FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS"

Transcrição

1 Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Profa. Elisabeth Maróstica

2 HIPERTENSÃO ARTERIAL Doença cardiovascular mais comum Prevalência de 50% acima de 60 anos Pode ser 1ária (90%) ou 2ária (10%) Complicações a longo prazo: DAC, IAM, ICC, AVC Classificação PAS x PAD Normal (ótima): 120 x 80 mmhg Pré-hipertensão: 130 x 80 mmhg Hipertensão leve: 140 x 90 mmhg Hipertensão moderada: 160 x 100 mmhg Hipertensão severa: 180 x 110 mmhg

3 Tratamento Correção do estilo de vida Intervenção sobre fatores de risco: - diminuição peso - dieta hipossódica -atividade física - eliminar tabagismo Tratamento Farmacológico PA = DC x RP

4 FÁRMACOS USADOS NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL I. DIURÉTICOS 1. Tiazídicos 2. D. De alça 3. D. Poupadores de K + II. SIMPATOLÍTICOS TICOS 1. Agentes de ação central 2. Antagonistas α-adrenérgicos 3. Antagonistas β-adrenérgico III. ANTAGONISTAS DE CANAL DE Ca Ca ++ IV. FÁRMACOS F QUE ATUAM NO SRAA 1. Inibidores da ECA 2. Antagonistas de receptor de AII V. OUTROS VASODILATADORES V. OUTROS VASODILATADORES 1. Nitratos 2. Hidralazina 3. Minoxidil

5 Terapia anti-hipertensiva

6 I. DIURÉTICOS 1.Tiazídicos Hidrocortiazida Clortalidona Indapamida 2. Diuréticos de Alça Furosemida Bumetanida Diur. Poupadores de K + Espironolactona Amilorida Triantereno 2

7 II. SIMPATOLÍTICOS TICOS 1.Agentes de ação central

8 2. Antagonistas α-adrenérgicosrgicos

9 Antagonistas α-adrenérgicos Antagonistas seletivos menos efeitos colaterais Hipotensão ortostática fenômeno de 1ª. dose Melhora o perfil lipídico LDL e TGC, HDL

10 3. β-bloqueadores PROPRANOLOL TIMOLOL METOPROLOL ATENOLOL LABETOLOL CARVEDILOL AÇÕES FARMACOLÓGICAS NA HAS FC e fc - débito cardíaco secreção de renina tônus simpático (SNC) bloq. receptor β pré- sináptico USOS TERAPÊUTICOS Hipertensão, Angina, arritmia, ICC, Glaucoma Profilaxia de enxaqueca, Estados de ansiedade Tremor, outros. EFEITOS INDESEJÁVEIS Broncoespasmo Insuficiência cardíaca Insuficiência arterial periférica Distúrbios do sono Fenômeno de rebote

11 III. Antagonistas de Canal de Ca 2+

12 III. Antagonistas de Canal de Ca 2+ Farmacocinética: /+ /+ Ef. 1ª Passagem 70-98% lig prot Adm repetida: biodisponibilidade e t 1/2 (saturação met. hepático) Nicardipina: + seletiva para coronárias Bepridil: Angina refratária

13 Mecanismo de Ação A dos Antagonistas de Canal de Ca 2+ Músculo cardíaco Músculo liso vascular

14 Ações Farmacológicas dos antagonistas de Canal de Ca 2+ Nifedipina Verapamil

15 Usos terapêuticos: Antihipertensivo (diidropiridinas) Angina de Prinzmetal dilatação coronariana Angina de esforço e Angina instável Antiarrítmico (verapamil) Efeitos Indesejáveis: vasodilatação excessiva tontura, hipotensão, cefaléia rubor, disestesias taquicardia reflexa

16 IV. FÁRMACOS F QUE ATUAM NO SRAA 1. Inibidores da ECA Captopril *Enalapril Lisinopril *Ramipril Benzapril 50 mg / 3x dia 20 mg / dia 20 mg / dia 10 mg / dia 10 mg / dia Ações farmacológicas RVP pré- e pós-carga aldosterona remodelamento cardíaco (uso crônico) * Contra-indicados na gravidez

17 MECANISMO DE AÇÃO A DO IECA Bradicinina + ECA i ECA

18 FÁRMACOS QUE ATUAM NO SRAA 2. Antagonistas de Receptores AT1 eficácia semelhante menos efeitos colaterais (tosse) drogas de escolha p/ substituir os IECA Losartana ( 100 mg/dia ) Losartana Valsartana ( 160 mg/dia ) Candesartana ( 24 mg/dia ) Irbesartana (300 mg/dia.) Olmersartana ( 20 mg/dia ) * Contra-indicados na gravidez

19 V. OUTROS VASODILATADORES 1. Nitratos Orgânicos Nitroprussiato de sódio * Nitroglicerina Dinitrato de isosorbida Mononitrato de isosorbida Mec. AçãoA ão: NO [GMPc]i PKG Proteínas contráteis Ação na hipertensão: dilatação das grandes veias retorno venoso, pré-carga débito cardíaco X taquicardia reflexa não altera PA ( dose) dilatação arteriolar, RP, PA ( doses) Emergêncas hipertensivas Nitroprussiato I.V. vasodilatação cerebral cefaléia pulsátil

20 V. OUTROS VASODILATADORES 2. Hidralazina Vasodilatação arteriolar Hipertensão na gravidez Síndrome semelhante ao lupus eritematoso 3. Minoxidil Vasodilatação arteriolar Ativa canal de K + / ATP hiperpolarização Eficaz em pacientes resistentes a outras terapias hipertricose

21

22 Mecanismo de ação a dos Nitratos Calm Ca 2+ _ Miosina-P Actina Miosina + MLCK _ MLCP + PKG _ PDEs 2,3,5

23 Ações Farmacológicas dos Nitratos

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Profa. Elisabeth Maróstica HIPERTENSÃO ARTERIAL PA = DC x RP HIPERTENSÃO ARTERIAL

Leia mais

FARMACOLOGIA da ISQUEMIA MIOCÁRDICA. Profa. Elisabeth Maróstica

FARMACOLOGIA da ISQUEMIA MIOCÁRDICA. Profa. Elisabeth Maróstica FARMACOLOGIA da ISQUEMIA MIOCÁRDICA Profa. Elisabeth Maróstica ISQUEMIA MIOCÁRDICA Sintoma primário da cardiopatia isquêmica é a ANGINA: Angina estável (esforço) Angina instável (repouso) Angina de Prinzmetal

Leia mais

Tratamento da Insuficiência Cardíaca. Profª Rosângela de Oliveira Alves

Tratamento da Insuficiência Cardíaca. Profª Rosângela de Oliveira Alves Tratamento da Insuficiência Cardíaca Profª Rosângela de Oliveira Alves Insuficiência Cardíaca Causas Insuficiência miocárdica Regurgitação valvular l Disfunção diastólica Sinaisi congestão e edema débito

Leia mais

Fármacos. PDF created with pdffactory Pro trial version www.pdffactory.com

Fármacos. PDF created with pdffactory Pro trial version www.pdffactory.com Fármacos ANTI-HIPERTENSIVOS EPIDEMIOLOGIA DA HAS Atinge - 20 a 30% dos adultos 68,4% tem conhecimento Apenas 27,4% são controladas satisfatoriamente Aumento da incidência de complicações com aumento dos

Leia mais

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA 1- INTRODUÇÃO No Brasil a doença cardiovascular ocupa o primeiro lugar entre as causas de óbito, isto implica um enorme custo financeiro e social. Assim, a prevenção e o tratamento

Leia mais

TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Disciplina: Farmacologia Curso: Enfermagem TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Professora: Ms. Fernanda Cristina Ferrari Controle da Pressão Arterial Sistêmica Controle Neural estimulação dos

Leia mais

Sistema Involuntário. Controla e Modula as Funções Viscerais. Neurônio Pré Ganglionar. Neurônio Pós Ganglionar. Parassimpático.

Sistema Involuntário. Controla e Modula as Funções Viscerais. Neurônio Pré Ganglionar. Neurônio Pós Ganglionar. Parassimpático. Sistema Nervoso Autônomo SNA Sistema Involuntário Controla e Modula as Funções Viscerais Neurônio Pré Ganglionar Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Neurônio Pós Ganglionar Simpático

Leia mais

Anti-hipertensivos. Escolha do medicamento 28/05/2014 PRESSÃO ARTERIAL TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

Anti-hipertensivos. Escolha do medicamento 28/05/2014 PRESSÃO ARTERIAL TRATAMENTO FARMACOLÓGICO UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO III PRESSÃO ARTERIAL Anti-hipertensivos PA = DC x RVP FC x Vol. sg. PA = pressão arterial/

Leia mais

AGENTES DIURÉTICOS, INIBIDORES DA ECA E OUTROS ANTI-HIPERTENSIVOS

AGENTES DIURÉTICOS, INIBIDORES DA ECA E OUTROS ANTI-HIPERTENSIVOS Universidade Federal do Paraná etor de iências da aúde urso de Farmácia Disciplina de Química Medicinal Farmacêutica AGETE DIURÉTI, IIBIDRE DA EA E UTR ATI-IPERTEIV Anti-ipertensivos onceito: ão fármacos

Leia mais

Conduta no paciente com. isquêmica

Conduta no paciente com. isquêmica Conduta no paciente com cardiopatia isquêmica Lucas Araujo PET - Medicina Primeira causa de morte nos países ricos e vem aumentando sua incidência nos países de média e baixa renda No coração em repouso

Leia mais

PERFIL MEDICAMENTOSO DE SERVIDORES HIPERTENSOS DA UEPG

PERFIL MEDICAMENTOSO DE SERVIDORES HIPERTENSOS DA UEPG 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE PERFIL MEDICAMENTOSO DE SERVIDORES HIPERTENSOS DA UEPG HEDLER, Priscila 1 HALILA, Gerusa Clazer 2 MADALOZZO, Josiane Cristine Bachmann

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC)

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC) INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC) Categorias: - ICC aguda sem diagnóstico prévio - ICC crônica agudizada - ICC crônica refratária Apresentações clínicas: - Edema agudo de pulmão: rápido aumento da

Leia mais

2) estudar a farmacologia de agentes anti-hipertensivos: eles pertencem a grupos diferentes: diuréticos, simpatolíticos, etc. e;

2) estudar a farmacologia de agentes anti-hipertensivos: eles pertencem a grupos diferentes: diuréticos, simpatolíticos, etc. e; Quinta-feira, 21 de setembro de 2006. Anti-hipertensivos. Prof. Cabral. Objetivos Os objetivos principais desta seção são: 1) definir hipertensão e estabelecer a importância de seu controle: Hipertensão

Leia mais

Guia para Registro de Associações em Dose Fixa para o Tratamento da Hipertensão Arterial

Guia para Registro de Associações em Dose Fixa para o Tratamento da Hipertensão Arterial Medicamentos Guia para Registro de Associações em Dose Fixa para o Tratamento da Hipertensão Arterial Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa

Leia mais

CAPÍTULO 5 TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NO DIABETE MELITO. Luciana Loss Reck Cristiane Bauermann Leitão EPIDEMIOLOGIA

CAPÍTULO 5 TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NO DIABETE MELITO. Luciana Loss Reck Cristiane Bauermann Leitão EPIDEMIOLOGIA CAPÍTULO 5 TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NO DIABETE MELITO Luciana Loss Reck Cristiane Bauermann Leitão EPIDEMIOLOGIA A associação de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabete melito (DM) é bastante

Leia mais

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012)

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012) Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012) traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014 autorização para uso e divulgação sem

Leia mais

Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Tipos de Drogas Utilizadas em UTI Drogas Vasoativas; Sedação e Analgesia: Antibióticos; Medicamentos especiais: Imunoglobulinas,

Leia mais

Anexo 2. Documento elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com:

Anexo 2. Documento elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com: Anexo 2 Recomendação para o tratamento da hipertensão arterial sistêmica Documento elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com: Sociedade Brasileira de Cardiologia - Departamento

Leia mais

Abordagem terapêutica para o tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica

Abordagem terapêutica para o tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica Abordagem terapêutica para o tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica Mariana de Oliveira Almeida 1 Flávia Lúcia Abreu Rabelo 2 Claudmeire Dias Carneiro de Almeida 3 Fabiana de Almeida 4 Júlia Maria

Leia mais

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO III TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA O defeito

Leia mais

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia Faculdade Maurício de Nassau Disciplina: Farmacologia Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Aula Tema: Anti-hipertensivos Mecanismos do Controle da PA SNA SRA O Sistema cardiovascular é controlado de forma integrada:

Leia mais

PA = DC x RVP. Coração Débito Cardíaco 01/05/2014 CIRCULAÇÃO SISTÊMICA CIRCULAÇÃO PULMONAR HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA. Cava. Pul.

PA = DC x RVP. Coração Débito Cardíaco 01/05/2014 CIRCULAÇÃO SISTÊMICA CIRCULAÇÃO PULMONAR HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA. Cava. Pul. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA CIRCULAÇÃO SISTÊMICA Pressão Ao 98 90 60 18 12 6 3 mm Hg Cava Prof. Moacir Leomil Neto M.V. Msc. PhD. PUC Minas campus Poços de Caldas VESP Especialidades Veterinárias Pressão

Leia mais

Capítulo 6 Hipertensão Arterial - Tratamento em Grupos Especiais

Capítulo 6 Hipertensão Arterial - Tratamento em Grupos Especiais Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial Capítulo 6 Hipertensão Arterial - Tratamento em Grupos

Leia mais

EXAME 2014 RESIDÊNCIA COM PRÉ-REQUISITO: CARDIOLOGIA

EXAME 2014 RESIDÊNCIA COM PRÉ-REQUISITO: CARDIOLOGIA EXAME 2014 Instruções Leia atentamente e cumpra rigorosamente as instruções que seguem, pois elas são parte integrante das provas e das normas que regem o Exame AMRIGS e ACM. 1. Atente-se a todos os avisos

Leia mais

Novas diretrizes para pacientes ambulatoriais HAS e Dislipidemia

Novas diretrizes para pacientes ambulatoriais HAS e Dislipidemia Novas diretrizes para pacientes ambulatoriais HAS e Dislipidemia Dra. Carla Romagnolli JNC 8 Revisão das evidências Ensaios clínicos randomizados controlados; Pacientes hipertensos com > 18 anos de idade;

Leia mais

FARMACOLOGIA DOS DIURÉTICOS

FARMACOLOGIA DOS DIURÉTICOS Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia FARMACOLOGIA DOS DIURÉTICOS Profa. Elisabeth Maróstica INTRODUÇÃO PRINCIPAIS FUNÇÕES RENAIS: Excreção de produtos

Leia mais

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica 1 Proposta de Avaliação do Risco Cardiovascular na Atenção Básica Propõe-se a utilização da tabela de Framingham, para estratificação

Leia mais

FARMACOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA

FARMACOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia FARMACOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Profa. Elisabeth Maróstica INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA

Leia mais

APOSTILA Nº 09 FÁRMACOS ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS FÁRMACOS ANTIANGINOSOS

APOSTILA Nº 09 FÁRMACOS ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS FÁRMACOS ANTIANGINOSOS 1 Disciplina: FARMACOLOGIA Prof. Edilberto Antonio Souza de Oliveira - www.easo.com.br Ano: 2009 APOSTILA Nº 09 FÁRMACOS ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS FÁRMACOS ANTIANGINOSOS FÁRMACOS

Leia mais

2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS

2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues 2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS Colégio Americano de Cardiologia Associação Americana do Coração

Leia mais

FARMACOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA

FARMACOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA FARMACOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA Maria Beatriz Cardoso Ferreira Departamento de Farmacologia Instituto de Ciências Básicas da Saúde - UFRGS Paciente de 68 anos procura atendimento

Leia mais

CONSULTA DE CLÍNICA MÉDICA NO PROGRAMA DE HIPERTENSÃO

CONSULTA DE CLÍNICA MÉDICA NO PROGRAMA DE HIPERTENSÃO Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Sub-Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Gerência do Programa de Hipertensão CONSULTA DE CLÍNICA MÉDICA NO PROGRAMA DE HIPERTENSÃO

Leia mais

Terça-feira, 24 de outubro de 2006. Profa. Cicilini. Simpatolíticos.

Terça-feira, 24 de outubro de 2006. Profa. Cicilini. Simpatolíticos. Terça-feira, 24 de outubro de 2006. Profa. Cicilini. Simpatolíticos. Abordagem Simpatolíticos (definição, efeito principal e nomenclatura). a) Definição: são substâncias que inibem as respostas fisiológicas

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas, Pós-graduação em Geriatria. Universidade Estadual de Campinas- Unicamp, Campinas, SP, Brasil.

Faculdade de Ciências Médicas, Pós-graduação em Geriatria. Universidade Estadual de Campinas- Unicamp, Campinas, SP, Brasil. Hipertensão Arterial Sistêmica: aspectos clínicos e análise farmacológica 271 Hipertensão Arterial Sistêmica: aspectos clínicos e análise farmacológica no tratamento dos pacientes de um setor de Psicogeriatria

Leia mais

mononitrato de isossorbida Biosintética Farmacêutica Ltda. comprimidos 20 mg 40 mg

mononitrato de isossorbida Biosintética Farmacêutica Ltda. comprimidos 20 mg 40 mg mononitrato de isossorbida Biosintética Farmacêutica Ltda. comprimidos 20 mg 40 mg BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO mononitrato de isossorbida

Leia mais

Antiarrítmicos. tmicos ANATOMIA E FISIOLOGIA ACA ACA FISIOLOGIA CARDÍACA. Sistema cardiovascular

Antiarrítmicos. tmicos ANATOMIA E FISIOLOGIA ACA ACA FISIOLOGIA CARDÍACA. Sistema cardiovascular Antiarrítmicos tmicos ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA ACA Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Sistema cardiovascular Sistema condutor do sangue e seus nutrientes por todo o corpo Formação: Coração ão: órgão

Leia mais

EFEITO PROJETADO DA DIETA DE REDUÇÃO DE SAL NA DOENÇA CARDIOVASCULAR FUTURA

EFEITO PROJETADO DA DIETA DE REDUÇÃO DE SAL NA DOENÇA CARDIOVASCULAR FUTURA EFEITO PROJETADO DA DIETA DE REDUÇÃO DE SAL NA DOENÇA CARDIOVASCULAR FUTURA AP R E S E N TAD O P O R R E N AT O AN T U N E S C AI R E S N A R E U N I Ã O D A U N I D AD E D E H I P E R T E N S Ã O D O

Leia mais

INDICAÇÃO, DOSE E ADMINISTRAÇÃO DE ANTI-HIPERTENSIVOS E ANTICONVULSIVANTES EM

INDICAÇÃO, DOSE E ADMINISTRAÇÃO DE ANTI-HIPERTENSIVOS E ANTICONVULSIVANTES EM INDICAÇÃO, DOSE E ADMINISTRAÇÃO DE ANTI-HIPERTENSIVOS E ANTICONVULSIVANTES EM SITUAÇÕES DE PRÉ-PARTO PARTO E PARTO Olímpio Barbosa de Moraes Filho Departamento de Tocoginecologia UPE - 2009 INCIDÊNCIA

Leia mais

Lorsar-HCT I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO. losartana potássica + hidroclorotiazida MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA

Lorsar-HCT I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO. losartana potássica + hidroclorotiazida MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Lorsar-HCT losartana potássica + hidroclorotiazida MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA APRESENTAÇÕES Lorsar-HCT (losartana potássica + hidroclorotiazida)

Leia mais

Cuidado Farmacêutico na Hipertensão

Cuidado Farmacêutico na Hipertensão Cuidado Farmacêutico na Hipertensão Walleri Reis, BPharm, MSc Ambulatório de Atenção Farmacêutica do Hospital de Clínicas. Laboratório de Serviços Clínicos e Evidências em Saúde. Universidade Federal do

Leia mais

FARMACOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA ACA CONGESTIVA

FARMACOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA ACA CONGESTIVA Universidade Federal Fluminense FARMACOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ACA CONGESTIVA Profa. Elisabeth Maróstica INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ACA CONGESTIVA Incapacidade do coração em manter o débito cardíaco

Leia mais

ATACAND candesartana cilexetila

ATACAND candesartana cilexetila ATACAND candesartana cilexetila I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO ATACAND candesartana cilexetila APRESENTAÇÕES Comprimidos de 8 mg em embalagem com 30 comprimidos. Comprimidos de 16 mg em embalagens com

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 396/2013 Naprix, Vastarel, Lasix, Carvedilol, Atorvastatina, Aspirina

RESPOSTA RÁPIDA 396/2013 Naprix, Vastarel, Lasix, Carvedilol, Atorvastatina, Aspirina RESPOSTA RÁPIDA 396/2013 Naprix, Vastarel, Lasix, Carvedilol, Atorvastatina, Aspirina SOLICITANTE Dra. Sabrina da Cunha Peixoto Ladeira. Juiza de Direito NÚMERO DO PROCESSO 13 007501-7 DATA 07/11/2013

Leia mais

PACIENTE HIPERTENSO: PERFIL E PRÁTICAS

PACIENTE HIPERTENSO: PERFIL E PRÁTICAS 0 CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA CLÍNICA TURMA FC 03 THAIZ RODRIGUES DO MONTE PACIENTE HIPERTENSO: PERFIL E PRÁTICAS SALVADOR 2011 1 THAIZ RODRIGUES DO MONTE PACIENTE HIPERTENSO: PERFIL E PRÁTICAS

Leia mais

VALTRIAN HCT. (losartana potássica + hidroclorotiazida) Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Comprimido revestido 50 mg + 12,5 mg 100 mg + 25 mg

VALTRIAN HCT. (losartana potássica + hidroclorotiazida) Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Comprimido revestido 50 mg + 12,5 mg 100 mg + 25 mg VALTRIAN HCT ( potássica + hidroclorotiazida) Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Comprimido revestido 50 mg + 12,5 mg 100 mg + 25 mg VALTRIAN HCT potássica + hidroclorotiazida APRESENTAÇÕES Comprimidos

Leia mais

predisposição a diabetes, pois Ablok Plus pode mascarar os sinais e sintomas da hipoglicemia ou causar um aumento na concentração da glicose

predisposição a diabetes, pois Ablok Plus pode mascarar os sinais e sintomas da hipoglicemia ou causar um aumento na concentração da glicose ABLOK PLUS Ablok Plus Atenolol Clortalidona Indicações - ABLOK PLUS No tratamento da hipertensão arterial. A combinação de baixas doses eficazes de um betabloqueador e umdiurético nos comprimidos de 50

Leia mais

Diretrizes Brasileiras de Hipertensão VI Capítulo 6

Diretrizes Brasileiras de Hipertensão VI Capítulo 6 Diretrizes Brasileiras de Hipertensão VI Capítulo 6 Tratamento Medicamentoso Coordenador: Osvaldo Kohlmann Jr. (SP) Secretário: Miguel Gus (RS) Participantes: Artur Beltrame Ribeiro (SP) Denizar Vianna

Leia mais

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados

Leia mais

A-Diuréticos inibidores da anidrase carbônica B-Diuréticos de alça ou potentes

A-Diuréticos inibidores da anidrase carbônica B-Diuréticos de alça ou potentes FÁRMACOS DIURÉTICOS São chamados diuréticos os fármacos que induzem ao aumento do fluxo urinário. Estes agentes são inibidores de transporte iônico, diminuindo a reabsorção de Na+. Como resultado o Na+

Leia mais

Introdução ao Protocolo

Introdução ao Protocolo Programa Einstein de Cardiologia Protocolo Gerenciado de Insuficiência Cardíaca Introdução ao Protocolo Conforme dados da American Heart Association, o risco de um americano com 40 anos de idade ou mais

Leia mais

Epidemiologia DIABETES MELLITUS

Epidemiologia DIABETES MELLITUS Epidemiologia DIABETES MELLITUS 300 milhões / mundo ( 5,9% população adulta) / Brasil : > 10 milhões Aumento progressivo : Longevidade, Síndrome metabólica Mortalidade anual : 3,8 milhões AVC, IAM... Amputação

Leia mais

a. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO Objetivos do tratamento pré-hospitalar da síndrome coronariana aguda

a. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO Objetivos do tratamento pré-hospitalar da síndrome coronariana aguda Parte II P R O T O C O L O S D E D O E N Ç A S C A R D I O V A S C U L A R E S [111] 47. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA a. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO A isquemia do miocárdio resulta do desequilíbrio

Leia mais

Farmacologia do S.N.Autônomo

Farmacologia do S.N.Autônomo Farmacologia do S.N.Autônomo Drogas Adrenérgicas e Antiadrenérgicas UNESP Dra. Flávia Cristina Goulart Campus de Marília fgeducar@marilia.unesp.br Catecolaminas Aminas simpatomiméticas ou adrenérgicas

Leia mais

Bases fisiopatológicas das principais doenças cardíacas. Lígia M Antunes-Correa antunes-correa@hotmail.com

Bases fisiopatológicas das principais doenças cardíacas. Lígia M Antunes-Correa antunes-correa@hotmail.com Bases fisiopatológicas das principais doenças cardíacas Lígia M Antunes-Correa antunes-correa@hotmail.com Doenças crônicas não transmissíveis - DCNT As DCNT são um problema de saúde global e uma ameaça

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR. Cloreto de potássio Noridem 150 mg/ml Concentrado para solução para perfusão

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR. Cloreto de potássio Noridem 150 mg/ml Concentrado para solução para perfusão FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR APROVADO EM Cloreto de potássio Noridem 150 mg/ml Concentrado para solução para perfusão Cloreto de potássio Leia atentamente este folheto antes de utilizar

Leia mais

Hipertensão Arterial na Criança. Alice Setsuko Okumura Nefrologia HUPES/UFBa

Hipertensão Arterial na Criança. Alice Setsuko Okumura Nefrologia HUPES/UFBa Hipertensão Arterial na Criança Alice Setsuko Okumura Nefrologia HUPES/UFBa Diagnóstico correto: Medida adequada Classificação do grau de hipertensão Avaliação da pressão arterial: Criança em repouso por

Leia mais

Modelo de Bula - AstraZeneca

Modelo de Bula - AstraZeneca Modelo de Bula - AstraZeneca I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO ZESTRIL lisinopril 5 mg, 10 mg, 20 mg FORMA FARMACÊUTICA, VIA DE ADMINISTRAÇÃO E APRESENTAÇÕES COMERCIALIZADAS Comprimidos de 5 mg, 10 mg ou

Leia mais

Protocolo de Choque no Pósoperatório. Cardíaca

Protocolo de Choque no Pósoperatório. Cardíaca Protocolo de Choque no Pósoperatório de Cirurgia Cardíaca Acadêmico Lucas K. Krum Prof. Dr. Mário Augusto Cray da Costa Choque no pós operatório da CC Função miocárdica declina nas 6 a 8 horas iniciais

Leia mais

BULA PARA O PACIENTE

BULA PARA O PACIENTE BULA PARA O PACIENTE FURP-PROPRANOLOL 40 mg Comprimido cloridrato de propranolol APRESENTAÇÃO Comprimido simples Embalagem com 20 comprimidos de 40 mg. USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO Cada

Leia mais

Principais interações medicamentosas em pacientes hipertesos

Principais interações medicamentosas em pacientes hipertesos Resumo Principais interações medicamentosas em pacientes hipertesos Alessandra Casadei Marques le_casadei@hotmail.com Atenção Farmacêutica e Farmacoterapia Clínica Instituto de Pós Graduação (IPOG) São

Leia mais

cetoprofeno Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999

cetoprofeno Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999 cetoprofeno Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999 APRESENTAÇÃO Solução oral (gotas) 20 mg/ml: frasco com 20 ml. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO USO ORAL COMPOSIÇÃO Cada ml de cetoprofeno solução

Leia mais

Medicações do Sistema Cardiovascular. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

Medicações do Sistema Cardiovascular. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Medicações do Sistema Cardiovascular Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Dislipidemia Aterosclerose é o acúmulo de gordura nas paredes das artérias que irá diminuir o fluxo sanguíneo para

Leia mais

CREMESP Programa de Educação Médica Continuada - Miguelópolis - SP

CREMESP Programa de Educação Médica Continuada - Miguelópolis - SP CREMESP Programa de Educação Médica Continuada - Miguelópolis - SP 25/03/2015 Rodrigo Tavares Silva rotasilva@yahoo.com.br Sumário Conceito Epidemiologia e importância Diagnóstico Classificação Avaliação

Leia mais

MINI BULA CARVEDILOL

MINI BULA CARVEDILOL MINI BULA CARVEDILOL Medicamento Genérico Lei nº 9.787, de 1999. APRESENTAÇÃO: Comprimido 3,125mg: caixas contendo 15, 30; Comprimido 6,25 mg: caixa contendo 15, 30; Comprimido 12,5 mg: caixa contendo

Leia mais

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: ACERTIL 2,5mg perindopril arginina APRESENTAÇÕES Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO: Cada comprimido revestido de ACERTIL 2,5mg contém:

Leia mais

CHECKLIST PROTOCOLO GERENCIADO IAM COM SUPRA ST

CHECKLIST PROTOCOLO GERENCIADO IAM COM SUPRA ST Nome do paciente: Atendimento: Idade: Sexo: ( ) M ( ) F Peso: Altura: Chegada ao hospital: / / Hora: ALERGIAS: Início da dor anginosa Data: Hora: Marcar o que se aplica: ESCORE TIMI PARA IAM COM SST HISTÓRIA

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO - HIPERTENSÃO ARTERIAL - I

ESTUDO DIRIGIDO - HIPERTENSÃO ARTERIAL - I ESTUDO DIRIGIDO - HIPERTENSÃO ARTERIAL - I ÍNDICE 1 CASO CLÍNICO... 2 2 ANÁLISE DO TEXTO... 4 2-1 Capítulo 4: Decisão terapêutica e metas.... 4 2-2 Capítulo 5: Tratamento não-medicamentoso... 5 2-3 Capítulo

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

ZESTRIL lisinopril di-hidratado

ZESTRIL lisinopril di-hidratado ZESTRIL lisinopril di-hidratado I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO ZESTRIL lisinopril di-hidratado APRESENTAÇÕES Comprimidos de 5 mg, 10 mg ou 20 mg em embalagens com 30 comprimidos. VIA ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO

Leia mais

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc..

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc.. AULA 13: EAP (EDEMA AGUDO DE PULMÃO) 1- INTRODUÇÃO O edema agudo de pulmão é uma grave situação clinica, de muito sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige atendimento médico urgente. 2- CONCEITO

Leia mais

Insuficiência cardíaca congestiva

Insuficiência cardíaca congestiva Insuficiência cardíaca congestiva Insuficiência cardíaca congestiva (ICC), também conhecida como insuficiência ventricular esquerda ou somente insuficiência cardíaca, é uma condição fisiopatológica na

Leia mais

Loniten (minoxidil) Loniten 10 mg em embalagem contendo 30 comprimidos. Cada comprimido de Loniten contém 10 mg de minoxidil.

Loniten (minoxidil) Loniten 10 mg em embalagem contendo 30 comprimidos. Cada comprimido de Loniten contém 10 mg de minoxidil. Loniten (minoxidil) PARTE I IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO Nome: Loniten Nome genérico: minoxidil Forma farmacêutica e apresentação: Loniten 10 mg em embalagem contendo 30 comprimidos. USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Leia mais

Cada comprimido de 10 mg contém: lisinopril di-hidratado... 10,900 mg (equivalente a 10,0 mg de lisinopril) excipientes q.s.p...

Cada comprimido de 10 mg contém: lisinopril di-hidratado... 10,900 mg (equivalente a 10,0 mg de lisinopril) excipientes q.s.p... I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO lisinopril Medicamento genérico, Lei nº 9.787 de 1999. APRESENTAÇÕES lisinopril comprimidos 5 mg. Embalagem contendo 30 comprimidos. lisinopril comprimidos 10 mg. Embalagem

Leia mais

Dissecção Aguda da Aorta

Dissecção Aguda da Aorta Dissecção Aguda da Aorta SD de Dissecção Aguda da Aorta PAM não invasiva, monitorização cardíaca, débito urinário, acesso IV com Gelco 14(02). Se choque / ICC ou hipotensão instalar Swan-Ganz para PCP,

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. (Hemodinâmica) Disciplina Fisiologia Fisiologia Cardiovascular

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. (Hemodinâmica) Disciplina Fisiologia Fisiologia Cardiovascular Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina Fisiologia Fisiologia Cardiovascular (Hemodinâmica) Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade

Leia mais

Cadernos UniFOA. Palavras-chaves: Resumo

Cadernos UniFOA. Palavras-chaves: Resumo 76 Estudo comparativo entre hipertensos que utilizam e os que não utilizam medicamentos fornecidos pelo SUS na unidade de saúde Três Poços Geraldo Assis Cardoso 1 Ana Paula Ferreira Vilarinho 2 Douglas

Leia mais

Resumo. Introdução Segundo o Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a hipertensão afeta mais de 30% da população

Resumo. Introdução Segundo o Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a hipertensão afeta mais de 30% da população Interações Medicamentosas de Anti-Hipertensivos com outros Medicamentos Ana Virgínia Campos Miranda, Nilton Carlos Umbelino Lima, João Marcelo A. B. B. Nabas. Graduandos do curso de Farmácia da Instituição

Leia mais

BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE CAPOTEN (captopril) 25 mg e 50 mg comprimidos

BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE CAPOTEN (captopril) 25 mg e 50 mg comprimidos BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE CAPOTEN (captopril) 25 mg e 50 mg comprimidos BRISTOL-MYERS SQUIBB CAPOTEN captopril USO ORAL APRESENTAÇÃO Comprimidos CAPOTEN (captopril) é apresentado como comprimidos

Leia mais

CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA

CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA QUESTÃO 01 A organização do Sistema Único de Saúde (SUS) em uma rede regionalizada e hierarquizada de serviços de saúde está pautada pelas seguintes diretrizes constitucionais:

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TERAPIA MEDICAMENTOSA EM HIPERTENSOS DO DISTRITO DE GALANTE-PB

AVALIAÇÃO DA TERAPIA MEDICAMENTOSA EM HIPERTENSOS DO DISTRITO DE GALANTE-PB UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CAMPUS I CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA GUSTAVO PEREIRA DE SOUTO AVALIAÇÃO DA TERAPIA MEDICAMENTOSA EM HIPERTENSOS

Leia mais

APRESENTAÇÕES Captotec comprimido 25 mg. Embalagem contendo 30 ou 60 comprimidos. Captotec comprimido 50 mg. Embalagem contendo 30 comprimidos.

APRESENTAÇÕES Captotec comprimido 25 mg. Embalagem contendo 30 ou 60 comprimidos. Captotec comprimido 50 mg. Embalagem contendo 30 comprimidos. I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Captotec captopril APRESENTAÇÕES Captotec comprimido 25 mg. Embalagem contendo 30 ou 60 comprimidos. Captotec comprimido 50 mg. Embalagem contendo 30 comprimidos. USO ORAL

Leia mais

Vazy Cloridrato de sibutramina monoidratado

Vazy Cloridrato de sibutramina monoidratado Vazy Cloridrato de sibutramina monoidratado EMS Sigma Pharma Ltda cápsula 10mg e 15mg 1 Vazy cloridrato de sibutramina monoidratado IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Vazy (Cloridrato de sibutramina monoidratado)

Leia mais

MODELO DE BULA DO PROFISSIONAL

MODELO DE BULA DO PROFISSIONAL Abbott laboratórios do Brasil Ltda. MODELO DE BULA DO PROFISSIONAL Blopress (candesartana cilexetila) Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. comprimidos 8 mg e 16 mg I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO BLOPRESS

Leia mais

Farmacologia dos Agonistas Colinérgicos

Farmacologia dos Agonistas Colinérgicos Universidade Federal Fluminense Universidade Federal Fluminense Departamento de Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia Farmacologia dos Agonistas Colinérgicos Profa. Elisabeth Maróstica I.Introdução

Leia mais

Uso Racional de Anti-hipertensivos

Uso Racional de Anti-hipertensivos P á g i n a 1 Uso Racional de Anti-hipertensivos Nº 11 Flávio Danni Fuchs* INTRODUÇÃO Hipertensão arterial sistêmica é causa de cardiopatia hipertensiva e fator de risco maior para doenças decorrentes

Leia mais

abcd MICARDIS HCT PROFISSIONAL Micardis HCT telmisartana + hidroclorotiazida

abcd MICARDIS HCT PROFISSIONAL Micardis HCT telmisartana + hidroclorotiazida Micardis HCT telmisartana + hidroclorotiazida abcd APRESENTAÇÕES Comprimidos de 40 mg /12,5 mg e 80 mg/12,5 mg: embalagens com 14 ou 30 comprimidos Comprimidos de 80 mg/25 mg: embalagem com 30 comprimidos

Leia mais

Capítulo 6 Tratamento medicamentoso

Capítulo 6 Tratamento medicamentoso 31 Capítulo 6 6.1 Objetivos O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares 1,2. Assim, os anti-hipertensivos devem não só reduzir

Leia mais

Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp

Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp 22a. Jornada de Ginecologia e Obstetrícia Maternidade Sinhá Junqueira Módulo IB Obstetrícia Direto ao assunto Abordagem da gestante hipertensa José Carlos Peraçoli

Leia mais

AVALIAÇÃO DA COMORBIDADE ENTRE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E INSUFICIÊNCIA RENAL

AVALIAÇÃO DA COMORBIDADE ENTRE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E INSUFICIÊNCIA RENAL AVALIAÇÃO DA COMORBIDADE ENTRE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E INSUFICIÊNCIA RENAL Andressa Barros ALVES 1 ; Danilo Pinto BASTOS 1 ; Denise Aparecida da SILVA 1* 1 Universidade Iguaçu - UNIG - Campus

Leia mais

Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa 1

Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa 1 Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa 1 Fármacos que afetam as funções renal e cardiovascular 2 As doenças cardiovasculares podem resultar de defeitos congênitos ou doenças e hábitos adquiridos posteriormente.

Leia mais

UNIMED GOIÂNIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO PROCESSO SELETIVO 2012 PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS NOS SERVIÇOS E RECURSOS PRÓPRIOS 29-10-2011

UNIMED GOIÂNIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO PROCESSO SELETIVO 2012 PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS NOS SERVIÇOS E RECURSOS PRÓPRIOS 29-10-2011 UNIMED GOIÂNIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO PROCESSO SELETIVO 2012 PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS NOS SERVIÇOS E RECURSOS PRÓPRIOS 29-10-2011 Cardiologia SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO LEIA ATENTAMENTE

Leia mais

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS FARMACOLOGIA CARDIOVASCULAR Prof. Márcio Batista Powerpoint Templates Page 1 Powerpoint Templates Page 2 A N T I - H I P E R T E N S I V O S MECANISMOS DE CONTROLE DA PRESSÃO

Leia mais

CLÍNICA MÉDICA HIPERTENSÃO ARTERIAL PATRICIA DUPIM UNIVERSO

CLÍNICA MÉDICA HIPERTENSÃO ARTERIAL PATRICIA DUPIM UNIVERSO CLÍNICA MÉDICA HIPERTENSÃO ARTERIAL PATRICIA DUPIM UNIVERSO HIPERTENSÃO ATERIAL É definida como uma PA sistólica 140mmHg e uma PA diastólica que 90mmHG, durante um período sustentado O risco cardiovascular,

Leia mais

ELENCO OFICIAL DOS MEDICAMENTOS DISPONIBILIZADOS GRATUITAMENTE PELO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR

ELENCO OFICIAL DOS MEDICAMENTOS DISPONIBILIZADOS GRATUITAMENTE PELO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR DIABETES CLORIDRATO DE METFORMINA 500 MG 7898361881566 DIABETES CLORIDRATO DE METFORMINA 500 MG 7898361881573 DIABETES CLORIDRATO DE METFORMINA 850 MG 7898361881580 DIABETES CLORIDRATO DE METFORMINA 850

Leia mais

PRESS PLUS. Biolab Sanus Farmacêutica Ltda. Cápsula gelatinosa dura. anlodipino besilato + cloridrato de benazepril

PRESS PLUS. Biolab Sanus Farmacêutica Ltda. Cápsula gelatinosa dura. anlodipino besilato + cloridrato de benazepril PRESS PLUS Biolab Sanus Farmacêutica Ltda. Cápsula gelatinosa dura anlodipino besilato + cloridrato de benazepril 2,5mg+ 10mg 5mg + 10mg 5mg + 20 mg Press Plus anlodipino besilato cloridrato de benazepril

Leia mais

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União Nota Técnica N 67/2012 Brasília, Dezembro de 2011. Princípio Ativo: indapamida. Nomes Comerciais 1 : Natrilix, Natrilix SR, Flux, Indapen SR, indapamida. Medicamento de Referência: Natrilix, Natrilix SR

Leia mais

TREINAMENTO FUNCIONAL PARA PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

TREINAMENTO FUNCIONAL PARA PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA TREINAMENTO FUNCIONAL PARA PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Profª Msc. Clarissa Rios Simoni Graduada em Licenciatura Plena em Educação Física UFSC 2004 Especialista em Personal Trainer UFPR

Leia mais

Disciplina: FARMACOLOGIA Prof. Edilberto Antonio Souza de Oliveira www.easo.com.br Ano: 2008 APOSTILA Nº 10

Disciplina: FARMACOLOGIA Prof. Edilberto Antonio Souza de Oliveira www.easo.com.br Ano: 2008 APOSTILA Nº 10 Disciplina: FARMACOLOGIA Prof. Edilberto Antonio Souza de Oliveira www.easo.com.br Ano: 2008 1 APOSTILA Nº 10 FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC) Introdução. A

Leia mais

DROGAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL

DROGAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL DROGAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL Definição: distúrbio assintomático com elevação anormal da pressão nas artérias Pressão em repouso: sistólica 140 mm Hg e diastólica 90 mm Hg No

Leia mais