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1 REDE DE COAUTORIA EM QUALIDADE ENTRE 2010 E 2013: UM ANÁLISE SOCIOMÉTRICA DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA A PARTIR DE CURRÍCULOS DA PLATAFORMA LATTES Geordanny Alan Reis (UFSJ ) geordannyalan@yahoo.com.br Gustavo Melo Silva (UFSJ ) gustavomelosilva@yahoo.com.br O estudo do desenvolvimento e aplicação da pesquisa em qualidade, especificamente na área de produção pode ter um papel decisivo no desenvolvimento das práticas do desenvolvimento do conceito de qualidade para a realidade socioeconômica braasileira. Neste artigo apresentamos como resultado os principais atores na área de qualidade a partir de uma análise exploratória dos currículos da Plataforma Lattes relacionados a partir de palavras-chave da qualidade identificadas a partir do estado da arte da evolução do conceito. Objetivamente o resultado de nossa pesquisa foi explicitado por meio de uma rede de coautoria representada graficamente e pelas respectivas medidas de centralidade de seus atores sociais. Os resultados apresentados indicam que a comunidade científica com resultados publicados nos principais periódicos da área de Engenharia III se limitam a 17 autores. Dos três autores da rede de coautoria analisada somente um apresenta publicações que tem suas palavraschave relacionadas diretamente com a evolução do conceito da qualidade. Vale ressaltar que os trabalhos deste autor estão relacionados a sistemas operacionais de serviços de saúde, que é uma área de interesse público. Palavras-chaves: Qualidade; Redes de Coautoria; Bibliometria; Sociometria.

2 1. Introdução Atualmente, tanto a qualidade quanto à sua gestão são expressões disseminados na realidade da sociedade contemporânea, quer sejam nas práticas que se observam nas indústrias ou em organizações quanto à prestação de serviço. A necessidade de reconhecer as necessidades de consumo agregando valor aos sistemas produtivos via a qualidade de suas operações com eficiência e produtividade foi uma expertise desenvolvida no Japão a partir da década de 1950 (DEMING, 1990). A função qualidade, segundo Juran (1991), surgiu a partir da ênfase operacional na produtividade. Até a década de 1950, a qualidade no Japão era estimulada devido ao aumento de produtividade direcionada à diminuição de custos que era gerada por meio da atenuação dos retrabalhos, erros, atrasos e melhor uso do tempo das máquinas e dos insumos (DEMING, 1990). Conforme Garvin (1992), a maioria das tentativas de se melhorar a qualidade eram baseadas na premissa implícita de que os defeitos tinham um custo, que além de inferir no preço do produto final, afetava diretamente no lead time produtivo. O estudo do desenvolvimento e aplicação da pesquisa em qualidade, especificamente na área de produção pode ter um papel decisivo no desenvolvimento das práticas do desenvolvimento do conceito de qualidade para a realidade socioeconômica brasileira. A emergência da nação como uma potencia econômica mundial, por um lado, demanda dos sistemas produtivos nacionais uma maior agregação de valor aos produtos e serviços ofertados para a demanda nacional e internacional. Por outro lado, exige um maior aprimoramento público e privado, no que se refere a disseminação e efetividade de práticas da qualidade, dos processos operacionais dos empreendimentos nacionais, públicos ou privados e das multinacionais instalados no país. No Brasil, em 1971, especificamente, no ABC Paulista e no Vale do Paraíba foram criados pequenos grupos para a solução de problemas de qualidade, chamados de Círculos de Controle de Qualidade (CCQ). Este movimento se proliferou na maioria das indústrias do país em 1980, quando o país foi considerado o quarto maior detentor de CCQ (MACHLINE, 1994). Entretanto, não são encontrados estudos no Brasil em que a temática da gestão da qualidade fosse observada como parte de uma construção social, e como tal, consequência 2

3 objetiva de uma estrutura social. É sobre essa construção social de redes de pesquisadores, que emerge a pergunta que norteia este trabalho, cujo propósito é explicitar, por meio da representação gráfica e medidas de centralidade, as redes de cooperação científica entre pesquisadores em gestão da qualidade no Brasil. A partir de uma análise bibliométrica que refere-se, segundo Diodato (1994), a análises matemáticas e estatísticas de padrões similares aos que aparecem nas publicações e uso de documentos este artigo tem como objetivo identificar e analisar por meio de medidas sociométricas a rede de pesquisadores em qualidade a partir dos currículos da Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Este estudo, portanto, busca identificar redes que podem determinar relações afins entre pesquisadores, que por sua vez podem indicar o direcionamento do conhecimento científico. As redes sociais são sistemas compostos por nós e conexões entre eles, que, nas ciências sociais, são representados por sujeitos sociais (indivíduos, grupos, organizações etc.) conectados por algum tipo de relação, sejam elas pessoais ou profissionais. De forma genérica, pode-se estudar o sistema visando apenas o entendimento de como estas se comportam e como as conexões influenciam esse comportamento em diversas áreas (WATTS, 1999). A representação das redes em formas de grafos facilita a visualização dos múltiplos laços entre os atores e a compreensão das medidas usadas para sua análise (BRAZ; MATHEUS, 2006). Neste artigo apresentamos como resultado os principais atores na área de qualidade a partir de uma análise exploratória dos currículos da Plataforma Lattes relacionados a partir de palavraschave da qualidade. Objetivamente o resultado de nossa pesquisa foi explicitado por meio de uma rede de coautoria representada graficamente e pelas respectivas medidas de centralidade de seus atores sociais. Para tanto, apresentamos o estado da arte do desenvolvimento do conceito da qualidade, descrevemos a estratégia e os procedimentos metodológicos dos dados, que posteriormente são analisados e finalmente apresentamos nossas considerações finais. 2. A dinâmica dos sistemas produtivos e a evolução do conceito da qualidade O movimento de padronização da qualidade teve inicio no Japão, por volta de 1910, tendo os primeiros padrões estabelecidos em Esses padrões foram amplamente estudados, utilizados anteriormente e durante a Segunda Guerra Mundial, mas somente após seu término, por volta de 1945, que mudanças realmente começaram a ocorrer, implementadas pelos 3

4 vencedores da Segunda Guerra Mundial, especificamente pelos norte americanos, Willian E. Deming, Armand V. Feigenbaun e Joseph Moses Juran (GARVIN, 1992). A American Society for Quality Control (ASQC) e Japanese Union and Scientists Engineers (JUSE), criadas em 1946, promoveram conferências com Joseph Juran sobre temas relacionados ao conceito da qualidade, que posteriormente, em 1950, foram institucionalizados na realidade social nipônica com os Círculos de Controle de Qualidade e o Controle de Qualidade. Com a implementação efetiva do controle da qualidade, espera-se envolver todos os setores das empresas em abordagem definida como Controle da Qualidade Total (GARVIN, 1992). Conforme Deming (1990), a melhoria da qualidade envolve todo o sistema produtivo desde os insumos até o consumidor final, o que proporciona o aumento da eficiência do processo e da produtividade. Por sua vez, Juran (1991) afirmava que a produtividade e a qualidade estão interligadas, porém alguns ingredientes das mesmas não se relacionam com o conceito. Para Deming (1990), uma empresa, que esteja preocupada com as medidas de produtividade e qualidade, estará mais preparada quando sujeita a incertezas. Segundo Deming (1990), a conversão das necessidades do consumidor em características mensuráveis dos sistemas produtivos foram e são grandes desafios para os sistemas produtivos. Principalmente, se considerarmos que a satisfação da demanda por um preço atrativo para o consumidor deve ao mesmo tempo ser eficiente para o empreendimento. Vários conceitos identificam a qualidade de maneira inerente à redução de custos nas organizações e a satisfação das necessidades dos consumidores. Neste sentido, a implementação dos programas da qualidade tem como foco a redução de defeitos que agem, segundo Garvin (1992), no processo produtivo de maneira ineficiente, causando interrupções para retrabalhos e reparos. A visão da qualidade só começou a atingir patamares gerenciais, nas décadas de 1970 e 1980, quando seus aspectos estratégicos foram reconhecidos e incorporados. Até então a qualidade era vista como algo que poderia prejudicar a empresa e não como uma possível base de concorrência (GARVIN, 1992). A evolução de estágios de aplicabilidade do conceito e do uso da qualidade nas organizações econômicas foram, conforme Garvin (1992) e Marshall Júnior et al.(2007), de inspeção, controle estatístico da qualidade, garantia da qualidade e a gestão estratégica da qualidade. O enfoque básico das unidades administrativas das organizações em 4

5 prol da qualidade é com a uniformidade do produto em que, quando fora de padrão usam-se instrumentos de medição para avaliação, classificação, contagem e inspeção da qualidade. Esses instrumentos e técnicas tem como objetivo solucionar problemas por meio da identificação do grau de variação entre produtos e processos. Em 1950, o trabalho de Armand Feigenbaum foi traduzido pela primeira vez e neste estava explícito que o modelo de gestão proposto instituía unidades de inspeção e controle estatístico da qualidade como práticas gerenciais que estimularam o início do estágio do controle da qualidade total (GARVIN, 1992). Neste estágio do desenvolvimento do conceito da qualidade novas variáveis começam a compor as preocupações referentes à qualidade como, por exemplo: quantificação dos custos da qualidade, Total Quality Control (TQC), Engenharia de Confiabilidade e Zero Defeito (GARVIN, 2002; MARSHALL JÚNIOR et al.,2007). Conforme as práticas do TQC toda organização era responsável pelo programa da qualidade, que integrava várias áreas como marketing, engenharia, compras, fabricação, expedição e atendimento ao cliente. Portanto, o TQC enquanto um programa de gestão passa a ser responsável, além do controle de fabricação, pelo desenvolvimento de novos produtos, escolha de fornecedores e atendimento aos clientes. Deste modo, para fazer frente a essas novas responsabilidades era preciso uma nova funcionalidade operacional, então se criou a Engenharia de Controle da Qualidade (GARVIN, 1992). Neste mesmo sentido, conforme Campos (1992), no âmbito da qualidade total, a padronização passa a ser a base para a rotina e consequentemente para a qualidade dos processos. Essa realidade organizacional implicou diretamente na demanda de focos especializados em probabilidade e estatística, propiciando a criação e desenvolvimento da Engenharia de Confiabilidade. No estágio evolutivo da garantia da qualidade, também foi discutido, conforme Crosby (1990), o Zero Defeito com o desenvolvimento metodológico voltado para as expectativas de gerenciamento com perspectivas humanas. Paralelamente ao estágio de desenvolvimento da garantia da qualidade, foi implantada na Toyota Company a produção enxuta, que utilizava como método o Kaizen, que foi desenvolvido com o objetivo de aperfeiçoar os processos organizacionais de forma contínua e gradual. Para tanto, a gestão de garantia da qualidade, desenvolvida e implementada nesta montadora demonstrou que era possível encontrar os defeitos durante o processo, o que favorecia a garantia da qualidade do processo produtivo (WOMACK et al.,1992). 5

6 Atualmente o conceito da qualidade nos sistemas produtivos é parte integrante do processo de desenvolvimento empresarial (CROSBY,1990). Nesse processo evolutivo, cristalizasse como variável dependente, a função qualidade, enfatizando que, a qualidade do produto é resultante do trabalho de todos os departamentos ou unidades da organização. Segundo Juran (1991), a função qualidade exerce um conjunto de atividades focadas no esforços coletivo da organização para se identificar processos administrativos atrelados à qualidade. Em analogia a área financeira, onde se usava uma abordagem idêntica para se atingir bons resultados, os processos administrativos de planejamento, controle e aperfeiçoamento foram agregados à função qualidade, como a trilogia da qualidade (JURAN, 1991). Nesta trilogia, as atividades seguem esta sequencia alimentadas pelo feedback dos clientes. Inicialmente os planejadores identificam a demanda e suas necessidades. Em sequencia, são desenvolvidos os processos capazes de supri-las. Impreterivelmente os mesmos transferem as atividades para os grupos operacionais que são responsáveis por executar os processos e produzir os produtos. Durante todos os processos existe o monitoramento estabelecido pelos operários. No desenrolar das operações, as deficiências nos produtos vão sendo identificadas e controladas por meio de grupos operacionais que tem como objetivo evitar o seu agravamento (JURAN, 1991). Apesar dessa gestão de processos proporcionados pela trilogia de Juran (1991), a principal meta da qualidade, segundo Deming (1990), é o cliente satisfeito, aquele que compra a primeira vez e que por satisfação consome novamente o resultado operacional da organização. Conforme Juran (1992), as necessidades advindas dos clientes, especialmente clientes internos, vão além de processos e produtos. Neste sentido, o desenvolvimento do conceito de clientes e fornecedores internos proporcionam um ciclo virtuoso de melhoria continua dos processos operacionais dos sistemas produtivos. Vale ressaltar que são consideradas pelo conceito da qualidade necessidade de valores culturais e ética profissional no qual são formuladas indiretamente no meio empresarial. Logo, tem-se como resultado, que a qualidade, apesar de seus conceitos abrangentes, é definida do ponto de vista do cliente (GARVIN, 1992). Segundo Juran (1991), atualmente o conceito da qualidade está cada vez mais associado a prática do planejamento da qualidade total também denominado como administração da qualidade total ou Total Quality Management (TQM), que apresenta os propósitos, delegados aos departamentos funcionais de estabelecer os objetivos da qualidade para as suas 6

7 respectivas funções e contribuir com o conceito da qualidade em escopos de atuação empresarial estratégica. 3. Percurso metodológico Neste trabalho, serão aplicadas ferramentas estatísticas bibliométricas para identificação de redes de coautorias representadas por nós que dependem de sua origem, logo suas ramificações tem seus vértices como os principais atores da representação gráfica de seus relacionamentos. Os estudos bibliométricos abrangem um extenso campo das ciências sociais, que tem como principal objeto de pesquisa as citações em periódicos, com a utilização de métodos quantitativos na busca de uma avaliação objetiva da produção científica (NICHOLAS; RITCHIE, 1978). Conforme Parreiras et al. (2006), a Plataforma Lattes é a maior fonte de informações existentes para a análise de pesquisadores e comunidades científicas das diferentes áreas de conhecimento. Para a busca dos currículos no banco de dados utilizamos palavras-chave identificadas no referencial teórico apresentado na seção anterior que foram: qualidade, planejamento, controle, aperfeiçoamento, melhoria, contínua, gestão, estratégia e total. A qualidade é o principal tema da pesquisa, logo seria relevante se a considerarmos como a geradora das demais. As palavras da trilogia de Juran, ou seja, planejamento, controle e aperfeiçoamento também foram consideradas. As palavras melhoria, contínua, gestão, total e estratégia foram propostas de maneira mais específica para associar o conceito aos modelos de gestão dos sistemas produtivos contemporâneos. Após a realização da pesquisa e inclusão das palavras chaves na Plataforma Lattes, houve a coleta de dados no qual obtivemos um resultado da busca com 50 currículos. Desses foram identificados 524 artigos entre os anos de 2010 e Partimos da hipótese de que com a busca a partir das palavras-chave relacionadas a evolução do conceito da qualidade o resultado obtido foi uma relação de profissionais que contribuem com conhecimentos científicos sobre qualidade. Portanto, a amostragem desta população-objeto foi nãoprobabilística e intencional (COSTA NETO, 1999; STEVENSON, 1981), por analisar currículos que foram identificados a partir de critérios intencionais. A partir do refinamento, dos currículos identificados foram coletados os respectivos números de identificação ISSN (International Standard Serial Number) dos artigos no período de 2010 a A partir deste código foram selecionados 366 artigos. O terceiro passo de organização 7

8 e sistematização dos dados foi à verificação, por meio do ISSN, da respectiva qualificação do periódico no portal Qualis da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Este portal classifica os periódicos em A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5 e C. Foram consideradas as classificações dos periódicos na área de Engenharia III, que inclui as avaliações dos artigos relativos à área de Engenharia de Produção. Como o objetivo do estudo era identificar a rede de pesquisadores no país sobre o tema qualidade foram consideradas somente os periódicos classificados nos estratos A1, A2, B1 e B2 que representam os meios de divulgação de impacto nacional e internacional. A partir destes critérios de refinamento por qualificação chegamos ao resultado de 48 produções em coautorias a serem analisadas. Os dados foram lançados em planilhas do Microsoft Excel versão Office Os dados curriculares e respectivamente os artigos analisados foram coletados entre o dia 22/03/2013 às 11 horas da manhã e 27/03/2013 às 14 horas e 45 minutos. A matriz de coautoria foi elaborada com base no software Ucinet for Windows (Borgatti et al., 2002), em que a representação gráfica, demonstra a densidade da rede e centralidade dos atores. O software é capaz de plotar gráficos, sociogramas, que envolvem relações sociais ou profissionais, tendo como base a densidade e centralidade dos atores. A montagem do sociograma foi possível com a utilização da funcionalidade NetDraw do Ucinet for Windows, que representa simbolicamente, por meio da teoria dos grafos, a matriz binária ou valorada das relações sociais totais e dos grupos de alta e média frequências de coautorias (Borgatti et al., 2002). Foi registrado nas linhas da matriz os atores e nas colunas as respectivas coautorias. Portanto, foi criada uma matriz retangular, ou seja, 2-mode, que exerce uma característica constitutiva e peculiar, impossibilitando-a de utilizar todas as medidas disponíveis no software Ucinet for Windows (Borgatti et al., 2002). Entretanto, conforme Hanneman e Riddle (2005), foi possível dentre as principais funcionalidades do software identificar as medidas de centralidades de grau (Degree), intermediação de grau (Betweenness) e a Bonacich (Power). Após a elaboração da matriz foi representada graficamente a rede e as medidas de centralidade dos atores por meio do software Ucinet for Windows (BORGATTI et al., 2002). A intensidade das relações, ou seja, a quantidade de artigos em coautoria entre o ator principal e coautor foram proporcionais as espessuras das linhas que ligam os vértices do sociograma apresentado na próxima seção. 8

9 4. Rede de pesquisadores em qualidade: representação gráfica e medidas de centralidade dos atores Na terminologia das redes sociais, as pessoas ou grupos são denominados como atores e as conexões como ligações entre eles. As unidades de análise das redes são conjuntos compostos por grupos de indivíduos e suas inter-relações (HANNEMAN, 2001). Apresenta-se a análise da rede por meio das relações de coautorias entre pesquisados na área da qualidade, um tema muito discutido de amplitude nacional e internacional. Segundo Scott (2004), as análises de redes sociais entre professores/ pesquisadores consistem em uma massa qualitativa de medidas, geradas a partir da análise dos conjuntos de redes criadas a partir do contados estabelecidos entre os mesmos. As relações geradas a partir da pesquisa realizada representam as redes de pesquisadores existentes a partir da produção científica dos autores identificadas na plataforma Lattes a partir das palavras-chave definidas na seção anterior. A rede identificada está representada graficamente na Figura 1. Figura 1 - Rede binária de coautorias em qualidade na Plataforma Lattes Legenda: Fonte: Autores do trabalho 9

10 Coautorias Autores principais No sociograma fica evidente a formação de 3 grupos que se destacam dos demais. Estes foram formados a partir dos autores Portela, Salgado e Marques. Destacaram-se com os maiores valores de Centrality of Bonacich os autores Portela (20), Marques (12) e Salgado (9), portanto os atores mais poderosos da rede. Os atores com maior graus de intermediação foram Portela (0,034), Marques (0,0011) e Salgado (0,007) que, segundo De Mello et al. (2010) podem ser considerados como os atores que detêm papel estratégico dentro da estrutura da rede. Apresentando índices menores, seguem Mexas (0,002), Flech (0,001) e De Oliveira (0,001) que intermediam os grupos de pesquisa. Para os atores de maior centralidade foram Portela (0,219), Marques (0,125), Mexas (0,118) seguindo com Flech (0,118), De Oliveira (0,118) e Salgado (0,104). Os atores com as medidas de centralidade mais expressivas estão apresentados na Tabela 1. Tabela 1 Atores que se destacaram/medidas de centralidade matriz 2-mode ATORES DEGREE BETWEENNESS BONACICH Portela 0,219 0, Marques 0,125 0, Mexas 0, Flech 0, De Oliveira 0, Salgado 0,104 0,007 9 Fonte: Autoria deste trabalho Os atores que se destacaram no quesito intensidade de coautorias foram: Marques e Hogland; Portela e Vasconcellos. Vale ressaltar que mesmo não possuindo grau de intermediação os coautores Flech, De Oliveira e Mexas ligam redes de coautorias que tiveram como atores principais (vértices) Possamai, Dalas, Costa e Quelhas. Os três grupos formados pelos atores Portela, Salgado e Marques formam redes com mais de oito coautores. Segundo Hanneman e Riddle (2005) e Moody (2004), se um ator recebe muitos laços, pressupõe-se que ele seja mais proeminente ou que possua elevado prestígio, o que pode indicar a sua importância e influência em relação aos demais. 10

11 5. Considerações finais A rede representada graficamente na Figura 1 possui 17 grupos de coautoria, sendo que quatro grupos estão ligados por três intermediadores e outros três, segundo Wasserman e Faust (1999), podem ser considerados grupos egocêntricos, em que comunidades de pesquisadores se formam em torno de um pesquisador chave, ou seja, os atores principais são o ego da rede, e os demais, são alteres. De acordo com Braz e Matheus (2006), a colaboração entre os professores de diferentes linhas pode indicar uma relação próxima entre as diversas disciplinas que influenciam a área, portanto, sinalizando uma consolidação de pesquisas interdisciplinares. Logo se tem, nos atores trabalhados, principalmente nos atores centrais (Portela, Marques e Salgado), os que se destacam a partir das medidas de centralidade, com poder de influência sobre os demais atores da rede. Os resultados apresentados indicam que a comunidade científica com resultados publicados nos principais periódicos da área de Engenharia III se limitam a 17 autores. Dos três autores da rede de coautoria analisada somente Portela apresenta publicações que tem suas palavraschave relacionadas diretamente com a evolução do conceito da qualidade. Especificamente, este autor tem uma produção cientifica de impacto que trata desde temáticas iniciais da construção social do conceito da qualidade como, por exemplo, a aplicação de métodos estatísticos ao controle da qualidade como também trabalhos que abordam temáticas mais contemporâneas como a importância da satisfação dos clientes e a gestão estratégica. Vale ressaltar que os trabalhos deste autor estão relacionados a sistemas operacionais de serviços de saúde. Por um lado, o equacionamento das necessidades do consumidor com a eficiência e produtividade dos sistemas produtivos está totalmente relacionada com o desenvolvimento do conceito da qualidade como exposto no nosso referencial teórico. Por outro lado, como a comunidade científica abordada neste artigo está delimitada a realidade brasileira, que por sua vez é carente em sua maioria de um sistema de saúde com qualidade, pode representar uma indicação que a temática que na realidade mundial foi aplicada ao setor privado pode ter seu desenvolvimento e aplicabilidade de forma mais efetiva no setor público brasileiro. Vale ressaltar que os resultados obtidos neste trabalho tem a limitação da fonte de consulta, neste caso os currículos disponíveis na Plataforma Lattes e também a limitação temporal, já 11

12 que a busca ocorreu em determinado intervalo de tempo, sendo que os mesmo autores podem ter atualizado seus currículos ou outros pesquisadores podem ter incluído seus currículos na plataforma. Referências bibliográficas BORGATTI, S. P.; EVERETT, M. G.; FREEMAN, L. C. UCINET 6 for Windows Software for Social Network Analysis. Harvard: Harvard Analytic Technologies, BRAZ, A.; MATHEUS, R. Análise de redes sociais como metodologia de apoio para a discussão da interdisciplinaridade na ciência da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 35, n. 1, p , jan./abr CAMPOS, V. F. Qualidade total: Padronização de empresas. Belo Horizonte : Fundação Christiano Ottoni, COSTA NETO, P. L. O. Estatística. 17ª reimpressão. São Paulo: Ed. Edgard Blücher LTDA, CROSBY, P.B. Qualidade: Falando sério. São Paulo: MCGraw-Hill, DE MELLO, C. M.; CRUBELLATE, J. M.; ROSSONI, L. Dinâmica de Relacionamento e Prováveis Respostas Estratégicas de Programas Brasileiros de Pós-Graduação em Administração à Avaliação da Capes: Proposições Institucionais a partir da Análise de Redes de Co-Autorias. RAC, Curitiba, v. 14, n. 3, art. 3, pp , Mai./Jun., DEMING, W. Eduards. Qualidade: a revolução da administração. Rio de janeiro: Marques Saraiva, DIODATO, V. Dictionary of bibliometrics. Binghantom: Haworth Press, GARVIN, D. A., Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e competitiva. Trad. João Ferreira Bezerra de Souza. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., HANNEMAN, R. A., & RIDDLE, M. Introduction to social network methods. Riverside: University of Califórnia, HANNEMAN, R. A., Introduction to social network methods. Universidade da Califórnia Disponível em: <faculty.ucr.edu/%7ehanneman?soc157.nettext. pdf>. Acesso em: 5 dez

13 JURAN, J. M., Juran Planejando para Qualidade. 2ª ed. Trad. João Mário Csillag e Cláudio Csillag. São Paulo: Pioneira JURAN, J.M.; GRYNA, F.M., Controle da qualidade handbook: conceitos, políticas e filosofia da qualidade. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991.V.I. MACHLINE, C. Evolução da administração da produção no Brasil. RAE, v.34, n. 3, p , mai/jun MARSHALL JÚNIOR, I., CIERCO, A. A.; ROCHA, A. V.; MOTA, E. B.; LEUSIN, S., Gestão da Qualidade. 8. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, MOODY, J. (2004). The structure of a social science collaboration network: disciplinary cohesion from 1963 to American Sociological Review, 69(2), NICHOLAS, David; RITCHIE, Maureen. Literature and bibliometrics. London: Clive Bingley, PARREIRAS, F. Silva; BRAZ A.; MATHEUS R.; BRANDÃO, W. Cardoso. RedeCI: colaboração e produção científica em ciência da informação no Brasil. Perspect. ciênc. inf., Belo Horizonte, v.11 n.3, p , set./dez SCOTT, J., Social network analysis: a handbook Não-publicado. Disponível em: < Acesso em: 8 dez STEVENSON, W. J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harper & Row do Brasil, WASSERMAN, S.; FAUST, K. Social Network Analysis: methods and applications. Cambridge: Cambridge University Press, p. (Structural analysis in the social sciences). WATTS, Duncan J. Small worlds: the dynamics of networks between order and randonmness. New Jersey: Princeton University Press, WOMACK, J. P.; JONES, D. T.; ROOS, D. A máquina que mudou o mundo. Rio de Janeiro: Campus,

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