3M Segurança Pessoal. Programa de Conservação Visual. Programa de. Conservação. Visual. Protegendo o seu mundo.

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1 3M Segurança Pessoal Programa de Conservação Visual Programa de Conservação Visual Protegendo o seu mundo.

2 Protegendo o seu mundo. Vantagens e serviços. Bem-estar é ir além dos sorrisos. Trabalho é ir além de produtividade. E proteção é ir além de segurança. É com essa filosofia que a 3M inova, desenvolve, produz, aperfeiçoa, testa e, depois, faz tudo isso de novo. Tudo com o objetivo de proteger os momentos mais importantes do seu dia a dia na rotina com sua família. Conheça as soluções 3M em serviços de segurança e prepare-se para se surpreender. 18 anos consecutivos como marca Top of Mind*. Há mais de 30 anos no mercado de Segurança Pessoal. A 3M sabe que inovação também pode ir além de oferecer o que há de melhor em soluções para você. É por isso que ela traz inúmeras vantagens e serviços listados abaixo, que você tem à sua disposição para complementar ainda mais sua rotina no trabalho. * Segundo revista Proteção Investimentos constantes. 3M no mundo. 3M no Brasil. Laboratório de Pesquisa & Desenvolvimento com m². Área de testes: realiza internamente o desenvolvimento de novas aplicações, capacitação técnica para uso de produtos 3M e testes de desempenho dos produtos. Tudo isso por meio de laboratórios que oferecem ampla e completa estrutura. Centro de relacionamento: identificar necessidades junto ao cliente para desenvolver soluções diferenciadas. Inovação: produtos que ditam tendências e transformam o dia a dia das pessoas. Reconhecimento: líder em inovação. Presente em mais de 70 países. Mais de 200 fábricas. 88 mil funcionários. Mais de 65 anos. Mais de 4 mil funcionários. 46 plataformas tecnológicas. 7 unidades industriais: Sumaré (matriz), Ribeirão Preto, Itapetininga, Mairinque, Manaus, Bom Princípio e São José do Rio Preto. Uma das Melhores Empresas para se Trabalhar*. Centro Técnico para Clientes com m². Confiabilidade Os produtos 3M são fabricados com rigorosos critérios e atendem às normas nacionais e internacionais de qualidade. Workshops A equipe 3M ministra cursos para educar, preparar e treinar os profissionais do mercado de Segurança ao Trabalhador. Informações adicionais estão disponíveis em nosso site. Acompanhamento Especialistas da 3M vão ao local de trabalho dos usuários para falar sobre os produtos. Suporte Técnico A equipe 3M sugere a melhor solução para cada necessidade e ensina a forma correta de colocação e utilização de seus Disque Segurança Canal direto, rápido e fácil com a equipe 3M para a solução de dúvidas e problemas Site Site com boletins técnicos, catálogos, vídeos de treinamentos, software para cálculo de vida útil de cartuchos químicos e Guia de Seleção de Respiradores. Certificações Certificação do Inmetro na linha de Respiradores Descartáveis e Capacetes. O 3M com Você é um programa que reúne iniciativas educacionais e conta com um portal onde você pode aprimorar seus conhecimentos e se atualizar sobre Saúde Ocupacional a qualquer momento. *Fonte: Great Place to Work Nosso Centro Técnico é um ambiente onde ocorrem ensaios e testes de produtos, bem como apresentações sobre toda a tecnologia 3M aos nossos clientes. CTC Sumaré-SP 2 3

3 Propósito O propósito deste guia é dar orientações de como elaborar, executar e administrar um Programa de Conservação Visual para que a saúde dos trabalhadores expostos a riscos potenciais para a visão seja preservada. A abordagem é generalizada para o entendimento inicial de cada etapa que faz parte do programa, necessitando que o conteúdo seja desenvolvido por cada empresa, por apresentarem situações e oportunidades diferentes em cada caso. É um direcionador que menciona as etapas que não podem ser deixadas de lado em um programa. O responsável pela conservação visual dentro de cada empresa deve analisar se particularidades desta proposta de trabalho são viáveis ou não, em cada PCV, de cada planta industrial, fazendo o melhor julgamento de como adaptar a proposta para atender às necessidades da empresa, a fim de alcançar a efetiva prevenção da perda visual ocupacional. Atenção Publicação editada pelo Departamento de Produtos para Segurança e Proteção à Saúde. Todos os direitos são reservados à 3M do Brasil Ltda., sendo proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou meio, sem a permissão por escrito, na forma da lei. 4 5

4 Objetivo do PCV O principal objetivo de um PCV na indústria é a proteção da saúde do trabalhador, ou seja, prevenir que os trabalhadores expostos a situações que ofereçam riscos à visão desenvolvam perda da visão, ou sofram um acidente que cause dano à visão. Há uma grande quantidade de atividades que oferecem riscos à visão, podendo ser encontradas tanto no nosso dia a dia como em grande parte dos processos industriais. O controle dos riscos à visão são, portanto, uma questão de considerável importância econômica e social e que tem crescido nos últimos anos. A característica multidisciplinar do PCV faz com que as habilidades, conhecimentos e experiências de cada profissional envolvido no programa sejam aproveitadas ao máximo, integrando os trabalhadores expostos, aumentando consideravelmente as chances de sucesso. É plenamente possível atingir o objetivo de prevenção da perda visual se os requisitos mínimos forem cumpridos na organização de um PCV. No entanto, simplesmente cumprir com os mesmos não garante que um programa será eficaz na prevenção da perda visual. O objetivo de um PCV é a proteção da saúde do trabalhador. 6 7

5 Benefícios do PCV ao empregado Benefício direto: Prevenção de danos à visão. Melhoria da qualidade de vida: A perda parcial ou total da visão afeta a execução de atividades e a capacidade de comunicação do indivíduo, que é essencial para viver bem em sociedade. Melhoria no trabalho: Habilidade de ler e enxergar perfeitamente para execução de trabalhos com qualidade e a precisão necessária, ver placas indicativas e sinalizações, aumento das chances de mobilidade de função dentro da empresa. Disponibilidade para o mercado: A perda parcial ou total da visão diminui o potencial do indivíduo em conseguir um novo emprego. 8 9

6 Benefícios do PCV ao empregador Benefício direto: Mantém a produtividade do empregado, pela redução do número de paradas na execução da tarefa, redução do estresse e incômodo gerado pela projeção de partículas, respingos químicos, dentre outros. Diminuição do índice de acidentes com afastamento na empresa e despesas médicas: ganhos monetários diretos e indiretos. Manutenção da imagem da empresa: Prática de políticas que dizem respeito à saúde e segurança dos funcionários. Versatilidade dos empregados: Aumento das possibilidades de mobilidade de função dentro da empresa, reduzindo gastos extras devidos as novas contratações e treinamentos. Redução de gastos: Prevenção de perdas de dinheiro por possíveis pagamentos de indenizações

7 Índice 1.0 Conceitos básicos Aspectos legais Conteúdo para implementação do PCV Procedimento para a elaboração do Documento Base do PCV Introdução Política da empresa Objetivo do PCV Responsabilidades Requerimentos mínimos do programa Avaliação da exposição Seleção da proteção visual Distribuição dos óculos de segurança Limpeza, higienização, armazenamento e manutenção Treinamento Monitoramento do uso Exame médico Avaliação da eficácia do Programa de Conservação Visual Registro dos dados Procedimento para o monitoramento dos riscos Avaliações Tipos de avaliações Registro dos dados Seleção e uso de óculos de segurança Controle da exposição Tipos de óculos de segurança Usuários que possuem necessidade de óculos graduados Recomendações para seleção e uso Seleção de óculos de segurança Colocação e uso corretos Indicações de manutenção e higienização Qualidade da vedação Treinamento e motivação Conteúdo mínimo para treinamento dos usuários de óculos de segurança Durabilidade e substituição dos óculos de segurança Referências bibliográficas Anexo Lista de Siglas Conceitos básicos O Sistema Ocular - Como funciona o olho? A luz entra através da córnea, que é uma cobertura transparente de aproximadamente 0,5 mm de espessura. Existem mais terminações nervosas na córnea do que em qualquer outra região do corpo humano. Isso faz com que ela seja extremamente sensível ao toque; essa característica ajuda a alertar sobre danos como cortes e com arranhões, etc. Em seguida vem a íris, que é a parte colorida do olho. A íris é um músculo circular com um furo no meio, esse furo é chamado pupila; A íris controla a quantidade de luz que entra no olho abrindo ou fechando o diâmetro da pupila, em ambientes muito claros ela reduz o diâmetro e em ambientes com pouca luminosidade ela aumenta o tamanho da pupila para aumentar a quantidade de luz que entra no olho. Córnea Íris Lente Nervo Ótico Retina Após passar pela pupila a luz atinge a lente, que tem como função ajustar o foco da luz no fundo do olho. Músculos minúsculos localizados ao redor da lente expandem ou contraem para mudar sua espessura, permitindo formar o foco correto de objetos perto ou distantes. Em seguida a luz irá para uma camada composta de células fotossensíveis chamada retina. Ela converterá a luz em impulsos elétricos de maneira que possam ser transmitidos para o cérebro pelo nervo ótico e, assim, convertidos em imagens. A retina pode se danificar através de luz muito intensa ou choque físico severo

8 Embaixo da retina está a camada chamada coróide, que consiste em vasos sanguíneos que nutrem a retina e a pigmentação escura, a cor escura ajuda a retina absorver a luz, evitando sua reflexão. A camada branca externa ao globo ocular é chamada esclera, e é feita por um tecido conectivo denso preenchido com proteínas de colágeno. O nervo ótico é a comunicação final entre o olho e o cérebro, ele transmite impulsos nervosos gerados pela retina ao cérebro. O olho é preenchido com um fluido transparente chamado humor vítreo, que evita que o globo ocular colapse. Na parte externa do olho fica a pálpebra, e entre a pálpebra e o olho está a conjuntiva, uma membrana fina e transparente que cobre a parte branca dos olhos e a parte interna das pálpebras. A conjuntiva secreta óleos e mucos que hidratam e lubrificam o olho. Pelo fato de ser grudada no globo ocular e na pálpebra, ela também protege contra corpos estranhos que poderiam ir para trás dos olhos, é um sistema muito delicado. A boa saúde da visão do funcionário depende do correto funcionamento de todas as partes descritas acima, por isso a importância da correta proteção aos olhos Aspectos legais Segundo dados da Previdência Social, em 2010 foram registrados no Brasil acidentes envolvendo a visão. Isso dá uma média de mais de 47 acidentes todos os dias, considerando apenas as informações registradas. Não estão contemplados os muitos acidentes não notificados no trabalho informal, como pequenas oficinas, carpintarias e serralherias; na agricultura também existe uma grande parcela de trabalhadores que acaba não registrando qualquer tipo de ocorrência. NR-6 Equipamento de Proteção Individual. Cabe ao empregador quanto ao EPI: Adquirir o adequado ao risco de cada atividade; Exigir seu uso; Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada; Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. Cabe ao empregado quanto ao EPI: Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; Responsabilizar-se pela guarda e conservação; Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Considerando a gravidade dessas estatísticas, as Normas Regulamentadoras podem auxiliar no bom desenvolvimento de um PCV, e assim melhorar essa situação. Abaixo há algumas aplicações das NRs: NR-7 O PCMSO deve ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores. O médico do trabalho pode incluir exames complementares que julgue necessários de acordo com cada atividade. NR-9 O PPRA deve identificar os riscos e a localização de suas fontes geradoras. A partir disso é feita a seleção do EPI e é desenvolvido o programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização

9 3.0 - Conteúdo para implementação do PCV Documento-base O Documento-base será a parte inicial do Programa de Conservação Visual. Ele agrupará todas as informações constantes deste Programa e deve conter a política da empresa referente à proteção visual e em particular à saúde do trabalhador no geral; definir as responsabilidades de cada pessoa envolvida no PCV; enumerar os procedimentos escritos que farão parte do PCV (avaliação da exposição, seleção do óculos de segurança, uso, higienização, guarda e manutenção, treinamentos dos envolvidos) e, por último, deve ser avaliado (ver item 3.3) e conter um plano de ação para implementação ou melhorias no sistema Procedimento para a elaboração do documento-base do PCV Introdução Devem ser escritos o nome da empresa, unidade, sua localização, a estratégia adotada sobre o uso de óculos de segurança e como garante a eficácia do uso. Exemplo: A (nome da empresa), unidade (denominação), estabelecida no município (nome da cidade) desde o ano de (ano de fundação), adota o uso de Óculos de Segurança (óculos de segurança ampla visão, viseiras, etc.) como forma de minimizar os riscos à visão dos trabalhadores. Através da implementação deste Programa de Conservação Visual, conforme especificado a seguir, a empresa garante a eficácia do uso destes equipamentos Política da empresa Essa política deve explicitar a posição da empresa em relação às questões referentes à proteção da saúde do trabalhador exposto a riscos à visão Objetivo do PCV Este item deve refletir o objetivo de um PCV, levando em consideração as particularidades da empresa. Exemplo: Todos os locais de trabalho onde haja a possibilidade de exposição dos indivíduos a impactos de partículas volantes, o risco será avaliado para identificar situações que possam ser prejudiciais à saúde do trabalhador exposto. Nos casos em que seja identificado tal risco, a empresa estabelece que deve ser implantado um ou mais dos seguintes métodos de controle, de acordo com a hierarquia abaixo: Substituição dos equipamentos ou máquinas por outros, que sejam comprovadamente menos perigosos: implantação de sistemas de controle de geração de partículas; Alteração no processo produtivo de forma a eliminar ou reduzir esta exposição a níveis aceitáveis: isolamento do trabalhador ou do processo produtivo através de barreiras físicas, de modo a diminuir ou eliminar a exposição; Adoção do uso de equipamento de proteção visual, individual, de acordo com os critérios técnicos e administrativos estabelecido neste documento. Respingos Exemplo: Esta empresa tem como meta primordial assegurar que todos trabalhadores - empregados, terceiros e visitantes - no desempenho de suas atividades profissionais em suas áreas fabris, tenham suas condições de saúde preservadas. Radiações não-ionizantes Névoas irritantes Poeiras Partículas volantes 16 17

10 Responsabilidades A equipe deve ser multidisciplinar. Cada um dos integrantes do programa terá suas atribuições e deveres dependendo de suas formações profissionais, experiências, habilidades e treinamentos recebidos. Administrador do Programa O Programa de Conservação Visual deverá ter um administrador, que será o responsável pelo programa. Esta pessoa tem a autoridade para agir sobre todas as matérias relacionadas à administração e operação do PCV e, para isso, possui conhecimentos suficientes, experiência profissional e está atualizado sobre os regulamentos vigentes relacionados. Suas responsabilidades incluem: Administração e operação do programa de conservação visual; Dirigir avaliações, estimativas ou informações atualizadas sobre os níveis de risco na área de trabalho; Manutenção de registros e procedimentos escritos de tal maneira que o programa fique documentado e permita uma avaliação de sua eficácia; Avaliação da eficácia do programa, através de índices de registros de acidentes, registros do serviço médico ou mesmo reclamações dos usuários. Diretoria, Gerência e Supervisão da empresa Cabe à gerência, direção e supervisão da empresa garantir e suportar o PCV, de forma que este possa trazer os resultados esperados na preservação do bem-estar e saúde do trabalhador. Suas responsabilidades incluem: Estabelecer e manter o Programa de Conservação Visual, provendo recursos financeiros e humanos; Cumprir com os requisitos legais para preservação da saúde e integridade física do trabalhador; Assegurar que a política da empresa referente à proteção visual seja entendida e cumprida por todos os envolvidos; Designar e substituir, se necessário, o administrador do PCV. Chefias e encarregados de produção Os chefes e encarregados devem assegurar que os trabalhadores utilizem corretamente o equipamento de proteção individual indicado para as tarefas realizadas. Os chefes e encarregados ainda têm as seguintes responsabilidades: Informar os trabalhadores sobre os riscos existentes nos ambientes de trabalho, nas operações industriais; Orientar sobre o uso correto dos óculos de segurança e não permitir que trabalhadores ou visitantes entrem em áreas de risco ou realizem quaisquer operações ou processos perigosos sem a proteção necessária; Informar as áreas de segurança e higiene ocupacional sobre quaisquer alterações ocorridas no processo de fabricação ou alterações de matérias-primas utilizadas; Monitoramento do uso de EPIs. Engenharia e Manutenção Os setores de engenharia e manutenção são responsáveis pelos projetos e implementação de controles de geração de partículas na empresa. São também responsabilidades do setor de engenharia da empresa: Comunicar ao administrador do PCV quaisquer alterações em equipamentos e processos produtivos que possam colocar em risco a visão; Instalação e controle de sistemas de proteção coletiva contra partículas volantes, respingos e radiações não-ionizantes. Compras, suprimento e almoxarifado É responsabilidade dos setores de compra e suprimento a elaboração e manutenção de políticas de compras de equipamento de proteção visual. Esta política deve contemplar os seguintes tópicos: Seleção de fornecedores confiáveis; Manutenção de inventários de forma a garantir a disponibilidade de produtos para uso quando necessário; Trâmites para devolução e troca. Segurança e Higiene Ocupacional As áreas de segurança e higiene do trabalhador exercem papel fundamental na proteção visual. Entre suas atribuições estão: Realizar ou conduzir avaliações da exposição do trabalhador; Estabelecer as medidas técnicas de controle; Estabelecer os critérios técnicos para a seleção da proteção visual; Estabelecer a política para devolução e troca dos óculos de segurança; Suportar tecnicamente o administrador no desenvolvimento e manutenção do PCV; Avaliar junto ao usuário a compatibilidade entre os EPIs utilizados; Exigir que os óculos de segurança adquiridos atendam à legislação vigente (CA, ANSI, etc.); Monitorar o uso de EPIs

11 Medicina Ocupacional A área de medicina ocupacional determina a saúde e aptidão de uma pessoa para o uso de um óculos de segurança específico, de acordo com as suas atividades, estado de saúde e condições de trabalho. São também atribuições destes profissionais: Avaliar a visão dos trabalhadores sempre que lhe forem atribuídas atividades que exijam o uso de proteção visual; Determinar sua aptidão para uso de proteção visual e participar na seleção da proteção visual e treinamentos dos usuários em casos específicos como, por exemplo, usuários que possuem necessidade de óculos graduados, usuários de lentes corretivas, portadores de deformações faciais na região dos olhos, etc.; Revisão dos prontuários; Levantamento dos casos de Acidentes Visuais e registro das C.A.T.; Planejar, atualizar e conduzir exames oftalmológicos regulares; Avaliar os óculos de segurança com prescrição no recebimento. Usuários de proteção visual Os usuários de proteção visual podem ser funcionários da empresa, funcionários de empresas contratadas ou visitantes. São responsabilidades do usuário: Utilizar o equipamento de acordo com as instruções recebidas; Cuidar e manter seu equipamento em boas condições de uso; Avaliar o conforto e a compatibilidade dos óculos de segurança com outros EPIs utilizados; Reportar qualquer dano ou mau funcionamento; Deixar imediatamente a área caso seja observada qualquer irregularidade no funcionamento do equipamento; Reportar qualquer alteração em seu estado de saúde Avaliação da exposição Todas as áreas de trabalho onde possa haver projeção de partículas volantes, poeira, radiações não-ionizantes, respingos, névoas irritantes ou qualquer outro risco à visão, e lá houver trabalhadores expostos, devem ser avaliadas qualitativamente Elabore um procedimento escrito que defina claramente como é feito o monitoramento de risco na empresa, e que possa garantir que não haverá alterações das condições do ambiente de trabalho que superem as limitações dos equipamentos selecionados. Este procedimento deve fazer referências ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da empresa. Um estudo de análise de riscos, ou informações contidas nos mapas de riscos, ou informações sobre processos e/ou operações similares, ou ainda informações médicas dos trabalhadores expostos podem ser úteis na identificação de áreas onde haja potencial para exposição do trabalhador. Utilizando-se de técnicas reconhecidas como apropriadas para o tipo de avaliação que se deseja executar, os ambientes onde estes riscos estão presentes deverão ser analisados de modo a identificar os riscos à visão existentes. Cuidados especiais devem ser tomados nesta avaliação de modo que as operações e/ou processos que estejam sendo realizados no momento da amostragem sejam representativos do trabalho diário no local, e que estratégias específicas sejam adotadas, dependendo da resposta que está sendo buscada Requerimentos mínimos do programa Os procedimentos abaixo estão baseados nos requerimentos apresentados pela OSHA nos USA para a elaboração de um PCA e no que está estabelecido no documento da FUNDACENTRO - Programa de Proteção Respiratória - Recomendações para Seleção, Manutenção e Uso de Equipamentos de Proteção Respiratória, como as etapas mínimas que também poderiam ser aplicadas em um Programa de Conservação Visual: Avaliação da exposição; Seleção da proteção visual; Distribuição da proteção visual; Limpeza, higienização, armazenamento, manutenção e descarte; Treinamento; Monitoramento do uso

12 Seleção da proteção visual A seleção da proteção visual pode ser realizada com base nos elementos da proteção efetiva, discutidos neste guia, porém deve ficar explícita a metodologia utilizada pela empresa. É muito importante considerar os fatores relativos às características pessoais do trabalhador e das atividades por ele realizadas. O procedimento deve contemplar as considerações para a escolha da melhor proteção visual, como por exemplo os riscos presentes no ambiente, o tipo de ambiente onde será utilizada a proteção (ex: ambiente úmido, que necessite uma característica contra embaçamento), os óculos de segurança, necessidade de compatibilidade com uso de outros EPIs, conforto proporcionado ao usuário, vedação, tipo de trabalho executado, entre outros Distribuição dos óculos de segurança É necessário o estabelecimento de normas ou procedimentos por escrito para promover a distribuição e reposição dos óculos de segurança, visando garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas. A distribuição requer cuidados do profissional que executa tal função, garantindo assim que o usuário tenha em mãos o produto adequado ao uso a que se destina. Para tal pode ser definida uma planilha de controle de distribuição de óculos de segurança, contendo informações mínimas, tais como: Nome do usuário; Situação de risco/exposição; Data das retiradas; Modelo utilizado; Parte substituída; Motivo da substituição; Comentários Limpeza, higienização, armazenamento e manutenção No Anexo 1 é apresentada uma sugestão de ficha de entrega de óculos de segurança. Os procedimentos para manutenção, limpeza e higienização de óculos de segurança podem ser documentados à parte. Este documento deve mencionar como e por quem será realizada a manutenção dos equipamentos. Cada tipo ou modelo de óculos de segurança pode exigir diferentes níveis de manutenção, limpeza e higienização. Estes procedimentos de manutenção muitas vezes constam na embalagem dos produtos ou são disponibilizados através de bulas ou dados técnicos fornecidos pelo fabricante do EPI Treinamento Todos os trabalhadores de áreas ou atividades que requerem o uso de óculos de segurança deverão ser instruídos sobre suas responsabilidades no PCV. Eles devem ser treinados sobre a necessidade, uso, limitações e cuidados com os óculos. O conteúdo específico do treinamento deverá ser provido por instrutor habilitado, preferencialmente com formação mínima de Técnico de Segurança do Trabalho, ou fazer parte da administração do PCV. O conteúdo mínimo deve estar descrito neste procedimento. Devem ser estipuladas as datas para os retreinamentos, num intervalo de no máximo 12 meses. Os registros deste treinamento deverão ser arquivados pelo administrador do programa Monitoramento do uso É muito importante que fique claro como serão feitas as verificações sobre o uso correto dos óculos de segurança e que providências serão tomadas em caso de se encontrar alguma irregularidade no uso deste EPI Exame médico Todos os trabalhadores que forem incluídos no programa de conservação visual deverão passar por uma avaliação médica, que sugere contemplar também um exame oftalmológico. Deverão ser estipulados os critérios de periodicidade destas avaliações. Outro papel fundamental do médico é o de permitir ou restringir o uso de um determinado Equipamento de Proteção. Não é necessário que o médico divulgue informações sobre o estado de saúde do trabalhador. Ele deve apenas informar se o trabalhador está apto ou não ao uso do Equipamento. O objetivo é assegurar que o trabalhador se encontra física e psicologicamente habilitado a executar suas atividades e utilizar o óculos de segurança. Caso seja identificada a necessidade do uso de óculos graduados, ou outra necessidade específica do usuário, esta informação deve ser comunicada ao departamento de Segurança do Trabalho para que seja providenciado os óculos de segurança que melhor atendam a tal situação

13 3.3 - Avaliação da eficácia do Programa de Conservação Visual Este programa deverá ser revisto e avaliado a cada 12 meses, no mínimo, pelos auditores definidos pelo Administrador do programa. Todos os requerimentos mínimos do programa deverão ser contemplados em todas as auditorias. Será elaborado um relatório escrito desta avaliação. Para cada não-conformidade encontrada será estabelecido um plano de ações corretivas com um cronograma estabelecido para a conclusão de cada ação. O Administrador do programa não poderá ser um dos auditores, mas deverá estar presente em todas as auditorias, pois é quem concentra todas as informações necessárias para o atendimento das questões que venham ser levantadas. Uma lista anexa ao PCV deve conter os nomes dos profissionais que estão habilitados a realizar as auditorias Registro dos dados Devem ser criados, para cada etapa, planilhas de controle e relatórios, que devem ser claros e objetivos, preparados com as informações sobre os resultados das avaliações realizadas. Recomenda-se que os relatórios técnicos sejam abordados de forma a possibilitarem a compreensão por leitor qualificado sobre o trabalho desenvolvido e documentarem os aspectos relevantes que foram utilizados no estudo Procedimento para o monitoramento dos riscos Os dados da avaliação de riscos, obtidos através de pesquisas e avaliações, são necessários para determinar o grau de exposição ao risco e para tomada de decisões sobre como proteger os trabalhadores expostos. Os resultados das avaliações de risco são necessários por muitas razões: Definir, identificar ou prever as áreas da planta que oferecem risco; Identificar os trabalhadores a serem incluídos no PCV; Classificar o tipo de exposição dos trabalhadores, a fim de definir políticas de uso de óculos de segurança; Avaliar fontes geradoras de risco com propósito de controle; Documentar os riscos e exposição dos trabalhadores para criar um histórico, etc. Várias estratégias e técnicas de avaliação estão disponíveis e cabe ao profissional decidir por aquela que acredita ser mais conveniente e que apresente os resultados mais confiáveis para a pesquisa a ser realizada. Uma caracterização básica possui quatro componentes principais: Caracterização do Ambiente de Trabalho Conhecimento do ambiente; Descrição dos processos; Atividades envolvidas; Agentes existentes. Caracterização da População Exposta Atividades realizadas por cargo/função/subfunção; Características da população. Caracterização dos Agentes Ligados ao local de trabalho / atividade / tarefas; Efeitos à saúde; Normas relacionadas. Formação preliminar dos Grupos Similares de Exposição (GSE) ou Grupos Homogêneos de Exposição (GHE) É um grupo de trabalhadores com idênticas probabilidades de exposição a um dado agente; Permite inferências estatísticas - informação representativa das exposições; Sua determinação envolve observação, a partir de funções, áreas de trabalho, agentes, atividades. Com os GSE preliminares estabelecidos deve-se partir para a próxima etapa do trabalho, que é a realização de uma classificação qualitativa da exposição, estabelecendo uma graduação de prioridade para as avaliações e monitoramentos dos GSE. A partir do momento que é decidido fazer levantamentos para avaliações dos riscos para tomada de decisão perante os resultados obtidos, a qualidade com que estas avaliações serão realizadas e o nível de confiança e conhecimento do profissional em relação às estratégias adotadas, objetivos das pesquisas, planejamentos, investimentos necessários, recursos financeiros e humanos se tornam muito importantes, pois de seus resultados e conclusões dependem o futuro da empresa e dos trabalhadores expostos

14 4.1 - Avaliações O conjunto de análises deve ser representativo das condições reais de exposição do grupo, com os períodos adequadamente escolhidos, entendendo e considerando os ciclos de trabalho nos processos (ciclos repetitivos; ciclos não-regulares). As avaliações não devem interferir nas condições de trabalho e devem ser realizadas avaliações isoladas de exposições não-rotineiras, além de serem coletadas informações administrativas e de campo, essenciais para interpretação dos resultados e tomada de decisões. A seguir são apresentadas algumas dicas retiradas do livro Hearing Conservation Programs - Practical Guidelines for Success - Royster & Royster, que podem ser aplicados no PCV e para que os objetivos do trabalho sejam definidos e os investimentos bem aplicados: Mantenha uma previsão das avaliações, com seus objetivos claramente definidos e limite seu escopo, para obter as informações necessárias para direcionar as decisões; Planeje e coordene com o pessoal responsável pela produção (operários e supervisores) para obter as informações necessárias e confiáveis nas avaliações e responder a relevantes questões sobre como proteger os expostos. Através da familiaridade do pessoal da produção com o ambiente produtivo, processos, ciclos, máquinas, juntamente com a explicação do propósito da pesquisa, erros podem ser evitados tanto nas estratégias quanto nas avaliações propriamente ditas; Registre e documente os dados com um nível de detalhe suficiente para que outra pessoa possa compreendê-los e replicar os resultados, caso nada tenha sido alterado no ambiente de trabalho; A participação do trabalhador é essencial para o sucesso das avaliações, mantendo sua rotina de trabalho quando solicitado, ou para notificar qualquer informação aos membros coordenadores do PCV, indicar aos responsáveis necessidades de novas avaliações; A comunicação dos resultados deve ser realizada com nível de informações adequadas para cada interessado. Os interesses da gerência e a supervisão podem ser nos resultados gerais de avaliação dos riscos das áreas. Um resumo completo pode ser de interesse dos membros do PCV. O mapa de riscos atualizado da planta pode ser explicado aos trabalhadores durante os programas de treinamento Tipos de avaliações Na avaliação de risco, uma avaliação qualitativa criteriosa servirá para identificar áreas onde não existe riscos para a visão e áreas às quais existe potencial de riscos. As avaliações básicas de riscos determinam os departamentos onde os trabalhadores podem necessitar serem incluídos no PCV devido às exposições diárias aos riscos Registros dos dados Os relatórios preparados com as informações sobre os resultados das avaliações das exposições devem ser claros e objetivos. Recomenda-se que no relatório técnico sejam abordados, no mínimo, os aspectos a seguir apresentados, de forma que possibilite a compreensão por leitor qualificado sobre o trabalho desenvolvido e documentar os aspectos relevantes que foram utilizados no estudo. Relatório Introdução, incluindo objetivos do trabalho, justificativas e datas ou períodos em que foram desenvolvidas as avaliações; Critério de avaliação adotado; Metodologia de avaliação; Descrição das condições de exposição avaliadas; Dados obtidos; Conclusão Seleção e uso de óculos de segurança Controle da exposição O controle da exposição é uma ação que visa diminuir a exposição dos indivíduos ao risco à visão. O controle do risco pode se dar em três níveis - fonte, trajetória e indivíduo. É importante observar que existe uma hierarquia e que a forma ideal de diminuir os riscos de danos à visão dos trabalhadores é através do Controle por Engenharia, onde as práticas mais comuns são: Redução na Fonte: Modificações ou substituições de máquinas e equipamentos; Modificação do processo de produção; Manutenção preventiva e corretiva de máquinas e equipamentos; Mudanças das técnicas de operação. Redução na Trajetória: Isolamento do posto de trabalho do local de geração do risco; Barreiras e enclausuramentos parciais ou completos

15 Em termos legislativos, a NR-09 faz as seguintes considerações sobre o tema. NR-9 Ideia principal Quando comprovado pelo empregador ou instituição, a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas forem suficientes ou encontraremse em fase de estudo, planejamento ou implantação ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas obedecendo-se à seguinte hierarquia: Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho Óculos de segurança com hastes São recomendados para proteção contra impacto de partículas. São os óculos de segurança mais comumente encontrados, compostos basicamente por lente e hastes, podendo ser dotados de recursos como regulagens para ajuste ao rosto do usuário e tratamentos de lente para melhorar a performance e durabilidade do EPI. Utilização de equipamento de proteção individual - EPI 1) Seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário; 2) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece; 3) Estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas Tipos de óculos de segurança Existem diferentes tipos e modelos de óculos de segurança; é desejável que se escolha o modelo mais adequado para cada situação considerando os riscos presentes e a vedação da cavidade ocular (veja item 7 para maiores informações a respeito de vedação de óculos de segurança). 3M lexa A seguir são apresentados os principais tipos de óculos de segurança para seleção: 3M MAXIM 28 29

16 Óculos de segurança ampla visão Os óculos de segurança de ampla visão são caracterizados por fazerem a vedação ao redor de todo o contorno dos olhos e normalmente sua fixação à cabeça é feita através de banda elástica. Devido à sua característica de vedação, costumam apresentar embaçamento. Partindo-se do princípio que quanto maior a circulação de ar, menor a possibilidade de embaçamento, esse tipo de óculos pode ser subdividido em três categorias: Ampla visão com ventilação direta: Recomendados para impactos de partículas volantes. Permitem a passagem do ar ambiente diretamente através de orifícios, assim como o ar, as poeiras, respingos e névoas irritantes também podem passar por eles e causar dano aos olhos. 3M fahrenheit Ampla visão com ventilação indireta: Recomendados para impactos de partículas volantes, poeiras e respingos. Permitem a passagem do ar ambiente por caminhos que dificultam sua passagem, de tal forma que poeiras e respingos não conseguem passar para dentro dos óculos. Ampla visão sem ventilação: Recomendados para impactos de partículas volantes, poeiras, respingos e névoas irritantes. Vedam completamente o ar do ambiente externo em relação ao ar no interior dos óculos. 3M splash gogglegear 30 31

17 Além do tipo do óculos, que influencia no aspecto da vedação, existem também lentes de diferentes tonalidades, que podem ser indicadas para situações específicas (veja tabela abaixo). Exemplo de transmitância Cor da Lente Cor da luz reduzida / bloqueada Propriedades da lente Porcentagem aproximada de luz visível que passa pela lente Ambientes e aplicações recomendados Incolor Cinza, Marrom, Bronze Indoor/ Outdoor Nenhuma A quantidade máxima de luz chega ao olho para boa visão e acuidade Todas Reduz brilhos e reflexos do sol 10 a 25% Todas Reduz brilhos e reflexos tanto em ambientes internos como externos > 85% Uso geral diário 50% Uso em ambientes externos durante o dia, como um óculos de sol Uso em ambientes externos durante o dia, como um óculos de sol T = P % P 0 T = Transmitância P0 = Quantidade de energia que incide na lente P = Quantidade de energia que atravessa a lente P 0 Amarela/ Âmbar Filtros de luz, Verde Roxa e azul Vermelho Aumenta o contraste, reduz o enevoamento da luz azul, excelente proteção UV. Reduz radiação ultravioleta, visível e infravermelho 85 a 92% Varia conforme a tonalidade Muito boa para tarefas de inspeção, dias nublados e com neblina. Não deve ser utilizado para direção noturna Predominantemente usado para soldas e cortes a gás, operações de fornos e chamas abertas P A tonalidade da lente é o que garante o quanto de radiação não-ionizante determinada lente vai filtrar, podendo ser considerada um filtro de luz. Filtros de luz são lentes que atenuam a incidência de ondas eletromagnéticas nas formas de ultravioleta, luz visível e infravermelho, ou seja, absorvem parte da luz incidente. A eficiência de filtração de determinada lente é medida através de sua transmitância. A transmitância exprime a fração de energia luminosa que consegue atravessar um determinado material, sem ser absorvida ou refletida pelo mesmo. Essa característica é medida em porcentagem em relação à quantidade de energia e do comprimento de onda da radiação luminosa incidente

18 A eficiência do filtro é medida através de sua tonalidade, de acordo com o gráfico abaixo adaptado da norma ANSI Z87.1/2003. Quanto maior a tonalidade de um filtro, maior a sua capacidade de filtrar a radiação luminosa, porém sua escolha varia de acordo com a atividade executada. Outro aspecto a ser observado nos óculos de segurança é que eles são submetidos a diversos ensaios para aprovação, visando garantir a proteção adequada ao usuário de acordo com a atividade que será realizada. A informação de aprovação nos ensaios está presente no produto através de marcações conforme tabela abaixo. A seguir temos algumas orientações de como interpretá-las. Veja a imagem ao lado como exemplo. Transmitância Luminosa (%) ,1 0,01 0,001 0, Transmitância Luminosa na Luz Visível (Valor Nominal %) Transmitância Luminosa no Ultravioleta Distante (%) Transmitância Luminosa no Infravermelho (%) + Z87 É a marcação que indica óculos aprovados em impactos de alta velocidade. Modelos que não possuem essa marcação são aprovados apenas para impacto básico. É o nome da norma Norte-Americana para óculos de segurança, adotada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) como vigente no Brasil. N do CA É o número do certificado dos óculos de segurança no MTE. S Significa que o produto não é um filtro de luz, e deve ser indicado para proteção em situações específicas, normalmente são indicados apenas para conforto visual em ambientes muito claros. Tonalidade do Filtro de Luz 5.0 Essa numeração, desacompanhada de qualquer letra, indica a tonalidade da lente considerada um filtro de luz; essa escala vai de 1.3 (clara) a 14 (muito escura). Obs: Essas duas últimas marcações citadas não devem estar em um mesmo produto, os óculos terão marcado S ou a numeração da tonalidade. Lentes incolores não possuem esse tipo de marcação. Existem também os tratamentos aplicados na superfície das lentes, que agregam atributos desejáveis e não encontrados originalmente na matéria-prima dos óculos de segurança. Os principais tratamentos encontrados no mercado são antirrisco, que torna o óculos mais resistente à abrasão, melhorando sua vida útil em ambientes mais agressivos, e tratamento antiembaçante, que melhora a propriedade do óculos contra embaçamento em ambientes úmidos e quentes. Existe também os tratamentos com propriedades compostas que unem os atributos de dois ou mais tipos de tratamento, como por exemplo antirrisco e antiembaçante. A seleção de um óculos com o tratamento adequado para cada ambiente de trabalho pode aumentar a vida útil deste e melhorar a qualidade do trabalho a ser realizado

19 Usuários que possuem necessidade de óculos graduados Dentre os usuários de óculos de segurança, uma parcela possui a necessidade da correção da visão através de óculos graduados. Nesta situação existem algumas opções: Uso de óculos de segurança de sobreposição, ou seja, os óculos de segurança são compatíveis para uso sobre os óculos graduados convencionais. Uso do clipe com lente corretiva. Esta opção consiste em uma armação com clipe para encaixe na parte interna dos óculos de segurança; nesse clipe é colocada a lente graduada. O uso do clipe deve estar aprovado no CA dos óculos, e o fornecedor do clipe deve ser o fabricante ou estabelecimento por ele autorizado formalmente. Substituição da lente plana dos óculos de segurança por uma lente graduada. Essa alternativa só é permitida se for feita pelo fabricante ou estabelecimento por ele autorizado formalmente Recomendações para seleção e uso Seleção de óculos de segurança Na seleção de um óculos de segurança, o primeiro aspecto a ser levado em conta sempre deve ser os riscos identificados naquele ambiente de trabalho, como por exemplo projeção de partículas e poeiras. Levar em consideração aspectos como vedação, conforto e compatibilidade dos óculos de segurança com outros EPIs também é fundamental para que a aceitação e eficiência do uso sejam satisfatórias. É importante que todos estejam cientes que o uso de um protetor facial não substitui os óculos de segurança, pois segundo a norma ANSI Z87.1 o protetor facial é considerado uma proteção secundária, sendo os óculos de segurança a proteção primária. Soma-se ainda a recomendação de sempre usar óculos de segurança por baixo de um equipamento que permita ser basculado. A tabela abaixo foi adaptada do Quadro de Seleção da norma ANSI Z87.1/2003, adotada para proteção visual e facial segundo a Portaria n 121/2009 do Ministério do Trabalho e Emprego. Atividades e Riscos Categoria de Protetores Cor da Lente Partículas Volantes Respingos Líquidos Névoas Irritantes Óculos de Segurança ou do Tipo Ampla Visão***. Para exposições severas adicionar visor *. Óculos de Segurança do Tipo Ampla Visão*** Sem Ventilação ou Com Ventilação Indireta Para exposições severas adicionar visor *. Projeção de Partículas Químicos Óculos de Segurança do Tipo Ampla Visão*** Sem Ventilação. Para exposições severas adicionar visor *. Lente incolor Lente incolor Lente incolor Tipos de equipamentos recomendados segundo a ANSI Z87.1/1989 e ANSI Z87.1/2003 **** Maxim Fahrenheit Splash Gogglegear Fahrenheit Splash Gogglegear WP96 WP96 WP96 A vedação de um óculos de segurança ao rosto do usuário é tão importante quanto selecionar um modelo adequado para os riscos presentes no ambiente, pois através da boa vedação minimiza-se a possibilidade de alguma partícula volante passar por entre o rosto do usuário e a lente dos óculos de segurança (veja item 7.0 deste documento sobre qualidade de vedação). Além da vedação, o conforto também tem papel importante na seleção dos óculos de segurança, pois sendo o modelo da preferência do usuário, aumenta-se consideravelmente as chances do trabalhador utilizar o EPI por toda a jornada de trabalho, evitando que ele retire os óculos do rosto e fique exposto ao risco nesse período. Lixamentos e Desbastes Luz Solar: Radiação Ultravioleta e Luz Visível Óculos de Segurança do Tipo Ampla Visão*** Sem Ventilação ou Com Ventilação Indireta Para exposições severas adicionar visor *. Óculos de Segurança. Para exposições severas adicionar visor *. Poeiras Radiações Não-Ionizantes Lente incolor Lentes cinza ou bronze. Usar Lentes S**. Fahrenheit Splash Gogglegear WP96 A compatibilidade do uso dos óculos de segurança com outros EPIs também deve ser observada, como por exemplo a adoção de um modelo de óculos com elástico para usuários de protetor auditivo tipo concha; nesse caso a interferência do elástico no protetor auditivo é muito menor do que a interferência de uma haste, minimizando o desconforto para o usuário e mantendo a melhor vedação possível na concha do protetor auditivo. Soldagem a Gás: Radiação Infravermelha Corte a Gás: Radiação Infravermelha Temperatura: Operações em Fornos, Fagulhamento, Exposição a Altas Temperaturas Filtros com Tonalidade 5 ou Superior. Para exposições severas adicionar visor *. Filtros com Tonalidade 3 ou Superior. Para exposições severas adicionar visor *. Óculos de Segurança ou do Tipo Ampla Visão***. Para exposições severas adicionar visor *. Lente verde com proteção no infravermelho. Lente verde com proteção no infravermelho. Lente verde com proteção no infravermelho. Lexa Cinza WP96 PV 3000 VT5 WP96 É de responsabilidade da área de Segurança do Trabalho a escolha pela proteção apropriada, em termos de atender a todos os riscos, após a avaliação das exposições dos trabalhadores. Porém, deverão ser consideradas as opiniões finais dos usuários em relação a alguns pontos muito importantes, que aumentarão as chances do uso correto e eficácia da proteção. * Segundo a norma ANSI Z87.1/2003, viseiras são consideradas proteção secundária, sendo necessário o uso conjunto com óculos de segurança. ** Lentes S são lentes consideradas para propósitos especiais, por exemplo, para uso na exposição à luz solar. Estas lentes normalmente atendem aos requisitos de transmitância na luz visível e no ultravioleta, porém não atendem no infravermelho. *** Condições atmosféricas e ventilação restrita podem fazer com que estes óculos embacem. Limpeza frequente é requerida

20 Colocação e uso corretos Em consequência do pouco conforto, pela falta de treinamento e motivação ao uso, muitas vezes o uso dos óculos de segurança é omitido. Mesmo quando bem utilizados existe a deteriorização dos óculos, como o surgimento de riscos na lente, trincas e quebra de partes. Por estas razões, um bom programa de treinamento é essencial e os usuários de óculos de segurança precisam estar convencidos de que os protetores somente oferecerão proteção adequada se a colocação, uso e manutenção também forem adequados. Instruções para Colocação Antes de utilizar o produto, conforme exigência na NR. 6 da C.L.T., o usuário deve ser informado pelo empregador sobre a obrigatoriedade do uso e devidamente treinado para a correta utilização do mesmo. A recomendação de colocação e uso pode variar conforme o tipo e modelo dos óculos de segurança; tal instrução deve estar descrita no PCV. Inspeção de Uso Tão importante quanto as instruções sobre a utilização dos óculos de segurança é a orientação quanto à inspeção de uso. Todos os funcionários contemplados no PCV devem receber orientações para que inspecione os óculos de segurança antes do uso quanto a riscos e arranhões que estejam prejudicando o campo visual, trincas, rachaduras e qualquer dano que possa prejudicar o desempenho do EPI Qualidade da vedação Cada tipo de EPI deve ser individualmente testado para verificar seu tamanho e a sua compatibilidade com o usuário. Não existem óculos de segurança universais, deve-se periodicamente obter informações junto aos usuários para que sejam reavaliadas as escolhas dos óculos de segurança, assegurando que estejam sempre sendo utilizados e de forma correta. Nem todos os óculos de segurança são adaptáveis a diferentes tamanhos e formatos de cabeça; é por essa razão que existem inúmeros modelos de óculos, pois cada um se adapta melhor em determinadas características físicas. Outro recurso são os óculos dotados de vários ajustes, permitindo que um mesmo modelo de óculos consiga atender a rostos de tamanhos variados. Recomenda-se que um óculos de segurança consiga cobrir pelo menos 10mm para cima e 10mm para baixo a partir do centro da pupila, assim como cubra 20mm em direção à região temporal. Veja abaixo como realizar a verificação dos óculos de segurança. Verificação da cobertura e vedação dos óculos de segurança 10mm 10mm 1. Coloque os óculos de segurança no rosto. Devem também ser orientados a relatar caso os óculos tenham sofrido algum impacto severo, pois mesmo que o dano não esteja aparente, recomenda-se a substituição destes Indicações de manutenção e higienização 1. Ao final de cada turno, limpe os óculos de segurança; normalmente a higienização é feita com água e sabão neutro, para que se mantenham limpos e em condições higiênicas de uso. Siga sempre as recomendações do fabricante. 20mm 2. Ajuste para que fique posicionado o mais próximo possível do rosto e de forma confortável Antes de cada uso, os óculos devem ser inspecionados quanto a possíveis danos, rachaduras, deformações ou riscos na lente que prejudiquem o campo de visão. Se isso ocorrer, elas deverão ser substituídas por novas se o modelo permitir, senão os óculos completos devem ser substituídos, sempre antes do uso. Não utilize nenhum tipo de solvente nos óculos, como álcool ou acetona, pois eles poderão danificar seus materiais. Sempre higienizar os óculos fora do posto de trabalho Com um pequeno bastão de aproximadamente 1cm de diâmetro (ex: pode ser o verso de uma caneta), verifique se o espaço entre o rosto e o óculos permite a passagem do bastão. É considerado como vedação satisfatória quando o bastão não passa por esse espaço, ou a lente esteja distante até 1cm do rosto (diâmetro do bastão). Verifique frequentemente a vedação durante o tempo em que está usando os óculos. Se os óculos se deslocarem, o funcionário pode estar vulnerável ao risco

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