obtendo o grau de Liquidez Corrente, por exemplo.

23 20 ATIVO PASSIVO AC PC RLP 200 ELP 440 AP PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL TOTAL VII. ANÁLISE FINANCEIRA Para esta análise utilizaremos o quociente, a fim de obter os seguintes indicadores: 1. Liquidez Corrente Indica a capacidade de pagamento da empresa a curto prazo. Ativo Circulante AC LC = = Passivo Circulante PC 2. Liquidez Seca Indica a capacidade de pagamento, excluindo os estoques. Ativo Circulante - Estoques AC - E LS = = Passivo Circulante PC 3. Liquidez Geral Indica a capacidade de pagamento da empresa, no curto e longo prazo. 4. Liquidez Imediata AC + RLP LG = PE Indica a capacidade imediata de pagamento das dívidas de curto prazo. DISP PC

24 21 VIII. ENDIVIDAMENTO É por meio desses indicadores que podemos apreciar a Quantidade e a Qualidade da dívida. 1. Participação do Capital de terceiros (Quantidade) 2. Garantia do Capital próprio PC + ELP PL E 1 = E 2 = PC + ELP + PL PC + ELP 3. Endividamento Curto Prazo (Qualidade) 4. Endividamento longo prazo (Qualidade) PC ELP E 3 = E 4 = PC + ELP PC + ELP Indica quanto do capital de terceiros vencerão no curto ou longo prazo. IX. ANÁLISE DE RENTABILIDADE 1. Rotação do Ativo (Giro do Ativo) Expressa o número de vezes em que as vendas reproduzem o montante de recursos aplicados no Ativo Operacional. 2. Margem Bruta VL RA = A LB x 100 MARGEM BRUTA = RL

25 22 3. Margem Líquida LL x 100 MARGEM LÍQUIDA = RL 4. Rentabilidade do Capital Próprio (Taxa de retorno sobre o P.L.) Indica a taxa que os sócios obtiveram de retorno sobre seus investimentos. LL TRPL = PL 5. Taxa de Retorno sobre Investimentos Significa o retorno, medido através do lucro, que a empresa está obtendo através da aplicação de seus ativos. Lucro Líquido TRI = A Conforme DuPont, a rentabilidade da empresa é obtida através da conjugação do Preço e Quantidade (Fórmula de DuPont). Ou seja: Lucro Líquido Vendas TRI = Margem de lucro x giro do ativo = x Vendas Desta forma, o pay back (retorno do investimento) é obtido: Ativo total 100% / TRI OBS.: Outros fatores (índices) podem ser criados especificamente atendendo a segmentos da economia. Por exemplo: FEL (Fator de Eficiência Local) que é a divisão das Vendas Líquidas Locais por Despesas Operacionais. É aplicado em algumas afiliadas da TV Globo.

26 23 X. ÍNDICES DE ATIVIDADES 1. Prazo Médio de Recebimento das Vendas Indica em quantos dias, na média, recebe suas vendas a prazo. PMRV = 360 x DUP. RECEBER VENDAS 2. Prazo Médio de Pagamento de Compras Indica em quantos dias, na média, a empresa paga suas compras a prazo. PMPC = 360 x FORNEC COMPRAS 3. Prazo Médio de Renovação dos Estoques Indica em quantos dias, na média, a empresa renova seus estoques. EF x 360 PMRE = CPV 4. Ciclo Operacional PMRE + PMRV 5. Ciclo Financeiro Indica a folga financeira da empresa. Ou seja: após vender e receber, quantos dias a empresa aguardará para pagar suas dívidas. PMRE + PMRV - PMPC= Ciclo Finac Exemplos:

27 24 PRAZOS DIAS DIAS PMRE PMRV CO PMPC <180> +40 <180> <50> 6. Necessidade de Capital de Giro Conceito: É o montante de que a empresa necessita tomar para financiar o Ativo Circulante Operacional em decorrência das atividades de comprar, produzir e vender. Ativo Circulante Operacional (ACO) Passivo Circulante Operacional (PCO) Compra matéria-prima e gera Fornecedores Transfere matéria prima em estoque e gera Salários a pagar Vende a prazo e gera Impostos a recolher NCG = Duplicatas a receber + Estoque - (Fornecedores + Tributos a recolher + Salários a pagar, ou NCG = ACO - PCO As fontes de financiamento da NCG são: Passivo circulante próprio Financiamento bancário a longo prazo

28 25 Financiamento bancário a curto prazo Duplicatas descontadas A seguinte estrutura gráfica exemplifica a NCG: Duplicatas a Receber Fornecedores Tributos Estoques Salários NCG Ou seja: PMRE PMRV 74 dias 63 dias = 137 dias PMPC Ciclo financeiro 85 dias 52 dias Alguns índices para análise do fluxo de caixa: a) Cobertura de juros: Caixa gerado nas operações (Líquido) = = 3,0 Juros A cada $ 1,00 pago de juros foram gerados $ 3,00 de caixa na atividade operacional. A empresa trabalha 4 meses (12/3) para gerar caixa referente aos juros.

29 26 b) Capacidade de quitar dívidas: Caixa gerado nas oper. (após os impostos, juros e dividendos) = = 0,25 Passivo exigível total A empresa gerou recursos para pagar 25% da dívida. A quitação plena se dará em 4 anos ( 100/25). c) Nível de recebimento das vendas: Caixa Bruto gerado das vendas = = 0,80 Vendas % das vendas foi recebido. XI. ANÁLISE DE INDICADORES COMBINADOS Podemos fazer múltiplas combinações de indicadores. Devemos selecionar os indicadores que se prestam a finalidades específicas, respondendo a algumas questões básicas: Por que preciso de indicadores? Quais indicadores deverei selecionar? De modo geral, pretendemos saber nossa posição no ranking do setor. Para tanto e como fonte de informações temos publicações especializadas que fornecem estudos que podem ser utilizados como parâmetros de competitividade dos negócios que nos interessam. Outra aplicação prática é atender a lei de licitações e contratos administrativos, cuja comissão julgadora tem interesse em saber a capacidade financeira dos licitantes, antes da contratação. Neste sentido, há o trabalho intitulado Fator de Insolvência, elaborado pelo Prof. Stephen Kanitz (USP), que é tratado neste tópico, onde o autor relaciona alguns indicadores e pesos para construir-se a seguinte tabela: INSOVÊNCIA PENUMBRA SOLVÊNCIA

30 27 FATOR DE INSOLVÊNCIA = 0,05 X1 + 1,65 X2 + 3,55 X3-1,06 X4 0,33 X5 VARIÁVEIS DO FATOR DE INSOVÊNCIA INDICADORES PARCIAIS FÓRMULA EXPLICAÇÕES PESOS X 1 Rentabilidade do Capital RL Resultado Líq. Exercício após I.R + 0,05 Próprio PLm Patrimônio Líquido Médio X 2 Liquidez Geral AC + RLP PE Ativo Circ. + Realizável a L. Prazo Passivo Exigível + 1,65 X 3 Liquidez Seca AC E PC Ativo Circulante Estoques Passivo Circulante + 3,55 X 4 Liquidez Corrente AC PC Ativo Circulante Passivo Circulante - 1,06 X 5 Endividamento PE PL XII. RELATÓRIO (EXEMPLO MARION) Passivo Exigível Patrimônio Líquido - 0,33 Uma proposta de Relatório Final seria: Analisamos o quadro clínico da empresa...nos anos...,... e... Dos anos analisados, notamos, com o quadro clínico, que a tendência da liquidez corrente foi...(estabilizar, piorar, melhorar) e que o conceito, em relação à mediana do setor, é...(bom, ruim, razoável) para o último ano. A liquidez seca é de... O endividamento da empresa é... (alto, baixo, médio) quando comparado com...(média brasileira, economia internacional). A qualidade do endividamento da empresa é... (satisfatória, boa, insatisfatória), todavia, possivelmente ela... (tem, não tem) problemas de pagamento de sua dívida, visto que a liquidez corrente é... (baixa, alta).

31 28 Notamos que a rentabilidade da empresa...(subiu, caiu) de um ano para outro, contudo, ainda continua (positiva e boa, negativa e ruim) em relação à média do setor. De maneira geral, a situação da empresa ainda é...(insatisfatória, satisfatória), mesmo tendo...(melhorado, piorado) a Margem Líquida e a rentabilidade do ano... para o ano... Analisando os índices combinados do tripé da empresa (liquidez, endividamento e rentabilidade) as notas foram, respectivamente,...,...,... (vide fator de insolvência) nos anos...,... e... Em termos de sugestões e propostas, consideramos que cada vez mais o mercado fica competitivo, a empresa... em análise poderia concentrar seus esforços no aumento... (do capital de terceiros, de produtividade) e, conseqüentemente, na redução de seus... (custos de produção, compromissos de curto prazo). (Fonte: MARION, 2009)

32 29 XIII. CONCLUSÃO Através deste trabalho, que não tem a pretensão de esgotar o assunto, constatamos a importância da análise e interpretação das Demonstrações Contábeis, bem como sua integração direta com a Contabilidade. Esta ferramenta que pode ser considerada estratégica, é útil em diversas etapas da vida empresarial, tais sejam: Decisão sobre aquisição de empresas. Posicionamento da empresa perante seus concorrentes e/ ou o mercado que atua. Análise, por parte de instituições financeiras para a concessão de empréstimos. Estudo da performance interna da empresa. Análise por parte de potenciais investidores. Análise para participações em licitações diversas.

33 30 XIII. BIBLIOGRAFIA CFC Res. 750/93 de Princípios Fundamentais de Contabilidade CFC Res /09 de Atualiza e consolida a Resolução 750/93. CFC 1.374/11 de Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação dos Relatórios Contábil-Financeiro IUDÍCIBUS, Sérgio, Martins, Eliseu e Gelbcke, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade Societária 2ª edição, Ed. Atlas, MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis: Coufab. Empres. SP. Ed.Atlas, 7ª edição, MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços Abordagem Gerencial. São Paulo. Ed.Atlas. 7ª ed Iudícibus. Análise de Balanço. 10ª ed. Ed. Atlas- SP Martins, Eliseu of all. Análise Avançada das DCS: Uma Abord. Ptlos. Ed. Atlas. 1º ed. SP Neto, Alexandre Assaf. Estrutura e Análise de Balanço, um Enfoque Econômico- Financeiro. 10ª ed. Ed- Atlas- SP

34 31 XIV. EXERCÍCIOS 1. Com base nas demonstrações contábeis a seguir, efetue os exercícios indicados: BALANÇO PATRIMONIAL CONTAS Ativo Circulante Disponível Títulos negociáveis Clientes (-) Duplicatas descontadas (38.188) (51.248) (59.028) ( ) Estoques Outros valores a receber Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Participação em empresa coligada Imobilizado TOTAL Passivo Circulante Fornecedores Outra Obrigações a pagar Passivo Não Circulante Passivo Exigível a L. Prazo Patrimônio Líquido Capital Social Reservas de Capital TOTAL Nota: Patrimônio Líquido no início do ano 1: Capital Social: Reserva de Capital:

35 32 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO COMPONENTES Receita Líquida Custo de Produtos Vendidos Lucro Bruto Despesas Outras Receitas Outras Despesas Lucro Líq. Exerc. (antes I.R.) Imp. Renda Lucro Líq. Exerc. (após I.R.) Preencher os seguintes quadros: Liquidez Corrente: PERÍODO AC PC SETOR LC ,73 2 1,90 3 1,74 4 1,60 Liquidez Seca: PERÍODO AC E PC SETOR LS ,26 2 0,80 3 0,75 4 0,60 Rotação de Contas a Receber e Prazo médio: PERÍODO VENDAS CONTAS A RECEBER ROTAÇÃO PRAZO MÉDIO/dias TOTAIS INÍCIO FINAL

36 33 Rotação e prazo médio de renovação de fornecedores: PERÍODO COMPRAS FORNECEDOR ROTAÇÃO P.MÉDIO/ dias Totais Início Final Rotação e prazo médio de renovação dos estoques: PERÍODO CPV ESTOQUE ROTAÇÃO P.MÉDIO/dias Inicial Final Liquidez Geral: PERÍODO AC RLP PASSIVO EXIGÍVEL LG PC ELP Endividamento: PERÍODO PEt Pet +PL E1 PL PEt E , , Lucratividade Operacional Bruta: PERÍODO LOB ROL Taxa

37 34 Lucratividade Operacional Líquida: PERÍODO LOL ROL Taxa Lucratividade Final: PERÍODO REL ROL Taxa SETOR ,3 2 10,9 3 8,4 4 8,1 Rentabilidade do Capital Próprio: PERÍODO RELd PLi PLf R Análise Vertical: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO COMPONENTES 1 % 2 % 3 % 4 % Receita Líquida Custo de Produtos Vendidos Lucro Bruto Despesas Lucro Líquido Outras Receitas Outras Despesas Lucro Líq. Exerc (antes I.R.) Imp. Renda Lucro Líq. Exerc. (após I.R.)

38 35 Fator de Insovência: Indicadores Fórmula Peso Bal. Pond. Bal. Pond. Bal. Pond. Bal. Pond. Rent. Capital + 0,05 Próprio Liquidez Geral + 1,65 Liquidez Seca +3,55 Liquidez Corrente -1,06 Endividamento -0,33 2. Admita uma empresa com a seguinte situação: Ativo Circulante Passivo Circulante Disponível Fornecedores Duplicatas a Impostos a Recolher Receber Estoques Outras Dívidas Total Total Pede-se: a) Calcular o Índice de Liquidez Corrente. b) Melhorar este índice passando-o para 1,40, comentando a sua decisão. 3. Admita uma empresa com a seguinte situação: Ativo Circulante Passivo Circulante Disponível Fornecedores Duplicatas a Imp. A Recolher Receber Estoque Empréstimos Outras Dívidas Total Total Pede-se: a) Calcular o Índice de Liquidez Corrente. b) Calcular o Índice de Liquidez Seca

39 c) Se adquirirmos R$ de estoques a curto prazo, para quanto passaria o Índice de Liquidez Seca? 4. Em épocas de inflação alta é interessante ter um Índice de Liquidez Imediata elevado? Por quê? 5. Indique a relação correta, considerando a seguinte simbologia: AC Ativo Circulante; PC Passivo Circulante; CCL Capital Circulante Líquido; LC Liquidez Corrente ( ) LC = CCL + AC PC ( ) LC = AC PC CCL ( ) LC = PC + CCL AC ( ) LC = 1 + CCL PC Uma empresa tem Ativo Circulante de R$ e Passivo Circulante de R$ Se fizer uma aquisição extra de mercadorias, a prazo, na importância de R$ , seu índice de Liquidez Corrente será de: ( ) 3,10 ( ) 1,60 ( ) 4,60 ( ) 2,00 7. A Diretoria Financeira da Cia. Itamaracá estabelece como política: manter o capital circulante líquido da empresa sempre positivo e acompanhar continuamente o desempenho dos seus índices de liquidez. Para colocar em prática essa determinação, a empresa efetua a quitação de 50% do saldo do passivo circulante, que venceria em até 120 dias. Quais as alterações que o registro desse evento produz no Capital Circulante Líquido (CCL) e no Índice de Liquidez Corrente (LC)? Simular valores e discriminar os cálculos. CCL LC ( A ) Não altera Não altera

40 ( B ) Não altera Aumenta ( C ) Aumenta Diminui ( D ) Diminui Diminui ( E ) Aumenta Aumenta 37

41 8. Com base nas Demonstrações Financeiras a seguir, calcular os Índices de Liquidez (quatro) para BALANÇO PATRIMONIAL CIA. BOA DE PAPO ATIVO PASSIVO E PAT. LÍQUIDO Circulante Circulante Caixa Fornecedores Dupl. A Receber Contas a pagar Estoques Imp. Renda Total Circulante Total Circulante Não Circulante Não Circulante C/C Empresas Financiamentos Coligadas Pat.Líquido Investimentos Capital Coligadas Imobilizado (-) Dep.Acumulada (6.000) (10.000) Total P.Líquido Total Com base nos índices seguintes, preencha os espaços em branco: ATIVO PASSIVO E PL Circulante Circulante Caixa e Bancos Diversos a pagar Dupl. A receber Estoques Não Circulante Circulante total Financiamento Não Circulante Pat.Líquido Investimentos Capital Imobilizado Reservas Intangível Pat.Líquido total Total Total a) A Liquidez Corrente é igual a 1,60 b) 40% do Ativo são financiados com Capital de terceiros c) A Liquidez Geral é igual a 1,40 d) A Liquidez Imediata é igual a 0, (arredondar) e) A Liquidez Seca é igual a 1,00

42 Comparemos a Empresa Prosperidade com a Cia. Conservadora: Prosperidade Ativo Passivo Circulante Circulante Imobilizado ELP PL Total Total Conservadora Ativo Passivo Circulante Circulante Imobilizado PL Total Total Analise os Índices de Endividamento (três) de ambas as empresas fazendo comentários comparativos. 11. O Banco Enjoadinho dispõe em seu Manual de Normas que o limite de crédito para seus clientes será estipulado de maneira que o Capital de Terceiros não ultrapasse 60% dos recursos totais antes da concessão do empréstimo. Seu cliente, A Rainha da Massagem, apresenta o seguinte Balanço Patrimonial resumido: ATIVO PASSIVO E PL Circulante Circulante Realizável L.Prazo Exigível L.Prazo Imobilizado Pat.Líquido Total Total O limite de crédito dessa empresa será: ( ) ( ) ( ) ( ) Quando uma empresa substitui dívidas de longo prazo por dívidas de curto prazo, o que acontece com o seu endividamento (quantidade e qualidade da dívida)? 13. Calcule os índices de atividades para 2003 (três) da Cia. Moderna (PMRV, PMRE, PMPC), além da NCG em dias e valor. Considerar apenas os saldos finais de BALANÇO PATRIMONIAL X X3 Ativo Circulante Passivo Circulante Caixa Fornecedores C.Receber Comissões a pagar 200 Estoques Pró-labore a pagar 200 Desp.Antecipadas 200 Sal. A pagar 500

43 40 Total do Ativo Circulante Juros a pagar Emp.Bancários Total P.Circulante Vendas Líquidas Estoque inicial Compras Uma empresa com PMRE (Prazo Médio de Renovação de Estoques) igual a 20 dias e PMRV (Prazo Médio de Recebimento de Vendas) igual a 45 dias terá um ciclo operacional igual a: ( ) 25 dias ( ) 65 dias ( ) 35 dias 15. Sabendo-se que o estoque final de 2003 da empresa XYZ é de R$ e que a empresa demora, em média, 90 dias para vender seus estoques e 60 dias para recebe-los (vendas a prazo), que o custo da mercadoria vendida representa 60% das vendas, qual será o valor das Duplicatas a Receber para 2003? 16. A Cia. XYZ possui ciclo operacional igual a 88 dias e PMPC (Prazo Médio de Pagamento de Compras) igual a 90 dias. Nesse caso temos que: ( ) O ciclo financeiro dessa empresa será de 178 dias ( ) A empresa terá que se financiar em 2 dias ( ) A Cia. Tem uma folga financeira de 2 dias ( ) O Ciclo Financeiro da empresa é de 218 dias 17. Calcule os índices de atividades (três) da Cia. Playboy: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO X X X4 Circulante Disponível Dup. A Receber Estoques Circulante total Fornecedores

44 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO Receita Bruta (-) Deduções (5.000) (8.000) (14.000) Receita Líquida (-) CPV (23.000) (36.800) (64.400) Lucro Bruto Compras Considere as demonstrações contábeis a seguir: Ativo Disponível 500 Dup. A Receber Estoques Imobilizado Ativo Total Passivo/PL Circulante (Fornecedores) Exig. Longo prazo Patrimônio Líquido DRE Vendas CMV (4.400) Lucro Operacional Bruto Despesas Operacionais (2.000) Lucro Operacional Líquido 600 Obs.: Compras do ano: $ Calcule os seguintes indicadores, evidenciando os cálculos: a) Endividamento total b) Margem Líquida c) Retorno do patrimônio líquido d) Capital de terceiros e) Ciclo Operacional 19. Considerando que a margem de lucro é de 12%, o valor das vendas líquidas $ e o ativo total de $ 4.000, pede-se calcular o Lucro líquido, a Rotação do Ativo e a taxa de retorno do Investimento.

45 Considere as demonstrações contábeis a seguir: BALANÇO Ativo Circulante Disponível 500 Dup. A Receber Estoques Permanente Passivo Circulante (Fornecedores) Exig. Longo prazo Patrimônio Líquido DRE Vendas CMV (4.400) Lucro Operacional Bruto Despesas Operacionais (2.000) Lucro Operacional Líquido 600 Calcule os seguintes indicadores, evidenciando os cálculos: a) Índice de Liquidez Corrente b) Endividamento total c) Margem Líquida d) Retorno sobre Investimentos e) Pay Back Investidores (mercado) 21. Considere os balanços e as DREs da questão anterior, além de: Estoque inicial = Calcule: a) PMRV b) PMRE c) PMPC d) Ciclo operacional e ciclo de caixa e) NCG (valor)

46 22. Se a Taxa de Retorno sobre Investimentos da empresa é de 14,30%. O payback será de: ( ) 5 anos ( ) 7 anos ( ) 9 anos ( ) 11 anos O Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido mostra quanto a empresa imobilizou de recursos do seu Patrimônio Líquido. O que podemos dizer quando este índice é igual a 15%? 24. Uma empresa possui imobilizado de R$ e Patrimônio Líquido de R$ Os acionistas estão pretendendo aumentar o capital com integralização a ser feita em bens móveis, a fim de reduzir o atual quociente de imobilização. Considerando X como o aumento de capital, qual o seu valor para que o quociente de imobilização passe a ser de 110%? ( ) ( ) ( ) ( )

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS UNIDADE VI - ÍNDICES DE RENTABILIDADE

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS UNIDADE VI - ÍNDICES DE RENTABILIDADE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS UNIDADE VI - ÍNDICES DE RENTABILIDADE 0 6. ÍNDICES DE RENTABILIDADE Caro aluno, você já sabe todo empresário ou investidor espera que o capital investido seja adequadamente

Leia mais

Princípios Fundamentais Contabilidade

Princípios Fundamentais Contabilidade Princípios Fundamentais Contabilidade 1 Princípios Contábeis. Resolução CFC 750 de 29 de dezembro de 1993. Art. 3 São Princípios de Contabilidade:(2) I o da ENTIDADE; II o da CONTINUIDADE; III o da OPORTUNIDADE;

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL. FASF - Faculdade Sagrada Família - Curso de Administração - Disciplina Contabilidade Geral - 3º periodo

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL. FASF - Faculdade Sagrada Família - Curso de Administração - Disciplina Contabilidade Geral - 3º periodo ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL Introdução Já sabemos que o Patrimônio é objeto da contabilidade, na qual representa o conjunto de bens, diretos e obrigações. Esta definição é muito importante estar claro

Leia mais

Análise demonstrações financeiras instrumento de grande utilidade; Previsão de insolvência; Análise de informação objetiva do desempenho.

Análise demonstrações financeiras instrumento de grande utilidade; Previsão de insolvência; Análise de informação objetiva do desempenho. 1. Histórico Análise de Balanço: ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Uérito Cruz Na década de 30, surgiu dentro da empresa Du Pont, de Nemours, um modelo de análise da rentabilidade de empresa que

Leia mais

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro Unidade II CONTABILIDADE Prof. Jean Cavaleiro Objetivo Conhecer a estrutura do balanço patrimonial: ativo; passivo. Conhecer a estrutura do DRE. Conhecer a estrutura do DFC: direto; indireto. Balanço patrimonial

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Elementos Operacionais e Não Operacionais nas Demonstrações Contábeis

Elementos Operacionais e Não Operacionais nas Demonstrações Contábeis Elementos Operacionais e Não Operacionais nas Demonstrações Contábeis Autoria: Clóvis Luís Padoveze Resumo As demonstrações publicadas de acordo com o formato aprovado pelos órgãos regulatórios, tanto

Leia mais

ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE E DESEMPENHO: IMPORTANTES FERRAMENTAS PARA ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA

ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE E DESEMPENHO: IMPORTANTES FERRAMENTAS PARA ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE E DESEMPENHO: IMPORTANTES FERRAMENTAS PARA ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA KELLY RIBEIRO DE SOUZA Graduanda do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Pará. kellysouza@oi.com.br

Leia mais

ANALISE DE BALANÇO UNIDADE 1 : INTRODUÇÃO. Extrair informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões.

ANALISE DE BALANÇO UNIDADE 1 : INTRODUÇÃO. Extrair informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões. ANALISE DE BALANÇO 1.1 Objetivo da análise de Balanços UNIDADE 1 : INTRODUÇÃO Extrair informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões. 1.2 Dados versus Informações Dados: São os números

Leia mais

10. Balanço Patrimonial. 10.1 Plano de Contas

10. Balanço Patrimonial. 10.1 Plano de Contas 10. Balanço Patrimonial 10.1 Plano de Contas É um elemento sistematizado e metódico de todas as contas movimentadas por uma empresa. Cada empresa deverá ter seu próprio plano de contas de acordo com suas

Leia mais

Análise das Demonstrações financeiras

Análise das Demonstrações financeiras Estrutura de Capitais A empresa pode contar com duas fontes de recursos: Capital Próprio; São recursos aplicados na empresa pelos sócios, ou gerados pelo resultado das operações ( lucros e reservas) CAPITAL

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade III AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Conteúdo da unidade III 1) Fixaçao dos Indices Padrões Elaboração dos índices padrões Comparação com os índices padrões 2) Análise

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

mhtml:file://c:\documents and Settings\6009\Meus documentos\glossário DE T...

mhtml:file://c:\documents and Settings\6009\Meus documentos\glossário DE T... Page 1 of 6 Portal de Obras Legislação Guias e Cursos Downloads GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS Compilado pela Equipe do Portal de Contabilidade AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição

Leia mais

Palestra. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) - Novas Normas Contábeis. Março 2012.

Palestra. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) - Novas Normas Contábeis. Março 2012. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

EXEMPLO COMPLETO DO CÁLCULO DO FLUXO DE CAIXA COM BASE EM DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS

EXEMPLO COMPLETO DO CÁLCULO DO FLUXO DE CAIXA COM BASE EM DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS EXEMPLO COMPLETO DO CÁLCULO DO FLUXO DE CAIXA COM BASE EM DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS! O pagamento de juros conjunturais! O pagamento de juros estruturais! O recebimento de dividendos! A contratação de

Leia mais

Unidade II ESTRUTURA DAS. Prof. Me. Alexandre Saramelli

Unidade II ESTRUTURA DAS. Prof. Me. Alexandre Saramelli Unidade II ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Me. Alexandre Saramelli Estrutura das demonstrações contábeis Relatório Anual Porto Seguro Introdução Processo de Convergência Contábil Internacional

Leia mais

Tópicos Especiais de Análise de Balanços

Tópicos Especiais de Análise de Balanços Tópicos Especiais de Análise de Balanços 1- ECONÔMICO X FINANCEIRO Talvez não existam palavras mais empregadas no mundo dos negócios do que econômico e financeiro. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido

Leia mais

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ]

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ] 01 - Q223454A contabilidade foi definida no I Congresso Brasileiro de Contabilidade como: a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração

Leia mais

Prof. Me. Alexandre Saramelli. Unidade III ESTRUTURA DAS

Prof. Me. Alexandre Saramelli. Unidade III ESTRUTURA DAS Prof. Me. Alexandre Saramelli Unidade III ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Estrutura das demonstrações contábeis Dividida em quatro Unidades: Unidade I 1. Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados

Leia mais

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Contabilidade Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Sumário CONTABILIDADE Unidade I 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE...1 2 OBJETO DA CONTABILIDADE...2 3 O BALANÇO PATRIMONIAL...3 4 A CONTA...4 O RESULTADO...6

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Texto para as questões de 31 a 35 conta saldo despesa de salários 10 COFINS a recolher 20 despesas de manutenção e conservação 20 despesa de depreciação 20 PIS a recolher 30 despesas

Leia mais

Contabilidade Empresarial

Contabilidade Empresarial Contabilidade Empresarial PROGRAMA DO CURSO Conceitos básicos de contabilidade Balanço patrimonial Demonstrativo de resultado de exercício Demonstrativo de fluxo de caixa Demonstrativo das Origens e Aplicações

Leia mais

Adoção e Aplicação da IFRS

Adoção e Aplicação da IFRS IFRS Normas internacionais de contabilidade PARTE I Adoção e Aplicação da IFRS AULA 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva Objetivos: Compreender como adotar e implementar pela primeira vez as normas internacionais

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC. Renato Tognere Ferron

Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC. Renato Tognere Ferron Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC Renato Tognere Ferron Relatórios Contábeis Relatórios Contábeis Obrigatórios Exigidos pela Lei das Sociedades por ações Sociedade Anônima Deverão ser publicados Ltdas.

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

Adoção do IFRS no Brasil, uma verdadeira revolução contábil

Adoção do IFRS no Brasil, uma verdadeira revolução contábil NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 1 - ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Conforme Anexo da Resolução CFC 1.121/2008) Adoção do IFRS no Brasil, uma

Leia mais

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR ANTONIO CÉSAR AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO)

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR ANTONIO CÉSAR AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO) AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO) 11- (AFRE MG/ESAF 2005) Duas empresas coligadas avaliam seus investimentos pelo método da equivalência patrimonial. A primeira empresa tem Ativo Permanente de R$ 500.000,00,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS LIQUIDEZ: A CAPACIDADE DE PAGAMENTO DAS EMPRESAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS LIQUIDEZ: A CAPACIDADE DE PAGAMENTO DAS EMPRESAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS LIQUIDEZ: A CAPACIDADE DE PAGAMENTO DAS EMPRESAS JOÃO RICARDO PINTO MACIEL BELÉM 2007 RESUMO O Presente artigo tem o objetivo de enaltecer

Leia mais

Análise Financeira. Universidade do Porto Faculdade de Engenharia Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Economia e Gestão

Análise Financeira. Universidade do Porto Faculdade de Engenharia Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Economia e Gestão Análise Financeira Universidade do Porto Faculdade de Engenharia Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Economia e Gestão Introdução Objectivos gerais avaliar e interpretar a

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

Analise Financeira ou de Balanço

Analise Financeira ou de Balanço ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS FASF- FACULDADE SAGRADA FAMÍLIA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. EDENISE Analise Financeira ou de Balanço Avaliação da Situação da Empresa em seus

Leia mais

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA Processo Seletivo para Curso de Especialização em Controladoria e Finanças Edital nº 04/2014 INSTRUÇÕES: A prova é individual,

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PROF. Msc. JOSÉ VICENTE CAMPINAS - SP 2009 2 ANÁLISE

Leia mais

LAUDO DE AVALIAÇÃO DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO A MERCADO

LAUDO DE AVALIAÇÃO DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO A MERCADO LAUDO DE AVALIAÇÃO DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO A MERCADO A ACAL CONSULTORIA E AUDITORIA S/S, empresa especializada em avaliações, com escritório na Avenida Paulista 2300, andar Pilotis conj. 60, São Paulo SP,

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

Prefácio, xvii. Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1

Prefácio, xvii. Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1 Prefácio, xvii Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1 1 Amplitude da análise financeira, 3 1.1 Visão estratégica da empresa, 3 1.2 Que é análise financeira de empresas, 6 1.3 Análise financeira e áreas

Leia mais

Análise Econômico-Financeira

Análise Econômico-Financeira Universidade Federal do Pará Curso de Ciências Contábeis Departamento de Contabilidade Análise Econômico-Financeira Gilvan Pereira Brito 0301007601 Belém-Pará 2007 1 Universidade Federal do Pará Curso

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO. Isabele Cristine e Vivian Vasconcelos

FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO. Isabele Cristine e Vivian Vasconcelos FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO Isabele Cristine e Vivian Vasconcelos Objetivos Apresentar o conceito e em que contexto está inserido o capital de giro; Explicar a importância do capital de giro;

Leia mais

Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro

Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro Faculdade Atenas Maranhense - FAMA Professor: Esp. CLEIDIANA SACCHETTO Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU

Leia mais

- Gestão Financeira 1 -

- Gestão Financeira 1 - 1 Cap 2 - Administração do Capital de Giro 2.1 Introdução 2.2 O capital circulante e capital circulante líquido 2.3 Políticas de gerenciamento do capital circulante 2.4 Capital de Giro Próprio 2.5 Capital

Leia mais

Prefácio à 3ª edição, xiii Apresentação, xv. Parte I - Introdução, 1

Prefácio à 3ª edição, xiii Apresentação, xv. Parte I - Introdução, 1 Prefácio à 3ª edição, xiii Apresentação, xv Parte I - Introdução, 1 1 Conceitos Introdutórios, 3 1.1 Conceitos, 3 1.2 Objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis, 5 1.3 Usuários da Análise das Demonstrações

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 1.1 - CONCEITO A Demonstração das Origens e Aplicações de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória por força da lei

Leia mais

COMO CONVERTER DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BRASILEIRAS PARA A MOEDA AMERICANA (FAS 52)

COMO CONVERTER DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BRASILEIRAS PARA A MOEDA AMERICANA (FAS 52) COMO CONVERTER DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BRASILEIRAS PARA A MOEDA AMERICANA (FAS 52)! As principais diferenças entre as normas contábeis brasileiras e americanas (US GAAP)! As taxas de conversão a serem

Leia mais

1º CASO Cia. INVESTIDORA S.A.

1º CASO Cia. INVESTIDORA S.A. 1º CASO Cia. INVESTIDORA S.A. O quadro a seguir apresenta o Balancete de Verificação da Cia. Investidora S.A. em 31/12/X1. Contas Saldo ($) Contas Saldo ($) Depósitos Bancários 182.000 Financiamentos L.

Leia mais

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS APLICÁVEIS 1. Este pronunciamento tem por objetivo normatizar o tratamento contábil do imposto de

Leia mais

Lista de Exercícios ENADE

Lista de Exercícios ENADE Curso: ADMINISTRAÇÃO Data: Goiânia 15/09/2012 Disciplina: Contabilidade Geral Turma: ADM 03 Turno: Noturno Carga Horária: 72 Professor: Esp. Erik Silva. Lista de Exercícios ENADE Exercício n.01 (IRB-2004-ESAF)

Leia mais

Sistema de contas. Capítulo 2 Sistema de contas

Sistema de contas. Capítulo 2 Sistema de contas Sistema de contas Capítulo 2 Sistema de contas SUMÁRIO: 1. Conceito 2. Teoria das contas 2.1. Teoria personalística (ou personalista) 2.2. Teoria materialística (ou materialista) 2.3. Teoria patrimonialista

Leia mais

IBRACON NPC nº 20 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

IBRACON NPC nº 20 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA IBRACON NPC nº 20 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUOS DE CAIA Princípios Contábeis Aplicáveis 1. A 'Demonstração dos Fluxos de Caixa' refletirá as transações de caixa oriundas: a) das atividades operacionais; b)

Leia mais

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Fundamentos Decifrados de Contabilidade 1 Resultado... 1 1.1 Receitas... 1 1.2 Despesas... 3 1.3 Ajustes... 6 2 Os conceitos de capital e de manutenção do capital... 7 1 Resultado O resultado é a medida mais utilizada para aferir a performance

Leia mais

Aula 2 Contextualização

Aula 2 Contextualização Planejamento Financeiro Aula 2 Contextualização Profa. Claudia Abramczuk Definição da quantidade de capital para investimento Movimentações financeiras constituem o patrimônio da empresa O bom planejamento

Leia mais

CONTABILIDADE BÁSICA

CONTABILIDADE BÁSICA CONTABILIDADE BÁSICA RESUMIDA on line http://www.grupoempresarial.adm.br 8/5/2014 21:32 Página 1 de 12 PARTE 1 / ASPECTOS TEÓRICOS INICIAIS Conteúdo sinótico 1. Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade

Leia mais

Previsão da Necessidade de Capital de Giro utilizando os preceitos do Modelo de Entrada- Saída de Leontief

Previsão da Necessidade de Capital de Giro utilizando os preceitos do Modelo de Entrada- Saída de Leontief Previsão da Necessidade de Capital de Giro utilizando os preceitos do Modelo de Entrada- Saída de Leontief Adriano Antonio Nuintin Andréa Salvi Carlos Alberto Grespan Bonacim Evandro Marcos Saidel Ribeiro

Leia mais

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE 1. Introdução No dia 28 de maio de 2010 houve uma atualização na Resolução CFC 750/93 para a Resolução CFC 1282/10, com o intuito de assegurar a aplicação correta das normas

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: ESTUDO DE CASO DA EMPRESA MA PROMOTORA DE EVENTOS LTDA. Luciana da Silva Moraes 1. Moisés Araújo Guarda 2

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: ESTUDO DE CASO DA EMPRESA MA PROMOTORA DE EVENTOS LTDA. Luciana da Silva Moraes 1. Moisés Araújo Guarda 2 1 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: ESTUDO DE CASO DA EMPRESA MA PROMOTORA DE EVENTOS LTDA. Luciana da Silva Moraes 1 Moisés Araújo Guarda 2 Sara Alexssandra Gusmão França 3 RESUMO Este artigo versa

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-11/boletim-19/cont_demonstracoes_...

http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-11/boletim-19/cont_demonstracoes_... http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-11/boletim-19/cont_demonstracoes_... Página 1 de 14 CONTABILIDADE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Considerações ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO

Leia mais

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE EXTENSÃO: CENTRO DE DESENVOLVIMENTO EM FINANÇAS PROJETO: CENTRO DE CAPACITAÇÃO

Leia mais

Demonstrações Financeiras Externas

Demonstrações Financeiras Externas P A R T E I D e m o n s t r a ç õ e s F i n a n c e i r a s p a r a G e r e n t e s 16 C A P Í T U L O 2 Demonstrações Financeiras Externas O que o mundo sabe sobre sua empresa As demonstrações financeiras

Leia mais

Balanço Patrimonial. Ativos e Passivos. Análise Financeira de Balanços 29/10/2012. Planejamento Financeiro Profa.: Elaine Silvia Pasquini

Balanço Patrimonial. Ativos e Passivos. Análise Financeira de Balanços 29/10/2012. Planejamento Financeiro Profa.: Elaine Silvia Pasquini Balanço Patrimonial Relembrando da ultima aula!!!! Planejamento Financeiro Profa.: Elaine Silvia Pasquini Análise Financeira de Balanços O balanço Patrimonial de uma organização é uma peça contábil, em

Leia mais

AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO NAS TOMADAS DE DECISÕES.

AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO NAS TOMADAS DE DECISÕES. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO

Leia mais

Unidade II. Unidade II

Unidade II. Unidade II Unidade II REESTRUTURAÇÃO FINANCEIRA NAS ORGANIZAÇÕES Neste módulo, estudaremos como ocorre a reestruturação financeira nas empresas, apresentando um modelo de planejamento de revitalização, com suas características

Leia mais

Obrigações. Fornecedores 45.000. Salários a pagar 75.000. Impostos a recolher 20.000. Patrimônio Líquido. Capital Social 100.000. Reservas 30.

Obrigações. Fornecedores 45.000. Salários a pagar 75.000. Impostos a recolher 20.000. Patrimônio Líquido. Capital Social 100.000. Reservas 30. Você acessou como Administrador Usuário (Sair) Info Resultados Visualização prévia Modificar Visualização prévia de Contabilidade Geral Iniciar novamente 1 Considerando: I- A contabilidade estuda e controla

Leia mais

Contabilidade II Licenciatura em Economia Ano Lectivo 2007/2008. Contabilidade II. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 2005

Contabilidade II Licenciatura em Economia Ano Lectivo 2007/2008. Contabilidade II. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 2005 Contabilidade II II. Demonstração dos Fluxos de Caixa Introdução CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 2005 2004 2005 2004 ACTIVO AB AA AL AL CAP. PRÓPRIO E PASSIVO Imobilizado Capital próprio Imob.

Leia mais

1 Introdução Caros (futuros) colegas.

1 Introdução Caros (futuros) colegas. 1 INTRODUÇÃO...1 2 DESENVOLVIMENTO DO TEMA...2 2.1 OBJETIVO DA DOAR...2 2.2 CONCEITO DE CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO CCL, ORIGENS E APLICAÇÕES...2 2.3 CONTEÚDO E ESTRUTURA DA DEMONSTRAÇÃO, CONFORME PREVISÃO

Leia mais

Aulas 13 e 14 BALANÇO PATRIMONIAL

Aulas 13 e 14 BALANÇO PATRIMONIAL Aulas 13 e 14 Prof. José Antônio B. Xavier Exigência Legal: O Balanço Patrimonial é previsto pela lei 6.404/76 e suas alterações como uma demonstração financeira obrigatória a ser apresentada ao final

Leia mais

Introdução. Graduanda do Curso de Administração - FACISA/UNIVIÇOSA. E-mail: geisesilva_3@yahoo. com.br. 2

Introdução. Graduanda do Curso de Administração - FACISA/UNIVIÇOSA. E-mail: geisesilva_3@yahoo. com.br. 2 APURAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO PARA A PREVENÇÃO DE FALÊNCIA DAS EMPRESAS Geisiane da Silva Sousa 1, Jovelino Márcio de Souza 2, Ana Cláudia da Silva 3 Resumo: Este trabalho teve como objetivo

Leia mais

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 80 Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 Parecer dos Auditores Independentes 81 Aos Acionistas da Inepar Telecomunicações S.A Curitiba - PR 1. Examinamos

Leia mais

Unidade III. Existe uma técnica própria para a construção de padrões para a Análise de Balanços, e tal se encontra neste capítulo.

Unidade III. Existe uma técnica própria para a construção de padrões para a Análise de Balanços, e tal se encontra neste capítulo. Unidade III FIXAÇÃO DOS ÍNDICES PADRÕES Matarazzo (08) afirma: A Análise de Balanços através de índices só adquire consistência e objetividade quando os índices são comparados com padrões, pois, do contrário,

Leia mais

ÍNDICES FINANCEIROS E LUCRATIVIDADE - UM ESTUDO DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE

ÍNDICES FINANCEIROS E LUCRATIVIDADE - UM ESTUDO DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE 1 ÍNDICES FINANCEIROS E LUCRATIVIDADE - UM ESTUDO DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE Giselle Damasceno da Silva Graduanda em Ciências Contábeis pela UFPA RESUMO Este estudo, parte da necessidade de utilização

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 547, DE 13 DE AGOSTO DE 2008

DELIBERAÇÃO CVM Nº 547, DE 13 DE AGOSTO DE 2008 TEXTO INTEGRAL DA, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA DELIBERAÇÃO CVM Nº 624, DE 28 DE JANEIRO DE 2010 (DOCUMENTO DE REVISÃO CPC Nº 01) Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 03 do Comitê de Pronunciamentos

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12. Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros.

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12. Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros. RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12 Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS DO ESPÍRITO SANTO CIÊNCIAS CONTÁBEIS SIMULADO MULTIDISCIPLINAR - SiM 6 Período - 2º SEMESTRE 2009.

FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS DO ESPÍRITO SANTO CIÊNCIAS CONTÁBEIS SIMULADO MULTIDISCIPLINAR - SiM 6 Período - 2º SEMESTRE 2009. FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS DO ESPÍRITO SANTO CIÊNCIAS CONTÁBEIS SIMULADO MULTIDISCIPLINAR - SiM 6 Período - 2º SEMESTRE 2009 Aluno(a): Turma: Data: 14/12/2009 Avaliação Contabilidade Avançada II 1ª Questão

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES FINANCEIROS E A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINANCEIRO

ANÁLISE DE INDICADORES FINANCEIROS E A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINANCEIRO ANÁLISE DE INDICADORES FINANCEIROS E A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINANCEIRO Potenciais interessados na análise Sócios/acionistas: extraem da análise das demonstrações financeiras os dados necessários para

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 20 (IASB) Índice Item OBJETIVO E ALCANCE

Leia mais

Cada prova possuirá 20 (vinte) questões objetivas e 1 (uma) questão discursiva. A prova terá duração de 2 (duas) horas, com início às 9h.

Cada prova possuirá 20 (vinte) questões objetivas e 1 (uma) questão discursiva. A prova terá duração de 2 (duas) horas, com início às 9h. O Exame de Suficiência em Contabilidade aplicado aos alunos ingressantes nos cursos de pós graduação lato sensu da FECAP, abaixo listados, é requisito para a obtenção do certificado de conclusão de curso

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

6/8/2012. Contabilidade Intermediária. Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício. Objetivos. Objetivos. Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias

6/8/2012. Contabilidade Intermediária. Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício. Objetivos. Objetivos. Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias Contabilidade Intermediária Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias Objetivos Entender a sistemática do Balancete de Verificação. Utilizar o Balancete de Verificação

Leia mais

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/imobi... ATIVO IMOBILIZADO

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/imobi... ATIVO IMOBILIZADO 1 de 6 31/01/2015 14:40 ATIVO IMOBILIZADO O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível

Leia mais

Prof. Walter Dominas

Prof. Walter Dominas Unidade II CONTABILIDADE AVANÇADA Prof. Walter Dominas Consolidação das demonstrações contábeis A Consolidação das Demonstrações Contábeis é uma técnica que permite conhecer a posição financeira de um

Leia mais

Prof. Fernando Oliveira Boechat

Prof. Fernando Oliveira Boechat Prof. Fernando Oliveira Boechat Prof. Fernando Oliveira Boechat Sumário: 1. Introdução 2. Prof. Fernando Oliveira Boechat 2 Introdução: ENTENDENDO AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BRASILEIRAS Prof. Fernando

Leia mais

ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS

ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS Resolução CFC nº 1.418/2012 ITG 1000. CONVÊNIO CRCGO / SCESGO NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE MODELO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESA

Leia mais

VARIAÇÕES DE PREÇOS NOS ESTOQUES E SEUS IMPACTOS NO FLUXO DE CAIXA DE EMPRESAS COMERCIAIS

VARIAÇÕES DE PREÇOS NOS ESTOQUES E SEUS IMPACTOS NO FLUXO DE CAIXA DE EMPRESAS COMERCIAIS VARIAÇÕES DE PREÇOS NOS ESTOQUES E SEUS IMPACTOS NO FLUXO DE CAIXA DE EMPRESAS COMERCIAIS Barbieri, Geraldo* Kume, Ricardo* Seidel, André* *Faculdade de Economia e Administração. Universidade de São Paulo

Leia mais

AULA 3 Assunto: ORIGENS DOS RECURSOS PARA INVESTIMENTOS

AULA 3 Assunto: ORIGENS DOS RECURSOS PARA INVESTIMENTOS AULA 3 Assunto: ORIGENS DOS RECURSOS PARA INVESTIMENTOS Professora Keilla Lopes Graduada em Administração pela UEFS Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Mestre em Administração pela UFBA Origem

Leia mais

2.1. Referencial Histórico sobre o Modelo Tradicional de Liquidez

2.1. Referencial Histórico sobre o Modelo Tradicional de Liquidez 18 2 Modelo de Liquidez Este capitulo tem por objetivo apresentar uma revisão bibliográfica do referencial histórico dos modelos de avaliação empresarial por meio da utilização dos indicadores de liquidez

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 6: DECISÕES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO Nossa experiência, após centenas de demonstrações financeiras examinadas, sinaliza que as empresas entram num cenário de dificuldades

Leia mais

A IMPORTÃNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO

A IMPORTÃNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO A IMPORTÃNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO Este artigo cientifico, apresenta de maneira geral e simplificada, a importância do capital de giro para as empresas,

Leia mais

AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA CILOTTI, CLARISSA REIS SILVA

AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA CILOTTI, CLARISSA REIS SILVA TÍTULO: MODELOS DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA

Leia mais

Análise Horizontal. Consiste no estabelecimento de um ano-base, no qual cada item componente da demonstração

Análise Horizontal. Consiste no estabelecimento de um ano-base, no qual cada item componente da demonstração Análise Horizontal Consiste no estabelecimento de um ano-base, no qual cada item componente da demonstração será designado pelo número-índice 100. Será verificada a tendência do item a partir de sua variação,

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS

PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS Fernanda Micaela Ribeiro Theiss Prof. Ademar Lima Júnior Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI Bacharelado em Ciências Contábeis (CTB 561) 14/05/2012 RESUMO

Leia mais