Prof. Valdir Ergonomia Técnico em Segurança do Trabalho

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1 Prof. Valdir Ergonomia Técnico em Segurança do Trabalho 1 ERGONOMIA: estudo das leis do trabalho. Do grego Ergon (trabalho) e Nomos (regras). Disciplina que procura a melhoria das condições de trabalho (Leville, 1976) Estudo da adaptação do trabalho ao homem (lida, 1990) É muito mais difícil adaptar o homem ao trabalho Ajustar o trabalho às capacidades e limitações humanas Desenhar um lugar certo para o homem comum ADAPTAÇÃO DO HOMEM AO TRABALHO Insegurança, Insalubridade, Desconforto e Ineficiência, são eliminados quando o trabalho é adequado às: capacidades, limitações físicas e limitações psicológicas do homem HISTÓRIA DA ERGONOMIA II Guerra Mundial: operação de equipamentos militares complexos aproveitamento pela indústria; 1949 Sociedades de Pesquisa em Ergonomia; 1958 Ergonomics, UK 1959 Human Factors, USA 1961 IEA (International Ergonomics Association) 40 países, 15 mil sócios 1983 ABERGO (Associação Brasileira de Ergonomia) filiada à IEA Conhecimentos científicos: Tecnologia; Ferramentas, máquinas, equipamentos, utensílios, dispositivos, sistemas, tarefas, armas Conforto, segurança, saúde, satisfação, bem-estar, eficiência; No trabalho e na vida cotidiana Novos constrangimentos impostos aos trabalhadores, usuários, consumidores Usuários indiretos: limpeza e manutenção Tecnologia? Ciência? Ciência interdisciplinar por excelência Antropometria Biomecânica Desenho Industrial Eletrônica Fisiologia Psicologia Toxicologia Engenharia Mecânica Gerência Industrial Engenharia de Produção Complexidade da situação de trabalho Seleção para comprar um produto

2 Melhoria de um produto ou de um sistema existente 2 Projeto de um novo produto ou de um novo sistema Adaptação de um posto de trabalho Reformulação de um ambiente Exemplo: após automação Projeto de uma fábrica completa Condições a pessoas portadoras de deficiência OCASIÕES DA CONTRIBUIÇÃO ERGONÔMICA Ergonomia de concepção: fase inicial de projeto do produto, da máquina, do ambiente; Ergonomia de correção: Intervenção em situações reais já existentes a fim de remediar as disfunções Ergonomia de conscientização: Conscientizar o operador (treinamento, reciclagem), ensiná-lo a trabalhar de forma segura, reconhecendo os fatores de risco que podem surgir a qualquer momento. OBJETIVOS DA ABORDAGEM ERGONÔMICA Recomendações no sentido da modificação das condições de trabalho de forma que elas sejam melhor adaptadas aos trabalhadores; Permite colocar em evidência os fenômenos da inadaptação do homem face às exigências e às condicionantes das situações que vivencia SITUAÇÃO DE TRABALHO MAL CONCEBIDA: Sobrecargas de trabalho Tarefas suplementares Dificuldades cognitivas e sensório-motoras Perturbações Incidentes Impossibilidade de efetuar determinadas operações ERGONOMIA E PRODUTIVIDADE * Devemos ordenar o trabalho para produzirmos mais ou para que as condições de trabalho sejam melhores? * Sociedade de Ergonomia de Língua Francesa: Quando estamos melhores, produzimos melhor'

3 3 Toda ação sobre o conforto se reflete sobre a produtividade e vice-versa. CONFRONTAÇÃO DO ANALISTA * Conhecimentos que possui sobre o homem em atividade de trabalho; * Conhecimentos adquiridos sobre a situação concreta de trabalho; * Hipóteses: carga de trabalho, motivação, competência, capacidade física, capacidade cognitiva, estado emocional * As condicionantes da situação de trabalho que dificultam a execução da tarefa E que provocam as determinantes que cada indivíduo manifesta em função de suas características CONDICIONANTES DA SITUAÇÃO DE TRABALHO * Afetam o desenvolvimento das atividades Influenciam os resultados da produção má concepção dos meios materiais de trabalho características dos objetos, ferramentas, comandos características ambientais condicionantes temporais do trabalho características da organização do trabalho. Ambiente psico-sociológico condições de vida extra-profissional INTERVENÇÃO ERGONÔMICA * Só existe possibilidade de uma intervenção ergonômica se houver uma demanda formulada * Ponto de partida: delimitação do objeto de estudo definido a partir da formulação da demanda * Diretamente: de forma explícita por um dos diferentes atores sociais. (individual ou coletivo). * Indiretamente: de forma implícita pelo confronto dos pontos de vista diferentes e contraditórios a respeito do objeto de estudo ERGONOMIA E CONHECIMENTO HUMANO

4 * O trabalhador estrutura o conhecimento progressivamente com as informações que adquire anteriormente e durante a execução do seu trabalho. Cultura técnica. * É totalmente desejável que a concepção de um sistema seja elaborada a partir do conhecimento do processo. * Neste caso, o saber-fazer dos trabalhadores aparece como determinante. Saber operativo. ABORDAGEM Holística O princípio da globalidade * Participação global do organismo no desenvolvimento das atividades musculares e mentais que o homem exerce em situação de trabalho. O homem em atividade de trabalho. Sistema de recepção e tratamento de informações atividades mentais de trabalho Sistema de transformação de energia, atividades motoras / musculares de trabalho. * Essas diferentes funções são indissociáveis. O TRABALHO * Etimologicamente: sofrimento e constrangimento tripalium (latim) - aparelho de tortura Comerás o teu pão com o suor do teu rosto. (Gen 3, 19) * Todo trabalho é um comportamento adquirido por aprendizagem e tido de se adaptar às exigências de uma tarefa" (Ombredane & Faverge, 1955) * "O trabalho humano é uma atividade originalmente social, fundada sobre a cooperação de indivíduos, a qual supõe uma divisão técnica das funções de trabalho" (Leontiev, 1976) OBJETIVO DO TRABALHO * Levar um sistema de produção de um estado inicial conhecido a um estado final esperado. * Devem ser estabelecidos os estados intermediários que permitem atingir o estado final prescrito CAPACIDADES E HABILIDADES DA PESSOA * O trabalho, correspondendo às capacidades e habilidades da pessoa, é executado com interesse, satisfação e motivação; * Um trabalho sem exigências, que não desafia as capacidades da pessoa, se torna tedioso e pouco motivador o trabalho que exige mais do que as capacidades pode configurar uma sobrecarga * DESAFIO: CONFIGURAR O TRABALHO DE TAL FORMA QUE AS CAPACIDADES DA PESSOA SEJAM EXPLORADAS SEM QUE SEJAM ULTRAPASSADAS OU SUBUTILIZADAS 4

5 5 O CONTEÚDO DO TRABALHO * O que faz o individuo que trabalha? * Decomposição em operações ou fases. * O trabalho aparece como uma seqüência de operações; * Enquete juntos aos trabalhadores, supervisoras, gerentes SITUAÇÃO DO TRABALHO * Campo no qual a atividade do homem é exercida; a atividade do homem no trabalho: É orientada em vista de um resultado determinado É organizada no interior de um grupo social É exercida de uma maneira regulada Para dimensionar a complexidade real da situação de trabalho deve-se eliminar toda simplificação abusiva ORGANIZAÇÃO TAYLORISTA DO TRABALHO Divisão do trabalho Especialização do operário Concepção de cargos e tarefas Incentivos salariais e prêmios de produção Padronização Supervisão funcional Aspectos organizacionais do trabalho Condições ambientais de trabalho Estudo da fadiga humana * The one Best way melhor maneira de executar o trabalho ORGANIZAÇÃO TAYLORISTA DO TRABALHO * Seleção científica do trabalhador; Melhor método de trabalho; Remuneração condicionada à eficiência; máxima produção permitida por sua capacidade física. TEORIAS ORGANIZACIONAIS ATUAIS: * Reformar a concepção taylorista do trabalho inserindo outras preocupações de ordem psicossocial.

6 * Movimentos corporais necessários para executar um trabalho e medida do tempo gasto em cada um desses movimentos; Estudo de tempos e movimentos Princípios de economia de movimentos Critério do menor tempo gasto 6 ENFOQUE ERGONÔMICO DO POSTO DE TRABALHO Redução de exigências biomecânicas Boa postura de trabalho Objetos dentro do alcance dos movimentos corporais Facilidade de percepção de informações * O posto de trabalho deve envolver o operador como uma "vestimenta" bem adaptada de modo que ele possa realizar o trabalho com conforto, eficiência e segurança ARRANJO FÍSICO DO POSTO DE TRABALHO Importância componente mais importante em posição de destaque; Freqüência de uso posição de destaque ou de mais fácil alcance e manipulação Agrupamento funcional: elementos de funções semelhantes Seqüência de uso: ordenamento operacional REGRAS: Evitar qualquer postura curvada ou não natural do corpo Evitar a imobilidade dos braços estendidos Procurar, na medida do possível, sempre trabalhar sentado Movimentar os braços em sentidos opostos ou simétricos A altura da superfície de trabalho deve permitir a observação visual ótima com a postura do corpo mais natural possível. * A maior força e destreza são exercidas quando a distância olho-mão é de 25 a 30 em, com os cotovelos baixados e dobrados em ângulo reto. O trabalho manual pode ser elevado, desde que se usem apoios para as mãos, antebraço e cotovelos. ARRANJO FÍSICO DO POSTO DE TRABALHO * Área de trabalho muito baixa: Costas sobrecarregadas pelo excesso de curvatura do tronco; dores nas costas; * Área de trabalho muito alta: ombros são erguidos para compensar, contrações musculares dolorosas na altura das omoplatas, nuca e costas.

7 7 ANTROPOMETRIA * Adaptar o local de trabalho às medidas do corpo humano. * Equipamentos, sistemas e tarefas devem ser projetados para uso coletivo Gauss - atender a 95% da população e 5% - projetos específicos para diferenças individuais * Painéis de controle, a serem alcançados com os braços, devem ser dimensionados pelo mínimo dos usuários; * Altura de portas deve ser dimensionada para os mais altos - pela média, 50% da população bateria a cabeça * O trabalhador médio não existe; Os trabalhadores são: jovens e idosos homens e mulheres altos e baixos magros e gordos perfeitos e deficientes É preciso projetar postos de trabalho que satisfaçam ao conjunto da população ativa, levando em conta as suas características; * Seleção usual: adaptar o homem ao posto existente. CARACTERÍSTICAS DO OPERADOR Posições dos comandos em relação às zonas de alcance das mãos e dos pés Posturas ou gestos do operador suscetíveis de impedir a recepção de um sinal Membros do operador envolvidos pelos diferentes comandos da máquina MEMBROS DO CORPO COMO PARÂMETROS PARA O PROJETO MÃOS: Acionamento e controle de máquinas, equipamentos, ferramentas, instrumentos e produtos de consumo CABEÇA: Visualização de painéis de controle e mostradores BRAÇOS: Alcance de controles e comandos PERNAS: Acionamento de controles e comandos Liberação das mãos. Maior ação de força ANÁLISE DE SISTEMAS Sistemas: * Conjunto de componente homem, tecnologia, organização e meio ambiente de trabalho: partes do sistema. * Dinamicamente relacionados em uma rede de comunicações: interação dos componentes. * Formando uma atividade: processamento do sistema * Para atingir um objetivo: finalidade do sistema

8 * Agindo sobre sinais, informações, energia e matérias-primas: entradas do sistema (input) variáveis independentes. * Para fornecer informação, energia ou produto: saídas do sistema (output) variáveis dependentes SISTEMAS * Cada posto de trabalho dentro de um sistema de produção mantém uma relação, a montante e a jusante, com outros postos de trabalho, estabelecendo uma rede de ligações e dependências tanto a nível vertical (hierárquicas) como a nível horizontal (funcionais). ADJACÊNCIAS Co-utilização de espaços, ferramentas, informações Riscos de sinais úteis não serem percebidos Possibilidade de intervenção sobre postos vizinhos em caso de ausência, perigo ou sobrecarga de trabalho; Circulações, saídas de emergência SISTEMA HOMEM-MÁQUINA * Relação de reciprocidade entre a máquina e o ser humano que a opera. A posição chave é a do homem: tem o poder de decidir O homem recebe uma sucessão de informações da máquina Essa percepção leva a uma interpretação e a uma decisão O homem atua sobre a máquina por meio de dispositivos de controle Novamente a máquina emite uma sucessão de informações, numa contínua retroalimentação; Esta comunicação de retorno permite alterações e correções, reduzindo desvios e discrepâncias; SISTEMA HOMEM-MÁQUINA Componentes: * Homem: características sociais, físicas, fisiológicas, psicológicas; * Máquina: máquinas, ferramentas, equipamentos, mobiliário, instalações; * Ambiente: características do ambiente físico que envolve o trabalho; * Informações: comunicações entre os elementos do sistema; * Organização: conjugação dos elementos do sistema produtivo; * Conseqüências: controles, inspeções, acidentes, fadiga, estresse. SISTEMA-HOMEM TAREFA * Modelo antropocêntrico: o homem e as tarefas que ele deve efetuar; * Descrição dinâmica do sistema homem-tarefa: 8

9 * Esquematizar o desenvolvimento lógico-temporal das operações segundo os encadeamentos e as eventuais alternativas * A descrição do sistema homem-tarefa é a identificação das exigências do trabalho; ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO Análise da demanda - definição do problema a ser analisado a partir de uma negociação com os atores sociais envolvidos; Análise da tarefa - é o que o trabalhador deve realizar e as condições de trabalho. Trabalho prescrito / regulamentação técnica; Análise das atividades - é o que o trabalhador efetivamente realiza - comportamento do homem no trabalho em face das condições e meios disponíveis Cada uma das análises necessita de: Uma descrição (a mais precisa possível); Observações e medidas sistemáticas; MEDIDAS Sobre as pessoas - medidas fisiológicas do esforço; Sobre as atividades - modos e tempos operativos Sobre o ambiente - dimensões, iluminação. Temperatura, ruído, vibração ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO * Compreender a natureza e a dimensão dos problemas apresentados; * Elaborar um plano de intervenção para abordá-los; * Todos os problemas devem ser evidenciados: alguns podem mascarar outros mais relevantes; Precauções: Discutir os objetivos com todos os envolvidos Obter a aceitação dos trabalhadores Esclarecer as respectivas responsabilidades ANÁLISE ERGONÔMICA DA DEMANDA * Três grandes grupos de demandas: Implantação de um novo sistema de produção; disfunções de um sistema implantado; novas tecnologias, novos modos organizacionais, novas condicionantes. FORMULAÇÃO DA DEMANDA 9

10 10 Pela direção da empresa: transformação de uma situação de trabalho; implantação de um novo sistema de produção. Pelos trabalhadores: problemas específicos do posto de trabalho que não são necessariamente prioridades da direção Pelas organizações sindicais questões de ordem jurídica, de negociaçt3o coletiva, de dissídio Pelo conjunto de atores sociais: instâncias, legal interna da organização expressa pelos trabalhadores; Por instituições públicas legais: aplicação da legislação vigente, prazos legais de atendimento às notificações; DADOS A COLETAR NA ANÁLISE DE DEMANDA Sobre a empresa: setor de atividade, importância sócio-econômica, objetivos a curto, médio e longo prazo, tecnologia utilizada, estilo de gestão; Sobre o sistema sócio-técnico: estrutura e funcionamento do processo global de produção, interações e inter-relações entre os subsistemas; Sobre a população envolvida: efetivo, repartição por idade e por sexo, tempo de serviço na empresa e no posto, nível de formação, nível de qualificação Sobre a situação de trabalho: posição do posto dentro do sistema global de produção, condições ambientais e organizacionais do trabalho ANÁLISE ERGONÔMICA DA TAREFA Tarefa prescrita * Conjunto de objetivos, procedimentos, métodos e meios de trabalho fixados pela organização para os trabalhadores; * É o aspecto formal e oficial do trabalho; * Baseia-se em prescrições, manuais, determinações, ordens * É o que deve ser feito e os meios colocados à disposição; Tarefa induzida ou redefinida * É a representação que o trabalhador elabora da tarefa, a partir dos conhecimentos que possui do sistema; * É o que o trabalhador pensa realizar. Tarefa atualizada: * Em função dos imprevistos e das condicionantes do trabalho, o trabalhador modifica a tarefa induzida, atualizando assim a sua representação mental referente ao que deveria ser feito. TÉCNICAS DE ANÁLISE ERGONÔMICA DA TAREFA * Análise dos documentos: *Informações sobre o trabalho prescrito, aspectos formais do trabalho, localização do posto no organograma, relações funcionais e hierárquicas, normas e objetivos fixados, croquis e planos da linha de produção, comunicações, normas de segurança, riscos e doenças profissionais, formação do ocupante do posto, notas de serviços, regulamentos internos, relatórios de reuniões.

11 * Entrevistas: discussões progressivamente dirigidas: deixar falar no início e questionar no final; *Observações: levantar as principais operações a serem executadas (freqüência, duração, modo de execução). * Questionários: dados característicos da população, do posto, incidentes. *Medidas: quantificar elementos da situação de trabalho e suas repercussões sobre os trabalhadores. ANÁLISE ERGONOMICA DAS ATIVIDADES * Deve ser analisado o conteúdo do trabalho a ação exercida pelo trabalhador e não o próprio trabalhador. * O analista deve também buscar conhecer: o que permite e o que dificulta ao trabalhador desenvolver o seu trabalho; a relação existente entre o trabalhador, a tarefa e os meios de trabalho, tais como máquinas, ferramentas, equipamentos, instrumentos, aparelhos, processos materiais, manuais de instruções. 11 Fragmentar o trabalho em partes componentes mais simples Decompor todos os movimentos possíveis do trabalhador em um número restrito de movimentos-tipo O trabalho aparece como uma seqüência de operações * Atitudes do analista: Objetividade Evitar suposições, preconceitos, estereótipos Evitar se colocar no lugar do indivíduo Manter um rigor científico Comportamentos do homem no trabalho: posturas, ações, gestos, comunicações, olhar, deslocamentos, movimentos, verbalizações, raciocínios, estratégias, resolução de problemas, tratamento de informações, decisões, regulações, adaptações pessoais para a realização da tarefa, atitudes diante de ações imprevistas ou não programadas * Uma situação de trabalho é potencialmente um conjunto de condicionantes, isto é, um conjunto de cargas de trabalho de diversas naturezas: econômicas, sociais, técnicas, organizacionais ATIVIDADES E COMPORTAMENTO DO HOMEM NO TRABALHO * Um modelo só é aceitável em Ergonomia se permitir a predição dos comportamentos humanos. * São necessárias técnicas de análise que evidenciem como o homem trabalha, a partir da análise do seu comportamento COMPONENTES DO TRABALHO HUMANO Motora: gestos, forças, deslocamentos, movimentos, posturas Informacional : detectar, discriminar, tratar informações, decidir, responder Regulatória: valor / norma do qual não se deve desviar

12 Intelectual: formas de pensamento, técnicas e estratégias, decisões 12 ATIVIDADES MENTAIS DO TRABALHO * Gagné (1962): Função de detecção / percepção / descoberta * constatar se existe ou não um sinal, confrontando com as informações memorizadas para dar resposta Função de discriminação / identificação * classificar as informações em categorias. Esta função só é possível se anteriormente houve a detecção e se as categorias foram também memorizadas Função de interpretação / tratamento: * dar um significado às informações: esta função só é possível se anteriormente houve a detecção, a discriminação, e a aquisição de conhecimentos (memória) ATIVIDADES MUSCULARES NO TRABALHO Forças musculares estáticas: * músculos sinérgicos e antagônicos para a manutenção da postura (assegurar o equilíbrio do corpo; ou de um segmento); para exercer uma força sem se mexer Forças musculares dinâmicas: músculos sinérgicos (força principal e sentido do deslocamento); músculos antagônicos (controle do movimento). * A musculatura esquelética (músculos estriados) é um sistema de transformação de energia química em energia mecânica. OBSERVAÇÕES: Intensidade das forças; Duração dos esforços; Precisão exigida; Repetição das atividades; Amplitude das angulações articulares. MEDIDAS: Medidas fisiológicas; Pesagem das cargas e distâncias percorridas. INTER-RELAÇOES ENTRE AS ATIVIDADES MENTAIS E MUSCULARES DE TRABALHO * As atividades mentais acionam os influxos nervosos que, por sua vez, são transmitidos por via nervosa até os músculos; os músculos reagem em função dos potenciais nervosos recebidos * As atividades musculares são determinadas pelas atividades mentais e são suas respostas motoras. FISIOLOGIA DO TRABALHO * A energia do corpo humano é proveniente da alimentação; * Os músculo transformam a energia química armazenada no corpo em contração, e, portanto, movimentos. Isto é feito pela oxidação da gordura e hidratos de carbono. Numa reação química exotérmica resultando em trabalho e calor.

13 13 * Se a quantidade de energia necessária não for suprida pela alimentação. O trabalhador apresentará redução de peso e queda de rendimento, além de ficar mais suscetível a doenças. Muitos trabalhadores considerados preguiçosos ou desatentos provavelmente sofrem de desnutrição FISIOLOGIA DO TRABALHO Formas de esforço muscular: * Trabalho muscular dinâmico: trabalho rítmico. Seqüência rítmica de contração e extensão (tensionamento e afrouxamento) da musculatura em trabalho. * Trabalho muscular estático: trabalho postural - Estado de contração prolongada da musculares. O que geralmente implica em um trabalho de manutenção da postura FISIOLOGIA DO TRABALHO Reações cardio-vasculares: A freqüência cardíaca depende da carga de trabalho aumentando muito mais rapidamente quanto mais quente o ambiente e quanto maior a parcela de trabalho estático. Reações respiratórias e térmicas: exigências de adaptação que se traduzem por aumento da intensidade da respiração e da temperatura corporal. * No trabalho sob calor, o coração e a circulação sanguínea tem duas funções simultâneas a cumprir: transporte de energia para os músculos; transporte de calor do interior do corpo para a pele FISIOLOGIA DO TRABALHO Causas da fadiga: * Esforço muscular estático continue e localizado. Esforço físico dinâmico durante longos períodos. * Tarefas pesadas exigem períodos de descanso. * A sensação de cansaço e assim como a sede e a fome, um mecanismo de proteção, que objetiva proteger o homem de maiores sobrecargas. MEIO AMBIENTE DE TRABALHO Condições ambientais: físicas, químicas, biológicas Variáveis ambientais que provocam exigências físicas, sensoriais, mental Exercem condicionantes sobre os trabalhadores Podem dificultar a execução de uma tarefa (percepção de um sinal, elaboração de respostas) MEIO AMBIENTE DE TRABALHO Espaço e locais de trabalho Ambiente térmico: temperatura, umidade. Vento

14 Ambiente sonoro: freqüência, tempo de exposição; Ambiente luminoso: iluminação, ofuscamento Ambiente vibratório: freqüência Ambiente toxicológico: gases, líquidos, fumaças, vapores, poeiras, sólidos, agrotóxicos, metais pesados, solventes e sílica. Radiação Poluição microbiológico: bactérias, fungos AMBIENTE TÉRMICO * Trocas térmicas do organismo humano com o meio ambiente exterior. * Temperatura do ar * Umidade relativa do ar: seco, úmido. * Velocidade do ar vento; * Temperatura das superfícies paredes, tetos, solo; * Tipo de atividade física. * É a evaporação do suor que contribui para remover o calor. Isto depende da umidade relativa do ar e do movimento do ar. AMBIENTE TERMICO * Calor excessivo: * Cansaço: diminuição da atividade física; redução da formação de calor no organismo. * Sonolência: redução na prontidão da resposta; aumento na tendência de falhas; diminuição da sensibilidade; diminuição da coordenação; diminuição da atenção. AMBIENTE TERMICO * Redução ou supressão dos efeitos incômodos ou constrangedores sobre os trabalhadores: Ação direta sobre ambiente térmico: redução das fontes de calor e frio * Ação na interface entre o trabalhador e o ambiente térmico: aclimatação progressiva, rotação de pessoal, bebidas. AMBIENTE TÉRMICO * Trabalho em altas temperaturas: Aumento da circulação periférica para melhorar a dissipação do calor interno: trabalho forcado do sistema cardiovascular; * Deve ser transportado cada vez mais calor pelo sangue para a pele, às custas da irrigação dos músculos e dos órgãos da digestão. AMBIENTE TÉRMICO * Trabalho em altas temperaturas: Com o trabalho sob calor, sempre haverá produção de suor. A evaporação do suor e de importância decisiva para a manutenção de uma economia caldrica equilibrada. Junto com o suor o 14

15 organismo perde também sai - Isto altera a composição salina dos tecidos enquanto a quantidade de sal no sangue fica constante. 15

16 ERGONOMIA CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO PROF. VALDIR 16 AMBIENTE TÉRMICO * Trabalho em baixas temperaturas Trabalhos ao ar livre: vento - sensação térmica. Trabalho em câmeras frigoríficas: permanência curta proteção por vestimentas * O organismo estará atuando a favor do balance térmico, produzindo mais calor pelo metabolismo. * Com chuva, capa impermeável impede a evaporação do suor. Diminuir o ritmo de trabalho: controlar a produção de calor. AMBIENTE TÉRMICO * Trabalho em baixas temperaturas - Abaixo de 15 C: Diminui a concentração Reduz a capacidade de pensar e de julgar Afeta a destreza e a força Reduz a capacidade motora Torna lentos os movimentos Diminui a sensibilidade tátil AMBIENTE SONORO * Ruído: * Som ou complexo de sons que nos dão uma sensação de desconforto. * Definição operacional: Estímulo auditivo que não contem informações úteis para a tarefa em execução. * Toda degradação da informação durante a comunicação é devida aos efeitos do ruído. AMBIENTE SONORO * Efeitos da exposição ao ruído: elevação da pressão arterial; aceleração da atividade cardíaca; contração dos vasos sanguíneos da pele; diminuição da atividade dos órgãos da digestão; aumento da tensão muscular. * Há necessidade de um ruído de fundo (30 db), ao qual o ouvido acaba se acostumando. Caso contrário, qualquer barulho de baixa intensidade se sobressai e distrai a atenção. AMBIENTE SONORO * Um ruído inesperado ou intermitente perturba mais do que um ruído contínuo. * Tarefas que necessitam de uma atenção permanente por longo espaço de tempo são especialmente sensíveis ao ruído. Atividades que ainda estão na fase de aprendizado são mais perturbadas pelo ruído do que aquelas já rotineiras. * Ruídos com certo conteúdo de informações perturbam reais do que ruídos sem significado. Ex.: converses (dificuldade de concentração).

17 ERGONOMIA CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO PROF. VALDIR 17 AMBIENTE LUMINOSO * Quantidade de luz necessária para executar determinadas tarefas: ABNT. Normas Regulamentadoras do MTE. * Iluminação ideal: luz natural: uso exclusive restrito. * Influência da iluminação: variável que condiciona a percepção dos sinais de trabalho. Privilegiar a iluminação do posto de trabalho. AMBIENTE LUMINOSO * Ofuscamento: o fundo e mais brilhante do que o objeto para o qual se olha. Direto: fonte luminosa. Indireto: reflexo por superfície. * Efeitos: incômodo direto ao trabalho; fadiga visual; sentimento subjetivo de desconforto. AMBIENTE LUMINOSO Medidas para eliminação do ofuscamento. Direto: * redução da luminosidade; * deslocamento das fontes luminosas para fora do campo visual; * aumento de iluminação das zonas próximas; Indireto: * modificações na fonte luminosa; * mascaramento das superfícies refletoras (Substituir as superfícies lisas e polidas das mesas, paredes e objetos por superfícies rugosas e difusoras, que disseminam a luz) AMBIENTE LUMINOSO: * Cores no ambiente de trabalho; * Princípios de orientação; * Auxílio de orientação; * Símbolos de segurança; * Contraste de cores para facilitar o trabalho; * Limitação de atrativos visuais; * Efeito psicológico; * Sentimentos, estados emocionais; VIBRAÇÕES * Oscilações mecânicas caracterizadas por variações regulares ou irregulares no tempo de um corpo em estado de repouso. * Efeitos: estruturas dos prédios; equipamentos; pessoas;

18 ERGONOMIA CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO PROF. VALDIR 18 * O corpo humano sofre o efeito das oscilações não como uma massa simples, com uma única freqüência própria: cada parte do corpo responde de modo diferente (ressonância, amortecimento). VIBRAÇÕES * Duas fontes de vibrações têm particular importância para a Ergonomia: mãos ferramentas ou máquinas; Pés / assento: veículos. * A intensidade dos efeitos fisiológicos e patológicos depende da frequência e da duração das vibrações. Cada trabalhador manifesta sensações subjetivas de leve incômodo" a "insuportável". FATORES AMBIENTAIS * Medidas para limitar a exposição: reduzir ou eliminar os efeitos nocivos. Planejamento: * prevenção; Na fonte: * eliminar ou reduzir a emissão; Na propagação: * isolar a fonte e/ou a pessoa; Individualmente: * reduzir o tempo de exposição; * equipamentos de proteção individual. REGULAÇÕES NO TRABALHO * O trabalhador confronto os resultados de sua ação com os objetivos preestabelecidos para ajustar suas novas ações. * Modificação de comportamento de modo a se adaptar às circunstâncias; * Mecanismo de realimentação na atividade de trabalho. REGULAÇÕES NO TRABALHO * O trabalhador desenvolve uma dupla função: Comparador: * Alcance e respeito a uma norma de produção; * Avaliar o desvio entre o estado esperado e o estado obtido. Regulador: * Recuperar e reduzir os desvios em reação à norma; * Modificar os modos operativos para diminuir a carga de trabalho REGULAÇÕES NO TRABALHO Posto: * evitar esperas / estoques intermediários; * Eliminar ou reduzir categorias nãoprodutivas; * Equilibrar cadências; * Preparação. ordenamento. Instalação. Processo * Restabelecer a estabilidade quando uma variação ultrapassa os limites na normalidade; * Manter em bom estado de funcionamento e de segurança as instalações; Supervisores: * Organizar e programar o fluxo de produção; * Acelerar ou retardar o processo.

19 ERGONOMIA CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO PROF. VALDIR 19 Prevenção: * Vigiar para que o posto não pare; * Prevenção de possíveis perturbações. SINAIS DE TRABALHO * Um sinal é definido em primeiro lugar pela resposta que determine ou provoca. * Formais / informais - concebidos pelo homem. * Oficiais - Ordens escritas ou orais; * Oficiosos - Não previstos, mas úteis; * Explícitos - Usados conscientemente; * Implícitos - Usados inconscientemente; * Concretos - Forte analogia com o fenômeno medido; * Abstratos - Fora da realidade do trabalho EXIGÊNCIAS SENSORIAIS Referentes às fontes de informação: Fornecem informações ao operador para que este possa tomar decisões; Canais (visuais, auditivos, táteis, olfativos, gustativos); Cor, grafismo, letras; Freqüência e repartição dos sinais; Intensidade dos sinais luminosos e sonoros; Dimensões dos sinais visuais (relação distancia / formato); Risco de mascara ou interferência de sinais; Dispersão espacial das fontes; Sinais de advertência; Diferenças de intensidade. EXIGÊNCIAS SENSORIAIS * Referentes aos órgãos sensoriais. * Visão: Campo visual; Localização dos sinais; Ofuscamento; Acuidade visual exigida; Sensibilidade as diferenças de luminâncias; Rapidez de percepção dos sinais; Sensibilidade as diferenças de cores; Duração da solicitação EXIGÊNCIAS SENSORIAIS Referentes aos órgãos sensoriais: * Audição: Acuidade auditiva exigida; Risco de problemas de audição; Comunicações verbais em meio barulhento; Sensibilidade as diferenças de freqüência Tempo de exposição aos sons; Necessidade de atenção imediata do operador

20 ERGONOMIA CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO PROF. VALDIR 20 INFORMAÇÕES AUDITIVAS Alarmes sonoros permitem a leitura simultânea; Em casos de maior responsabilidade, a mesma informação pode ser transmitida, por mais de um canal, para aumentar a percepção. Ex.: ambulância (luz e sirene). Reservar os sons para os sinais de alerta: * Propaga-se em todas as direções; *Pode ser ouvido por uma pessoa que esteja prestando atenção em outra coisa. INFORMAÇÕES VISUAIS O olho á a mais importante fonte de informações; Maioria das informações visuais: luzes, mostradores; Exortações e informações de segurança; Apresentação de informações: visibilidade, clareza Simplicidade para melhor compreensão; Luminosidade das superfícies: ofuscamento; Letras: tipos, tamanhos, proporções, cores, contraste Pictogramas: signos - símbolos universais FADIGA VISUAL * Iluminação insuficiente: Diminuição da produção; Qualidade do trabalho prejudicada; Aumento das falhas; Aumento da freqüência de acidentes. * Intensidade exagerada da iluminação: Reflexos perturbadores; Sombras pronunciadas; Contrastes exagerados. * Melhor: iluminação geral + luminárias individuais. INFORMAÇÕES VISUAIS * Trabalho com monitores: "escritório eletrônico; * Muitas horas de trabalho em frente ao monitor; * Movimentos e espaços de manobra limitados; * Poucas modificações nas posições da cabeça e do olhar; * Atenção total ao monitor durante todo o tempo; * As mãos só atendem ao teclado; * Posições forçadas de ombros e braços. OUTROS SENTIDOS Olfato *Transmissão de sinais de alerta Ex.: Adição de odores em gases venenosos. * Sentido cinestesico e tato: * Permitem a percepção de movimentos corporais mesmo que não haja acompanhamento visual Ex.: motorista / alavanca de cambio, pedais Ex.: Teciados com saliências no 5, no F e no J EXIGÊNCIAS SENSORIAL-MOTORAS * Ligação direta entre o aparecimento de um sinal e um movimento do operador para manobrar um comando Numero e variedade dos comandos da maquina Posição e distancia relativa dos sinais e comandos

21 ERGONOMIA CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO PROF. VALDIR 21 Membros envolvidos Alcance das mãos e dos pés Grau de precisão da ação sobre as maquinas Intervalo entre o sinal e a ação Rapidez e freqüência das ações Grau de realismo dos comandos Disposição relativa dos comandos e seqüência de uso POSTURAS E MOVIMENTOS: Determinados pela tarefa e pelo posto de trabalho. Acionamento de músculos, ligamentos e articulações * Músculos: força para o corpo adotar uma postura ou realizar um movimento; * Ligamentos: função auxiliar; * Articulações: permitem o deslocamento de parte do corpo em relação a outras. INFLUÊNCIAS IMPORTANTES: membros envolvidos, repartição dos esforços entre eles sentido do esforço: empurrar, puxar, levantar, baixar, girar amplitude das angulações articulares. PRINCIPIOS DA BIOMECANICA APLICADOS A ERGONOMIA: As articulações devem ocupar uma posição neutra: * Músculos e ligamentos esticados o menos possível * Músculos capazes de liberar a força máxima * Exemplos de, más posturas (articulações fora da posição neutra): * Braços erguidos; * Pernas levantadas; * Cabeça abaixada; * Tronco inclinado PRINCIPIOS DA BIOMECANICA APLICADOS A ERGONOMIA Conservar pesos próximos ao corpo: peso afastado, braços tensionados, corpo pende para frente, articulações rnais exigidas. Alternar posturas e movimentos: posturas prolongadas e movimentos repetitivos fatigam; Restringir a duração do esforço muscular contínuo: quanto maior o esforço, menor o tempo suportável; Prevenir a exaustão muscular: demora para a recuperação; Pausas curtas e freqüência são melhores: melhores do que pausas longas ao fim da tarefa / jornada. PRINCÍPIOS DA BIOMECANICA APLICADOS A ERGONOMIA Evitar curvar-se para a frente: a parte superior do corpo de um adulto pesa aproxidamente 40 kg; Evitar inclinar a cabeça: a cabeça de um adulto pesa de 4 a 5 kg; Evitar torções do tronco: tensões indesejáveis nas vértebras; cargas assimétricas nos músculos ao lado da coluna; * Evitar movimentos bruscos / picos de tensão: levantamento gradual de peso preaquecimento da musculatura; movimentos suaves e contínuos. REGISTRO DA POSTURA * Analisar e corrigir, mas posturas no trabalho.

22 ERGONOMIA CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO PROF. VALDIR 22 Registro fotográfico: * Registro instantâneo, sem considerar duração e forças. Metodo OWAS ( Ovako Working Posture Analysis System): * Posturas de costas, braços, pernas; * Cargas manuseadas. Registro eletromiografico (EMG): * Registros eletrônicos da atividade muscular * Equipamento eletrônico caro; * Colocação dos eletrodos nos lugares corretos. POSTURA DAS MAOS E BRAÇOS: Espaço para preensao e movimento *Controles. comandos, ferramentas * Posto de trabalho, altura de alcance Posturas inadequadas * Dores nos punhos, cotovelos e ombros Braços levantados sem apoio * Dores no pescoço e nos ombros * Agravamento com aplicação de forças e/ou movimentos repetitivos POSTURA DAS MAOS E BRAÇOS * Ferramentas adequadas * Articulações na posição neutra * Punho alinhado com o antebraço * Empunhaduras curvas * Pega convexa, diâmetro 10 cm e comprimento 10 cm. * Pegas com sulcos: difícil mudança de posição, não se adaptam ao uso de luvas; * Alivio do peso das ferramentas manuais. * Manutenção periódica do equipamento Posturas adequadas * Evitar atividades acima do nível dos ombros * Evitar trabalhar com as mãos para trás POSTURA DA CABEÇA E DA NUCA Linha de visão * ligação entre o olho e o objeto observado Campo visual * sinais de trabalho * mostradores de instrumentos Posturas adequadas * a cabeça e a nuca não devem ficar durante muito tempo inclinado a mais de 15 para frente TRABALHO EM PÉ: As atividades que exigem maiores forças ou movimentos do corpo são melhor executadas em pé. O trabalho em pé e melhor. Nas tarefas que exigem frequentes deslocamentos do local de trabalho. Prioridade máxima: postura natural relaxada do corpo. TRABALHO EM PÉ Alternar a posição em pé com a posição sentada: "cadeira mais alta com apoio para os pés; * possibilidade de ficar meio sentado, meio em pé.

23 ERGONOMIA CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO PROF. VALDIR 23 Reservar espaço suficiente para pernas e pés: * aproximação do trabalho sem curvar o tronco; Evitar alcances excessivamente distantes: * evitar a inclinação ou a rotação do corpo; * ferramentas, peças e controles no envoltório em frente e perto do corpo; Colocar urna superfície inclinada para leituras: TRABALHO EM PÉ Escolha da correta altura de trabalho Depende da tarefa, das dimensões corporais e da preferência individual Deve ser regulável, com faixa de ajustes para as diferenças individuais Em trabalhos essencialmente manuais em pé, as alturas recomendadas são de 5 a 10 cm abaixo da altura dos cotovelos Para trabalhos minuciosos, apoiar os cotovelos Levar em consideração as pessoas altas: * As pessoas baixas podem usar estrado; * Caso contrario, as pessoas altas teriam que se curvar. TRABALHO SENTADO: Superfície de trabalho elevada até que o trabalhador veja bem os objetos, sem forçar demasiadamente a curvatura das costas ou da nuca. Alturas de trabalho muito baixas: limitadas pelo espaço livre necessário para os joelhos. O corpo fica melhor apoiado no piso, no assento, no encosto. Nos braços da cadeira e na mesa TRABALHO SENTADO Alterar com a posição em pé e andando: Ajustar altura do assento e posição do encosto; Limitar o numero de ajustes possíveis da cadeira Usar cadeiras especiais para tarefas específicas A altura da superfície de trabalho depende da tarefa Compatibilizar as alturas da superfície e do assento Usar apoio para os pés Evitar manipulações fora do alcance Inclinar a superfície para ieitura Deixar espaço para as pernas. TRABALHO SENTADO Na postura sentada o bem estar e o rendimento no trabalho são maiores com uma menor fadiga. Motivo de natureza fisiológica:: Em pé, a pessoa esta em permanente consumo pelo trabalho muscular estático nas articulações dos pés, joelhos e quadris; sentado, este trabalho muscular não existe. TRABALHO SENTADO Vantagens: Alivio das pernas Possibilidade de evitar posições forçadas do corpo Consumo de energia reduzido Alivio da circulacao sanguinea

24 ERGONOMIA CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO PROF. VALDIR 24 ALIMENTAÇÃO Energia química liberada pela alimentagao ingerida. Nutrientes (acucar, proteinas, gorduras) fornecedores de energia; Proteção (vitaminas, sais minerais, ferro, iodo) lubrificantes; Líquido: resfriamento, reposição continua das perdas. ALIMENTAÇÃO Necessidades: Atividade sentada: Redução de calorias e aumento de vitaminas e sais minerais Esforço físico: energia - came, ovos, leite, manteiga, queijo proteínas e gorduras carboidratos - farinha, batata, massas, doces açúcares; Maior volume de carboidratos: Sobrecarga do aparelho digestório / amortecimento da prontidão. ADAPTACÕES AO TRABALHO Ritmo circadiano: Circa dies - cerca de urn dia Relógio intemo que fica em funcionamento e que regula o nível de atividade fisiológica. Ciclo aproximado de 24 horas de oscilação das funções fisiológicas: descanso, reconstituição das energias; Presença de luz solar; Mesmo para trabalho noturno e sono diurno: não se inverte completamente. * Influência nos níveis de alerta e desempenho. TRABALHO NOTURNO Diferenças individuais * Adaptação em atividades com movimentação Menor duração do sono Pior qualidade do sono Redução da concentração mental Maior tempo de reação Cansaço o, irritabilidade, transtornos nervosos Distúrbios intestinais, úlceras Isolamento social Vida familiar difícil * Comparável a um trabalhador diurno que tenha passado uma noite inteira sem dormir TRABALHO NOTURNO Sinalizadores de horários: * Alternância do dia e da noite Contatos sociais O trabalho O conhecimento da hora do dia Conflito

25 ERGONOMIA CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO PROF. VALDIR 25 TRABALHO EM TURNOS Não mais do que oito horas; Restringir os dias consecutivos; Quantidade de foigas equivalente; Folga de 24 h para cada turno noturno Folga de dois dias ao menos uma vez por mês Tempo suficiente para a recuperação Mudança de tumos com o menor impacto possível Em três turnos rotativos: Não mais do que três noites consecutivas; não mais do que quatro dias consecutivos Folgas aos pares - um só dia é insuficiente. MONOTONIA Condições agravantes: Curta duração do ciclo de trabalho Restrição dos movimentos corporais Local mal iluminado Locais muito quentes Locais ruidosos isolamento social * Situação psíquica: Conflito interno, entre o dever de trabalhar e um forte desejo de parar de trabalhar. PRINCÍPIOS DA MOVIMENTAQAO DE MATERIAIS Levantamento de pesos Exercer força: Tensões mecânicas localizadas Exigência de energia: Sobrecarga nos músculos, coração e pulmões Tipo de carga: Forma, peso, pegas; Carga nas costas elevada: Não tanto a exigência dos músculos e sim o desgaste dos discos intervertebrais PRINCIPIOS DA MOVIMENTACAO DE MATERIAIS Puxar e empurrar cargas Limitar a força - utilizar carrinho Os carrinhos devem ter pegas em forma de barras Os carrinhos devem ter duas rodas giratórias Altura máxima de 1,30 m Usar o peso do corpo a favor do movimento Piso duro e nivelado OBSERVACAO DO HOMEM NO TRABALHO Observações abertas: primeira idéia da situação de trabalho; Observações normalizadas: decomposição em movimentos elementares; Observances armadas: Instrumentos de gravação ampliam o registro de fenômenos observáveis aumentam a precisão dos dados recolhidos prolongam a duração das observações presença constrangedora do observador;

26 ERGONOMIA CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO PROF. VALDIR 26 Observação participante: O próprio observador exerce a atividade fazer para aprender como se faz; SINTOMAS ERGONÔMICOS Panes no sistema: interrupção no funcionamento do sistema; Defeitos de produção: Desvios constatados no produto fabricado ou no resultado previsto do trabalho; Baixa de produtividade: produtividade: alcance de certo nível de produção com a garantia de certo padrão de qualidade. Segundo a Ergonomia, o aumento da produtividade só pode ser obtido pela melhoria das condições de trabalho. O DIAGNÓSTICO EM ERGONOMIA * Identificação de uma patologia que afeta o sistema homem-tarefa consideração. Baseada na análise das síndromes constatadas. * Diagnóstico a nível de posto de trabalho: evidenciar as inadaptações; * A tarefa pode ser bem concebida para um e inadaptada para outro tendo em vista as suas diferenças antropométricas e biomecânicas, de personalidade, conhecimento, qualificação, experiência, Motivação etc. CADERNO DE ENCARGOS DE RECOMENDAQGES ERGONÔMICAS * Objetivo central de toda intervenção ergonômica: transformação da situação de trabalho analisada. O caderno de encargos permite alcançar isto, orientando modificações para melhorar as condições de trabalho em pontos críticos que foram evidenciados. * Características necessárias: Resistência a manipulação e ao apagamento; Homogeneidade; Coerência e possibilidade de atualização. RETORNO DO INVESTIMENTO PARA A EMPRESA Menos dores Menos desgaste físico Menos exposição ao risco Menos doenças ocupacionais Menos dias de afastamento Menos faltas ao trabalho Mais disposição Mais animação * Mais produtividade Maior engajamento nas metas da empresa

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