TELEVISÃO EM BOSS, A POLÍTICA É BEM DIFERENTE DA RETRATADA PELA GRANDE MÍDIA BRASILEIRA retrato. dobrasil

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1 TELEVISÃO EM BOSS, A POLÍTICA É BEM DIFERENTE DA RETRATADA PELA GRANDE MÍDIA BRASILEIRA retrato dobrasil R$ 9,50 N O 59 JUNHO DE 2012 CIÊNCIA O MACHISMO NO CAMPO CIENTÍFICO ATRAVESSOU OS SÉCULOS E AINDA SE MANTÉM VIVO

2 retrato dobrasil N O 59 JUNHO DE 2012 FALE CONOSCO: Divulgação 5 Ponto de Vista O BOM BODE EXPIATÓRIO NÃO BERRA Por que só os bancos assumem a culpa pelos altos juros brasileiros? 8 OS MESMOS ERROS Os novos serviços de comunicação por voz e dados ainda permanecerão distantes de boa parte da população [Rafael Hernandes] 10 AU REVOIR, MONSIEUR Após tentar driblar o grupo francês Casino, o empresário Abílio Diniz pode acabar fora da direção do Pão de Açúcar [Rafael Hernandes] 12 UM MITO SOB FOGO Entidades ligadas a sindicatos e ao próprio governo avaliam que a desoneração da folha de pagamentos pouco ajudará a indústria [Tânia Caliari] 14 O QUE QUER A NOVA CLASSE MÉDIA? O governo federal tenta mapear esses brasileiros que deixaram não faz muito tempo a faixa de pobreza [Tânia Caliari] 16 VITÓRIA DOS PATAXÓ O STF decidiu pelos índios que vivem na Bahia, e os ocupantes das áreas de reserva perderam os títulos de posse [Sônia Mesquita] 4 retratodobrasil NOS RINS DO PLANETA A floresta amazônica limpa a biosfera, diz o Inpa, pois emite mais oxigênio do que gás carbônico [Lia Imanishi] 26 O FIM DA MAGIA O FMI alerta que o boom das commodities as grandes responsáveis por nossos saldos comerciais se encerrou [Téia Magalhães] 30 A SAGA DE CARLOS RAMOS Uma história ligada à do mensalão: a de um empresário que se compôs com a mídia voltada contra o lulo-petismo [Antônio Carlos Queiroz e Raimundo Rodrigues Pereira] 42 À ESPERA DO SR. NORMAL François Hollande encara um duplo desafio: o das eleições parlamentares e o de flexibilizar as regras fiscais europeias [Armando Sartori] 48 HEDY, GÊNIO DE SAIA E SEM BARBA Desde o século XVIII há registros de discriminação que atinge as mulheres no campo da ciência e da tecnologia [Flávio de Carvalho Serpa] 53 BOSS, O REINO DO PRESENTE O seriado americano, agora na TV brasileira, mostra a política de forma bem diferente da propagada por nossa grande mídia [Leandro Saraiva] Ag. O Globo CARTAS À REDAÇÃO redacao@oficinainforma.com.br rua fidalga, 146 conj. 42 cep são paulo - sp ATENDIMENTO AO ASSINANTE assinatura@oficinainforma.com.br tel de 2 a a 6 a, das 9h às 17h Entre em contato com a redação de Retrato do Brasil. Dê sua sugestão, critique, opine. Reservamo-nos o direito de editar as mensagens recebidas para adequá-las ao espaço disponível ou para facilitar a compreensão. Retrato do BRASIL é uma publicação mensal da Editora Manifesto S.A. EDITORA MANIFESTO S.A. PRESIDENTE Roberto Davis DIRETOR VICE-PRESIDENTE Armando Sartori DIRETOR ADMINISTRATIVO Marcos Montenegro DIRETOR EDITORIAL Raimundo Rodrigues Pereira DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Sérgio Miranda EXPEDIENTE SUPERVISÃO EDITORIAL Raimundo Rodrigues Pereira EDIÇÃO Armando Sartori SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Thiago Domenici REDAÇÃO Lia Imanishi Rafael Hernandes Sônia Mesquita Tânia Caliari Téia Magalhães EDIÇÃO DE ARTE Pedro Ivo Sartori ESTAGIÁRIO Gabriel Sitibaldi REVISÃO Silvio Lourenço Helder Profeta [OK Linguística] COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Antônio Carlos Queiroz Flávio de Carvalho Serpa Leandro Saraiva Weberson Santiago REPRESENTANTE EM BRASÍLIA Joaquim Barroncas ADMINISTRAÇÃO Neuza Gontijo Mari Pereira Maria Aparecida Carvalho OPERAÇÃO EM BANCAS ASSESSORIA EDICASE [ DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA EM BANCAS FC COMERCIAL E DISTRIBUIDOR S.A. MANUSEIO FG Press

3 Ponto de Vista O bom bode expiatório não berra Os bancos, com os estatais à frente, assumem a culpa pelos escandalosos juros praticados no Brasil. Mas por que só eles? A presidenta dilma Rousseff, de certa forma, já tinha tocado no problema antes. Em viagem à Alemanha no início de março, tinha culpado os países ricos pelo tsunami monetário, a enxurrada de dólares e euros despejada no Brasil e em outros países emergentes pela política monetária totalmente expansionista dos países desenvolvidos, que provocava, aqui, por exemplo, uma grande valorização do real, em detrimento de nossas exportações e da indústria brasileira, entre outros males. Pode-se dizer, no entanto, que ela, então, não teve sucesso. A chanceler alemã, Angela Merkel, respondeu de pronto: não poderia impedir que seus investidores deixassem de vir para o Brasil, em função dos enormes juros pagos em nosso sistema financeiro. Em visita a nosso País em meados de abril, para um debate, o economista americano Paul Krugman, Nobel de Economia de 2008, disse que compreendia, mas não concordava com a posição da presidenta brasileira ao relacionar a política monetária dos países desenvolvidos a uma guerra cambial, que minaria a competitividade dos emergentes. De fato, disse, há muito capital buscando os países emergentes e [com isso] uma grande valorização da taxa de câmbio. Mas, acrescentou, esse problema não se deve a uma política monetária não apropriada nos países avançados. Esses países enfrentam uma crise grave, com economias deprimidas, é claro que os juros estão muito baixos, disse. Mas concluiu, com o exemplo dos Estados Unidos, dizendo que os fed funds, os títulos de curto prazo do banco central do país, estavam pagando quase zero de juro. E ele, pessoalmente, achava que deveriam estar pagando o equivalente a menos 4,5%, se fosse para levar a sério os juros necessários para estimular a economia nas condições atuais de desaceleração econômica e desemprego. Para explicar melhor, deve-se saber que, nos EUA, atualmente, Krugman é uma espécie de campeão entre os defensores de uma política monetária ainda mais expansionista do que a do Fed. Ele acha que o banco central de seu país deve, ao tolerar uma inflação mais alta, desentocar os grandes capitais protegidos pelos juros pagos nos títulos públicos, forçando-os a realizarem investimentos. Em resumo, foi como se Krugman dissesse: nós precisamos resolver os nossos problemas levando em conta os nossos interesses. Os de vocês são outros. E, vista a questão dessa forma, ele tem razão. O Brasil pratica os juros mais elevados do mundo há cerca de 20 anos. Nosso sistema financeiro é elogiado como um dos mais seguros apenas pelo chamado mercado, que, mesmo sendo um ente abstrato, fala todos os dias ao País, através da grande mídia conservadora, para pôr nos lugares que considera devidos isso e aquilo outro. Visto de outro ângulo, esse sistema não é eficiente nem seguro: é um escândalo. Além da absurda taxa de juros de curto prazo, a Selic de 9,13% do início de março deste ano, que remunera os grandes capitais e o mercado considera uma ameaça, porque estaria caindo, para os mortais comuns, a situação é muitíssimo pior. Os bancos cobram por ano juros de mais de 180% para clientes com cheque especial, mais de 50% em operações de crédito, mais O discurso da presidenta na televisão no 1 o de maio É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com os juros mais altos do mundo, disse ela em seu pronunciamento em rede de televisão nacional, na homenagem aos trabalhadores. Os dois grandes bancos estatais, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, já haviam iniciado uma redução nas taxas, significativa, para certos aplicadores. A presidenta citou os dois como exemplo. Lembrou também que, desde agosto do ano anterior, a Selic, a taxa-base do BC, vinha caindo: dos 12,25% de então para 9,0% no final de abril. Reprodução 59 retratodobrasil 5

4 OS JUROS MAIS ALTOS DO MUNDO, AINDA O que pagaram, no curto prazo, nos últimos anos, o Banco Central Brasileiro, o Federal Reserve (Fed), americano, e o Banco Central Europeu (BCE) 15,0 12,0 9,0 Selic, taxa ao ano, em % (2007 a abril de 2012) 6,0 5,0 2,0 Federal Funds, taxa ao ano, em % (2007 a abril de 2012) 0 5,0 3,0 BCE, taxa ao ano, em % (2007 a abril de 2012) 0 Fonte: Banco Central do Brasil e Bloomberg / Elaboração: Valor Data Selic é abreviação de Sistema de Liquidação e Custódia, o poderoso sistema de computação do Banco Central Brasileiro que registra com quem estão e quanto valem em reais, no dia a dia, os títulos públicos federais. A taxa Selic é a taxa de juros do overnight, paga de um dia para outro, pelo Tesouro Nacional, nesses títulos. Ela remunera, basicamente, as sobras de caixa dos bancos e da tesouraria das grandes empresas. No gráfico acima se vê que a Selic era e continua sendo mesmo após as reduções promovidas pelo BC a partir de agosto do ano passado disparadamente maior do que a taxa de juros básica do Fed, nos chamados fed funds, e a do BCE. Isso porque, como explicou em visita ao Brasil em abril o economista Paul Krugman, os países ricos estão numa campanha, já há alguns anos, para estimular suas economias. Krugman, Nobel de Economia de 2008, acha inclusive que o estímulo é pouco e que os bancos centrais dos países ricos deveriam tolerar uma elevação da inflação, ou seja, pagar juros reais negativos, para desentocar o dinheiro dos poderosos dos bancos centrais nacionais, forçando-os a investir na economia real. to da compra de um automóvel. E ainda servem apenas a uma parte da população menor que a de muitos outros países mais pobres. Como mostrou Roberto Troster, um professor da Universidade de São Paulo que já foi economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em artigo para o jornal Valor Econômico, no início de fevereiro, citando uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número de famílias sem acesso a crédito é de 56%; o de famílias endividadas sem condições de saldar seus débitos é 36%; as pequenas e médias empresas sem crédito bancário correspondem a 71% do total; e a relação entre crédito e o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é menor que a da Bolívia. 2. Em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, onde estava no início de maio palestrando para o Itaú Unibanco, um dos conglomerados brasileiros empenhados em internacionalizar-se, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comentou o ataque da presidenta brasileira aos bancos, pouco antes, no Dia do Trabalho. Ele disse: Reduzir taxa de juros sempre foi aspiração de todos. Mas: Tem de ir com jeito. E concluiu: Não pode cercear demais. Eles [o governo] custam a entender o papel da finança porque não leram Marx. Se tivessem lido, entenderiam. Pensam que é o capital não produtivo, mas é o coração do sistema. Não pode fazer uma operação cardíaca a frio. O ex-presidente se enganou no detalhe. Ele próprio, quando ministro da Fazenda, no segundo semestre de 1994, autorizou seu então presidente do Banco Central, Gustavo Franco, a implantar a frio de um dia para o outro, graças a uma elevação brutal da Selic para perto de 40% a nova moeda brasileira, o real, com paridade mínima, garantida pelo Tesouro Nacional, de 1 real por 1 dólar. Em teoria, no entanto, Fernando Henrique, um ex-marxista, tem razão. O famoso teatrólogo alemão Bertolt Brecht perguntava: O que é assaltar um banco comparado a ser dono de um banco?. Na história que estamos contando se poderia perguntar: o que é ser dono de um grande banco comparado a ser associado aos interesses dos grandes bancos? Muita gente confunde o capital financeiro com os bancos, como se a grande indústria não estivesse intimamente associada ao capital financeiro. Especialmente na época atual, de gigantescos movimentos desses capitais, em que estão associados, como unha e carne, os interesses dos bancos e das outras grandes empresas fabricantes de bens e produtoras de serviços. Os lucros dos grandes bancos no Brasil são dos maiores do mundo: no ano passado, os ganhos dos 25 maiores chegaram a 50 bilhões de reais. Mas, para comparação, somados os lucros das duas grandes empresas brasileiras produtoras de matérias-primas, a Petrobras e a Vale, tem-se um lucro aproximadamente igual ao do conjunto dos 25 maiores bancos, de 50 bilhões de reais. E, tanto num bloco, o dos bancos, como no outro, o das empresas produtivas, o capital financeiro internacional está presente. Por exemplo: a Petrobras e a Vale têm cerca de 30% de capital estrangeiro; o Banco do Brasil tem 17,5%. De qualquer forma, atacar os bancos dá dividendos políticos. O 1º de Maio foi a grande oportunidade para a presidenta mudar seu discurso da crítica ao tsunami monetário externo para o escandaloso lucro dos bancos dentro do País. O setor financeiro, disse ela, generalizando o problema que é dos bancos, não tem como explicar essa lógica perversa aos brasileiros. A Selic baixa, a inflação permanece estável, mas o juro do cheque especial, das prestações ou do cartão de crédito não diminui. O discurso foi um sucesso. Foi 6 retratodobrasil 59

5 aplaudido por todas as centrais sindicais e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), por exemplo. Parodiando o dito popular, pode-se dizer que o bom bode expiatório não berra. Os bancos, a essa altura, estavam, como se diria, recuando ofensivamente. No dia 10 de abril, o presidente da Febraban, não um dono de banco, mas um porta-voz deles, Murilo Portugal, ex-representante do governo FHC no FMI, ex-assessor do ministro Antônio Palocci no governo Lula, tinha se reunido com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para, basicamente, apresentar uma lista de sugestões do que o governo poderia fazer para reduzir os juros. Portugal levou um estudo conjunto Febraban/BC que analisa a composição do principal componente do juro, o spread simplificadamente, a diferença entre o custo do dinheiro captado pelos bancos e o preço do dinheiro vendido por eles. O estudo inclui séries que vão de 2004 a 2010 para os cinco componentes do spread e dá, para 2010, os seguintes valores: custo administrativo dos bancos, 12,6%; inadimplência, 29,7%; custo dos depósitos compulsórios impostos pelo BC aos bancos, 4,1%; impostos em geral cobrados dos bancos, 21,9%; e lucro dos bancos, 32,7%. Portugal entregou a Mantega um pacote de pedidos para que o governo fizesse a sua parte: aprovasse regras para facilitar a cobrança dos maus pagadores e reduzisse compulsórios e impostos. Não propôs reduzir o lucro dos bancos, que é a maior parte do spread. A reação da presidenta Dilma veio, primeiro, enviesada. Foram mandados recados para os donos da cadeira de Portugal. Ele foi afastado das negociações com o governo. Posteriormente, o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg, sugeriu que os bancos não eram todo-poderosos para a solução do problema de fundo em discussão. Citando o grande economista inglês John Maynard Keynes, ele disse: Você pode levar um cavalo até a beira do rio, mas não conseguirá obrigá-lo a beber água. Sardenberg também foi desautorizado. Os dois principais mandantes, digamos assim, da entidade, Roberto Setúbal, presidente do Itaú Unibanco, e Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, disseram, no começo da segunda semana de maio, que estavam revendo suas taxas de juros de empréstimos e que compartilhavam as preocupações da presidenta Dilma com a estrutura de juros do País. 3. Até onde podem cair os juros? O problema é que eles não dependem só das broncas da presidenta e do tom conciliador e defensivo dos banqueiros. Um dos melhores analistas dos juros altos do Brasil, chamados por ele de uma anomalia tropical, é o economista Yoshiaki Nakano, ex-secretário da Fazendo do governo Mario Covas (SP) e atualmente diretor da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV/EESP). Ele escreveu dois artigos recentes sobre o tema: o primeiro, a 13 de agosto do ano passado, logo após a decisão do BC de iniciar o processo de redução da Selic, e o segundo, mais recente, a 13 de março deste ano, quando a Selic já se aproximava de 8,5% e a A queda das taxas de juros não depende apenas das broncas da presidente Dilma e do tom defensivo e conciliador dos banqueiros remuneração proporcionada pelo BC cairia abaixo da garantida pelas regras da caderneta de poupança, dando início a um novo debate, sobre os limites da queda da Selic. No primeiro artigo, intitulado Finalmente, a independência do BC, Nakano saudou a decisão de iniciar a redução da taxa básica. O BC, que não tem na sua diretoria atual funcionários de bancos privados, como tivemos nas diretorias anteriores, surpreendeu os tesoureiros e economistas dos bancos privados, que estavam acostumados a uma relação, no mínimo, promíscua, disse, referindo-se às críticas de que a decisão de reduzir a taxa representava uma quebra da liturgia, do protocolo e uma subversão dos princípios mais valiosos do sistema de metas de inflação. Para Nakano, a defendida liturgia e o protocolo significavam apenas que o BC, antes de suas reuniões para decidir a Selic, consultava o mercado financeiro e seguia o que a maioria estava considerando o mais certo. E os princípios do sistema de metas de inflação que se tinha no Brasil, antes da decisão do BC de agosto, que Nakano chamou de histórica, seria apenas o arremedo de um verdadeiro sistema de metas de inflação. O sistema atual, escreveu Nakano, calcula mal a inflação futura. E, o que é pior, não leva em conta o crescimento da economia. Os porta-vozes do sistema financeiro, escreveu ele, atacam o fato de o BC levar em conta também o crescimento da economia, como se isso fosse um pecado mortal. No artigo seguinte Nakano foi mais longe e atacou a própria Selic: Para reduzir juro, Selic precisa acabar, foi o título. Nele, o economista da FGV refaz, para a conjuntura atual, o argumento, já apresentado por ele anos atrás e diversas vezes repetido por Retrato do Brasil: É loucura pagar taxa Selic de títulos de longo prazo no overnight. Em todo o mundo, escreveu ele, os bancos centrais operam no mercado onde se transacionam as sobras de caixa, com taxas de juros muito baixas. Nessas condições, diz ele, os bancos e os mercados de capitais têm seu custo de captação mínimo nessa taxa. As captações em Depósitos Interfinanceiros (DI), entre os bancos e as tesourarias das grandes empresas, são feitas, no mínimo, a essas taxas porque eles não têm condições de competir com o BC. Nakano termina com a história de como essa situação se criou. Há quase duas décadas, o Plano Real achou um mecanismo que permitiu sair da era da hiperinflação, atrelando o pagamento da dívida à Selic. Assim, reduziu o risco da dívida pública para os emprestadores e também o custo do financiamento dessa dívida para o Estado brasileiro. Mas, hoje, esse mecanismo é extremamente danoso ao País, diz Nakano. Ele acha que mudar isso é relativamente fácil. Para promover uma verdadeira revolução na economia brasileira basta mudar algumas regras operacionais do Banco Central e do Tesouro Nacional. Podese, como no caso de RB, não achar que essa revolução seja tão simples. Mas, até essa conclusão, os argumentos de Nakano são excelentes e levam o debate sobre a queda dos juros para além dos bodes expiatórios conformados. 59 retratodobrasil 7

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