UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO HIGIENE E INSPEÇÃO DE PRODUTOS EM ORIGEM ANIMAL

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1 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO HIGIENE E INSPEÇÃO DE PRODUTOS EM ORIGEM ANIMAL ESTUDO DO MEL E DAS ABELHAS NATIVAS SEM FERRÃO NO CONTEXTO ALIMENTAR, AGROECOLÓGICO E SÓCIO-ECONÔMICO Oscar Fernando Batista Belém, abr

2 OSCAR FERNANDO BATISTA Aluno do Curso de Higiene e Inspeção em Produtos de Origem Animal da UCB ESTUDO DO MEL E DAS ABELHAS NATIVAS SEM FERRÃO NO CONTEXTO ALIMENTAR, AGROECOLÓGICO E SÓCIO-ECONÔMICO Trabalho monográfico de conclusão do Curso de Especialização lato sensu de Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal, apresentado à UCB como requisito para obtenção do título de Especialista em Higiene e Inspeção de Produto de Origem Animal sobre orientação do Prof. Dr. Raimundo Nelson Souza da Silva. Belém, abr

3 ESTUDO DO MEL E DAS ABELHAS NATIVAS SEM FERRÃO NO CONTEXTO ALIMENTAR, AGROECOLÓGICO E SÓCIO-ECONÔMICO Elaborado por Oscar Fernando Batista Aluno do Curso de Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal da UCB Foi analisado e aprovado com grau: Belém/PA, de de Membro Membro MSc. Orientador Raimundo Nelson Souza da Silva Belém, abr ii 3

4 Dedico a Deus e a Meishu-Sama, por ter me proporcionado momentos agradáveis, dando forças e coragem para vencer esta trajetória, que tornou o andamento deste trabalho, um livro aberto de informações condizentes com os assuntos e com os textos, durante a formatação, sendo fácil de serem explicados, lidos e interpretados iii 4

5 Agradecimentos Agradeço ao Grande Arquiteto do Universo O SUPREMO DEUS criador da mãe natureza, a Meishu- Sama, Senhor da Luz, a missão que me foi concedida, em busca de concretizar um ideal justo, na luta de enfrentar as dificuldades que a vivência nos proporciona durante todos os pros e os contras, fazendo de mim um instrumento de estudos de coletas de dados para a realização de um sonho de conquista, me propiciando momentos agradáveis que surgiram no andamento do curso e deste trabalho de monografia; Aos meus antepassados por me presentear o meu pai e a minha mãe, nos quais sempre me inspiro na conquista do sucesso; A minha esposa e os meus filhos por me incentivarem que a chave do sucesso está dentro de cada um; iv 5

6 Ser sábio é você entender que, a ressonância das letras e dos tons das palavras ecoa do pensamento, para serem lidos e interpretados com a finalidade de atingir o ponto limite da frase, isto é, o izunomê da sabedoria. Oscar Fernando Batista 6

7 RESUMO O objetivo deste estudo é fornecer subsídios, para produtores rurais, pesquisadores e instituições competentes, na busca de meios para que a produção do mel dos meliponineos e seus subprodutos sejam disponibilizados no mercado, com a qualidade que o consumidor exige, baseadas nas informações obtidas no presente trabalho e em levantamento bibliográfico sobre o assunto. Estudos diversos já demonstram a potencialidade destas abelhas como produtoras de mel e como agentes polinizadores da floresta, a sua importância agroecológica, econômico-social e principalmente no contexto da agricultura familiar, para produtores de baixa renda. O presente estudo também se propôs demonstrar através do levantamento bibliográfico da análise físico-químico, a importância nutricional do mel das abelhas indígenas sem ferrão, seu valor alimentício, terapêutico e energético. Palavra Chave: Abelhas meliponídeos e mel. 7

8 ABSTRACT The aim of this study is to provide subsidies for farmers, researchers and institutions in search of means for the production of honey from stingless bees and their products are available in the market, with quality that the consumer demands, based on information obtained in this work and in the bibliography on the subject. Many studies have demonstrated the potential of these bees and producing honey and pollinating agents of the forest, its importance agroecological, economic, social and especially in the context of family farming for producers of low income. This study also shows itself through the bibliography of the physical-chemical analysis, the nutritional importance of indigenous honey bees without sting, its food value, therapeutic and energetic. Key -Words: Bees - meliponídeos and honey. 8

9 SUMÁRIO Resumo Introdução Objetivos Geral 2.2Especifico 3. Revisão bibliográfica Característica físico-química do mel dos meliponineos Umidade 4.2. Proteína 4.3. Glicídio 4.4. Resíduo mineral fixo 5. Outras características do mel dos meliponineos Atividade enzimática 5.2. Acidez 5.3. Ph 5.4. Hidroximetilfurfural 5.5. Fermentação 6. Manutenção e preservação da flora pelos meliponineos Polinização 7. Considerações a respeito da literatura consultada Em relação aos glicídios 7.2. Em relação a umidade 7.3. Em relação ao resíduo mineral fixo 7.4. Em relação as proteínas 7.5. Em relação as enzimas 7.6. Em relação a acidez 7.7. Em relação ao ph 7.8. Em relação a fermentação 7.9. Em relação ao hidroximetilfurfural Em relação a polinização 8. Conclusão Referências bibliográficas 33 9

10 INTRODUÇÃO O Brasil é o país de maior biodiversidade do Planeta, com variações de climas, floração bem distribuída nas estações e caracteriza-se, por apresentar uma flora adequada e adaptada para o habitat de diversas espécies de abelhas. A Região Amazônica é diferenciada das outras regiões do Brasil. Segundo Bastos, (2005) É caracterizada por apresentar clima quente e úmido ao longo do ano, umidade relativa do ar elevada, essências florestais próprias da região, diversidades de árvores frutíferas, água em abundância, solo ácido, chuva bem distribuída e diversos aspectos favoráveis às atividades das abelhas nativas e das abelhas introduzidas. Figura 1: foto do ninho dos meliponídeos Alenquer/PA. Fonte: Oscar Fernando Batista (2008) Venturieri (2003) os ecossistemas brasileiros, em especial o amazônico, possuem muitas características que favorecem a criação das abelhas. A criação racional destes insetos é uma atividade auxiliar na geração de renda e emprego, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do meliponicultor ou produtor familiar, além de ser atividade com característica economicamente viável, ecologicamente sustentável e socialmente justa. Ao desenvolverem esta atividade, os meliponicultores produzem mel, aumentam a produtividade das culturas agrícolas de suas áreas, contribuindo com a sustentabilidade do ecossistema natural do meio ambiente, bem como, estimulando e favorecendo a permanência do homem no campo. A padronização 10

11 do mel das abelhas indígenas sem ferrão é necessária, no sentido de legalizá-la, incluí-la e reconhecê-la oficialmente junto aos órgãos competentes para a comercialização, que irá favorecer ao mercado consumidor, pois sua procura é conhecida por apresentar características profiláticas, alimentícias, terapêuticas, energéticas e nutricionais. É importante ressaltar que na comercialização do mel dos meliponineos, mesmo sem utilizar processo tecnológico na sua colheita e sem possuir registro e regulamentação pelos serviços oficiais de inspeção industrial e sanitária, quando comercializado alcança no mercado valor superior ao da Apis mellifera, segundo Mejia (2006) o mel das abelhas nativas sem ferrão, por ser um produto artesanal oriundo da floresta, pode agregar um valor de mercado excepcional, de 5 a 8 vezes maior que o mel das abelhas do gênero Apis mellifera, dessa maneira o presente estudo se justifica levando em consideração a importância do mel no contexto alimentar e sócio-econômico e dos meliponineos, no ecológico. Segundo Venturieri (2007) a meliponicultura (nome dado ao cultivo das abelhas indígenas sem ferrão) se enquadra perfeitamente nos conceitos de diversificação e melhor uso das terras da Amazônia. Estímulos a criação racional destes insetos, elaboração e execução de projetos agroflorestais das árvores nativas e meios para conscientizar os agressores da natureza são fatores que irão influenciar no aumento as atividades das abelhas no processo da polinização para o benefício do meio ambiente. 11

12 2. OBJETIVOS 2.1. GERAL: Determinar a importância dos meliponineos e a sua produção de mel no contexto alimentar, sócio-econômico e agroecológico ESPECÍFICOS: Estudar a importância do mel dos meliponineos sob o ponto de vista físicoquímico e nutricional. Estudar a importância do mel dos meliponineos sob o ponto de vista do agronegócio e do sócio-econômico para o agricultor familiar. Demonstrar as vantagens comparativas do mel dos meliponineos, em relação ao mel da Apis mellifera. 12

13 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Conforme a Instrução Normativa (IN) nº 11 de (20/10/2000) do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), entende-se por mel, o produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas, a partir do néctar das flores ou das secreções procedentes de partes vivas das plantas ou de excreções de insetos sugadores de plantas que ficam sobre partes vivas de plantas. Nesse contexto entendemos a importância do mel como fonte alimentícia na vida do homem, proporcionando condições favoráveis ao ser humano e como, os recursos que as abelhas utilizam com fonte de alimentos. Segundo Park; Alencar; Aguiar (2002) escrito da Bíblia Sagrada, oriunda da Civilização Hebraica, em alguns textos enaltece ao mesmo tempo enobrece as propriedades alimentícias e medicinais do mel. Isto demonstra os aspectos culturais do nosso povo que até hoje ainda é enraizado na linguagem de nossos antepassados, os quais usavam o mel para curar doenças e como fontes de alimentos, pois tinham convicção de suas propriedades terapêuticas e nutricionais, as quais já eram conhecidas desde os primórdios da civilização. De acordo com Laurino (2008) os nahuas, toltecas, mixtecos e maias viveram na América Central, porém foram os maias que deixaram as mais importantes informações sobre a cultura das abelhas. Esta informações serviram de base para o aprimoramento e o enriquecimento de novas fontes de estudo sobre o manejo das abelhas nativas e da produção do mel, esta última tornou-se muito significativa durante a conquista do México pelos espanhóis que passou a ser uns dos produtos de sabores, cores, fluidez e propriedades terapêuticas mais comercializados. Alves (2001) relata que os índios já as conheciam e utilizavam seus produtos há muito tempo, mantendo colônias junto a suas moradias para extração de mel e cera das abelhas indígenas sem ferrão, outra forma de criar estes insetos é o seu alojamento dentro de cabaças, potes de barro, entre outras atividades que eram praticadas pelas nossas raízes. Teixeira (2007) descreve que as abelhas sem ferrão (Meliponini), criadas em cortiços, cabaças, potes de barro, telhas de cerâmica e caixas rústicas de madeira. Esse tipo de criação foi desenvolvido, inicialmente, pelos índios. Nesse sentido os índios já criavam abelhas em caixas rústicas feitas de fibras, em 13

14 forma de ocas denominadas de cortiços, tipo indígena, devido o contacto das populações indígenas com os homens do campo, o modelo de colméia por eles utilizada, sofreu adaptação, sendo as fibras componentes das estruturas da colméia substituídas por troncos de árvores ocos, recebendo teto, fundo de madeira e suporte em forma de cavalete, este tipo de colméia recebeu o nome de cortiço tipo caboclo ; na atualidade devido ao estudo do comportamento isolado e coletivo destes insetos, chegou-se ao tipo de colméia capaz de propiciar as condições necessárias e ambientais para o desenvolvimento e reprodução da família dos meliponineos, chamada de caixa racional, outro fator determinante foi a descoberta dos espaços que as abelhas delimitam em seu habitat que são muito importante no trânsito interno dos animais na colméia proporcionando economia de trabalho, maior produção e com isso menor ingestão de mel e pólen para o desenvolvimento de suas atividades, tornando-se rentável ao agricultor familiar. A composição do mel dos meliponídeos depende das fontes vegetais, das quais são extraídos o pólen e néctar, dos fenômenos meteorológicos, do solo, das atividades das abelhas, do aspecto nutricional, da espécie da abelha, da maturação do mel. De acordo com Venturieri et al (2007, p. 22 apud Bijlsma et al., 2006; Carvalho et al., 2003; González, 2002) a água presente no mel que está diretamente relacionada com a origem floral, localização geográfica, condições climáticas e edáfica, estação do ano, umidade original do néctar e grau de maturação na colméia. O fato do teor de umidade do mel dos meliponineos ser mais elevado do que do mel das abelhas africanizadas, não pode prejudicar sua aceitação e comercialização pelos órgãos fiscalizadores desse produto. De acordo com Souza et al (2004) o teor de umidade elevado merece maior cuidado na manipulação do mel durante a coleta e no processo de armazenamento, evitando a contaminação por microorganismos que causem depreciação do produto. A coleta do mel dos meliponineos deve ser processada em ambiente adequado com higiene, usando os equipamentos específicos para esse fim, bem como, utilizando os benefícios das boas práticas de manipulação, assim como, o seu armazenamento deverá ser em ambiente favorável, evitando infiltração de luz para a sua conservação, exposto em temperatura moderada e ventilação suficiente, para que o produto permaneça com qualidade, podendo ser 14

15 armazenado em refrigeradores, pois há possibilidade de cristalização, com formação de cristais finos e de sabor muito palatável. Segundo Pena (2008) os Meliponíneos são abelhas indígenas sem ferrão. São animais sociais vivendo em ninhos com centenas a milhares de indivíduos. Vivem nas zonas tropicais do mundo e estão sendo consideradas com enorme potencial para a polinização das plantas nativas. Seu nível de organização determina as especificidades das atividades de trabalho que cada indivíduo, por faixa etária, executa em sua colônia. Apresenta também características importantes na construção de seus ninhos em diversos locais, protegidos de ataque de inimigos, nidifica em formigueiros, habita cavidade preexistente, em ninho de cupim, em paredes, troncos e galhos de árvores vivas e secas entre outros, além de contribuir com o aumento das floras dos ecossistemas amazônico. Segundo Venturieri (2004) apesar de especializada e por falta de conhecimento sobre a biologia e o comportamento das abelhas, a Meliponicultura pode ser praticados por mulheres, jovens e idosos, já que não exige força física e dedicação demorada ao manejo. A fabricação das caixas racionais dos meliponineos tem custos baixos e são aproveitamentos de sobras de madeiras, sendo leves e fáceis de manejar, embora produzida em pequena quantidade a caixa racional das abelhas indígenas sem ferrão dispõe de estrutura padronizada, adequada para a pesquisa e manejo das espécies, Figura 2 Caixa racional Alenquer/PA Fonte: Oscar Fernando Batista (2008) 15

16 Alves et al (2005) menciona que o mel produzido pelos meliponineos têm o importante papel de fornecer um produto que se diferencia do mel de A. mellifera, principalmente no sabor diferenciado e no aroma, alcançando preços elevados no mercado. No entanto, seu mel apresenta características sensoriais diferentes entre si e da Apis, sabor azedo suave, aroma característico e agradável e fácil comercialização. 4. CARACTERISTICA FÍSICO-QUÍMICA DO MEL DOS MELIPONINEOS 4.1 UMIDADE CRANE (1983), segundo Mesquita (2007) o conteúdo de água do mel, junto com o número de células fermentadas nele, determinam quando o mel fermentará a uma dada temperatura. O elevado teor de umidade contido no mel propicia meios para acelerar o processo fermentativo, principalmente se o mel for coletado sem higiene e armazenado longos períodos com temperatura elevada. SOUZA (2004), afirma Lopes; Ferreira; Santos (2005) que encontrou umidade média de 28,6%, variando entre 23,9% para a Uruçu boca-de-ralo cientificamente conhecido como Melipona rufiventris paraensis Ducke e 34,6% para jupará cientificamente Melipona compressipes Fab. no mel das abelhas sem ferrão, o que a principio parece ser uma desvantagem em relação ao da Apis mellifera no entanto apresenta características significantes em relação a preço, sabor, fluidez e outros. Segundo Carvalho et al (2005, p. 05) o trabalho desenvolvido por Cortopassi-Laurino & Gelli (1991) com diferentes amostras de méis de meliponíneos, concluiu que umidade apresentou valores variando de 18,00 a 36,00%. Com isso o mel das abelhas indígenas sem ferrão apresenta variações de teor de umidade, tanto em conformidade com a Instrução Normativa N.º 11 (Brasil, 2000), como fora dos padrões desta legislação. 16

17 4.2 PROTEINAS CRANE (1985), segundo Venturieri (2007, p.26), em alguns casos, quando a florada nectarífera é muito intensa, potes contendo um pouco de pólen podem ser utilizados para a estocagem de mel. Desta forma o mel armazenado em potes misturado com o pólen é enriquecido com determinadas quantidades de proteínas, esta mistura ocorre devido o excesso de néctar no pasto apícola, condicionado a maior atividade das abelhas em busca de seus principais alimentos. 4.3 GLICÍDIOS Venturieri (2007, p.21 apud Seemann; Neira. 1988), menciona que podendo os méis com altas taxas de frutose permanecerem líquidos por longos períodos ou nunca cristalizarem. A presença de grande quantidade de frutose convertida da sacarose do néctar dos pastos apícolas e a baixa relação glicose e água, evita a formação da cristalização do mel. Segundo Villas Boas; Malaspina (2004) apoiando-se em Crane (1983) relatou que o mel é uma solução altamente concentrada de açúcares, para um produto natural, o mel é notavelmente higroscópico: ele absorve água muito rapidamente sob certas condições. O que justifica o elevado teor de água é a origem floral, fenômenos metereológicos como a ocorrência da alta Umidade Relativa do Ar e a oscilação da temperatura, a própria biologia e fisiologia dos meliponineos, bem como, outros fatores. 4.4 RESIDUO MINERAL FIXO Segundo Venturieri (2007 p. 26 apud Nogueira et al, 1984) as cinzas são constituídas de sais de cálcio, sódio potássio, magnésio, ferro, cloro, fósforo, enxofre e iodo. Neste contexto, demonstra-se que o mel das abelhas indígenas sem ferrão apresenta na sua composição uma variedade de elementos químicos, que são muito importantes e essenciais para o 17

18 metabolismo e que fazem parte na formação e constituição da estrutura corporal dos seres vivos, mesmo apresentando pequenas quantidades, os quais também influenciam na coloração e na qualidade do produto. 5. OUTRAS CARACTERISTICAS DO MEL DOS MELIPONINEOS 5.1 ATIVIDADES ENZIMÁTICA Sena et al (2007), menciona que o mel, no seu processo de formação, contém enzimas próprias das plantas e dos insetos. Nesse sentido as enzimas são substâncias extraídas das plantas, bem com são também produzidas nas glândulas das abelhas, sendo de fundamental importância para o processo das reações químicas que ocorrem na formação do mel. No entanto a invertase uma das enzimas mais importante do mel, sua adição ao néctar irá desdobrar a sacarose em glicose e frutose, outra enzima é a glicose oxidase, também de grande utilidade no processo de formação do ácido glucônico e do peróxido de hidrogênio. Venturieri et al (2007, p.25 apud Silva et al, 2005; Ammon, 1949; Rinaudo,1973) acredita que a diastase seja proveniente do papo da abelha e adicionada ao mel durante sua manipulação, quando a abelha concentra o néctar coletado, convertendo em mel. A ação da diastase se inicia quando a abelha coleta o néctar e armazena na vesícula melífera, que sofre modificações físicas e fisiológicas é transportado para a colméia onde é devolvido para outra abelha que sofre novamente ação da enzima para depois ser despejado no pote de mel para ser maturado. De acordo com Venturieri et al (2007, p.25), a diastase quebra o amido, sendo sua função na fisiologia da abelha ainda não claramente compreendida, podendo estar envolvida com a digestão do pólen. Conforme o texto é de se notar que ainda há dúvidas com relação a ação da enzima diastase, no entanto a mesma tem ação de digerir o pólen, isto quer dizer que as abelhas depositam no pote de pólen a diastase para que haja o processo de transformação e amolecimento, tornando-se uma massa pastosa de ph baixo, 18

19 em condições de ser ingerida pelas abelhas para absorção dos nutrientes protéicos. Villas Boas; Malaspina (2004 apud Vit et al, 2004) sugere que o valor mínimo de atividade diastásica para o mel de meliponíneos do Brasil deve corresponder a 3,0 na Escala Gothe. O mínimo permitido para o mel de Apis mellifera corresponde a 8,0. A Legislação Brasileira já padronizou a característica físico-química do mel das abelhas Apis Mellifera, entretanto quanto aos méis dos Meliponineos são apenas sugestões da atividade diastásica com valor menor, sendo o mesmo proporcional ao valor mínimo da diastase da Apis mellífera, a qual apresenta restrição da quantidade máxima de 15 mg/kg de Hidroximetilfurfural. Vargas (2006), diz que geralmente, méis de fluxo muito rápidos, quando as colônias têm muito néctar acumulado para processar, possuem níveis enzimáticos mais baixos do que aqueles provenientes de fluxo menos abundante. O valor da atividade diastásica é um indicativo da qualidade do mel, e serve para conservar e identificar possíveis fraudes por aquecimento. No entanto em florada de grande produção de néctar as abelhas aumentam as atividades e diminuem o rendimento de produção da diastase na busca de maior concentração no néctar para ser conservado e armazenado para maturação e formação do mel, com finalidade de reservá-lo para sua alimentação em tempo escasso e para a manutenção e multiplicação de sua prole. Segundo Melo; Duarte; Mata (2003) a amilase é muito importante para detectar os possíveis aquecimentos que possa ter sofrido o mel, em seu processo comercial, por motivo de a amilase ser muito instável frentes as elevações de temperatura. Neste sentido a importância da enzima reagir frente a glicose para identificar fraude que ocorre no mel, provocado pelo aumento de temperatura que irá formar o mel falso, no entanto o teor de amilase pode ser diminuído quando for armazenado por período longos e em temperatura ambiente. 5.2 ACIDEZ Fonseca et al (2005, p. 09) a acidez é um importante componente do mel, pois contribui para a sua estabilidade, frente ao desenvolvimento de 19

20 microorganismos. Esta característica favorece ao sabor diferenciado em relação ao mel da Apis mellifera e condiciona meio para a produção de íon hidrogênio inibindo o crescimento bacteriano e favorecendo a conservação do produto. Mesquita (2007,p.4 apud Vit et al, 2004) fala que a acidez do mel das abelhas sem ferrão costuma ser muito alta em relação ao de Apis mellifera, fato detectável pelo sabor, Devido o mel dos meliponineos ser mais fluido do que o mel das Apis mellifera, em conseqüência deste fato há uma maior produção de enzima D-glicose oxidade desdobrando a D-glicose em ácido glicônico, bem como formação do peróxido de hidrogênio (H2O2) com propriedades terapeuticas antibacterianas que influenciam na qualidade e na vida de prateleira do mel. De acordo com Bertoldi (2004,p.3 apud White et al, 1975) a origem da acidez do mel deve-se a diversos fatores: à variação dos ácidos orgânicos causada pelas diferentes fontes de néctar, atividade enzimática da glicose-oxidase que origina o ácido glucônico. As diversidades da flora amazônica apresentam composições químicas que contribuem no desdobramento dos açucares por ações das enzimas outros fatores influenciam na acidez do mel como, o solo, a ação das bactérias durante a maturação e a quantidade dos minerais presentes nos méis. Alves (2005) informa que no Codex Alimentarius a acidez máxima é de 50 meq.kg-1, embora existam alguns tipos de méis nas regiões tropicais que apresentam um teor natural de acidez mais elevado. Sendo assim este quantitativo de equivalentes por kilograma está preceituado na legislação vigente, este padrão que norteia as análises físico-químicas do mel das abelhas africanizadas. Mesquita (2007) relata que O valor proposto no estudo de Villas-Bôas, (2005) estabelece o máximo de 85 miliequivalentes de acidez/kg de mel para o mel de meliponíneos fresco. Desta maneira o mel dos meliponineos condiciona um sabor mais azedo devido a sua elevada acidez o que torna favoráveis a sua procura ou venda. 20

21 5.3. ph. Venturieri (2007, p.23 apud Rodrigues et al, 2005) relata que o valor do ph pode estar diretamente relacionado com a composição florística nas áreas de coleta, uma vez que o ph do mel poderá ser influenciado pelo ph do néctar. Portanto os méis possuem várias composições de ácidos íons cálcios, potássio e sódio, assim como determinadas concentrações de cinzas sendo muito importante relatar o mecanismo da fisiologia das abelhas em utilizar as glândulas mandibulares para esse processo, bem como os constituintes ácidos do solo influenciando ativamente nas plantas que são revertidos para o néctar e para a formação do mel proporcionando o sabor palatável e aroma característico do mel da espécie. 5.4 HIDROXIMETILFURFURAL (HMF) Como menciona Veturieri (2007, p.23 apud Vidal; Fregosi, 1984), o ph determinado no mel refere-se aos íons hidrogênio presente numa solução, podendo influenciar na formação de outros componentes, assim como na veracidade da produção de hidroximetilfurfural (HMF). A partir desse pressuposto os vegetais possuem diversos ácidos, essas características influenciam na determinação do ph, outro fator interessante está relacionado com a qualidade do mel, pois na estocagem prolongada e na temperatura acima de 30ºC, ocorrem reações que provocam o desdobramento da frutose em moléculas de água e de HMF que servirá como um identificador na qualidade do mel e no processo de acusar fraude por aquecimento. 5.5 FERMENTAÇÃO Segundo Venturieri et al (2007, p.21), a glicose é um monossacarídeo responsável pela granulação do mel, o maior problema resultante dessa precipitação de glicose é o aumento do teor de umidade na fase líquida. Neste processo em que ocorre este fenômeno, estando baixa a 21

22 atividade da água e alta a concentração de glicídio condicionam meios para desenvolvimento e multiplicação de células de leveduras osmofílicas, que irão favorecer a fermentação. 6.0 MANUTENÇÃO E PRESERVAÇÃO DA FLORA PELOS MELIPONINEOS 6.1 POLINIZAÇÃO Segundo Souza et al (2004 apud Kerr et al., 1996). o interesse pela criação de abelhas sem ferrão justifica-se pelo alto valor terapêutico do mel e pólen, pela promoção do aumento da renda familiar, polinização e perpetuação de milhares de plantas. Nesse sentido, devemos conscientizar e incentivar aos agricultores e produtores rurais para conhecerem a biologia e o manejo das abelhas indígenas sem ferrão nos processos ambientais e econômicos que são fatores favoráveis a criação racional desse inseto que propicia um equilíbrio mente e corpo-terapia, rendas extras aos meliponicutores, através da produção do mel, o qual dispõe de propriedades medicinais para combater determinadas enfermidades e aos produtores rurais, através do aumento da produção agrícola (polinização-transporte do pólen da antera da flor para o estigma) e sendo fecundada, além de promover recursos para a preservação da natureza. Figura 3 Resultado da Polinização Bosque Rodrigues Alves Fonte: Oscar Fernando Batista (2008) 22

23 Segundo Kleinschmidt, 2008 as abelhas indígenas sem ferrão são responsáveis pela polinização de 85% das plantas de fecundação cruzadas, e são insetos de extrema utilidade no ecossistema. Este índice percentual mostra a importância de preservar este inseto, sua contribuição na fecundação das plantas torna-se relevante para a produção de frutos, pois promove benefícios na mesa do consumidor e garantia de alimentos para o crescimento da população humana. Segundo Racowski et al. (2007), com o tempo, o homem foi aprendendo a proteger seus enxames, instalá-los em colméias racionais e manejá-los de forma que houvesse maior produção de mel sem causar prejuízo para as abelhas Com os estudos das colméias modelo tipo caixa a produção apícola tomou fins racionais ocupando espaço dentre as atividades zootécnicas. Já nos estudos das abelhas nativas a confecção das caixas racionais tomou um impulso de grande interesse, tornando esta atividade um fator importante para a cultura, lazer, paisagismo, turismo ecológico e outros meios de desenvolvimentos, e adequado para a reprodução da espécie das abelhas, além da preservação da espécie da flora amazônica, através do processo de polinização das plantas nativas, recurso favorável ao equilíbrio do ecossistema, contribuindo com a sustentabilidade da floresta. Foto: 4 Meliponário município de São João de Pirabas/PA Fonte: Oscar Fernando Batista 23

24 7- CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA LITERATURA CONSULTADA Segundo Boaventura; Santos (2006, p. 11). Devido a grande alteração do seu ambiente natural e de suas características de reprodução muitas espécies de meliponineos estão seriamente ameaçadas de extinção. Algumas espécies de abelhas nativas estão ameaçadas de extinção, por causa da ação irracional do homem, que destrói seu habitat natural, através do desmatamento e queimada da floresta, bem como, o uso indiscriminado de agrotóxicos e outros componentes químicos e pela ação inconsciente dos agricultores e meleiros na retirada inadequada do mel, eliminando as colméias e as crias. De acordo com Pereira (2006) a extinção dessas espécies causará um problema ecológico de enormes proporções, uma vez que as mesmas são responsáveis, dependendo do bioma, pela polinização de 80 a 90% das plantas nativas no Brasil. A criação racional dos meliponineos poderá ser fortemente alavancada através de incentivos financeiros pelos órgãos governamentais e pela iniciativa privada e principalmente na política de efetivação da educação sanitária aos agricultores e pequenos produtores rurais, que poderá ser uma alternativa para o aumento da população desses insetos e da preservação da floresta. Segundo Mejia (2006) o mel das abelhas nativas sem ferrão, por ser um produto artesanal oriundo da floresta, pode agregar um valor de mercado excepcional, de 5 a 8 vezes maior que o mel das abelhas do gênero Apis. O sabor, a acidez, a fuidez e as características terapêuticas e nutricionais tornam-se um diferencial na preferência do consumidor. De acordo Nunes (2007) estudos da Unicamp mostram que o mel das abelhas sem ferrão é ainda mais rico em propriedades terapêuticas e nutricionais. Nesse sentido o mel das abelhas nativas sem ferrão é culturalmente usado pela medicina popular, apresentando poderes preventivos e curativos em sua composição química, extraída das essências florestais, também usado como alimentos através dos benefícios apresentados pelas vitaminas, minerais entre outras substâncias contidas no mel. De acordo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (BRASIL, 2000), o teor máximo de umidade, para o mel das abelhas africanizadas deve ser de 20%. Isto porque, a natureza fisiológica desta espécie tem esta característica, para o mel dos meliponineos, ainda faz necessário estabelecer padrões condizentes com está espécie. 24

25 Dessa maneira, o homem com sua tecnologia, ainda não adaptou recursos para que as abelhas nativas processem o néctar condicionando-o a um índice de umidade na formação do mel dentro dos padrões estabelecidos pela legislação, no entanto já existem equipamentos que diminuem o índice de umidade, mediante esses fatores sugerimos que a padronização do mel dos meliponineos contenha no máximo de 35% de umidade, este percentual encontrase sugerido por outros autores. Segundo Souza (2004 apud Wiese et al., 1986), além de ser o adoçante natural e fonte de energia, o mel dos meliponineos apresenta efeitos imunológicos, antibacteriano, antiinflamatório, analgésico, sedativo, expectorante e hiposensibilizador. Neste contexto, a visita das abelhas nas flores de essências florestais específicas, com propriedades, medicinais e alimentícias, condiciona o seu mel evitando a introdução da doença no organismo do homem, bem como, suas características favorecem ao combate de algumas enfermidades, tornando-se um fator de grande utilidade no processo profilático, terapêutico e nutricional e também, no energético por conter grandes quantidades de açucares. 7.1 Em Relação aos Glicídios: Segundo Cámara et al (2004) o néctar é entregue as abelhas receptoras e colocado em potes onde será desidratado até atingir a concentração de açúcar aproximada de 70%, percentual este inferior ao percentual das abelhas africanizadas, ressaltando que não existe padronização legal para o mel dos meliponineos, mas as análises físico-químicas apresentam índices de glicídio, em conformidade com a legislação vigente no entanto, para o mel da Apis mellifera, segundo Bertoldi; Gonzaga; Reis (2004 apud White, 1975) os açucares juntamente com a água são os principais componentes do mel, onde os monossacarídeos frutose e glicose representam 80% e os dissacarídeos sacarose e maltose apenas 10% da quantidade total, estando em conformidade com Instrução Normativa Nº 11 de 20 de outubro de 2000, em vigor. 25

26 7.2 Em Relação a Umidade: O mel dos meliponineos apresenta teor de água superior ao mel da Apis mellifera, o que causa uma desvantagem, sendo mais fluído, sua cor de branco água até âmbar escuro (Brasil, 2000), de sabor meio azedo. Estas características dependem da quantidade de açúcares extraídos do néctar das flores nectaríferas, da espécie produtora do mel, da época em que foi extraído, da região e suas floradas, e depende da fisiologia da própria abelha utilizando mecanismo e produzindo enzimas para transformar o néctar em mel. Os meliponineos produzem mel mais fluido, o que a principio parece desvantagem, podendo fermentar em período curto de tempo, é mais claro e mais ácido do que o mel da Apis mellifera. Segundo Mansuêto (2007) o mel produzido pelas abelhas sem ferrão varia entre 24 a 27%, este percentual ainda não foi contemplado com a padronização, por tanto não dispondo de legislação específica para esse mel, entretanto apesar do teor de umidade superior ao estabelecido na norma vigente, há variação em percentual entre as espécies de abelhas nativas, este mel é superior, pelo sabor e valor comercial. O mel da Apis mellifera,. segundo Kramer, (1997) esse conteúdo pode variar de 4 a 20% em função da espécie botânica e de condições climáticas. As condições edáficas climáticas da Amazônia favorecem uma maior umidade desse mel devido componente arbóreos que formam o pasto apícola da região, além da oscilação da temperatura e da elevada umidade do ar, tendo como particularidade o mel ser higroscópico. 7.3 Em Relação ao Resíduo Mineral Fixo Segundo Araújo; Silva; Sousa (2006) O máximo teor de resíduo mineral fixo no mel permitido pela legislação é de 0,6% para o mel da Apis mellifera. De acordo com Venturieri (2007, p.26 apud Camargo et al., 2002), no caso das abelhas nativas a maior parte dos minerais está presente em uma concentração que varia de 0,02 % a 1% no peso total do mel. Desse modo o resíduo mineral fixo serve para identificar algumas irregularidades através do 26

27 processo de filtração do mel ou decantação, bem como na falta de higiene quando o produto é submetido a manipulação para o beneficiamento. Outra forma importante de identificação é quanto a sua coloração, o mel escuro apresenta maior quantidade de minerais. 7.4 Em Relação as Proteínas: Segundo Souza et al (2004) o teor de proteína do mel foi expressamente baixo, com valores inferiores a 1%, no entanto para Marchini; Moreti; Otsuk (2005) as porcentagens médias de proteínas encontradas foram de 0,32% para méis de eucaliptos e 0,19% para méis silvestres. Tanto o mel da Apis mellifera como o mel dos meliponineos apresenta índice baixo de proteínas, mas de fundamental importância para contribuir na estrutura biológica do ser humano. 7.5 Em Relação as Enzimas Segundo Moreira et al (2001) méis com teores de frutose elevados e baixos teores de glicose são menos susceptíveis à granulação. Esta característica de evitar a formação de grânulos é favorável ao mel dos meliponineos, ao contrário o que ocorre com o mel da Apis mellifera, como mencionado por Wiese (2000 apud Nunes et al., 2005), a cristalização ou granulação do mel acontece pela separação da glicose, que é menos solúvel em água do que a frutose. Por conter menor quantidade de frutose e maior quantidade de glicose em presença de baixa quantidade de água, as reações químicas ocorrem pela ação da enzima invertase que condiciona meio para acelerar o processo de granulação. Tanto as enzimas produzidas pelas abelhas indígenas sem ferrão como pelas Apis mellifera são muito importantes para o processo de reações químicas que ocorrem nos alimentos das abelhas. 27

28 7.6. Em Relação a Acidez: A Instrução Normativa Nº 11 - Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Mel (BRASIL, 2000) estabelece como limite máximo de acidez 50 meq/kg de mel para o mel da Apis mellifera. No entanto para o mel das abelhas indígena sem ferrão como mencionado por Villas Boas (2005 apud Mesquita et al., 2007) estabelece o máximo de 85 Miliequivalentes de acidez/kg de mel para o mel dos meliponineos fresco. Com isso a acidez do mel das abelhas indígena sem ferrão é considerada alta em relação ao mel das africanizadas. 7.7 Em Relação ao ph Segundo Mansuêto (2007), a acidez de 2 a 3 ph, o que o coloca na preferência do consumidor europeu, principalmente, o Italiano. O ph baixo, tornase uma vantagem, pois contribui na formação de peróxido de hidrogênio ofertando condições para aumentar o tempo de vida de prateleira do mel através de destruição de bactérias. Em relação a Apis mellifera. Segundo Wilson (2008) o ph do mel fica entre 3,5 e 4, em outras palavras, ele é levemente ácido. O mel das abelhas africanizadas apresenta índice de ph mais elevado que o mel das abelhas nativas, ambos podem ser influenciados pelo solo, pela origem botânica e ph do néctar, bem como na formação do HMF Em Relação a Fermentação Rodrigues (2008) a abelha africanizada de uma maneira geral, só opercula o mel quando este já se encontra em ponto de coleta (17% - 18% de umidade). Com isso a abelha africanizada apresenta grande vantagem em opercular os favos com percentual de umidade favorável à conservação do mel, além de que no seu processamento serem atualizados equipamentos tecnificados e eficientes para a sua coleta, a fim de se evitar o processo de fermentação. Em relação ao mel dos meliponineos Rodrigues et al (2005) esclarece essas abelha nativa, a qual opercula os potes de mel com esses apresentando ainda uma 28

29 umidade em torno de 24%. Nesse sentido, o mel dos meliponineos por conter maior quantidade de umidade, proporciona condições favoráveis para ocorrer, mais rápido, a fermentação. Fatores que provocam a fermentação como a falta de higiene na extração do mel, potes ou favos com mel sem serem operculados e a alta umidade. Segundo Racowski (2007) a fermentação é causada pela ação de leveduras tolerantes à açúcares com atuação sobre a glicose e a frutose, resultando na formação de álcool etílico e dióxido de carbono. O mel dos meliponineos por conter um teor elevado de umidade e pela falta de higiene na sua extração é propício a fermentação Em Relação ao Hidroximetilfurfural: Segundo Vit (2004, apud Villas-Bôas e Malaspina et al., 2008) a legislação vigente permite a comercialização do mel de Apis mellifera com 60 mg/kg de HMF. O mel de abelhas indígenas deve apresentar no máximo de 40 mg/kg. Os meliponineos produzem menor quantidade desta toxina que é um composto químico formado pela reação de certos açucares com ácidos, quanto maior for a quantidade de HMF maior será a alteração no valor nutricional do mel, sendo assim diminuindo a qualidade do produto, inclusive com perda de algumas enzimas Em Relação a Polinização: Segundo Pereira (2006), o comportamento vibratório é típico de algumas espécies de abelhas nativas, mas não é observado na abelha africanizada (Apis mellifera), que não consegue ser um agente polinizador eficiente dessas culturas. Os meliponineos são insetos que contribuem com elevado percentual no processo da polinização, apresentando alguns fatores como, visitar árvores de copas altas, possuir e dispor de um sistema vibratório característico para coletar o grão de pólen da antera e transportar ao estigma da 29

30 flor de algumas espécies que exigem este meio, para condicionar a fecundação, estes fatores estão ausentes nas abelhas africanizadas. Se o mel produzido pelas abelhas indígenas sem ferrão, apresenta essa caracterização é justo que, o homem aceite estes índices preestabelecidos pela fisiologia natural da espécie. Tabela 01. Parâmetros encontrados e para o mel da Apis mellifera e para o mel dos meliponineos. Parâmetro Meliponineos Apis Mellifera Glicídio 70% 80% a 90% Umidade 24 a 27% Max. 4% a 20% Resíduo Mineral Fixo 0,02 a 1% 0,6% Proteínas Menos de 1% 0,19% mel silvestre 0,32% mel eucalipto Enzima diástase 3 EG * 8 EG Acidez 85 meq/kg 50 meq/kg ph 2 a 3 3,5 a 4 Hidroximetilfurfural 40 mg/kg 60 mg/kg Fonte: Pesquisa do autor baseado na revisão de Literatura. 30

31 CONCLUSÃO: Conclui-se ser de grande valia que as autoridades brasileiras se conscientizem da importância de implantar um programa de educação ambiental a fim de orientar a população a respeito da importância desses pequenos insetos polinizadores, incentivar estudos e pesquisas sobre todos os fatores relacionados com as atividades, como a biologia e a fisiologia das abelhas indígenas sem ferrão visando encontrar soluções que favoreçam ao processo de criação racional e com esses resultados, buscar alternativas para contribuir com o crescimento, manutenção e sustentabilidade das florestas e garantir o equilíbrio do ecossistema amazônico e a preservação do meio ambiente. Conclui-se a necessidade de incentivar e estimular cada vez mais a criação das abelhas indígenas sem ferrão com a finalidade de aumentar o processo de polinização, produção agrícola, bem como ampliar a qualidade do mel, justificando esta aceitabilidade aos consumidores, em função das características medicinais apresentadas, como também pelo seu sabor diferenciado, aroma característico, cor, fluidez e outros aspectos que fazem este produto mais valorizado em relação ao mel das abelhas africanizadas, para atender o mercado consumidor do nosso país, promovendo aos agricultores e produtores rurais empregos, rendas e uma melhor qualidade de vida, bem como propiciar condições para o homem permanecer na zona rural. Conclui-se que são mínimas as diferenças dos percentuais encontrados nos resultados das análises físico-químicas dos méis de meliponineos, observados na revisão da Literatura, os mesmos mostram claramente os teores variados das propriedades desse produto, sendo assim, sugerimos as autoridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que observem os percentuais descritos pela comunidade científica estabelecendo a sua caracterização e padronização para fins comerciais e de consumo. Recomenda-se aos órgãos oficiais adotar medidas de fiscalização nas indústrias que processam os produtos elaborados pelas abelhas indígenas sem ferrão, liberando o serviço de inspeção para estruturá-lo dentro dos padrões legais, higiênico-sanitária, condizentes com os aspectos tecnológicos específicos para essa espécie, bem como, normatizar e adotar medidas de controle de 31

32 qualidade dos produtos e seus derivados, para expor o mel ao consumo com inocuidade e segurança alimentar. Recomenda-se agendar reuniões com órgãos públicos para definir uma política de aquisição de mel para ser disponibilizados nas escolas à ser fornecido na merenda escolar e em comunidades carentes, bem como incentivar as pessoas à consumirem diariamente como alimento nutricional e não, como remédio, pois sua composição físico-química contém elementos essenciais como aminoácidos, minerais, vitaminas e ácidos orgânicos entre outros, para o equilíbrio da estrutura corporal do ser humano. Fatos importantes, como estender a educação sanitária nas escolas, desde o ensino fundamental até a universidade, na mídia fala, escrita e televisionada, informando sobre as propriedades do mel, com certeza teremos sucesso em nossos procedimentos e alcançaremos níveis altos de consumo, sendo assim poderemos equilibrar aos níveis de consumo per capta com os americanos, até mesmo com os europeus. O homem não deve interferir no metabolismo biológico e fisiológico das abelhas indígenas sem ferrão, haja vista que, o valor físico-químico da composição do mel é específico da espécie, com isso, não há o que discutir, pois o mel produzido pelos meliponineos diferencia do mel produzido pelas abelhas africanizadas. Conclui-se que as abelhas indígenas sem ferrão apresentam grandes vantagens, em relação as abelhas Apis mellifera, no processo de polinização das árvores da floresta amazônica, sendo de fundamental importância a reprodução das espécies arbóreas nativas, contribuindo com a manutenção da biodiversidade dos diversos ecossistemas, garantindo a sustentabilidade do meio ambiente, bem como nas ações preventivas e terapêutica de seu mel. 32

33 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, R. M de O. Características físico-químicas de amostras de mel de Melípona mandacaia. Campinas, out.-dez Disponível em: < Acesso em: 16 ago Utilização das abelhas sem ferrão. Campus UFV, out Disponível em: < Acesso em: 09 out ARAÚJO, D. R.; Silva, R. H. D.; Sousa, J.S.. Avaliação da qualidade físicoquímica do mel comercializado na cidade de Crato, CE. Ceará, v.6, 1º semestre de Disponível em: < Acesso em: 14 set BASTOS, T. X. Clima: condições gerais de clima da Amazônia. Embrapa/PA, dez Disponível em: < FontesHTML/Pimenta/PimenteiradoReino/paginas/clima.htm. Acesso em: 02 jan BERTOLDI, F. C.; Gonzaga, L.; Reis, V. D. A Características físicoquímicas do mel de abelhas africanizadas (Apis mellifera scutellata), com florada predominante de hortelã-do-campo (Hyptis crenata), produzido no Pantanal. Corumbá/MS, nov Disponível em: < simpan/sumario/artigos/asperctos/pdf/bioticos/607rb_reis_2-okvisto.pdf>. Acesso em: 20 out BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa 11, de 20 de outubro de 2000,. Diário Oficial da União, 23 out BOAVENTURA, M. C; Santos, G. T dos. Criação e manejo de abelhas indígenas sem ferrão. Brasília: SENAR, CÁMARA, J. Q, Estudos de meliponíneos, com ênfase a Melípona subnitida D. no município de Jandaíra, RN. Rio Grande do Norte, v.4, n.1, 1º semestre de Disponível em: < Acesso em: 20 out CARVALHO, C A. Mel de abelhas sem ferrão: contribuição para a caracterização físico-química. 1. Ed. Cruz das Almas Bahia, COSTA, N. L. Manejo de Pastagens Tropicais. Embrapa Amapá, AP, Disponível em: < Acesso em: 21 Out

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