Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Armazém-geral. ICMS - IPI e Outros 1. INTRODUÇÃO. 2.2 Retorno

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1 Boletim Manual de Procedimentos Federal IPI - Armazém-geral 1. INTRODUÇÃO Os armazéns-gerais são empresas que têm por finalidade a guarda e a conservação de mercadorias e a emissão de títulos especiais que as representem, os denominados conhecimento de depósito e warrant. a) a natureza da operação: Outras Saídas - Remessa para Depósito ; b) no campo Informações Complementares do quadro Dados Adicionais, a expressão: Saído com Suspensão do IPI - Art. 42, III, do RIPI/2002. (RIPI/2002, arts. 42, III; 341, III, e 404) Neste texto veremos os procedimentos previstos na legislação do IPI, que deverão ser observados nas operações realizadas entre os estabelecimentos industriais ou equiparados a industrial (contribuintes do imposto) e os armazéns gerais (remessa de produtos para depósito, retorno ao depositante, saída direta do armazém-geral com destino a terceiros etc.). Saliente-se que as operações, tanto internas como interestaduais, efetuadas com armazénsgerais, são realizadas com a suspensão do lançamento do IPI. (Decreto n o 1.102/1903, arts. 1 o, caput, e 15, e Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto n o 4.544/2002, art. 42, III) 2.2 Retorno Os contribuintes do ICMS deverão observar ainda as regras contidas nos arts. 26 a 39 do Convênio s/n o, de , que instituiu o Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais (Sinief), além da legislação do imposto vigente na sua Unidade da Federação No retorno dos produtos depositados ao estabelecimento depositante, o armazém-geral deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, com todos os requisitos exigidos e, especialmente: a) a natureza da operação: Outras Saídas - Retorno de Depósito ; b) no campo Informações Complementares do quadro Dados Adicionais, a expressão: Saído com Suspensão do IPI - Art. 42, III, do RIPI/2002. (RIPI/2002, arts. 42, III; 341, III, e 404) 2. OPERAÇÕES INTERNAS As operações com armazém-geral localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento depositante deverão observar os procedimentos descritos nos subitens a seguir (veja exemplo no item 6). 2.1 Remessa Na remessa de produtos para depósito em armazém-geral localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento remetente (depositante), este deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, com todos os requisitos exigidos e, especialmente: 2.3 Entrega pelo fornecedor diretamente ao armazém-geral Na saída de produtos para entrega em armazémgeral localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento destinatário, este será considerado depositante. Nessa hipótese, deverão ser observados os procedimentos descritos nos subitens a seguir. (RIPI/2002, art. 406) Pelo estabelecimento remetente O estabelecimento remetente deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, com todos os requisitos exigidos e, especialmente: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 BA 1

2 a) como destinatário, o estabelecimento depositante; b) a natureza da operação; c) o local de entrega, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do armazém-geral; e d) o destaque do IPI, se devido. (RIPI/2002, art. 406, caput, I e II) Pelo armazém-geral O armazém-geral deverá: a) escriturar a nota fiscal que acompanhou os produtos (descrita no subitem 2.3.1) no livro Registro de Entradas; b) indicar na nota fiscal referida na letra a a data da entrada efetiva dos produtos, remetendo-a ao estabelecimento depositante (adquirente); c) anotar na coluna Observações do livro Registro de Entradas, na linha correspondente ao lançamento de que trata a letra a, o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal a que se refere a letra b do subitem (RIPI/2002, art. 406, 1 o, I e II, e 3 o ) Pelo estabelecimento depositante O estabelecimento depositante deverá: a) registrar a nota fiscal referida na letra b do subitem no livro Registro de Entradas, no prazo de 10 dias, contados da data da entrada efetiva dos produtos no armazémgeral; b) emitir nota fiscal relativa à saída simbólica, no prazo de 10 dias, contados da data da entrada efetiva dos produtos no armazémgeral, na forma do subitem 2.1, mencionando, ainda, o número e a data do documento fiscal emitido pelo remetente (de que trata o subitem 2.3.1); e c) remeter a nota fiscal referida na letra b ao armazém-geral, no prazo de 5 dias, contados da data da sua emissão. (RIPI/2002, art. 406, 2 o ) Crédito dos impostos O direito ao crédito dos impostos, quando admitido, será conferido ao estabelecimento depositante, cujo lançamento deverá ser feito por ocasião da escrituração da nota fiscal de que trata a letra a do subitem (RIPI/2002, art. 164, parágrafo único) 2.4 Saída do armazém-geral com destino a outro estabelecimento Na saída de produtos depositados em armazémgeral situado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento depositante, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, deverão ser observados os procedimentos descritos nos subitens seguintes. (RIPI/2002, art. 405) Pelo estabelecimento depositante O estabelecimento depositante deverá: a) emitir nota fiscal em nome do destinatário, com todos os requisitos exigidos e, especialmente: a.1) a natureza da operação; a.2) o destaque do IPI, se devido; a.3) a circunstância de que os produtos serão retirados do armazém-geral, mencionando o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; e b) registrar na coluna própria do livro Registro de Entradas a nota fiscal emitida pelo armazémgeral na forma da letra a do subitem 2.4.2, no prazo de 10 dias, contados da saída efetiva do armazém-geral. (RIPI/2002, art. 405, caput e 3 o ) Pelo armazém-geral O armazém-geral deverá: a) no ato da saída dos produtos (acompanhados pela nota fiscal de que trata a letra a do subitem 2.4.1), emitir nota fiscal em nome do estabelecimento depositante, sem destaque do IPI, com os requisitos exigidos e, especialmente: 2 BA Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 - Boletim IOB

3 a.1) o valor dos produtos, que corresponderá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no armazém-geral; a.2) a natureza da operação: Outras Saídas - Retorno Simbólico de Produtos Depositados ; a.3) o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante, na forma da letra a do subitem 2.4.1; a.4) o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento a que se destinarem os produtos; e a.5) a data da saída efetiva dos produtos; b) indicar no verso das vias da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante (letra a do subitem 2.4.1), que deverão acompanhar os produtos, a data de sua saída efetiva, o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal de que trata a letra a. (RIPI/2002, art. 405, 1 o e 2 o ) 2.5 Transmissão de propriedade de produtos que permanecerem no armazém-geral No caso de transmissão de propriedade de produtos, quando estes permanecerem no armazém-geral situado na mesma Unidade da Federação dos estabelecimentos depositante e transmitente, deverão ser adotados os procedimentos descritos nos subitens a seguir. (RIPI/2002, art. 411, caput) Pelo estabelecimento depositante e transmitente O estabelecimento depositante e transmitente deverá: a) emitir nota fiscal para o estabelecimento adquirente, com os requisitos exigidos e, especialmente: a.1) o valor da operação; a.2) a natureza da operação; a.3) o destaque do IPI, se devido; a.4) a circunstância de que os produtos se encontram depositados no armazémgeral, mencionando o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; e b) registrar na coluna própria do livro Registro de Entradas, dentro de 10 dias contados da data da emissão, a nota fiscal emitida pelo armazém-geral na forma da letra a do subitem (RIPI/2002, art. 411, caput e 2 o ) Pelo armazém-geral O armazém-geral deverá: a) emitir nota fiscal para o estabelecimento depositante e transmitente, sem destaque do IPI, com os requisitos exigidos e, especialmente: a.1) o valor dos produtos, que corresponderá àquele atribuído por ocasião da sua entrada no armazém-geral; a.2) a natureza da operação: Outras saídas - Retorno Simbólico de Mercadorias Depositadas ; a.3) o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente na forma da letra a do subitem 2.5.1; a.4) o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento adquirente; e b) registrar no livro Registro de Entradas a nota fiscal a que se refere a letra c do subitem 2.5.3, dentro de 5 dias contados da data do seu recebimento. (RIPI/2002, art. 411, caput e 1 o e 5 o ) Pelo estabelecimento adquirente O estabelecimento adquirente deverá: a) registrar a nota fiscal de que trata a letra a do subitem no livro Registro de Entradas, dentro de 10 dias contados da data da sua emissão; b) emitir, no prazo indicado na letra a, nota fiscal, para o armazém-geral, sem destaque do IPI, com os requisitos exigidos e, especialmente: b.1) o valor dos produtos, que corresponderá ao da nota fiscal emitida pelo estabele- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 BA 3

4 cimento depositante e transmitente, na forma da letra a do subitem 2.5.1; b.2) a natureza da operação: Outras Saídas - Remessa Simbólica de Mercadorias Depositadas ; b.3) o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal emitida na forma da letra a do subitem pelo estabelecimento depositante e transmitente, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; c) enviar a nota fiscal de que trata a letra b ao armazém-geral, dentro de 5 dias contados da data da sua emissão. (RIPI/2002, art. 411, 3 o a 5 o ) 3. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS As operações com armazém-geral localizado em Unidade da Federação diversa do estabelecimento depositante deverão observar os procedimentos descritos nos subitens a seguir. 3.1 Remessa Na saída de produtos para depósito em armazémgeral localizado em Unidade da Federação diversa daquela em que se situa o estabelecimento remetente (depositante), este deverá: a) emitir nota fiscal, com indicação da expressão Saído com Suspensão do IPI - Art. 42, III, do RIPI/2002 ; e b) indicar como natureza da operação: Outras Saídas - Remessa para Depósito em Outro Estado. (RIPI/2002, arts. 341, III, e 407, caput) 3.2 Retorno No retorno ao depositante de produtos depositados em armazém-geral localizado em Unidade da Federação diversa daquela em que se situa o estabelecimento depositante, o armazém-geral deverá: a) emitir nota fiscal, com indicação da expressão Saído com Suspensão do IPI - Art. 42, III, do RIPI/2002 ; e b) indicar como natureza da operação: Outras Saídas - Retorno de Depósito em Outro Estado. (RIPI/2002, arts. 333, V, e 341, III) 3.3 Entrega pelo fornecedor diretamente ao armazém-geral Nas saídas de produtos para entrega em armazém-geral localizado em Unidade da Federação diversa da do estabelecimento destinatário (adquirente), este será considerado depositante, devendo ser observados os procedimentos descritos nos subitens a seguir. (RIPI/2002, art. 409, caput) Pelo estabelecimento remetente O estabelecimento remetente deverá: a) emitir nota fiscal, com os requisitos exigidos e, especialmente: a.1) como destinatário, o estabelecimento depositante (adquirente); a.2) o valor da operação; a.3) a natureza da operação; a.4) o local da entrega, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do armazém-geral; a.5) o destaque do IPI, quando devido; e b) emitir nota fiscal para o armazém-geral, a fim de acompanhar o transporte dos produtos, sem destaque do IPI, com os requisitos exigidos e, especialmente: b.1) o valor da operação; b.2) a natureza da operação: Outras Saídas - Para Depósito por Conta e Ordem de Terceiro ; b.3) o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento destinatário e depositante; b.4) o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal de que trata a letra a. (RIPI/2002, art. 409, I e II) 4 BA Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 - Boletim IOB

5 3.3.2 Pelo estabelecimento destinatário e depositante O estabelecimento destinatário e depositante deverá: a) dentro de 10 dias contados da data da entrega efetiva dos produtos no armazém-geral, emitir nota fiscal para este, relativa à saída simbólica, com os requisitos exigidos e, especialmente: a.1) o valor da operação; a.2) a natureza da operação: Outras Saídas - Remessa para Depósito ; a.3) a circunstância de que os produtos foram entregues diretamente ao armazém-geral, mencionando o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal emitida na forma da letra a do subitem pelo estabelecimento remetente, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; e b) remeter a nota fiscal de que trata a letra a ao armazém-geral, dentro de 5 dias contados da data da sua emissão. (RIPI/2002, art. 409, 1 o e 2 o ) Pelo armazém-geral O armazém-geral deverá registrar, no livro Registro de Entradas, a nota fiscal remetida pelo depositante (letra b do subitem 3.3.2), anotando na coluna Observações o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal a que se refere a letra b do subitem 3.3.1, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento remetente. (RIPI/2002, art. 409, 3 o ) 3.4 Saída do armazém-geral com destino a outro estabelecimento Na saída de produtos depositados em armazémgeral situado em Unidade da Federação diversa da do estabelecimento depositante, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, deverão ser observados os procedimentos descritos nos subitens a seguir. (RIPI/2002, art. 408, caput) Pelo estabelecimento depositante O estabelecimento depositante deverá: a) emitir nota fiscal com destaque do IPI, se devido, em nome do estabelecimento destinatário, com os requisitos exigidos e, especialmente: a.1) o valor da operação; a.2) a natureza da operação; e a.3) a circunstância de que os produtos serão retirados do armazém-geral, mencionando o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; b) registrar na coluna própria do livro Registro de Entradas, dentro de 10 dias contados da saída efetiva dos produtos do armazém-geral, a nota fiscal de que trata a letra c do subitem (RIPI/2002, art. 408, caput e 3 o ) Pelo armazém-geral O armazém-geral deverá: a) emitir, no ato da saída dos produtos, nota fiscal sem destaque do IPI, em nome do estabelecimento destinatário, com os requisitos exigidos e, especialmente: a.1) o valor da operação, que corresponderá ao da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante na forma da letra a do subitem 3.4.1; a.2) a natureza da operação: Outras saídas - Remessa por Conta e Ordem de Terceiros ; a.3) o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal emitida na forma da letra a do subitem pelo estabelecimento depositante, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; b) emitir nota fiscal em nome do estabelecimento depositante, sem destaque do IPI, com os requisitos exigidos e, especialmente: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 BA 5

6 b.1) o valor dos produtos, que corresponderá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no armazém-geral; b.2) a natureza da operação: Outras saídas - Retorno Simbólico de Mercadorias Depositadas ; b.3) o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal emitida na forma da letra a do subitem pelo estabelecimento depositante, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; b.4) o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento destinatário e o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal de que trata a letra a ; b.5) a data da efetiva saída dos produtos; e c) enviar a nota fiscal a que se refere a letra b ao estabelecimento depositante. Os produtos serão acompanhados no seu transporte pelas notas fiscais de que tratam as letras a dos subitens e (RIPI/2002, art. 408, 1 o, I e II, e 2 o e 3 o ) Pelo estabelecimento destinatário O estabelecimento destinatário, ao receber os produtos, escriturará no livro Registro de Entradas a nota fiscal a que se refere a letra a do subitem 3.4.1, acrescentando na coluna Observações o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal referida na letra a do subitem 3.4.2, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do armazém-geral. (RIPI/2002, art. 408, 4 o ) 3.5 Transmissão de propriedade de produtos que permanecerem no armazém-geral Nos casos de transmissão de propriedade de produtos, quando estes permanecerem no armazémgeral situado em Unidade da Federação diversa da do estabelecimento depositante e transmitente, serão observados os procedimentos descritos nos subitens a seguir. (RIPI/2002, art. 412, caput) Pelo estabelecimento depositante e transmitente O estabelecimento depositante e transmitente deverá: a) emitir nota fiscal em nome do estabelecimento adquirente, com destaque do IPI, se devido, com os requisitos exigidos e, especialmente: a.1) o valor da operação; a.2) a natureza da operação; a.3) a circunstância de que os produtos se encontram depositados em armazémgeral, mencionando o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; e b) registrar a nota fiscal de que trata a letra c do subitem seguinte, na coluna própria do livro Registro de Entradas, dentro de 5 dias contados da data do seu recebimento. (RIPI/2002, art. 412, caput e 2 o ) Pelo armazém-geral O armazém-geral deverá: a) emitir nota fiscal para o estabelecimento depositante e transmitente, sem destaque do IPI, com os requisitos exigidos e, especialmente: a.1) o valor dos produtos, que corresponderá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no armazém-geral; a.2) a natureza da operação: Outras saídas - Retorno Simbólico de Mercadorias Depositadas ; a.3) o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente, na forma da letra a do subitem 3.5.1; a.4) o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento adquirente; b) emitir nota fiscal sem destaque do IPI, para o estabelecimento adquirente, com os requisitos exigidos e, especialmente: 6 BA Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 - Boletim IOB

7 b.1) o valor da operação, que corresponderá ao da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente, na forma da letra a do subitem 3.5.1; b.2) a natureza da operação: Outras Saídas - Transmissão de Propriedade de Mercadorias por Conta e Ordem de Terceiros ; b.3) o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal emitida na forma da letra a do pelo estabelecimento depositante e transmitente, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; c) enviar a nota fiscal de que trata a letra a, dentro de 5 dias contados da data da sua emissão, ao estabelecimento depositante e transmitente; d) enviar a nota fiscal emitida na forma da letra b, dentro de 5 dias contados da data da sua emissão, ao estabelecimento adquirente; e e) registrar no livro Registro de Entradas a nota fiscal de que trata a letra c do subitem (enviada pelo estabelecimento adquirente), dentro de 5 dias contados do seu recebimento. (RIPI/2002, art. 412, 1 o a 3 o e 5 o ) Pelo estabelecimento adquirente O estabelecimento adquirente deverá: a) escriturar a nota fiscal a que se refere a letra d do subitem no livro Registro de Entradas, dentro de 5 dias contados da data de seu recebimento, anotando na coluna Observações o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal referida na letra a do subitem 3.5.1, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento depositante e transmitente; b) emitir, dentro de 5 dias contados da data do recebimento da nota fiscal referida na letra a, nota fiscal para o armazém-geral, sem destaque do IPI, com os requisitos exigidos e, especialmente: b.1) o valor da operação, que corresponderá ao da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente na forma da letra a do subitem 3.5.1; b.2) a natureza da operação: Outras Saídas - Remessa Simbólica de Produtos Depositados ; b.3) o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal emitida na forma da letra a do subitem pelo estabelecimento depositante e transmitente, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; c) enviar, ao armazém-geral, a nota fiscal extraída na forma da letra b, dentro de 5 dias contados da data de sua emissão. (RIPI/2002, art. 412, 3 o a 5 o ) 4. CONSIDERAÇÕES QUANTO AO ICMS Os contribuintes do ICMS deverão observar ainda as regras contidas nos arts. 26 a 39 do Convênio s/n o, de , que instituiu o Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais (Sinief), além da legislação do imposto vigente na Unidade da Federação de sua localidade. (Convênio s/n o, de , arts. 26 a 39) 5. CONHECIMENTO DE DEPÓSITO E WARRANT No recebimento de produtos com suspensão do IPI, o armazém-geral fará, no verso do conhecimento de depósito e do warrant que emitir, a declaração Recebido com Suspensão do IPI, quando for o caso. (RIPI/2002, art. 413) 6. EXEMPLOS A seguir exemplificamos a forma de emissão de nota fiscal de remessa e retorno de produtos para armazém-geral localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento depositante. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 BA 7

8 6.1 Nota fiscal de remessa para armazém-geral EMITENTE LOGOTIPO Saulo Importadora Ltda. Rua Thomaz, Botucatu (XXXXX) Centro SP CEP NOTA FISCAL Nº X SAÍDA ENTRADA 1ª VIA NATUREZA DA OPERAÇÃO Outras Saídas - Remessa para Depósito DESTINATÁRIO/REMETENTE CFOP INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO CNPJ / INSCRIÇÃO ESTADUAL DESTINATÁRIO/ REMETENTE DATA-LIMITE PARA EMISSÃO NOME/RAZÃO SOCIAL CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO WWW Armazéns Gerais S.A. ENDEREÇO Via Anchieta, km 20 BAIRRO/DISTRITO Bairro Assunção / CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA MUNICÍPIO FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA São Bernardo do Campo FATURA (XXXXX) SP h00 DADOS DO PRODUTO CÓDIGO PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO FISCAL SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR ALÍQUOTAS TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI Cortadores de grama motorizados Un , , CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS ,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA ,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE Remetente 2. DESTINATÁRIO ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO DADOS ADICIONAIS Saído com Suspensão do IPI - Art. 42, III, do RIPI/2002 RESERVADO AO FISCO N DE CONTROLE DO FORMULÁRIO DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N BA Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 - Boletim IOB

9 6.2 Nota fiscal de retorno de armazém-geral EMITENTE LOGOTIPO WWW Armazéns Gerais S.A. Via Anchieta, km 20 São Bernardo do Campo (XXXXX) Bairro Assunção SP CEP NOTA FISCAL Nº X SAÍDA ENTRADA 1ª VIA NATUREZA DA OPERAÇÃO Outras Saídas - Retorno de Depósito DESTINATÁRIO/REMETENTE CFOP INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO CNPJ / INSCRIÇÃO ESTADUAL DESTINATÁRIO/ REMETENTE DATA-LIMITE PARA EMISSÃO NOME/RAZÃO SOCIAL CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO Saulo Importadora Ltda. ENDEREÇO Rua Thomaz, BAIRRO/DISTRITO Centro / CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA MUNICÍPIO FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA Botucatu FATURA (XXXXX) SP h00 DADOS DO PRODUTO CÓDIGO PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO FISCAL SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR ALÍQUOTAS TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI Cortadores de grama motorizados Un , , CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS ,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA ,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE Remetente 2. DESTINATÁRIO ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO DADOS ADICIONAIS Saído com Suspensão do IPI - Art. 42, III, do RIPI/2002 RESERVADO AO FISCO N DE CONTROLE DO FORMULÁRIO DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 BA 9

10 Estadual ICMS - Tratamento fiscal referente a mercadorias destinadas a uso ou consumo do estabelecimento SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Material de uso ou consumo recebido de fornecedor de outro Estado 4. Diferença de Alíquotas 5. Transferência 6. Crédito 7. Devolução 8. Escrituração da Nota Fiscal de Material de Uso ou Consumo 9. Infrações e penalidades 10. Jurisprudência 1. INTRODUÇÃO Os contribuintes do ICMS, de modo geral, adquirem mercadorias para industrialização, comercialização, Ativo Imobilizado e para uso ou consumo no estabelecimento. Neste texto, comentaremos as operações relativas a aquisição, diferencial de alíquotas, crédito, transferência, devolução etc., de materiais de uso ou consumo, com base no RICMS-BA/1997, aprovado pelo Decreto n o 6.284/ CONCEITO Material de uso ou consumo são as mercadorias adquiridas pelo contribuinte para seu uso próprio, não destinadas ao Ativo Imobilizado nem à comercialização, industrialização, produção, geração, extração ou prestação, por não serem consumidas nem integrarem o produto final ou o serviço, na condição de elemento indispensável ou necessário à sua produção, composição ou prestação. Não são considerados material de uso ou consumo as mercadorias ou o material adquiridos por prestador de serviços para emprego ou aplicação na prestação de serviços de qualquer natureza. (RICMS-BA/1997, art. 5 o, parágrafo único, 93, V, b ) 3. MATERIAL DE USO OU CONSUMO RECEBIDO DE FORNECEDOR DE OUTRO ESTADO Há incidência do ICMS na entrada efetuada por contribuinte do ICMS de mercadoria decorrente de operação interestadual, quando destinada ao uso ou consumo do estabelecimento. Também é devido o imposto referente ao serviço de transporte dessa mercadoria. (RICMS-BA/1997, art. 1 o, 2 o, IV) 4. DIFERENÇA DE ALÍQUOTAS O recebimento de material de uso ou consumo procedente de outra Unidade da Federação e respectiva utilização do serviço de transporte, por estabelecimento contribuinte do ICMS, está sujeito ao pagamento da Diferença de Alíquotas (Difal). (RICMS-BA/1997, art. 5 o ) 4.1 Não-incidência Não é devido o pagamento da Difal: a) nas aquisições de mercadorias ou materiais efetuadas por prestador de serviço para emprego ou aplicação, como insumos, na prestação de serviços de qualquer natureza, inclusive quando se tratar de estabelecimento que desenvolva atividades mistas; b) nas aquisições de bens ou material pela arrendadora ou pela arrendatária, tratando-se de arrendamento mercantil, nas hipóteses do 6 o do art. 563 do RICMS-BA/1997; c) se a operação de remessa for realizada com: c.1) não-incidência do imposto; ou c.2) isenção decorrente de convênio; d) nas aquisições de bens de uso e material de consumo, a partir de 1 o , efetuadas por: d.1) produtores ou extratores não equiparados a comerciantes ou industriais; d.2) contribuintes enquadrados no regime de apuração em função da receita bruta; d.3) transportadores que tenham optado pelo crédito presumido de que cuida o inciso XI do art. 96, condicionado ao não-aproveitamento de créditos fiscais relativos a operações e prestações tributadas; e) por parte das microempresas, das empresas de pequeno porte e dos ambulantes devida- 10 BA Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 - Boletim IOB

11 mente inscritos como tais no cadastro estadual, a partir de 1 o ; f) pela empresa de construção civil, quando não considerada legalmente contribuinte do ICMS. Nessa hipótese, a empresa de construção civil, ao informar a seus fornecedores ou prestadores os dados cadastrais do seu estabelecimento, deverá declarar expressamente a sua condição de não-contribuinte do ICMS, instruindo-os no sentido de que a alíquota a ser adotada no cálculo do imposto será a prevista para as operações e prestações internas na Unidade da Federação de origem; g) contribuintes dispensados de escrituração fiscal. (RICMS-BA/1997, art. 7 o, c/c art. 541, 1 o, II, a e b ) 4.2 Isenção A legislação beneficia o contribuinte com isenção do pagamento da Difal nas seguintes hipóteses: a) desde , as aquisições de produtos destinados à implantação de indústria produtora de celulose solúvel; b) até , as aquisições interestaduais de materiais de uso ou consumo realizadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). (RICMS-BA/1997, art. 27, II, a e III) 5. TRANSFERÊNCIA Transferência é a saída de mercadoria de um para outro estabelecimento da mesma empresa. Para efeito fiscal, não se considera transferência a saída de mercadoria de uma empresa para outra, ainda que esta pertença ao mesmo grupo econômico. 5.1 Interna São isentas do ICMS as movimentações de materiais de uso ou consumo realizadas entre estabelecimentos da mesma empresa dentro do território do Estado da Bahia. Assim, são considerados material de uso ou consumo os produtos adquiridos de terceiros que não são utilizados para comercialização ou para integrar um novo produto ou, ainda, os produtos que não sejam consumidos no respectivo processo de industrialização. (RICMS-BA/1997, art. 27, I, a, item 2 ) 5.2 Interestadual Nas saídas de material de uso ou consumo, em virtude de transferências interestaduais, a operação é tributada e deve ser adotado o seguinte procedimento: a) será emitida nota fiscal, na qual deverá ser indicado, como valor da operação, o da última entrada do material, aplicando-se a alíquota interestadual; b) serão lançados os créditos fiscais originariamente cobrados a qualquer título sobre o respectivo material, pelo valor histórico, se ainda não utilizado. Se resultar saldo devedor do cotejo entre os débitos e os créditos, será concedido crédito presumido no valor correspondente à diferença apurada. Se resultar saldo credor, será exigido o estorno do crédito. Nota Verifique o resumo da Reposta à Consulta do Fisco baiano (Ditri - Sefaz): ICMS. DIFERENÇA DE ALIQUOTAS. Transferência de material de uso e consumo e de bens do Ativo Imobilizado de matriz localizada em outro Estado para filial localizada no Estado da Bahia sujeita-se à exigência do pagamento da diferença de alíquotas, exceto no caso de transferência não tributada com base em legislação do Estado de origem amparada no ordenamento jurídico brasileiro. - Parecer N o : 3025/ Processo N o : / (RICMS-BA/1997, art. 624, parágrafo único, I, b, itens 1 e 2, III) 6. CRÉDITO O crédito do ICMS em relação a material de uso ou consumo é permitido pelo art. 20 da Lei Complementar n o 87/96. Entretanto, esse direito vem sendo prorrogado por meio de outras leis complementares e pela legislação deste Estado. A partir de 1 o , caso não seja novamente prorrogado, constituirá crédito fiscal do contribuinte o valor do imposto anteriormente cobrado de que haja resultado a entrada real ou simbólica no estabelecimento de material de uso ou consumo do próprio estabelecimento, bem como do imposto relativo aos respectivos serviços de transporte, inclusive o imposto pago a título de Difal. (Lei Complementar n o 87/1997, art. 20; Lei Complementar n o 114/2002, e RICMS-BA/1997, art. 93, V, b ) 7. DEVOLUÇÃO Na hipótese de devolução de material de uso ou consumo, cuja entrada tenha ocorrido sem utilização de crédito fiscal pelo recebedor, será permitido a este creditar-se do ICMS lançado na Nota Fiscal de Devo- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 BA 11

12 lução, desde que em valor igual ao do imposto lançado no documento originário. No caso de já ter sido paga a Difal, o valor correspondente será recuperado, mediante lançamento no quadro Crédito do Imposto - Estornos de Débitos do livro Registro de Apuração do ICMS, pelo valor nominal, com a observação Diferença de alíquotas - mercadoria devolvida, a menos que o imposto relativo à Difal já tenha sido utilizado como crédito. (RICMS-BA/1997, art. 652, caput, 2 o ) 8. ESCRITURAÇÃO DA NOTA FISCAL DE AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE USO OU CONSUMO O contribuinte do ICMS deve escriturar no livro Registro de Entradas as mercadorias adquiridas para uso ou consumo. Os lançamentos serão efetuados documento por documento, desdobrados em tantas linhas quantas forem as alíquotas do imposto e as naturezas das operações ou prestações, segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações. Entretanto, poderão ser lançadas englobadamente, no último dia do mês, as mercadorias adquiridas para uso ou consumo, exceto no caso de aquisições realizadas por usuário de sistema eletrônico de processamento de dados. (RICMS-BA/1997, art. 322, 5 o, I, a, item 1, b, item 1 ) 9. INFRAÇÕES E PENALIDADES Dentre as penalidades que podem ser aplicadas ao contribuinte em relação à falta de pagamento do imposto e ao crédito indevido, podemos citar: a) multa de 50% do valor do imposto, na falta de seu recolhimento nos prazos regulamentares, quando as respectivas operações ou prestações estiverem escrituradas regularmente nos livros fiscais próprios; b) multa de 60% do crédito fiscal, quando da utilização indevida de crédito fiscal, que não importe em descumprimento de obrigação principal, sem prejuízo da exigência do estorno. (RICMS-BA/1997, art. 915, I, a, VII, a 10. JURISPRUDÊNCIA Examine, a seguir, Acórdão do Conselho de Fazenda Estadual que distingue material de uso ou consumo e mercadorias que integram o preço final de refeições. Excluímos no final (linha pontilhada) relação de mercadorias consideradas material de uso ou consumo para o estabelecimento fornecedor de refeições. A. I. N o / a JUNTA DE JULGAMENTO FISCAL ACÓRDÃO JJF N o /03 EMENTA: ICMS. DIFERENÇA DE ALÍQUOTAS. AQUISI- ÇÕES INTERESTADUAIS DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO E MATERIAL DE CONSUMO. Fato admitido em parte pelo sujeito passivo. Refeitos os cálculos, para exclusão dos valores relativos a materiais que integram o preço dos alimentos fornecidos ao público. No fornecimento de alimentação, os materiais descartáveis postos à disposição do consumidor integram o valor da operação, não constituindo material de consumo para efeitos de pagamento da diferença de alíquotas. Auto de Infração PROCEDENTE EM PARTE. Decisão unânime. RELATÓRIO O Auto de Infração em lide, lavrado em 30/9/2002, apura a falta de pagamento da diferença de alíquotas de ICMS relativa a aquisições interestaduais de bens destinados a consumo do estabelecimento. Imposto exigido: R$,. Multa: 60%. O autuado apresentou defesa dizendo que na relação das mercadorias consideradas pelo fisco há realmente algumas que estão sujeitas ao pagamento da diferença de alíquotas, já tendo pago o imposto devido. Discorda, contudo, da exigência fiscal quanto a produtos descartáveis, que integram o preço de venda dos alimentos, tais como, suportes para copos, sacos, canudos, guardanapos, colheres, lâminas, brindes e materiais de festas. Explica que alguns desses produtos são servidos no balcão do estabelecimento, ao público que ali comparece, sendo outros destinados à entrega do produto para viagem, neste caso incluídas as entregas em domicílio através de motoboy e também o drive, em que o alimento é entregue ao consumidor dentro do veículo, havendo ainda materiais que são incluídos no fornecimento de alimentos em festas de aniversário ou outros eventos fechados, eventos estes conhecidos comercialmente como.... Também discorda o autuado da forma como foi calculado o tributo, considerando que a alíquota praticada pela sua empresa é de 5% sobre a receita. Chama a atenção para o fato de que o fisco, em vez de cobrar a diferença entre a alíquota interna e a interestadual, aplicou foi a alíquota cheia, de 17%. Em face desses aspectos, considera nula a exigência fiscal. Quanto ao mérito, a defesa explica em detalhes como os materiais são empregados pela empresa: o suporte para copos consiste num artefato de papelão resistente, que segue juntamente com os produtos para viagem, sendo indispensável para a correta comercialização das mercadorias, quando o consumo não se verifica no interior do estabelecimento; os sacos servem para armazenar os produtos, a depender da quantidade de alimentos fornecidos, de modo a facili- 12 BA Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 - Boletim IOB

13 tar e viabilizar o fornecimento da mercadoria, sobretudo nos serviços de drive, assim entendidos aqueles em que o cliente é servido dentro do veículo; os canudos acompanham sempre os refrigerantes e milk shakes servidos; a própria embalagem das bebidas, pelo seu formato, exige o canudo, para que o produto possa ser adequadamente consumido; os guardanapos, da mesma forma que os canudos, também fazer parte da mercadoria fornecida, sendo que cada cliente consome, em média, três guardanapos, os quais acompanham sempre as mercadorias; quanto ao guardanapo-casquinha, este integra igualmente o produto vendido, pois não há um único sorvete casquinha que ao ser vendido não esteja acompanhado do respectivo guardanapo, o qual envolve o sorvete em sua base; nenhum consumidor de bom senso, com alguma noção de higiene, aceitaria comprar um sorvete cuja casquinha fosse segurada diretamente pela mão do vendedor, que acaba de pegar em dinheiro e outras coisas; as colheres sundae são utilizadas nas vendas de sundae ; sem essas colheres não haveria consumo; as colheres estão incluídas no preço de venda dos alimentos; a colher pequena branca tem a mesma importância, com a diferença de que esta serve para o sorvete casquinha, e por isso é menor; também neste caso não há entrega do sorvete sem a colher, que faz parte do produto; as lâminas constituem a própria embalagem, acompanhando todo hamburger ou chesburger vendidos, fazendo parte do produto consumido, pois, sem a lâmina, que envolve o sanduíche, não é possível comercializar os aludidos produtos; a lâmina é, portanto, indispensável na atividade da empresa; ela integra a receita bruta para fins de tributação do ICMS; a lâmina-bandeja consiste num papel que fica por sobre a bandeja onde estão colocados os alimentos, por questões higiênicas; esses papéis não são reaproveitados; todas as lâminas são vinculadas à comercialização dos alimentos; os brindes, ao contrário do que o nome dá a entender, não se enquadram na definição usual de brindes (oferta, presente), pois são objeto de venda, juntamente com o.. ou mesmo separadamente, se for do interesse de algum consumidor; eles não são entregues gratuitamente em hipótese alguma, e se alguém quiser fazer os cálculos dos itens que compõem um..., separadamente, concluirá que tal brinde é cobrado do consumidor, e faz parte da receita bruta tributada pelo ICMS; enfim, os brindes não são consumidos pelo estabelecimento; os chamados materiais de festa (convites, velas, balões, kit convidado, presente, prato de festa) fazem parte da atividade comercial da empresa, e são vendidos em eventos denominados de McFesta, onde há, inclusive, um contrato firmado entre o encomendante da festa e a empresa; quando adquire a..a e paga o preço ajustado, o consumidor também está pagando 1 bolo, 20 pratos, 20 garfos, 1 brinde para o aniversariante, 20 balões e 20 convites, tudo isto com o nome de kit ; os lanches consumidos no evento são pagos à parte, sendo todo o consumo faturado normalmente e tributado pelo ICMS através do regime de apuração em função da receita bruta. Juntou fotos, com explicações manuscritas, para ilustrar como os produtos são servidos no balcão, nas festas, nos serviços de drive, etc. As fotos mostram que os refrigerantes são servidos em copos plásticos, com canudo, e os alimentos são servidos sobre uma lâmina de bandeja, com colher, tudo descartável. Nas entregas em domicílio, os alimentos são devidamente embalados, sendo que em alguns casos a embalagem é a própria lâmina. Nos serviços de drive, há indispensavelmente um suporte. Há também o emprego de sacos. Além das fotos, a defesa anexou um contrato de McFesta, uma lista de informações relativas àquele serviço e cópias de folhetos a ele relacionados. Nos materiais de festa, os balões, o bolo e demais produtos são incluídos no kit, de modo que integram o preço total do serviço. Juntou também foto da tabela de preços afixada no estabelecimento, para demonstrar que o balde também faz parte do produto, sendo igualmente vendido. Conclui requerendo a nulidade ou improcedência da ação fiscal. As auditoras responsáveis pelo lançamento prestaram informação, explicando inicialmente que a diferença de alíquotas é de 10% ou de 5%, dependendo do Estado de origem das mercadorias. Rebatem as alegações da defesa relativamente a cada tipo de mercadoria, tecendo os seguintes comentários: os suportes para copos não são indispensáveis; trata-se de uma comodidade para o consumidor; os sacos não foram objeto do presente Auto de Infração, pois são materiais de embalagem; os canudos não constituem material de embalagem, pois o material de embalagem é o copo; no que concerne aos guardanapos, consideram que Descabe qualquer comentário, pois guardanapos não acondicionam produtos; o guardanapo-casquinha também não se enquadra como material de embalagem, sendo mais uma comodidade para o consumidor; as colheres sundae, como as colheres pequenas brancas, não integram o produto, e não são material de embalagem; as lâminas evitam o contato do sanduíche com a superfície da mesa, como medida de higiene, mas não se podem classificar como material de embalagem; quanto à lâmina-bandeja, consideram as autuantes que as argumentações da defesa chegam a ser pueris, pois aquele material não faz parte da embalagem ou da composição dos produtos; os brindes são objeto de comercialização, sendo incluídos no preço das mercadorias que compõem o kit denominado..., sendo que, se adquiridos individualizadamente, não há diferença relativamente às situações em que são cobrados em conjunto; consideram as autuantes que a empresa poderia até utilizar os créditos, nas compras dos brindes, se não fosse optante pelo regime simplificado de apuração; no tocante aos materiais de festa, as autuantes consideram inócuas as alegações da defesa, quando esta diz que con- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 BA 13

14 vites, velas, balões, kit convidado, presente e pratos de festa não são material de uso e consumo. Em suma, segundo as autuantes, além dos materiais que integrem o produto, apenas os materiais de embalagem é que não estão sujeitos ao pagamento da diferença de alíquotas. Não consideram correto que outras mercadorias, como copos, canudos, guardanapos, colheres, etc. mesmo sendo descartáveis, sejam incluídos no preço da venda dos alimentos, porque não se trata de elementos indispensáveis, sendo mais uma comodidade para o consumidor. Na sua opinião, se a empresa incorpora no preço dos alimentos esses materiais, alguma coisa está errada, pois desse modo deveria o contribuinte mudar seu objetivo social, passando a exercer atividade de comércio de miudezas. Sugerem que o Auto de Infração seja mantido na íntegra. VOTO Cuida o Auto de Infração da falta de pagamento da diferença de alíquotas de materiais que, segundo o fisco, constituem bens de consumo. Como preliminar, a defesa questiona a forma como o imposto foi calculado. Reclama, primeiro, que a alíquota praticada pela sua empresa é de 5% sobre a receita, e, segundo, que o fisco, em vez de cobrar a diferença entre a alíquota interna e a interestadual, aplicou foi a alíquota cheia, de 17%. No tocante ao primeiro questionamento, deve-se ter presente que, no cálculo da diferença de alíquotas, põe-se em cotejo a alíquota interna da Bahia com a alíquota interestadual do Estado de onde provêm as mercadorias. Para os produtos considerados nestes autos, a alíquota interna é de 17% (o percentual de 5% utilizado no cálculo do imposto em função da receita bruta não constitui, juridicamente, uma alíquota, mas, sim, um percentual ou índice técnico de apuração do imposto). Nas aquisições efetuadas nas Regiões Sul e Sudeste, em que a alíquota interestadual é de 7%, a diferença de alíquotas é de 10%. Já nas aquisições efetuadas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, inclusive no Estado do Espírito Santo, a alíquota interestadual é de 12%, e a diferença de alíquotas, de 5%. Quanto a este aspecto, os cálculos efetuados pela fiscalização, de acordo com os demonstrativos às fls. 10/75, estão corretos. Já no que tange à segunda questão suscitada pela defesa, que acusa o fisco de, em vez de cobrar a diferença entre a alíquota interna e a interestadual, aplicar a alíquota cheia, de 17%, de certo modo faz sentido o protesto da defesa. De fato, no Demonstrativo do Débito (fl. 2), a diferença de alíquotas indica o percentual de 17%. Ora, como a palavra diferença denota, o demonstrativo em questão deveria indicar qual a base de cálculo e qual o percentual da diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual. Por conseguinte, na elaboração do aludido demonstrativo, não foi observada a norma do art. 39, IV, c, do RPAF/99, segundo a qual o Auto de Infração deve indicar a alíquota ou, quando for o caso, o percentual de cálculo do tributo. Como no caso de diferença de alíquotas não há uma alíquota, na coluna Alíquota do Demonstrativo do Débito deveria ser indicado o percentual representativo da diferença a ser lançada. Entretanto, essa falha não acarreta a nulidade do procedimento, haja vista que nos demonstrativos às fls. 10/75 os cálculos foram feitos com indicação dos percentuais efetivamente aplicáveis a cada situação. Passo ao exame do mérito. O levantamento fiscal diz respeito a uma variedade enorme de itens. Como reconhece a defesa, muitas das mercadorias consideradas pelo fisco realmente estão sujeitas ao pagamento da diferença de alíquotas. A diferença de alíquotas é devida nas aquisições de bens destinados ao ativo imobilizado, bens de uso e materiais de consumo do estabelecimento adquirente. Cumpre estabelecer a distinção entre insumo e material de uso ou consumo. O conceito de insumo não se restringe ao âmbito industrial. Existem insumos na produção agrícola, na extração, na produção industrial, na geração de energia e de comunicação, nas prestações de serviços de qualquer natureza e na própria atividade comercial, sempre que o material for consumido na atividade-fim da empresa. Com efeito, os bens de consumo operacional (para emprego na industrialização, produção, extração, geração, comércio ou prestação de serviço) são na linguagem econômica denominados de insumos. O vocábulo insumo corresponde à expressão inglesa input que designa tudo quanto é gasto ou investido visando à obtenção de determinado resultado (output). O conceito de insumo contrapõe-se ao de produto: insumo é tudo o que entra (input), e produto é tudo o que sai (output). Em face dessas considerações, fica patente que não é toda e qualquer mercadoria destinada a consumo que está sujeita ao pagamento da diferença de alíquotas - é preciso identificar por quem é que ela será consumida. Se um contribuinte adquire um bem em outro Estado e ele próprio é quem o consome, é devida a diferença de alíquotas. Mas se ele adquire o mesmo bem e o revende ou repassa a outrem para que este o consuma, não é devido por aquele contribuinte o pagamento da diferença de alíquotas. Exemplificando: quando uma empresa comercial adquire luvas, fardas e calçados para serem usados pelos seus empregados, como estes fazem parte da empresa, é a empresa, afinal de contas, quem vai utilizar aqueles bens, e por isso deve pagar a diferença de alíquotas. Porém, se a empresa adquire luvas, fardas e calçados e os revende ou fornece aos clientes para que estes façam uso dos aludidos bens, não há por que se cogitar em diferença de alíquotas. No caso em discussão, o autuado explora o ramo de fornecimento de lanches, sorvetes, refrigerantes e outros produtos do gênero. Esses produtos, para serem servidos ao público de forma adequada, inclusive por questões de higiene, precisam atender a determinados requisitos. O autuado, seguindo padrões notoriamente rígidos em todos os seus estabelecimentos, adota copos, pratos, colheres e garfos descartáveis. Os refrigerantes e milk shakes são acompanhados de canudos. Os canudos são descartáveis, evidentemente. Todo hamburger ou chesburger vendidos são envolvidos num material que a empresa denomina de lâmina, uma espécie de embalagem. A lâmina-bandeja consiste num papel que fica por sobre a bandeja onde estão colocados os alimentos, por questões higiênicas, não sendo reaproveitável. São postos guardanapos à disposição do consumidor. A defesa estima que cada consumidor consome em média três guardanapos. O chamado guardanapo-casquinha envolve o sorvete em sua base. Além do fornecimento de alimentos no balcão ou mesa, a empresa também fornece alimentos para viagem (quando o consumo não se verifica no interior do estabelecimento) e também faz entrega em domicílios (através de motoboy ). Nesses casos, a empresa emprega sacos e suportes para copos. Estes suportes consistem num artefato de papelão resistente, os quais seguem juntamente com os produtos e não retornam mais. Trata-se sem dúvida de material de embalagem ou acondicionamento, como os sacos. 14 BA Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 - Boletim IOB

15 Todas essas mercadorias integram, evidentemente, o preço dos alimentos fornecidos ao público. Ao emitir o documento fiscal relativo à operação, no preço nele indicado estão embutidos os valores de todos os materiais empregados nesse fornecimento. Não faria sentido, no documento fiscal, além do valor do lanche, do sorvete e do refrigerante fornecidos, serem discriminados, também, por exemplo, o guardanapo (descartável), a colher (descartável), o copo (descartável), o canudo (descartável). Por conseguinte, se os materiais em apreço compõem o preço de venda dos alimentos, integrando o faturamento da empresa, não se trata de materiais de consumo, mas de insumos empregados na atividade do contribuinte, cujo imposto é pago em função de sua receita bruta. Quanto aos brindes, é evidente que não constituem material de consumo. Aliás, como explica a defesa, não se trata realmente de brindes, tal como usualmente são conhecidos. Trata-se de mercadorias destinadas a venda. Isso é reconhecido pelas próprias autuantes. E, mesmo que fossem brindes (presentes, ofertas, prêmios), não seria devida a diferença de alíquotas. O RICMS/97 tem um capítulo específico sobre brindes, mercadorias que dão direito ao crédito nas entradas e são debitadas nas saídas (arts. 564/567). No caso do autuado, os chamados brindes são objeto de venda, juntamente com o Mc Lanche Feliz ou mesmo separadamente, se for do interesse de algum consumidor. Os itens que compõem um..., inclusive os aludidos brindes, são cobrados do consumidor e fazem parte da receita bruta tributada pelo ICMS. O mesmo ocorre com os materiais de festa (convites, velas, balões, kit convidado, presente, prato de festa). Trata-se de mercadorias destinadas a atos regulares de comércio, tributados pelos ICMS. Os aludidos materiais são vendidos em eventos denominados de McFesta. A defesa anexou cópia do contrato que o interessado na operação firma com a empresa. Quando o encomendante da festa adquire a McFesta, no preço da operação estão incluídos 1 bolo, 20 pratos, 20 garfos, 1 brinde para o aniversariante, 20 balões e 20 convites, tudo isto com o nome de kit. Durante o evento, os lanches consumidos são pagos à parte, sendo todo o consumo faturado normalmente e tributado pelo ICMS através do regime de apuração em função da receita bruta. Além desses materiais, o levantamento fiscal compreende vários outros, tais como cartões magnéticos, canetas, pincéis, crachás, impressos, grampeadores, fardamentos, aventais, calçados, luvas, loções bactericidas, batedores de xarope, frascos pulverizadores, saleiros de alumínio, cavaletes de sinalização, filtros de ar, sensores de temperatura, relés de alarme, fusíveis, baldes, gel sanitarizante, pó de filtragem, limas para afiador de espátula, esponjas, vassouras, lã para esfregão, materiais de limpeza, etc. etc. etc. Quanto a estes, é devido o pagamento da diferença de alíquotas.... Voto pela PROCEDÊNCIA PARCIAL do Auto de Infração. RESOLUÇÃO ACORDAM os membros da 1 a Junta de Julgamento Fiscal do Conselho de Fazenda Estadual, por unanimidade, julgar PROCEDENTE EM PARTE o Auto de Infração n o /02-8 lavrado contra, devendo ser intimado o autuado para efetuar o pagamento do imposto no valor total de R$, atualizado monetariamente, acrescido da multa de 60%, prevista no art. 42, II, f, da Lei n o 7.014/96, e dos acréscimos moratórios correspondentes, devendo-se homologar a quantia já paga. Sala das Sessões do CONSEF, 10 de fevereiro de JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO - PRESIDENTE EM EXERCÍ- CIO/RELATOR MÔNICA MARIA ROTERS - JULGADORA ÂNGELO MÁRIO DE ARAÚJO PITOMBO - JULGADOR IOB Entende ESTADUAL ICMS/ISS - Tributação nas saídas de material para propaganda política ( santinhos ) A confecção de impressos pelos estabelecimentos gráficos sujeita-se, conforme o caso, à tributação do ICMS ou do ISS. Por impressos personalizados, gravados pelo ISS, entendem-se os papéis ou formulários de uso ou consumo exclusivo do encomendante, cuja impressão contenha o nome, a firma ou a razão social, a marca de comércio, de indústria ou de serviço, tais como: talonário de notas fiscais, faturas, duplicatas, cartões de visita, papéis para correspondência etc. A tributação do ICMS recai sobre os impressos gráficos de qualquer tipo ou natureza, destinados à industrialização ou comercialização ou, ainda, a posterior distribuição gratuita pelo encomendante. É o que ocorre, por exemplo, com os rótulos, as etiquetas e os materiais de embalagem, de propaganda que acompanham a mercadoria vendida ou aqueles que são distribuídos como brindes. São produtos destina- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 BA 15

16 dos a uso não do encomendante, mas de outro que os receberá deste. Em épocas de campanhas políticas, é comum a produção de materiais de propaganda política, denominados santinhos, pelos estabelecimentos gráficos, contendo a foto, o nome e o número do candidato, podendo conter, ainda, o curriculum e a proposta de governo do candidato. Esse tipo de formulário é considerado impresso personalizado, pois são de uso exclusivo do encomendante, sem qualquer efeito comercial. O objetivo é fazer a propaganda do candidato a determinado cargo político. Com a sua distribuição se atinge o fim que é a divulgação deste, não sendo de utilização do destinatário. Quanto aos santinhos que contiverem outras informações, como calendários, lista de telefones úteis etc., em que pese estes se caracterizarem como sujeitos à incidência do ICMS, não descaracterizam o caráter personalizado dos impressos de propaganda política, pois visam mantê-los por mais tempo com a pessoa que os recebe. Desta forma, entendemos que os impressos de propaganda política que contiverem outras informações que se caracterizem mercadoria (calendários, telefones úteis etc.) estão sujeitos à tributação pelo ISS, por não perderem a característica de impressos personalizados. Esse entendimento deflui da Lei Complementar (federal) n o 87/1996, art. 3 o, V; da Lei Complementar (federal) n o 116/2003, Lista, item 17.06, e do RICMS- BA/1997, art. 6 o, XIV, d. IOB Perguntas e Respostas IPI - Enquadramento de produto em classificação fiscal (NCM) incorreta - Penalidade 1) Qual a penalidade aplicada no caso de enquadramento de produto em classificação fiscal (NCM) incorreta? R.: No caso de enquadramento de produto em classificação fiscal (NCM) incorreta que resulte em lançamento do IPI a menor ou a maior, a legislação prevê a aplicação de multa equivalente a 75% do valor do imposto que deixou de ser destacado ou recolhido ou que foi indevidamente destacado. O Fisco poderá também considerar a nota fiscal como documento fiscal inidôneo. (RIPI/2002, arts. 322, II e IV, e 488, I; Lei n o 4.502/1964, art. 80, caput e 1 o, V) IPI - Feira de amostra ou evento semelhante 2) O que se considera feira de amostra ou evento semelhante? R.: Feira de amostra, ou evento semelhante, deve ser considerada como aquela em que o contribuinte expõe, demonstra ou promove seus produtos perante o público. (Parecer Normativo CST n o 78/1973, item 3) IPI - Feiras de amostras - Alienação das mercadorias no local do evento 3) Qual procedimento deverá ser tomado pelo contribuinte na hipótese de ocorrer alienação das mercadorias no local do evento? R.: Na hipótese de ocorrer alienação das mercadorias no local do evento, o contribuinte deverá emitir: a) nota fiscal relativa à entrada simbólica, na qual serão indicados os dados do documento fiscal que acobertou a remessa das mercadorias para o local do evento; b) nota fiscal com lançamento do IPI (se incidente na operação), na qual será indicada, no campo Informações Complementares do quadro Dados Adicionais, a expressão: O produto sairá de... sito na Rua..., n o..., na cidade de.... (RIPI/2002, art. 341, VII) 16 BA Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 - Boletim IOB

17 IPI - Vendas de embalagens usadas 4) Nas vendas de embalagens usadas quando destinadas a não-contribuintes, haverá a incidência do IPI? R.: Não incide o IPI nas vendas de embalagens usadas quando destinadas a não-contribuintes do IPI, sendo obrigatório, nesse caso, o estorno proporcional do crédito lançado na entrada de matérias-primas e produtos intermediários no estabelecimento. (Parecer Normativo CST n o 311/1971) IPI - Contagem de prazo no processo administrativofiscal - Regras 5) Quais são as regras para contagem de prazo no processo administrativo-fiscal? R.: As regras para a contagem de prazo no processo administrativo-fiscal são as seguintes: a) os prazos são contínuos, excluindo-se, na sua contagem, o dia de início e incluindo-se o dia do vencimento; b) os prazos somente se iniciam ou vencem em dia de expediente normal no órgão em que corra o processo ou deva ser praticado o ato. Ressalte-se que, observado o princípio da continuidade, uma vez iniciada a contagem, incluem-se os finais de semana e feriados. (Decreto n o /1972, art. 5 o ) ICMS/BA - Saídas de pilhas e baterias usadas - Isenção 6) As saídas de pilhas e baterias usadas são tributadas pelo ICMS? R.: Não. São isentas do imposto as saídas de pilhas e baterias usadas, após o esgotamento energético, que contenham em sua composição chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos e que tenham como objetivo sua reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada, observado o disposto no 10 do art (RICMS-BA/1997, art. 32, XXXVI) ICMS/BA - Antecipação parcial - Crédito 7) O valor pago a título de antecipação parcial confere direito ao crédito do ICMS? R.: Sim. Constitui crédito fiscal de cada estabelecimento, para compensação com o tributo devido em operações ou prestações subseqüentes e para fins de apuração do imposto a recolher, o valor do imposto antecipado parcialmente, nos termos do art. 352-A do RICMS-BA/1997, pelos contribuintes cujo imposto seja apurado pelo regime normal, cabendo a sua escrituração no quadro Crédito do Imposto - Outros Créditos do livro Registro de Apuração do ICMS. (RICMS-BA/1997, art. 93, I-A) ISS/Salvador - Empresas enquadradas no Simples Nacional - Retenção do imposto 8) Deve-se efetuar a retenção do imposto das empresas enquadradas no Simples Nacional? R.: Sim. O recolhimento na forma do Simples Nacional não exclui a incidência do imposto devido na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação ao qual será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas. O ISS é devido em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte. (Resolução CGSN n o 4/2007, art. 5 o, 1 o, XIV, a, e Lei n o 7.186/2006, art. 99) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 43 BA 17

18 Informativo Eletrônico IOB IOB Atualiza FEDERAL ICMS - PMPF - Gasolina C, diesel, GLP, querosene de aviação, AEHC e gás natural - Valores em vigor a partir de Síntese Foi divulgado o Preço Médio Ponderado a Consumidor Final (PMPF) de gasolina C, diesel, Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), querosene de aviação, Álcool Etílico Hidratado Combustível (AEHC) e gás natural, para as Unidades da Federação indicadas no referido Ato Cotepe, com aplicação a partir de Ato Cotepe/PMPF n o 19, de DOU 1 de Preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) de combustíveis. O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, no uso de suas atribuições, considerando o disposto nos Convênios ICMS 138/06 e 110/07, de 15 de dezembro de 2006 e 28 de setembro de 2007, respectivamente, divulga que as unidades federadas indicadas na tabela abaixo, adotarão, a partir de 16 de outubro de 2008, o seguinte preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) para os combustíveis referidos nos convênios supra: UNIDADE FEDERADA PREÇO MÉDIO PONDERADO A CONSUMIDOR FINAL GASOLINA C DIESEL GLP QAV AEHC Gás Natural (R$/ litro) (R$/ litro) (R$/ kg) (R$/ litro) (R$/ litro) (R$/ m³) AC 2,9806 2,2640 2,9936 2,0000 2, *AL 2,7666 2,1111 2,4630 1,8328 1, *AM 2,4850 2,2360 2,3690-1, AP 2,6500 2,2150 2,7531-2, BA , CE , *DF 2,3010 2,0840 2,8380-1,5930 1,7900 ES 2,6143 2,0650 2,5254 1,9866 1,7534 1,6665 GO 2,7751 2,0542 2,5961 1,7995 1, MA 2,6160 2,0850 2,7746 1,9000 1, MT 2,9466 2,1269 3,0660 3,9272 1,5473 1,5900 MS 2,8314 2,1021 2,8718 3,1681 1,8760 1,5990 MG 2,6134 2,0144 2,5896 2,3000 1, PA 2,7000 2,0300 2,4401-2, PB 2,4497 2,0807 2,5910 2,0591 1, PE 2,6164 2,0836 2,5648-1, *PI 2,5900 2,1572 2,8745 2,7262 1, *RJ 2,6306 2,0934 2,6678 1,5960 1, RN , *RO 2,6500 2,2500 2,6850-1, RR 2,7070 2,4930 2,9100 2,2000 2, SC 2,5700 2,1400 2,8800-1, SE 2,5400 2,1230 2,4341 2,4680 1,8780 1,7725 TO 2,7700 2,0680 2,8200 3,7300 1, * PMPF alterados pelo presente ATO COTEPE. MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA Nota O preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) é utilizado pelas Unidades da Federação para o cálculo da margem de valor agregado nas operações com gasolina C, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás natural, em substituição à aplicação dos percentuais previstos no Convênio ICMS n o 110/2007 (Convênio ICMS n o 110/2007, Cláusula nona). Informativo - Out/ N o 43 BA 1

19 Informativo Eletrônico IOB ESTADUAL Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico (Fundese) - Alterações no Regulamento Síntese Este ato promove alterações no Regulamento do Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico (Fundese), entre outras, as referentes: a) à finalidade do Programa de Desenvolvimento Social e Econômico (Prodese); b) ao financiamento destinado a investimentos nos setores da indústria, comércio, rural e serviços, estabelecendo condições, como prazos de amortização, carência e encargos financeiros. Decreto n o , de DOE BA de Altera o Regulamento do Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico - FUNDESE, aprovado pelo Decreto n o 7.798, de 5 de maio de O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, e tendo em vista do disposto na Lei n o 7.599, de 7 de fevereiro de 2000, Decreta Art. 1 o Os dispositivos a seguir indicados do Regulamento do Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico - FUNDESE, aprovado pelo Decreto n o 7.798, de 5 de maio de 2000, passam a vigorar com as seguintes redações: I - o art. 21: Art. 21. O Programa de Desenvolvimento Social e Econômico - PRODESE tem por finalidade viabilizar a implantação de empresas e a ampliação, reforma, modernização, manutenção, relocalização e diversificação da produção das já existentes, bem como a construção ou reaproveitamento de edificações de empresas desativadas, visando o fortalecimento da cadeia produtiva, a territorialização da produção e a geração de emprego e renda no Estado. ; II - o art. 22: Art. 22. Os financiamentos de que trata este Capítulo destinam-se a investimentos nos setores de indústria, comércio, serviços e rural, mediante as seguintes condições: I - prazo global de financiamento de até 15 (quinze) anos; II - prazo de amortização de até 10 (dez) anos; III - prazo de carência de até 5 (cinco) anos; IV - encargos financeiros: taxa de juros de 7% a.a. (sete por cento ao ano) a 12% a.a. (doze por cento ao ano), podendo ser capitalizada no período de carência; V - Financiamento de até 90% (noventa por cento) do valor do investimento total. Parágrafo único. No caso de empreendimentos de relevante interesse para a economia estadual, que contribuam para o adensamento da cadeia produtiva, o desenvolvimento tecnológico, territorial e ambiental e para a geração de emprego e renda no Estado, com incentivo financeiro previsto em Protocolo de Intenção ou documento similar firmado com o Governo, o Conselho Deliberativo do FUNDESE poderá estabelecer condições de financiamento diferenciadas das previstas nos incisos IV e V do caput deste artigo. ; III - o art. 23: Art. 23. Poderão ser financiados os encargos financeiros a incorrer no período de carência, em contratos de financiamentos firmados com instituições oficiais de crédito, sendo as condições de financiamento estabelecidas em Resolução do Conselho Deliberativo do FUNDESE, desde que o empreendimento se enquadre no que dispõe o parágrafo único do artigo anterior. ; IV - o item 1, da alínea a do inciso IV do art. 40, com efeitos a partir de 1 o de janeiro de 2009: 1. para capital de giro, até 18 (dezoito) meses, incluindo carência de até 3 (três) meses; ; V - o item 1, da alínea c do inciso IV do art. 40, com efeitos a partir de 1 o de janeiro de 2009: 1 - para capital de giro, 1,4% (um inteiro e quatro décimos por cento) ao mês, para médias e grandes empresas e 1,25% (um inteiro e vinte e cinco centésimos por cento) ao mês, para micro e pequenas empresas; ; VI - o item 1, da alínea d do inciso IV do art. 40, com efeitos a partir de 1 o de janeiro de 2009: 1. para capital de giro, até R$ ,00 (quinhentos mil reais) ou 20% (vinte por cento) da receita bruta declarada no ano fiscal anterior, o que for menor; ; VII - o item 2 da alínea d do inciso IV do caput do art. 40: 2 - para investimentos fixos ou mistos, até R$ ,00 (cinco milhões de reais) ; VIII - os 2 o, 2 o A e 2 o B do art. 40, com efeitos a partir de 1 o de janeiro de 2009: 2 o Sobre os encargos estabelecidos no item 1, da alínea c do inciso IV deste artigo serão concedidos bônus de adimplência de 25% (vinte e cinco por cento) para micro e pequenas empresas que desenvolvem suas atividades na região do semi-árido e de 20% (vinte por cento) para as de outras regiões, desde que a parcela da dívida seja paga até a data do respectivo vencimento. 2 o -A. Sobre os encargos estabelecidos no item 1, da alínea c do inciso IV deste artigo serão concedidos bônus de adimplência de 20% (vinte por cento) para médias e grandes empresas que desenvolvem suas atividades na região do semi-árido e de 15% (quinze por cento) para as de outras regiões, desde que a parcela da dívida seja paga até a data do respectivo vencimento. 2 o -B. Os mutuários de financiamentos para capital de giro e investimentos fixos poderão ter mais de uma operação em fruição, desde que o saldo devedor total não exceda o limite previsto 2 BA Informativo - Out/ N o 43

20 Informativo Eletrônico IOB no item 1, da alínea d do inciso IV deste artigo, para capital de giro, e não exceda a capacidade de pagamento do mutuário, para investimento fixo;. IX - o caput do art. 44, mantida a redação de seus incisos: Art. 44. O apoio financeiro, com recursos do FUNDESE, para o Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana, destinado ao controle da doença vassoura de bruxa e à recuperação da produtividade da lavoura cacaueira, conforme Voto CMN n o 048/95, regulamentado pela Resolução BACEN n o 2.165, de 19 de junho de 1995, bem como decorrente dos benefícios oriundos da Lei n o , de 17 de setembro de 2008, obedecerá às seguintes condições: ; X - a alínea b do inciso I do caput do art. 72: b) o equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do custo financeiro previsto em contratos firmados com instituições oficiais de crédito, exceto com funding Fundese, limitado à taxa de 4% a.a. (quatro por cento ao ano) e durante os primeiros 05 (cinco) anos iniciais de fruição do financiamento, incluindo o período de carência, desde que os financiamentos se destinem a empreendimentos enquadrados nas condições previstas no parágrafo único do art. 22 deste regulamento. ; XI - o inciso II do caput do art. 72: II - financiar a implantação, ampliação, modernização, manutenção, relocalização e diversificação da produção de empresas, compreendendo a construção ou reaproveitamento de galpão, obras civis, infra-estrutura, máquinas, equipamentos e capital de giro associado. ; Art. 4 o Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 5 o Revogam-se as disposições em contrário. PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 8 de outubro de JAQUES WAGNER Governador EVA MARIA CELLA DAL CHIAVON Secretária da Casa Civil RONALD DE ARANTES LOBATO Secretário do Planejamento VALMIR CARLOS DA ASSUNÇÃO Secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza GERALDO SIMÕES DE OLIVEIRA Secretário da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária CARLOS MARTINS MARQUES DE SANTANA Secretário da Fazenda RAFAEL AMOEDO AMOEDO Secretário da Indústria, Comércio e Mineração NILTON VASCONCELOS JÚNIOR Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte ILDES FERREIRA DE OLIVEIRA Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação XII - o inciso IV do art. 73: IV - juros: de 3% (três por cento) a 6% (seis por cento) ao ano. ; XIII - o inciso IV do art. 117-A: IV - limite de financiamento: até R$ ,00 (cinco milhões de reais). ; Art. 2 o Fica acrescentado o inciso III ao caput do art. 44 do Regulamento do FUNDESE, aprovado pelo Decreto n o 7.798, de 5 de maio de 2000, com a seguinte redação: III - pagamento de custos, descontos e demais encargos decorrentes da honra de avais e garantias suportados pelo Tesouro do Estado da Bahia, em especial oriundos de operações renegociadas ou liquidadas nos termos do art. 7 o da Lei n o , de 17 de setembro de ; Art. 3 o As condições estabelecidas nos dispositivos abaixo indicados, com a redação dada por este Decreto, serão válidas para os contratos firmados a partir de 1 o de janeiro de 2009: I - o item 1, da alínea a do inciso IV do art. 40; II - o item 1, da alínea c do inciso IV do art. 40; III - o item 1, da alínea d do inciso IV do art. 40; IV - os 2 o, 2 o -A e 2 o -B do art. 40. ICMS - Incentivos fiscais nas áreas de informática, eletrônica e telecomunicações - Alterações Síntese Este ato altera dispositivos do Decreto n o 4.316/1995, entre os quais citamos: a) investimento mínimo para os projetos industriais do setor de informática em qualquer município da Região Metropolitana de Salvador; b) aprovação do Conselho do Probahia para os projetos industriais localizados fora da Região Metropolitana de Salvador; c) alteração das condições para obtenção dos incentivos previstos no programa de benefícios. Decreto n o , de DOE BA de Altera dispositivos do Decreto n o 4.316, de 19 de junho de O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, DECRETA Informativo - Out/ N o 43 BA 3

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