Auditoria e Qualidade: a solução para os novos desafios da Sociedade

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1 Auditoria e Qualidade: a solução para os novos desafios da Sociedade Mónica Albertina Vieira Gonçalves Licenciada em Gestão e Contabilidade Mestre em Auditoria Função: Contabilista numa empresa multinacional sediada no Porto Direção: Rua Dr. Amorim nº 511, Mozelos Telefone: Endereço de correio eletrónico: monica.vieiragoncalves@gmail.com Área Temática: Auditoria e Qualidade Língua: Português Palavras-chave: Auditoria, Sustentabilidade, Qualidade Porto Setembro 2013

2 Auditoria e Qualidade: a solução para os novos desafios da Sociedade Resumo Muitas empresas promovem a Qualidade e a Informação Credível como um valor central para o cliente e consideram-nas um fator crítico de sucesso para atingir a competitividade. A melhoria da qualidade quer a nível de Gestão quer a nível de Informação é considerada por vários autores como a melhor forma de satisfazer o cliente, reduzindo os custos de produção e aumentando a produtividade. A globalização obriga desta forma as empresas a atender constantemente a novos desafios, onde a questão é: como podemos ter sucesso em oferecer perspetivas de longo prazo para pessoas de todo o mundo? A resposta: Uma sociedade baseada na ideia de sustentabilidade Este artigo foi desenvolvido através da análise de relatórios de sustentabilidade publicados em Portugal, obtendo a informação comparativa de empresas a nível mundial. Tem como objetivo apresentar um enquadramento sobre Auditoria dos Relatórios de Sustentabilidade também designada por verificação ou assurance demonstrando que o efeito da globalização económica levou a uma crescente aposta na informação, assumindo esta por sua vez uma importância vital no processo de decisão, tendo em conta que as empresas cada vez mais, realizam as suas atividades num ambiente extremamente competitivo e complexo a uma escala global. i

3 Abstract Many companies promote the quality and reliable information as a core value for the client and consider them as a critical factor of success for achieving competitiveness. The improvement of quality either at the management level or at the level of information is considered by several authors as the best way to satisfy the customer, reducing production costs and boosting productivity. Globalization forces the firms to meet constantly new challenges, where the question is: How do we succeed in offering long-term perspectives for people from all over the world? The answer: a society based on the idea of sustainability This article was developed through sustainability reports analysis published in Portugal, obtaining comparative information for companies worldwide. Aims to provide a framework on Auditing Sustainability Reporting, also also known as verification or assurance, showing that the effect of economic globalization has led to an increasing focus on information, assuming a vital importance in the decision process, taking into account that companies increasingly conduct their activities in a highly competitive and complex environment on a global scale. ii

4 Introdução A sustentabilidade é reconhecida como boa prática de governação de sociedades e faz parte da gestão. A definição mais conhecida é a apresentada no relatório O Nosso Futuro Comum 1, apresentado pela Comissão Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento em Desenvolvimento Sustentável é aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades. Segundo o Global Reporting Initiative GRI (2006), a elaboração de Relatórios de Sustentabilidade, relativamente ao seu desempenho em termos ambientais, sociais e económicos constitui uma prática de medição e divulgação face às diferentes partes interessadas. O relatório contem a informação pormenorizada de todas as atividades internas e externas desenvolvida no âmbito social, ambiental e económico otimizando o conceito triple bottom line 2. O mesmo é apresentado de uma forma quantitativa e qualitativa averiguando a mensuração dos objetivos definidos no ano anterior e seu cumprimento, preparando o planeamento para o ano seguinte. A nível dos mercados globais a sobrevivência das empresas, no longo prazo, passa pela integração de aspetos sociais, ambientais em toda a organização, a comunicação com os stakeholders, e uma estrutura interna preparada para os desafios futuros e imergentes. A Social Accountability International publica a primeira versão da norma internacional SA8000, que constitui o primeiro padrão global de certificação de aspetos que caracterizam a responsabilidade social e surge a Global Reporting Initiative, com o objetivo de desenvolver orientações para a elaboração de relatórios de sustentabilidade, dando origem em 2000 ao primeiro modelo harmonizado de relato. A necessidade de credibilização por parte dos mercados leva a uma necessidade de certificação externa. Os principais fatores que influenciam significativamente a qualidade do relato financeiro referem-se à falta de credibilidade, integridade, independência, os interesses financeiros, o uso de normas e regulamentos internos, a qualidade do trabalho, do serviço, da informação, do processo, do pessoal, dos objetivos, satisfação do cliente, necessidade do uso de ferramentas e técnicas para melhoria contínua, a análise de custos elevados na implementação de mecanismos processuais para obtenção de qualidade e a necessidade de aumentar a quota de mercado e os lucros. 1 Do original: Our Common Future. Também conhecido por Relatório Brundtland. 2 Relatório Brundtland O Nosso Futuro Comum publicado em 1987 trabalho desenvolvido pela WCED World Commission on Environment and Development, uma comissão nomeada pelas Nações Unidas e presidida pela ex-primeira ministra norueguesa Gro Harlem Brundtland III

5 Sustentabilidade e Certificação A OCDE publica a primeira versão dos Princípios de Governo Corporativo e o Institute of Social and Ethical Accountability apresenta a norma AA1000 que constitui o primeiro padrão internacional de gestão da responsabilidade social empresarial. Ainda em 1999, surge o índice Dow Jones Sustainability World, o primeiro indicador da performance financeira das empresas líderes em sustentabilidade a nível global. Segundo Alves, (2010), o relatório de sustentabilidade é um instrumento de informação sobre as atividades empresariais, destinado a promover o diálogo com a sociedade envolvente. Resulta da prática de auditorias internas efetuadas de forma a avaliar e entender a gestão do empreendimento dentro dos critérios ambientais, sociais e económicos, baseando-se nos indicadores de gestão estratégica definidos, dando enfase a valores tais como: visão, avaliação de desempenho e resultado dos objetivos propostos no decorrer de cada ano. A necessidade de certificação aparece-nos desta forma como um pressuposto essencial de sobrevivência para qualquer negócio de forma a prevalecer a partir de um ponto de fabricação ou serviços. Os serviços de assurance 3 vão credibilizar os Relatórios de Sustentabilidade com o objetivo de analisar se estes transmitem de forma transparente os valores e princípios corporativos, as práticas de gestão e desempenho da empresa. A conceção de um sistema de informações que auxilie o gestor a melhorar as suas decisões não depende apenas da identificação dos modelos de decisão dos gestores e de suas necessidades informativas. Muitas vezes, é necessário repensar o próprio modelo de decisão, além de utilizar informação adicional para determinar a probabilidade de ocorrência de cada estado da natureza, a fim de reduzir o problema da incerteza. Segundo Windmoler (2000), o Corporate Governance atinge uma grande importância em vários países, dado o seu impacto na qualidade da auditoria, que passa por uma especificação das funções e responsabilidades de todas as partes envolvidas nas organizações. Desta forma, Windmoler (2000) e Jensen e Payne (2003), referem que os serviços de auditoria são procurados como mecanismos de monitorização devido aos conflitos de interesses potenciais entre proprietários e gestores. Jensen e Payne (2003) são da opinião que, o processo da auditoria e o seu papel não é bem entendido e investigações empíricas que estudam os antecedentes dos processos de auditoria e as ligações existentes entre os mesmos, a qualidade de auditoria e os honorários de auditoria, são limitadas. Desde que o principal alvo do processo é a qualidade, Jensen e Payne (2003), são da opinião que, os gestores ao enfrentar elevados custos de agência implementam mecanismos processuais melhor desenvolvidos e que esses processos ajudam os gestores a identificar e contratar os auditores que, de acordo com as suas preferências, tenham as maiores qualidades a um custo apropriado. Vejamos então graficamente a evolução dos relatórios de sustentabilidade empresarial a nível mundial. 3 Assurance Auditoria IV

6 Gráfico 1: Relatórios registados anualmente a nível mundial Fonte: The CorporateRegister.com A pesquisa efetuada por Auditores Independentes dos relatórios de sustentabilidade refletem uma preocupação com o papel das organizações no mercado constituindo uma tendência crescente por parte das empresas a nível mundial. O intuito principal é aumentar o seu compromisso com a Sustentabilidade de forma a transmitirem a sua preocupação para com os riscos inerentes ao processo de desenvolvimento e ainda da identificação das oportunidades e ameaças que enfrentam a nível dos mercados globais. Assegurar a confiança que os acionistas depositam nas organizações é o objetivo principal, tendo como base o delineamento das suas políticas de sustentabilidade, na avaliação do seu desempenho, nas consequências diretas destas para com o meio envolvente, com a sua reputação, e com a conformidade das regras nacionais e internacionais, no que diz respeito, às leis, códigos, iniciativas sociais e indicadores de desempenho (AESE & PWHC, 2009). As normas internacionais utilizadas para análises independentes são : Global Reporting Initiative (GRI), a AA1000 Assurance Standard, a e a ISAE International Standard on Assurance Engagements. Estas normas demonstram o compromisso da organização em todas as vertentes e asseguram que toda a informação publicada é verdadeira e correta (Veríssimo, 2010). Estes três normativos de verificação são utilizados de uma forma independente ou combinada entre a utilização de uma, duas ou três normas no mesmo relatório (CorporateRegister.com, 2010). Em Portugal, tal como acontece no resto do Mundo e em consequência da adesão das empresas portuguesas a pactos e convenções internacionais, assiste-se ao aumento de publicações empresariais relacionadas com o relato da Sustentabilidade. O primeiro relatório Português com registo no CorporateRegister.com foi publicado em 1998 pela empresa Solvay Portugal, SA e utiliza a designação de Relatório de Ambiente, Segurança e Saúde. Na figura 1 são apresentadas as empresas que a nível mundial recorrem à verificação externa para credibilização dos Relatórios de Sustentabilidade. Verifica-se que a India está em 1º lugar e Portugal está em 10º lugar a nível mundial e em relação aos países da Europa encontra-se em 7º lugar. V

7 Figura 1: Percentagem de empresas por país que procuram auditar os RS Fonte: KMG,2011 Desta forma, a globalização é algo que implica qualidade como um pressuposto da transação. Qualidade é essencial para o mundo dos negócios pelo que todos os que fazem parte deste mundo precisam de um certificado de qualidade para operar no mercado. Para obter este certificado de qualidade as empresas confrontam-se com determinados conceitos tais como: processo de padronização da fabricação área ou do setor de serviços, auditorias, ações corretivas, modelo de falha causa ou efeitos. Todos esses procedimentos, tendem a tornar assim a sua gestão mais eficiente e eficaz. Auditoria De forma a satisfazer todos os requisitos necessários para atingir a sustentabilidade e qualidade dos certificados a serem emitidos por entidades externas era necessário uma base sólida baseada em normas e procedimentos. As entidades externas aparecem-nos como uma forma de trazer visões técnicas e atualizadas onde esteja representada a otica dos stakeholders. Desta forma o back-office obtido faz com que se contribua para a inovação e atuação no mercado mundial de forma ética. VI

8 A crescente necessidade de divulgação do papel das empresas a nível económico, social e ambiental é cada vez mais importante e requerida perante os stakeholders e perante todos os que possam ter interesse ou expectativas para uma possível promoção de produtos, serviços. Em Auditoria existem diversos conceitos, e em face desta situação houve a preocupação de dar à auditoria uma definição que tivesse uma aceitação generalizada. Neste sentido, são de realçar as ações de harmonização realizadas a nível internacional pela International Federation of Accountants (IFAC) e pelo American Institute of Certified Public Accountants (AICPA) e, a nível das Instituições Superiores de Controlo, pela Internacional Organization of Supreme Audit Institutions (INTOSAI), entre outros. Segundo o IFAC (1999), a auditoria é uma verificação ou exame feito por um auditor dos documentos de prestação de contas com o objetivo de o habilitar a expressar uma opinião sobre os referidos documentos de modo a dar aos mesmos a maior credibilidade. O Tribunal de Contas (1999, p.30), define auditoria como: Um exame ou verificação de uma dada matéria, tendente a analisar a conformidade da mesma com determinadas regras, normas ou objetivos, conduzido por uma pessoa idónea, tecnicamente preparada, realizado com observância de certos princípios, métodos e técnicas geralmente aceites, com vista a possibilitar ao auditor a formar uma opinião e emitir um parecer sobre a matéria analisada. O conceito da INTOSAI, (1999, p. 149) está mais v oltado para o controlo das finanças públicas, encontra-se inserido e reproduzido nos glossários elaborados por muitos dos seus membros e, nomeadamente, no glossário dos termos comuns utilizado no âmbito do controlo externo pelos Tribunais de Contas de Portugal e da União tendo como definição a seguinte: Auditoria é um exame das operações, atividades e sistemas de determinada entidade, com vista a verificar se são executados ou funcionam em conformidade com determinados objetivos, orçamentos, regras e normas. As suas diferenças residem no facto de terem em conta aspetos específicos das entidades auditadas. De qualquer forma não deixam de ter em conta elementos comuns que permitam concluir que a auditoria é um exame ou verificação de uma dada matéria, tendente a analisar a conformidade da mesma com determinadas regras, normas ou objetivos, conduzido por uma pessoa idónea, tecnicamente preparada, realizado com observância de certos princípios, métodos e técnicas geralmente aceites, com vista a possibilitar ao auditor formar uma opinião e emitir um parecer sobre a matéria analisada. 4 Segundo Sá (1998), o termo auditoria tem origem latina audire, o ouvinte, aquele que ouve, e foi rotulada pelos ingleses por auditing, no sentido de revisão. Attie (1998), faz a validação quanto à origem da palavra auditoria (que tem como finalidade examinar, corrigir, ajustar certificar) ser oriunda da cultura inglesa. A evolução do termo Auditoria A evolução da Auditoria aparece ainda referenciada em diversos trabalhos. Se inicialmente a auditoria visava a descoberta de erros e fraudes, ela passou depois a alargar-se a outros 4 Tribunal de Contas (1999, p.30) VII

9 domínios e a assumir formas específicas ou especializadas. Por isso, a evolução histórica dos conceitos permite-nos verificar a forma como a auditoria foi reflexo das mutações económicas e sociais que se foram operando desde que se institucionalizou como ramo do saber até à atualidade ( ). 5 Segundo Franco e Marra (2000), as primeiras auditorias eram denominadas auditorias corretivas e o seu objetivo era assegurar aos proprietários que os empregados contratados controlavam corretamente as contas, que não faltava nenhum bem e que os valores eram apresentados com exatidão. Estas auditorias abarcavam todas as operações e registos contabilísticos. Com o aparecimento de empresas da nova economia, a auditoria alargou o seu campo de atuação ao desenvolver novos serviços e a tornar-se necessária para novas funções. Os riscos das transações online, nomeadamente, as condições de venda, privacidade, segurança, garantias de assistência pós-venda e a validação da assinatura eletrónica, a contabilidade destas empresas, pedem uma certificação feita por entidades independentes, a uma velocidade maior, e esta é uma nova área a ser desempenhada pela auditoria. 6 Como órgão regulador aparece-nos a Securities Exchange Comission (SEC) que apesar de ter limitado o leque de serviços que uma empresa de auditoria pode oferecer aos seus clientes, a solução poderá estar no novo mercado gerado com a nova economia e no aperfeiçoamento de serviços, que não sejam incompatíveis com a profissão. O conceito de Independência em Auditoria Para Beattie e Fearnley (2002) não existe uma teoria formal sobre a independência, embora existam alguns modelos analíticos sobre este tema considerados pelos autores como pouco limitativos. Windmoller (2000), refere os principais fatores que se considera sugerir dependência do auditor, que são: A detenção de ações e outros interesses financeiros diretos ou indiretos pelos auditores nos clientes auditados; Membros do auditado pertencerem à família do auditor ou terem uma relação próxima com ele; Alianças entre os auditores e os clientes auditados; A prestação de serviços de Consultoria pelos auditores aos seus clientes auditados. Para Antle (1984) e Schuetze (1994), o conceito de independência é de difícil definição, como exemplo de algumas definições temos as seguintes: A capacidade para resistir à pressão exercida pelos clientes. (Knapp, 1985) Atitude/ estado espírito. (Schuetze, 1994) 5 Manual de Auditoria e de Procedimentos, Lisboa: Tribunal de Contas, V.1, pág (TEIXEIRA, Maria de Fátima. (2006). Auditoria Interna: monografia, dissertação, tese, Coimbra.) VIII

10 Liberdade das pressões e outros fatores que comprometem, ou pode ser razoavelmente espectável que possa comprometer a capacidade de um auditor tomar decisões de uma forma isenta. (ISB, 2000) Segundo Beattie e Fearnley (2002), as definiçõe s acima referidas refletem a importância da objetividade e integridade como as duas principais chaves para a independência do auditor. Inicialmente a divisão das fases da independência foi feita por John L. Carey e referida por Carmichael e Swieringa (1968): Em suma, independência tem dois significados para o auditor. Primeiro, no sentido deste não ser subordinado, o que transmite um aspeto de integridade e os torna capazes de aceitar responsabilidades. Segundo, num sentido mais estreito, em que este é usado em conjugação com o trabalho de auditoria e com a emissão de uma opinião sobre as demonstrações financeiras, em que independência significa evitar qualquer relação, nem que seja subconscientemente, que possa colocar em causa a objetividade do auditor. Ainda de acordo com os mesmos autores, a fase Independência Profissional é essencial na prática de qualquer profissão. Para um auditor ser considerado independente, deve possuir uma atitude que inspire confiança e não seja subordinado a terceiros. A Objetividade e Subjetividade em Auditoria Carmichael e Swieringa (1968), referiram que o conceito de independência englobava diferentes fases, sendo estas fases identificadas como: Independência Profissional Independência da Auditoria a) Objetiva b) Subjetiva Independência Percecionada a) Individual b) Grupo Assim sendo, o auditor não deve ser controlado pela gestão das empresas clientes, não sofrendo influência na tomada de decisões. Segundo Carmichael e Swieringa (1968), a questão de evitar ações intencionalmente parciais e prejudiciais é referida como Objetividade da Independência da Auditoria, enquanto que a faceta motivada subconscientemente é designada como Subjetividade da Independência da Auditoria. A Tabela 1 a seguir apresentada sintetiza estas definições. IX

11 Tabela 1 : Síntese dos principais benefícios da Independência do Auditor Benefício Transmite um aspeto de confiança, integridade e objetividade Evitar ações intencionalmente parciais e prejudiciais Autor John L. Carey e referida por Carmichael e Swieringa (1968) Carmichael e Swieringa (1968) Aumento dos lucros e da competitividade Gupta e Campbell, 1995 Examina, corrige, ajusta e certifica Attie (1998) Adicionar valor e melhorar as operações da organização IIA (2009) Fonte: Elaboração própria X

12 Conclusão Numa perspetiva social e individual a sustentabilidade é um caminho longo a percorrer, mas necessário para qualquer estrutura empresarial. O aumento das preocupações por parte das empresas sobre os temas sociais, ambientais e económicos que envolvem os stakeholders, levam a que independentemente do sector de atividade, adotem práticas com vista à promoção de um desempenho socialmente responsável. Um dos meios de divulgar este desempenho é através da publicação dos Relatórios de Sustentabilidade. Contudo alguns autores chegam mesmo a sugerir que o principal objetivo das empresas que publicam relatórios de sustentabilidade é ganhar ou manter a sua reputação (Bebbington et al, 2008). A questão que se coloca é saber até que ponto os mercados credibilizam a informação dos relatórios de sustentabilidade como uma relação de qualidade. Considerando que todos os objetivos são cumpridos e metas atingidas, a organização demonstra o seu compromisso em todas as vertentes, de forma a assegurar que toda a informação publicada é verdadeira e correta. E a qualidade da informação? É fiável? Credível? Para responder a estas questões as Auditorias Externas são fundamentais. Pelo seu nível ético e de responsabilidade do risco que assumem, os Auditores externos são a maior fonte de fiabilidade de relato que os mercados podem precisar. Não há dúvida: mensurar, divulgar e prestar contas sobre ações, metas sociais e ambientais é uma tendência irreversível. A maneira mais eficiente e credível de o fazer é por meio da publicação de um relatório anual de sustentabilidade, elevando o tema ao patamar de relevância das informações financeiras. Concluindo que existe uma ligação muito forte entre a sustentabilidade e a Auditoria, sendo que ambos se complementam positivamente a questão que se coloca é saber até que ponto esta mais-valia vai comprometer a vida económica futura das organizações na medida que a fasquia dos gastos com este processo são elevados. XI

13 Referências Bibliográficas AA1000 (2008),Versão Portuguesa. AESE, & PWHC. (2009), As Boas Práticas de Sustentabilidade nas Empresas e Organizações. (acedido em 08/02/2012) AICPA (1978) The Commission of Auditor s Responsabilities: Report, conclusions and recomemendations, New York. Alves, A. (2010), Informação sobre o valor acrescentado nos relatórios de sustentabilidade das empresas Portuguesas e Espanholas. Tese de Mestrado-Faculdade de Economia da Faculdade do Porto. Akkoyun, O. e Ankara, H. (2009), Cost of quality management: An empirical study from turkish marble industry, Scientific Research and Essays, Vol. 4, No. 11, pp Antle, R. (1984), Auditor Independence, Journal of Accounting Research, Vol. 22, Nº1, pp Attie, W. (1998). Auditoria: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Atlas, 3ª ed. Beattie, V. and Fearnley, S. (2002), Auditor Independence and Non-audit Services, pp.6:a literature Review,London: TheInstitute of Chartered Accountants in England and wales, /Beattie,%20Fearnley%20and%20Hines%20-%20ICAEW%20Briefing.pdf, acedido em 19 de Novembro às 19:00 Bebbington, J, & Thomson, I. (200 8), Social and environmental reporting in the UK: apedagogic evaluation. Critical Perspectives on Accounting, 16(5), XII

14 Carmichael, D.R. e R.J. Swieringa (1968), The Compatibility of auditing Independence and Management Services An Identification of Issues, The Accounting Review, 43 (October): Franco, Hilário; Marra, Ernesto (2000). A uditoria Contábil Normas de Auditoria, Procedimentos e Papéis de trabalho, Programas de Auditoria, Relatórios de Auditoria - 3ª Edição, S. Paulo, Editora Atlas S.A. Gupta, M. e Campbell, V.S. (1995), The cost of quality, Production and Inventory Management Journal, Vol. 36, No. 3, pp GRI. (2006), Diretrizes para a elaboração dos Relatórios de Sustentabilidade. Portuguesa. Versão IFAC. (1999). Technical Pronouncements. New York. IIA. (2009). Code of Ethics - Traduzido por IPAI, 2009 Enquadramento Internacional de Práticas Profissionais de Auditoria Interna. Janeiro. INTOSAI, (1999), Normas de Auditoria ISAE 3000, (2005). ISB (2000), Statement of Independence Concepts: A Conceptual Framework for Auditor Independence, Exposure Draft ED 00-2, Independence Standards Board. Jensen, K, L. e J. L. Payne (2003), Audit Procurement: Managing Audit Quality and Audit Fees in Response to Agency Costs, Knapp, M.C. (1985), Audit Conflict: A n Empirical Study of the Perceived Ability of Auditors to Resist Management Pressure, The Accounting Review, 60 (2), April, pp XIII

15 KPMG. (2011), KPMG International Responsibility Reporting The Definitive Snapshot of CR Reporting. Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (2000) Multinational Enterprises, OECD Publications Service, Paris. Guidelines for Sá, A. L. (1998). História Geral e das Doutrinas da Contabilidade. Lisboa: Vislis, 2ª Edição. Sarbanes-Oxley Act, (2002), Revista Revisores e Empresas, Ano II, nº 7. Schuetze, W. P. (1994), A Mountain or a Molehill, Accounting Horizons, 8 (1), March, pp Teixeira, Maria de Fátima. (2006). Auditoria Interna: monografia, dissertação, tese, Coimbra. Tribunal de Contas (1999) Manual de Auditoria e de Procedimentos, Lisboa: Tribunal de Contas, V.1, pág. 30. Tribunal de Contas de Portugal (1999). Manual de Auditoria e de Procedimentos, Volume I e Anexo I, Lisboa, Portugal. Veríssimo, C. (2010), Relatórios de Sustentabilidade, Desempenho Ambiental e Desempenho Social. Environment. Tese Mestrado - Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra. Windmoller, R. (2000), The Auditor Market and Auditor Independence, The European Accounting Review, 9:4, pp Webgrafia acedido em 15/03/2013 XIV

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