DESCONCENTRAÇÃO, DESINDUSTRIALIZAÇÃO E TRANSFORMAÇÕES PRODUTIVAS NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO NO PÓS 1990

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DESCONCENTRAÇÃO, DESINDUSTRIALIZAÇÃO E TRANSFORMAÇÕES PRODUTIVAS NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO NO PÓS 1990"

Transcrição

1 DESCONCENTRAÇÃO, DESINDUSTRIALIZAÇÃO E TRANSFORMAÇÕES PRODUTIVAS NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO NO PÓS 1990 Dr. Robson Dias da Silva Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - Brasil Resumo O artigo investiga as principais transformações ocorridas na estrutura industrial da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), entre os anos 1990 e a segunda metade da década de 2000, analisando de que forma essas mudanças atuaram sobre a trajetória do desenvolvimento econômico regional. Para isto, o trabalho foca o desempenho das dinâmicas setoriais nos diversos municípios que formam a economia metropolitana fluminense, concedendo especial ênfase às modificações observadas na composição do emprego e produto interno industrial regional, derivados dos processos de desindustrialização da cidade do Rio de Janeiro e de incremento da produção manufatureira de setores e unidades localizados fora do núcleo metropolitano. Palavras-chave: Rio de Janeiro Desenvolvimento Regional - Desindustrialização Abstract The article investigates major transformations in the industrial structure of the metropolitan area of the city of Rio de Janeiro in the period from 1990 to the latter half of the years 2000 and how they have affected the course of regional economic development. The focus is on the performance of sector dynamics in the various municipalities that make up the greater Rio metropolitan area with special emphasis on alterations to the composition of the employment offer and the gross regional industrial product stemming from processes of deindustrialisation of the city of Rio and increased production of industrial manufacturing units and sectors located outside the metropolitan nucleus. Key Words: Rio de Janeiro Regional Development De-industrialisation 1 Introdução A dinâmica econômica do Estado do Rio de Janeiro foi marcada, por quase todo o século passado, por um forte e contínuo processo de perdas de participação relativa no produto interno bruto brasileiro. A redução da importância relativa fluminense (alusivo ao estado do Rio de Janeiro) foi observada tanto no produto interno agrícola, quanto no montante referente à indústria e aos serviços e se explica pela conjunção de dois fatores principais, a fragilidade apresentada por algumas atividades em território estadual e a natureza do processo de integração do mercado nacional, tanto na etapa de concentração econômica em São Paulo, quanto durante a desconcentração produtiva 1. A partir dos anos 1990, a economia fluminense passou a apresentar certo grau de recuperação de dinamismo, expresso pelo incremento nas taxas de expansão do produto interno bruto e do investimento produtivo. Esse relativa recuperação de alguns indicadores econômicos (notadamente PIB e investimento) trouxeram à discussão temas tais como o perfil do crescimento experimentado, os impactos regionais provenientes das atividades 1 Sobre o assunto ver Cano (1998 e 2007), Silva (2004 e 2009), Limonad (1996) e Natal (2005).

2 econômicas em crescente expansão, a configuração urbana estadual e, em menor medida, as regiões e setores estaduais economicamente estagnados. Como se sabido, grande parcela desse dinamismo coube à produção petrolífera da Bacia de Campos (situada no norte do estado) que tem experimentado intenso e rápido crescimento da produção, alterando sobremodo importantes variáveis da economia fluminense. No entanto, essa atividade ainda apresenta consideráveis fragilidades no que concerne à capacidade de promoção de encadeamentos setoriais pelo território estadual, mantendo-se, de certo modo, seus efeitos produtivos circunscritos aos espaços limítrofes à região produtora. Nesse cenário de forte expansão do produto interno bruto, a economia da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, não obstante o forte crescimento do interior, conseguiu manter-se na posição de principal centro econômico estadual, abarcando não apenas a mais ampla e diversificada estrutura urbano-produtiva, como a grande maioria da população fluminense. Contudo, consideráveis alterações se apresentam à RMRJ em meio ás transformações produtivas vivenciadas pela economia fluminense. A redução da importância relativa para o produto estadual e um provável novo reposicionamento frente à divisão regional do trabalho estadual são fenômenos resultantes não somente do aumento da dinâmica expansivo de outras regiões, como também de problemas estruturais enfrentados por seus municípios, especialmente falando da cidade do Rio de Janeiro. Nesse sentido, processos como desconcentração produtiva, espraiamento da produção industrial e desindustrialização se estabeleceram na dinâmica econômica da RMRJ nas últimas décadas. O trabalho que ora se apresenta faz breve análise acerca da estrutura produtiva da RMRJ, buscando apresentar as principais transformações derivadas da dinâmica industrial apresentada pelos municípios metropolitanos e quais são os principais determinantes desse processo em escala regional, enfatizando a questão da desindustrialização da cidade do Rio de Janeiro e o aumento do dinamismo industrial de alguns municípios da periferia metropolitana. 2 Desenvolvimento regional, dinâmica econômica e estrutura produtiva na RMRJ A Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) foi instituída em 1974, um ano após a institucionalização das primeiras regiões metropolitanas no Brasil. Embora o Grande Rio fosse o segundo maior núcleo urbano brasileiro, sua institucionalização enquanto região metropolitana não pode se efetivar em 1973, em razão da peculiar situação regional à época, considerando-se que seu espaço urbano-econômico compreendia duas unidades federativas distintas, o que só foi superado com a criação do novo estado do Rio de Janeiro 2. Lago (2009) Originalmente, a região possuía 14 municípios, distribuídos ao longo de aproximadamente 6500 km 2, na porção central do território fluminense, às margens da Baía de Guanabara. Após algumas autoexclusões e o surgimento de novos municípios 3 (via emancipações 2 Em 1974, foi promulgada a lei que determinava a fusão institucional entre o antigo Estado do Rio de Janeiro e o Estado da Guanabara (compreendido pela cidade do Rio de Janeiro). 3 No que diz respeito às autoexclusões, é preciso destacar que 4 municípios deixaram a RMRJ, passando a integrar outras regiões de governo. Primeiramente, Petrópolis (em 1984) se associou à região Serrana, mais recentemente, em 2002, Maricá passou a integrar as Baixadas Litorâneas, enquanto Itaguaí e Mangaratiba, a região da Costa verde. Em relação às emancipações, assinala-se que a RMRJ foi uma das principais contempladas com esse processo, tendo em vista abrigar um terço do total de municípios criados a partir de 1990 no estado do Rio de Janeiro.

3 municipais), a organização político-administrativa da região se alterou consideravelmente: atualmente, a RMRJ é composta por 17 municípios 4 e ocupa porção territorial equivalente a 11% território fluminense 5. Estimativas dão conta de que, em 2008, a população da RMRJ ultrapassou a marca de 11,6 milhões de habitantes, contingente pouco acima do patamar referente a 2000 (10,9 milhões). Entre , a taxa média anual de crescimento demográfico ficou em 0,76%, bem aquém do já não expressivo percentual do período (1,14% a.a.). O ritmo de expansão demográfica da região tem sido fortemente determinado pelo desempenho da cidade do Rio de Janeiro, município no qual residem 53,2% do contingente metropolitano. No intervalo mais recente em questão, a expansão carioca foi de 0,6% anuais, o que ajudou a segurar as taxas regionais. Entretanto, deve-se registrar que a baixa taxa carioca não pode ocultar a contribuição da cidade do Rio de Janeiro à expansão da população metropolitana fluminense, tendo em vista que sua variação absoluta (335 mil habitantes), no período , corresponde a 35,4% da variação total metropolitana. A concentração populacional é um das características principais da estrutura urbana fluminense. A título de ilustração, registra-se que na RMRJ residem 72,6% da população estadual, cuja distribuição entre os municípios metropolitanos aponta acentuado grau de concentração. Além da forte concentração populacional observada na cidade do Rio de Janeiro, verifica-se a alta participação de um pequeno grupo de municípios no restante da distribuição populacional, notadamente São Gonçalo, Niterói, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, que juntos, respondem por 27,5% da população regional 6. No que diz respeito à estrutura econômica, é possível assinalar como grande característica regional a diversificação, notadamente nas atividades ligadas à indústria manufatureira e aos serviços, e o alto peso relativo no produto interno bruto estadual. (Tabelas 1 e 2) A RMRJ se destaca por suas funções sofisticadas de metrópole nacional, cujo raio de influência alcança outros estados da federação 7. Em 2006, a região respondia por aproximadamente 58,0% do PIB fluminense. Em termos setoriais, as participações nos respectivos produtos internos apresentaram grande discrepância, saindo de 80,8% no terciário, passando por 34,6% na indústria e chegando aos 4,8% na agricultura. (CIDE, 2008) 4 Os municípios que compõem a Região Metropolitana do Rio de Janeiro são: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Mesquita, Paracambi, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá. 5 O estado do Rio de Janeiro possui 43864,3 km 2, dos quais 4686,5 km 2 são compreendidos pela RMRJ. 6 Esses municípios respondem, em conjunto, por 27,5% da população metropolitana. 7 O estudo Regiões de Influência das Cidades 2007 (REGIC) classifica a cidade do Rio de Janeiro como um das duas Metrópoles Nacionais, ao lado de Brasília, e hierarquicamente abaixo de São Paulo, considerada Grande Metrópole Nacional. O estudo aponta que a área de influência da cidade do Rio estende a municípios dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, envolvendo 264 municípios e mais de 20,7 milhões de habitantes.

4 Tabela 1 Participação regional no PIB Fluminense 2006 (em %) Região Agricultura Indústria Serviços Total Estado 100,0 100,0 100,0 100,0 Metropolitana 4,8 34,6 80,8 58,9 Interior 95,2 65,4 19,2 42,5 Noroeste 14,1 0,3 0,8 0,6 Norte 20,2 48,4 5,3 25,0 Serrana 29,5 2,2 3,0 2,7 Baixadas Litorâneas 6,6 0,9 3,0 2,0 Médio Paraíba 15,6 12,4 3,8 8,3 Centro-Sul 8,4 0,3 0,9 0,7 Costa Verde 0,9 1,0 2,4 1,7 Fonte: CIDE (2008) Sobre a produção agrícola regional, é preciso sublinhar a fragilidade e estreiteza de sua pauta produtora, territorialmente concentrada em alguns poucos municípios, cabendo à Magé e à Nova Iguaçu o papel de principais centros produtores. Entre as culturas, têm destaque a produção de hortaliças, verduras, mandioca e banana, realizadas quase que exclusivamente em pequenas propriedades, em modelo característico de agricultura familiar urbana, que vem a desempenhar papel fundamental no que se refere à sobrevivência e à reprodução social de expressivo número de pessoas que residem nos espaços rurais perimetropolitanos. A indústria, por sua vez, possui importância bem mais acentuada, especialmente falando da classe de transformação. Ainda que em termos de valor da produção, a RMRJ não tenha o destaque obtido pela região do Médio Paraíba, em se tratando do número de estabelecimentos ela figura como líder, concentrando 64,3% dos estabelecimentos da indústria de transformação fluminense 8, dentre os quais se destacam as indústrias gráficas, de alimentos, bebidas, petroquímica, química, farmacêutica e têxtil (RAIS, 2008). Diversamente das estruturas manufatureiras regionais do interior fluminense, nas quais o perfil especializado da produção é evidente, na RMRJ o destaque fica por conta da diversificação produtiva em relação ao número de setores. Outra característica marcante é a acentuada concentração do produto interno bruto da indústria de transformação regional nos municípios do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias, que respondem por mais de 80% desse montante 9. Embora detenham importantes plantas fabris e certa representatividade no conjunto estadual, os municípios de Niterói, São Gonçalo e Nova Iguaçu não alcançam, em conjunto, nem 4% do produto industrial regional. 8 Vale assinalar que a participação da RMRJ na indústria de transformação fluminense é bem menos acentuada quando a variável em questão é o valor adicionado, no qual se destacam as regiões situadas ao sul do estado. 9 A indústria carioca, apesar de alguns reveses ao longo dos últimos tempos, manteve sua importância regional, notadamente em alguns setores da indústria de transformação. Duque de Caxias, por sua vez, é um excelente exemplo das potencialidades dinâmicas da indústria petrolífera no upstream. A indústria local é fortemente estruturada na indústria de derivados de petróleo e química fina (petroquímica, matérias plásticas, metalúrgico e gás), tendo como mais importante unidade a Refinaria de Duque de Caxias.

5 Tabela 2 Estrutura do PIB - ERJ, RMRJ e municípios (2006) % PIB Interno Municípios Agricultura Indústria Serviços Estado Rio de Janeiro 0,4 49,7 49,9 RMRJ 0,0 29,8 70,1 Rio de Janeiro 0,0 25,2 74,8 Belford Roxo 0,0 38,4 61,6 Duque de Caxias 0,0 63,4 36,6 Guapimirim 2,1 23,9 73,9 Itaboraí 0,3 21,1 78,7 Japeri 0,2 5,7 94,1 Magé 1,1 11,9 87,0 Mesquita -- 54,6 45,4 Nilópolis -- 28,7 71,3 Niterói 0,0 24,9 75,1 Nova Iguaçu 0,2 25,3 74,5 Paracambi 0,6 16,2 83,2 Queimados 0,1 17,7 82,2 São Gonçalo 0,1 28,9 71,0 São João de Meriti 0,0 34,3 65,7 Seropédica 0,9 21,0 78,1 Tanguá 1,1 19,8 79,1 Fonte: CIDE (2008) De fato, o grande setor da economia metropolitana fluminense é o terciário. Esse setor tem se colocado, em grande medida, como o principal responsável pelo dinamismo interno e pela manutenção da centralidade regional em escalas estadual e nacional. Responsável por quase 70,0% do produto interno bruto metropolitano, o terciário é capitaneado pelas atividades ligadas ao comércio, transportes, alojamento, aluguéis, comunicações e serviços pessoais. Sua predominância para as dinâmicas das estruturas econômicas municipais se torna clara quando se observa que à exceção de Mesquita (45,4%) e Duque de Caxias (36,6%), todos os demais municípios metropolitanos têm nas atividades terciárias a origem de mais da metade de seus respectivos produtos. E mais: em alguns municípios, como Japeri (94,1%), Magé (87%) e Paracambi (83,2%) a presença terciária é preponderante (Tabela 2). O dinamismo econômico da RMRJ tem apresentado alguns elementos distintos em relação ao padrão histórico do desenvolvimento regional, especialmente no que diz respeito a seu posicionamento frente à divisão territorial do trabalho estadual e ao padrão de desenvolvimento produtivo de seus principais municípios. Como apontando por Silva (2009), o desenvolvimento regional do estado do Rio de Janeiro tem sofrido forte influência do dinamismo industrial. Especialmente no interior do estado, a relação entre dinâmica industrial e desenvolvimento regional tem ficado mais clara, notadamente no Norte fluminense (onde se encontra a produção petrolífera) e no Médio Paraíba (principal centro da indústria manufatureira), na Região Metropolitana, por conta da histórica amplitude das atividades terciárias, essa relação nem sempre é devidamente considerada.

6 Um dos pontos que mais chamam atenção, no momento, em relação ao desenvolvimento regional fluminense é o aumento de ganho de participação do interior na economia (geral) e na produção industrial estadual. Esse processo, inequívoco, como atestam os números, tem ensejado a algumas análises sobre um suposto processo de interiorização econômica em território fluminense, aos moldes do ocorrido no estado de São Paulo décadas atrás. Para Silva (2009), o ganho de participação do interior fluminense no produto estadual deve ser contemplado à luz das transformações estruturais pelas quais o estado do Rio de Janeiro vem passando nos últimos tempos e perante uma perspectiva analítica qualitativa do processo, não se atendo, somente, ao caráter quantitativo. Em razão das escalas e dimensões alcançadas pela economia do petróleo em território estadual, os percentuais de participação do produto interno bruto têm aumentando em favor da economia interiorana fluminense. No entanto, em função das especificidades técnicas e da, até o momento apresentada, incapacidade de criação de maiores encadeamentos setoriais e regionais da atividade petrolífera o que parece vai se modificar em alguns poucos anos -, parece-nos mais apropriado falar em desconcentração produtiva a interiorização econômica 10. Os dados trazem alguns elementos importantes: Entre 1997 e 2006, a participação da RMRJ no Valor Adicionado Fiscal (VAF) fluminense caiu de 73,0% para 62,8%, ao passo que a participação do interior saltou para 37,2% 11 (Tabela 3). Entre as demais regiões de governo do estado do Rio de Janeiro, as que apresentaram maior expansão de participação do VAF foram Norte, Baixadas Litorâneas e Costa Verde. Tabela 3 - Participação regional no VAF Fluminense /2006 (em %) Região ERJ Interior 27,1 28,9 33,4 33,2 33,2 32,0 33,6 36,1 37,3 37,2 C. Verde 3,5 3,2 4,0 5,0 5,8 5,4 7,2 10,0 8,6 7,7 Norte 5,0 6,4 10,0 9,4 9,6 8,4 8,3 8,7 10,3 11,6 Noroeste 0,4 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 Serrana 3,7 3,8 3,4 3,2 2,9 2,8 2,8 3,0 3,2 3,3 C. Sul 0,7 0,6 0,6 0,6 0,5 0,6 0,6 0,5 0,5 0,6 B. Litorâneas 2,5 3,0 4,5 4,2 4,2 3,4 3,6 3,4 3,9 4,2 M. Paraíba 11,2 11,3 10,4 10,3 9,8 11,0 10,5 10,0 10,3 9,4 RMRJ 72,9 71,1 66,6 66,8 66,8 68,0 66,4 63,9 62,7 62,8 Fonte: Secretaria Estadual de Fazenda do Rio de Janeiro (2008) Porém, uma análise mais apurada desse movimento aponta, contudo, que a desconcentração metropolitana foi fruto, efetivamente, do dinamismo carioca, tendo em vista que a maioria dos municípios da RMRJ manteve ou expandiu suas taxas de participação, em que pese muitas desses terem permanecido em patamares muito baixos. (Tabela 4) Vale destacar que a redução da participação da cidade do Rio ocorreu em função 10 Interiorização econômica faria referencia a um estado de dinamismo econômico pelo interior fluminense sustentado por atividades urbano-produtivas que apresentassem maior articulação setorial e cuja capacidade de ampliação estivesse assentada preponderantemente em fatores internos. A desconcentração faz alusão pode ou não ser resultante de um processo de interiorização, contudo, no caso fluminense, até o presente, a desconcentração se apresenta mais do produto que da estrutura produtiva. Para mais detalhes, ver Silva (2009). 11 Em 2006, o VAF fluminense girava em torno de R$152 bilhões.

7 do forte acréscimo observado no VAF de outros municípios fluminenses e da estagnação do montante carioca, que não apresentou crescimento real 12 no período, em contraste com a expansão experimentada pelo estado (33,5%), pelo interior (83,7%) e pela RMRJ (14,8%). Em relação aos municípios da RMRJ, salienta-se o aumento registrado por Duque de Caxias, fruto da expansão das atividades nos setores de refino de petróleo e de química fina (Pólo Gás Químico 13 ), que além de contribuir para o aumento da taxa municipal, atenuaram a redução metropolitana 14. Tabela 4 Participação no VAF estadual RMRJ /2006 (em %) Município Belford Roxo 1,1 1,2 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,3 1,1 1,0 Duque Caxias 8,0 7,0 8,0 8,0 8,2 11,5 10,7 9,9 11,0 12,3 Guapimirim 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,1 0,1 0,1 0,1 Itaboraí 0,3 0,3 0,4 0,3 0,2 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 Japeri 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 Magé 0,3 0,3 0,3 0,2 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Mesquita 0,2 0,1 0,0 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Nilópolis 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Niterói 2,1 2,2 2,1 2,1 2,1 2,2 2,5 3,3 3,0 2,4 Nova Iguaçu 1,4 1,5 1,5 1,4 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 1,4 Paracambi 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Queimados 0,6 0,5 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,2 0,3 São Gonçalo 1,9 2,0 2,0 1,8 1,8 1,8 1,7 1,6 1,5 1,6 S. J. Meriti 0,9 0,9 0,8 0,8 0,7 0,7 0,7 0,6 0,7 0,6 Seropédica 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Tanguá 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Rio de Janeiro 55,6 54,6 49,7 50,0 49,9 47,9 46,8 44,4 42,5 41,7 RMRJ 72,9 71,1 66,6 66,8 66,8 68,0 66,4 63,9 62,7 62,8 Interior 27,1 28,9 33,4 33,2 33,2 32,0 33,6 36,1 37,3 37,2 Total Fonte: Secretaria Estadual de Fazenda do Rio de Janeiro (2008) Assim, fica evidente a proeminência carioca na trajetória metropolitana. Contudo, sabendose que a participação agrícola é ínfima na economia da cidade do rio de Janeiro e que a expansão das atividades ligadas aos serviços vem se mostrando o sustentáculo principal da renda e do emprego local, cabe considerar que a atividade industrial tem impactado, de modo forte e negativo, o ritmo de expansão de sua economia. Dados mais recentes apontam que aproximadamente 75,0% do PIB carioca tem como origem o setor serviços, cabendo à indústria 25,0%. (CIDE: 2008) 12 Em preços de 2006, o VAF da cidade do Rio em 1998 foi de R$ ,89, enquanto em 2006 alcançou os R$ ,17. Taxas obtidas após deflacionamento usando o Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas (IGP- DI), para o intervalo 01/1998 a 12/ O Pólo Gás-Químico está instalado no município de Duque de Caxias. Trata-se de um grande complexo industrial, cujas atividades vão desde o refino do petróleo (REDUC) à produção de plásticos. Nele está incluso a Rio Polímeros (RIOPOL), projeto de US$ 1 bilhão que se propõem a produzir 540 mil toneladas de uma resina plástica a partir do gás obtido na Refinaria Duque de Caxias. Os acionistas desse empreendimento são a Unipar, a Suzano, a Petrobras e o BNDES. Cerca de 20 empresas da referida cadeia produtiva se instalarão ao redor do empreendimento. 14 O crescimento real do VAF da RMRJ (14,8%) foi em grande medida sustentado pelo crescimento de Duque de Caxias (106,5%).

8 O fraco dinamismo da produção industrial carioca faz-se notório, especialmente no período pós A crise da indústria local, notadamente nas décadas de 1980 e 1990, resultou em mudanças estruturais de peso, que acarretaram a redução da produção de diversos setores, tais como têxteis, construção naval, química, metalurgia e alimentos. Dados da Pesquisa Industrial Anual do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIA-IBGE) mostram que entre 1996 e 2006, a participação da indústria da cidade do Rio de Janeiro no valor adicionado da indústria brasileira, que já era baixa, caiu consideravelmente, de 4,1% para 2,1%. Em mesmo sentido, a participação na indústria estadual reduziu-se para 25,5%. (Tabela 5) Tabela 5 - Participação da cidade do Rio de Janeiro no valor da transformação industrial do brasil e do estado do Rio de Janeiro 1996/2006 Ano BR ERJ ,1 52, ,1 56, ,8 55, ,3 46, ,1 41, ,4 34, ,6 36, ,3 29, ,2 27, , ,1 25,5 Fonte: Medeiro Jr. & Medina (2008) A amplitude dos setores atingidos e a velocidade das perdas sofridas pela indústria carioca são um claro indicativo do generalizado processo de desindustrialização 15 pelo qual passou a cidade do Rio de Janeiro no período. (Silva, 2010). Tendo por base a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS-MTE), verifica-se que a participação da indústria manufatureira no mercado de trabalho carioca, entre 1985 e 2005, foi reduzida de 15,3% para 7,6%, ao passo que a participação dos serviços saltou de 77,2% para 87,2%. Em termos absolutos, a variação da indústria manufatureira foi negativa em postos de trabalho, enquanto que aproximadamente postos foram criados nos serviços. (Tabela 6) Sobre os dados anteriores é preciso tecer algumas considerações: Primeiramente, chama-se atenção para o fato de que, no caso carioca, à semelhança do observado em outras experiências de desindustrialização mundo afora, parte dos postos de trabalho extintos na indústria manufatureira foi recuperada pelos serviços. Contudo, assinala-se que parcela dessa recuperação foi dada na forma de ocupações mais precárias e, em alguns casos, encobre mudanças de classificação setorial e processos de terceirização (outsourcing) de atividades dentro da firma. Ademais, chama-se atenção para a temporalidade desse movimento, tendo em vista que a maior parte das perdas de postos de trabalho se deu no decênio (cerca de 2/3 do total), indicando que o processo foi mais acentuado durante o período de baixo nível de atividade econômica vivido pelo país durante a década perdida e primeira metade dos anos Para o conceito e debate sobre desindustrialização ver Allen & Massey (1988)

9 Tabela 6 Empregos formais gerados por setor: 1985, 1995 e Setores Total % Total % Total % Agricultura , , ,10 Mineração , , ,40 Manufaturas , , ,60 Serviços Industriais , , ,60 Construção Civil , , ,10 Serviços , , ,20 Total , , ,00 Fonte: RAIS (vários anos) Observando-se o quantum de estabelecimentos industriais em operação no período de análise, a situação não se diferencia, tendo em vista a participação da indústria manufatureira no número de estabelecimentos formais da cidade do Rio de Janeiro ter caído de 11,1% para 5,0%, enquanto a participação dos estabelecimentos do setor serviços saltou para 91,9%. Em números absolutos, a variação da indústria manufatureira carioca foi negativa em 2903 unidades, sendo que as perdas foram mais acentuadas entre , diferentemente do movimento observado na variável emprego. (Tabela 7) Tabela 7 Total de estabelecimentos por setor econômico: 1985, 1995 e 2005 Setores Agricultura 574 0, , ,3 Mineração 650 0, , ,3 Manufaturas , , Serviços Industriais 149 0, , ,1 Construção Civil , , ,3 Serviços , , ,9 Total , , ,0 Fonte: RAIS (vários anos) A análise da dinâmica setorial mostra que entre 1985/2005 quase todos os ramos da indústria de transformação carioca sofreram perdas absolutas na variável estabelecimentos, tendo sido a indústria de Alimentos e Bebidas a única exceção. (Tabela 8) Os piores resultados foram alcançados pelos setores de produção de têxteis, de borracha, de fumo e couro e de madeira e mobiliário, ou seja, setores bens-salário, cuja dinâmica de desconcentração se mostrou intensa no território brasileiro. Em relação à variável emprego o cenário não se difere, tendo em vista todos os setores terem apresentado perdas. As maiores perdas forma registradas nas indústrias têxtil, de borracha, fumo e couro, química e de material elétrico e de comunicação e material de transportes. (Tabela 9)

10 Tabela 8 Estabelecimentos por setor da indústria na cidade do Rio de Janeiro Setores Metalurgia Mecânica Elétrica e Comunicações Material de Transportes Madeira e Mobiliário Papel e Gráfica Borracha, Fumo e Couro Química Têxtil Calçados Alimentos e Bebidas Total Fonte: RAIS (vários anos) Tabela 9 Empregos por setor da indústria na cidade do Rio de Janeiro Indústrias Metalurgia Mecânica Elétrica e Comunicações Material de Transportes Madeira e Mobiliário Papel e Gráfica Borracha, Fumo e Couro Química Têxtil Calçados Alimentos e Bebidas Total Fonte: RAIS (vários anos) A forte desindustrialização sofrida pela cidade do Rio de Janeiro traz algumas singularidades, dentre as quais se destaca a continuidade da centralidade regional no investimento industrial. É preciso lembrar que os dados analisados mostram o estoque de certas variáveis (no caso o emprego e o número de estabelecimentos) e pouco informam sobre as entradas, a não ser, obviamente, que as entradas foram menores que as saídas. Observando somente as entradas, é possível ter uma noção mais clara da dinâmica industrial nas diferentes regiões fluminenses, inclusive a RMRJ. Tendo por base levantamento feito pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de

11 Janeiro, sobre os principais investimentos industriais realizados em território fluminense no período 1996/2006 (CODIN, 2008), verifica-se que entre as oito regiões de governo do estado do Rio de Janeiro, três se destacaram no que se refere à localização de investimentos industriais, a saber, Metropolitana, Médio Paraíba e Norte fluminense. Essas regiões concentraram cerca de 90% das unidades e do emprego gerados, cabendo posição de destaque à RMRJ, dado que concentrou mais de 60% dos investimentos (Tabela 10). A análise por setor e região confirma a existência de padrões industriais diferenciados dentro do território fluminenses, notadamente quando cotejadas as escalas metropolitana e interior. Ao perfil industrial mais diversificado da região Metropolitana se contrapõem a estrutura mais especializada do interior estadual. Os dados corroboram a maior diversificação da RMRJ em relação à estrutura industrial do interior, especialmente quando observada a variedade de setores implantados em cada região. Coube à RMRJ, não apenas a maior quantidade de investimentos, como também o maior número de setores presentes. Somente dois setores ( confecções e eletroeletrônicos ) entre os listados não apresentaram investimentos nessa região. Em sentido oposto, os setores minerais nãometálicos (14), metalúrgico (14), farmacêutico (12) e de matérias plásticas (11) foram os que obtiveram as maiores participações. Tabela 10 Participação regional nos investimentos industriais 1996/2006 (em %) Região de Governo Unidades % Empregos % Metropolitana , ,0 Médio Paraíba 29 15, ,5 Norte 22 11, ,1 Serrana 6 3, ,0 Centro-Sul 5 2, ,0 B. Litorâneas 4 2, ,5 Noroeste 3 1, ,4 Costa Verde 1 0, ,5 Total , ,0 Fonte: CODIN (2008) Esse levantamento revela a acentuada concentração dos investimentos dentro da escala metropolitana, tendo em vista que 99 das 117 unidades foram implantadas em apenas 3 municípios (Rio de Janeiro, Duque de Caxias e Queimados). Ainda que pese a alta participação da cidade do Rio na atração desses investimentos (54 unidades), a informação mais interessante apresentada pelo levantamento é o fortalecimento da periferia metropolitana enquanto espaço industrial o que pode representar não somente a redução da centralidade carioca, como a existência de novos padrões de expansão industrial pelo território metropolitano, apoiados em setores e dinâmicas distintas dos padrões históricos da região. (Tabela 11)

12 Tabela 11 Participação municipal nos investimentos industriais 1996/2006 (em %) Município Unidades % Emprego % Queimados 21 17, ,8 Rio de Janeiro 54 46, ,6 Duque de Caxias 24 20, ,1 São Gonçalo 5 4, ,6 Magé 3 2, ,8 Niterói 4 3, ,8 Nova Iguaçu 4 3, ,2 Seropédica 1 0,9 43 0,2 Itaboraí 1 0, ,1 Total , ,0 Fonte: CODIN (2008) Na microrregião da Baixada Fluminense 16, por exemplo, foram instaladas 53 unidades industriais, resultando não apenas no seu fortalecimento no cenário nacional, como certo processo de espraiamento do crescimento industrial em direção a regiões que apresentem menores custos metropolitanos, proximidade com centros consumidores e bom acesso à infraestrutura de logística 17. Dentro da Baixada, além de Duque de Caxias e Queimados, que receberam 24 e 21 unidades industriais, respectivamente, tem destaque o município de Nova Iguaçu, no qual um importante pólo químico e de cosmético vem se estabelecendo. Cabe assinalar que, em grande medida, o maior quantitativo de investimentos recebidos pelos municípios metropolitanos (exclusive cidade do Rio de Janeiro) situados à margem ocidental da Baía de Guanabara, em relação ao valor referente à porção situada na porção oriental, é resultado de se seu posicionamento frente às principais vias de comunicação do estado, que o conectam a dois dos mais importantes mercados consumidores do país, no caso São Paulo e Belo Horizonte 18. Por fim, há de se destacar que os investimentos industriais realizados na RMRJ geraram cerca de postos de trabalho (acumulado entre 1996/2006), montante equivalente a 58,7% do total estadual. Entre os setores, as maiores contribuições couberam vieram de telecomunicações, siderurgia, petroquímica, plástico, metal-mecânico e metalúrgico, sendo que mais de 70% do montante ficaram concentrados no Rio de Janeiro e em Duque de Caxias. 16 Região formada pelos seguintes municípios Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São João de Meriti. 17 Sobre a formação e o processo de desenvolvimento econômico da Baixada Fluminense ver Rodrigues (2005) 18 Assinala-se que pela Baixada Fluminense passam as rodovias que ligam o Rio ao estado de São Paulo e Minas Gerais. A região também se conecta à cidade do Rio por via férrea e tem ligação direta com o principal aeroporto estadual e aos portos do Rio e Sepetiba.

13 3 Considerações finais Embora tenha perdido participação na produção estadual, a RMRJ ainda se mantém como principal espaço econômico do estado do Rio de Janeiro, especialmente nas atividades terciárias e, em menor monta, na produção industrial. Nos últimos anos, a região tem perdido importância relativa na economia fluminense em razão não apenas do forte crescimento da produção industrial no interior estadual, mas também pelo fraco desempenho apresentando por seu principal município industrial, a cidade do Rio de Janeiro. Os dados apresentados mostram que durante as duas últimas décadas do século passado, a cidade do Rio de Janeiro passou por um acentuado e amplo processo de desindustrialização que atingiu duramente todos os setores manufatureiros, reduzindo em grande quantidade o número de estabelecimento e mão-de-obra. Em meio à desindustrialização, coube ao setor serviços a liderança econômica e, de certa forma, a recuperação de parte dos empregos perdidos no setor secundário. Assim, dinâmica da indústria da cidade do Rio de Janeiro respondeu, diretamente, pela perda de participação da RMRJ na economia estadual, tendo em vista que a participação regional no produto terciário fluminense ter aumentado. Cabe registro, por fim, que não obstante esse cenário, a cidade do Rio de Janeiro ainda se destacou em nível estadual no que diz respeito ao recebimento de novos investimentos industriais, em diversos setores. Nesse ponto, chama-se atenção para o espraiamento da produção indústria metropolitana para os municípios situados na periferia, notadamente na porção oeste da Baía de Guanabara. Esse registro se faz importante por indicar uma possível alteração em um padrão regional de desenvolvimento industrial, ao se assinalar que os novos investimentos têm se localizado fora do núcleo industrial antigo, buscando nos territórios dentro do espaço metropolitano.

14 4 Referências ALLEN, J. MASSEY, D. (1988) The Economy in Question (Restructuring Britain). London: Sage Publications. CANO, W. (2008) Desconcentração produtiva regional no Brasil São Paulo: UNESP. CANO, W. (1998) Desequilíbrios Regionais e Concentração Industrial no Brasil: e Campinas, SP: Instituto de Economia Unicamp. (30 Anos de Economia, n 2) CIDE (2008) - Anuários Estatístico do Rio de Janeiro - Fundação CIDE, Governo do Estado do Rio de Janeiro. CODIN (2008) Levantamento dos Principais Investimentos no Estado do Rio de Janeiro entre 1996/2006 (mimeo). IBGE (2007) - Pesquisa Industrial Anual (PIA) (CD-ROM) IBGE (2009) Estimativas da população residente em 1º julho de 2009, segundo municípios. Disponível em: < acesso em: 10 ago IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censos Demográficos Diversos. LAGO, L. C. (2009) Como Anda o Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Letra Capital Editora, v. 1, p LIMONAD, E. (1996) Os Lugares da Urbanização: o caso do interior fluminense. Tese de Doutorado. São Paulo: FAU-USP. MEDEIROS JR, H. and MEDINA, M. A. H. (2008) Indústria na cidade do Rio de Janeiro: estrutura e conjuntura recente. Coleção Estudos Cariocas - IPP/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, n , dez. Rio de Janeiro. NATAL, J. L. (org.) (2005) O Estado do Rio de Janeiro pós-1995: dinâmica econômica. Rede urbana e questão social. Rio de Janeiro: Faperj-Pubblicati. RAIS Relação Anual de Informações Sociais Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil. (CD-ROM) REGIC (2008) - Regiões de Influência das Cidades - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Brasília. RODRIGUES, A. O. (2005) Da Maxambomba a Nova Iguaçu ( s): economia e território em processo. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: IPPUR-UFRJ, SEFAZ (2008) Valor Adicionado Fiscal por Município do Estado do Rio de Janeiro. SILVA, R. D. (2009) Estrutura Industrial e Desenvolvimento Regional no Estado do Rio de Janeiro ( ). Tese de Doutoramento. Campinas: IE-Unicamp. SILVA, R. D. (2004) Rio de Janeiro: Crescimento, transformação e sua importância para a economia nacional ( ). Dissertação de Mestrado. Campinas: IE-Unicamp.

Informativo PIB Trimestral

Informativo PIB Trimestral Informativo PIB Trimestral v. 1 n. 1 abr. jun. 2010 ISSN 2178-8367 Economia baiana cresce 10,4% no segundo trimestre e acumula alta de 10,0% no 1º semestre No segundo trimestre de 2010, a economia baiana

Leia mais

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Fernanda De Negri Luiz Ricardo Cavalcante No período entre o início da década de 2000 e a eclosão da crise financeira internacional, em 2008, o Brasil

Leia mais

PIB do Agronegócio CNA/CEPEA-USP Evolução de 1994 a 2001 A evolução do PIB do Agronegócio no Brasil de 1994 a 2001

PIB do Agronegócio CNA/CEPEA-USP Evolução de 1994 a 2001 A evolução do PIB do Agronegócio no Brasil de 1994 a 2001 A evolução do PIB do Agronegócio no Brasil de 1994 a 2001 A estrutura de participação dos diversos componentes do agronegócio brasileiro, em termos de valores e taxas percentuais, pode ser visualizada

Leia mais

A Mineração Industrial em Goiás

A Mineração Industrial em Goiás A Mineração Industrial em Goiás Luciano Ferreira da Silva 1 Resumo: A extração mineral constitui atividade de relevante importância para a economia do estado de Goiás, ocupando posição de destaque no cenário

Leia mais

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 68 1 a 15 de fevereiro de 211 ANÚNCIOS DE INVESTIMENTOS De

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões

Leia mais

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação O processo de desindustrialização pelo qual passa o país deve-se a inúmeros motivos, desde os mais comentados, como a sobrevalorização

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 está sendo marcado pela alternância entre

Leia mais

Análise do mercado de trabalho

Análise do mercado de trabalho Análise do mercado de trabalho 1 Introdução Esta análise tem como propósito a apresentação do desempenho do mercado de trabalho brasileiro no primeiro trimestre de 2010 com base, principalmente, nos indicadores

Leia mais

Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio

Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio Equipe: André Urani (editor responsável) Adriana Fontes Luísa Azevedo Sandro

Leia mais

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional Visão do Desenvolvimento nº 93 15 abr 2011 O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento Por Fernando Puga e Filipe Lage de Sousa Economistas da APE Países têm grande potencial de aprofundar

Leia mais

50 cidades com as melhores opções para aberturas de franquias

50 cidades com as melhores opções para aberturas de franquias 50 cidades com as melhores opções para aberturas de franquias Pesquisa realizada pela Rizzo Franchise e divulgada pela revista Exame listou as 50 cidades com as melhores oportunidades para abertura de

Leia mais

MIGRANTES EM UBERLÂNDIA/MG NO PERÍODO RECENTE

MIGRANTES EM UBERLÂNDIA/MG NO PERÍODO RECENTE 1 MIGRANTES EM UBERLÂNDIA/MG NO PERÍODO RECENTE Adir A. Juliano 1 e Beatriz Ribeiro Soares 2 Universidade Federal de Uberlândia 1 adir@ufu.br 2 brsoares@ufu.br INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, o processo

Leia mais

PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0%

PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0% Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 58 1 a 15 de setembro de 2010 PIB TRIMESTRAL Segundo os dados

Leia mais

SÉRIE 2013, Nº 05 - MESORREGIÃO SUL CATARINENSE

SÉRIE 2013, Nº 05 - MESORREGIÃO SUL CATARINENSE SÉRIE 2013, Nº 05 - MESORREGIÃO SUL CATARINENSE GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, TRABALHO E HABITAÇÃO SST DIRETORIA DE TRABALHO E EMPREGO DITE SISTEMA NACIONAL

Leia mais

A especialização do Brasil no mapa das exportações mundiais

A especialização do Brasil no mapa das exportações mundiais 10 set 2007 Nº 36 A especialização do Brasil no mapa das exportações mundiais Por Fernando Puga Economista da SAE País tem maior difersificação em vendas externas em nações onde predominam recursos naturais

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Resíduos Sólidos, Gestão, Plano Diretor de Gestão Integrada, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Aterros Sanitários

PALAVRAS-CHAVE: Resíduos Sólidos, Gestão, Plano Diretor de Gestão Integrada, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Aterros Sanitários III-124 A IMPLANTAÇÃO DOS ATERROS PROPOSTOS NO PLANO DIRETOR DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO ATRAVÉS DE EMPRESAS PRIVADAS João Alberto Ferreira (1) D.Sc.

Leia mais

sociais (7,6%a.a.); já os segmentos que empregaram maiores contingentes foram o comércio de mercadorias, prestação de serviços e serviços sociais.

sociais (7,6%a.a.); já os segmentos que empregaram maiores contingentes foram o comércio de mercadorias, prestação de serviços e serviços sociais. CONCLUSÃO O Amapá tem uma das menores densidades populacionais, de cerca de 2,6 habitantes por km 2. Em 1996, apenas três de seus 15 municípios possuíam população superior a 20 mil habitantes e totalizavam

Leia mais

Cresce o emprego formal em todos os setores de atividade

Cresce o emprego formal em todos os setores de atividade 6 jul 2006 Nº 3 Cresce o emprego formal em todos os setores de atividade Por Antonio Marcos Ambrozio Economista da Secr. de Assuntos Econômicos Recuperação dos Houve um postos de trabalho grande aumento

Leia mais

FICHA BIBLIOGRÁFICA. Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC. Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC

FICHA BIBLIOGRÁFICA. Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC. Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC FICHA BIBLIOGRÁFICA Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC Equipe técnica responsável: Fausto Augusto Junior; Zeíra Mara Camargo de Santana; Warley Batista

Leia mais

II SIMPÓSIO DE PESQUISA E DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 2014 ANAIS

II SIMPÓSIO DE PESQUISA E DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 2014 ANAIS SANEAMENTO BÁSICO NA BAIXADA FLUMINENSE: COMPARAÇÃO DOS DADOS REFERENTES AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA LIGADA À REDE GERAL E ESGOTAMENTO SANITÁRIO CANALIZADO NOS CENSOS DEMOGRÁFICOS DE 2000 E 2010 DADOS DE

Leia mais

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024 As projeções de produção de cana, açúcar e etanol para a safra 2023/24 da Fiesp/MB Agro No Brasil, a cana-de-açúcar experimentou um forte ciclo de crescimento da produção na década passada. A aceleração

Leia mais

Minas Gerais e a Região Metropolitana de Belo Horizonte no Censo 2010 *

Minas Gerais e a Região Metropolitana de Belo Horizonte no Censo 2010 * OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES CNPq/INCT Minas Gerais e a Região Metropolitana de Belo no Censo 2010 * Jupira Mendonça ** André Junqueira Caetano *** 1. INTRODUÇÃO O estado de Minas Gerais, um dos maiores

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS

INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS Gustavo Andreiev Nunes Serra 1, Adriane Aparecida Moreira de Souza 2 Universidade

Leia mais

SONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE RIO GRANDE DO SUL. Sondagem Especial Produtividade Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS

SONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE RIO GRANDE DO SUL. Sondagem Especial Produtividade Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS SONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE 32,1% das empresas da indústria de transformação não aumentaram sua produtividade nos últimos 5 anos. Na indústria da construção este percentual sobe para 46,9%. 25% das

Leia mais

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Senhor acionista e demais interessados: Apresentamos o Relatório da Administração e as informações

Leia mais

AS MELHORES OPORTUNIDADES DE EMPREGO NO SETOR DE SERVIÇOS

AS MELHORES OPORTUNIDADES DE EMPREGO NO SETOR DE SERVIÇOS AS MELHORES OPORTUNIDADES DE EMPREGO NO SETOR DE SERVIÇOS O setor de serviços é, tradicionalmente, a principal porta de entrada no mercado de trabalho. Responsável por aproximadamente 60% do produto interno

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Análise dos resultados

Análise dos resultados Análise dos resultados Pesquisa Anual da Indústria da Construção - PAIC levanta informações sobre o segmento empresarial da indústria da construção A em todo o Território Nacional. A presente análise apresenta

Leia mais

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC 1 Sumário Executivo 1 - A China em África 1.1 - Comércio China África 2 - A China em Angola 2.1 - Financiamentos 2.2 - Relações Comerciais 3 - Características

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: e-mail: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO

TÍTULO: AUTORES: e-mail: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO TÍTULO: AGRICULTURA ORGÂNICA: ALTERNATIVA DE RENDA NOS ASSENTAMENTOS RURAIS DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA AUTORES: Gabriel José Barbosa, Murilo M. O. de Souza e David G. Francis e-mail: jbarbosa@bol.com.br,

Leia mais

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015 Associação Brasileira de Supermercados Nº58 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015 Índice de Vendas acumula queda de -1,02% até outubro Vendas do setor

Leia mais

Junho/2015. Comércio Exterior

Junho/2015. Comércio Exterior Junho/2015 Comércio Exterior COMÉRCIO EXTERIOR Objetivo: A área de atuação Regional da CMC Jr. tem desenvolvido estudos a respeito do comércio exterior que versam sobre a avaliação da estrutura de comércio

Leia mais

BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL

BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL 3º TRIMESTRE DE 2011 Fortaleza-CE

Leia mais

PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA

PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA SETEMBRO /2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 1. Dimensão e características da ocupação no setor da construção civil no Brasil e na Bahia (2000 e 2010)...

Leia mais

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE

UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE GEPETIS - Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa

Leia mais

IBAM EQUIPAMENTOS CULTURAIS E DE LAZER EXISTENTES NOS MUNICÍPIOS. François E. J. de Bremaeker

IBAM EQUIPAMENTOS CULTURAIS E DE LAZER EXISTENTES NOS MUNICÍPIOS. François E. J. de Bremaeker INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL Área de Promoção do Município e da Cidadania Núcleo de Articulação Político-Institucional Banco de Dados Municipais (IBAMCO) IBAM EQUIPAMENTOS CULTURAIS

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

Estudo Estratégico n o 6. Mobilidade urbana e mercado de trabalho na Região Metropolitana do Rio de Janeiro Danielle Carusi Machado e Vitor Mihessen

Estudo Estratégico n o 6. Mobilidade urbana e mercado de trabalho na Região Metropolitana do Rio de Janeiro Danielle Carusi Machado e Vitor Mihessen Estudo Estratégico n o 6 Mobilidade urbana e mercado de trabalho na Região Metropolitana do Rio de Janeiro Danielle Carusi Machado e Vitor Mihessen PANORAMA GERAL Processo de urbanização: expansão territorial

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Assunto: O perfil da Extrema Pobreza no Brasil com base nos dados preliminares do universo do Censo 2010. 1. INTRODUÇÃO O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS DEZEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015 Associação Brasileira de Supermercados Nº59 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015 Supermercados mostram queda de -1,61% até novembro Desemprego e renda

Leia mais

A educação no Rio de Janeiro

A educação no Rio de Janeiro A educação no Rio de Janeiro Simon Schwartzman Na década de 90, em todo o Brasil, o acesso à educação melhorou, e o Rio de Janeiro não ficou atrás. Antes, não havia escolas suficientes para todas as crianças.

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

INFORME INFRA-ESTRUTURA

INFORME INFRA-ESTRUTURA INFORME INFRA-ESTRUTURA ÁREA DE PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA MARÇO/96 N 8 Serviços de Saneamento Básico - Níveis de Atendimento O presente trabalho informa sobre o nível de atendimento em serviços de saneamento

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional 9 dez 2008 Nº 58 Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional Por Fernando Pimentel Puga e Marcelo Machado Nascimento Economistas da APE Levantamento do BNDES indica

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

Promessa: Controlar a Inflação

Promessa: Controlar a Inflação Promessa: Controlar a Inflação Entendimento O Conselho Monetário Nacional define uma meta de inflação anual e uma banda em torno da meta, equivalente a mais ou menos 02 pontos de percentagem. Atualmente

Leia mais

Nível de Atividade: Investimento Desaba e Arrasta o PIB Trimestral

Nível de Atividade: Investimento Desaba e Arrasta o PIB Trimestral 6 análise de conjuntura Nível de Atividade: Investimento Desaba e Arrasta o PIB Trimestral Brasileiro Vera Martins da Silva (*) As perspectivas sombrias sobre a economia brasileira se confirmaram e houve

Leia mais

Uma política econômica de combate às desigualdades sociais

Uma política econômica de combate às desigualdades sociais Uma política econômica de combate às desigualdades sociais Os oito anos do Plano Real mudaram o Brasil. Os desafios do País continuam imensos, mas estamos em condições muito melhores para enfrentálos.

Leia mais

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL Priscila da Silva Batista Instituto Tecnológico, Universidade

Leia mais

A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EXTERNO DIRETO (IED) NO BRASIL: 1995-2013 1 RESUMO

A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EXTERNO DIRETO (IED) NO BRASIL: 1995-2013 1 RESUMO 1 A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EXTERNO DIRETO (IED) NO BRASIL: 1995-2013 1 Cleidi Dinara Gregori 2 RESUMO Este artigo tem como objetivo analisar a evolução do investimento externo direto, também conhecido

Leia mais

PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO - PDTU - SETEMBRO - 2014

PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO - PDTU - SETEMBRO - 2014 PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO - PDTU - SETEMBRO - 2014 Os Relatórios Técnicos emitidos encontram-se disponíveis no site da Secretaria de Estado de Transportes: www.rj.gov.br/web/setrans

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás O presente informe técnico tem o objetivo de mostrar a importância da micro e pequena empresa para o Estado de Goiás, em termos de geração de emprego

Leia mais

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás O Estado de Goiás está situado na Região Centro-Oeste do Brasil e, segundo dados oficiais, ocupa área territorial de 340.111,783

Leia mais

Apoio. Patrocínio Institucional

Apoio. Patrocínio Institucional Patrocínio Institucional Apoio O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima de jovens

Leia mais

SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro

SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DEZEMBRO DE 2012 18 2012 PANORAMA GERAL

Leia mais

UMA APRECIAÇÃO GERAL AOS INVESTIMENTOS PORTUGUESES NO BRASIL

UMA APRECIAÇÃO GERAL AOS INVESTIMENTOS PORTUGUESES NO BRASIL OS INVESTIMENTO PORTUGUESES NO BRASIL 11 UMA APRECIAÇÃO GERAL AOS INVESTIMENTOS PORTUGUESES NO BRASIL JOAQUIM RAMOS SILVA 1 Realizado em Setembro de 2005, o questionário do ICEP Portugal Delegação em São

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA. Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas A I PROVA 5 - GEOGRAFIA AGRÁRIA

PADRÃO DE RESPOSTA. Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas A I PROVA 5 - GEOGRAFIA AGRÁRIA Questão n o 1 Conhecimentos Específicos O candidato deverá contemplar em seu texto os seguintes aspectos: Na perspectiva da Geografia Tradicional, até os anos 60 do século XX, período em que se enfatizavam

Leia mais

SONDAGEM ESPECIAL 54% 75% 79% 58% Utilização de serviços terceirizados pela indústria brasileira TERCEIRIZAÇÃO

SONDAGEM ESPECIAL 54% 75% 79% 58% Utilização de serviços terceirizados pela indústria brasileira TERCEIRIZAÇÃO Ano 7 Número 02 abril de 2009 www.cni.org.br TERCEIRIZAÇÃO Utilização de serviços terceirizados pela indústria brasileira 54% das empresas industriais utilizam serviços terceirizados 75% das empresas contratantes

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASILEIRO NO MERCOSUL 1994 A 2003

INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASILEIRO NO MERCOSUL 1994 A 2003 INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASILEIRO NO A Marco Antônio Martins da Costa Melucci Friedhlde Maria Kutner Manolescu -Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas FCSA Universidade do Vale do Paraíba. Av. Shishima

Leia mais

O Ensino Superior Brasileiro na Década de 90

O Ensino Superior Brasileiro na Década de 90 O Ensino Superior Brasileiro na Década de 90 Paulo Corbucci* O presente texto aborda alguns aspectos do desenvolvimento do ensino superior brasileiro na década de 90, tendo, como eixos de análise, a oferta,

Leia mais

Situação Geográfica e Demográfica

Situação Geográfica e Demográfica Guarulhos História A memória é a base para a construção da identidade, da consciência do indivíduo e dos grupos sociais de um determinado local. A maioria das fontes de memória de Guarulhos traz que sua

Leia mais

PROJETO INCLUSÃO E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL: DINÂMICA ECONÔMICA E DESIGUALDADES REGIONAIS NO PARANÁ *

PROJETO INCLUSÃO E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL: DINÂMICA ECONÔMICA E DESIGUALDADES REGIONAIS NO PARANÁ * 1 Outubro 2009 PROJETO INCLUSÃO E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL: DINÂMICA ECONÔMICA E DESIGUALDADES REGIONAIS NO PARANÁ * O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento

Leia mais

Geografia. Textos complementares

Geografia. Textos complementares Geografia Ficha 2 Geografia 2 os anos Silvia ago/09 Nome: Nº: Turma: Queridos alunos, bom retorno. Segue um conjunto de atividades que têm por objetivo encaminhar as discussões iniciadas em nossas aulas

Leia mais

EMPRESAS DO BRASIL E NORDESTE Ano IV N O 20

EMPRESAS DO BRASIL E NORDESTE Ano IV N O 20 O nosso negócio é o desenvolvimento EMPRESAS DO BRASIL E NORDESTE Ano IV N O 20 ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE Superintendente José Narciso Sobrinho Ambiente de Estudos, Pesquisas

Leia mais

Goiás e seu reflexo na sociedade

Goiás e seu reflexo na sociedade Os dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2013, divulgado recentemente, apontaram a diminuição do número de matrículas em Goiás tendo como referência o ano de 2010. Notadamente, os decréscimos ocorreram

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Adriana Botelho Taliarine dritaliarine@hotmail.com Darci de Jesus Ramos Prof. MSc. José Ricardo Favoretto Fatec Itapetininga - SP RESUMO: O aumento da

Leia mais

Evolução da FBCF Empresarial Taxa de Variação Anual

Evolução da FBCF Empresarial Taxa de Variação Anual Inquérito Qualitativo de Conjuntura ao Investimento Inquérito de Outubro de 2006 31 de Janeiro de 2007 TAXA DE VARIAÇÃO DO INVESTIMENTO PARA 2006 REVISTA EM BAIXA Os resultados do Inquérito ao Investimento

Leia mais

NORTE DO ES: ARACRUZ E ÁREAS DE INFLUÊNCIA

NORTE DO ES: ARACRUZ E ÁREAS DE INFLUÊNCIA NORTE DO ES: ARACRUZ E ÁREAS DE INFLUÊNCIA Aracruz Celulose e a Estrada de Ferro Vitória Minas Esse estudo tem como objeto de análise uma região caracterizada pela influência de dois sistemas de infra-estrutura:

Leia mais

O IEFP e o INE divulgam os dados do Inquérito ao Emprego 2006 Desemprego em Queda

O IEFP e o INE divulgam os dados do Inquérito ao Emprego 2006 Desemprego em Queda O IEFP e o INE divulgam os dados do Inquérito ao Emprego 2006 Desemprego em Queda O emprego em Cabo Verde entrou definitivamente na agenda do desenvolvimento. Os resultados que agora se divulgam visam

Leia mais

Estrutura Produtiva e Evolução da Economia de São Paulo

Estrutura Produtiva e Evolução da Economia de São Paulo Estrutura Produtiva e Evolução da Economia de São Paulo Este boxe apresenta a estrutura da economia paulista e sua evolução nos últimos dez anos, comparando-as com a do país. Gráfico 1 PIB Variação real

Leia mais

Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução

Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística Área Temática: Emprego e Mercado de Trabalho, Demografia Econômica. 1 - Introdução Este texto

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Outubro/2015 I Resultados do mês (comparativo Outubro/2015 Outubro/2014)

Leia mais

Cinco setores industriais mais importantes nos municípios que compõem o Fórum da Baixada

Cinco setores industriais mais importantes nos municípios que compõem o Fórum da Baixada Cinco setores industriais mais importantes nos municípios que compõem o Fórum da Baixada # Divisão de Atividade Econômica, segundo classificação CNAE - versão 2.0 Fórum da Baixada - Total de Atividades

Leia mais

Rio de Janeiro: perfil econômico, evolução recente e perspectivas

Rio de Janeiro: perfil econômico, evolução recente e perspectivas Rio de eiro: perfil econômico, evolução recente e perspectivas Tabela 1 Composição do Produto Interno Bruto 2011 Este boxe aborda a estrutura produtiva e a evolução recente, bem como explora as perspectivas

Leia mais

entretanto, perquirir sobre o destino dos territórios e regiões que recebem em ou vinculam a seu espaço a fixação das obras rodoferroviárias do PAC

entretanto, perquirir sobre o destino dos territórios e regiões que recebem em ou vinculam a seu espaço a fixação das obras rodoferroviárias do PAC SL-78. Novas determinações produtivas, regionais e urbanas na área dos cerrados brasileiro: uma avaliação sobre os efeitos das obras de infraestrutura rodoferroviárias na integração regional. Coordenador:

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Nota Técnica SEFAZ/SUPOF Nº 010/2010 Rio de Janeiro, 19 de março de 2010

Nota Técnica SEFAZ/SUPOF Nº 010/2010 Rio de Janeiro, 19 de março de 2010 Nota Técnica SEFAZ/SUPOF Nº 010/2010 Rio de Janeiro, 19 de março de 2010 Objetivo: Descrever os sistemas de repartição dos royalties do petróleo em países selecionados 1. Introdução: O Estado do Rio de

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA SAFRA 2011/12

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA SAFRA 2011/12 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA SAFRA 2011/12 FRUTICULTURA Elaboração: Eng. Agr. Paulo Fernando de Souza

Leia mais

Indicadores Conjunturais

Indicadores Conjunturais Ano 25 número 07 agosto 2010 Indicadores Conjunturais SISTEMA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO PARANÁ - DEPARTAMENTO ECONÔMICO Resultados de Julho de 2010 Vendas Industriais página 04 O resultado

Leia mais

EQUILÍBRIOS E ASSIMETRIAS NA. distribuição da população e do pib. entre núcleo e periferia. nas 15 principais regiões. metropolitanas brasileiras

EQUILÍBRIOS E ASSIMETRIAS NA. distribuição da população e do pib. entre núcleo e periferia. nas 15 principais regiões. metropolitanas brasileiras CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA - COFECON COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INSTITUTO BRASILIENSE DE ESTUDOS DA ECONOMIA REGIONAL IBRASE EQUILÍBRIOS E ASSIMETRIAS NA distribuição da população e do pib

Leia mais

A URBANIZAÇÃO RECENTE NO BRASIL E AS AGLOMERAÇÕES METROPOLITANAS

A URBANIZAÇÃO RECENTE NO BRASIL E AS AGLOMERAÇÕES METROPOLITANAS 1 A URBANIZAÇÃO RECENTE NO BRASIL E AS AGLOMERAÇÕES METROPOLITANAS Fausto Brito Cláudia Júlia Guimarães Horta Ernesto Friedrich de Lima Amaral O grande ciclo de expansão da urbanização no Brasil é relativamente

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE)

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) NOTA TÉCNICA Nº 17 UMA COMPARAÇÃO DA COBERTURA PREVIDENCIÁRIA

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE.

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE. O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE Ano 4 200 Nº 20 O nosso negócio

Leia mais

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS A POPULAÇÃO IDOSA NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE SETEMBRO - 2008 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

Leia mais

Analise este mapa topográfico, em que está representada uma paisagem serrana de Minas Gerais:

Analise este mapa topográfico, em que está representada uma paisagem serrana de Minas Gerais: QUESTÃO 01 2 Analise este mapa topográfico, em que está representada uma paisagem serrana de Minas Gerais: Um grupo de turistas, hospedado na pousada localizada nesse mapa, realizou uma caminhada ecológica

Leia mais

Boletim informativo: Brasil em Foco

Boletim informativo: Brasil em Foco mar/02 dez/02 set/03 jun/04 mar/05 dez/05 set/06 jun/07 mar/08 dez/08 set/09 jun/10 mar/02 dez/02 set/03 jun/04 mar/05 dez/05 set/06 jun/07 mar/08 dez/08 set/09 jun/10 Edição 3 Boletim informativo: Brasil

Leia mais

"Há riqueza bastante no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição." ( Mahatma Gandhi )

Há riqueza bastante no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição. ( Mahatma Gandhi ) "Há riqueza bastante no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição." ( Mahatma Gandhi ) Formada. há mais de 4,6 bilhões de anos, a Terra acumula grandes riquezas, desde a madeira ao

Leia mais

Determinantes da Evolução Recente do Consumo Privado

Determinantes da Evolução Recente do Consumo Privado Determinantes da Evolução Recente do Consumo Privado O dinamismo do consumo privado, traduzindo a evolução favorável das condições dos mercados de trabalho e de crédito, e das expectativas dos consumidores,

Leia mais

Os rumos dos investimentos. da infraestrutura. 17 nov 2006

Os rumos dos investimentos. da infraestrutura. 17 nov 2006 17 nov 2006 Nº 20 Os rumos dos investimentos em infra-estrutura Por Ernani Teixeira Torres Filho e Fernando Pimentel Puga Superintendente da Secr. Assuntos Econômicos e assessor da presidência A pesquisa

Leia mais

Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente

Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente João Saboia 1 1. Introdução A questão do salário mínimo está na ordem do dia. Há um reconhecimento generalizado de que seu valor é muito

Leia mais