CONFERÊNCIA ENERGIA NUCLEAR O debate necessário. Lisboa, 22 de Fevereiro de Senhor Director Geral Responsável pela Energia Nuclear da UE

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1 CONFERÊNCIA ENERGIA NUCLEAR O debate necessário Lisboa, 22 de Fevereiro de 2006 Senhor Director Geral Responsável pela Energia Nuclear da UE Caros Colegas Co-organizadores desta Conferencia Minhas Senhoras e Meus Senhores Há alguns meses atrás, a Direcção da AIP, no quadro da Carta Magna para a Competitividade, decidiu organizar um programa de debates, sobre o problema da Energia. Essa série de debates, culminaria com a elaboração de um Livro Branco, sobre a situação da energia, no mundo, na europa, na península ibérica e concretamente em Portugal. Por feliz acaso, tivemos conhecimento que outras entidades tinham a mesma preocupação e intenção e, porque privilegiamos a união de esforços, ao principio do orgulhosamente sós, aqui estamos para partilhar convosco algumas ideias a propósito deste importante, oportuno e necessário debate em torno da energia nuclear. 1

2 Se há temas, entre nós, que têm sido tabu e sujeitos a grandes equívocos, nem sempre sustentados nos factos e na realidade, a energia nuclear é, porventura, um deles. E se há um país na UE onde menos se justificaria qualquer fundamentalismo energético, Portugal é, obviamente, um deles. Primeiro, porque Portugal desde a década de 90 à actualidade, para não ir mais longe, importou sempre mais de 85% da energia primária que consumiu e foi, a seguir ao Luxemburgo, percentualmente o país da UE com maior procura energética externa. Segundo, porque o tempo do petróleo a baixo preço faz parte da história, sobretudo se atentarmos no facto de que com a entrada das grandes economias emergentes na economia internacional, como são os casos da China e da Índia, as necessidades de energia vão ser duradouramente crescentes. Terceiro, porque na formulação do preço internacional do petróleo está implícito um prémio por conta da insegurança internacional associada à percepção do terrorismo e da 2

3 instabilidade nas principais regiões petrolíferas, o que, porventura, manter-se-á por bastante tempo. A possibilidade de existirem sérias perturbações na oferta, decorrentes da crescente fragmentação geopolítica, e de uma crescente politização da gestão petrolífera que lhe está associada, podem provocar ainda maiores constrangimentos no abastecimento energético. Terceiro, porque os presumíveis riscos do nuclear são hoje bastante diminutos, além de que, em termos ambientais que é o argumento mais esgrimido, se trata de uma falsa questão, pelo facto da nossa vizinha Espanha dispor do nuclear, e como tal partilharmos necessariamente esses hipotéticos riscos. Quarto, por uma questão de prudência e de razoabilidade em termos de política energética, não devemos descurar nenhuma das fontes e vectores energéticos, sem que isso signifique à partida um compromisso com o nuclear. O que é importante é que esta abertura exista na equação energética. Por último, temos consciência que as economias ocidentais vão ter que gerir uma longa e difícil transição para um sistema energético bastante menos dependentes do petróleo e dos 3

4 combustíveis fósseis, ou seja das fontes não renováveis. É também neste quadro que o nuclear adquire renovado interesse, porque, de facto, estarmos hoje na presença de uma geração da produção de energia nuclear bastante mais segura e eficiente. Acresce que existem hoje desenvolvimentos em curso, a este nível, de grande alcance em termos de futuro energético. Naturalmente que vamos ter ainda que conviver durante bastante tempo com a fissão nuclear na base de centrais mais seguras e eficientes até se alcançar a fusão nuclear, que os grandes especialistas pensam que poderá ser a/ou uma das soluções do futuro. A aposta actual na chamada fusão a quente, corporizada no Projecto ITER - International Thermonuclear Experimental Reactor, é bem a prova do interesse que a nova geração do nuclear suscita à escala internacional. Por isso, enquanto se espera pelos resultados do ITER, as energias não nucleares e alternativas por um lado, mas também o nuclear de fissão, hoje com centrais extremamente seguras e eficientes, terão que constituir os vectores energéticos desta fase de transição. Quer isto dizer que Portugal, não pode nem deve estar arredado deste debate, tanto do ponto de vista político como do ponto de 4

5 vista económico, nomeadamente em tudo o que tem a ver com a criação de Know How fundamental no domínio da energia nuclear, o qual temos vindo ao longo dos anos a descurar. É um assunto que merece ser reequacionado no quadro de uma política energética global e séria, que integre as diferentes fontes e vectores energéticos, envolvendo as políticas públicas e o tecido empresarial, incluindo as parcerias público-privadas e a cooperação empresarial, nomeadamente no quadro ibérico com o MIBEL e a nível europeu. É, por isso, fundamental aproveitar a actual crise energética explorando as vias criativas que se nos oferecem, eliminando tabus pensando no futuro com independência de pensamento e abrindo novas parcerias público-privadas a nível nacional e internacional. Aliás, o sector energético é aquele em que não podemos deixar de potenciar um importante cluster tecnológico em que as empresas portuguesas per si, ou em parceria no quadro ibérico e europeu só têm a beneficiar com esse envolvimento, tendo em conta que as novas energias constituem um domínio fundamental da inovação, da competitividade e do desenvolvimento. 5

6 Creio que todos estamos de acordo que Portugal precisa de tomar medidas profundas para reduzir o consumo e dependência do crude, bem como para aumentar significativamente a sua eficiência energética, de forma a acautelar o futuro e minimizar os riscos associados aos preços elevados do petróleo que ameaçam o crescimento das economias, onde Portugal é dos mais penalizados dada a sua dependência. Muitos dos alvos da política energética estão noutros sectores fortemente consumidores de energia, como são os casos dos transportes e da habitação. Alguns passos positivos estão a ser dados, mas é necessário fazer mais e com sentido estratégico. Transformar as actuais fragilidades do nosso modelo energético em oportunidades é um grande desafio que se coloca à política energética portuguesa e ao tecido empresarial, não só por uma questão de necessidade, mas sobretudo por imperativos de inovação e de competitividade. Jorge Rocha de Matos 6

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