1. Tratamento no estrangeiro. 10,7 milhões de euros, Correio da Manhã, 31/07/2019 1

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1 Revista_Imprensa_31_Julho_2019

2 Revista de Imprensa 1. Tratamento no estrangeiro. 10,7 milhões de euros, Correio da Manhã, 31/07/ Empresários algarvios. Pedem mais postos, Correio da Manhã, 31/07/ Greve de motoristas - reforço de postos, Correio da Manhã - Correio da Manhã Algarve, 31/07/ Andam a tentar ser uma comissão liquidatária, i, 31/07/ Navio regressa a Sines para carregar milhares de animais vivos, i, 31/07/ Editorial - Barões do PSD estão contentes com António Costa, i, 31/07/ Pensões da CGA recalculadas terão aumento médio de 100EUR, Jornal de Notícias, 31/07/ Portugal arrisca perder fundos europeus dos Kits de incêndio, Jornal de Notícias, 31/07/ Ministério atribui a médicos o ónus dos atestados, Jornal de Notícias, 31/07/ PCP questiona Governo sobre situação dos precários, Jornal de Notícias, 31/07/ Editorial - A pechincha solar, Negócios, 31/07/ Pensões recalculadas, Negócios, 31/07/ Ainda existem queixas por falta de vagas no pré-escolar, Público, 31/07/ Governo - PGR vai avaliar negócios de familiares com o Estado, Público, 31/07/ Polícias na reserva pagos a 1,5EUR/hora, Correio da Manhã, 31/07/ Protesto adia cirurgias, Correio da Manhã, 31/07/ Precários desesperam por respostas da RTP, Correio da Manhã, 31/07/ Taxa de desemprego. Subida ligeira, Correio da Manhã, 31/07/ Motoristas - Fectrans não afasta juntar-se à greve: "Cada coisa no seu momento", i, 31/07/ Especialistas em negociação analisa guerra entre camionistas e patrões - Entrevista a Rui Lourenço Gil, i, 31/07/ Taxa sobe ligeiramente em junho, i, 31/07/ Governo com folga de 300 milhões nos apoios sociais, Jornal de Notícias, 31/07/ Ferido grave em acidente de trabalho em pedreira de Aguiar da Beira, Jornal de Notícias, 31/07/ Autoeuropa preparada para paralisação dos motoristas em agosto, Jornal de Notícias, 31/07/ TdC trava compra de software ao regulador da aviação, Negócios, 31/07/ Diplomas de peso a caminho da Presidência da República, Negócios, 31/07/ Marcelo leva para férias quase 100 diplomas por promulgar, Público, 31/07/

3 A1 ID: Pág: 19 Área: 4,76 x 4,49 cm² Corte: 1 de 1 TRATAMENTO NO ESTRANGEIRO 10,7 MILHÕES DE EUROS O programa de Assistência Médica no Estrangeiro custou 10,7 milhões de euros em 2017 e Segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde, foi autorizado tratamento no estrangeiro a 493 doentes portugueses. Página 1

4 A2 ID: Pág: 23 Área: 4,73 x 4,15 cm² Corte: 1 de 1 EMPRESÁRIOS ALGARVIOS PEDEM MAIS POSTOS A Associação Empresarial da Região do Algarve pediu ao Governo para reforçar o número de postos algarvios da rede de emergência devido à "especificidade" daquela região durante o verão. Página 2

5 A3 Correio da Manhã Algarve ID: Pág: 12 Área: 4,60 x 4,97 cm² Corte: 1 de 1 GREVE DE MOTORISTAS REFORÇO DE POSTOS A Associação Empresarial da Região do Algarve (NERA) pediu ontem ao Governo para reforçar o número de postos algarvios da Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA) devido à "especificidade" da região, na greve dos motoristas. Página 3

6 A4 ID: COM VISTA PARA O ATLÂNTICO Andam a tentar ser uma comissão liquidatária Pág: 30 Área: 22,60 x 23,30 cm² Corte: 1 de 1 Com esta liderança, o PSD não existe para fazer oposição, não existe para ser alternativa, não existe na vida dos portugueses, não existe para mobilizar os militantes. Não existe. Ponto. Carlos Carreiras Escrevo umas horas antes do conselho nacional do PSD que votará, de braço no ar, as listas de candidatos do partido ao Parlamento. Como é evidente, desconhecemos o que se vai passar esta noite em Guimarães. Mas há coisas que sabemos. E outras que sentimos. Eu sinto, os militantes sociais-democratas e os portugueses sentem o maior partido da democracia portuguesa a ser deliberadamente conduzido para a insignificância eleitoral e social. Não há outra forma de colocar a questão: a direção nacional não está apenas a cometer suicídio político, está a transformar-se na comissão liquidatária do PSD. Com esta liderança, o PSD não existe para fazer oposição, não existe para ser alternativa, não existe na vida dos portugueses, não existe para mobilizar os militantes. Não existe. Ponto. Para os que se diziam guardiães da social-democracia, estes dirigentes são anti-psd. Isto é a antítese do partido de Francisco Sá Carneiro, enérgico no combate ao social-comunismo, forte na defesa das suas propostas de reforma e popular na sua base alargada de apoio na sociedade portuguesa. Os sinais são graves, evidentes e duradouros. E, para gáudio da frente de esquerda, o mais desesperante é não haver nem um sinal de vida da direção perante a hecatombe anunciada. Creio que Rui Rio cometeu três erros dos quais nunca soube, ou quis, recuperar. Primeiro erro: a conceção de espaço político do partido. Lembro-me de Manuela Ferreira Leite ter dito, algures no início deste ano, que preferia um "PSD pequeno a um PSD com o rótulo de centro-direita". Ferreira Leite, de quem Rui Rio foi vice-presidente, sabe do que fala. Tem a sua assinatura um dos piores resultados do PSD em eleições legislativas. Rui Rio segue o mesmo princípio estratégico, com o espaço natural do partido reduzido a nada e com o PSD transformado numa espécie de muleta do social-comunismo. Do ponto de vista tático, os recursos também são semelhantes, com a marginalização dos críticos e o mesmo estilo de quero, posso e mando. O guião de 2009, que tão maus resultados eleitorais deu ao partido (e sobretudo ao país, acabando numa bancarrota socialista), repete-se em Isto é a antítese do partido de Sá Carneiro, enérgico no combate ao social-comunismo, forte na defesa das suas propostas de reforma e popular na sua base alargada de apoio na sociedade portuguesa E é neste momento que não consigo deixar de pensar que alguns dos que acompanham Rui Rio são os mesmos que, há não muito tempo, acreditavam que um voto num socialista era mais bem empregue do que um voto num companheiro seu. Segundo erro: o flop estratégico. A estratégia do presidente do partido tinha tudo para dar errado. E deu errado. Estava na cara que a afirmação política do PSD não podia depender da vontade do seu maior adversário político, o Partido Socialista. Rio quis consolidar-se em dois tempos. O primeiro tempo, o dos acordos com o PS. Seria este o momento de credibilização aos olhos do eleitorado. O segundo tempo, o de oposição. Seria este o momento de confirmação de alternativa sólida. Os "acordos" com o PS foram um número artístico no qual o PSD fez figura de idiota útil. Rio mostrou não ter a mínima ideia de como se negoceia com António Costa. Podia ter aprendido com os erros. Mas repetiu todas as asneiras, uma e outra vez. Como é bom exemplo a "disponibilidade" do PSD na Lei de Bases da Saúde, reiterando o erro do acordo para a descentralização e para os fundos europeus. Chegamos a agosto e Rui Rio está no pior dos mundos: não tem acordos, não é alternativa e delapidou a sua base eleitoral. Com um comportamento errático da sua liderança, do qual o caso dos professores é exemplo perfeito, nenhum português consegue perceber qual é a visão, missão e objetivos do PSD para o país. Terceiro erro: duro para dentro, fraco para fora. Levo já alguns anos disto e só nos contos de fadas é que um líder de oposição chega a primeiro-ministro com um discurso dócil, até subserviente, com o poder. O país arde e o Estado falha? Rio está 31 dias de férias e não vê razão para interromper o descanso. O SNS está de pantanas? O líder do PSD não vê. O Governo compra golas inflamáveis como autoproteção durante incêndios? "Nem sei bem o que dizer", tweeta Rio. Com o PS, a liderança do partido é melosa. Mas no tratamento dos companheiros é tudo feito a pontapé. Em setembro de 2018 escrevi: "Onde anda o PSD, o seu líder e os seus vice-presidentes? Emigraram, já deitaram definitivamente a toalha ao tapete e apenas criticam e fazem oposição aos anteriores dirigentes do PSD?" É com profunda tristeza que constato que nada mudou. A liderança continua a ser, hoje como ontem, completamente incapaz de expor o Governo e a frente de esquerda em todas as suas contradições e falhanços. Com o partido transformado num grupo de amigos, o banho de ética prometido por Rio é mais uma banhada sem ética - alguns nomes nas listas provam-no. A boa noticia é que o PSD é muito mais do que um homem só. E, sim, é muito mais do que o seu líder de circunstância. Como grande partido da sociedade portuguesa, ainda hoje a maior formação parlamentar, o partido não se conformará com a bajulação ao social-comunismo e saberá ir à luta, apesar da sua liderança. Rui Rio prometeu pôr o PSD na ordem. Por este caminho, é Rio que está mais perto de ser posto na ordem pelo partido. Bem podem tentar ser liquidatários, mas os militantes sociais-democratas nunca o irão permitir. Escreve à quarta-feira Página 4

7 A5 ID: Pág: 6 Área: 22,60 x 31,50 cm² Corte: 1 de 2 O Radar // ANIMAIS ste.ti=eraisz., := 1 :[?:.1:5:481:1=E l= -. Ir ktil Kit :.; I l..71 E M!G 1 eff 11 g 4=.4E4i&C::a::= ~ ==L ir=."" "~ a " I 111~,.. low.coehiai " naimeafflail bek imaaraiad, ;!Ç II I (ri II I ' Ti- Portugal permite carregamento de navios em dias quentes. Outros países já não o autorizam Transporte de animais vivos. Três navios carregados esta semana Em cinco dias, vão parar três navios no porto de Sines para transportar animais vivos. Um deles esteve em Portugal há duas semanas e chega a transportar 30 mil animais. RITA PEREIRA CARVALHO rita.carvalho@ionline.pt Quando a carne chega aos pratos dos israelitas, argelinos e marroquinos, há quem não saiba que aqueles animais fizeram uma viagem de, em alguns casos, uma semana dentro de um navio sem quaisquer condições. O que se passa durante o transporte dos animais vivos de um país para o outro é uma espécie de buraco negro, não se sabe o que acontece dentro dos navios. Apenas é possível testemunhar a partida e a chegada e, garantem as associações que lutam contra o transporte de animais vivos - Plataforma Anti-Transporte de Animais Vivos (PATAV) e Setúbal Animal Save -, não existe um único veterinário durante a viagem. Percebe-se o que se passa durante a viagem pela forma como chegam os animais ao país de destino: muitos deles sujos e já doentes. Há duas semanas, um dos maiores navios para transportar animais parou no porto de Sines para carregar entre 25 mil e 30 mil animais. A Setúbal Animal Save esteve lá a fazer uma vigília de 36 horas e conseguiu testemunhar a chegada de cerca de 70 camiões. Esta semana foram divulgadas imagens inéditas do interior desse navio - no vídeo publicado no Facebook da Setúbal Animal Save é possível ver a falta de espaço que existe e perceber que todos os cantos são aproveitados para colocar os animais. Esta segunda-feira de manhã, o mesmo barco chegou ao mesmo local, ao porto de Sines, para carregar mais animais. Aliás, ao i, a Setúbal Animal Save garantiu que só esta semana vão ser "carregados três navios no porto de Sines" - com bovinos e ovinos. NEGÓCIO EM CRESCIMENTO Apesar da sensibilização qtít existe relativamente ao consumo responsável de carne, o transporte de animais vivos tem aumentado ao longo dos anos. Tal como o i noticiou há três semanas, os dados fornecidos pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) são claros: até junho deste ano, já foram transportados animais vivos - bovinos e ovinos - para Argélia, Israel e Marrocos. Passou metade do ano e o número de animais exportados a partir dos portos de Sines e de Setúbal é quase igual ao valor atingido em ano em que foram exportados animais vivos. Além de não haver um único veterinário nos barcos, os grupos contra o transporte de ani- Vídeo mostra a falta de espaço e de condições em navio que parou em Portugal No primeiros seis meses do ano foram exportados mais de 162 mil animais vivos VISUAL HUM mais vivos têm vindo a alertar para as temperaturas extremas a bordo dos navios, uma das causas de morte dos animais. "Os navios foram criados para serem estábulos flutuantes, não estão preparados para as condições climatéricas", alerta um dos responsáveis pela Setúbal Animal Save. Estejam os termómetros a bater nos extremos das temperaturas ou não, o transporte é sempre feito. Durante os períodos de maior calor, a Hungria, a Áustria e a República Checa suspenderam o transporte de animais para o médio Oriente. Esta medida ainda não foi considerada em terreno português, mas a PATAV já fez chegar uma carta a António Costa para que Portugal siga o exemplo destes três países. Por cá, a exportação dos animais ainda vivos é a primeira opção por duas razões. Primeiro, porque é muito mais barato transportar os animais vivos do que mortos - teria de haver câmaras frigoríficas especificas para a conservação da carne, e, logo aí, o custo aumenta. Depois, porque quem compra os animais - países do Médio Oriente - faz questão que estes cheguem vivos para que sejam mortos de acordo com os rituais religiosos de cada um dos países. Página 5

8 Pág: 1 ID: Área: 4,86 x 3,20 cm² 471, 129 Ê Quarta-1*a. 31 julho 2019 //Pm 10// Diá.lio// Numero 3039 // Dretor Mário Ramires // Pr. exec Ranho /1 07. axe. ac,intp, JckseCatrita Sarava', Subdr exec, :Nada F Pes// Dc de arte' Francisco fies Corte: 2 de 2 ta *ria Ebilthsanian /rio* Teias familiares "Há uma violação flagrante de uma lei e que é clara" Ligações familiares voltam a assolar PS e João Paulo Batalha, presidente! da Associação Integridade e Transparência, diz que TC pode facilme comprovar que secretário de Estado violou a lei Ministério Público investiga negócio das golas // PÁGS os a " eilaffia aaesayarsmil _aeti fissélaae - an laelis ~ rir á- t; Águas não detetadas no estudo inicial interrompem obra no Aeroporto Sá Carneiro ANA reconhece problemas que obrigam a trabalhos adicionais e põem em causa inauguração em abril de 2020 //PÁGS.«p _ DISTRITAIS EM POLVOROSA COM ESCOLHAS DIREÇAO DE RUI RIO pag 1 Navio regressa a Sines para carregar milharas de animais vivos // PÁG. 6 Especialista em negociação analisa guerra entre camionistas e patrões /1 PÁGS Verão de Quando pais e filhos deixaram de falar uns com os outros // PÁGS CGD. Lucro sobe 46% para 282,5 milhões no primeiro semestre // PÁG. 12 Hacker roubou informação bancária de 106 milhões de clientes PAG. 14 Página 6

9 A7 ID: Pág: 2 Área: 7,04 x 31,50 cm² Corte: 1 de 1 EDITORIAL Barões do PSD estão contentes com António Costa Vítor Rainho O PSD sempre foi dos partidos mais transparentes da sociedade portuguesa e um manancial de notícias para os jornais. No PCP e, mais recentemente, no BE quase ninguém se atreve a falar publicamente contra os líderes ou a orientação das cúpulas. Mesmo para darem entrevistas, os militantes desses partidos precisam de autorização superior, o que revela a sua subalternidade. Seguem a mesma filosofia que os clubes de futebol melhor dizendo, os homens da bola aprenderam com os da política. No PS são raros os deputados ou militantes que se manifestam contra o grande líder e, nos últimos tempos, contra a geringonça. Lá aparece uma Ana Gomes ou um Francisco Assis ou um Manuel dos Santos Manuel Alegre remeteu-se quase ao silêncio absoluto depois da geringonça. O resto é um deserto de críticas, tão necessárias. Já no PSD, tudo é diferente. A fação do escritório de advogados Y não gosta da fação do escritório Z e por aí fora, e não se poupam críticas. Ontem, Carlos Encarnação, antigo secretário de Estado e presidente da Câmara de Coimbra pelo PSD, foi muito claro sobre as jogadas de bastidores que o seu partido põe a nu e os outros escondem: "Nem queira saber como são as guerras num partido por causa das listas. Há pessoas que choram para entrar nas listas, há pessoas que metem cunhas, é uma coisa inacreditável". Carlos Encarnação, que se reformou da vida política, até podia ter dito que há quem pague para entrar nas listas, mas não quis ir tão longe. Por ser um partido tão transparente, o PSD acaba por ser castigado por isso. O que se passa atualmente no reino social-democrata é assustador e ninguém vai conseguir inverter a queda vertiginosa do partido. Rui Rio é mau demais para ser verdade, mas à sua volta também não se vislumbram grandes nomes. O que terá afastado potenciais grandes figuras de avançarem? Há muitas razões, mas uma delas é muito simples: os escritórios de advogados estão muito felizes com este Governo, com quem têm feito grandes parcerias. Sendo assim, para quê chatearem-se e darem a cara? Veremos se, quando a geringonça ganhar mais força, vão continuar a pensar da mesma forma. Página 7

10 A8 ID: Pensões da CGA recalculadas terão aumento médio de 100 TRIBUNAL O aumento médio no valor das pensões dos 2237 pensionistas da Caixa Geral de Aposentações (CGA), que viram as suas pensões recalculadas após decisão do Tribunal Constitucional, ronda 100 euros, disse o Ministério do Trabalho. O pagamento com retroativos ocorrerá no dia 19 de agosto. Pág: 12 Área: 3,98 x 7,28 cm² Corte: 1 de 1 Página 8

11 Pág: 4 A9 Área: 25,50 x 30,00 cm² ID: o Íó` Cronologia dos kits polémicos É kg. Corte: 1 de 3 u. V801D, VS MICr3a ' N Icia o III III 111 III 26 julho O JN noticia que a Proteção Civil entregou 70 mil golas antifumo e 15 mil kits inflamáveis. Ministro classifica a notícia como "alarmista" 27 julho Estado pagou o dobro do preço de mercado pelos materiais e entregou a compra à empresa do marido de uma autarca do PS de Guimarães. -^ z8 julho Ministro Eduardo Cabrita pede esclarecimentos à Proteção Civil e um inquérito urgente à Inspeção-Geral da Administração Interna. 29 julho Francisco Ferreira, líder do PS/Arouca e adjunto do secretário de Estado, indicou nomes de empresas. Notícia do JN provoca a sua demissão. 30 julho Duas das empresas das cinco que alegadamente constam no processo não foram contactadas. Ministério Público abre inquérito ao caso. 4» Ministro Eduardo Cabrita pediu inquérito à Inspeção-Geral da Administração Interna; Ministério Público também investiga Proteção Civil em risco de devolver fundos europeus para Aldeia Segura Contratos assinados com Foxtrot Aventura para as golas e kits violam o Código dos Contratos Públicos. Dinheiro de Bruxelas não pode ser usado contra legislação nacional Alexandra Figueira aligueira@jn.pt PORTUGAL 2020 A forma como a Foxtrot Aventura foi contratada para entregar golas antifumo e kits de autoproteção viola a lei da contratação pública. Portugal pode, por isso, ser obrigado a devolver fundos europeus. O caso dos materiais para o Aldeia Segura já chegou à Procuradoria-Geral da República, que está a investigar a compra das golas e, a pedido de António Costa, vai dar um parecer sobre a participação da empresa do filho do secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, em contratos com entidades públicas. Em Portugal, a regra manda o Estado comprar bens e serviços através de concurso público. Mas a Foxtrot Aventura, que forneceu as golas antifumo e os kits de autoproteção, foi contratada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) mediante a figura legal da consulta prévia. Tal como o ajuste direto, a consulta prévia consta do Código de Contratos Públicos, mas como exceção e mediante critérios apertados: valor inferior a 75 mil euros, após um concurso público que tenha ficado deserto, se em causa estiver um produto só com um fornecedor ou um espetáculo artístico, por exemplo, explicaram ao JN os professores de Direito Administrativo João Pacheco de Amorim e António Francisco Sousa. Ou a urgência. UMA QUESTÃO DE URGÊNCIA A urgência será a fundamentação jurídica para a contratação da Foxtrot Aventura. Mas, lê-se no Código, só pode ser feita "na medida do estritamente necessário" e desde que haja "motivos de urgência imperiosa" que resultem "de acontecimentos imprevisíveis". "São condições cumulativas e nenhuma se verifica no caso do programa Aldeia Segura", assegura Pacheco Amorim. A compra das golas e dos kits "nem é estritamente necessária nem decorre de uma urgência imperiosa ou acontecimento imprevisível. Infelizmente, sabe-se que todos os anos há incêndios", soma António Francisco Sousa. Para mais, o programa foi criado em outubro de 2017, por uma resolução de Conselho de Ministros, mas a Foxtrot Aventura só foi contratada em maio e junho de mais de meio ano depois. Quanto aos valores, a ANEPC pagou 102 mil euros mais IVA pelas golas antifumo e 165 mil euros pelos kits de autoproteção - muito acima do limite de 75 mil euros. DEVOLVER DINHEIRO EUROPEU Porque ultrapassa o valor limite e porque não há fundamento para a consulta prévia, os dois professores concordam que a despesa foi feita de forma irregular. E, se assim foi, José Soeiro não duvida: o investimento não pode ser financiado pelo Programa Europeu para a Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), disse ao JN o antigo presidente da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, responsável pela coordenação dos fundos europeus. "A candidatura deve ser anulada", assegurou. O JN sabe que o POSEUR já validou a despesa e reembolsou a ANEPC, pelo que o dinheiro poderá ter de ser devolvido. O JN enviou uma extensa lista de questões à Administração Interna (que conduziu o processo) e à ANEPC (que o executou), mas não teve resposta. Também inquiriu o POSEUR, mas fonte oficial invocou o inquérito da Inspeção- -Geral da Administração Interna para não responder.* Página 9

12 Pág: 5 ID: Golas ficam furadas mas não inflamam com chamas Estudo em tempo recorde não testou perigos para a saúde RELATÓRIO As golas antifumo em poliéster não se inflamam mas ficam furadas com as chamas. A conclusão consta na análise à reação do material, pedida pelo Governo. O ensaio não incidiu na libertação de gases tóxicos ou no perigo de queimaduras de quem as use. "Verificou-se que esta era perfurada pelas partículas mas não entrava em combustão", apontou a análise do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais (CEIF), dirigido por Domingos Xavier Viegas, que surge antes do apuramento dos contornos do negócio, que levou a 1909 povoações do Aldeia Segura tais materiais. Ao JN, Xavier Viegas disse que "não houve tempo para estudar outras situações", como a libertação de gases tóxicos e o perigo de queimaduras para quem as use. "O que nos foi pedido é que víssemos se eram inflamáveis", explicou sobre o estudo, feito a 28 de julho e sobre o qual "ainda" não tem um custo. Apesar das conclusões, "estas golas não são as mais indicadas para distribuir à população", concluiu. Para este tipo de estudo, a Proteção Civil tem recorrido sempre ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). N.M.R. LIM111~115.1-# 5 5/J nrnle clihmaf4 tlac temperaturas em testes O filho de um governante não pode ter negócios com o Estado? Não, nem filhos, pais, netos ou avós, nem cônjuges, nem irmãos e cunhados. O artigo 8. da lei n. 64/93, que rege as incompatibilidades e impedimentos dos titulares de cargos políticos e altos cargos públicos, é claro. As empresas detidas a 10% ou mais por um titular de um órgão de soberania, de um cargo político ou de um alto cargo público não podem sequer participar em concursos para fornecer "o Estado e demais pessoas coletivas públicas". A mesma regra aplica-se ao cônjuge, aos "ascendentes e descendentes em qualquer grau" e aos "colaterais até ao 2. grau". O secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, vai ter de se demitir? João Paulo Batalha, da Transparência e Integridade, assegura que sim: "Não somos nós quem pede a demissão, ela decorre da lei". O professor de Direito Administrativo António Francisco Sousa coloca a questão em termos políticos: "É inaceitável, a sociedade não vai tolerar que se passe por cima disto". A lei indica que violar o artigo 8. "determina a nulidade dos atos praticados". Ou seja, ficariam sem efeito os contratos assinados pela empresa do filho de Artur Neves. O JN questionou a Procuradoria-Geral da República sobre se o Ministério Público junto do Tribunal Constitucional abrirá algum procedimento de destituição, mas não obteve resposta. Na nova lei das incompatibilidades, os familiares poderão negociar com o Estado? Pedro Delgado Alves, coordenador do PS na comissão parlamentar que alterou a lei, resume-as assim. Sempre que um político ou alto dirigente (ou o cônjuge) tenha 10% ou uma participação superior a 50 mil euros, a empresa não pode participar em concursos públicos (no poder regional ou local, a proibição limita-se a negócios com governos regionais ou autarquias). Mas os familiares poderão negociar com o Estado - desde que o parentesco fique expresso no Portal Base, onde são publicados os contratos públicos. Por que razão a lei mudou? Neste caso, argumentou Delgado Alves, o objetivo foi impedir que uma pessoa seja prejudicada pelos atos de um familiar sobre os quais pode não ter controlo. Quando é que nova lei entra em vigor? O novo regime legal já foi promulgado pelo presidente da República, mas ainda não foi publicado. Só entrará em vigor depois das eleições. Área: 25,50 x 30,00 cm² Corte: 2 de 3 Costa segura Neves apesar das críticas internas à estratégia Primeiro-ministro, de férias no Algarve, pede à PGR parecer sobre incompatibilidades A <1:, José Artur Neves terá mostrado disponibilidade para sair Nuno Miguel Ropio nuno.ropio@jn.pt REAÇÕES António Costa rejeitou a possibilidade de José Artur Neves sair da Secretaria de Estado a dois meses das eleições, apesar de no PS haver quem questione a ineficácia para travar a avalanche de polémicas que envolvem o governante e oseu gabinete. O primeiro-ministro, que se mantém no Algarve de férias, tem estado em permanente contacto como ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita. Costa rejeitou aceitar a disponibilidade que Artur Neves terá mostrado para sair, desde segunda- -feira à noite, apurou o JN, junto de fontes próximas deste processo. Ainda que, em comunicado, ontem, o governante tenha afastado ocenário de demissão. Desde sábado, quando Cabrita ordenou um inquérito ao processo de compra das golas e kits, que Costa está a gerir à distância o processo. Ao JN, um dirigente socialista assegurou que Artur Neves "não é para cair, até porque entrou no Governo sob indicação de Pedro Nuno Santos [ministro das Infraestruturas], e num momento destes não se podia fragilizar uma área tão importante". "Mas isto tudo podia ter sido resolvido logo na sexta-feira", criticou um deputado do PS, que não dá por "líquido que Costa não o deixe cair". "O problema é estarmos a um mês da campanha eleitoral", apontou. Já em relação ao adjunto Francisco Ferreira, que se demitiu anteontem, "mostrou uma enorme inexperiência ao admitir que tinha indicado as empresas" consultadas na compra das golas e kits, defendeu ainda um outro parlamentar, que garante que."a expectativa dentro do partido é que o caso acalme até quinta-feira". O JN sabe que Neves mostrou disponibilidade para sair "quando foram recebidas no gabinete as questões do "Observador" sobre a empresa do filho", que tem negócios com o Estado, apesar de a lei o impedir. "Ele [secretário de Estado] criou anticorpos dentro da Proteção Civil. Já sabemos de onde tudo isto vem", disse aquele mesmo parlamentar. PGR CHAMADA A INTERVIR Artur Neves negou ontem conhecer as relações do filho com entidades do Estado: "Não tive qualquer influência nem estabeleci qualquer contacto, nem o meu filho alguma vez invocou o seu grau de parentesco, de que pudesse resultar qualquer expectativa de favorecimento pessoal". Costa amparou tal tese e pediu um parecer "sobre o impedimentos" dos familiares de governantes a ter negócios como Estado, ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República. "Não pode deixar de suscitar dúvidas como alguém possa ser responsabilizado" por entidades "sobre as quais não detém qualquer responsabilidade", sublinhou o gabinete do primeiro-ministro. jerónimo Sousa Secretário-geral PCP "Não basta levantar suspeitas, é preciso a prova. O PCP sempre pautou a sua ação pela transparência" Carlos Peixoto Deputado do PSD "O ministro é o chefe da cadeia do comando e, portanto, tem que esclarecer e tem que assumir, não vale a pena passar a culpa para os outros" Teimo Correia Deputado do CDS "O silêncio do Governo é inadmissível. O ministro tem de vir dar explicações o mais rapidamente possível" Página 10

13 ID: Pág: 1 Área: 19,42 x 12,36 cm² Corte: 3 de 3 jn.pt Diário Ano 132. NP 60. Preço: 1.10e Quarta-feira 31de julho de 2019 Diretor Domingos de Andrade /Diretores-adjuntos Inês Cardoso. Manuel Molinos e Pedro Ivo Ctuvalho. / Diretor de Arte Pedro Pimento' Portugal arrisca 111 Jornal de Notícias Seis partidos já receberam metade do valor das subvenções AR pagouii ó de e pelos eleitos nas europeias P. Parlame Aprovada proteção a vítimas de perseguição P. 14 perder fundos europeus dos kits de incêndio Ajuste direto efetuado com empresa que também forneceu as golas viola Código dos Contratos Públicos Procuradoria investiga aglisição de equipamento e António Costa pede parecer sobre ligações familiares P.4e 5 "1 la Guerras mataram ou feriram 12 mil crianças P.88 PSIT Noite de facas longas após braço de ferro com listas P.8 Robô apanha moradores que poluíram o rio P ESCOLA DO NORTE b ri EM OBRAS Intervenção abrange 38 municípios. Retrato de dois estabelecimentos que serão beneficiados r. sei Escola Serafim Leite, em São João' a Madeira.PUBL:CIDADE Elas fazem subir a temperatura nas redes sociais P.37 Marchesín acompanha Uribe rumo ao Dragão Guarda-redes argentino esperado até ao final da semana R 44 Seferovie renova contrato e aumenta salário Novo vínculo do ponta de lança termina em 2024 P. 43 VOC Vendo ja o seu e outros Se deseior volte o C.31-npro meses! t Venda Página 11

14 A12 ID: Ministério atribui a médicos o ónus dos atestados Pág: 8 Área: 8,86 x 30,00 cm² Corte: 1 de 1 Gabinete de Vieira da Silva promete averiguar casos de subsídios a crianças por usarem óculos SOLIDARIEDADE Foram OS médicos que chamaram a atenção para o problema e são os médicos que são responsabilizados pelo Ministério de Vieira da Silva. Em causa, a atribuição de subsídios por deficiência a 107 mil utentes por usarem óculos ou sofrerem de asma. A tutela promete, contudo, averiguar o que se passa. Num esclarecimento emitido ontem, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social diz que "é da total responsabilidade dos médicos" atestar se há ou não uma deficiência e se essa tem efeitos no desenvolvimento da criança, que justifiquem a bonificação por deficiência, que oscila entre os 62 e os 121 euros. "É da total responsabilidade dos médicos atestar o tipo de deficiência, a natureza da deficiência e se esta, a existir, tem ou não efeitos e quais para o desenvolvimento da criança", lê-se na referida nota, enviada ao JN. CERTIFICADO MÉDICO O gabinete de Vieira da Silva adianta ainda que para ter acesso à bonificação por deficiência (prevista há 22 anos e que acresce ao abono de família), é preciso fazer o pedido junto da Segurança Social "mediante a apresentação de um requerimento que incorpora um certificado médico que ateste a existência de deficiência". A explicação do Ministério do Trabalh o, Solidariedade e Segurança Social surgiu depois de o "Público" ter noticiado que a Segurança Social e oftalmologistas "estão a ser inundados com pedidos de atribuição de subsídio de deficiência a crianças e jovens que usam óculos". Ontem, o jornal acrescentou que a mesma situação se verifica com crianças com asma, problemas dentários, psicológicos e dermatológicos, tendo sido denunciada por meia centena de médicos de família. AUMENTO DE PEDIDOS A tutela aponta, contudo, o dedo aos médicos. "A caracterização da deficiência tem sempre por base critérios médicos", vinca, em comunicado, o Ministério de Vieira da Silva, acrescentando: "Não cabe aos serviços da Segurança Social contestar pareceres clinicos". Ainda assim, o ministério reconhece que o Instituto de Segurança Social tem "verificado um acréscimo localizado de requerimentos para bonificação por deficiência". E garante que a situação está a ser analisada. "O Instituto de Segurança Social está a averiguar as causas desse aumento e identificará as medidas que eventualmente venham a ser necessárias e ajustadas tomar", adianta-se na nota de ontem.* HERMANACRUZ R A It Apoio tem sido atribuído a crianças que usam óculos Página 12

15 A13 ID: PCP questiona Governo sobre situação dos precários ESTADO O PCP pediu ontem a admissão nos quadros de centenas de trabalhadores dos laboratórios do Estado, destacando os 111 do Laboratório Nacional de Engenharia Civil que ainda estão precários. Entre várias questões dirigidas ao Governo, o partido quer saber qual será o destino dos trabalhadores "que continuam com as suas vidas em suspenso". Pág: 12 Cores: Preto e Branco Área: 3,98 x 8,15 cm² Corte: 1 de 1 Página 13

16 A14 ID: Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 3 Área: 11,21 x 30,94 cm² Corte: 1 de 1 EDITORIAL ANDRÉ VERÍSSIMO Diretor averissimoqnegocios.pt A pechincha solar Oprimeiro leilão solar em Portugal foi um sucesso para o Governo e para os consumidores: muita procura e lotes arrematados com os preços de energia mais baixos que já se viu pelo mundo. Fica, no entanto, uma dúvida: terá ficado assegurada a rentabilidade que permite viabilizar os projetos? Antes ainda do leilão, João Galamba, o secretário de Estado da Energia, dizia que queria reconciliar "os portugueses com as renováveis", penalizadas pelos subsídios que pesam na fatura da eletricidade que todos pagamos. Quero Governo, quero Bloco de Esquerda têm responsabilidades nessa diabolização das renováveis. Sobretudo este último que quase conseguiu aprovar uma taxa extraordinária no Orçamento do Estado, que o primeiro-ministro travou em cima da hora, evitando o tumulto dos investidores, nacionais e internacionais. Certo é que os preços dos painéis fotovoltaicos caíram a pique e os subsídios são hoje claramente desnecessários. O leilão de MW demonstra-o: não os teve e a procura, incluindo de investidores internacionais, foi imensa. E de saudar. O leilão foi feito na modalidade descendente: ganhava quem apresentasse o preço de venda da energia mais baixo. Num dos lotes chegou-se aos14,7 euros por MW/hora e o concurso "bateu recordes a nível mundial", celebrou o ministro do Ambiente ao Negócios, salientando que o preço atual ronda os 52 euros. O preço máximo fixado foi de 45 euros e a expectativa do Governo era de que a média ficasse em torno dos 30 curas. Ficou nos 20. O resultado permite a Matos Fernandes celebrar: os custos mais baixos vão chegar aos consumidores e baixar-lhes a tarifa: a tal reconciliação. Mas sobram algumas perplexidades. Aprimeira é que entre as maiores empresas portuguesas do setor - EDP, Galp e Finerge - nenhuma achou que os preços permitiam rentabilidades interessantes. Ao contrário da espanhola Iberdrola, que foi a que mais lotes arrecadou. Mas também é verdade que o tal recorde suscita dúvidas. A perspetiva de taxas de juro ainda mais baixas faz com que o mínimo de rentabilidade seja atrativo, nomeadamente para os fundos especializados. Coisa diferente é ausência dela. O próprio João Galamba estima em 800 mil euros por MW o custo de construção. A14,7 euros por MW, assumindo seis horas de produção por dia, a receita seria de 322 mil euros ao fim de 10 anos e de 483 mil euros ao fim de 15 anos. Fica a léguas de um projeto rentável. Imagina-se que cadaconcorrente tenha feito as suas contas, mas fica a dúvida se os projetos são mesmo para construir. Cabe ao Governo certificar-se de que quem venceu tem condições para a fazer. Se não avançarem, Portugal ficará ainda mais perto de falhar as metas europeias para as renováveis. ii Página 14

17 A15 ID: Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 28 Área: 4,44 x 6,23 cm² Corte: 1 de 1 PENSÕES RECALCULADAS (1s pensionistas da Caixa Geral de Aposentações (CGA) que verão as suas pensões recalculadas após decisão do Tribunal Constitucional terão um aumento médio de 100 euros. O pagamento com retroativos ocorre a 19 de agosto e não agravara o 111S. Página 15

18 A16 ID: Pág: 15 Área: 15,70 x 28,77 cm² Corte: 1 de 2 SÉRGIO AZENHA Universalização aos três anos ainda não será no próximo ano lectivo Ainda há queixas por falta de vagas no pré-escolar e não só Educação Clara Viana Pré-escolar continua a ser um ponto crítico quando ainda falta garantir a universalização do acesso às crianças com três anos Já há reclamações contra o Ministério da Educação no Portal da Queixa, que é uma rede social de consumidores, a propósito de uma questão recorrente a partir desta altura do ano: a falta de vagas nos jardins-deinfância, responsáveis pela educação pré-escolar. Mas não só: entre as dez reclamações apresentadas, há também pais a queixarem-se de não terem conseguido vagas para o 1.º ano de escolaridade ou até para níveis mais adiantados na escolaridade. Do Ministério da Educação ainda não há respostas, mas o presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, indicou que até ao momento não tem conhecimento de problemas quanto à falta de lugares para crianças de quatro e cinco anos, que são aquelas a quem o Estado está por agora obrigado a assegurar a frequência em regime de gratuitidade. Já o presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE), Rui Martins, frisa que apesar do aumento de vagas registado nos últimos anos, a oferta pública continua a não fazer face à procura, nomeadamente nos casos em que pais procuram que os seus lhos pequenos quem em escolas que estejam o mais perto possível do sítio onde vivem e trabalham. No Portal da Queixa uma mãe que reside em Lisboa dá conta de que a sua lha de cinco anos não cou colocada em nenhuma das cinco opções que indicou, mesmo tendo uma irmã a frequentar a escola que foi escolhida em primeiro lugar. No caso de desempate por não existirem mais vagas, ter irmãos que já frequentam a mesma escola é uma das situações a que se deve dar prioridade, segundo estipulado no despacho das matrículas. Outra mãe, residente na margem Sul do Tejo, queixa-se de que o seu lho não teve lugar no 1.º ano de escolaridade nas escolas que cam perto da sua área de residência, tendo sido colocado noutro estabelecimento de ensino mais distante e que por essa razão não poderá frequentar já que a família não tem dinheiro para assegurar os transportes. Relembro que esta situação está a ser bastante penosa para o meu educando e para nós pais, sendo a entrada no 1.º ciclo uma nova etapa, está a tornar-se num pesadelo para nós, conta. Prometida universalização Também existem reclamações devido à falta de lugares nos jardins-deinfância para crianças com três anos de idade. O Governo tinha prometido que até 2020 seria instituída a universalização do pré-escolar a partir daquela idade, mas tal ainda não acontecerá no próximo ano lectivo. Nas regras das matrículas para 2019/2020, o acesso das crianças com três anos continua a gurar ma segunda prioridade. Na primeira prioridade estão as de quatro e cincos de idade para as quais já foi garantida a universalização do acesso. Segundo o Governo, desde o ano lectivo 2016/2017 foram criadas mais 5500 vagas na educação pré-escolar. Ao estipular a universalidade deste nível de ensino o Estado ca obrigado a garantir a existência de uma rede que permita a inscrição de todas as crianças e de assegurar que a frequência se efectue em regime de gratuitidade. Temos de ter cuidado na preparação da universalização da educação pré-escolar aos três anos de idade, porque vão ser precisas mais salas e também mais recursos humanos, alerta Filinto Lima. cviana@publico.pt Página 16

19 ID: Pág: 1 Área: 5,17 x 5,33 cm² Corte: 2 de 2 Edição Lisboa Ano XXX n.º ,30 Quarta-feira, 31 de Julho de 2019 Director: Manuel Carvalho Adjuntos: Amílcar Correia, Ana Sá Lopes, David Pontes, Tiago Luz Pedro Directora de Arte: Sónia Matos Olafur Eliasson Devemos pedir ao futuro que nos guie Cultura, 28/29 Porto A galeria de ilustres que habita o Hotel Casa Rosa Os livros de... Sérgio Sousa Pinto Com Agustina, Sá Carneiro ganha a eternidade Verão Governo PGR vai avaliar negócios de familiares com o Estado Costa segura secretário de Estado, mas pede parecer à procuradoria para salvaguardar outros casos no Governo. Pelo menos três ministros têm familiares directos que fizeram negócios com o Estado Destaque, 2/3 Marcelo leva para férias quase 100 diplomas por promulgar Investigação A maternidade é um peso terrível e uma injustiça para muitas mulheres Sociedade, 12/13 PAULO PIMENTA Marcelo vai à Alemanha entre 7 e 9 de Agosto e planeava fazer praia depois disso. Prazos legais para analisar decretos podem estragar-lhe os planos p8/9 Ainda existem queixas por falta de vagas no pré-escolar Pais apresentam queixa por falta de lugares para crianças em jardins-de-infância da rede pública p15 Espanhóis e franceses dominam leilão de energia solar Ministro do Ambiente diz que leilão inédito foi um sucesso. Iberdrola e Akuo saíram a ganhar p18 HOJE Representar os Portugueses 3.º vol. Breve História do Partido Comunista Português Por + 7,95 Afinal, quem pode receber subsídio por deficiência? Médicos e especialistas reclamam clari cação no caso dos subsídios para crianças e jovens p14 ISNN a d88-baf9-efc Página 17

20 A18 ID: INCOMPATIBILIDADES Pág: 2 Área: 25,70 x 28,40 cm² Corte: 1 de 3 Negócios de familiares com o Estado: Governo pede parecer à PGR Costa segura para já o secretário de Estado. Primeiro-ministro quer que PGR clari que interpretação da lei para salvaguardar outros casos no Governo. Norma da lei deixará de estar em vigor na próxima legislatura por acordo de PS, PSD, PCP e BE Liliana Valente Antes que a polémica alastre a outros membros do executivo, o Governo decidiu pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) que esclareça se a legislação actualmente em vigor, sobre as incompatibilidades de titulares de cargos políticos, impõe como sanção a demissão de governantes sempre que um familiar zer negócios com entidades públicas. Para o Governo, a demissão não pode ser uma consequência, uma vez que ninguém pode ser sancionado por actos em que não está envolvido e porque uma decisão deste nível teria uma grande complexidade institucional e social. O assunto precipitou-se durante o dia de ontem. Depois de quatro dias a lidar com o caso das golas antifumo (ver texto ao lado), o executivo recebeu novo golpe, com a notícia de que a empresa de Nuno Neves, lho do secretário de Estado da Protecção Civil, Artur Neves, tinha celebrado contratos dois por concurso público e um por ajuste directo com entidades públicas e que isso seria proibido por lei e sancionado com demissão, escrevia o Observador. A nova polémica obrigou o Governo a reagir ao mais alto nível, para evitar contágio a outros membros do Governo. Num comunicado enviado ao nal da tarde para as redacções, o gabinete do primeiro-ministro fazia saber que considerava que a interpretação da lei que defendia a demissão imediata de um governante por negócios de empresas de familiares com entidades públicas, mesmo que estas nada tivessem que ver com o titular de cargo político, ultrapassa largamente, no seu âmbito e consequências, o que tem sido a prática corrente ao longo dos anos. Pretende o Governo com este recurso à PGR salvaguardar outros casos. Nos últimos meses soube-se que Eduardo Paz Ferreira, marido da ministra da Justiça, Francisca van Dunem, tinha colaborações regulares com o Governo, tro adjunto, Siza Vieira, e do secretário de Estado do Desporto, João Paulo Rebelo, mas sobre outras normas da lei, que dizem respeito ao facto de estes governantes deterem à data empresas quando por lei têm de estar em regime de exclusividade. Ambos os casos foram arquivados. No comunicado, o gabinete do primeiro-ministro dá os argumentos para o facto de considerar que a demissão como sanção para esta situação não pode ser posta em causa. Não pode deixar de suscitar dúvidas como alguém possa ser responsabilizado, ética ou legalmente, por actos de entidades sobre as quais não detém qualquer poder de controlo e que entre si contratam nos termos das regras de contratação pública, sem que neles tenha tido a menor intervenção, lê-se. Para clari car o alcance e consequência destes impedimentos, o primeiro-ministro fez um pedido de parecer ao conselho consultivo da PGR, que estabelecerá a interpretação da lei que se aplica. Além deste argumento, o Governo nomeadamente com o Ministério da Administração Interna, e nas redes sociais começaram a surgir outros potenciais casos, como o do ministro das Infra-estruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, cujo pai tem uma empresa de máquinas há mais de quatro décadas e que terá celebrado contratos com institutos públicos, independentes da administração central, já desde que o lho é governante, e o da ministra da Cultura, Graça Fonseca, cujo pai tem prestado serviços a entidades públicas. A lei em vigor vem desde 1995 e não tinha sido ainda suscitada esta dúvida de negócios de familiares com entidades que não são da tutela do titular de cargo político. Ao que foi possível apurar, houve um caso, noticiado pelo PÚBLICO em Maio de 2018, em que o Tribunal de Contas recusou o visto a um contrato da Câmara de Penamacor com uma empresa do pai e da irmã de uma vereadora daquele município, havendo aqui uma relação directa. De resto, o Tribunal Constitucional apenas se pronunciou sobre os casos do minislança para cima da mesa outra questão: a di culdade de aplicação da legislação em vigor. Uma vez que o impedimento abarca todos os cargos políticos, desde o Presidente da República ao autarca, facilmente se compreende a complexidade institucional e social da interpretação literal que vem sendo difundida. Para a legislação futura, esta é uma interpretação que não levanta dúvidas. O Parlamento, com os votos do PS, PSD, PCP e BE, aprovou alterações ao regime das incompatibilidades, que passa a permitir que familiares dos governantes continuem a exercer a sua actividade pro ssional. A redacção da nova lei permite que haja contratos com familiares, mas impõe um reforço da transparência na publicitação das relações familiares nos processos de contratação pública: os contratos desta natureza devem ser acompanhados da descrição dessa relação, quando forem publicados no portal online dos contratos públicos. A nova lei prevê ainda a possibilidade de o titular de cargo político alienar ou Página 18

21 ID: NUNO FERREIRA SANTOS O primeiro-ministro quer que a PGR esclareça questão para evitar contágio a outros membros do Governo Pág: 3 Área: 25,70 x 29,17 cm² Corte: 2 de 3 Golas: se fossem de algodão não se perfuravam nem a 20cm Sónia Trigueirão perigo o seu utente, pelo facto de entrarem em combustão. Ontem, o secretário de Estado enviou um comunicado afirmando que não se demitia e explicava que não teve qualquer influência nos negócios do filho suspender a participação na sociedade. A interpretação de que este impedimento tinha de ser clari cado foi defendida pelos socialistas quando, no Parlamento, foram debatidas as alterações ao regime jurídico de incompatibilidades e impedimentos dos titulares de cargos políticos e altos cargos públicos, na Comissão da Transparência. A proposta até começou por ser do BE e acabaria por ser adoptada, com algumas alterações. Pedro Delgado Alves, deputado do PS que esteve com este dossier, considera que não se pode aplicar directamente a sanção da demissão, uma vez que ninguém pode ser sancionado por actos que não comete. Se é uma sociedade do próprio a contratar, a perda do mandato é óbvia. Agora, se for uma sociedade de um descendente, como é o caso, levanta-se um problema, se se avançar para a leitura literal da lei, porque o titular do cargo não tem controlo sobre nada, é algo decidido por um terceiro. Ora, continua o deputado, um caso destes não pode gerar a aplica- ção de uma sanção a quem não praticou nenhum acto, nem pode evitar que terceiros o façam. Seria até inconstitucional estar a prever uma sanção para alguém que não tem controlo nenhum sobre a actividade de um terceiro ou até de um sócio de um terceiro, diz ao PÚBLICO. Certo é que Artur Neves vai manter-se em funções, pelo menos enquanto a polémica sobre este assunto perdurar. Ontem, o secretário de Estado enviou um comunicado a rmando que não se demitia e explicava que não teve qualquer in uência nos negócios do lho. Não tenho qualquer participação na referida empresa nem intervenção na sua actividade. Não tive qualquer in uência nem estabeleci qualquer contacto, nem o meu lho alguma vez invocou o seu grau de parentesco, de que pudesse resultar qualquer expectativa de favorecimento pessoal, lê-se no texto. Resta saber se resistirá a mais notícias que o envolvam. liliana.valente@publico.pt As golas antifumo distribuídas pela Protecção Civil ao abrigo do programa Aldeias Seguras não se in amam mas perfuram-se a uma distância de cerca de 30cm das chamas. Esta é uma das conclusões do relatório preliminar encomendado com urgência pelo Ministério da Administração Interna (MAI) ao Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Universidade de Coimbra, divulgado ontem. Em conclusão, podemos dizer que as golas testadas não se in amaram isto é, não entraram em combustão com chama mesmo quando sujeitas a um uxo de calor de muito elevada intensidade, produzido por chamas cuja altura variou entre um e quatro metros, mesmo quando colocadas a uma distância inferior a 50 centímetros das chamas, durante mais de um minuto, lê-se no documento. Segundo o relatório, no ensaio GO3, a distância da gola ao cesto em chamas foi de 30cm. No nal a gola estava deformada, e apresentava uma perfuração, por impacto térmico, embora não tenha entrado em combustão, lê-se. Já no ensaio GO4, a distância da gola ao cesto em chamas foi de 20cm. No nal do ensaio a gola estava muito perfurada, embora não se tenha in amado, de acordo com o relatório. Os investigadores testaram, à mesma distância, ou seja, a 20cm, um tecido de algodão. As conclusões revelam que o tecido de algodão alterou a cor, mas não se deformou nem entrou em combustão. O relatório é preliminar e desconhece-se se as golas foram avaliadas no que diz respeito ao grau de protecção contra o fumo. Na introdução do documento apenas está referido o seguinte: Em concreto pretendeu-se avaliar se as referidas golas se in amavam quando sujeitas a um forte uxo radiactivo, semelhante ao de uma frente de chamas como as que ocorrem em incêndios orestais, podendo colocar em MP investiga Ricardo Fernandes, proprietário da Foxtrot, empresa que forneceu as golas, garantiu que o material escolhido, poliéster em vez de algodão, foi o exigido pelo Governo e que constava do caderno de encargos. Ao PÚBLICO disse mesmo que se tratava de uma gola de protecção para o frio ou calor e que não pode ser confundida com uma protecção para incêndios. Esta questão das golas antifumo já levou à demissão do técnico Francisco Ferreira, adjunto do secretário de Estado da Protecção Civil, após ter sido noticiado o seu envolvimento na escolha das empresas para a produção dos kits de emergência. O Ministério Público (MP) também determinou a abertura de um inquérito, segundo comunicado da procuradora-geral da República. Participação económica em negócio e, eventualmente, corrupção são os crimes que o MP vai investigar. Entre outros aspectos, o magistrado do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) a quem for entregue o inquérito vai ter de perceber se têm fundamento as notícias segundo as quais as golas custaram ao erário público muito mais do que seria expectável pagar por aquele tipo de material. Ontem à tarde de ontem, e ainda antes de serem conhecidos os resultados do estudo, Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, fez um apelo: Aquilo que pedia, a bem da con ança no nosso sistema e na necessidade de garantirmos con- ança nas populações, é que todos aqueles que forem tão peremptórios e tão de nitivos sobre aquilo que é uma questão técnica no âmbito de algo que vale muito mais, a mobilização da população na articulação com as estruturas de bombeiros e de protecção civil, que leiam com atenção esse relatório e tirem as devidas conclusões, a bem da serenidade e da con ança no sistema. com A.H. sonia.trigueirao@publico.pt Página 19

22 ID: Pág: 1 Área: 25,70 x 5,47 cm² Corte: 3 de 3 Edição Lisboa Ano XXX n.º ,30 Quarta-feira, 31 de Julho de 2019 Director: Manuel Carvalho Adjuntos: Amílcar Correia, Ana Sá Lopes, David Pontes, Tiago Luz Pedro Directora de Arte: Sónia Matos Olafur Eliasson Devemos pedir ao futuro que nos guie Cultura, 28/29 Porto A galeria de ilustres que habita o Hotel Casa Rosa Os livros de... Sérgio Sousa Pinto Com Agustina, Sá Carneiro ganha a eternidade Verão Governo PGR vai avaliar negócios de familiares com o Estado Costa segura secretário de Estado, mas pede parecer à procuradoria para salvaguardar outros casos no Governo. Pelo menos três ministros têm familiares directos que fizeram negócios com o Estado Destaque, 2/3 Marcelo leva para férias quase 100 diplomas por promulgar Investigação A maternidade é um peso terrível e uma injustiça para muitas mulheres Sociedade, 12/13 PAULO PIMENTA Marcelo vai à Alemanha entre 7 e 9 de Agosto e planeava fazer praia depois disso. Prazos legais para analisar decretos podem estragar-lhe os planos p8/9 Ainda existem queixas por falta de vagas no pré-escolar Pais apresentam queixa por falta de lugares para crianças em jardins-de-infância da rede pública p15 Espanhóis e franceses dominam leilão de energia solar Ministro do Ambiente diz que leilão inédito foi um sucesso. Iberdrola e Akuo saíram a ganhar p18 HOJE Representar os Portugueses 3.º vol. Breve História do Partido Comunista Português Por + 7,95 Afinal, quem pode receber subsídio por deficiência? Médicos e especialistas reclamam clari cação no caso dos subsídios para crianças e jovens p14 ISNN a d88-baf9-efc Página 20

23 A21 ID: Pág: 15 Cores: Preto e Branco Área: 20,65 x 25,10 cm² Corte: 1 de 2 PSP E GNR Polícias na reserva pagos a 1,52 C ã hora GOVERNO O Ministério da Administração Interna apresenta proposta do programa 'Vigilância +' VALOR O Elementos na reserva e pré-aposentados recebem 220 / mês por 144 horas de trabalho JOÃO TAVARES O Governo apresentou um projeto de lei para que polícias ou militares na reserva ou em situação de pré - - aposentação possam aderir ao programa 'Vigilância -'. Os interessados terão de trabalhar 36 horas por semana em funções de vigilância em organismos públicos, a troco de uma remu - neração mensal de 220 euros. Contas feitas, por cada uma das 144 horas mensais, os aderentes ao programa receberão1,52 eu - ros à hora de ordenado. Esta proposta foi enviada segunda-feira pelo Ministério da Administração Interna aos vá- 91 tig wg rr ri at MI *X 4 e 4 1 és*, é,q1 N ELEMENTOS ESCOLHIDOS VÃO FAZER VIGILÂNCIA EM ORGANISMOS PÚBLICOS rios sindicatos afetos à GNR e PSP e já está a ser vista como uma "clara exploração". Por cada elemento que venha a desempenhar funções, o organismo público terá de pagar, todos os meses, 520 euros à GNR ou PSP. "A contribuição mensal tem uma componente fixa, no valor de 300, e uma componente relativa à com pensação remuneratória mensal de 220, devida ao militar ou polícia que preste serviço no Programa", lê-- se no projeto. Segundo o documento, a componente fixa "destina-se a assegurar os subsídios e suplementos inerentes às funções desempenhadas pelo agente, Programa apresentado pelo Governo destina-se a elementos da PSP e GNR na reserva ou pré-aposentados nomeadamente os de refeição, transporte e fardamento, bem como os custos associados à gestão do Programa". O Sindicato dos Profissionais de Polícia considera a proposta como "desrespeitosa e inquali - ficável" : "O valor apresentado é uma clara exploração e falta de consideração para com os elementos policiais que tudo deram ao longo da carreira." o NOTICIA EXCLUSIVA DA EDIÇÃO EM PAPEL CONFIO PORMENORES Resposta Os sindicatos terão 10 dias - prazo começou a contar na segunda- -feira - para reagirem às condições apresentadas no projeto do Governo e, caso entenda, contraproporem com outras medidas. Organismos Segundo a proposta, o programa "destina- -se aos organismos e entidades do Estado que, por força da abertura de novos serviços, careçam de segurança, vigilância e controlo de acessos". Protesto No comunicado em que reagiu a esta proposta, o SPP/PSP diz ponderar a organização de uma ação de protesto no próximo mês, devido à falta de resposta às reivindicações dos polícias. Página 21

24 ID: Pág: 1 Área: 4,97 x 5,10 cm² Corte: 2 de 2 BANCO CORTA NO PESSOAL SAÍRAM 400 DA CAIXA E MAIS 240 A CAMINHO P.23 QUARTA-FEIRA 31/07/2019 IDIÁRIO I E 1,10 (C/IVA) E10 DMERMERAL OCTÁVIO RIBEIRO Dilt GERAISPAIS: ARMAM» ESTEVES PEREIRA E ALFRE00 LEITE amanhã ANOS DIAiTOR-1~: CARLOS Roi:miaus DIR,-ADAINTOS: JOSÉ CARLOS CASTRO E PAULO JOÂO SANTOS VALOR CONTESTADO POLÍCIAS NA RESERVA PAGOS A1,5 C/HORA P,15 NÃO ARDEM MAS PERFURAM JUSTIÇA INVESTIGA COMPRA DAS GOLAS ANTIFUMO P 6 SECRETARIO DE ESTADO DA PROTE' IL AR UCA PEIIIIFILOA SOLTA ALICIA 100 CRIANCAS LIVRE EM 2015 m CONFESSOU os crimes à Judiciária. Assumiu ter VOLTOU A ATACAR uma compulsão sexual O COMPANHEIRA do predador tentou evitar atividade criminosa CONVERSAS PROIBIDAS P.8 E 9 TVI VINGA-SE DE CRISTINA Fernanda Serrano impedida de falar do divórcio_ com a apresentadora VIDAS DE VERÃO P.37 A 45 JENNIFER GARNER É A NOVA CONQUISTA DE COOPER RESGATE cutd POPULARES SALVAM MULHER DA MORTE 41. Marido sai do carro e viatura resvala para a água P.47 SUSPEITA DE CIÚMES P.30 ESTRELA DA NET ENCONTRADA MORTA Tinha 85 mil seguidores ()VS MAIS DE, 900 PRÉMIOS INTERNACIONAIS Et; OE REVOLTA P.36 Precários desesperam por respostas da RTP MORTA POR FILHA ADOTIVA P.12 Tia vai herdar casas e carros de professora assassinada LISTAS PARA AS ELEIÇÕES P.26 Rui Rio arrisca onda de demissões internas SUPERTAÇA P.10 TAARABT À ESPERA DE RAUL DE TOMAS Na linha da frente para render espanhol :.2mirat4 rl FUTURO INCERTO P.11 LEÕES QUEREM BRUNO FERNANDES DE CABEÇA LIMPA FECHADO P.11 MARCHESÍN QUATRO ANOS NO, FC PORTO»a. j I omil il 1 taste O Sabor do Saber Alentejano www. se I.pt A Charcutaria mais Premiada do Pais Página 22

25 A23 ID: Pág: 20 Área: 15,68 x 7,45 cm² Corte: 1 de 1 SAÚDE. LITORAL ALENTEIANO Protesto adia cirurgias e Radiografias, TAC e cirurgias programadas para ontem e hoje foram adiadas devido à greve de dois dias dos técnicos de diagnóstico e terapêutica da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano. Estes técnicos pertencem à empresa IMI-AFF1- DEA que explora o serviço de imagiologia da ULSLA desde Segundo Luís Dupont, presidente do Sindicato dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, os 20 profissionais exigem "a negociação de remunerações.dignas, o fim da precariedade laborai e da pressão para aceitarem condições não consentâneas com a sua qualificação e competências". O CM tentou contactar a empresa, mas não foi possível. J.B. Técnicos estão em greve até hoje ;5, Página 23

26 A24 ID: Pág: 36 Área: 20,95 x 20,82 cm² Corte: 1 de 2 PORTO Precários desesperam por respostas da RTP REVOLTA O Comissão de Trabalhadores denuncia "dificuldades extremas" em que profissionais estão a viver PREVPAP O Administração espera aprovação do Governo para integração nos quadros DUARTE FARIA/PAULO ABREU ff E cada vez mais tensa a situação dos precários da RTP que trabalham no Centro de Produção do Norte. Os 27 trabalhadores que exercem funções em regime de outsourcing e que recorreram ao programa de regularização de precários. (PREVPAP) desesperam por resposta da administração da empresa pública. A Subcomissão de Trabalhadores do Porto (STP) considera a situação destes profissionais "indigna e ultrajante". "São trabalhadores a quem foi dras- "fr 4 t. Yá? o MINISTÉRIO DAS FINANÇAS TEM 51 PROCESSOS DA RTP PARA APROVAÇÃO Alguns profissionais da empresa pública no Porto tiveram uma forte redução no número de dias de trabalho ticamente reduzida a média de trabalho mensal de 20 dias para, em alguns casos, menos de urna semana ou nenhum dia." A STP alertou a adniinistração da RTP para as "carên - cias" que a situação provoca e para as "dificuldades extremas" em que alguns trabalhadores se encontram, mas lamenta que a administração liderada por Gonçalo Reis tenha respondido com "um encolher de ombros, escudando-se na -ideia de que não pode interferir nas decisões de gestão de uma empresa externa". O CM sabe que a situação deverá manter-se até que o Ministério das Finanças dê luz verde para a integração dos 51 precários que se inscreveram no PREVPAP e ainda aguardam integração nos quadros do grupo. Contactada pelo CM, a administração da RTP optou por não se pronunciar. O Governo também mantém o silêncio. Recorde-se que, desde janeiro deste ano, foram integrados 130 trabalhadores nos quadros da RTP. E, além dos 51 que aguardam homologação, há ainda 96 processos por decidir. e Página 24

27 ID: Pág: 1 Área: 5,20 x 1,50 cm² Corte: 2 de 2 BANCO CORTA NO PESSOAL SAÍRAM 400 DA CAIXA E MAIS 240 A CAMINHO P.23 QUARTA-FEIRA 31/07/2019 IDIÁRIO I E 1,10 (C/IVA) E10 DMERMERAL OCTÁVIO RIBEIRO Dilt GERAISPAIS: ARMAM» ESTEVES PEREIRA E ALFRE00 LEITE amanhã ANOS DIAiTOR-1~: CARLOS Roi:miaus DIR,-ADAINTOS: JOSÉ CARLOS CASTRO E PAULO JOÂO SANTOS VALOR CONTESTADO POLÍCIAS NA RESERVA PAGOS A1,5 C/HORA P,15 NÃO ARDEM MAS PERFURAM JUSTIÇA INVESTIGA COMPRA DAS GOLAS ANTIFUMO P 6 SECRETARIO DE ESTADO DA PROTE' IL AR UCA PEIIIIFILOA SOLTA ALICIA 100 CRIANCAS LIVRE EM 2015 m CONFESSOU os crimes à Judiciária. Assumiu ter VOLTOU A ATACAR uma compulsão sexual O COMPANHEIRA do predador tentou evitar atividade criminosa CONVERSAS PROIBIDAS P.8 E 9 TVI VINGA-SE DE CRISTINA Fernanda Serrano impedida de falar do divórcio_ com a apresentadora VIDAS DE VERÃO P.37 A 45 JENNIFER GARNER É A NOVA CONQUISTA DE COOPER RESGATE cutd POPULARES SALVAM MULHER DA MORTE 41. Marido sai do carro e viatura resvala para a água P.47 SUSPEITA DE CIÚMES P.30 ESTRELA DA NET ENCONTRADA MORTA Tinha 85 mil seguidores ()VS MAIS DE, 900 PRÉMIOS INTERNACIONAIS Et; OE REVOLTA P.36 Precários desesperam por respostas da RTP MORTA POR FILHA ADOTIVA P.12 Tia vai herdar casas e carros de professora assassinada LISTAS PARA AS ELEIÇÕES P.26 Rui Rio arrisca onda de demissões internas SUPERTAÇA P.10 TAARABT À ESPERA DE RAUL DE TOMAS Na linha da frente para render espanhol :.2mirat4 rl FUTURO INCERTO P.11 LEÕES QUEREM BRUNO FERNANDES DE CABEÇA LIMPA FECHADO P.11 MARCHESÍN QUATRO ANOS NO, FC PORTO»a. j I omil il 1 taste O Sabor do Saber Alentejano www. se I.pt A Charcutaria mais Premiada do Pais Página 25

28 A26 ID: Pág: 23 Área: 4,59 x 4,20 cm² Corte: 1 de 1 TAXA DE DESEMPREGO SUBIDA LIGEIRA A taxa de desemprego manteve-se nos 6,6% em maio, igual a abril, em linha com as previsões feitas há um mês pelo Instituto Nacional de Estatística, que estima uma ligeira subida para junho. Página 26

29 A27 ID: Pág: 10 Área: 22,60 x 29,76 cm² Corte: 1 de 1 4. _."-) fr r 1=3 à - MD r. r 111«... ;._ Negociações continuam apenas entre FECTRANS e ANTRAM Motoristas. FECTRANS não afasta juntar-se à greve: "Cada coisa no seu momento" O sindicato afeto à CGTP garante que em algumas matérias há divergências, mas mantém uma postura neutra nas negociações com os patrões. RITA PEREIRA CARVALHO rita.carvalho@ionline.pt A greve está marcada para o próximo dia 12 de agosto, mas as negociações para alterar o Contrato Coletivo de Trabalho Vertical (CCTV) continuam entre Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) e Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM). A última reunião decorreu ontem e, ao i, José Manuel Oliveira. coordenador nacional da FECIRANS, garantiu que o diálogo está a decorrer e que "em algumas matérias há entendimento e noutras matérias há divergências". Os pontos em que osindicato afeto à CGTP está em concordância com os patrões e os pontos em que as duas partes não estão de acordo não são conhecidos, já que a FECTRANS mantém a negociação em segredo. Questionado sobre a possibilidade de a FECTRANS se juntar à greve, José Manuel Oliveira, não confirmou, nem desmentiu: "Cada coisa no seu momento". O sindicato afeto à CGTP mantém uma posição que em pouco se assemelha à dos restantes sindicatos: desde o início das negociações que o silêncio tem sido a característica da FECTRANS. Os objetivos deste sindicato também são menos ambiciosos do que os do SNMMP e SIMM e o que está em cima da mesa é, diz o sindicato afeto à CGTP, "aumentos de salários para janeiro do ano que vem". "Existe um protocolo negociai e em janeiro de 2020 o salário base passa para 700 euros, que se reflete num aumento mínimo para os motoristas de pesados, numa reposição mensal de 118 euros", disse José Manuel Oliveira. SINDICATOS EM GREVE FORA DAS NEGOCIAÇÕES Ainda que as negociações decorram entre FEC- TRANS e ANTRAM, há dois sindicatos fora das negociações que não podem ser esquecidos: Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM). Tal como o i avançou na semana passada, o advogado do SNMMP, Pedro Pardal Henriques, garantiu que "qualquer acordo abaixo do que estaria previsto nos protocolos com o SNMMP e com o SIMM será impugnado". Os dois sindicatos que convocaram a paralisação para o próximo dia 12 de agosto garantem que os patrões deixaram de querer negociar com eles a partir "Em algumas matérias há entendimentos e noutras há divergências" Sindicato quer reunir com ministério por incumprimento do CCTV RUNO GONÇALVES do momento em que foi entregue o pré-aviso de greve. Em relação à estrutura afeta à CGTP, osindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas, sublinhou que está na altura de a FECTRANS "assumir claramente que está do lado dos trabalhadores, declarando unir-se aos restantes sindicatos independentes que estão a lutar pelas condições que foram assumidas pela ANTRAM aquando das negociações para desconvocar a greve de maio". EMPRESAS NÃO CUMPREM CON- TRATO DE TRABALHO A FEC- TRANS pediu esta segunda-feira ao ministério do Trabalho uma reunião para discutir a "necessidade de intervenção da ACT e da Segurança Social para obrigar as empresas" a cumprirem o que está estabelecido nos contratos de trabalho. José Manuel Oliveira explicou ao i que "estão identificadas as situações em que o contrato coletivo de trabalho não está a ser cumprido". "Já reunimos com a ACT denunciámos algumas empresas, reunimos com a Segurança Social, mas o facto é que não temos visto resultados", disse o coordenador nacional da FEC- TRANS. Página 27

30 A28 ID: Zoom // Entrevista Pág: 22 Área: 22,60 x 31,50 cm² Corte: 1 de 5 - Tïf.f?"'S. Rui Lourenço Gil leciona em diversos cursos da Católica Porto Business School, como o MBA Atlântico. Além da gestão de recursos humanos, dá aulas de liderança e negociação. Página 28

31 ID: Pág: 23 Área: 22,60 x 31,48 cm² Corte: 2 de 5 Rui Lourenço Gil. "Seria bom o mediador blindar mais o processo negociai dos motoristas" Especialista em negociação explica as fraquezas e forças de sindicatos, patrões e Governo em vésperas da greve marcada para 12 de agosto. CARLOS DIOGO SANTOS (Texto) carias. santos@ionline.pt O braço-de-ferro entre motoristas e patrões, intermediado pelo Governo, continua e foi pré-anunciada uma greve que poderá parar o país para dia 12 de agosto. O i entrevistou por Rui Lourenço, professor auxiliar convidado da Católica Porto Business School, que dá aulas de liderança e negociação e explica o que está em cima da mesa neste caso: a estratégia, as táticas e os sentimentos de um diferendo que tem duas partes, mas envolve o interesse de três. "No cenário de greve, a força negociai é favorável aos sindicatos", lembra o docente. No âmbito negociai, que leitura se pode fazer da situação atual? Tanto quanto sei, estes dois sindicatos reivindicam: o aumento do salário bruto global de 1400 a partir de janeiro de 2020 com progressões anuais de 100 em 2021 e 2022, ou bienais de 200 ; e remuneração das horas extraordinárias a partir das oito horas de trabalho. Acresce que o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) considera que o acordo coletivo de trabalho celebrado em 2018 entre a ANTRAM e a FECTRANS não responde às especificidades dos motoristas de matérias perigosas, pelo que pretende negociar um acordo coletivo de trabalho específico, no que é secundado pelo SIMM. Neste quadro, acrescem outras matérias negociais, nomeadamente os suplementos de deslocação nacional e internacional que querem manter; o aumento do subsídio de operação de matérias perigosas para 240 ; e a idade de reforma reduzida em um ano por cada quatro de atividade, alegando tratar-se de desgaste rápido. As reivindicações sobre o salário bruto global e as progressões salariais nos valores antes referidos surgiram após a celebração de dois protocolos negociais entre a ANTRAM e o SNMMP a 17 de maio, e que levou à desmarcação da greve para 23 de maio, e entre a ANTRAM e o SIMM a 21 de maio. Pelas notícias, o entendimento que formo é o de que a ANTRAM terá sido posteriormente confrontada com estas reivindicações, e, não tendo ainda devolvido resposta, a 6 de julho, de surpresa, tomou conhecimento de que estes sindicatos em conjunto tinham tomado a decisão de avançar para nova greve a 12 de agosto. Porque decidiram então os sindicatos partir para nova greve? A não receção de resposta da ANTRAM terá levado as direções dos sindicatos a ficarem desconfiadas, e reciprocamente, a ANTRAM dada a resposta musculada dos sindicatos na sequência dos protocolos celebrados que assinalavam progressos e não fechavam o processo negociai. Com esta crispação o clima de abertura negociai deteriorou-se. No articulado dos protocolos de 17 e de 21 de maio, no âmbito não pecuniário, a ANTRAM compromete-se a formação profissional, seguros de vida e exames médicos específicos, e, no âmbito pecuniário a: "i) aumento da remuneração base para euros a partir de e à sua subida em linha com os aumentos do salário mínimo nos anos subsequentes, e ii) um novo subsídio de operações no valor de 125 euros". Assim, tudo indica que, para já, as partes poderão estar longe de um acordo. Para a greve de agosto, nem sobre os serviços mínimos há entendimento... No cenário de greve a partir de 12 de "Têm acesso a plantas industriais e andam com veículos que são passíveis de ser alvos de terrorismo" "O companheirismo é um sentimento em que ser minoria ajuda" "A ação antecipatória, com o apelo às pessoas para se prepararem, parece-me a mais prudente" agosto, esteve em negociação a 24 de julho a percentagem de serviços mínimos a garantir no país. A ANTRAM ambicionava fixar o valor nos 70%, porém, o lance de parada fixa dos sindicatos foi o de fixar o valor nos 25%. Não tendo chegado a acordo, terá o Governo de vir a estabelecer esta percentagem. A exequibilidade e a determinação dos sindicatos para concretizarem a ameaça de greve é credível, bem como ela ter grande adesão. Digo-o baseado na adesão de 100% e no sucesso da anterior, e numa dinâmica de afirmação, de crescimento dos associados e de conquista de alguns direitos que entretanto alcançaram, quer do Governo, quer da ANTRAM. Numa negociação é muito importante equacionar a força das partes, sendo que ela depende das respetivas alternativas e constrangimentos situacionais. E qual a força de cada uma das partes neste caso, as suas alternativas e constrangimentos? Com a greve, os sindicatos executam a sua alternativa ao acordo que não conseguiram, e, não obstante as suas reivindicações serem justas. O seu maior constrangimento estimo que esteja no desgaste rápido da tolerância da população, tanto mais que é do conhecimento público o facto de o SNMMP, no acordo de 18 de abril, ter aceite manter a disponibilidade negociai, nomeadamente o ponto 8 do acordo reza que "(...) as partes comprometem-se a diligenciar (...) um clima de diálogo e paz social (...), abstraindose de outras formas de pressão, nomeadamente greves (...)". E ambos os sindicatos ao mesmo se comprometeram nos subsequentes protocolos negociais de 17 e de 21 de maio. "Porquê evoluir para uma greve no período de férias com tamanha dureza a seis meses da data limite e tendo conquistado já alguns benefícios?!" - muitos compreensivelmente já se interrogam, e ela pode dar rápida passagem à indignação. E do lado da ANTRAM? As alternativas da ANTRAM poderão ser exercer pressões sobre o Governo e trabalhar a sua imagem junto da população, responsabilizando os sindicatos por todos os danos decorrentes da greve. Relativamente aos constrangimentos situacionais, todos os seus associados vão ficar expostos a perdas grandes e crescentes a cada dia de greve o que pode provocar, ou avivar, tensões internas. Há também o lado do Governo... Finalmente, no cenário de greve os constrangimentos do Governo serão enormes pois ela afetará toda a economia, com repercussão confluente no turismo, e na vida dos cidadãos (alimentação, mobilidade, saúde e segurança), agravando as dificuldades do período estival com os incêndios, e num período préeleitoral, não favorecendo a ambicionada maioria absoluta. Sem comprometer o direito à greve e a sua expressividade, as alternativas do Governo poderão, no limite, passar pela requisição civil para garantir que o país não paralisa, sendo que a primeira alternativa poderá ser, nomeadamente para as mercadorias não perigosas e para, se necessário, assegurar as cotas de efetivos serviços mínimos, a mobilização de motoristas não associados aos sindicatos. A ação antecipatória parece-me, contudo, ser de imediato e por sageza, a mais prudente e que por certo estará em curso através do apelo aos cidadãos para se prepararem. Os transtornos de greve são custos de democracia; da criação de um banco de motoristas supletivos; e de influência discreta junto das partes na diligência de evitar a greve até ao último minuto, exercendo arbitragem no âmbito de as levar à mesa de negociação para encontrarem um préacordo promissor que o próprio representante do Governo pode vir a propor. Quem tem mais força negociai? No cenário de greve, a força negociai é favorável aos sindicatos. Trata-se de uma greve de repercussão sistémica pois comprometerá multissetorialmente as cadeias de abastecimento e afetará o normal funcionamento do país com repercussões potencialmente muito graves na vida dos cidadãos e das economias, nos planos interno e da exportação. Importa lembrar que, na greve anterior de 15 de abril, os serviços mínimos ficaram pelos 40%, tendo então provocado ao fim de três dias graves problemas, com a agravante de agora a greve abranger todas as cadeias de abastecimento terrestres, afetando a reposição diária de bens essenciais e perecíveis. Mas houve coisas que correram menos bem ou que poderiam ter sido negociadas de outra forma, certo? A 18 de abril os representantes da ANTRAM e do SNMMP, com a intermediação do Governo, firmaram compromissos pondo termo a uma greve iniciada em 15 de abril, e pré-anunciada a 28 de março, que, em três dias, colocou os portugueses - colhidos de surpresa - e o Governo numa situação muito delicada, no limiar da paralisação do país. Subsequentemente, a 17 e a 21 de maio, o SNMMP e o SIMM celebraram protocolos negociais com a ANTRAM. Contudo, contrariamente à expectativa criada com estes acordos, que fixam a data de termo das negociações em 31 de dezembro de 2019, o SNMMP pré-anunciou uma greve para 23 de maio, desconvocada seis dias antes na sequência das conquistas negociais a 17 de maio, e posteriormente, em coligação com o SIMM, emitiu novo pré-aviso de greve a 15 de julho, agora para 12 de agosto. continua na Página página seguinte 29»

32 ID: o zoo.// Entrevista Pág: 24 Área: 22,60 x 31,50 cm² Corte: 3 de 5 Depois da greve de abril, camionistas ameaçam parar o país a partir do próximo dia 12 de agosto» continuação da página anterior Porque se revelam insuficientes estes acordos para manter um clima de paz social? Na minha perspetiva, há razões que transcendem os acordos, nomeadamente: a histórica, referente à relação das partes nos últimos 20 anos; e a do padrão negociai do sindicato. Mas, olhando apenas para os acordos, foco-me no primeiro celebrado a 18 de abril. O acordo então celebrado, num quadro de respeito pela liberdade decisória das partes, mobiliza uma abordagem negociai baseada em princípios que os negociadores aceitam tomar como referência e estabelece a data de fecho do processo numa perspetiva temporal dilatada de oito meses. Esta abordagem de iniciativa governamental foi muito oportuna e sábia, a sua eficácia no momento para pôr termo à greve e distender as relações dos negociadores comprova-o, sendo que importa compreender que o compromisso do Governo de protagonismo ativo subsequente ao acordo foi o que chancelou, para os dirigentes do sindicato, a confiabilidade sobre o valor do instrumento negociai produzido. Contudo, a meu ver o acordo peca pelo que lá não está. Como por exemplo? Existem pelo menos duas omissões de vulto no acordo celebrado. Considerando os oito meses até ao fecho do processo em dezembro, no documento deveria constar o compromisso de as partes negociarem muito proximamente um calendário negociai faseado com identificação dos assuntos a tratar e dos dados a produzir e a partilhar tendo em vista sustentarem, numa base muito regular, o diálogo entre negociadores, conferindo prioridade a uma fase votada à permeabilização e sensibilização mútuas para as realidades que representam, considerando os cenários atuais e futuros. Na ausência desta disposição, passado algum tempo, emergem receios e desconfianças. Facilmente o sindicato julga que o acordo está a ser aproveitado para a contraparte ganhar tempo e fazer perder dinâmica, ou uma demora de resposta a uma nova proposta é entendida como ameaçadora. daqui resultando da contra parte acusações de falsidade e rotura com os compromissos já assumidos. E quanto ao que foi veiculado para a imprensa, com versões diferentes? As partes dever-se-iam ter obrigado a fazer notas de imprensa conjuntas, mesmo que só para comunicarem dissensão. Sem este dispositivo, pode haver aproveitamento, ou acusação injusta de aproveitamento, dos órgãos de comunicação social para criar ruído e fabricar acontecimentos. O ponto 7. do acordo, sobre confidencialidade, em que as partes acordam só divulgar resultados no fim do processo negociai, é ambíguo no quadro de um processo que pode demorar oito meses, podendo dar origem à interpretação de que é legítimo divulgar no termo de cada ronda negociai e à correlata crítica, erodidora de confiança, de que o acordo foi violado. Vê mais algum problema? Na minha opinião acresce um outro lapso, este anterior ao acordo de 18 de abril. Para enfrentar a greve de então, o Governo estabeleceu a natureza dos serviços que deveriam ser minimamente assegurados, porém, não fixou uma cota percentual que, neste outro cenário de greve para 12 de agosto, teria grande conveniência se tivesse sido estabelecido para prevalecer até 31 de dezembro no cenário de greve recursiva. Toda esta luta tem uma história. Qual o'truque' para que o sindicato tenha ganho tanta força este ano? A Associação Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas, constituída em '44(.i;.',4):» ). "Sendo a negociação entre duas partes, ela envolve o interesse de três, exigindo protagonismo do Governo" "O paradigma de atuação do SNMMP parece pautar-se por agir por antecipação e marcar o ritmo do processo" 31 de dezembro de 2017, evoluiu para sindicato em 8 de novembro de 2018, à data com cerca de 550 associados, na sequência da revisão do contrato coletivo de trabalho celebrada entre a FEC- TRANS e a ANTRAM, publicado em 15 de setembro de acordo histórico que, ao fim de dois anos de negociações, pôs termo ao que vigorou por 21 anos. Sucede que, em apenas oito meses de existência, o SNMMP, que no máximo poderá vir a representar cerca de 800 a 900 motoristas - dimensão reduzida se considerarmos que no máximo o SIMM poderá vir a representar mais de 49 mil - já granjeou grande visibilidade, aumentou a massa associativa em cerca de 36% após a greve em abril, alcançou o rendimento mensal na casa dos cinco mil euros, viabilizando dedicação remunerada do presidente a tempo pleno, e antecipou-se em conquistas negociais ao SIMM, mais antigo, cuja origem remonta a Mas como? A meu ver, para este fenómeno concorre o efeito combinado de cinco sentimentos, nomeadamente: ressentimento, isolamento, desconsideração, companheirismo e prestígio. Vejamos os fatores que os originam. O ressentimento, partilhado com a classe dos motoristas em geral, foi caldeado em décadas. Os motoristas de pesados na generalidade têm vindo a ser muito mal pagos, com perda nos últimos vinte anos de poder de compra, pois lá longe chegaram a auferir salário de base na casa dos dois salários mínimos enquanto hoje ele se situa nos 630. Têm suportado vidas necessariamente dependentes das componentes remuneratórias variáveis, com o que isso implica em termos de estabilidade de rendimento dos agregados familiares e de delapidação no valor das reformas. E têm também sido sustentadamente expostos a horários incertos, longos e noturnos, comprometedores de descanso, agravantes de exposição a riscos e que os impedem de facultar regular apoio familiar e de desfrutar dos confortos do lar. Há pois um penar de longos anos nesta classe que, pelo regime e condições de exercício de atividade, que também lhes confere uma mentalidade e cultura próprias, talvez um pouco nómada e solitária, particularmente naqueles que mais regularmente fazem longo curso, pois são trabalhadores socialmente isolados por longos períodos nos seus postos de trabalho. Pitoresco este não menos relevante dado que também concorre para nas empresas em que laboram serem, para os demais, percebidos como 'os outros', se bem que por alguns padrões de relação também para tal contribuam. Mas têm também percebido a sua real importância... No carrear dos anos, nesta classe temse vindo a afirmar a tomada de consciência de que dos motoristas depende uma parte muito grande do funcionamento social e económico do país, sistemicamente vital em termos sociais e económicos, e ainda a consciência de que, na espessura do tempo, os seus baixos rendimentos têm sido um dos fatores à custa do qual os empregadores têm sustentado viabilidade económica e criado riqueza. Porém, por longo desfiar de anos, quem se preocupou com eles? Os empregadores, os sindicatos, os partidos, os governos, os cidadãos? Considero que é precisamente no défice da equação entre 'o dado e o a haver' que, de modo mais tácito ou explícito, emerge o alinhamento emocional dos motoristas no ressentimento. E quanto ao isolamento? O sentimento de isolamento ganha expressão pela diluição da especificidade do transporte de matérias perigosas na generalidade do 'simplesmente transportar', reduzindo o estatuto deste núcleo de motoristas a meros estafetas motorizados, e amarrando-os à condição de trabalhadores não/pouco qualificados e ao que tal repercute negativamente no seu pacote remuneratório. É um sentimento de ser minoria em casa, de estar só na inclusão numa vasta classe a que pertencem. mas onde, porém, se percebem estranhos mesmo que associados no con- Página 30

33 ID: Pág: 25 Área: 22,60 x 31,50 cm² Corte: 4 de 5 -- ~w3wrszer~e " LO - do na. texto sindical onde naturalmente se integrariam. E a prová-lo está que, na longa jornada negociai da FECTRANS com a ANTRAM, que culminou no acordo coletivo de trabalho de 2018, não encontram devidamente contemplada a especificidade do motorista de matérias perigosas. Veio assim o futuro justificar, para eles inequivocamente, o momento em que, em 2017, se constituíram em ANMMP. E não contemplar a sua especificidade é uma miopia que transcende a questão de se tratarem de profissionais a quem é exigida mais qualificação em domínios diversos, pois a sua atividade requer inclusive qualificações no domínio da defesa, devendo estar também sujeitos a supervisão no âmbito da segurança nacional dado terem acesso a plantas industriais e circularem com veículos passíveis de ser alvos privilegiados de terrorismo. "Há a ameaça latente de que quando os motoristas fazem greve, ameaçam o Estado democrático" "A partilha de sentimento de estar isolado alimenta a consciência necessária ao empoderamento simbólico" Esse sentimento dá-lhes força... Esta partilha do sentimento de estar isolado agudiza e alimenta a consciência necessária ao empoderamento simbólico desta minoria: o 'sermos nós' desta micro classe na derivação, do 'quem por nós fará se não fizermos acontecer'. Há também a desconsideração, certo? Quanto a mim, no caso, o sentimento de desconsideração associa-se ao que se chama pedra no sapato - algo que mói e, porque continua, não se esquece, desencadeando iniciativa que se sobreponha à agressão, e no caso esta é identitária. Desde que existe como sindicato, dado ser visto como responsável por fragmentação sindical, o SNMMP, que representa um partição ínfima de motoristas, foi menorizado sob o epíteto de 'sindicato bebé'. Pois a resposta está esfregada no nariz de todos: tem estado a pôr a nação em sentido e a ir mais longe e rapidamente que forças sindicais que lhe ganham em escala e história. O sentimento de companheirismo é um epifenómeno dos demais dado que estes motoristas, enquanto classe ressentida e micro classe exposta ao isolamento e à desconsideração, encontram-se sujeitos ao aperto na fronteira que os demarca e distingue, levando-os a juntar ombros, ao cerrar dos dentes, e a formar fileiras pela defesa de uma justiça a que percebem só poder aceder por via da luta. É um sentimento em que ser minoria ajuda e não apenas ao coletivo, porém também às suas lideranças - assim haja protagonismo à altura. Um chão de conteúdos cuja circunscrição do foco assegura ampla compreensão e identificação com o retrato e o horizonte, favorecendo a construção de uma base comum de perceção e de preferência entre os associados. Por fim, o sentimento de prestígio resulta do que este sindicato já conseguiu em quatro meses (desde meados de março com o pré-aviso da primeira greve). Quem é responsável por isso? Por detrás deste ramalhete de louros encontro as lideranças combinadas do presidente e do vice presidente do SNMMP, sendo que, do meu ponto de vista, ela colhe alicerce nas histórias pessoais dos protagonistas. De acordo com a informação difundida a que tive acesso, o presidente, o senhor Francisco São Bento, ao tempo em que exercia a atividade de motorista, porque empenhado na defesa dos direitos da sua classe, foi alvo de pressões que culminaram com rescisão de contrato por mútuo acordo. Por outro lado, sem auferir salário, esta pessoa tomou a decisão de fazer da luta de classe a sua missão de vida. Relativamente ao vice-presidente, o Dr. Pedro Pardal Henriques, pelos dados a que tive acesso estamos perante alguém que na qualidade de familiar de camionista terá experienciado as dificuldades dos motoristas que agora representa e defende, com perceção de anos sobre a repercussão da vida destes profissionais nos seus agregados familiares. Por outro lado, esta pessoa combina duas valências importantes para a abordagem negociai.. a de ser advogado e com- responsabilidade jurídica pelo sindicato, e o de ter experiência de gestão com iniciativa em áreas de negócio. Acresce que poderá ter motivações e ganhos cruzados para o empenhamento na demanda sindical posto que, se por um lado o SNMMP tem neste dirigente o seu jurista, por outro, por via da assessoria jurídica do seu escritório a outros sindicatos de motoristas, este dirigente poderá obter sinergia de ganhos através de um nicho de especialização e de negócio. Como se caracteriza o desempenho negociai deste sindicalismo? A ordem negociai deste sindicalismo compreende um posicionamento e um paradigma de atuação. A ação do SNMMP parece inscrever-se num posicionamento com três referenciais: independência política e federativa, e inclusão associativa de talentos relevantes para a missão. Apesar do período de intervenção ser curto, o paradigma de atuação deste sindicato parece pautar-se por. agir por antecipação e marcar o ritmo do processo negociai; conceder curtos períodos de interregno negociai; exibir força pré-negociai por via de greves; aproveitar períodos vulneráveis (Páscoa, férias de verão - atenção à reentrada escolar e ao Natal); focar a conquista imediata; oscilar entre estilo competitivo e compromisso; endurecer face a cedências; assumir protocolos negociais intermédios como não vinculativos; evoluir sistematicamente nas conquistas; abrir espaço a outros sindicatos através do efeito de cunha da minoria crítica; e empoderar por coligação com outras forças sindicais críticas afins. O SNMMP e o SIMM representam o chão de fábrica da cadeia de abastecimento do sistema que chamamos Portugal - a nossa casa. Há a ameaça latente de quando fazem greve o seu direito ser uma ameaça ao Estado democrático de direito. A pauta de conduta negociai deste sindicalismo apresenta desafios que, amiúde, têm ultrapassado as dificuldades próprias de uma mesa de negociações na medida em que repercute na vida do povo e nas atividades económicas, assim expondo os governantes ao eleitorado, e exigindo, quer da contraparte dos sindicatos, da ANTRAM, quer do mediador, e também ele negociador, do Governo, grandes esforços de contenção e de diligência operacional. Neste quadro se entende que, sendo a negociação entre duas partes, ela envolve inexoravelmente o interesse de três, exigindo protagonismo do Governo. Em remate final, penso que haverá beneficio em quem represente este mediador blindar mais o processo, reforçando a ancoragem das partes em mais princípios e regular a evolução dos acontecimentos através de um plano que cruze matérias e rondas negociais até ao fim de dezembro. Página 31

34 Pág: 1 ID: Área: 4,42 x 4,01 cm² 471, 129 Ê Quarta-1*a. 31 julho 2019 //Pm 10// Diá.lio// Numero 3039 // Dretor Mário Ramires // Pr. exec Ranho /1 07. axe. ac,intp, JckseCatrita Sarava', Subdr exec, :Nada F Pes// Dc de arte' Francisco fies Corte: 5 de 5 ta *ria Ebilthsanian /rio* Teias familiares "Há uma violação flagrante de uma lei e que é clara" Ligações familiares voltam a assolar PS e João Paulo Batalha, presidente! da Associação Integridade e Transparência, diz que TC pode facilme comprovar que secretário de Estado violou a lei Ministério Público investiga negócio das golas // PÁGS os a " eilaffia aaesayarsmil _aeti fissélaae - an laelis ~ rir á- t; Águas não detetadas no estudo inicial interrompem obra no Aeroporto Sá Carneiro ANA reconhece problemas que obrigam a trabalhos adicionais e põem em causa inauguração em abril de 2020 //PÁGS.«p _ DISTRITAIS EM POLVOROSA COM ESCOLHAS DIREÇAO DE RUI RIO pag 1 Navio regressa a Sines para carregar milharas de animais vivos // PÁG. 6 Especialista em negociação analisa guerra entre camionistas e patrões /1 PÁGS Verão de Quando pais e filhos deixaram de falar uns com os outros // PÁGS CGD. Lucro sobe 46% para 282,5 milhões no primeiro semestre // PÁG. 12 Hacker roubou informação bancária de 106 milhões de clientes PAG. 14 Página 32

35 A33 ID: Pág: 13 Área: 4,52 x 13,35 cm² Corte: 1 de 1 Desemprego Taxa sobe ligeiramente em junho VALORES A taxa de desemprego manteve-se nos 6,6% em maio deste ano, percentagem igual à do mês de abril, anunciou oinstituto Nacional de Estatística (INE). Comparando com o mês anterior, a população desempregada aumentou 1,7 mil pessoas (0,5%) e a população empregada manteve-se praticamente inalterada. PREVISÕES Para o mês de junho, a estimativa provisória do INE para a taxa de desemprego é de 6,7%, o que representa uma subida de 0,1 pontos percentuais em relação a maio. Página 33

36 Pág: 11 A34 ID: Governo com folga de 300 milhões nos apoios sociais Área: 17,62 x 30,00 cm² Corte: 1 de 1 Houve correção em baixa das prestações e subsídios entre o Orçamento e o Programa de Estabilidade Luís Reis Ribeiro luiszibeiro@dinheirovívo.pt DÉFICE A descida da taxa de desemprego para níveis que já estão em linha com a previsão do Orçamento do Estado (OE) para 2019 e a recuperação da economia, que tem aliviado quer o desemprego quer o recurso a outros apoios sociais, estão a permitir ao Governo manter uma folga importante que, no final do ano, pode ser decisiva para cumprir a meta do saldo orçamental (défice de 0,2% do PIB) ou mesmo obter um valor superior neste indicador. De acordo com a execução orçamental até meio do ano, a folga nos apoios sociais (incluindo o subsídio de desemprego, mas sem contar com as pensões) já vai em mais de 330 milhões de euros. Ontem, o Instituto Nacional de Estatística (INE) deu conta de uma descida da taxa de desemprego (não ajustada da sazonalidade, o critério que melhor compara com a meta do Executivo no cenário macro do 0E2019) para 6,3% da população ativa em maio, valor que se manteve em junho (ainda que provisório). MARGEM DE MANOBRA O Orçamento tem por base uma taxa de desemprego média anual de 6,3%, mas no Programa de Estabilidade ogoverno até reviu este número em alta, para 6,6%, o que pode indiciar que há aqui uma folga com potencial. Em termos ajustados, o valor definitivo de maio diz que o desemprego estabilizou em 6,6% e 6,7% em junho (quase 344 mil desempregados). Olhando para a execução orçamental do primeiro semestre (até final de junho), o Governo ganha margem de manobra em várias prestações sociais. Como referido, a despesa com subsídios de desemprego está contro- n. Taxa de desemprego não ajustada está em 6,3% desde maio, igual à meta do OE Taxa de desemprego em % da população ativa janeiro fevereiro o) março C \I FON te: INE abril maio junho INFOGRAFIA JN PORMENORES Ação social No primeiro semestre, a maior folga anualizada surge na Ação Social: se a despesa evoluir até dezembro como até aqui, a Segurança Social pode poupar 169 milhões de euros face ao OE. Menos pobreza ajuda A Prestação Social para a Inclusão tem uma folga de 126 milhões de euros. No complemento solidário para idosos, a poupança anual latente é de 48 milhões de euros. N / Média anual prevista pelo Governo no 0E/ ,8 6,8 8,9 11,1 12,7 12,4 13,9 6,7 Dados não 6,6 corrigidos de 6,3 sazonalidade 6,3 15,5 16,2 Poupança no RSI O Rendimento Social de Inserção pode vir a gerar uma despesa 22 milhões de euros abaixo do que está no Orçamento, segundo os valores da execução até junho. Retoma é decisiva Tudo somado, o governo tem folga anualizada de 330 milhões de euros. Se a economia não se degradar e o desemprego e a pobreza não subirem, esta margem pode sair reforçada. lada, praticamente em linha com o previsto no OE. Até meio do ano, gastou-se 610 milhões de euros; a continuar a este ritmo, a despesa anual ficará perto de 1219 milhões de euros. No OE estão previstos 1028 milhões. O Conselho das Finanças Públicas repara que a atualização da previsão do Ministério das Finanças (no Programa de Estabilidade de 2019 ou PE2019) passou a considerar "uma correção igualmente em baixa das prestações sociais e dos subsídios, que no seu conjunto totalizaram um impacto equivalente (-0,2 pontos percentuais do PIB)". Dito isto, uma análise à execução orçamental indicia que a prestação social (sem contar com as pensões) que mais pode derrapar este ano é o subsídio por doença, cujo desvio anualizado vai em cerca de 28 milhões de euros. Até junho, o Governo pagou 314 milhões de euros neste apoio, o que, a continuar assim, chegará a dezembro com um encargo anual de 628 milhões. O OE tem uma dotação de 600 milhões para efeitos de doença.e Página 34 o

37 A35 ID: Ferido grave em acidente de trabalho em pedreira de Aguiar da Beira Pág: 26 Área: 8,54 x 5,92 cm² Corte: 1 de 1 POLITRAUMATIZADO Um homem de 47 anos ficou ferido com gravidade na sequência de um acidente de trabalho, numa pedreira no concelho de Aguiar da Beira. Segundo António Ferreira, comandante dos Bombeiros Voluntários de Aguiar da Beira, o trabalhador "caiu de uma altura de cinco a seis metros".. "Ele estava num corte da pedreira, deve-se ter distraído e caiu no corte", relatou à Lusa. O responsável adiantou que o homem "ficou politraumatizado" e foi transportado para o hospital de Viseu, acompanhado pela VMER daquela unidade de saúde. Página 35

38 A36 ID: Autoeuropa preparada para paralisação dos motoristas em agosto Pág: 12 Área: 13,20 x 30,00 cm² Corte: 1 de 1 Fábrica do grupo VW tem plano de contingência para limitar impactos e dificilmente será afetada pela greve por tempo indeterminado j1 1 )-7 z. A iti Camionistas transportam a partir do estrangeiro peças para a Autoeuropa Diogo Ferreira Nunes diogofnunes@dinheirovivo.pt INDÚSTRIA A Autoeuropa está pronta para enfrentar a greve dos motoristas de pesados, a partir de 12 de agosto. A fábrica portuguesa do grupo Volkswagen tem um plano de contingência já definido mesmo que só retome a produção no dia 19 de agosto. "Temos um plano de contingência para mitigar os impactos da greve, mas estamos preparados para qualquer eventualidade", adiantou fonte oficial da fábrica ao JN/Dinheiro Vivo. Este plano foi criado mesmo tendo em conta que a unidade de Palmela está fechada desde 23 de julho, para manutenção técnica e a interrupção de verão. Os efeitos da paralisação dos motoristas de pesados também serão contidos porque grande parte das peças dos fornecedores da Autoeuropa "vêm do estrangeiro", lembra Daniel Bernardino, coordenador das comissões de trabalhadores do parque industrial. Para que a linha de produção da Autoeuropa seja minimamente afetada pelo protesto dos motoristas, "é preciso que ainda haja greve nos dias 15 ou 16 de agosto", acrescentou. Nesse caso, o protesto dos motoristas têm de chegar ao quarto ou quinto dia - em abril, a greve terminou ao início do terceiro dia. GOVERNO Siza Vieira quer rever lei da greve dos anos 1970 A duas semanas da greve dos motoristas, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, defendeu a revisão da lei da greve. "É uma lei dos anos 1970 e faz sentido pensar se devemos mantê-la ou não", sustentou, em entrevista à RTP3. CGTP e UGT estão contra. "Esta declaração é um atentado aos direitos liberdades e garantias", contestou Arménio Carlos. Da UGT, Sérgio Monte considera que esta lei "está devidamente regulamentada", em declarações à Renascença. Ainda assim, se a paralisação se mantiver, a Autoeuropa terá capacidade para armazenar milhares de veículos saídos da linha de montagem de Palmela. Isto poderá gorar as expectativas dos sindicatos. APELOS DAS EMPRESAS É difícil que esta fábrica sofra os mesmos efeitos que esta greve poderá causar noutros setores. A agricultura receia que a paralisação possa impedir a realização de colheitas e leve "milhares de pessoas falência". A APED, associação das empresas de distribuição e que representa cadeias como Pingo Doce, Lidl e Continente, quer que os super e hipermercados sejam incluídos nos serviços mínimos. Sem isso, as prateleiras poderão ficar vazias. O Ministério da Saúde já terá pedido uma lista dos serviços que têm de ser considerados como "serviços mínimos" para evitar problemas no transporte de doentes. Para já, não há mais reuniões agendadas entre sindicatos e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram). Página 36

39 A37 ID: Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 2 Área: 21,58 x 30,02 cm² Corte: 1 de 1 TdC trava compra de software ao regulador da aviação O Tribunal de Contas recusou dar visto prévio ao contrato de 1,7 milhões de euros celebrado pela Autoridade Nacional da Aviação Civil com uma empresa que, em seu entendei-, devia ter sido excluída pelo júri. José Sena Goulãoilusa MARIA JOÃO BABO mbabo negocios.pt o TdC acusa neste caso a ANAC, liderada por Luís Ribeiro, de violação de princípios de legalidade, imparcialidade e boa-fé. Tribunal de Contas (TdC) recusou darvisto prévio ao cont rato para aquisição de um sistema de software no valor de 1,7 milhões de euros que a. \o toridade Nacional da Aviação Civil (A NAC) celebrou em março coma &Ali ieady Unia empresa que, para o TdC, devia ter sido excluída logo na fase da qualificação pelo júri por "não ter comprovado experiência anterior com sol uçõe. de software específico para o setor de regulação e supervisão da aviação civil". No acórdão, o `RIC salienta que "o &fice de rigor na avaliação cio preenchimento dos requisitos para qualificação do candidato SoftReady -trtictilou-se com a draconiana exclusão do outro candidato", a C.; M VIS SkySoft, o que veio a acentuar, a firma, a "violação dos princípios da legalidade, igualdade, justiça, imparcialidade e boa-fé". O contrato, assinado na sequência de u m concurso I i mitado por prévia qualificação, visava a aqu isição de Uni sistema inte(a-ado de software específico para o setor de regulação e supervisão da aviação civil, por ,02 euros acrescido de l \ I \. Para o TdC, os critérios deli n idos no concurso implicaram "uma proibição de se apresentarem candidatos habilitados para a concreta prestação de serviço o que alota princípio da concorrência e atinge o interesse financeiro das entidades públicas". No acórdão, faz ainda notar que a Sof1Ready teve como único elien- A GMVIS SkySoft foi excluída do concurso ficando apenas a SoftReady. te na área da aviação civil a ANAC "porvia de quatro contratos todos ceebrados na sequência de ajuste direto, para prestação de serviços informáticos que não compr.eendem uma tecnicidade específica relativa ao univeisoda aviação civi I" e que antes do concurso em causa "a SoftReady nunca tinha prestado serviços relativos a produtos i nformáticos. específicos paraa área da aviação (civil ou militar) a entidades distintas da ANAC". O TdC revela ainda ter recebido uma exposição da Comissão de Trabalhadores (CT) do regulador, na qual "foram denunciadas situações relativas às aquisições de serviços de natureza informática pelo conselho de administração", manifestando "a sua preocupação por suspeitas de indícios de irregularidades e favomcimentos indevidos":a CT denunciou designadamente ao presidente do TdC que apesar da ANAC ter realizado tun investimentode mais de 1,5 milhões de euros de 2015 a 2018 em informática, o diretorde&sa área manifestou no ano passado que a entidade não estava dotada de ferraramtas informáticas, propondo nova contratação, refere o acórdão.. Página 37

40 A38 ID: Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 12 Área: 25,70 x 31,87 cm² Corte: 1 de 3. - O Presidente da República vai de férias em meados de agosto para o Algarve, mas podem ser interrompidas "se a atualidade assim o exigir". PARLAMENTO Diplomas de peso a caminho da Presidência da República O Parlamento fecha hoje a redação final de alguns diplomas importantes e prepara-se para enviá-los a Belém. Há a Lei de Bases da Saúde, o Código do Trabalho, a megabase de dados do Estado e o "Big Brother" fiscal. O Presidente vai ter muito que avaliar nas próximas semanas. MARGARIDA PEIXOTO margaridapeixoto@negocios.pt CATARINA ALMEIDA PEREIRA catarinapereira@negocios.pt Parlamento deverá fechar esta quarta- -feira quatro dossiês de peso, passando a bola para o Presidente da República. Dentro de cerca de uma semana, Marcelo Rebelo de Sousa deverá começara receber diplomas polémicos como a Lei de Bases da -Saúde; em relação à qual traçou linhas vermelhas, o que cria a megabase de dados dos funcionários públicos, ou a que altera o Código do 'frabalho, alargando período experimental de jovens ou desempregados. Entre propostas de lei, projetos de resolução e projetos de apreciação parlamentar, a reunião da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças agendada para esta tarde vai fixara redação final deoitodiplomas Noraso.daspropostasde quesão cinco, e decorridas pelo menos três dias para dar tempo para eventuais reclamações, os diplomas seguem depois para o Presidente. A este conjunto de dossiês soma- -se ainda o da lei laborai, cuja redação final das diversas alterações deverá ser fixada também hoje, pela comissão do Trabalho, que se reúne de manhã. Na comissão da Saúde os deputados fecham a lei de bases. Lei de bases respeita linhas vermelhas? O primeiro-min istro,antónio Costa, defendeu já que a solução encontrada no Parlamento respeita as linhas vermelhas traçadas pelo Presidente da República, que chegou a ameaçar vetar a lei de bases-se esta fechasse a porta às Parcerias Público-Privadas (PPP), mas ainda não é garantido que o diploma passemesmo em Belém. Outro dos dossiês que o Parlamento deverá fechar hoje é a refor: mulação e alargamento do Sistema de InfonmaçãoeOrganivaçãodo Estado (SIOE). Este diploma é o que vai criara chamada megabase de dados do Estado sobre os ftmcionários públicos, e inclui uma exceção para o Presidente da República e para a Assembleia da República. Ao contrário do que acontece para todos os outros serviços ou organismos públicos, está previsto que estas duas entidades criem um protocolo com a gestora da megabase de dados para definir eventuais dadas que não queiram fornecer, bem como para estabelecer quem gere a propriedade dos mesmos. Marcelo Rebelo de Sousa chegou a ser convidado a dar um pare-._ Página 38

41 ID: Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 13 Área: 25,70 x 31,15 cm² Corte: 2 de 3 Paulo Nova is EM SÍNTESE Quatro dossiês que o Parlamento quer fechar hoje e que Marcelo Rebelo de Sousa vai ter de apreciar Marcelo já revelou que vai de férias em meados de agosto. Se quiser cumprir o plano terá de se apressar na análise dos diplomas que são hoje fechados no Parlamento e que devem chegar às mãos do Presidente da República a partir da próxima semana. Lei de Bases da Saúde Lei Laborai deverá passar pelo TC cer sobre o diploma do Governo e as alterações dos partidos, durante o processo de apreciação parlamentar. Mas recusou o pedido e reservou a sua posição para o momen to da avaliação do diplt>aia para promulgação. No casodo Código do Trabalho, o tema mais sensível é o alargamento do períodt >experimental para jovens à procura de primeiro empregt >edesempregados delonga duração, de três para seis meses, quede acordo com demitadt>se juristas tem algum riscode inconstitucionalidade. (.) BE e o PCP já anunciaram que vão pedir a fiscalização do diploma w>'1'ribuf>al Coi >st i uciona I, mas Jerõnimo de Sousa ti.>zquestãodevin-car que a decisão cabê, primeiro. ao Presidenteda República. Marcel< ) Rebelo de Sousa terá decidir se envia (> diploma para o TC - semelhança do que fez Cavaco Silva.ein Cl mi um diploma que previa um alargamento mais vasto do período experimental, que acabou por ser t ravado pelo TC ou promulga o diploma. mesmo sabendt f que deverá irparar ao Constitucional por in ida- Uva dos deixitados. O QUE ESTÁ EM CAUSA Em causa está a nova lei-quadro do setor que acabou por ser viabilizada pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda depois de intensas negociações, avanços e recuos e críticas públicas entre responsáveis socialistas e dos outros partidos da gerigonça. Tudo para evitar que a atual lei de bases - que remonta aos anos 90 e que determina expressamente que os grupos privados da Saúde devem ser apoiados pelo Estado - continuasse em vigor. PONTO CRÍTICO O fim ou não das parcerias público-privadas hospitalares foi o tema que mais dificultou um entendimento dentro da gerigonça. Até porque Marcelo Rebelo de Sousa chegou a ameaçar com o veto se a lei de bases fechasse a porta às PPP. A A solução encon- O QUE ESTÁ EM CAUSA Trata-se da criação de uma megabase de dados sobre os funcionários públicos, com informação detalhada sobre cada trabalhador. Esta informação será pseudonimizada, mas vai permitir analisar dados individualizados de salários, suplementos, prémios, promoções, horários de trabalho, entre outros, possibilitando, por exemplo, seguir a evolução na carreira. PONTO CRÍTICO O ponto mais polémico é saber quem está abrangido pela obrigação de prestar informação. Desde logo, tanto o Banco de Portugal, como o Conselho de Administração da AR defenderam que a megabase de dados era uma boa iniciativa, mas na qual não queriam participar. Num primeiro momento o Banco de Portugal convenceu o PSD, mas depois os sociais-detrada passa por revogar o decreto-lei de 2002, que está em vigor e que regulamenta as PPP, e ao mesmo tempo pelo compromisso de o Governo aprovar, em seis meses, um decreto-lei que "fixe a gestão pública" do SNS. A revogação só entra em vigor quando for aprovado o diploma do Governo. Uma formulação que, segundo António Costa, respeita as linhas vermelhas traçadas pelo Presidente. Marcelo tem a última palavra. J.D E Megabase de dados afeta Marcelo mocratas recuaram e deixaram cair a ideia de excecionar o banco central. Já o Conselho de Administração da Assembleia da República conseguiu que a lei passasse a prever a necessidade de criar um protocolo entre o Parlamento e a entidade gestora dos dados, para definir quem é o proprietário dos mesmos e que dados podem não ser enviados. A mesma solução ficou prevista para a Presidência da República. Falta saber o que pensa Marcelo. MP 4, O QUE ESTÁ EM CAUSA São várias as alterações à Lei Laborai, que começaram por limitar a duração e as renovações dos contratos a termo certo, incerto e temporários. É eliminado o banco de horas individual e criado um novo banco de horas grupai, são estendidos os contratos de muito curta duração e o período experimental de um contrato sem termo de jovens à procura de primeiro emprego ou desempregados de longa duração passa de 90 para 180 dias. PONTO CRÍTICO Deputados de vários quadrantes e juristas têm admitido riscos de inconstitucionalidade no alargamento do período experimental de jovens à procura de primeiro emprego e desempregados de longa duração. Em 2008, quando ogoverno tentou generalizar o pe- O QUE ESTÁ EM CAUSA A partir do próximo ano, as empresas vão ter de enviar ao Fisco o ficheiro SAF-T que vai servir para pré-preencher uma parte significativa da Informação Empresarial Simplificada (IES). No entanto, esse ficheiro tem toda a informação contabilística das empresas, como dados sobre clientes, faturação ou notas de cobrança. Essa obrigação já estava definida na lei, mas após várias críticas o Parlamento decidiu introduzir um "travão" que exige que parte desses dados sejam encriptados antes de seguir para o Fisco. Resta definir quais. PONTO CRÍTICO Embora não seja expectável que Marcelo coloque entraves à decisão do Parlamento, o Presidente da República ainda não se pronunciou sobre este tema, que motivou várias críticas. As empresas ríodo de experiência de seis meses, a medida foi declarada inconstitucional, numa apreciação preventiva feita a pedido do então presidente da República, Cavaco Silva. Esta medida era na altura, no entanto, muito mais abrangente, por dizer respeito a todos os trabalhadores pouco qualificados. O BE e o PCP já anunciaram que, caso Marcelo Rebelo de Sousa não o faça, enviam o diploma para o Tribunal Constitucional. CAP "Big Brother" fiscal para empresas dizem que está em causa a proteção de dados e admitem que pode violar o principio da igualdade (por não ser exigido à banca e seguros). E, mais recentemente, os contabilistas vieram dizer que o travão não chega, porque falta definir que dados serão encriptados. E consideram que as opções que o Governo já apresentou "mantêm como premissa o envio de toda a informação e posterior encriptação" dos dados, ao contrário do aprovado. SP Página 39

42 ID: Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 1 Área: 4,34 x 5,51 cm² Corte: 3 de 3 negocios.pt egc) C OS Quarta-feira, 31 de julho de 2019 Diário Ano XVI N.o Diretor André Veríssimo Diretor adjunto Celso Filipe OS MAIS PODEROSOS 2019 PRIMEIRA LINHA 4 a t1 Casos de secretário de Estado violam código do Governo Contratos do filho de Artur Neves e do "kit" das golas chocam com normas de conduta 1 Ministério Público abre inquérito 1 António Costa pede parecer jurídico ECONOMIA 14 e IS António Rios Amorim lidera o maior império mundial da cortiça, que continua a crescer. Corte de custos dá força aos lucros da Caixa Resultados do semestre cresceram 46% para 282,5 milhões de euros. EMPRESAS 17 Negócios é Portugal Leiria está a deixar a sua marca no mundo ro ro #4 Muitos dos grandes negócios do país passam pelo escritório de António Lobo Xavier. Novares prepara-se para Parlamento Leilão solar Indústria o automóvel do futuro Diplomas Ministro Metalúrgica de peso a critica Galp de Braga caminho da e EDP por não investe na Presidência assumirem República da República risco Checa i ch Sound Particles, o som nacional ECONOMIA 12 e 13 EMPRESAS 16 e EDITORIAL EMPRESAS 18 na "Guerra dos Tronos" Publicidade SUPLEMENTO Registe-se o ganhe bónus de deposito até CASINO."?tê Ketii» SOLVERDE ganhe sentado! 1000 Negócios é Portugal à Santander Página 40

43 A41 ID: Pág: 8 Área: 25,70 x 28,63 cm² Corte: 1 de 3 Diplomas para promulgar põem férias do Presidente em causa Marcelo vai à Alemanha entre 7 e 9 de Agosto e tinha pensado ir para a praia depois disso. Mas os prazos para analisar dezenas de decretos e leis do Governo e do Parlamento podem estragar-lhe os planos Legislação Leonete Botelho e Maria Lopes Há dez anos, o Presidente da República Cavaco Silva queixava-se de que precisava de um bom jipe para levar os mais de uma centena de diplomas que tinha para promulgar nas suas férias, durante o mês de Agosto. Agora, é Marcelo Rebelo de Sousa que vê as suas férias ensombradas por largas dezenas de leis e decretos-lei que Parlamento e Governo lhe deverão enviar nas próximas semanas. E como não dá jeito nenhum levar leis para analisar na praia, como disse ao PÚBLICO fonte de Belém, o Presidente ainda está a ponderar como vai organizar as suas férias. No último plenário, a 19 de Julho, a Assembleia da República aprovou cerca de meia centena de projectos de lei dos partidos e propostas de lei remetidas pelo Governo, algumas bastante importantes e que vão exigir uma análise aprofundada, como a Lei de Bases da Saúde, as novas leis laborais que já levaram a CGTP e a UGT a pedir audiências com o Presidente da República, o polémico Estatuto do Ministério Público e o Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais. Do pacote da transparência, estão também para chegar a Belém a famosa lei dos primos, que não deverá ter objecção presidencial, o novo Código de Conduta dos Deputados e a controversa criação da Entidade para a Transparência (a comissão aprovou os textos nais apenas na segunda-feira). Para já não falar da lei das beatas, do imposto sobre carros importados ou das alterações à lei penal sobre violações. Por seu lado, o Governo também aprovou uma série de decretos-lei na última reunião de Conselho de Ministros, estimados em Belém em quatro dezenas, talvez para esvaziar as gavetas legislativas antes de férias e da marcação o cial das legislativas pelo Presidente, que tem de acontecer com uma antecedência mínima de 60 dias em relação à data escolhida (até 7 de Agosto, portanto). As vírgulas no Parlamento Na Assembleia da República, as comissões estão ainda a ultimar as redacções nais dos diplomas aprovados, com as derradeiras reuniões marcadas para hoje. Só depois disso e não necessariamente logo no dia seguinte os decretos são enviados para a Presidência da República. Marcelo tem então oito dias para decidir se envia o diploma para o Tribunal Constitucional (TC), caso decida requerer a scalização preventiva da constitucionalidade. A partir da data em que as recebe, o Presidente tem 20 dias para promulgar ou vetar os decretos da Assembleia da República (só passam a lei depois da promulgação) e 40 para decidir sobre os decretos-lei do Governo. O que signi ca que terá de tomar decisões importantes em período de férias, que tinha marcado para entre 12 e 21 de Agosto. Antes, entre os dias 7 e 9, Marcelo está em visita o cial à Alemanha, o que não lhe dará tempo para trabalhar na análise legislativa. Mas logo a seguir terá de se empenhar para despachar os diplomas vindos do Parlamento. Pode, no entanto, deixar os diplomas do executivo para depois, não só porque os prazos são mais dilatados, mas também porque o Presidente pode pedir esclarecimentos, o que levará os prazos a escorregarem para Setembro. Esta tarde os deputados farão a última correria da legislatura para terminar os diplomas que foram aprovados no plenário de dia 19 e que precisam de voltar a passar pelas comissões para os retoques nos textos nais. Há que aperfeiçoar frases e palavras, ou mesmo corrigir erros ortográ cos ou gralhas, fazendo Os deputados entram de férias ao nal do dia. A Divisão de Apoio ao Plenário trata de assegurar que os textos chegam à Presidência da República minúsculas alterações aos textos que foram aprovados e que subiram ao plenário quase em cima da hora. Mas sempre sem mudar o sentido aprovado. Em muitos casos há diplomas que resultam da conjugação de várias propostas iniciais do Governo e dos partidos ou que sofreram muitas mudanças decorrentes da votação das propostas de alteração dos partidos. Mas se os deputados entram de férias no nal do dia de hoje, os diplomas ainda demorarão alguns dias a chegar a Belém: depois das alterações cirúrgicas na revisão nal dos textos, estes seguem das várias comissões para a Divisão de Apoio ao Plenário, a quem cabe a tarefa de remeter os diplomas para promulgação do Presidente da República. Ou seja, embora não haja trabalhos parlamentares, os diplomas irão ser enviados para Belém faseadamente. Saúde e Trabalho no m Os dois processos negociais que mais desavenças motivaram na geringonça nestes últimos meses só hoje cam completamente fechados a Lei de Bases da Saúde e a legislação laboral. A comissão de Saúde irá ana- Página 41

44 ID: Marcelo Rebelo de Sousa já comentou que não dá jeito nenhum levar leis para analisar na praia Pág: 9 Área: 16,28 x 28,85 cm² Corte: 2 de 3 lisar a redacção nal da lei de bases (que chegará a Belém sem o amplo consenso que Marcelo pedira), assim como de outros cinco diplomas: da redução das taxas moderadoras, da Carta para a Participação Pública em Saúde, dos direitos das grávidas, da autonomia nanceira dos hospitais, e da gestação de substituição (as chamadas barrigas de aluguer). Neste último caso, o Bloco tentou contornar a inconstitucionalidade do prazo para o arrependimento da grávida, mas PSD, CDS e PCP chumbaram a norma, o que deixa a lei num limbo e que obrigará agora o MIGUEL MANSO A caminho de Belém estão diplomas como a Lei de Bases da Saúde, as novas leis laborais ou o polémico Estatuto do Ministério Público Presidente da República (que promulgara a primeira versão depois amputada pelo TC) a uma re exão sobre a matéria. Para além da legislação laboral, aprovada pelo PS com a ajuda da abstenção do PSD e CDS, a comissão de Trabalho termina hoje também o diploma sobre o exercício das actividades de terapêuticas não-convencionais e outros acerca da formação dos funcionários públicos e dos sistemas de segurança e saúde no trabalho na administração pública. Da do Ambiente sai o diploma sobre o m a dar às pontas de cigarro, e o regime da segurança contra incêndio em edifícios. E a comissão de Orçamento faz a última revisão, por exemplo, das propostas de lei do Governo de alargamento do sistema de informação dos serviços e entidades públicas que permitirá, entre outras informações, recolher dados sobre greves, e de alteração a vários códigos scais, como o do IRC. Na segunda-feira, a comissão para a Transparência encerrou os trabalhos, e a comissão de Assuntos Constitucionais fez o mesmo com, por exemplo, os estatutos do Ministério Público e dos Tribunais Administrativos e Fiscais, o regime de mandado de detenção europeu, o processo de inventário, as questões dos crimes de coacção sexual, violação e abuso sexual de pessoa internada, e o prazo internupcial. A comissão de Educação fechou os diplomas sobre a gratuitidade dos manuais escolares até ao 12.º ano, o regime de avaliação do ensino superior, e a regularização de dívidas de propinas. Da comissão de Economia saíram ontem as novas regras para o subsídio social de mobilidade para as viagens dos residentes nos Açores e Madeira e para o ecoturismo. E a de Agricultura fechou o novo regime para alargar o cadastro a todo o país, que inclui o registo a favor do Estado das terras sem dono, e que o PS só conseguiu aprovar com a ajuda do PSD. O Presidente vai receber ainda os diplomas sobre a antidopagem no desporto, do regime da actividade de treinador, e da criação da rede nacional de teatros e cineteatros, vindos da comissão de Cultura. lbotelho@publico.pt maria.lopes@publico.pt Página 42

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