A carga tributária sobre alimentos no Brasil

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1 A CARGA TRIBUTÁRIA SOBRE ALIMENTOS NO BRASIL Apresentação Oral-Comercialização, Mercados e Preços JOSÉ ADRIAN PINTOS-PAYERAS 1 ; SÉRGIO CARLOS DE CARVALHO 2. 1.UEPG, PONTA GROSSA - PR - BRASIL; 2.UEL - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA, LONDRINA - PR - BRASIL. A carga tributária sobre alimentos no Brasil Grupo de Pesquisa: 1. Comercialização, Mercados e Preços. Resumo O presente artigo tem como objetivo encontrar a carga tributária sobre alimentos no Brasil. Para tanto são usados os microdados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de em conjunto com a legislação tributária da federação e dos estados. Os resultados mostram que os impostos sobre alimentos são regressivos mesmo quando tomada a despesa total como base. Palavras-chaves: carga tributária, alimentos, microdados. Abstract This paper aimed to estimate the food Brazilian tax burden. Considering the tax regulations of the country and states, combining this information with the Brazilian Household Budgeting Survey (POF) microdata, it could be verified that the food tax is regressive when based on household income or the household total expenditure. Key Words: tax burden, food, microdata 1 Introdução Vários estudos identificaram que a carga tributária no Brasil é regressiva 1. A justificativa para tanto é a incidência de impostos indiretos sobre produtos de primeira necessidade, entre eles os alimentos. Sendo assim, é fundamental conhecer como os impostos incidem sobre este grupo de despesa, o qual compromete boa parte do orçamento das famílias. Reconhecendo as especificidades de cada estado brasileiro no que diz respeito à legislação tributária, o objetivo deste artigo é estimar a carga tributária sobre alimentos para os estratos de renda selecionados levando em consideração a legislação tributária federal e de cada Unidade da Federação. Os trabalhos anteriores a este elegeram um estado representativo para considerar as alíquotas do ICMS, ou generalizaram uma alíquota em 1 Ver Vianna et al (2000), Silveira(2008) e Pintos-Payeras(2008). 1

2 cada estado. O problema que reside na análise conduzida dessa forma é que não são captadas as diferenças regionais na política tributária. O presente trabalho apura as alíquotas do ICMS de cada estado, bem como os tratamentos diferenciados, tais como a redução da base de cálculo e isenção, dados aos produtos constantes na POF de Desta forma chega-se mais próximo da realidade para cada estado, tornando mais evidentes as particularidades do sistema tributário brasileiro. A carga tributária em cada estrato de renda selecionado é apurada tomando como base a renda familiar e a despesa familiar total. Na seção 2 são feitos os comentários sobre a base de dados e problemas metodológicos. Na seção 3 estão as estimativas da carga tributária sobre as classes de renda selecionadas. A última seção, 4, apresenta as considerações finais deste trabalho. 2 Base de dados e método No Brasil não existem muitos trabalhos que estimam a carga tributária por faixa de renda. É provável que a complexa legislação tributária seja um empecilho para tanto. Os trabalhos encontrados na literatura brasileira que estimaram a carga tributária foram Langoni (1973) 2 para o ano de 1970, Eris et al. (1983) para o ano de 1975, Rodrigues (1998) e Vianna et al. (2000), ambos com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares de do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (POF de ). Recentemente Zockun et al. (2006) mostram que os tributos ficaram mais regressivos quando usados os dados da POF de , porém a metodologia de cálculo não está descrita neste trabalho e a carga tributária ficou muito acima da apurada por Rodrigues (1998) e Vianna et al. (2000), sem que ocorresse uma mudança tão significativa na legislação tributária. Paes e Bugarin (2006) também usaram a POF de para encontrar a carga tributária sobre o consumo das famílias. Dada a base utilizada, consumo das famílias, o último trabalho citado encontrou certa proporcionalidade na distribuição da carga tributária indireta. Nestes estudos não está explícito qual foi o tratamento dado às isenções previstas e reduções da base de cálculo dos impostos, principalmente, sobre o ICMS. Tendo em vista que cada Unidade da Federação tem uma legislação diferente para o ICMS, pode haver diferenças regionais na progressividade dos impostos. Também é importante frisar que nenhum dos trabalhos citados estimou a carga tributária individualmente para cada estado. Recentemente Silveira (2008) estimou a carga tributária por faixa de renda e considerou os devidos benefícios tributários concedidos a alguns produtos, no entanto fez a análise apenas com base no Regulamento do ICMS de São Paulo e supôs que as regras válidas para esse estado são válidas para o restante do país. No presente estudo, para obter a carga tributária sobre alimentos, será seguida a forma que Pintos-Payeras (2008) usou para estimar a carga tributária indireta. A base de dados é composta pelo arquivo de microdados da POF de e pela legislação tributária federal, dos estados e dos municípios. Tendo ciência da complexidade do 2 Langoni (1973) estimou apenas a carga tributária direta. 2

3 assunto, foi necessário fazer algumas pressuposições a fim de simplificar o processo no qual o imposto é gerado. No Brasil, o sistema tributário não é de fácil compreensão. Há um grande número de impostos indiretos, o que fez com que nesta pesquisa fossem escolhidos apenas os seguintes: ICMS, IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS (contribuição para o Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social). Esses quatro impostos indiretos selecionados foram responsáveis por 38,23% da arrecadação total em 2007 e de aproximadamente 80% da arrecadação com impostos indiretos (RECEITA FEDERAL, 2008a). Como se sabe, cada estado tem suas próprias normas para o ICMS. Essas informações foram obtidas nos sites das Secretarias de Fazenda Estaduais. As alíquotas e isenções do ICMS adotadas na estimação seguiram o Regulamento do ICMS (RICMS) de cada estado mais o Distrito Federal. Para cada produto em cada estado aplicou-se a alíquota estipulada no RICMS. Foram consideradas as reduções de base previstas no RICMS de cada Unidade da Federação. Isto, por si só, é bastante complexo, já que a POF tem produtos alimentícios. Para tornar factível a proposta de analisar a carga em cada Unidade Federativa, teve-se que adotar o pressuposto simplificador de que incide sobre o produto apenas a alíquota determinada no estado, ou seja, supôs-se que o produto é produzido e vendido dentro do estado. Embora seja uma limitação relevante desconsiderar o fluxo entre os estados, esta foi a forma de identificar a carga dos impostos indiretos conforme a legislação do RICMS de cada estado. Do contrário, teria que ser escolhido um estado como sendo representativo dos demais e aplicar suas normas para o Brasil todo. Como as alíquotas e isenções diferem entre os estados, uma análise desse tipo não permite identificar as diferenças de progressividade entre as regiões do país, o que também seria uma limitação, já que o Brasil é um país de grande dimensão, com diferenças regionais significantes. A análise feita no presente estudo é bastante coerente com a proposta do ICMS ser cobrado no destino que está em discussão no processo de reforma tributária. Para simplificar a análise do PIS e da COFINS, é considerado, sempre que a legislação permitir, que os produtores dos bens e serviços foram optantes pelo regime de incidência não-cumulativa 3. Nestes casos, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 1,65% e de 7,6%. Foram considerados os casos especiais destes tributos na estimação, tais como as alíquotas reduzidas a zero dos produtos hortícolas e frutas 4. No caso da alimentação fora do domicílio, foi considerado o regime de incidência cumulativa desses impostos e que só há uma etapa de produção e comercialização, o que é uma generalização bastante razoável no caso dos serviços adquiridos pelas famílias. Neste último regime a alíquota do PIS/PASEP é 0,65% e a alíquota da COFINS é 3%. As alíquotas do IPI seguiram a disposição da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI). 3 Para o PIS/Pasep a não-cumulativa foi instituída pela Lei nº /2002, e para a Cofins pela Lei nº / Previstas na Lei no /2004, art. 28 3

4 Apesar das simplificações consideradas possam dar a impressão de que a carga tributária por faixa de renda será subestimada, é importante lembrar que está sendo considerado que todos os produtos adquiridos pelas famílias foram comercializados regularmente, sendo que há projeções de que a sonegação de impostos no Brasil chega a 30% do total arrecadado (CHIARA, 2007). Os dados incompatíveis foram excluídos. Consideraram-se como incompatíveis as informações em que a carga tributária indireta total era maior do que a renda familiar. Nestes casos, há grande probabilidade de ter ocorrido a subdeclaração da renda ou erros de codificação. Com isso, o número de famílias 5 analisadas caiu de para A Tabela 1 apresenta as características de cada classe de renda familiar selecionada antes de excluir os dados incompatíveis (indicado pela sigla POF) e depois de excluir as observações incompatíveis (indicado pela sigla SI sem incompatíveis). A primeira classe foi a que mais perdeu informações, embora haja exclusão de famílias até a sétima classe. As três últimas classes não perderam observações. Aproximadamente 1/5 (um quinto) das famílias receberam entre 600 e 1000 reais. Note-se que mais da metade das famílias têm renda menor ou igual ao limite superior desse estrato. A classe mais rica, com pouco mais de 5% das famílias, detém 31,11% da renda total, desconsiderados os dados incompatíveis. As classes apresentadas na Tabela 1 serão usadas para mostrar como a carga tributária varia com o nível de renda. Tabela 1 Famílias e renda para as 10 classes de renda selecionadas com dados incompatíveis (POF) e sem dados incompatíveis (SI) Classes de renda familiar (R$) (1) Famílias (POF) Renda familiar (POF) % das famílias (POF) Famílias (SI) Renda familiar (SI) % das famílias (SI) % da renda total na classe (SI) De 0 a ,57 16, ,42 15,80 2,35 Mais de 400 até ,25 13, ,36 13,97 3,83 Mais de 600 até ,35 20, ,14 21,09 9,03 Mais de 1000 até ,56 7, ,59 7,32 4,40 Mais de 1200 até ,28 10, ,31 10,57 8,00 Mais de 1600 até ,43 6, ,40 6,96 6,81 Mais de 2000 até ,79 9, ,85 9,50 12,64 Mais de 3000 até ,57 4, ,57 5,02 9,46 Mais de 4000 até ,27 4, ,27 4,65 12,39 Mais de ,34 5, ,34 5,13 31,11 Brasil ,82 100, ,37 100,00 100,00 Fonte: elaboração própria com base nos microdados da POF de (1) Reais de 15 de jan. de Estimação da carga tributária sobre alimentos 6 No presente estudo há dois tipos de impostos indiretos: aqueles para os quais a alíquota prevista em lei coincide com a taxa efetiva, a, e aqueles para os quais a alíquota é 5 Ou unidades de consumo, conforme denominação do IBGE. 6 Nesta seção será reproduzido o procedimento adotado por Pintos-Payeras (2008). 4

5 diferente da taxa efetiva, A. Quando a alíquota prevista em lei é aplicada sobre o valor da nota fiscal, há uma diferença entre alíquota e taxa. Dos impostos indiretos considerados, apenas no caso do IPI a alíquota coincide com a taxa, pois a alíquota é aplicada sobre o valor livre de impostos. Para os demais (ICMS, PIS e COFINS) as alíquotas não coincidem com a taxa efetiva. Definindo d como o valor da despesa, A a alíquota do(s) imposto(s) que incide(m) sobre d e a como a(s) alíquota(s) do(s) imposto(s) que incide(m) sobre o valor (x) da despesa antes dos impostos, esse valor é d[1 A] x =. (1 + a) (1) Para o caso dos impostos indiretos considerados, o somatório do numerador é formado pelas alíquotas dos seguintes impostos: ICMS, PIS e COFINS. O somatório do denominador é formado apenas pelo IPI. Embora esteja previsto na Lei nº /2002, art. 1º, 3º e Lei nº /2003, art. 1º, 3º que os valores referentes ao ICMS e ao IPI podem ser deduzidos da base de cálculo para apuração do PIS e da COFINS, isso não é verificado na prática. Em primeiro lugar porque a lei fala que podem ao invés de devem, e também há uma confusão criada pelo inciso I, do art. 195 da Constituição Federal, sobre a base sobre a qual vão incidir o PIS e a COFINS 7. O valor dos impostos indiretos considerados, em unidades monetárias, é dado por t = d x. A taxa dos impostos indiretos, r, é obtida por t r =. (2) x O resultado desta equação é a carga tributária indireta efetiva. Para o ICMS, o PIS, a COFINS e o ISS é verificado que r > A, e para o IPI tem-se r = a. A carga sobre o valor da despesa, r d, é r d t =. (3) d Note-se que com simples manipulação algébrica é possível de (3) obter (2), isto é, 7 O inciso descreve que as contribuições dos empregadores para a seguridade social incidem sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro. 5

6 rd r = 1 r O valor em unidades monetárias do ICMS, o qual incide sobre o faturamento, é obtido pela multiplicação do valor da despesa pela respectiva alíquota, A, d. ICMS ICMS = d( A ICMS ). (4) A taxa efetiva do ICMS, ressaltando que o ICMS incide sobre o valor da Nota Fiscal, é obtida por r ICMS ICMS = 100. x (5) O valor em reais do PIS e da COFINS é dado por, PCof = d( A + A ). (6) A taxa efetiva conjunta do PIS e da COFINS efetivo é obtida por PIS COF r PCof PCof = 100. x (7) O IPI é obtido multiplicando-se o valor da despesa antes dos impostos pela sua alíquota, A, isto é, IPI IPI = x( A IPI ). (8) Note que este é o único caso, dos impostos indiretos considerados, em que r = a. Perceba-se que a taxa efetiva do ICMS, do PIS e da COFINS acaba sendo maior do que a alíquota prevista pela lei. Para ter idéia, suponha-se, hipoteticamente, que um fogão é vendido a um consumidor final por R$ 1.000,00. Sobre esse valor incidem: IPI (10%), PIS e COFINS (9,25%) e ICMS (18%). Aplicando a equação (1) encontra-se um x igual a R$661,36. O valor do IPI é R$ 66,14, o qual é obtido aplicando a alíquota do IPI sobre a despesa livre dos impostos, x, pois neste caso, r = a. O valor do ICMS é R$ 180,00, que é obtido aplicando sua alíquota sobre o valor pago pelo consumidor, d. Da mesma forma que o ICMS, o PIS e a COFINS são obtidos aplicando suas alíquotas sobre o valor pago pelo consumidor, ou seja, o valor que consta na nota fiscal. Para o exemplo hipotético o PIS e a COFINS totalizam R$ 92,50. Desta forma, a taxa efetiva do ICMS é 27,22% ( ,36) e do PIS e da COFINS em conjunto é 13,99% (92,5 661,36), percentuais que estão bem acima dos definidos pela legislação. A carga indireta efetiva no exemplo é de 51,20%, ao invés de 37,25% como parecia no início do exemplo. Certamente, esse 6

7 mecanismo nem sempre é de fácil entendimento para muitos empresários e para a maioria da população é um mistério indecifrável. 3.1 Carga tributária indireta sobre alimentos As taxas médias dos impostos indiretos, para os dois grupos de despesas selecionados e por faixa de renda, estão apresentadas na Tabela 2. A alimentação fora do domicílio tem maior carga média, 25,77%. É importante ressaltar que foi usada a equação (3), isto é, tomando como base a despesa final e não o valor do produto livre de impostos. Com um pouco de manipulação algébrica é possível ver que a taxa efetiva sobre alimentação fora do domicílio, ou seja, usando a equação (2), para a primeira classe de renda é de aproximadamente 34,7%. Tabela 2 - Alíquota média dos impostos indiretos sobre alimentos, por classe de renda (em %) Classes de renda familiar (R$) (1) Alimentos no domicílio Alimentação fora do domicílio De 0 a ,09 28,77 Mais de 400 até ,14 28,14 Mais de 600 até ,44 27,75 Mais de 1000 até ,67 26,73 Mais de 1200 até ,06 27,26 Mais de 1600 até ,79 26,74 Mais de 2000 até ,75 26,21 Mais de 3000 até ,54 25,62 Mais de 4000 até ,98 24,56 Mais de ,55 22,89 Média 15,40 25,77 Fonte: com base nos microdados da POF de em conjunto com a legislação tributária. (1) Reais de 15 de jan. de Na Tabela 3 é apresentada a participação dos alimentos no domicílio e da alimentação fora do domicílio na renda de cada classe selecionada. As famílias que recebem até 400 reais destinam, em média, 45,34% da renda para pagar despesas com alimentação no domicílio e 5,45% com alimentação fora do domicílio. Note-se que a boa parte da renda das famílias de baixa renda está comprometida com a alimentação. Sendo assim, impostos que incidam sobre alimentos afetarão significativamente as pessoas mais pobres. O mesmo não ocorre com as famílias da classe mais rica, com renda média acima de reais, já que destinam apenas 4,38% de sua renda a gastos com alimentos no domicílio. Tabela 3 - Participação do grupo de despesa na renda familiar, por classe de renda (em %) Classes de renda familiar (R$) (1) Alimentos no domicílio Alimentação fora do domicílio De 0 a ,34 5,45 Mais de 400 até ,52 5,22 Mais de 600 até ,92 4,74 Mais de 1000 até ,35 5,26 Mais de 1200 até ,66 4,90 Mais de 1600 até ,60 4,54 Mais de 2000 até ,97 4,39 Mais de 3000 até ,30 4,48 Mais de 4000 até ,01 3,75 Mais de ,38 2,73 7

8 Média 12,59 3,98 Fonte: com base nos microdados da POF de em conjunto com a legislação tributária. (1) Reais de 15 de jan. de Embora seja observado na Tabela 2 que as alíquotas não diferem muito conforme o estrato de renda, o mesmo não ocorre quando é empregado o valor em reais do imposto indireto sobre a renda, como apresentado na Tabela 4. Os produtos foram agregados conforme a definição do IBGE. A carga tributária indireta sobre alimentos cai invariavelmente do primeiro estrato até o último. Tabela 4 - Carga tributária indireta sobre alimentos expressa como porcentagem da renda familiar, por classe de renda Classes de Renda familiar (R$) (1) Alimentos no domicílio (%) Alimentação fora do domicílio (%) Alimentos (%) De 0 a 400 6,385 1,568 7,953 Mais de 400 até 600 4,740 1,468 6,207 Mais de 600 até ,598 1,317 4,915 Mais de 1000 até ,985 1,406 4,391 Mais de 1200 até ,660 1,335 3,995 Mais de 1600 até ,463 1,213 3,676 Mais de 2000 até ,886 1,149 3,035 Mais de 3000 até ,538 1,148 2,686 Mais de 4000 até ,190 0,920 2,111 Mais de ,769 0,625 1,394 Média 1,938 1,025 2,964 Fonte: com base nos microdados da POF de em conjunto com a legislação tributária. (1) Reais de 15 de jan. de Os tributos indiretos sobre alimentos são regressivos no Brasil. Isto era esperado, uma vez que as famílias mais pobres destinam uma parcela maior de sua renda para o consumo de produtos de primeira necessidade. A carga sobre a classe de renda familiar de até 400 reais é de 7,953%. O percentual da carga indireta sobre alimentos cai monotonicamente até chegar a 1,39% da renda para a última classe selecionada. Note-se que tanto os alimentos no domicílio como a alimentação fora do domicílio são responsáveis pela regressividade da carga tributária sobre alimentos. Na Tabela 5 é possível ver como cada um dos tributos selecionados afeta a carga tributária sobre alimentos. O ICMS, que é um imposto estadual, é o que tem maior participação na carga tributária sobre alimentos, seguido do PIS e da COFINS, que são impostos federais. Como são relativamente poucos os produtos alimentícios que o IPI incide, a participação deste imposto foi pequena em relação ao total da carga tributária sobre alimentos. Tabela 5 - Carga tributária indireta sobre alimentos no domicílio tomando como base a renda familiar, por imposto selecionado e sobre a despesa familiar total, por classe de renda Classes de renda familiar (R$) (1) Carga Indireta sobre a renda (%) ICMS (%) PIS e COFINS (%) IPI (%) Carga Indireta sobre despesa familiar total (%) De 0 a 400 7,95 4,24 3,26 0,45 5,15 Mais de 400 até 600 6,21 3,21 2,56 0,44 4,74 Mais de 600 até ,91 2,51 2,00 0,41 4,12 Mais de 1000 até ,39 2,21 1,79 0,40 3,92 Mais de 1200 até ,00 2,01 1,59 0,39 3,56 Mais de 1600 até ,68 1,87 1,45 0,35 3,31 8

9 Mais de 2000 até ,03 1,54 1,19 0,30 2,92 Mais de 3000 até ,69 1,38 1,03 0,28 2,70 Mais de 4000 até ,11 1,08 0,82 0,21 2,20 Mais de ,39 0,72 0,55 0,12 1,60 Média 2,96 1,52 1,18 0,26 2,89 Fonte: com base nos microdados da POF de em conjunto com a legislação tributária. Reais de 15 de jan. de A última coluna da Tabela 5 apresenta a carga tributária indireta sobre a despesa total das famílias. O resultado apresentado é bastante intrigante e revela o caráter perverso do sistema tributário brasileiro quando é pensado em eqüidade. Ora, é esperado observar regressividade nos impostos indiretos quando tomada como base a renda, mas não quando a base é o dispêndio das famílias. 3.2 Carga tributária sobre os grupos de alimentos selecionados Com o objetivo de detalhar melhor a carga tributária sobre alimentos, foram separados os seguintes grupos alimentícios. Tabela 6 - Grupos de produtos selecionados Código Descrição Acuc Composto por açúcar refinado e açúcar cristal; Arroz Todos os tipos de arroz; Car1 Carne de boi de primeira; Car2 Carne de boi de segunda; Peixe Engloba todos os peixes e frutos do mar; Ovo de galinha, macarrão, farinha de trigo, farinha de mandioca, outras farinhas, enlatados, massa de tomate, maionese, sal refinado, azeite de oliva, outros óleos, óleo de soja; alimentos Pral preparados e outros açúcares; Fran Todos os produtos e subprodutos da carne de Frango; Hort Legumes, Verduras, Frutas, Tubérculos e Raízes; Mati Matinais: Todos os laticínios, café, pães, e biscoitos; Outras Carnes: carne de suíno, ovos e carnes de outras aves que não sejam de frango, carnes Ocar exóticas, tais como jacaré, coelho; Ocer Outros Cereais: Feijão, aveia, cevada, milho, trigo em grão, ervilha, amendoim, etc. Refri Refrescos: Refrigerante, água de coco, guaraná em pó, Milk shake, caldo de cana, etc.; Etil Bebidas alcoólicas; A Tabela 7 apresenta a composição das despesas familiares com os alimentos para consumo no domicílio, segundo os estratos de renda selecionados. No caso dos gastos com arroz, feijão e outros cereais as famílias mais ricas desembolsaram apenas R$0,66 a mais do que as famílias mais pobres. Para esses mesmos alimentos, as famílias com renda entre e reais tiveram um gasto médio de R$26,40, enquanto as famílias com renda com mais de até reais, desembolsaram R$16,66. Na maioria dos grupos de alimentos percebe-se uma tendência de elevação no gasto médio das famílias, observando-se das famílias mais pobres para as mais ricas. No caso de Hort, Car1, Ocar, Mati os gastos médios das famílias com renda superior a reais superam os gastos das famílias com renda inferior a 400 reais em 472%, 500%, 736,46% e 377,8%, respectivamente. 9

10 No entanto, para perceber melhor como o comportamento dos gastos das famílias com a aquisição de alimentos difere de acordo com a restrição orçamentária familiar é necessário levar em consideração o peso que tem os grupos de despesas selecionados sobre a renda das famílias, como apresentado pela Tabela 8. 10

11 Tabela 7 - Média do desembolso com os grupos de despesa com alimentos, segundo as classes selecionadas Classes de renda familiar (R$) (1) Arroz Ocer Acuc Pral Hort Car1 Car2 Ocar Peix Fran Mati Refr Etil De 0 a ,08 9,16 6,32 26,28 8,71 3,62 6,64 10,33 3,86 8,62 26,88 2,90 0,79 Mais de 400 até ,29 10,13 7,43 32,80 12,34 5,90 8,17 12,87 4,23 11,27 36,63 4,75 1,79 Mais de 600 até ,10 10,35 6,96 35,59 16,21 8,29 8,93 15,63 3,99 12,64 45,93 7,39 2,69 Mais de 1000 até ,32 10,08 6,68 41,34 19,53 12,31 8,85 18,08 3,81 14,47 53,41 8,69 3,73 Mais de 1200 até ,73 9,75 7,24 44,74 22,01 12,10 10,83 18,33 4,31 13,72 62,56 10,71 5,34 Mais de 1600 até ,31 9,54 6,79 50,87 25,81 15,35 11,87 20,99 3,70 14,61 72,11 12,61 6,68 Mais de 2000 até ,55 7,83 5,81 53,49 27,64 18,72 10,85 22,88 4,41 14,91 76,43 15,26 7,00 Mais de 3000 até ,94 10,63 6,95 63,72 30,13 18,46 8,69 24,60 5,06 14,37 87,20 17,56 9,62 Mais de 4000 até ,23 6,43 4,32 67,69 34,37 21,69 7,98 24,88 6,00 14,21 95,33 21,60 12,71 Mais de ,20 10,70 5,91 101,73 49,82 30,28 6,12 32,05 13,67 17,43 133,81 27,97 21,43 Fonte: com base nos microdados da POF de Reais de 15 de jan. de Tabela 8 - Percentual da renda familiar utilizado na aquisição dos grupos de despesa com alimentos, segundo as classes selecionadas Classes de renda familiar (R$) (1) Arroz Ocer Acuc Pral Hort Car1 Car2 Ocar Peix Fran Mati Refr Etil De 0 a 400 5,20 3,64 2,52 10,46 3,46 1,44 2,64 4,11 1,54 3,43 10,69 1,15 0,31 Mais de 400 até 600 3,19 2,11 1,55 6,84 2,57 1,23 1,70 2,68 0,88 2,35 7,64 0,99 0,37 Mais de 600 até ,99 1,37 0,92 4,70 2,14 1,10 1,18 2,07 0,53 1,67 6,07 0,98 0,36 Mais de 1000 até ,52 0,94 0,62 3,85 1,82 1,15 0,82 1,69 0,36 1,35 4,98 0,81 0,35 Mais de 1200 até ,09 0,72 0,53 3,30 1,62 0,89 0,80 1,35 0,32 1,01 4,61 0,79 0,39 Mais de 1600 até ,81 0,54 0,39 2,89 1,47 0,87 0,68 1,19 0,21 0,83 4,10 0,72 0,38 Mais de 2000 até ,57 0,33 0,24 2,24 1,16 0,78 0,45 0,96 0,18 0,62 3,19 0,64 0,29 Mais de 3000 até ,35 0,31 0,20 1,87 0,88 0,54 0,25 0,72 0,15 0,42 2,56 0,51 0,28 Mais de 4000 até ,21 0,13 0,09 1,40 0,71 0,45 0,17 0,51 0,12 0,29 1,97 0,45 0,26 Mais de ,11 0,10 0,05 0,93 0,45 0,28 0,06 0,29 0,12 0,16 1,22 0,25 0,20 Fonte: com base nos microdados da POF de Reais de 15 de jan. de

12 Os gastos com arroz, feijão e outros cereais consomem 8,84% da renda das famílias mais pobres, com rendimentos de até 400 reais. A parcela da renda despedida com esses alimentos se reduz, chegando a 0,22% no grupo de famílias com renda superior a reais. O comportamento descrito para os gastos com arroz, feijão e outros cereais se repete com todos os outros grupos de alimentos (Tabela 8). Assim, para os demais grupos de alimentos, tem-se uma redução na porção da renda que é utilizada para adquiri-los à medida que a renda aumenta. Veja-se o caso das famílias no estrato de maior renda, apenas um grupo de alimentos exige que se gaste mais de 1% da renda familiar em sua aquisição, os matinais, em todos os demais não se gasta mais de 1% por grupo. Enquanto entre as famílias com renda até 400 reais apenas o grupo de bebidas alcoólicas não supera 1%. No caso dos matinais as famílias mais pobres gastam mais de 10% de sua renda para adquiri-los. Sendo assim, ao comparar a Tabela 7 com a Tabela 8, nota-se que as famílias mais pobres gastam menos que as mais ricas, mas o peso desse gasto sobre sua renda é muitas vezes superior. Tais características dos alimentos influenciarão a forma com que os impostos incidentes sobre alimentos serão distribuídos entre os diferentes estratos de renda. Qualquer imposto cobrado sobre os alimentos terá um peso maior sobre as famílias mais pobres. Como pode ser visto na Tabela 9 o grupo de produtos selecionados que apresentou maior alíquota média foi o das bebidas alcoólicas (Etil), 50,39%. Logo depois está o grupo dos refrescos (Refr). O grupo Hort (legumes, verduras, frutas, tubérculos e raízes) foi o que apresentou menores alíquotas, em média 1,62%. De uma forma geral, há certa linearidade nas alíquotas dos impostos. No entanto, como mostra a Tabela 10, isso não significa que quando tomada a renda como base ela seja distribuída de forma uniforme entre as diferentes classes de renda. Enquanto os impostos incidentes sobre arroz comprometem 0,313% da renda das famílias que recebem até 400 reais, comprometem apenas 0,005% da renda das famílias mais ricas. Comportamento semelhante é visto para os impostos incidentes sobre os demais produtos alimentícios, exceto o grupo Etil. O maior percentual da renda destinada aos impostos incidentes sobre alimentos e visto no grupo Pral. As famílias mais pobres destinam 1,49% de suas rendas para pagar impostos incidentes sobre esse grupo. Já as famílias mais ricas comprometem apenas 0,2% da renda para pagamento de impostos incidentes sobre o grupo Pral. Com exceção do grupo Etil, a carga tributária sobre alimentos tomando a renda como base cai de forma monotônica. 12

13 Tabela 9 - Alíquota média dos impostos indiretos por grupo de despesa, segundo as classes selecionadas (em %) Classes de renda familiar (R$) (1) Arroz Ocer Acuc Pral Hort Car1 Car2 Ocar Peix Fran Mati Refr Etil De 0 a 400 6,76 6,38 22,76 16,57 1,98 17,00 16,62 16,56 12,54 15,79 14,50 34,16 47,68 Mais de 400 até 600 5,94 6,56 21,92 17,03 1,80 16,43 16,18 16,46 12,63 15,23 13,56 34,46 48,40 Mais de 600 até ,07 7,42 21,54 17,40 1,62 16,09 16,26 16,36 13,12 14,91 12,97 35,26 50,50 Mais de 1000 até ,76 7,18 20,84 17,86 1,52 15,62 16,27 16,39 13,09 14,92 12,98 35,68 51,18 Mais de 1200 até ,86 8,06 20,78 18,37 1,50 16,08 15,59 16,72 14,02 14,48 12,51 35,92 50,99 Mais de 1600 até ,77 9,25 21,03 19,22 1,47 15,94 15,93 17,08 14,61 14,90 13,20 36,64 50,90 Mais de 2000 até ,92 8,24 20,81 19,54 1,40 15,56 15,70 16,76 14,98 14,74 12,81 36,88 50,46 Mais de 3000 até ,56 8,38 20,11 20,72 1,52 14,91 15,06 17,61 16,38 14,81 13,37 36,19 50,79 Mais de 4000 até ,56 8,68 20,11 20,91 1,82 15,34 15,52 17,02 16,24 14,72 13,17 35,37 51,21 Mais de ,95 9,27 19,88 21,46 1,78 14,86 14,93 17,37 17,84 14,78 14,30 34,77 49,56 Média 5,98 7,58 21,34 18,80 1,62 15,70 15,97 16,77 14,39 14,95 13,28 35,65 50,39 Fonte: com base nos microdados da POF de em conjunto com a legislação tributária. (1) Reais de 15 de jan. de Tabela 10 - Carga tributária sobre os grupos de alimentos selecionados tomando como base a renda familiar, por classe de renda (em %) Classes de renda familiar (R$) (1) Arroz Ocer Acuc Pral Hort Car1 Car2 Ocar Peix Fran Mati Refr Etil De 0 a 400 0,313 0,211 0,499 1,488 0,060 0,214 0,396 0,594 0,176 0,485 1,356 0,316 0,092 Mais de 400 até 600 0,181 0,132 0,324 1,108 0,044 0,190 0,264 0,421 0,106 0,341 0,988 0,321 0,150 Mais de 600 até ,117 0,098 0,192 0,789 0,034 0,168 0,186 0,326 0,067 0,241 0,760 0,329 0,162 Mais de 1000 até ,086 0,066 0,127 0,670 0,027 0,174 0,131 0,270 0,046 0,197 0,630 0,280 0,172 Mais de 1200 até ,062 0,057 0,109 0,594 0,024 0,140 0,122 0,222 0,044 0,144 0,566 0,278 0,197 Mais de 1600 até ,046 0,049 0,080 0,547 0,021 0,137 0,106 0,201 0,030 0,122 0,533 0,259 0,190 Mais de 2000 até ,033 0,027 0,050 0,430 0,016 0,120 0,070 0,157 0,027 0,090 0,402 0,231 0,145 Mais de 3000 até ,019 0,026 0,041 0,383 0,013 0,080 0,038 0,126 0,024 0,062 0,338 0,185 0,142 Mais de 4000 até ,012 0,011 0,018 0,291 0,013 0,068 0,025 0,087 0,020 0,043 0,258 0,157 0,134 Mais de ,005 0,009 0,011 0,197 0,008 0,041 0,008 0,050 0,022 0,023 0,173 0,088 0,096 Média 0,046 0,040 0,077 0,451 0,018 0,099 0,077 0,161 0,037 0,104 0,416 0,195 0,137 Fonte: com base nos microdados da POF de em conjunto com a legislação tributária. (1) Reais de 15 de jan. de

14 4 Considerações finais No presente trabalho foi verificado que a carga tributária sobre alimentos no Brasil é regressiva. O motivo para que isso ocorra é que não é feita uma seleção satisfatória dos produtos na hora de tributar o consumo das famílias no Brasil. Isso fica claro quando é apurado que a carga tributária sobre alimentos cai quando tomada como base a despesa total das famílias. Sendo assim, pode-se afirmar que os tributos que incidem sobre alimentos contribuem para que o sistema tributário brasileiro seja regressivo. A redução da regressividade do sistema tributário pode servir como um complemento dos programas de renda mínima do governo na busca de um melhor bemestar da população pobre. Boa parte dos estados já pratica reduções de alíquotas e até isenções do ICMS sobre alimentos. Também há isenção de PIS e da COFINS para alguns alimentos, mas o ideal seria todos os estados e a federação isentarem os alimentos que fazem parte da cesta de consumo das famílias pobres, excluindo bebidas alcoólicas e refrigerantes. Com isso as famílias teriam maior renda disponível para melhorar a qualidade de sua alimentação ou consumir produtos que, na atual circunstância, não têm condições de adquiri-los. Tal medida também contribuiria para a redução da concentração de renda no país. É evidente que há Unidades Federativas que dependem da receita oriunda da tributação de alimentos, que é o caso dos estados mais pobres. Nesse sentido o governo federal deve pensar em medidas compensatórias com intuito de não prejudicar a estabilidade fiscal desses estados. Referências CHIARA, M. de. Sonegação de Impostos Equivale a 30% do PIB. O Estado de São Paulo, São Paulo, 09 de set. de Disponível em: < Acesso em: 24 nov ERIS, I. et al. A distribuição de renda e o sistema tributário no Brasil. In: ERIS, C. C. C.; ERIS, I.; MONTORO-FILHO, A. F. Finanças Públicas. São Paulo: Pioneira/ FIPE, 1983, p IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares Microdados. Rio de Janeiro, CD-ROM. LANGONI, C. G. Distribuição da renda e desenvolvimento econômico no Brasil. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, PAES, N. L.; BUGARIN, M. N. S. Parâmetros Tributários da Economia Brasileira. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 36, n. 4, p , out dez

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