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1 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ACTIVIDADES PLANIFICADAS E REALIZADAS DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE HUMANA Proposta do Plano Nacional de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos em ICTs Curso de Agentes de ICTs para o Desenvolvimento Currículos de ICTs para o Desenvolvimento Reforma Curricular do Ensino Secundário Geral Formação de Agentes de ICTs para o Desenvolvimento no IFP da Matola Curso de Formação de Técnicos no Âmbito das Academias Locais IT Essentials INFRA-ESTRUTURAS Rede Electrónica do Governo (GovNet) Projecto de Gestão Integrada de Risco (IRMA) Projecto de Expansão da Fibra Óptica da TDM Rede IP-VPN da TDM Projecto-piloto de Acesso Universal Projecto de Infra-estruturas de Comunicação CONTEÚDOS E APLICAÇÕES Portal dos Balcões de Atendimento Únicos Portal do Governo GOVERNAÇÃO Workshop sobre a Estratégia de Governo Electrónico em Nampula Workshop sobre Estratégia de Governo Electrónico em Cabo Delgado Feira da Inovação Global e-government Readiness Report POLÍTICAS E REGULAMENTAÇÃO Consultas sectoriais selectivas no âmbito da Legislação Electrónica Acompanhamento do Processo de Ratificação de Convenções Internacionais no âmbito da Legislação Electrónica Submissão da Lei das Transacções Electrónicas a CIRESP e ao Conselho de Ministros DESENVOLVIMENTO DAS ICTS NAS PROVÍNCIAS CPRD de Nampula CPRD de Gaza CPRD da Zambézia CPRD de Sofala CPRD de Cabo Delgado Unidade Móvel de ICTs EVENTOS INTERNACIONAIS E TROCA DE EXPERIÊNCIAS Eventos realizados em Moçambique Eventos Realizados Noutros Países PARCERIAS E MOBILIZAÇÃO DE FUNDOS DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO SOBRE AS ICTS Website da UTICT Programa Tecnologi@s da TVM GASTOS COM A IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA Fundo do Orçamento Geral do Estado Fundos Externos Fundos da UTRESP Resumo Financeiro AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO PROGRAMA PERSPECTIVAS PARA

2 1. Introdução Este documento contém o resumo de cumprimento do Programa de Actividades e execução orçamental de 2007 da Unidade Técnica de Implementação da Política de Informática, com destaque para a implementação de projectos com grande impacto na governação, educação e desenvolvimento da sociedade de informação em Moçambique. As actividades planificadas e implementadas em 2007, e que são objectivo deste relatório, estão alinhadas com a Política de Informática, Estratégia de Implementação da Política de Informática, Estratégia de Governo Electrónico e a Estratégia Global da Reforma do Sector Público, documentos estratégicos que orientam as acções desenvolvidas pelo Governo na área de Tecnologias de Informação e Comunicação e que concorrem para a implementação do Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta e Programa Quinquenal do Governo. De um modo geral, o grau de implementação do programa é positivo, tendo-se dado prioridade às acções que visam potenciar a infra-estrutura das comunicações do Governo e a prestação de serviços públicos, como é o caso da Rede Electrónica do Governo (GovNet), dos Centros Provinciais de Recursos Digitais (CPRDs), e da informatização dos Balcões Únicos de Atendimento. Também mereceram atenção especial as acções de capacitação de recursos humanos em tecnologias de informação e comunicação (ICTs), das quais se destacam a elaboração e implementação do Currículo de ICTs para o Desenvolvimento. De entre as várias realizadas em 2007 destacam-se as seguintes: Desenho de Currículos de ICTs para o Desenvolvimento; Elaboração de um Plano Nacional de Formação e Desenvolvimento dos Recursos Humanos em ICTs; Formação de Formadores em ICTs para o Desenvolvimento (Agentes de ICTs para o Desenvolvimento); Realização de acções de formação dos utilizadores de ICTs nos distritos com recurso à Unidade Móvel de ICTs e dos Centros Comunitários Multimédia (CMCs); Continuação da interligação das instituições do sector público a nível central e provincial através da Rede Electrónica do Governo (GovNet); Elaboração de estudo sobre o presente e futuro da GovNet; Estabelecimento de cinco novos CPRDs; Estabelecimento de dois novos CMCs; Desenvolvimento de novos serviços de comunicação da GovNet (Sistema Centralizado do Correio Electrónico do Governo, Serviços de Segurança, Repositório Comum de Documentos); Desenvolvimento de conteúdos para o Portal do Governo ( Capacitação do sector público em termos de actualização do Portal do Governo; Formação e sensibilização dos funcionários dos Governos Provinciais em matéria de governação electrónica; Finalização da Elaboração da Proposta de Lei de Transacções Electrónicas; Assinatura e início de implementação do Acordo de Parceria Estratégica entre o Governo de Moçambique e a Microsoft; Realização da Conferência Internacional IST-Africa 2007 que teve lugar em Maputo; Realização da Reunião dos Ministros da SADC Responsáveis pela Área das Telecomunicações, Correios e ICTs; Mobilização de recursos para os restantes três CPRDs e para outros projectos no âmbito da Estratégia de Governo Electrónico e da Política de Informática; Continuação do processo de organização interna da UTICT (Estatutos e regulamento interno). Estas acções, e as realizadas nos anos anteriores, foram a razão principal da posição conquistada pelo nosso país na área de e-participation no estudo das Nações Unidas designado Global e-government Readiness Report 2005, bianual e compilado pela ONU, segundo o qual o nosso país registou uma evolução substancial no uso das tecnologias de informação e comunicação para melhorar a participação do cidadão na vida pública com recurso às tecnologias de informação (e-participation), com destaque para páginas web e portais públicos do Governo. 1

3 O principal indicador da avaliação de Moçambique foi a existência de um Portal de Governo ( que é uma presença integrada do Governo na Internet e porta única de acesso aos vários serviços públicos, oferecendo as seguintes facilidades aos cidadãos, empresários e outros actores do desenvolvimento: Realização de transacções simplificadas e eficazes intra-governo, e entre este e os cidadãos e o sector empresarial; Acesso à informação fiável, actualizada e relevante sobre o Governo, nas diferentes áreas, bem como vários serviços oferecidos pelas diferentes instituições públicas; Comunicação com o Governo, através de mensagens em que se expõem preocupações ou através de participação em fóruns e discussões que produzam soluções para os vários problemas que os cidadãos e a classe empresarial colocam. O Relatório de Actividades de 2007, à semelhança do programa do mesmo ano, está alinhado com a Política de Informática e sua Estratégia de Implementação, a Estratégia de Governo Electrónico e a Estratégia da Reforma do Sector Público tendo como prioridades as áreas de Recursos Humanos, Infra-estrutura, Governo Electrónico, Conteúdos e Aplicações, Políticas e Regulação, e Desenvolvimento de ICTs nas províncias. Os capítulos que se seguem demonstram os avanços e realizações do país na área das tecnologias de informação e comunicação e os primeiros resultados em termos de impacto na sociedade e no Governo sobre o seu uso como um instrumento que tem potencial para catalizar o desenvolvimento de Moçambique, fundamentalmente na materialização do Programa Quinquenal do Governo, do PARPA e do Programa da Reforma do Sector Público, e para o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODMs), como proclamados pelas Nações Unidas e assumidos por Moçambique. Apesar dos resultados positivos alcançados em 2007, a UTICT, com a sua integração na Comissão Interministerial da Reforma do Sector Público, tem desafios acrescidos em termos de coordenação das acções de ICTs no Governo e no país em geral. Há uma necessidade urgente da sua reestruturação em termos organizacionais e de se lhe dotar de recursos humanos e financeiros que possam de facto traduzir a importância que o Governo deposita na UTICT e nas ICTs para a reforma do sector público e contribuir para a melhoria da eficácia e eficiência da disponibilização dos serviços públicos com recurso às ICTs. São de destacar e louvar as decisões tomadas pela CIRESP nas suas últimas duas sessões de 2007 de usar fundos do Orçamento do Estado para o estabelecimento dos restantes CPRDs nas províncias de Niassa, Manica e Maputo bem como de contribuir com fundos do Orçamento do Estado e da Reforma do Sector Público para a operacionalização e expansão da Rede Electrónica do Governo para os distritos e dos Projectos Âncora da Estratégia de Governo Electrónico. 2

4 2. Actividades Planificadas e Realizadas 2.1. Desenvolvimento da Capacidade Humana A capacidade humana, uma das cinco áreas consideradas prioritárias na Política de Informática, constitui um dos requisitos fundamentais para o sucesso da implementação desta última, merecendo, por conseguinte, uma atenção particular nos Programas de Actividades da UTICT. No primeiro semestre de 2007, deu-se prioridade às acções de formação, elaboração de currículo de ICTs para o desenvolvimento e capacitação institucional dos Centros Provinciais de Recursos Digitais (CPRDs) Proposta do Plano Nacional de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos em ICTs Na sequência da aprovação em Julho de 2006 da Estratégia de Governo Electrónico pelo Conselho de Ministros, a UTICT elaborou uma proposta do Plano Nacional de Formação e Desenvolvimento de recursos Humanos em ICTs, cuja implementação passa por estabelecimento de sinergias e mecanismo de liderança a todos os níveis. Trata-se de um importante instrumento que vai dar resposta aos principais desafios da Estratégia de Governo Electrónico na formação de gestores, técnicos, utilizadores e empreendedores do sector de ICTs, tornando-os altamente qualificados para desenho e desenvolvimento de plataformas, administração e manutenção de sistemas, desenvolvimento de políticas e regulação da sociedade de informação. Na essência, a proposta procura estabelecer uma estratégia de abordagem para o desenvolvimento das habilidades em ICTs à escala nacional e em todas as áreas de especialidades das ICTs, nomeadamente a engenharia e análise de sistemas, desenvolvimento de software, engenharia de redes, todo o tipo de manutenção de equipamentos em ICTs, desenho e desenvolvimento de bases de dados, sistema de controle da qualidade e entrada de dados, etc., sem deixar de fora a capacidade de concepção e gestão de projectos Curso de Agentes de ICTs para o Desenvolvimento Um curso de formação de formadores em ICTs decorreu de 9 de Abril a 4 de Maio de 2007 na Cidade da Matola (Maputo), contando com a participação de 42 formandos, dentre seleccionados por concurso público e indicados pelos Institutos de Formação em Administração Pública e Autárquica - IFAPAs (Maputo, Lichinga e Beira), Instituto de Formação de Professores (IFP ex IMAP) da Matola, Instituto Superior de Educação e Tecnologia ISET-ADPP, e técnicos do Ministério da Ciência e Tecnologia. Como resultado final, foram graduados 36 técnicos, chamados Agentes de Tecnologias de Informação e Comunicação para o Desenvolvimento, que vão trabalhar nos CPRDs, IMAPs, IFAPAs e outras instituições de ensino privado em todo o país. Figura1 Participantes do curso de formadores em pose com o Ministro da Ciência e Tecnologia 3

5 Alguns dos agentes foram contratados e colocados nos CPRDs e estabelecimentos de ensino técnico profissional, a partir dos quais contribuem, com os conhecimentos adquiridos, para a difusão do uso das novas tecnologias na função pública, em especial no sector da educação e na comunidade em geral. Trata-se dos CPRDs de Gaza, Inhambane, Sofala, Zambézia, Tete, Nampula e Cabo Delgado, e do Instituto Superior de Educação e Tecnologia (ADPP-ISET), IFP de Maputo, e IFAPAs de Maputo, Beira e Lichinga. Os conteúdos programáticos de formação incluem, entre outros: o Papel das ICTs na Reforma do Sector Público e como um catalizador para o desenvolvimento, Rede Electrónica do Governo e seus serviços Internet, Portal do Governo, Sistema Centralizado de Correio Electrónico, Repositório Comum de Documentos, Portal dos Balcões Únicos e outras aplicações nas áreas de agricultura, turismo, saúde, educação e uso das ICTs para o desenvolvimento local Currículos de ICTs para o Desenvolvimento No âmbito do Projecto de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos em ICTs para o Desenvolvimento, foi especialmente desenhado um currículo para a formação de Agentes de ICTs para o Desenvolvimento e definidas as competências requeridas para cada grupo alvo, nomeadamente professores, funcionários públicos e Agentes de ICTs para o desenvolvimento. Para o desenho do currículo, foi criado um grupo técnico de trabalho constituído por elementos da UTICT e de instituições de ensino. O currículo é uma adaptação da International Computer Driving Licence (European Computer Driving Licence), composto por 50 unidades de estudo, organizado em dois níveis: habilidades básicas; uso de aplicativos comuns (MS Office). O curriculum é composto por módulos organizados em três grandes áreas curriculares. Cada uma destas áreas foi subdividida em partes e subunidades, e cada uma das partes nos respectivos módulos, num total de 24, que compreendem seis sub-projectos curriculares. O projecto contou com a colaboração de vários parceiros que fizeram parte do Grupo Técnico de Trabalho do Projecto a saber: Ministério da Educação e Cultura representado pelo Instituto de Desenvolvimento da Educação (INDE), Ministério do Trabalho representado pelo Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFP), Instituto Médio de Transportes e Comunicações (ITC), Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Autoridade Nacional da Função Pública (ANFP), Instituto Superior de Ciência e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM), Universidade Eduardo Mondlane (UEM) por intermédio do Projecto dos Centros Comunitários Multimédia (CMC s), Link Fórum de ONG s através da Associação Muteko, Instituto Superior de Educação e Tecnologia (ISET-ADPP,) e a OTM Organização dos Trabalhos Moçambicanos além de várias outras instituições consultadas ao nível da cidade e Província de Maputo. Este trabalho contou com o apoio e acompanhamento permanente dos seguintes parceiros de cooperação: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Governo da Itália através da Cooperação Italiana, Metodologia de Implementação do Currículo As acções de formação a serem realizadas no âmbito de implementação do currículo terão maior incidência nos Centros Provinciais de Recursos Digitais (CPRDs) e estabelecimentos similares, especializados em ICTs tais como: Os centros de formação de professores: IFP da Matola e ADPP Matola Os centros de formação de funcionários públicos: IFAPAs de Maputo, da Beira e de Lichinga, Os centros regionais de formação de professores, funcionários públicos e sociedade civil CPRDs de Cabo Delgado, de Nampula, da Zambézia, de Tete, de Sofala, de Gaza e de Inhambane Está previsto que a implementação do currículo se realize em cascata, conforme abaixo se indica: Formação de uma turma de formadores potenciais (acção que teve lugar na cidade da Matola de 9 de Abril a 4 de Maio de 2007) Replicação dos cursos de formação básica em ICTs, com especialização em ICTs para o desenvolvimento, em diversas partes do país, ministrados por agentes de ICTs para o desenvolvimento, graduados no primeiro curso de ICTs para o desenvolvimento Identificação de alguns dos graduados em ICTs para o desenvolvimento como potenciais formadores Replicação dos cursos de formação em ICTs para o desenvolvimento em diversas partes do país. 4

6 Como parte da implementação deste programa de formação em 2007 foram formados cerca de 1100 utilizadores de ICTs nas províncias que têm CPRDs. Esta realização é encorajadora pois mostra que com os CPRDs e CMCs em todas as províncias e na maior parte dos distritos é possível realizar os números definidos na Proposta de Plano Nacional de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos em ICTs Divulgação de Currículo (Estratégia de Advocacia) Um plano de divulgação de currículo e sua respectiva estratégia de advocacia foi apresentado no mês de Maio. O plano prevê a divulgação do projecto em instituições de ensino, pesquisa e outras ligadas às ICTs nas províncias, incluindo o sector público, empresarial e sociedade civil. Serão produzidas camisetes, blocos de notas, canetas, entre outros brindes. As acções incluíram o desenho de um portal de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos em Tecnologias de Informação e Comunicação, vulgo ICT4D Human Resources, e prevê o envolvimento massivo dos CPRDs, dos centros de formação especializada e do público em geral. A página web desenvolvida para este programa foi concluída em Maio de 2007 e está disponível na Internet através do endereço Para a formação, serão também usados os centros de formação especializada, nomeadamente os IFAPAs de Lichinga, Beira e Maputo, no IFP da Matola e o Instituto Superior de Ciência e Tecnologia ADPP da Matola como pontos centrais de disseminação do currículo nas respectivas áreas Reforma Curricular do Ensino Secundário Geral Em meados de Maio, teve início o processo de elaboração do Programa de Ensino da Disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), no âmbito da Reforma Curricular do Ensino Secundário Geral levado a cabo pelo Ministério da Educação e Cultura através do Instituto Nacional do Desenvolvimento da Educação (INDE), o qual visa, entre outros objectivos, conceber programas de ensino orientados para o desenvolvimento de competências práticas nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser, e aprender a viver com os outros. Neste contexto o Ministério da Educação e Cultura (MEC) através do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação (INDE) coordenou a criação de um grupo de trabalho responsável pelo desenho do programa do ensino da disciplina da Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). O grupo foi composto por profissionais oriundos das seguintes instituições: Ministério da Educação e Cultura (MEC), Instituto Nacional do Desenvolvimento da Educação (INDE), Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Unidade Técnica de Implementação da Politica de Informática (UTICT), professores do Ensino Secundário Geral representados pelas Escolas Secundárias Josina Machel e Francisco Manyanga Formação de Agentes de ICTs para o Desenvolvimento no IFP da Matola Um curso de formação de Agentes de ICTs para o Desenvolvimento teve lugar entre os meses de Julho e Agosto no Instituto de Formação de Professores da Matola (IFP), província de Maputo. O curso realizou-se no quadro do novo currículo de ICTs para o Desenvolvimento introduzido no sector público pela UTICT no âmbito de implementação do projecto de ICTs para o Desenvolvimento com o apoio do Governo Italiano e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD. Participaram no curso 12 candidatos, nove dos quais docentes do próprio instituto, incluindo um Bibliotecário e um professor de escola anexa do instituto. Os participantes aprenderam módulos de utilização das ICTs para melhoria e facilitação do processo de ensino-aprendizagem antecedido do tronco comum das habilidades técnicas básicas em ICTs dentre outras habilidades viradas para o desenvolvimento de recursos do processo de ensino-aprendizagem, bem como inovação pedagógica. De um modo geral, os candidatos ingressaram no curso com noções de Microsoft Office. O curso serviu também para abrir novos horizontes entre os participantes em termos de uso de outros aplicativos, tais como o MS Excel, MS PowerPoint, MS Picture Manager, MS Publisher e Internet como ferramentas para melhoria do processo de ensino-aprendizagem. 5

7 O curso foi orientado por um grupo de Agentes de ICTs para o Desenvolvimento que fez parte dos 36 graduados em Maio último pela UTICT para serem colocados nos Centros Provinciais de Recursos Digitais (CPRDs) e estabelecimentos de ensino técnico profissional Curso de Formação de Técnicos no Âmbito das Academias Locais IT Essentials Um curso de formação em IT Essentials (um dos dois níveis básicos de certificação em tecnologias de informação e comunicação conferidos pela Cisco Networking Academy), com a duração de 30 dias, teve lugar, em Novembro, no Instituto Superior de Ciências e Tecnologias de Moçambique (ISCTEM) com a participação de 14 técnicos provenientes dos Centros Provinciais de Recursos Digitais (CPRDs) e dois do Centro de Informática da Universidade Eduardo Mondlane (CIUEM). Figura2 Participantes do curso de formação em IT Essentials em pose com o Ministro da Ciência e Tecnologia O curso é produto de uma parceria entre a Unidade Técnica de Implementação da Política de Informática (UTICT) e a Academia Regional CISCO do ISCTEM visando transformar, a curto e médio prazo, os actuais CPRDs em Academias Locais CISCO, para a administração do curso IT Essentials nas províncias de Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Sofala, Inhambane e Gaza. O IT Essentials é um programa profissionalizante em aspectos básicos das TICs, composto por dois módulos (IT Essential I e IT Essential II), conferindo certificados para a manutenção de hardware e instalação de software no primeiro módulo, e para a administração de redes no segundo. O programa é recomendado para pessoas com o nível médio de escolaridade. A cooperação entre a UTICT e a Academia Regional CISCO do ISCTEM no âmbito do desenvolvimento das Academias Locais IT Essentials é regulada por um memorando de entendimento que estabelece os termos de abertura das referidas academias nos sete CPRDs, criados no âmbito do Projecto de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos em TICs para o Desenvolvimento, numa parceria que envolve os governos moçambicano e italiano, bem como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A criação das Academias Locais CISCO visa contribuir no desenvolvimento de capacidades a nível local para a implementação da Política de Informática e da Estratégia de Governo Electrónico, aprovadas pelo Conselho de Ministros em 2002 e 2006 respectivamente, na formação e desenvolvimento de recursos humanos na área de ICTs. 6

8 2.2. Infra-estruturas A área de infra-estrutura caracteriza-se por ter algumas actividades que foram realizadas pela UTICT, e outras, devido à sua natureza foram realizadas por outras instituições tendo a UTICT se limitado a fazer o acompanhamento ou colaborado onde foi necessário. A seguir estão apresentadas as actividades realizadas nesta área em Rede Electrónica do Governo (GovNet) A Rede Electrónica do Governo (GovNet) conheceu um desenvolvimento significativo em 2007 com a implementação das actividades do segundo ano do Projecto GovNet-Extension. As principais actividades foram na área de conectividade e da introdução de serviços comuns aos utilizadores da GovNet bem como a consolidação da sua extensão para todas as províncias do país Expansão da Conectividade da GovNet a. Interligação dos ministérios e Governos Provinciais Em 2007 foram interligados 11 ministérios, perfazendo um total de 19 ministérios desde que o projecto iniciou. Ainda no presente ano foram interligados à GovNet 7 Secretarias Provinciais e Gabinetes dos Governadores, faltando a interligação da Secretaria Provincial do Governo de Manica, prevista para Janeiro de Assim, a nível provincial, realizou-se, no total, 58 novas ligações. A tabela seguinte mostra como evoluiu a expansão da Rede Electrónica do Governo em # Instituição Ligações até 2006 Ligações em 2007 Total 1 Ministérios Governos Provinciais (Secretarias Provinciais e Gabinetes dos Governadores) 3 Direcções Provinciais Centros Provinciais de Recursos Digitais (CPRDs) Outras Instituições (Órgão Centrais e Delegações Provinciais) TOTAL Tabela 1 Instituições interligadas pela GovNet b. Conectividade para os CPRDs e BAUs Com a instalação de 5 novos Centros Provinciais de Recursos Digitais (CPRDs) nas Províncias de Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Sofala e Gaza, a GovNet viu-se obrigada a estender o seu sinal de Internet e intranet do Governo para estas instituições. Com as ligações anteriores aos CRPDs de Tete e de Inhambane, o número total de ligações passou a ser de 7 em todo o país. Foi igualmente estabelecida a conectividade com o Balcão Único de Atendimento de Nampula (BUANA), garantindo assim o funcionamento da Internet e naquele importante local de prestação concentrada de serviços públicos. Todas estas instituições partilham a largura de banda de acesso à Internet, de sete MBPs. Se cada uma das 116 instituições estivesse ligada individualmente à Internet com uma largura de banda de 128 KBPs, o Governo estaria a pagar uma largura de banda de 15 MBPs. Esta redução constitui um dos valores da GovNet. c. Acesso Alternativo à Internet para Algumas Instituições (ADSL) Com o surgimento e divulgação da tecnologia ADSL pela empresa TDM para o acesso à Internet, a GovNet viu-se obrigada a adoptar esta tecnologia para prover o sinal de Internet para algumas das instituições interligadas, minimizando, deste modo, as restrições de capacidade (Largura de Banda) enfrentadas pelas referidas instituições. Esta tecnologia, porém, não garante a qualidade desejada para uma infra-estrutura como a Rede Electrónica do Governo, podendo apenas ser útil nos casos em que o volume de tráfego de Internet é limitado e o grau de utilização da linha ADSL é muito baixo. 7

9 Desenvolvimento de Serviços da GovNet Relatório de Actividades de 2007 Nesta área a UTICT desenvolveu actividades que concorreram para a implementação de aplicações que suportam os serviços a seguir descritos. a. Sistema Centralizado de Correio Electrónico Com pouco mais de 800 contas de até finais de 2006, a GovNet possui hoje mais de contas operacionais, transaccionando cerca de (28 mil enviados e 130 mil recebidos) mensagens de correio electrónico mensalmente, como mostra a figura que se segue. Este sistema de correio electrónico é dedicado aos funcionários públicos e dirigentes do Governo de Moçambique e o tráfego é mantido dentro da GovNet, isto é na Rede Privativa do Governo ou na intranet do Governo, recorrendo-se à Internet sempre que os utilizadores da GovNet tenham que comunicar com o cidadão, entidades empresariais que não estão cadastrados neste sistema. Este sistema tem inúmeras vantagens sendo de destacar as na área de segurança de informação e optimização da largura de banda bem como na facilidade de aceder e gerir a informação arquivada nos servidores da GovNet. Gráfico 1 Fluxo de mensagens via sistema de correio centralizado da plataforma da GovNet Até finais de 2007, 29 instituições públicas aos níveis central e provincial tinham voluntariamente aderido a este sistema tendo inscrito os seus funcionários como utilizadores. Em anexo incluímos a lista das instituições e com contas no Sistema Centralizado de Correio Electrónico. Com a aprovação da proposta deste sistema na VI Sessão da CIRESP de 2007, o qual se pretende venha a ser vinculativo para todas as instituições públicas, prevê-se um grande crescimento de utilizadores o que vai exigir que o mesmo seja melhorado nos aspectos de equipamento, gestores e largura de banda. Estes constituem desafios para a UTICT em 2008 na gestão deste sistema. b. Portal do Governo Em 2007 a UTICT empenhou-se na modernização da plataforma que sustenta o Portal do Governo, tendo concebido e instalado novas ferramentas de manuseamento e gestão do portal. Os maiores beneficiários são os utilizadores, em geral, e os gestores de conteúdos e administradores dos sites alojados, em particular. O portal passou a estar mais disponível e com conteúdos actualizados regularmente. Como resultado dessas beneficiações o número de visitas disparou em Março deste ano como testemunha o gráfico seguinte. É também de realçar algumas actividades de divulgação do Portal realizadas durante este ano, sendo de destacar a realização de um ciclo de palestras em escolas e universidades e a colocação de anúncios sobre o Portal em Jornais de grande circulação. 8

10 Gráfico 2 Estatística dos visitantes do Portal do Governo Como resultado do trabalho de divulgação do Portal do Governo foi possível manter a média de visitantes a este portal acima de 2 milhões por mês bem como inverter a percentagem dos visitantes. É que em Junho de 2007, altura em que a UTICT começou a monitorar esta variável, somente cerca de 9% dos que visitavam o Portal do Governo o faziam a partir de Moçambique (domínio.mz), mas como resultado do trabalho de divulgação ao nível do país em Novembro e Dezembro de 2007 os que visitaram o Portal do Governo a partir de Moçambique já eram 30% e 27 % respectivamente do total. c. Hospedagem de Páginas Web Em 2007 a UTICT hospedou nos servidores da GovNet cerca de 11 páginas web e portais sectoriais totalizando 19 o número de páginas web alojadas. Estas são páginas web de instituições do Governo, desde ministérios, institutos, direcções nacionais e governos provinciais. Em anexo incluímos a lista das instituições e os endereços das respectivas páginas web. Este serviço é de grande utilidade para as instituições do Estado, e é dos que pode ser usado para demonstrar o valor acrescentado da plataforma da GovNet. É que todas as 19 instituições do Governo que hoje hospedam as suas páginas na GovNet faziam-no em ISP privados, pagando mensalmente por este serviço, o que já não acontece na GovNet Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Serviços Para garantir a prestação de serviços de alta qualidade bem como a redução dos custos das comunicações, a UTICT e os seus parceiros de implementação da rede envolveram-se em pesquisas de soluções tecnológicas para a GovNet, tendo desenvolvido as seguintes actividades. a. Ensaio da Rede IP VPN (MPLS) da TDM A empresa TDM está a implementar uma rede IP-VPN em todo o país, tendo já instalado pontos de presença (POPs) da referida rede em Maputo, Beira e Nampula, cobrindo assim 90% da base dos seus clientes corporativos. Esta rede vai melhorar a gestão da sua infra-estrutura de comunicação de dados junto aos seus clientes. A TDM solicitou à UTICT que disponibilizasse alguns dos seus sites para testes conjuntos de depuração da solução IP VPN baseada em MPLS. Os resultados técnicos foram satisfatórios, estando a implementação desta solução dependente apenas de factores comerciais. O teste iniciou em Abril de 2007 e terminou em Outubro do mesmo ano. Depois de testes, a TDM apresentou uma proposta comercial sobre o novo serviço, tendo esta merecido a devida análise por parte da UTICT, que sugeriu a necessária revisão financeira, por julgar que os valores propostas eram demasiados elevados. A UTICT aguarda entretanto pela resposta da TDM. 9

11 b. Redes Sectoriais sobre a Rede GovNet Algumas das instituições interligadas à GovNet possuem as suas sub-redes, usadas como plataforma de troca de dados sectoriais, num âmbito mais restritivo. Tais são os casos da Direcção Nacional dos Registos e Notariados, da Direcção Nacional de Terras e Florestas (DINATEF) e do Instituto Nacional de Viação (INAV). Sendo tecnicamente possível implementar estas sub-redes sobre a rede GovNet usando a tecnologia de VPNs (Redes Virtuais Privativas), melhorando deste modo a segurança na comunicação de dados, a UTICT realizou estudos visando a implementação de redes sectoriais sobre a GovNet usando a tecnologia VPN. Foram, assim, realizados ensaios para a Implementação de Redes VPN na GovNet (redes sectoriais) com resultados satisfatórios, sendo, no entanto, de assinalar que contra o benefício do aumento da segurança da rede, esta solução exige o aumento das larguras de banda actuais (de 128 kbps na maioria das ligações para pelo menos 512 kbps) para evitar a degradação da qualidade dos serviços prestados. Para abordar esta situação, a UTICT elaborou o plano de largura de banda da GovNet para o biénio 2008/9, que foi submetido à CIRESP e ao Conselho de Ministros para a apreciação e aprovação. c. Ensaio de Redes de Baixo Custo (Wireless Networks) No processo de operacionalização e expansão da rede GovNet a todo o país, visando melhorar cada vez mais a comunicação de dados entre as instituições públicas, foram identificados dois factores que constituem barreira a este processo: os custos dos serviços de comunicações oferecidos pela TDM e a ausência de infra-estruturas de comunicação de dados da TDM nalguns distritos. Para colmatar estes dois problemas, a UTICT, em parceria com empresas do sector privado na área das TIC, juntaram esforços no sentido de encontrar tecnologias, compatíveis com as actualmente usadas pela TDM/GovNet, que permitam levar o sinal da GovNet a locais onde a TDM não possui a sua infra-estrutura de dados, a preços baixos. É assim que as empresas moçambicanas OLOGA e UNISIS apresentaram já as suas propostas técnicas de ligações Wireless, a título experimental, para 1 Ministério na capital do país e 1 Governo distrital na Província de Nampula. As negociações prosseguem e espera-se que em princípios de 2008 se iniciem as respectivas implementações Planos de Expansão, Modernização e Sustentabilidade Para assegurar a expansão, modernização e sustentabilidade da rede GovNet para os próximos anos, encontra-se já em fase avançada de discussão a intervenção financeira do Governo no custeamento da rede GovNet. Por outro lado, está também em negociação a continuação do apoio financeiro à GovNet por parte do Governo da Itália, bem como o financiamento da rede através de créditos a serem concedidos pelo Governo da China e pelo Banco Mundial. a. Desenvolvimento e Aprovação do Modelo de Sustentabilidade da GovNet A UTICT elaborou em 2007 um plano de expansão da Rede Electrónica do Governo e uma proposta de sustentabilidade do mesmo num documento intitulado Plano de Necessidades de Largura de Banda Biénio 2008/2009. Este documento foi submetido à Comissão Interministerial da Reforma do Sector Público (CIRESP), onde foi aprovado e recomendada a sua apresentação ao Conselho de Ministros. Por recomendação do Conselho de Ministros, está em curso o desenvolvimento de mecanismos para que o Governo de Moçambique assuma responsabilidades dos custos de comunicação da GovNet na perspectiva da consolidação e expansão desta importante rede de comunicação do Governo. b. Proposta de 3ª Fase de Financiamento da GovNet pelo Governo Italiano Estando o término do projecto Rede Electrónica do Governo (GovNet) - Fase de Expansão previsto, até ao momento, para Dezembro de 2007, o Governo de Moçambique já manifestou junto ao Embaixador da Itália em Moçambique o desejo de ver continuado e estendido esse apoio por igual período (2 anos). Na sequência disso, a UTICT iniciou já a preparação de uma proposta de desenvolvimento da Rede Electrónica do Governo a ser financiada pelo Governo da Itália em forma de projecto. O Governo da Itália, através do seu embaixador em Moçambique, já fez saber que Roma estabelece como pré-requisito para a consideração da continuação do referido apoio, a clarificação da sustentabilidade dos custos de comunicação da GovNet e a comparticipação do Governo de Moçambique nos custos de comunicação da GovNet com banda larga. 10

12 c. Proposta de Financiamento da GovNet pelo Banco Mundial No âmbito do Programa do Banco Mundial de financiamento de projectos de Infra-estrutura de Comunicação na região africana, a UTICT incluiu no projecto egovernment and Communications Infrastructure, submetido pelo MCT, duas componentes importantes para a GovNet: o financiamento da compra de capacidade (serviços de comunicação) à TDM e expansão da GovNet aos distritos. A proposta de projecto global já foi submetida ao Banco Mundial pelo MCT e há já sinais positivos da sua possível aprovação. d. Proposta de Financiamento da GovNet pelo Governo Chinês (EXIM Bank) Com o objectivo de expandir e modernizar a Rede Electrónica do Governo (GovNet), a UTICT, através do Ministério da Ciência e tecnologia (MCT) submeteu ao Governo da China uma proposta de projecto, no valor global de 3 milhões de dólares norte-americanos, que tem como metas a expansão da rede para 55 distritos (fase piloto), o desenvolvimento de redes locais (LANs) nos referidos distritos, a introdução de novos serviços na rede como o serviço de voz através da Internet (VoIP) e o serviço centralizado de gestão da GovNet. O financiamento do Governo Chinês é feito através do EXIM Bank daquele país asiático e aguarda-se neste momento a sua aprovação Projecto de Gestão Integrada de Risco (IRMA) A UTICT foi convidada a participar num consórcio internacional que submeteu à União Europeia uma proposta de projecto, designado Gestão Integrada do Risco para África (IRMA), a ser financiado pelo 7º Programa-quadro (FP7) daquela união, que financia projectos de investigação bilaterais África - União Europeia. O referido projecto, em que a UTICT é já um dos signatários, propõe desenvolver um sistema de gestão do risco de ocorrência de desastres naturais, baseado nas Tecnologias de Informação e Comunicação. A UTICT já convidou o Instituto Nacional de Gestão das Calamidades (INGC) a participar lado a lado consigo neste consórcio, por ser a instituição apropriada para beneficiar da implementação do sistema que vai ser desenvolvido pelo projecto. O projecto já foi submetido à União Europeia e foi aprovada para financiamento. Estão entretanto a decorrer as negociações entre o consórcio do projecto IRMA e a União Europeia sobre o projecto, cujo arranque está previsto para Junho de Projecto de Expansão da Fibra Óptica da TDM No âmbito da modernização da Rede Nacional de Transmissão, vem decorrendo a reposição gradual das ligações via satélite entre as capitais provinciais e outros centros de desenvolvimento, por uma infra-estrutura com alta capacidade, construída com base em rede de fibra óptica terrestre e submarina. Em 2007 foram concluídos, os troços Beira-Muanza-Inhaminga-Caia-Nicuadala-Quelimane e Quelimane-Nicuadala-Mugeba-Alto Mulócuè-Nampula. Serão concluídos em 2008 os troços Mocuba-Ile-Gurué-Cuamba e Nampula-Lapala-Cuamba Rede IP-VPN da TDM A TDM desenvolveu recentemente mais um serviço que vai ser lançado brevemente, visando melhorar a gestão da sua infra-estrutura de comunicação de dados junto ao cliente o serviço IP-VPN. Numa primeira fase a TDM instalou pontos de presença (POPs) da referida rede em Maputo, Beira e Nampula, cobrindo assim 90% da base dos seus clientes corporativos. Fases subsequentes estão já em discussão e estas irão permitir a instalação de novos POPs noutras regiões e cidades. Até que se concluam essas fases, a TDM irá estender o serviço utilizando circuitos alugados até ao POP mais próximo. Adicionalmente, a TDM vai introduzir em fases subsequentes a telefonia através da Internet, vulgarmente conhecida por Voz sobre IP (VoIP) que é um serviço suportado por esta tecnologia. 11

13 Projecto-piloto de Acesso Universal No âmbito do programa de reforma do sector das Telecomunicações e no quadro da Estratégia de Telecomunicações aprovada em Novembro de 2006, o Governo estabeleceu um programa de Acesso Universal às telecomunicações cujo objectivo fundamental é garantir que todos os cidadãos moçambicanos possam beneficiar do acesso aos serviços básicos de comunicação e promover o acesso progressivo a uma vasta gama de serviços de comunicação e de informação. Como forma de materialização do referido programa, o Ministério dos Transportes e Comunicações elaborou um Projecto-piloto de Acesso Universal que prevê o fornecimento de serviços de Telefonia (a 5 distritos da Zambézia e 3 distritos de Nampula) e serviços de Internet (a 2 distritos da Zambézia e 2 distritos de Nampula). O concurso público para a implementação do referido projecto foi relançado a 10 de Outubro de 2007 pelo MTC, no valor global de 3 milhões de USD, sendo 2,7 milhões de USD para Telefonia e 300 mil USD para Internet. Decorre presentemente o processo de avaliação do referido concurso, para apuramento das empresas vencedoras Projecto de Infra-estruturas de Comunicação No âmbito do Programa Regional Communication Infrastructure Project RCIP do Banco Mundial, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) submeteu a esta instituição financeira internacional o projecto egovernment and Communications Infrastructure para financiamento. O referido projecto contempla 3 componentes, nomeadamente (i) Assistência Técnica às Instituições Nacionais que Lidam com as ICTs em Moçambique; (ii) Infra-estruturas e Serviços de Conectividade; e (iii) Implementação da Estratégia de Governo Electrónico. Este projecto inclui benefícios para os projectos GovNet, SchoolNet, MoRENet, CMCs, Rede Nacional de Transmissão, MICTI, para as áreas de legislação e regulação do sector das ICTs, bem como para os projectos-piloto da Estratégia de Governo Electrónico. O projecto submetido é estimado num montante global de 15 milhões de USD Conteúdos e Aplicações Portal dos Balcões de Atendimento Únicos Já foi estabelecido um mecanismo de coordenação com o Ministério da Função Pública, através do Centro de Documentação e Informação de Moçambique (CEDIMO), que consiste no fornecimento, por parte deste, de minutas e formulários para o Portal dos Balcões Únicos de Atendimento e Portal do Governo Portal do Governo Com vista a manter a tendência crescente da utilização do Portal do Governo, foi iniciada a divulgação dos serviços disponíveis neste portal. A divulgação inclui a elaboração de um plano de trabalho visando: Publicidade nos órgãos de comunicação social Organização de palestras nas escolas Distribuição de panfletos em Internet Cafés, Escolas, universidades e outros estabelecimentos públicos Parceria com a STV e RM para criação de um programa regular, que tenha como objectivo, para além de divulgar serviços do portal, publicar as actividades e eventos sobre as ICTs em Moçambique. Teve igualmente início o estudo de harmonização das páginas web do sector público, uma acção que vai incluir o estabelecimento de mecanismos de recolha de informação e de actualização do Portal a partir dos órgãos públicos a nível central e local, tendo já sido indicados os focal points a nível dos Ministérios e dos governos provinciais. Iniciou também a capacitação do sector público para o desenho de páginas Web, através do método on the job trainning, sendo que já foram formados técnicos do MINEC, GABINFO, e AIM. As propostas para o mesmo efeito foram também enviadas ao CEDIMO e ao Ministério da Juventude e Desporto (MJD). 12

14 Uma campanha de divulgação do Portal do Governo com o objectivo de preparar o público para os benefícios do governo electrónico, e para o potencial informativo e formativo que as novas tecnologias representam para a promoção da cidadania e governação participativa foi iniciada em Outubro. A campanha incluiu a realização de entrevistas nos órgãos de informação e realização de palestras para sensibilização dos estudantes e funcionários públicos, bem como para esclarecimentos sobre as facilidades e serviços públicos oferecidos através do portal. Uma palestra teve lugar no Instituto Superior de Ciência e Tecnologias de Moçambique (ISCTEM) e as restantes nos institutos médios de formação profissional (IMAP, IFAPA), com a participação de meia centena de auditório, entre estudantes e corpos docentes. Os participantes demonstraram muito interesse pelo tema apresentado e levantaram questões que tinham a ver com os conteúdos, a segurança e a acessibilidade do portal Governação Nas actividades desenvolvidas no âmbito de implementação da Estratégia do Governo Electrónico, o realce vai para a harmonização do plano de actividades e orçamento com a metodologia da UTRESP, bem como a inter-conexão de 10 direcções provinciais do Governo da Província de Nampula, representadas no Balcão Único de Atendimento, através da Rede Electrónica do Governo. É de salientar também a realização de vários encontros de trabalho entre os técnicos do Secretariado Técnico da Estratégia do Governo Electrónico (STEGE) e da UTRESP, encontros esses que resultaram na aprovação, embora tardia, do plano de trabalho, e consequentemente na sua implementação tardia. No âmbito dos acordos de parceria entre o Governo Moçambicano e a Microsoft Corporation, foi iniciado o levantamento do parque informático do sector público a nível central e provincial. Com base nas respostas preliminares fornecidas pelas instituições, foi elaborado um plano de distribuição de licenças do software da Microsoft nas instituições que responderam positivamente ao questionário. Ainda neste âmbito, foram identificadas as equipas de trabalho da Microsoft e da UTICT que vão zelar pelo cumprimento dos acordos, tanto por parte do Governo como da Microsoft. Durante o ano de 2007 foram distribuídas licenças ás instituições públicas. Esta distribuição teve como base a informação fornecida pelas instituições. Neste momento o Governo de Moçambique está a envidar esforços por forma a pagar a factura referente ao primeiro ano da implementação do Acordo de Parceria Estratégica com a Microsoft. Ainda neste período, concluiu-se a elaboração do esboço de panfleto que será usado na divulgação dos serviços da Rede Electrónica do Governo. Com vista à massificação de informação sobre as actividades dos governos provinciais e aumentar a transparência da governação e a participação dos cidadãos na governação local, teve início o desenvolvimento de portais dos governos provinciais, que numa primeira fase incidiu sobre as províncias de Nampula, Cabo Delgado e Gaza, para mais tarde abranger as restantes províncias. Já foi implementado o Portal do Governo da Província de Nampula ( estando actualmente na fase conclusiva do seu desenvolvimento. Também teve início o desenvolvimento do Portal do Governo de Cabo Delgado ( 13

15 Office 2003 Office 2007 Window s XP Window s Vista Total de Licenças Atribuíd as Relatório de Actividades de 2007 Instituições Ministério do Trabalho Unidade Técnica da Reforma da Administração Financeira do Estado (UTRAFE) Ministério da Justiça Ministério de Ciência e Tecnologia Ministério do Turismo Ministério da Energia Ministério das Pescas Ministério dos Transportes e Comunicações Ministério da Indústria e Comércio Ministério da Saúde Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Ministério de Administração Estatal Ministério da Agricultura Ministério dos Recursos Minerais Ministério das Obras Públicas e Habitação Ministério da Defesa Ministério da Planificação e Desenvolvimento Autoridade Nacional da Função Pública Ministério na Presidência para Assuntos Diplomáticos e Ministério na Presidência para Assuntos Parlamentares Ministério do Interior Administração Nacional das Estradas (ANE) Tribunal Administrativo UTICT Totais por Produto Total de Licenças Distribuídas Tabela 2 Licenças da Microsoft distribuídas pelo sector público Neste contexto, iniciou-se o processo de inter-conexão das direcções provinciais de Nampula, incluindo o aluguer de circuitos, tendo o equipamento informático já sido adquirido. A operação incluiu ainda um plano de formação de funcionários públicos afectos ao Governo Provincial. Foram ainda realizadas as seguintes acções: Elaboração de projectos de diplomas legais sobre os grupos de trabalho dos projectos âncoras Elaboração de um documento conceptual sobre a introdução das ICTs no BAÚ de Nampula Levantamento das necessidades (em termos de ICTs) de apoio do BAÚ de Nampula Análise funcional de processos no BAU de Nampula Análise de perfis dos distritos e a respectiva selecção em coordenação com o Governo Provincial Template do portal e das páginas web dos Governos Provinciais Criação da Página web do Governo de Nampula Conexão da Direcção do BAÚ da Cidade de Maputo para a disponibilização on-line dos formulários e procedimentos no Portal da instituição Início da Análise de Sistema para o desenvolvimento da aplicação de Gestão de Fluxos de Documentos nos processos do BAU da Cidade de Maputo Colocação de informações sobre como aceder aos serviços no Portal do Governo 14

16 Workshop sobre a Estratégia de Governo Electrónico em Nampula Um workshop para a divulgação da Estratégia de Governo Electrónico e sensibilização dos funcionários públicos sobre a importância do uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) na província de Nampula teve em Julho, naquela região nortenha do país, com a participação de instituições públicas a nível local. O workshop foi organizado pela Unidade Técnica de Implementação da Política de Informática (UTICT) no âmbito do Projecto de Integração Horizontal dos Governos Locais, um dos Projectos Âncora da Estratégia de Governo Electrónico que tem como objectivo facilitar o acesso público à informação e serviços públicos através das TICs. A província de Nampula foi seleccionada para a implementação da fase piloto do Projecto de Integração Horizontal dos Governos Locais, que inclui o desenho de páginas webs locais, promoção do uso do correio electrónico, repositório comum de documentos para acesso partilhado, padronização dos fluxogramas, prestação de serviços usando as novas tecnologias e formação de funcionários públicos. O primeiro curso de formação de funcionários realizou-se em Julho, com 50 participantes, tendo sido leccionado matérias sobre a gestão documental, Internet e Correio Electrónico, governação electrónica e Reforma do Sector Público. Ainda em Julho, foi realizado um estudo sobre a integração dos distritos de Moma e Malema na Rede Electrónica do Governo Workshop sobre Estratégia de Governo Electrónico em Cabo Delgado A província de Cabo Delgado acolheu no dia 26 de Outubro um workshop para a divulgação da Estratégia de Governo Electrónico, um evento em que participaram 47 pessoas, entre directores provinciais e funcionários públicos locais. O Secretário Permanente Provincial, João Inácio Ribáuè, foi quem presidiu à cerimónia de abertura do workshop em representação do Governador Provincial. Falando na altura, aquele dirigente provincial considerou o Governo Electrónico uma oportunidade em que se deve repensar o papel do Governo na sociedade como gestor da coisa pública, para acelerar o processo de reformas e o desenvolvimento nacional. Entre as preocupações levantadas pelos participantes do workshop, merece destaque a delicada questão de como expandir o Governo Electrónico aos distritos, tidos como a base de planificação e desenvolvimento nacional, com vista a tirar-se maior proveito da participação popular no processo de governação, com recurso ao potencial das novas. O workshop foi o culminar de uma acção de formação em que participaram 26 pessoas. Ela visava capacitar os funcionários públicos locais sobre o Portal do Governo ( serviços prestados on-line como o correio electrónico, documentos partilhado através do Repositório Comum de Documentos e outros serviços da Internet e intranet Feira da Inovação 2007 A Feira Inovação 2007 é uma competição multi-sectorial que promove o uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC) para o desenvolvimento nacional. O concurso compreende as seguintes componentes: 1. Competição principal para desenvolver projectos de pequena escala 2. Competição para crianças (6-12 anos) 3. Competição para jovens (13-18 anos) 4. Competição interministerial O concurso é promovido pelo Banco Mundial através do Programa Development Marketplace, uma instituição que financia projectos inovadores da área das tecnologias de informação e comunicação, e é 15 Image 3 Panfleto do concurso nstituições Públicas

17 organizado pela Unidade Técnica de Implementação da Política de Informática (UTICT) em coordenação com o Ministério de Ciência e Tecnologia, contando com as seguintes parcerias: Unidade Técnica da Reforma do Sector Público (UTRESP) Millennium BIM Vodacom Moçambique Moçambique Celular (mcel) e O Instituto Moçambicano de Tecnologias de Informação e Comunicação (MICTI) A feira visa os seguintes objectivos: 1. Estimular a inovação e a criatividade no desenvolvimento das comunidades 2. Engajar os vários grupos da população sem acesso a financiamento 3. Promover conhecimentos sobre as tecnologias de informação e comunicação e suas aplicações como a base para o desenvolvimento económico 4. Criar capacidade local no uso de tecnologias de informação e comunicação e 5. Fortalecer as relações entre os vários actores na área de desenvolvimento A Competição principal para desenvolver projectos de pequena escala, incluindo para crianças e jovens, decorreu de Maio a Dezembro de 2007, tendo os prémios dos cinco vencedores entregues no dia 7 do último mês, no final de uma exposição das obras dos 22 finalistas do concurso, realizada no Maputo Shopping Centre. Assistiram à cerimónia dezenas de visitantes, expositores e convidados, com destaque para o Ministro da Ciência e Tecnologia, Prof. Doutor Eng. Venâncio Massingue, e o Represente do Banco Mundial em Moçambique, Michael Baster. Aos vencedores do concurso coube, a cada um deles, um prémio monetário de dólares norte-americanos, para além de troféus, diplomas de honra e de participação distribuídos também aos restantes participantes. Um total de 125 candidatos havia concorrido para o prémio, entre empresas privadas, indivíduos e movimentos associativos, mas apenas 22 chegaram à fase final. Nesta fase, os concorrentes receberam um acompanhamento de especialistas da International Finance Corporation (IFC), com o objectivo de garantir que as propostas fossem viáveis sob o ponto de vista económico e técnico. Foram os seguintes os cinco concorrentes premiados: 1- WIWANANA Projecto de Rádio Comunitária em Ribàué, Nampula 2- A Tecnologia de Informação e Comunicação Assumida pelas Comunidades Rurais um projecto de telecentro para Marracuene da ONG KULIMA. 3- AGRINFO Um projecto de fixação de comunicação de preços entre o Mercado e o consumidor Maputo (Malanga, Fajardo e Mercado Central). Pelo Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM). 4- M-CREDELEC Sistema de compra de electricidade pré-paga usando SMS, pelos estudantes de engenharia da UEM. M-Credelect e que também recebeu o prémio escolha do público. 5- Mercado em Progresso um sistema de database para o mercado municipal de Inhambane para permitir uma gestão eficaz de rendas e contactos entre fornecedores e os revendedores. A Escola Secundaria Estrela Vermelha foi a vencedora da competição das crianças, com um projecto inovador de câmaras fotográficas artesanais feitas de material reciclado, especialmente de cartão e latas. Todos os 22 finalistas receberam um certificado de participação, assim como apoio na elaboração dos planos de negócios dos respectivos projectos, de forma a torná-los técnica e financeiramente viáveis. Vão ainda receber, num período de um ano, acompanhamento técnico na implementação dos projectos. A competição interministerial foi lançada em Novembro de 2007, com o seu desfecho previsto para Fevereiro de

18 Global e-government Readiness Report Segundo o relatório bianual da ONU 2004/5 sobre a governação electrónica, o Global e- Government Readiness Report 2005, Moçambique registou uma evolução substancial no uso das tecnologias de informação e comunicação para melhorar a participação (e-participation) do cidadão na vida pública, com destaque para páginas web e portais públicos. Como consequência, Moçambique está acima de mais de 50 países africanos e em 23 lugar na classificação geral da ONU, que engloba 191 países. Entre os países abaixo de Moçambique contam-se a Itália, Portugal, Espanha, Egipto, China, Índia e Rússia. O principal indicador de avaliação de Moçambique foi a existência de um Portal de Governo ( que é uma presença integrada do Governo na Internet e porta única de acesso aos vários serviços públicos, oferecendo as seguintes facilidades aos cidadãos, empresários e outros actores do desenvolvimento: Realização de transacções simplificadas e eficazes intra-governo, e entre este e os cidadãos e o sector empresarial; Acesso à informação fiável, actualizada e relevante sobre o Governo, nas diferentes áreas, bem como vários serviços oferecidos pelas diferentes instituições públicas; Comunicação com o Governo, através de mensagens em que se expõem preocupações ou através de participação em fóruns e discussões que produzam soluções para os vários problemas que os cidadãos e a classe empresarial. De salientar que, no último relatório da ONU, publicado em meados de Janeiro de 2008, o nosso país voltou a ficar bem posicionado na categoria de e-participation, tendo ficado em 25º lugar na classificação global, mas liderar a lista dos países africanos Políticas e Regulamentação Procedeu-se a uma exaustiva identificação dos instrumentos legais que devem completar o quadro da legislação electrónica em Moçambique, com particular realce para um instrumento jurídico que dê o devido valor aos documentos electrónicos emanados da administração pública, sem excluir a possibilidade de a mesma aceitar documentos electrónicos dos particulares. Isto na vertente governamental. Noutras vertentes de transacções electrónicas, como o comércio electrónico, há que reter, entre outros, instrumentos jurídicos que se debrucem sobre a protecção de dados pessoais, a criptografia, a acreditação, etc. Este exercício tomou em consideração a análise de instrumentos legais similares vigentes na União Europeia, assim como na região austral de África, onde Moçambique está inserido Consultas sectoriais selectivas no âmbito da Legislação Electrónica Os membros do grupo de trabalho previamente constituído para o acompanhamento da Lei das Transacções Electrónicas estão na posse de uma cópia da versão final da Proposta de Lei das Transacções Electrónicas e o respectivo relatório de implementação. Todavia, poucas foram as contribuições nesta fase do processo. Porém, ciente do papel do Ministério da Justiça como o principal conselheiro do Governo em matéria da apreciação dos instrumentos legais submetidos ao executivo para aprovação, achouse por bem fazer chegar àquele a versão final da Proposta de Lei das Transacções Electrónicas, para efeitos de elaboração de um parecer prévio, ainda que de forma oficiosa Acompanhamento do Processo de Ratificação de Convenções Internacionais no âmbito da Legislação Electrónica Foi feita a identificação dos principais instrumentos jurídicos de âmbito e vigência internacional aos quais importa a adesão de Moçambique, com especial destaque para United Nations Conventions on the Use of Electronic Communications in Internacional Contracts. 17

19 Submissão da Lei das Transacções Electrónicas a CIRESP e ao Conselho de Ministros A versão final da proposta de Lei das Transacções Electrónicas, apresentada em Dezembro de 2006 pelo consultor, carecia ainda de algumas rectificações, sobretudo de forma, pelo que houve diversos encontros conjuntos entre as partes envolvidas, parceiros nacionais e o consultor, para limar as arestas, de modo que o produto final fosse de acordo com a prática e tradição legislativa moçambicana. É também de sublinhar as profundas alterações do ponto de vista de apresentação gráfica que o documento sofreu, trabalho desenvolvido totalmente a nível interno pela UTICT, permitindo que a versão final da proposta da lei se apresentasse sob este novo formato. A Primeira versão da Proposta de Lei de Transacções Electrónicas foi apresentada na V Sessão da Comissão Interministerial da Reforma do Sector Público (CIRESP) onde foi objecto da primeira apreciação pelos membros daquela comissão. Foram feitas recomendações para a sua melhoria e tendo sido agendada a apresentação da versão melhorada no Primeiro Trimestre de 2008 para posterior submissão para apreciação e consideração pelo Conselho de Ministros Desenvolvimento das ICTs nas províncias A nível provincial, o programa de actividades deu enfoque nos Centros Provinciais de Recursos Digitais (CPRDs), concebidos como órgãos locais de prestação de serviços na área das ICTs. A ideia da sua criação surgiu da necessidade de se colmatar o fosso digital entre a cidade de Maputo, como capital do país, e as províncias, onde a cobertura dos serviços de telecomunicações e o uso das novas tecnologias são baixos, apesar de ser lá onde vive a maioria da população e se concentram os recursos do desenvolvimento nacional. Neste contexto, foram inaugurados este ano todos os cinco novos CPRDs que vinham sendo estabelecidos desde 2006 no âmbito do Projecto de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos em ICTs para o Desenvolvimento, uma iniciativa em que estão envolvidos os governos moçambicano e italiano, bem como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a multinacional norte-americana Microsoft Cooperation. É de sublinhar a participação de Sua Excelência o Ministro da Ciência e Tecnologia na maioria dos actos inaugurais, bem como representantes dos parceiros externos da iniciativa dos CPRDs, que data desde 2004, altura em que foram construídos os primeiros CPRDs em Tete e Inhambane. A rede dos CPRDs passou, assim, a partir de 2007, a cobrir 70% das províncias do país, num cenário em que apenas as províncias de Maputo, Manica e Niassa, continuam sem este tipo de infra-estrutura, tendo, porém, iniciado acções que visam a mobilização de recursos e parceiros para a criação de CPRDs naquelas províncias, incluindo Maputo Cidade. # Províncias Homens Mulheres Total por Província Cabo Delgado Nampula Tete Inhambane Gaza Total Global Tabela 3 Total das pessoas formadas até Outubro de 2007 Os CPRDs têm sido fundamentais na materialização do plano de formação e desenvolvimento de recursos humanos. Como mostra a tabela acima em 2007 foram formados cerca de 1100 utilizadores de ICTs nas províncias que têm CPRDs. 18

20 CPRD de Nampula O primeiro CPRD a ser inaugurado foi o de Nampula, no mês de Abril, numa cerimónia dirigida pelo Governador da Província, Prof. Doutor Felismino Ernesto Tocoli, contando com a participação de membros do Governo Provincial, administradores de alguns distritos da Província de Nampula e a Senhora Secretária Permanente do Ministério da Ciência e Tecnologia, em representação do titular do pelouro. Figura 4 Cerimónia de inauguração do CPRD de Nampula No seu discurso de inauguração, o Governador Tocoli enalteceu a importância e o impulso que as ICTs vão dar ao desenvolvimento da província, beneficiando o sector público e o privado, a sociedade civil, instituições académicas e de pesquisa CPRD de Gaza O segundo CPRD a ser inaugurado em 2007 foi o de Gaza, acto realizado em Junho e dirigido por Sua Excelência o Ministro da Ciência e Tecnologia, Prof. Doutor Eng. Venâncio Massingue, numa cerimónia que contou com a participação de Sua Excelência Djalma Lourenço, Governador Provincial, bem como outros membros do seu Governo Provincial e administradores distritais, além de representantes de parceiros de cooperação que apoiam projectos da área das ICTs em Moçambique, com destaque para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Microsoft Corporation. Figura 5 Cerimónia de inauguração do CPRD de Gaza Para além do Ministro da Ciência e Tecnologia e do Governador Provincial, sublinhe-se, entre os convivas de honra, a presença de representante do Município de Xai-Xai, que usou da palavra e exortou os munícipes e o empresariado local para tirarem o máximo proveito do centro e das novas potencialidades para colocar o município entre as auto-estradas da sociedade de informação. 19

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