Noções Básicas na Prática Microbiológica. Microbiologia Clínica Prof. Thiago Marconi Cardoso

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Noções Básicas na Prática Microbiológica. Microbiologia Clínica 2012.1 Prof. Thiago Marconi Cardoso"

Transcrição

1 Noções Básicas na Prática Microbiológica Microbiologia Clínica Prof. Thiago Marconi Cardoso

2 Pedido do Exame Preparo do paciente Pré-analítico Frequência de erros ~60-70% Obtenção da amostra Procedimento de medição Analítico ~20-30% Procedimento pós-analítico Resultado Pós-analítico ~10% Avaliação médica do resultado

3 Requisição Médica Envolvimento do médico com laboratório pode ser útil Microbiologia envolve etapas interpretativas (flora normal) Suspeita clínica é importante para direcionar os testes Requisição deve conter maior número de informações

4 Condições de Segurança Um profissional de laboratório nunca deve realizar qualquer procedimento sem antes conhecer as condições de segurança necessárias à execução de suas tarefas: Normas de biossegurança Cuidados com derramamentos Cuidados com materiais pérfuro-cortantes Cuidados com respingos Cuidados com aerossóis Conhecimento de técnicas de esterilização e desinfecção

5 Coleta Todo resultado liberado pelo laboratório é conseqüência da qualidade da amostra recebida O material colhido deve ser representativo do processo infeccioso investigado A coleta e o transporte inadequados podem ocasionar falhas no isolamento do agente etiológico, favorecendo o desenvolvimento de flora contaminante e induzindo a um tratamento não apropriado

6 Procedimento de Coleta Colher antes da antibioticoterapia, sempre que possível Instruir claramente o paciente sobre o procedimento Observar a anti-sepsia na coleta de todos os materiais clínicos Colher do local onde o microrganismo suspeito tenha maior probabilidade de ser isolado Considerar o estágio da doença na escolha do material Colher quantidade suficiente de material para permitir completa análise microbiológica

7 Transporte e Conservação de amostras Deve assegurar a sobrevivência e isolamento do microrganismo Evitar erro de interpretação de culturas quantitativas Antes da coleta verificar a disponibilidade dos meios de transporte

8 Temperatura de transporte Temperatura Ambiente Líquor Aspirado de joelho Swab vaginal Swab cervical Secreções anaeróbias 35º C - Estufa Hemoculturas Secreção ocular em placa 2 a 8º - Geladeira Urina Fezes Escarro

9 Transporte das Amostras

10 Critérios de Rejeição de Amostras Discrepância entre a identificação da amostra e o pedido médico Falta de identificação da amostra Origem da amostra ou tipo de amostra não identificada Teste a ser realizado não especificado

11 Amostras Inadequadas Material colhido em formol Frascos não estéreis Swab seco Presença de vazamentos, frascos quebrados ou sem tampa, com contaminação na superfície externa. Culturas para anaeróbios recebidas em condições não apropriadas Urinas colhidas há mais de 24 horas, que ficaram guardadas em geladeira, ou colhidas há mais de duas horas, sem refrigeração

12 Amostras não recomendadas

13 Procedimentos no laboratório de Microbiologia Microscopia Preparo de esfregaços Exame direto a fresco Exames diretos corados (Gram e Ziehl) Exame direto em campo escuro Inóculo Seleção de meios de cultura Incubação Atmosfera Tempo Temperatura

14 Procedimentos no laboratório de Microbiologia Morfologia colonial Contagem de colônias Identificação bacteriana Provas bioquímicas Antibiograma Métodos não convencionais Automação Biologia molecular

15 Fluxograma de exames microbiológicos

16 Referências Bibliográficas ANVISA. Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde. Brasília: Editora ANVISA, 2004; Guder, WG. Coleta de amostras: do paciente para o laboratório: o impacto das variáveis pré-analíticas sobre a qualidade dos resultados laboratoriais. São Paulo: Editora Câmara Brasileira do Livro, 1996; Oplustil, CP. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 2. ed. São Paulo: Editora SARVIER, 2004.

17 Staphylococcus sp Streptococcus sp Cocos Gram positivos Catalase + Catalase - Microbiologia Clínica Prof. Thiago Marconi Cardoso

18 Staphylococcus sp COCOS GRAM POSITIVOS DE INTERESSE MÉDICO

19 Família Micrococcaceae Staphylococcus Micrococcus Planococcus

20 Principais Espécies S. aureus S. epidermidis S. saprophyticus

21 Fatores de virulência Proteína A Componente da parede celular Liga-se à porção Fc da IgG Reduz opsonização e fagocitose e tem efeitos quimiotáticos Cápsula Proteção contra fagocitose

22 Fatores de virulência Toxinas e enzimas Coagulase: converte fibrinogênio em fibrina Catalase: catalisa a remoção do peróxido de hidrogênio Hialuronidase: hidrolisa o ácido hialurônico no tecido conjuntivo, promovendo a disseminação dos Staphylococcus nos tecidos Fibrinolisina: dissolve coágulos de fibrina Lipases: hidrolisa lipídeos Nucleases (DNAse): hidrolisa DNA Penicilinase: hidrolisa penicilinas

23 Fatores de virulência Exotoxinas Três mais importantes: * Enterotoxina: causa intoxicação alimentar, vômitos e diarréia. É resistente ao calor O alimento é (1) cozido, (2) Manipulado (portador) e (3) deixado resfriar lentamente a bactéria produz e secreta a toxina mesmo que o alimento seja reaquecido, a toxina não é destruída * Toxina da Síndrome do Choque Tóxico: mulheres menstruadas (absorvente interno) ou pacientes com infecções de feridas * Esfoliatinas (5% das cepas de S. aureus) - Ação localizada Impetigo Bolhoso ( Bolhas na pele) - Ação generalizada Síndrome da Pele Escaldada (toxina é produzida no sítio de infecção e levada pela corrente circulatória)

24

25 S. Aureus agente mais comum de infecções piogênicas Intoxicações Decorrente de um processo infeccioso: 1. Síndrome da pele escaldada - Deslocamento de extensas áreas da epiderme - Toxina esfoliatina ou epidermolisina 2. Impetigo bolhoso (ação localizada) Na ausência de processo infeccioso: 1. Intoxicação alimentar - Ingestão de toxinas previamente formadas em alimento contaminado pelo S. aureus - Chamadas enterotoxinas (superantígenos) são termostáveis 2. Síndrome do choque tóxico - Geralmente mulher no período menstrual - Febre alta, eritema com descamação da pele, insuficiência renal, diarréia, etc. - Uso de tampões absorventes X S. aureus na mucosa vaginal

26 S. aureus agente mais comum de infecções piogênicas Pele Foliculite Infecção de um folículo piloso em decorrência de sua obstrução Furunculose Infecção de folículos pilosos ou glândulas sebáceas obstruídas, com envolvimento de tecido celular subcutâneo. Carbúnculo Furúnculo com vários sítios de drenagem localizado na nuca ou parte superior das costas. Terçol Infecção de glândula sebácea marginal das pálpebras. Indivíduos debilitados Bacteremia Pode ter origem em qualquer infecção estafilocócica localizada Endocardite Pode surgir em decorrência de bacteremias, ou em conseqüência de próteses e processos cirúrgicos cardíacos. Pneumonia Mais freqüente no primeiro ano de vida. As viroses respiratórias podem predispor à pneumonia por S. aureus

27

28 S. saprophyticus Staphylococcus Mecanismos de patogenicidade: aderência ao epitélio urinário Causa infecção urinária em mulheres jovens sexualmente ativas S. epidermidis * Bacteremia * Infecções de próteses valvulares ou articulares * Infecções de ferimentos cirúrgicos * Endocardite

29 Diagnóstico - Cultura Placa de Ágar Sangue, a 35º C, horas Crescimento rápido em condições aeróbicas ou microaerófila Em meios sólidos, as colônias são redondas, lisas, elevadas, cremosa, brilhantes, amarela ou branca As colônias de S. aureus normalmente ß-hemolíticas são amarelo-ouro, As colônias de S. epidermidis apresenta coloração branca não hemolítica

30 S. aureus S. epidermidis

31 Hemólise em AS Ausência de hemólise Alfa Beta

32 Diagnóstico - Catalase Diferencia Streptococcus (-) de Staphylococcus (+) Reagente: H 2 O 2 a 3% Reação: 2H 2 O 2 + Catalase 2H 2 O + O 2 Procedimento: Gotejar 1ml do reativo sobre o crescimento bacteriano. O meio não poder conter sangue; Alternativamente pode-se fazer o teste em lâmina, retirando-se uma porção da colônia da placa, tendo cuidado de não tocar no meio de cultura.

33 Catalase Positivo Staphylococcus Cocos Gram positivos Teste da Catalase Catalase Negativo Streptococcus

34 Diagnóstico - Coagulase Diferencia S. aureus (coagulase +) de outras espécies Reagente: Plasma não diluído de coelho Procedimento: Emulsionar alça cheia de bactéria em solução salina Adicionar 1 gota do plasma e homogeneizar Resultado positivo é indicado por aglutinação em 10-15

35 Coagulase Positivo S. aureus Catalase Positivo Staphylococcus Teste da Coagulase Cocos Gram positivos Teste da Catalase Coagulase Negativo Staphylococcus Coagulase negativo Catalase Negativo Streptococcus

36 Diagnóstico - Novobiocina Teste de sensibilidade à Novobiocina Staphylococcus saprophyticus são resistentes S. saprophyticus S. epidermidis ou S. aureus

37 Diagnóstico - DNAse DNAse» Incubar por horas em meio específico» Adicionar ácido clorídrico após incubação» Reação positiva: Presença de zona transparente ao redor do crescimetno bacteriano S. aureus positivo S. epidermidis e S. saprophyticus negativo

38 ESPÉCIE COAGULASE ou DNAse SENSIBILIDADE À NOVOBIOCINA S. aureus + Sensível S. epidermidis Sensível S. saprophyticus Resistente

39 Tratamento 95% cepas resistentes á Penicilina G * ß-lactamase * Penicilina sensível à ß-lactamase (amoxicilina) * Penicilina resistente à ß-lactamase (naficilina ou cloxacilina) e algumas cefalosporinas e vancomicina * Associação de Penicilina sensível à ß-lactamase com ácido clavulânico (inibidor de ß-lactamase). 20% são resistentes a meticiclina (ou naficilina) droga de escolha é a Vancomicina.

40

41 Streptococcus sp COCOS GRAM POSITIVOS DE INTERESSE MÉDICO

42 Cocos Gram (+) Catalase (-) Família Streptococcaceae Principais Gêneros: Streptococcus Enterococcus Lactococcus Vagococcus

43 Epidemiologia Comumente encontrado como parte da flora normal Contaminantes de espécimes clínicos Espécies importantes: Estreptococos β-hemolíticos: S. pyogenes (Grupo A) S. agalactiae (Grupo B) Grupos C, F e G S. pneumoniae Estreptococos Grupo D S. bovis e S. equinus Enterococos E. faecalis E. faecium Estreptococos viridans (Latim: vĭrĭdis = verde) S. mutans S. salivarius S. mitis

44 Categorias de estreptococos de importância médica: 1. Estreptococos beta-hemolíticos (ou piogênicos) 2. Pneumococos 3. Estreptococos do Grupo D (S. bovis) 4. Estreptococos Viridans Estes estreptococos podem ser facilmente identificados utilizando testes laboratoriais relativamente simples: Grupo Sorológico Características Hemólise Bacitracina Optoquina Bile Solub CAMP BE PYR NaCl 6,5% S. pyogenes A b S (R) R S. agalactiae B (b) R R (+) Grupos C e G C ou G b R R S. bovis D g, a R R S. pneumoniae - a R S Viridans (-) g, a (R) R - - (-) - - Enterococcus -* a b, g R R

45 S. pyogenes Patogênese Fatores de virulência: Estreptolisinas S e O: provoca produção de autoanticorpos febre reumática e glomerulonefrite Faringite 90% das faringites bacterianas Piodermites Impetigo e erisipela S. agalactiae Infecções geniturinárias Meningite neonatal Infecções pós-parto

46 S. pneumoniae Patogênese Pneumonia Meningite Septicemia Otite média Sinusite Vacina polissacarídica 23 valente S. bovis Bacteremia, meningite e endocardite Associado a carcinoma de cólon

47 Patogênese Grupo Viridans Bacteremia Endocardites Abscessos Infecções do trato geniturinário S. mutans formação de placa dentária Enterococcus spp. Infecções nosocomiais Infecções urinárias

48 Diagnóstico Laboratorial Cultivo em AS, 35º C, 5 a 10% de CO 2 Hemólise em AS Ausência de hemólise Alfa Beta Streptococcus Grupo D S. penumoniae S. viridans Streptococcus Grupo D S. pyogenes Streptococcus Grupo B e D

49 Catalase Positivo Staphylococcus Cocos Gram positivos Teste da Catalase Catalase Negativo Streptococcus

50 Sensibilidade à Bacitracina Discos de Bacitracina inibem o crescimento do S. pyogenes em ágar sangue Sensível: formação do halo de inibição. Resistente: não há formação do halo de inibição S. agalactiae S. pyogenes

51 Teste do PYR (Pirrolidonil-β-Naftilamida) Avalia a capacidade da bactéria hidrolisar a PYR. Reação positiva: Cor vermelha após 5 Enterococcus e Streptococcus Grupo A (S. pyogenes) - +

52 Sensibilidade à Optoquina Discos de Optoquina inibem o crescimento do S. pneumoniae em ágar sangue Sensível: formação do halo de inibição > 14 mm Resistente: não há formação do halo de inibição (< 10mm)

53 Solubilidade em Bile Realizado quando inibição da optoquina fica entre 10 e 14 mm 20% dos pneumococos são resistentes à optoquina Teste positivo: Meio fica límpido S. pneumoniae Teste negativo: Meio continua turvo Enterococos, Grupo Viridans ou Grupo D

54 Teste de CAMP Identifica Streptococcus Grupo B (S. agalactiae) Inocula uma amostra de S. aureus produtor de beta lisina Inocular as amostras testes em estrias perpendiculares As estrias devem estar próximas mas não encostar no S. aureus S. agalactiae S. aureus S. pyogenes

55 Hidrólise do Hipurato A enzima hipuricase hidrolisa o hipurato para produzir glicina, que é detectada por oxidação Reação positiva: Cor Azul escura S. agalactiae Hipurato positivo

56 Meio de Bile Esculina Ágar Meio de cultura com 40% de Bile Reação positiva é detectada com a hidrólise da esculina no meio, escurecendo o meio Positivo: Enterococcus spp. e Streptococcus bovis

57 Caldo Hipercloretado (NaCl 6,5%) Avalia a capacidade de crescimento em meio com altas concentrações de sal Positivo: Enterococcus spp. Negativo: Streptococcus bovis

58 COCOS Gram-Positivo Catalase (+) ( - ) Staphylococcus Streptococcus Micrococcus Morfologia colonial / hemólise ß-hemolítico α-hemolítico Não-hemolítico

59 β-hemolítico Bacitracina PYR Bacitracina (S) PYR (+) S. pyogenes Grupo A Bacitracina (R) PYR (-) Teste do CAMP Hidrólise do Hipurato S. agalactiae Grupo B Teste do CAMP (+) Hidrólise do Hipurato (+) Teste do CAMP (-) Hidrólise do Hipurato (-) Bile Esculina Enterococos PYR (+) / NaCl 6,5% (+) Bile Esculina (+) Bile Esculina (-) PYR / NaCl 6,5% Não Grupo A, B ou D Grupo D PYR (-) / NaCl 6,5% (-)

60 α-hemolítico Optoquina Optoquina (S, >14 mm) Optoquina (I, mm) Optoquina (R, <10 mm) S. pneumoniae Bile Solubilidade S. pneumoniae Bile Solubilidade (+) Bile Solubilidade (-) Bile Esculina Enterococos PYR (+) / NaCl 6,5% (+) Bile Esculina (+) Bile Esculina (-) PYR / NaCl 6,5% Grupo Viridans Grupo D PYR (-) / NaCl 6,5% (-)

61 Não-Hemolítico Bile Esculina Bile Esculina (+) Bile Esculina (-) PYR / NaCl 6,5% Outros Streptococcus não hemolíticos PYR (+) / NaCl 6,5% (+) PYR (-) / NaCl 6,5% (-) Enterococos Grupo D

62 Tratamento Casos de resistência bacteriana a Penicilina são raros Tratamento de Primeira Escolha: Penicilina G Pacientes alérgicos: Eritromicina Cefalosporinas

Diagnóstico Diferencial de coco Gram positivos: Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus

Diagnóstico Diferencial de coco Gram positivos: Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus Diagnóstico Diferencial de coco Gram positivos: Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus Prof. Dr. Fernando Ananias Estrutura da parede em Staphylococcus 11 sorotipos capsulares (em infecções = 5 e

Leia mais

COCOS GRAM-POSITIVOS. Alfa Hemolítico. Beta Hemolítico. Gama Hemolítico

COCOS GRAM-POSITIVOS. Alfa Hemolítico. Beta Hemolítico. Gama Hemolítico COCOS GRAM-POSITIVOS Catalase Positiva Catalase Negativa STAPHYLOCOCCUS STREPTOCOCCUS Coagulase (+) S. aureus Coagulase (-) S. epidermidis S. saprophyticus Alfa Hemolítico S. pneumoniae sensível à Optoquina.

Leia mais

RELAÇÕES AMBIENTE-MICRORGANISMO

RELAÇÕES AMBIENTE-MICRORGANISMO RELAÇÕES AMBIENTE-MICRORGANISMO Bactérias Gram(+) e Gram(-) Profa. Ms Solange A O Neves Curso: Enfermagem 1 Profa. Ms Solange A O Neves 2 1) Estafilococos Staphylococcus aureus BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS

Leia mais

Uso de antibióticos no tratamento das feridas. Dra Tâmea Pôssa

Uso de antibióticos no tratamento das feridas. Dra Tâmea Pôssa Uso de antibióticos no tratamento das feridas Dra Tâmea Pôssa Ferida infectada Ruptura da integridade da pele, quebra da barreira de proteção Início do processo inflamatório: Dor Hiperemia Edema Aumento

Leia mais

Isolamento e identificação de bactérias do gênero Staphylococcus

Isolamento e identificação de bactérias do gênero Staphylococcus Departamento de Microbiologia Instituto de Ciências Biológicas Universidade Federal de Minas Gerais http://www.icb.ufmg.br/mic Objetivos Isolamento e identificação de bactérias do gênero Staphylococcus

Leia mais

Staphylococcus. Gram positivo - Forma esférica; - Reacção ao método de Gram; - Ausência de endosporos

Staphylococcus. Gram positivo - Forma esférica; - Reacção ao método de Gram; - Ausência de endosporos Gram positivo - Forma esférica; - Reacção ao método de Gram; - Ausência de endosporos Aeróbios catalase positivos Staphylococcus, Micrococcus, Kocuria, Kytococcus e Alloiococcus; Aeróbios catalase negativos

Leia mais

Procedimentos Técnicos. NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Dr. Renato de Lacerda Barra Filho Dr. Ivo Fernandes. Gerente da Qualidade Biomédico

Procedimentos Técnicos. NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Dr. Renato de Lacerda Barra Filho Dr. Ivo Fernandes. Gerente da Qualidade Biomédico Versão: 01 Pg: 1/5 ELABORADO POR DE ACORDO NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Dr. Renato de Lacerda Barra Filho Dr. Ivo Fernandes Biomédico 01/10/2009 Gerente da Qualidade Biomédico 20/10/2009 Dr. Jose Carlos

Leia mais

Diagnóstico Microbiológico

Diagnóstico Microbiológico Diagnóstico Microbiológico Identificação e Tipagem Bacteriana Prof. Vânia Lúcia Diagnóstico clínico Sinais (mensuráveis) e sintomas (subjetivos) Origem Etiologia Natureza Diagnóstico laboratorial Identificação

Leia mais

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS Bioquímica: Rita de Cássia Campos Bertoncini Seção de Bacteriologia do LACEN/SC PRINCIPAIS EXAMES 1 2 3 3.1 3.2 3.3 Exame físico do LCR Aspecto Cor Exame

Leia mais

Jorge Alberto S. Ferreira e Ane Elise B. Silva

Jorge Alberto S. Ferreira e Ane Elise B. Silva POP: M 13 Página 1 de 6 1. Sinonímia: Cultura de secreção vaginal, cultura de conteúdo vaginal, cultura de secreção uretral, cultura de endocervical, cultura de lesão genital, pesquisa de Haemophilus ducreyi,

Leia mais

Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: FARMÁCIA

Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: FARMÁCIA Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: FARMÁCIA Disciplina: MICROBIOLOGIA CLÍNICA Professor: Teresa Gomes de Oliveira Carga horária Ementa 72 HA Código da Disciplina 061.1705.8

Leia mais

KIT NF. c/ óleo s/óleo Oxidação do açúcar. inalterado amarelo só na (Oxidativo)

KIT NF. c/ óleo s/óleo Oxidação do açúcar. inalterado amarelo só na (Oxidativo) KIT NF Indicações: O KIT NF da PROBAC DO BRASIL é constituído pelos testes de oxidase, utilização de glicose em meio base OF, descarboxilação de lisina e arginina (base Moeller), liquefação da gelatina,

Leia mais

Microbiologia Veterinária. Gêneros Streptococcus e Staphylococcus

Microbiologia Veterinária. Gêneros Streptococcus e Staphylococcus Microbiologia Veterinária Gêneros Streptococcus e Staphylococcus Gênero Streptococcus TAXONOMIA A partir da caracterização da amostra como CG+ através da coloração de Gram, a determinação da família é

Leia mais

Módulo - Bacteriologia. Condições essenciais para o crescimento e a identificação Bacteriana

Módulo - Bacteriologia. Condições essenciais para o crescimento e a identificação Bacteriana Módulo - Bacteriologia Condições essenciais para o crescimento e a identificação Bacteriana Estruturas Celulares Essenciais x Facultativas Crescimento bacteriano O crescimento é um somatório dos processos

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 12 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Paracilina SP 800 mg, pó para solução oral. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada grama contém: Substância

Leia mais

Haemophilus Corynebacterium. Mycobacterium

Haemophilus Corynebacterium. Mycobacterium Haemophilus Corynebacterium Mycobacterium Haemophilus spp. Bacilos Gram negativos pleomórficos oxidase positivos Família Pasteurellaceae Principais espécies de importância clínica: H. influenzae H. parainfluenzae

Leia mais

ANEXO 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA

ANEXO 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: MEDICINA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA CARGA HORÁRIA: 150 HORAS CRÉDITOS: 07 CÓDIGO: SMP0002 PROFESSOR: CARMEN SARAMAGO

Leia mais

SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS ISOLADAS EM CÃES COM OTITE EXTERNA

SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS ISOLADAS EM CÃES COM OTITE EXTERNA ISBN 978-85-61091-05-7 VI EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS ISOLADAS EM CÃES COM OTITE EXTERNA Veruska

Leia mais

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM SERVIÇOS DE DIÁLISE

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM SERVIÇOS DE DIÁLISE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS - CCD CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" DIVISÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Leia mais

Citologia Clínica. Exame qualitativo da urina. Exame de urina de rotina. Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos

Citologia Clínica. Exame qualitativo da urina. Exame de urina de rotina. Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos Citologia Clínica Aula 9 Exame qualitativo de Urina Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos Exame qualitativo da urina Diagnóstico de doença renal, no trato urinário, sistêmicas não relacionadas com o rim.

Leia mais

Perfil de Resultados Proficiência Clínica

Perfil de Resultados Proficiência Clínica Tema PONTOS IMPORTANTES SOBRE OS COCOS GRAM POSITIVOS Elaborador Antonia Maria de Oliveira Machado, Médica, Patologista Clínica, Microbiologia, Doutora em Medicina. Hoje o Laboratório de Microbiologia

Leia mais

Adriano de Lima Machado

Adriano de Lima Machado 1. Sinonímia: POP: M 15 Página 1 de 8 - Cultura ou secreção de orofaringe, cultura ou secreção de nasofaringe, secreção nasal, punção de seios maxilares, raspado de lesão da boca. - Secreção conjuntival,

Leia mais

ROTINA DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA A CATETERISMO VESICAL

ROTINA DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA A CATETERISMO VESICAL ROTINA DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA A CATETERISMO VESICAL Definição: Infecção urinária sintomática associada ao cateter: Febre > 38 o C ou sensibilidade suprapúbica e cultura positiva

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA DEFINIÇÕES Febre neutropénica: T. auricular > 38ºC mantida durante 1 h, em doente com contagem absoluta de neutrófilos (CAN) < 500/mm 3, ou < 1000/mm

Leia mais

cefalexina Pó para suspensão oral 250mg/5mL

cefalexina Pó para suspensão oral 250mg/5mL cefalexina Pó para suspensão oral 250mg/5mL MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE cefalexina Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. APRESENTAÇÕES Pó para suspensão oral

Leia mais

Keflaxina Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda. Pó para Suspensão Oral 50 mg/ml

Keflaxina Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda. Pó para Suspensão Oral 50 mg/ml Keflaxina Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda. Pó para Suspensão Oral 50 mg/ml I. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Keflaxina cefalexina APRESENTAÇÃO Suspensão oral 250 mg/5ml. Embalagem contendo frasco com pó

Leia mais

Estrutura geral e replicação.

Estrutura geral e replicação. Estrutura geral e replicação. Estrutura geral e replicação. Cocos Bacilo Vibrião Espirilo Espiroqueta Estrutura geral e replicação. -> Sexuada (conjugação ou transdução) -> Assexuada (fissão binária) f(x)

Leia mais

GUIA DE COLETA DE AMOSTRAS

GUIA DE COLETA DE AMOSTRAS Diretrizes para coleta da amostra As análises laboratoriais e seus resultados dependem da coleta adequada da amostra, como também, do armazenamento e transporte apropriados até o laboratório. A equipe

Leia mais

BASTONETES GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES DA GLICOSE. Microbiologia 2011.1 Prof. Thiago Marconi Cardoso

BASTONETES GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES DA GLICOSE. Microbiologia 2011.1 Prof. Thiago Marconi Cardoso BASTONETES GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES DA GLICOSE Microbiologia 2011.1 Prof. Thiago Marconi Cardoso VIAS DE DEGRADAÇÃO DA GLICOSE 1. Via Embdem Meyerhof Parnas (EMP) Glicose usada na ausência de O

Leia mais

ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE

ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE Dra Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck Área Técnica da Saúde da Criança e Adolescente CODEPPS SMS DE São Paulo SEPSE NEONATAL PRECOCE DE ORIGEM BACTERIANA

Leia mais

DIVISÃO DE LABORATÓRIO CENTRAL HC FMUSP PARAMETRIZAÇÃO DE COLETA

DIVISÃO DE LABORATÓRIO CENTRAL HC FMUSP PARAMETRIZAÇÃO DE COLETA Dengue Dengue em tempo Real RT Adenovírus Colher 5 ml de sangue em tubo com gel separador (tampa amarela). Colher a primeira amostra na fase aguda da doença (até 7 dias após o início dos sintomas). Coletar

Leia mais

Staphylococcus 15/10/2009. Staphylococcus aureus UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INTRODUÇÃO. Família Staphylococcaceae; 41 espécies e 25 subespécies.

Staphylococcus 15/10/2009. Staphylococcus aureus UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INTRODUÇÃO. Família Staphylococcaceae; 41 espécies e 25 subespécies. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE Staphylococcus INTRODUÇÃO Família Staphylococcaceae; 41 espécies e 25 subespécies. Ambiente. Microbiota de mamíferos e aves: BACTERIOLOGIA VETERINÁRIA 2º SEMESTRE/2009 PROFA.

Leia mais

INFECÇÃO POR Staphylococcus aureus

INFECÇÃO POR Staphylococcus aureus INFECÇÃO POR Staphylococcus aureus Atualmente no HUCFF quase 100% das amostras de MRSA isoladas em infecções hospitalares apresentam o fenótipo de CA-MRSA (S. aureus resistente a oxacilina adquirido na

Leia mais

Gênero Staphylococcus Gênero Streptococcus. PDF created with pdffactory Pro trial version

Gênero Staphylococcus Gênero Streptococcus. PDF created with pdffactory Pro trial version Gênero Staphylococcus Gênero Streptococcus TAXONOMIA BACTERIANA FAMÍLIA Gênero Gênero Gênero espécie espécie espécie cepa cepa TAXONOMIA BACTERIANA MICROCOCCACEAE Staphylococcus Micrococcus Stomatococcus

Leia mais

GRAM POSITIVOS. - catalase positivos : Staphylococcus Micrococcus ( Micrococcus, Kocuris e Kytococcus) Alloiococcus

GRAM POSITIVOS. - catalase positivos : Staphylococcus Micrococcus ( Micrococcus, Kocuris e Kytococcus) Alloiococcus GRAM POSITIVOS Aeróbios : - catalase positivos : Staphylococcus Micrococcus ( Micrococcus, Kocuris e Kytococcus) Alloiococcus - catalase negativos : Streptococcus Enterococcus Anaeróbios Família : Micrococcaceae

Leia mais

CONDUTAS EM CASOS SUPEITOS DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE SRAG Espécimes clínicos procedentes de casos suspeitos

CONDUTAS EM CASOS SUPEITOS DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE SRAG Espécimes clínicos procedentes de casos suspeitos Centro Nacional de Epidemiologia Elenice Deffune www.hemocentro.fmb.unesp.br CONDUTAS EM CASOS SUPEITOS DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE SRAG Espécimes clínicos procedentes de casos suspeitos O agente

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do sítio cirúrgico. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do sítio cirúrgico. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Infecção do sítio cirúrgico Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA Data de Realização: 29/04/2009 Data de Revisão: Data da Última Atualização:

Leia mais

FACULDADE ASSIS GURGACZ JULIANA FONGARO IDENTIFICAÇÃO MICROBIANA DE UROCULTURA

FACULDADE ASSIS GURGACZ JULIANA FONGARO IDENTIFICAÇÃO MICROBIANA DE UROCULTURA 0 FACULDADE ASSIS GURGACZ JULIANA FONGARO IDENTIFICAÇÃO MICROBIANA DE UROCULTURA CASCAVEL 2011 1 FACULDADE ASSIS GURGACZ JULIANA FONGARO IDENTIFICAÇÃO MICROBIANA DE UROCULTURA Trabalho apresentado à disciplina

Leia mais

Cólera e Escarlatina

Cólera e Escarlatina Cólera e Escarlatina Nome do Aluno Daiane, Lisandra e Sandra Número da Turma 316 Disciplina Higiene e Profilaxia Data 30 de Maio de 2005 Nome da Professora Simone Introdução O presente trabalho irá apresentar

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DO LABORATÓRIO CLÍNICO

RESPONSABILIDADE CIVIL DO LABORATÓRIO CLÍNICO RESPONSABILIDADE CIVIL DO LABORATÓRIO CLÍNICO ORILDO DOS SANTOS PEREIRA www.advocaciamedica.com.br orildopereira@gmail.com 1 Código Civil Art. 186 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência

Leia mais

XIV CURSO DE CAPACITAÇÃO E PREVENÇÃO EM CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA AECIHERJ CONCEITOS BÁSICOS E INTRODUÇÃO A INFECÇÃO HOSPITALAR

XIV CURSO DE CAPACITAÇÃO E PREVENÇÃO EM CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA AECIHERJ CONCEITOS BÁSICOS E INTRODUÇÃO A INFECÇÃO HOSPITALAR XIV CURSO DE CAPACITAÇÃO E PREVENÇÃO EM CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA AECIHERJ CONCEITOS BÁSICOS E INTRODUÇÃO A INFECÇÃO HOSPITALAR Vítor Martins Médico Infectologista ASSUNTOS QUE ABORDAREMOS - Colonização

Leia mais

Como preparar. Meios comerciais devem ser hidratados. Primeiramente devem ser pesados. Tansferir para um frasco

Como preparar. Meios comerciais devem ser hidratados. Primeiramente devem ser pesados. Tansferir para um frasco MEIOS DE CULTURA Como preparar Meios comerciais devem ser hidratados Primeiramente devem ser pesados Tansferir para um frasco Hidratar em pequena quantidade e misturar Depois deve-se acrescentar o restante

Leia mais

Pesquisa de Fosfatase Alcalina em Leite Fluido por Colorimetria

Pesquisa de Fosfatase Alcalina em Leite Fluido por Colorimetria 1 Escopo MAPA/SDA/CGAL Página 1 de 5 Este método tem como objetivo descrever os procedimentos para o ensaio Pesquisa de Fosfatase Alcalina em Leite Fluido por Colorimetria. 2 Fundamentos O principal objetivo

Leia mais

PRODUTO: SILICATO DE SÓDIO ALCALINO FISPQ - FICHA DE INFOMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS ÍNDICE 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

PRODUTO: SILICATO DE SÓDIO ALCALINO FISPQ - FICHA DE INFOMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS ÍNDICE 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA ÍNDICE 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA 2. INFORMAÇÕES SOBRE A COMPOSIÇÃO QUÍMICA 3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS 4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS 5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO 6. MEDIDAS DE CONTROLE

Leia mais

ANTI-A ANTI-B ANTI-AB

ANTI-A ANTI-B ANTI-AB ANTI-A ANTI-B ANTI-AB Monoclonal Murino IgM PROTHEMO Produtos Hemoterápicos Ltda. Reagentes para classificação do sistema sangüíneo ABO PARA TESTES EM LÂMINA OU TUBO Somente para Uso Diagnóstico IN VITRO

Leia mais

PERFIL BACTERIOLÓGICO DAS MÃOS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO E DO PÓS-OPERATÓRIO DO HOSPITAL GERAL DE PALMAS

PERFIL BACTERIOLÓGICO DAS MÃOS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO E DO PÓS-OPERATÓRIO DO HOSPITAL GERAL DE PALMAS PERFIL BACTERIOLÓGICO DAS MÃOS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO E DO PÓS-OPERATÓRIO DO HOSPITAL GERAL DE PALMAS Gabriella Oliveira Mendes¹, Maria Cristina da Silva Pranchevicius² e Pedro Manuel

Leia mais

ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE STREPTOCOCCUS SPP.

ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE STREPTOCOCCUS SPP. ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE STREPTOCOCCUS SPP. ISOLADOS DE TONSILAS DE PACIENTES COM FARINGITE/TONSILITE CRÔNICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS (HC) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG). Débora Fontoura

Leia mais

PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS. (Falhas na adesão ás práticas de prevenção)

PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS. (Falhas na adesão ás práticas de prevenção) PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS (Falhas na adesão ás práticas de prevenção) Transmissão de agentes infecciosos Podem ser encontrados: -Meio ambiente,ar, água e solo; -Utensílios; -Equipamentos; -Seres vivos -

Leia mais

MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL. Professora Marília da Glória Martins

MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL. Professora Marília da Glória Martins MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL Professora Marília da Glória Martins Definição Denomina-se infecção puerperal qualquer processo infecioso bacteriano do trato genital, que ocorra nos primeiros dez dias de puerpério,

Leia mais

Aula 11: Infecções e antibióticos

Aula 11: Infecções e antibióticos Aula 11: Infecções e antibióticos Infecção Infecção é a colonização de um organismo hospedeiro por uma espécie estranha patogênica. Em uma infecção, o organismo infectante procura utilizar os recursos

Leia mais

ANTIBIOTICOTERAPIA NA NCIA. Dulce Emilia Moreira

ANTIBIOTICOTERAPIA NA NCIA. Dulce Emilia Moreira INFÂ Dulce Emilia Moreira INFÂ O ANTIBIÓTICO TICO É REALMENTE INDICADO DIANTE DOS ACHADOS CLÍNICOS? INFÂ INFECÇÕES BACTERIANAS ÓBVIAS X INFECÇÕES BACTERIANAS PROVÁVEIS VEIS INFÂ Fatores que devem ser considerados

Leia mais

APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS - DISCIPLINA - BACTERIOLOGIA MEDICINA VETERINÁRIA

APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS - DISCIPLINA - BACTERIOLOGIA MEDICINA VETERINÁRIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO BIOMÉDICO DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA DE BACTERIOLOGIA CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS - DISCIPLINA - BACTERIOLOGIA

Leia mais

Indicadores de Segurança do Paciente Prevenção e Controle de Infecção

Indicadores de Segurança do Paciente Prevenção e Controle de Infecção Indicadores de Segurança do Paciente Prevenção e Controle de Infecção Título Fonte Definição Nível Informação Dimensão da Qualidade Taxa de infecção de sítio cirúrgico incisional profunda/ órgão/ cavidade

Leia mais

Microrganismos mais frequentemente isolados

Microrganismos mais frequentemente isolados Microbiologia Streptococcus (continuação da aula anterior) Cocos Gram positivos: Micrococcus São agentes da população microbiana normal da pele, mucosa e orofaringe; Mecanismos de virulência não são conhecidos,

Leia mais

Procedimentos Técnicos. NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Dr. Renato de Lacerda Barra Filho Dr. Ivo Fernandes. Gerente da Qualidade Biomédico

Procedimentos Técnicos. NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Dr. Renato de Lacerda Barra Filho Dr. Ivo Fernandes. Gerente da Qualidade Biomédico Versão: 1 Pg: 1/6 ELABORADO POR DE ACORDO NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Dr. Renato de Lacerda Barra Filho Dr. Ivo Fernandes Biomédico 01/10/2009 Gerente da Qualidade Biomédico 20/10/2009 Dr. Jose Carlos

Leia mais

P N E U M O N I A UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES 10/09/2015 CONCEITO

P N E U M O N I A UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES 10/09/2015 CONCEITO UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES P N E U M O N I A CONCEITO Processo inflamatório do parênquima pulmonar que, comumente, é causada por agentes infecciosos. 1 Uma

Leia mais

INSTALAÇÃO E CONTROLE DE TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTE Enf a Chefe de Enfermagem do Serviço de Hemoterapia: Gilce Erbe de

INSTALAÇÃO E CONTROLE DE TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTE Enf a Chefe de Enfermagem do Serviço de Hemoterapia: Gilce Erbe de Revisão: 00 PÁG: 1 CONCEITO Instalação e administração de concentrado de hemácias, plaquetas ou plasma fresco congelado. FINALIDADE Estabelecer a rotina para instalação e controle da transfusão de hemocomponentes

Leia mais

Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS)

Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS) Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Áreas Técnicas da Saúde da Mulher e da Criança e Assistência Laboratorial Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS SETOR MICROBIOLOGIA

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS SETOR MICROBIOLOGIA Versão: 5.0 Data da efetivação: 10/04/2015 POP: M 22 Página 1 de 11 Elaborado por: Maria do Carmo F. Pereira Revisado por: Fernanda Concli Leite Aprovado por: Andréa Cauduro 1. Sinonímia: Cultura de vigilância,

Leia mais

TÍTULO: DETECÇÃO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS AERÓBIAS DAS MÁSCARAS CIRÚRGICAS DE PROFISSIONAIS CIRÚRGICOS DE UM HOSPITAL DA CIDADE DE SP.

TÍTULO: DETECÇÃO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS AERÓBIAS DAS MÁSCARAS CIRÚRGICAS DE PROFISSIONAIS CIRÚRGICOS DE UM HOSPITAL DA CIDADE DE SP. TÍTULO: DETECÇÃO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS AERÓBIAS DAS MÁSCARAS CIRÚRGICAS DE PROFISSIONAIS CIRÚRGICOS DE UM HOSPITAL DA CIDADE DE SP. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Introdução A meningite bacteriana aguda é um processo

Leia mais

Bula Completa Imuno BCG

Bula Completa Imuno BCG Bula Completa Imuno BCG Mycobacterium bovis BCG Bacilo de Calmette Guérin Cepa Moreau Rio de Janeiro FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES O IMUNO BCG é apresentado em caixas com 1 e 2 ampolas âmbar contendo

Leia mais

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COORDENADORIA DE CONTROLE E INFECÇÃO HOSPITALAR Uso de Antimicrobianos Vancomicina

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COORDENADORIA DE CONTROLE E INFECÇÃO HOSPITALAR Uso de Antimicrobianos Vancomicina HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COORDENADORIA DE CONTROLE E INFECÇÃO HOSPITALAR Uso de Antimicrobianos Vancomicina Preâmbulo: Vancomicina é um glicopeptídeo que tem uma ação bactericida por inibir

Leia mais

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS A maior parte dos casos são as chamadas comunitárias ou não nosocomiais Típica Não relacionada à faixa etária. Causada por S. pneumoniae, H. influenzae e S. aureus. Sintomatologia

Leia mais

Cilinon ampicilina sódica

Cilinon ampicilina sódica Cilinon ampicilina sódica USO ADULTO E PEDIÁTRICO Apresentação Pó injetável Embalagem contendo 1 frasco-ampola + ampola de diluente. Embalagem contendo 100 frascos-ampolas com ou sem ampolas de diluente.

Leia mais

DATA DE APROVAÇÃO: 23/10/2015

DATA DE APROVAÇÃO: 23/10/2015 1/6 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO O Trichomonas vaginalis é um parasita flagelado e é o agente causador da tricomoníase. Existe em apenas em uma única forma (trofozoíto), que é simultaneamente infecciosa

Leia mais

Prática 1 MATERIAL E TÉCNICAS BÁSICAS UTILIZADAS NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA

Prática 1 MATERIAL E TÉCNICAS BÁSICAS UTILIZADAS NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA Prática 1 MATERIAL E TÉCNICAS BÁSICAS UTILIZADAS NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA Prática 1 Microrganismos Localização em todos os ambientes naturais; Populações mistas; Necessidade de isolamento. Cultura

Leia mais

Antibioticoterapia NA UTI. Sammylle Gomes de Castro PERC 2015.2

Antibioticoterapia NA UTI. Sammylle Gomes de Castro PERC 2015.2 Antibioticoterapia NA UTI Sammylle Gomes de Castro PERC 2015.2 O uso racional de Antimicrobianos 1) Qual antibiótico devo escolher? 2) Antibióticos dão reações alérgicas? 3) Vírus fica bom com antibiótico?????????

Leia mais

EXAMES MICROBIOLÓGICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun

EXAMES MICROBIOLÓGICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun EXAMES MICROBIOLÓGICOS Profa Dra Sandra Zeitoun Exames microbiológicos Os microorganismos que causam doenças infecciosas são definidos como patógenos, pois se multiplicam e causam lesão tecidual. Todos

Leia mais

Visão Geral. Tecido conjuntivo líquido. Circula pelo sistema cardiovascular. Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto)

Visão Geral. Tecido conjuntivo líquido. Circula pelo sistema cardiovascular. Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto) Tecido Sanguíneo Visão Geral Tecido conjuntivo líquido Circula pelo sistema cardiovascular Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto) Defesa imunológica (Leucócitos) Trocas

Leia mais

Do Epidemiological Bulletin, Vol. 22 No. 4, December 2001

Do Epidemiological Bulletin, Vol. 22 No. 4, December 2001 Do Epidemiological Bulletin, Vol. 22 No. 4, December 2001 Definições de Caso: Doença Meningocócica e Meningite Viral Doença Meningocócica Razão para a Vigilância A doença meningocócica ocorre esporadicamente

Leia mais

Imunocromatografia e Dot-ELISA. Andréa Calado

Imunocromatografia e Dot-ELISA. Andréa Calado Imunocromatografia e Dot-ELISA Andréa Calado IMUNOCROMATOGRAFIA A imunocromatografia é uma técnica que começou a ser desenvolvida nos anos 60, sendo primeiro criada para o estudo das proteínas séricas;

Leia mais

Detecção e Identificação de Bactérias de Importância Médica

Detecção e Identificação de Bactérias de Importância Médica Detecção e Identificação de Bactérias de Importância Médica Módulo V ÍNDICE 1. Estafilococos, estreptococos, enterococos e outros cocos gram positivos... 1 Introdução...1 Identificação preliminar...1 Identificação

Leia mais

Caracterizar a estrutura e o funcionamento de um laboratório de microbiologia; Executar técnicas de preparo e montagem para esterilização.

Caracterizar a estrutura e o funcionamento de um laboratório de microbiologia; Executar técnicas de preparo e montagem para esterilização. Caracterizar a estrutura e o funcionamento de um laboratório de microbiologia; Executar técnicas de preparo e montagem para esterilização. Uma laboratório de microbiologia destina-se principalmente em

Leia mais

Questionário - Proficiência Clínica

Questionário - Proficiência Clínica Tema Elaboradora TESTE DE ANTIGLOBULINA E SUA APLICAÇÃO EM LABORATÓRIOS Margarida de Oliveira Pinho, Bióloga, Responsável pelo Setor de Imunohematologia e Coordenação da equipe técnica do Serviço de Hemoterapia

Leia mais

BRONCHO VAXOM. Takeda Pharma Ltda. Granulado. 3,5 mg/sachê

BRONCHO VAXOM. Takeda Pharma Ltda. Granulado. 3,5 mg/sachê BRONCHO VAXOM Takeda Pharma Ltda. Granulado 3,5 mg/sachê APRESENTAÇÕES Granulado de 3,5 mg/ sachê. Embalagem com 30 sachês. USO ORAL USO PEDIÁTRICO. COMPOSIÇÃO Cada sachê contém 3,5 mg de lisado bacteriano

Leia mais

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS Doenças Causadas por Bactérias, Fungos e Vírus 1 DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS INFECÇÕES SUPERFICIAIS ESTAFILOCÓCICAS Doenças Causadas por Bactérias, Fungos e Vírus 2 INFECÇÕES SUPERFICIAIS ESTAFILOCÓCICAS:

Leia mais

TRIFAMOX IBL 250 - Embalagem contendo frasco com 30 g de pó para reconstituir 60 ml de suspensão.

TRIFAMOX IBL 250 - Embalagem contendo frasco com 30 g de pó para reconstituir 60 ml de suspensão. TRIFAMOX IBL amoxicilina sulbactam Formas farmacêuticas e apresentações Pó para suspensão oral extemporânea TRIFAMOX IBL 250 - Embalagem contendo frasco com 30 g de pó para reconstituir 60 ml de suspensão.

Leia mais

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO. Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO. Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013 INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013 Sistema Urinário Formado por: - Um par de rins; - Um par de ureteres; - Bexiga; - Uretra 18-20 cm 4 cm Microbiota

Leia mais

BRONCHO VAXOM. Takeda Pharma Ltda. Cápsula. 3,5 e 7,0 mg

BRONCHO VAXOM. Takeda Pharma Ltda. Cápsula. 3,5 e 7,0 mg BRONCHO VAXOM Takeda Pharma Ltda. Cápsula 3,5 e 7,0 mg APRESENTAÇÕES Pediátrico: Cápsulas de 3,5 mg. Embalagem com 10 unidades. Adulto: Cápsulas de 7 mg. Embalagens com 10 e 30 unidades. USO ORAL USO ADULTO

Leia mais

ANTI D IgM +IgG Monoclonal (Humano)

ANTI D IgM +IgG Monoclonal (Humano) ANTI D IgM +IgG Monoclonal (Humano) PROTHEMO Produtos Hemoterápicos Ltda. Reagente para classificação do fator Rh PARA TESTES EM LÂMINA OU TUBO Somente para Uso Diagnóstico IN VITRO Conservar entre: 2-8

Leia mais

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Microbiologia 2006/2007 10.10.2006. Staphylococcus

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Microbiologia 2006/2007 10.10.2006. Staphylococcus Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Microbiologia 2006/2007 10.10.2006 Staphylococcus Nota: O que se encontra escrito com o tipo de letra Arial é o que se encontra nos slides usados pela professora.

Leia mais

Meningites- Etiologia

Meningites- Etiologia Meningites- Etiologia Meningites (meningo/encefalites) Virais Meningites bacterianas Meningites fúngicas e tuberculosas Meningites (meningo/encefalites) assépticas Outros (eosinofílicas) Meningites ndeterminadas

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO

INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO INTRODUÇÃO ITU invasão por microorganismos que desencadeiam resposta inflamatória. Bactérias que atingem via ascendente, hematogência ou linfática Cistite : mucosa vesical -

Leia mais

TYGACIL (tigeciclina)

TYGACIL (tigeciclina) TYGACIL (tigeciclina) I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome comercial: Tygacil Nome genérico: tigeciclina APRESENTAÇÃO Tygacil 50 mg pó liofilizado estéril para infusão em embalagem contendo 10 frascos-ampolas.

Leia mais

ELABORADO: Vitor Almeida

ELABORADO: Vitor Almeida 1/6 1. NOME DO TESTE E SINONÍMIAS Cultura de secreção uretral, cultura de secreção vaginal, cultura de urina do 1ª jato, cultura de líquido seminal, cultura de esperma, cultura de secreção endocervical

Leia mais

B BRAUN. Askina Calgitrol Ag. Curativo de Alginato e Prata para Feridas. SHARING EXPERTISE

B BRAUN. Askina Calgitrol Ag. Curativo de Alginato e Prata para Feridas. SHARING EXPERTISE Askina Calgitrol Ag Curativo de Alginato e Prata para Feridas. Askina Calgitrol Ag é um curativo desenvolvido pela tecnologia B. Braun que combina a alta capacidade de absorção do alginato de cálcio e

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Nome do produto: Kit Aricor Página: (1 of 1) Código do produto: PR0032 e PR0032 ATENçÃO: Leia atentamente esta Ficha de Informações de Segurança de

Leia mais

Principais Sintomas. Medidas de Prevenção

Principais Sintomas. Medidas de Prevenção A gripe é uma doença causada pelo vírus da Influenza, que ocorre predominantemente nos meses mais frios do ano. Esse vírus apresenta diferentes subtipos que produzem a chamada gripe ou influenza sazonal.

Leia mais

GRUPO SANGUÍNEO e FATOR RH, RH e GRUPO. Mnemônico: GSF

GRUPO SANGUÍNEO e FATOR RH, RH e GRUPO. Mnemônico: GSF POP n.º: B93 Página 1 de 7 1. Sinonímia: GRUPO SANGUÍNEO e FATOR RH, RH e GRUPO. Mnemônico: GSF 2. Aplicabilidade: Bioquímicos do setor de bioquímica do LAC-HNSC. 3. Aplicação clínica: Determinação do

Leia mais

Profilaxia intraparto para EGB. Importância para o RN. Profª Drª Roseli Calil Hospital da Mulher - CAISM/UNICAMP

Profilaxia intraparto para EGB. Importância para o RN. Profª Drª Roseli Calil Hospital da Mulher - CAISM/UNICAMP Profilaxia intraparto para EGB Importância para o RN Abordagem do RN com Risco de Infecção ovular e colonizado por Streptococcus do grupo B Profª Drª Roseli Calil Hospital da Mulher - CAISM/UNICAMP Infecção

Leia mais

VITAXON C Airela Indústria Farmacêutica Ltda Comprimido efervescente 1G/comp. eferv.

VITAXON C Airela Indústria Farmacêutica Ltda Comprimido efervescente 1G/comp. eferv. VITAXON C Airela Indústria Farmacêutica Ltda Comprimido efervescente 1G/comp. eferv. VITAXON C ácido ascórbico APRESENTAÇÕES Forma farmacêutica: comprimido efervescente Concentração: 1 g de ácido ascórbico

Leia mais

TOPLANINA teicoplanina 400 mg Liófilo injetável

TOPLANINA teicoplanina 400 mg Liófilo injetável TOPLANINA teicoplanina 400 mg Liófilo injetável FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Toplanina é um pó liófilo injetável de coloração branca a quase branca, para uso após reconstituição. Apresenta-se em frasco-ampola

Leia mais

Meningite Bacteriana

Meningite Bacteriana Meningite Bacteriana Conceito Infecção aguda que acomete as leptomeninges (aracnóide e pia-máter), envolvendo o cérebro e a medula espinhal. Page 2 Epidemiologia Doença comum, de alta mortalidade e morbidade

Leia mais

3M TM Petrifilm TM Placa para Contagem de Leveduras e Bolores. Guia de. Interpretação

3M TM Petrifilm TM Placa para Contagem de Leveduras e Bolores. Guia de. Interpretação 3M TM TM Placa para Contagem de Leveduras e Bolores Guia de Interpretação 3M TM TM Placa para Contagem de Leveduras e Bolores Este guia apresenta resultados das placas 3M para Contagem de Leveduras e Bolores.

Leia mais

Infecção Bacteriana Aguda do Trato Respiratório Inferior

Infecção Bacteriana Aguda do Trato Respiratório Inferior ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA APLICADA CASCAVEL - 2009 Infecção Bacteriana Aguda do Trato Respiratório Inferior Profa. Vera Lucia Dias Siqueira Bacteriologia Clínica DAC - UEM Sistema Respiratório Pneumonias

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

Streptococcus 15/10/2009. Staphylococcus. Streptococcus. Enterococcus. Os CGP compõem um grupo de grande importância

Streptococcus 15/10/2009. Staphylococcus. Streptococcus. Enterococcus. Os CGP compõem um grupo de grande importância Universidade Federal Fluminense Streptococcus Os CGP compõem um grupo de grande importância clínica, sendo responsáveis por inúmeras e variadas doenças. Os CGP de maior importância clínica pertencem aos

Leia mais