AVALIAÇÃO DOS TEMPOS DE PRÉ- AJUSTAGEM DE FERRAMENTAS EM MÁQUINAS CNC: VANTAGENS E GANHOS POSSÍVEIS COM O USO DE EQUIPAMENTOS DE PRESETTING

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO DOS TEMPOS DE PRÉ- AJUSTAGEM DE FERRAMENTAS EM MÁQUINAS CNC: VANTAGENS E GANHOS POSSÍVEIS COM O USO DE EQUIPAMENTOS DE PRESETTING"

Transcrição

1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de AVALIAÇÃO DOS TEMPOS DE PRÉ- AJUSTAGEM DE FERRAMENTAS EM MÁQUINAS CNC: VANTAGENS E GANHOS POSSÍVEIS COM O USO DE EQUIPAMENTOS DE PRESETTING Everton Luis Fardin (UNINOVE) fardin@uninove.edu.br Elesandro Antonio Baptista (UNINOVE) elesandro@elesandroab.eng.br Nivaldo Lemos Coppini (UNINOVE) ncoppini@terra.com.br Milton Vieira Júnior (UNINOVE) mvieirajr@ig.com.br Ivan Correr (UNINOVE) icorrer@unimep.br As operações de pré-ajustagem de ferramentas (presetting) têm se mostrado como uma das principais geradoras de tempos improdutivos nos processos de usinagem CNC. Geralmente essas operações são realizadas de forma manual, o que consome elevaada parcela de tempo, visto que muitas empresas para se manterem competitivas possuem linhas de produção com uma alta diversidade de produtos, ocasionando mais operações de presetting. Como conseqüência, tem-se que as máquinas CNC ficam fora de operação durante um período significativo de tempo, gerando custos adicionais para as empresas. Uma opção é a utilização de presetting automático, que tem seu foco voltado para a redução de tempos improdutivos e, conseqüentemente, reduz os custos gerados nesta etapa do processo. A proposta deste trabalho é comparar os tempos gastos pelas operações de presetting realizadas pelo método manual com os tempos das operações realizadas com o auxílio de equipamentos de presetting automático. Para isto foram realizados experimentos para a medição destes tempos nas condições propostas (com e sem o auxílio de equipamentos de presetting). Os resultados são apresentados de forma a demonstrar as vantagens existentes no uso de equipamentos de presetting automático de ferramentas, seja no que se refere a ganhos de tempo, seja em relação à acuracidade do presetting realizado. Palavras-chaves: Setup; Preseting; pré-ajustagem

2 1. Introdução A crescente quantidade de tecnologias que surgiram nos últimos tempos, tem incrementado ainda mais a competitividade entre as empresas do setor metal-mecânico. Dentre essas tecnologias que, na maioria das vezes, visam redução de tempo e redução de custo, entre outros itens, está a tecnologia de pré-ajustagem de ferramenta (presetting), que tem como foco a redução de tempos de setup de máquinas CNC e o aumento da disponibilidade e da produtividade. Embora nem sempre os custos desta tecnologia sejam tão atrativos, é importante fazer uma análise da relação custo x benefício e verificar o retorno a curto e médio prazo (VIEIRA JUNIOR et al., 2006). Os sistemas de presetting diminuem os tempos gastos com setup (tempos de preparação da máquina), o que segundo Fogliatto e Fagundes (2003) é uma condição necessária que visa diminuir o custo unitário de preparação das máquinas CNC. A redução ou eliminação de perdas por tempos improdutivos em uma operação ou processo é um importante fator para as empresas que pretendem sobreviver e crescer em um ambiente competitivo, e as levam a investirem em sistemas que permitam diminuir as perdas de produtividade. Para Harmon e Peterson (1991) apud Fogliatto e Fagundes (2003), a redução dos tempos gastos com setup nas máquinas, é importante por três motivos: 1) quando o custo do setup é alto, os lotes de fabricação tendem a ser grandes, aumentando o investimento em estoques; 2) as técnicas mais rápidas e simples de troca de ferramenta diminuem a possibilidade de erros na regulagem dos equipamentos; 3) a redução do tempo de setup resultará em aumento do tempo de operação do equipamento. Nota-se então que, uma simples troca de ferramenta pode gerar vários custos envolvidos nesta operação, confirmando que a importância de sistemas de presetting é maior do que pode parecer num primeiro momento. Neste trabalho é proposta uma comparação entre os métodos de presetting manual e com o auxílio de um equipamento automático. Para tanto, inicialmente foi feita uma revisão sobre as técnicas de pré-ajustagem de ferramentas para propiciar maior familiaridade com o tema e também para um embasamento teórico. Em seguida foram realizados experimentos em um Centro de Usinagem CNC com os dois métodos de pré-ajustagem de ferramentas em questão, elaborando uma comparação e verificando os benefícios almejados com o uso da tecnologia de presetting automático. 2. Sistemas de presetting Os sistemas de presetting estão crescendo em popularidade em meio às indústrias do setor metal-mecânico, mas isso não quer dizer que todas tenham conhecimento sobre tal assunto, e conheçam o que realmente os sistemas de presetting são capazes de fazer (SANTOS et al, 2006). Equipamentos de presetting são importantes para que as ferramentas sejam montadas corretamente nas máquinas CNC, com precisão, segurança e rapidez, e por estes motivos um bom equipamento de presetting pode garantir o retorno do investimento feito na máquina CNC em menos tempo do que o esperado. Fogliato e Fagundes (2003) explicam que Troca Rápida de Ferramenta (TRF), tem impacto direto no sistema produtivo, para obter qualidade nas estratégias competitivas das empresas em relação aos clientes e mercados, além de atingir uma produção just in time, em que estas qualidades dependem da redução do lead time. A redução do lead time depende da redução dos estoques intermediários, da sincronização da produção e do tamanho dos lotes de fabricação. A redução do tamanho dos lotes é função da redução dos tempos de setup, isto é, 2

3 possui elevado grau de dependência na TRF, e um simples equipamento como os presetters podem contribuir diretamente para a redução desses tempos, e colaborando absolutamente com a TRF. Os mercados globalizados e a forte concorrência no atual cenário econômico têm praticamente obrigado as empresas, notadamente as que pretendem sobreviver e crescer em tal ambiente competitivo, a investirem em processos que diminuam os tempos improdutivos do ciclo de produção da empresa e, nesse âmbito, os sistemas de presetting têm sido adotados para a pré-ajustagem e a detecção de quebra de ferramentas nas máquinas CNC. Para garantir uma usinagem precisa de uma peça em uma máquina CNC, Weatherall (1992) apud Simon et al. (2002) explica que o sistema de controle da máquina tem que saber determinadas dimensões das ferramentas, e essas dimensões se referenciam a um ponto de ajustagem fixo no porta ferramenta. A pré-ajustagem de ferramenta pode ser feita de forma manual (interna ou externa) ou automática (interna ou externa). A pré-ajustagem manual interna somente é executada quando a máquina estiver inativa, enquanto a pré-ajustagem manual externa pode ser realizada com a máquina em atividade, medindo-se as ferramentas com instrumentos de metrologia (por exemplo, paquímetros ou micrometros) e inserindo-se no CNC as medidas obtidas (SHINGO, 2000). O método manual externo é bastante impreciso e pouco utilizado. Na pré-ajustagem manual interna, a identificação das medidas da ferramenta pode ser feitas de duas maneiras: a primeira, com a ferramenta parada faz-se a aproximação manual em velocidade lenta até que ocorra o contato da ferramenta com a superfície da peça e, a partir disso, os valores das coordenadas X, Y e Z são anotados e carregados na máquina CNC de forma manual. A outra maneira de obter as medidas das ferramentas manualmente é pelo método da usinagem experimental; nesse caso, primeiramente, introduzem-se no comando numérico as medidas das ferramentas determinadas de forma aproximada, e após uma usinagem experimental mede-se a peça e os desvios de medidas determinados em relação às dimensões do desenho são introduzidos no comando numérico, como dados de correção para a respectiva ferramenta utilizada. (DEGARMO et al., 1997). Ajustar a ferramenta desta forma gera inúmeros tempos improdutivos, agregando custos ao processo e, segundo Simon (2002), dependendo do tipo da máquina CNC utilizada no processo pode consumir em média, 50 a 75% do tempo total gasto na substituição de uma ferramenta. Ajustar cada ferramenta pelo método manual pode desperdiçar muito tempo e comprometer a produtividade, pois Wick (1995) ressalva que as máquinas não estão produzindo cavaco durante a ajustagem. A maneira de efetuar a pré-ajustagem de forma automática, utiliza-se de aparelhos de préajustagens automáticos, chamados de presetters, que podem ser externos ou internos, estes últimos também conhecidos como toolsetters. (VIEIRA JUNIOR et al., 2006) Toolsetter é um sistema tipicamente montado na mesa de centro de usinagem ou pequenas máquinas de alta velocidade, com baixo custo e rápida instalação, mas segundo Renishaw (2003) este sistema pode interferir no volume de trabalho da máquina CNC. Segundo o mesmo autor, esses sistemas também podem ser utilizados para detectar a quebra da ferramenta, com um simples sistema que emite um feixe de laser a um receptor. Esse feixe é interrompido pela ferramenta quando está em seu estado normal, e quando existe a quebra da ferramenta esse feixe alcança seu receptor, o que indica imediatamente a quebra de tal ferramenta à máquina CNC. A Figura 1 demonstra um equipamento de pré-ajustagem automático interno, o toolsetter, e seu feixe a laser identificando a ferramenta. 3

4 Nos primeiros toolsetters fabricados, existiam alguns fatores que poderiam reduzir a eficácia do sistema a laser de identificar possíveis falhas como, por exemplo, os resíduos da usinagem, por isso o sistema ótico no local de usinagem deveria ser mantido limpo e desobstruído para manter seu desempenho. Esses sistemas mais antigos passaram por mudanças e hoje, existem toolsetters que podem trabalhar totalmente submergidos em fluído sem perder a acuracidade do sistema (RENISHAW, 2003). Figura 1 Sistema de presetting interno a laser (Fonte: RENISHAW, 2003). O presetting automático externo contém um transdutor montado em suportes fixados em pontos externos à máquina-ferramenta que permitem executar o ajuste das ferramentas previamente e fora da máquina, de forma precisa e rápida. Os dados de correção de ferramenta gerados pelo presetting podem ser transferidos em tempo real e com total confiança para o comando CNC (SIMON et al, 2002). Para este tipo de processo, as dimensões da aresta de corte da ferramenta em relação ao ponto de referencia, são devidamente determinadas, ou seja, a ferramenta é montada no em seu suporte, e é colocada em um equipamento de pré-ajustagem que possui as mesmas características do alojamento de ferramentas do suporte da máquina CNC (CORRER et al., 2005). A Figura 2 mostra um tipo de sistema de presetting (VIEIRA JUNIOR et al, 2006). Figura 2 Sistema de presetting externo ótico. (Fonte: VIEIRA JUNIOR et al, 2006). Os ajustes de ferramentas efetuados fora das máquinas CNC produzem economias expressivas para as empresas, visto que os ajustes na primeira peça podem ser reduzidos ou até mesmo eliminados, dependendo apenas da tolerância adotada no processo. Por isso é um meio rápido e confiável de aferição de diâmetros e comprimentos de ferramentas, na qual elimina a 4

5 necessidade de usar a máquina CNC com um dispositivo de aferição e ajustagem de ferramentas. (NORTON, 1990; WICK, 1995). Normalmente os presetters são indicados para casos em que os lotes dos produtos sejam altos, eliminando os tempos improdutivos do processo e conseqüentemente, diminuindo os custos; porém, Aronson (2000) diz que não só com lotes de grandes volumes de peças sejam interessantes dispositivos desse tipo, mas também em lotes com pequenos volumes, isso devido à maior precisão e eliminação de perdas de peças no processo. BEARD (1998) comenta que, além disso, esse procedimento permite reduzir a taxa de refugo decorrente da atividade de preparação, e permite identificar problemas de disponibilidade de ferramentas antes de iniciar a preparação da máquina e aumenta o tempo de arranque de cavaco em pelo menos 20%. Outros benefícios também são citados por Aronson (2000), como por exemplo um caso em que a redução de perdas caiu de 8% para 0,5% devido ao uso do presetting. Esse mesmo autor ainda explica que os presetters podem ser classificados conforme a sua acuracidade de medir as ferramentas, e explica que o usuário deve analisar a sua real necessidade para adquirir o equipamento correto, para não adquirir um equipamento mais caro e não utilizar todo o seu potencial. O recurso de sistemas de presetting é uma maneira das empresas estarem de certa forma em vantagem com relação a seus concorrentes que não possuem essa tecnologia. Simon (2002) observou que as maiores parcelas de tempo improdutivo dentre as atividades especificas da operação de máquinas-ferramenta CNC estão relacionadas com atividades de elaboração do programa CNC, transferência do programa para a máquina e com o ajuste das ferramentas. Com base nestas afirmações, reduzir o tempo de setup das máquinas é essencial para as empresas diminuírem o custo unitário das peças, e justamente pensando em reduzir esses tempos e o custo da operação, as empresas vêm procurando soluções inteligentes como os sistemas de presettings. Os sistemas automáticos de presetting, como descrito por Aronson (2000), são projetados para o uso em máquinas CNC, e podem variar desde um sistema simples com apenas um toque mecânico para medir o comprimento e o diâmetro da ferramenta, como também em sistemas mais complexos podendo analisar até falhas nas superfícies das ferramentas. As informações coletadas são enviadas para a máquina CNC e ai então é feita a correção necessária para que a ferramenta não saia de sua trajetória originalmente programada. A utilização de aparelhos de pré-ajustagem para se obter as medidas das ferramentas, é uma maneira mais rápida, confiável e com precisão, uma vez que os presetters e toolsetters executam essa tarefa previamente, dentro e fora da máquina, e os dados de correção da ferramenta podem ser transferidos ao CNC com total confiança e sem perda de tempo. 3. Métodos e Técnicas de Pesquisa Com a finalidade de levantar informações práticas sobre as vantagens utilização de sistemas de presettings, esse trabalho comparou duas maneiras de efetuar presetting em máquina CNC: pelo método manual e com o uso de um equipamento toolsetter a laser (protótipo desenvolvido pela empresa GeoTecno Soluções em Automação). No método manual adotou-se o procedimento descrito no início do item anterior, ou seja, com a aproximação de cada ferramenta e a anotação dos valores identificados. Já com o uso do toolsetter a laser, adotou-se o seguinte procedimento de preparação: com o toolsetter laser previamente calibrado e com as coordenadas de interrupção do feixe laser armazenadas no CNC da máquina, acessou-se a IHM (Interface Homem Máquina) do CNC 5

6 para preencher os seguintes dados de entrada na página de programação da máquina: a - Número da ferramenta; b - Número do corretor da ferramenta (As máquinas CNC possuem recursos para trabalhar com vários corretores para a mesma ferramenta, sendo assim necessário a informação do mesmo); c - O comprimento aproximado da ferramenta (podendo conter um erro de +/- 15mm); e d - O raio aproximado da ferramenta (também contendo um erro de +/- 5mm). Feita a preparação e uma vez que os dados de entrada estejam inseridos, um ciclo automático de medição já inserido no CNC realizou os seguintes passos para cada ferramenta indicada na programação: 1 Escolhe-se uma ferramenta do magazine por meio do comando inserido na IHM da máquina (programação); 2 - O algoritmo compreende os valores de entrada (comprimento, diâmetro da ferramenta, o corretor e o número da ferramenta no magazine); 3 O algoritmo testa as variáveis de entrada (verifica a compatibilidade com os limites definidos pela parte mecânica do laser); 4 O algoritmo testa as variáveis de máquina (realiza uma simulação gráfica); 5 O CNC posiciona a ferramenta em uma coordenada Z de segurança; 6 O CNC posiciona a mesa nas coordenadas X e Y, previamente definidas pela calibração, para a realização do presetting de ferramentas; 7 O CNC aproxima, em velocidade de avanço rápido, a ferramenta no eixo Z (levando em consideração os dados de entrada: comprimento e aproximação da ferramenta); 8 - Com velocidade de avanço programado pelo algoritmo, a ferramenta movimenta-se no eixo Z em direção -Z e interrompe o feixe de laser do toolsetter laser; 9 A ferramenta retorna 1mm em +Z, em avanço rápido; 10 - A ferramenta é deslocada novamente em -Z, com velocidade de avanço mais baixa, programada pelo algoritmo, para melhor precisão de posicionamento até interromper novamente o feixe de laser do toosetter laser; 11 O algoritmo compara a coordenada medida Z da máquina (coordenada Z atual) com a coordenada Z de calibração do Laser, encontrando assim o comprimento real da ferramenta; 12 O algoritmo carrega este valor de comprimento no CNC, na lista de ferramentas, na posição do corretor desejado para a ferramenta escolhida; 13 O CNC movimenta a ferramenta em + Z, afastando-a do feixe de laser; 14 O CNC desloca a mesa da máquina em relação à posição X ou Y de calibração, de acordo com o raio aproximado da ferramenta (informado nos dados de entrada) e mais uma distância de segurança; 15 O CNC desloca o eixo Z na direção Z, até posicionar a ferramenta na altura do feixe de laser; 16 O CNC desloca a mesa da máquina em X ou Y, com velocidade de avanço rápido, na 6

7 direção indicada para interromper o feixe de laser do toolsetter laser; 17 O CNC retorna a mesa em 1 mm, em velocidade de avanço rápido; 18 O CNC movimenta novamente a mesa em direção ao feixe de laser, com avanço lento programado pelo algoritmo, para maior precisão na medição do diâmetro (ou raio) da ferramenta; 19 O algoritmo compara valor da medido da coordenada X ou Y da máquina (coordenada atual) com a coordenada X ou Y do toolsetter laser armazenado nas variáveis de memória durante a calibração, e encontra o Raio real da ferramenta; 20 O algoritmo carrega este valor de Raio da ferramenta no CNC, na lista de ferramentas, na posição do corretor desejado para a ferramenta escolhida; 21 O CNC afasta a ferramenta para uma posição de segurança no sentido de +Z. Todos os passos de interrupção do laser descritos acima ocorrem com a ferramenta em movimento (girando), e devem ser repetidos para todas as N ferramentas que estiverem colocadas no magazine da máquina, a partir da programação do ciclo de medição. 4. Resultados e Discussões Os ensaios para a medição dos tempos de presetting manual e automático de ferramentas necessários para a comparação proposta neste trabalho, foram realizados em um centro de usinagem Romi, modelo Discovery 760, com 5 ferramentas colocadas no magazine. O dispositivo toolsetter laser utilizado foi um protótipo desenvolvido pela empresa GeoTecno (figura 3), com precisão de posicionamento 99.7 %, quando utilizada baixíssima velocidade de aproximação (80mm/min), conforme relatório do Projeto PIPE/FAPESP (GeoTecno, 2008). Figura 3 Protótipo utilizado para os ensaios de presetting. O ciclo de medição manual (método M), realizado conforme o procedimento descrito anteriormente foi feito para as 5 ferramentas do magazine e repetido por 3 vezes. O tempo total médio obtido nesse método de medição foi 7 minutos e 35 segundos. Nesse teste as 7

8 ferramentas foram medidas sem rotação e a cada troca de ferramenta era necessário o fechamento da porta da máquina devido ao sistema de segurança do CNC, que não permite a execução de trocas de ferramentas com a porta aberta, situação necessária para a medição tanto do comprimento, quanto do diâmetro da ferramenta. No ciclo de medição automática, foram realizados ensaios com duas condições de aproximação diferentes: 800mm/min e 300mm/min. Cada ensaio foi repetido igualmente 3 vezes. Os resultados obtidos no ciclo automático foram os seguintes: 1 minuto e 04 segundos de tempo total médio para a medição realizada com velocidade de aproximação 800mm/min, o que assegura uma precisão de posicionamento da ordem de 0,05mm; e 1 minuto e 45 segundos de tempo total médio para a medição realizada com velocidade de aproximação 300mm/min, assegurando precisão de posicionamento da ordem de 0,01mm. A Tabela 1 mostra um resumo dos resultados obtidos e destaca a diferença do tempo de medição entre os métodos que seria referente a cada ferramenta medida. Tabela 1 Resumo comparativo entre os tempos de presetting obtidos pelos métodos manual, automático com precisão de posicionamento de 0,05mm (A005) e automático com precisão de posicionamento de 0,01mm (A001). Método de presetting Tempo total de presetting (5 ferrammentas) Tempo médio de presetting (por ferramenta) Manual (M) 7 m 36 s 1m 31s A005 1m 04s 13s A001 1m45s 21s A005 M 6m 32s a menos 1m 18s a menos A001 M 5m 51s a menos 1 m 10s a menos Tabela 1 Resumo comparativo entre os tempos de presetting obtidos pelos métodos manual, automático com precisão de posicionamento de 0,05mm (A005) e automático com precisão de posicionamento de 0,01mm (A001). Vale destacar que os testes do método automático foram realizados com a ferramenta em movimento de rotação, e que precisão de ordem menor que 0,01mm poderia ser alcançada com o uso de velocidades de aproximação mais lentas, mas ainda assim resultando em tempos de medição menores. Numa situação normal de utilização do centro de usinagem, utilizando a capacidade total das ferramentas disponíveis no magazine, ou seja, 24 ferramentas no caso do modelo utilizado, a diferença dos tempos de presetting seria ainda mais significativa: pelo método manual chegarse-ia a cerca de 36 minutos, enquanto pelo método automático os tempos girariam entre 6 a 8 minutos, dependendo da precisão de posicionamento desejada. Dentro de um cenário em que trocas de lotes e de ferramentas ocorram com freqüência diária de 3 vezes por turno, a diferença torna-se mais significativa e tem reflexo direto na disponibilidade de uso da máquina. 5. Conclusões Os tempos de presetting de ferramentas em máquinas CNC, principalmente centros de usinagem, têm contribuição significativa para a composição dos tempos de setup dessas máquinas. Quanto maiores forem o número de ferramentas utilizadas e o número de trocas de lotes e ferramentas ao longo dos turnos de trabalho, maior será a parcela de tempo em que a 8

9 máquina ficará indisponível. A realização do presetting pelo método manual contribui para o aumento do tempo de setup e tem diversos inconvenientes como a dependência da sensibilidade e experiência do operador que está lidando com a máquina. Além disso, o fato de que a ferramenta é medida parada, em condição diferente daquela em que é utilizada (com rotação), contribui para a ocorrência de erros de avaliação no presetting. Os tempos obtidos com o uso do protótipo para presetting automático foram significativamente menores que no método manual, em que pese a limitação dada pela precisão de posicionamento em função das velocidades de aproximação adotadas. O uso de sistemas automáticos de presetting ajuda a reduzir o tempo de setup, porém essa cultura ainda está longe de ser comum nos meios produtivos, por razões que merecem maior aprofundamento. Referências ARONSON, R.B. Presetting: Prelude to Perfection. Manufacturing Engineering. Dearborn, v. 124, n. 2, p , BEARD, T. Setting tools makes small shop sense. Modern Machine Shop. Cincinnati, v. 70, n. 8, p , CORRER, I.; MARTINS, R.O.; VIEIRA JUNIOR., M. Avaliação do índice de utilização de máquinas ferramentas CNC em uma empresa de usinagem, por meio da análise da técnica de pré-ajustagem de ferramentas. In: SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 12., 2005, Bauru-SP. Anais... XII SIMPEP, DEGARMO, E.P.; BLACK, J.T.; KOSHER, R.A. Materials and process in manufacturing. 8ª edição. New Jersey: Prentice Hall, FOGLIATTO, F. S.; FAGUNDES, P. R. M. Troca rápida de ferramentas: proposta metodológica e estudo de caso. Gestão e Produção. v. 10, n. 2, p , GEOTECNO Projeto e construção de um sistema automático de pré-ajustagem de ferramentas interno a laser para uso em máquinas-ferramenta CNC. Relatório de atividades da primeira fase de execução de Projeto PIPE/FAPESP. Santa Bárbara d`oeste, 104p, Março de NORTON, J. Tooling is ready for CIM. Tooling and Production RENISHAW. Inovative laser tool setting techonlogy provides accuracy, flexibility and robust operation. News from Renishaw, United Kingdom, p.1-10, SANTOS, T.A.F.; MARTINS, R.O.; CORRER, I.; VIEIRA JUNIOR, M. Estudo do nível de utilização do sistema de presetting de ferramentas em empresas da região de Santa Bárbara d Oeste e Piracicaba. In: XXVI Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Fortaleza, CE, Anais... Fortaleza: ABEPRO, SHINGO, S. Sistema de Troca Rápida de Ferramenta: Uma Revolução nos Sistemas Produtivos. Porto Alegre: Bookman, SIMON, A.T. Condições de utilização da tecnologia CNC: Um estudo para máquinas-ferramenta de usinagem na indústria brasileira p. Dissertação de Mestrado Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade de Estadual de Campinas, Campinas, SIMON, A.T.; MAESTRELLI, N.C.; AGOSTINHO, O.L. Influência das técnicas de pré-ajustagem de ferramentas na utilização de tecnologia CNC no Brasil. In: XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Curitiba, PR, Anais... Curitiba: ABEPRO, VIEIRA JR., M.; SIMON, A.T.; CORRER, I.; MARTINS, R.O. SANTOS, T.A.F. Estudo do nível de utilização de sistemas de pré-ajustagem de ferramentas de corte em máquinas CNC. In: CONGRESSO USINAGEM 2006, São Paulo-SP. Anais...Usinagem WICK, C. H. Eletronic tool gaging increases NC productivity. Manufacturing Engineering and Management. 9

10 1995. Agradecimento Os autores agradecem à Escola SENAI Alvares Romi, de Santa Bárbara d`oeste, na pessoa de seu diretor Claudio Tetti, pela cessão da máquina Discovery 760 para a realização dos ensaios, e a empresa GeoTecno que cedeu o equipamento de toolsetter laser. 10

Estudo do nível de utilização do sistema de presetting de ferramentas em empresas da região de Santa Bárbara D Oeste e Piracicaba

Estudo do nível de utilização do sistema de presetting de ferramentas em empresas da região de Santa Bárbara D Oeste e Piracicaba Estudo do nível de utilização do sistema de presetting de ferramentas em empresas da região de Santa Bárbara D Oeste e Piracicaba Taiana Almeida Ferreira dos Santos (UNIMEP) tasantosa@unimep.br Ronaldo

Leia mais

Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas

Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas Jonas Alves de Paiva (UFPB) jonas@ct.ufpb.br Thiago Miranda de Vasconcelos

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Pré-ajustagem (presetting) de Ferramentas Pelo Método Manual e Com o Uso de Sistemas Toolsetter Laser: Comparação dos Tempos.

Pré-ajustagem (presetting) de Ferramentas Pelo Método Manual e Com o Uso de Sistemas Toolsetter Laser: Comparação dos Tempos. Pré-ajustagem (presetting) de Ferramentas Pelo Método Manual e Com o Uso de Sistemas Toolsetter Laser: Comparação dos Tempos. Ivan Correr (GeoTecno Soluções em Automação) Milton Vieira Junior (UNINOVE)

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

Medição tridimensional

Medição tridimensional A U A UL LA Medição tridimensional Um problema O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.

Leia mais

Controle da produção baseado em códigos de barras

Controle da produção baseado em códigos de barras Controle da produção baseado em códigos de barras Fábio Favaretto (PUCPR) fabiofav@ccet.pucpr.br Alfredo Iarozinski Neto (PUCPR) alfredo@ccet.pucpr.br Resumo O controle da produção é um processo que tem

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Válvulas de Controle-"Case"- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2

Válvulas de Controle-Case- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 Válvulas de Controle-"Case"- Copesul Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 RESUMO Visando rever conceitos, procedimentos, estratégias e tecnologias voltadas para a manutenção de válvulas, partimos

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

Aula 17 Projetos de Melhorias

Aula 17 Projetos de Melhorias Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

4 Experimentos Computacionais

4 Experimentos Computacionais 33 4 Experimentos Computacionais O programa desenvolvido neste trabalho foi todo implementado na linguagem de programação C/C++. Dentre as bibliotecas utilizadas, destacamos: o OpenCV [23], para processamento

Leia mais

AGILIDADE ORGANIZACIONAL

AGILIDADE ORGANIZACIONAL PMI PULSO DA PROFISSÃO RELATÓRIO DETALHADO AGILIDADE ORGANIZACIONAL Destaques do Estudo O lento crescimento econômico e as prioridades mutantes do mercado global criaram um ambiente de negócios complexo

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Decisões de Estoque. Custos de Estoque. Custos de Estoque 27/05/2015. Custos de Estoque. Custos de Estoque. Custos diretamente proporcionais

Decisões de Estoque. Custos de Estoque. Custos de Estoque 27/05/2015. Custos de Estoque. Custos de Estoque. Custos diretamente proporcionais $ crescem com o tamanho do pedido $ crescem com o tamanho do pedido $ crescem com o tamanho do pedido 27/05/2015 Decisões de Estoque Quanto Pedir Custos de estoques Lote econômico Quando Pedir Revisões

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROTÓTIPO PARA INFORMATIZAÇÃO DE PROCESSO DE ADEQUAÇÃO DE FÉRIAS

IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROTÓTIPO PARA INFORMATIZAÇÃO DE PROCESSO DE ADEQUAÇÃO DE FÉRIAS 1 IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROTÓTIPO PARA INFORMATIZAÇÃO DE PROCESSO DE ADEQUAÇÃO DE FÉRIAS Autor: Petrus Adriano Neto* petrusneto@yahoo.com.br RESUMO: A informatização das empresas é um caminho sem volta na

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS II CEF ARTIGO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS II CEF ARTIGO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS II CEF ARTIGO Alavancagem Operacional: Uma breve visão sobre a relação custo, volume

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PLANEJAMENTO DE PROCESSOS ASSISTIDO POR COMPUTADOR CAPP (COMPUTER AIDED PROCESS

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

Introdução ao Controlo Numérico Computorizado I Conceitos Gerais

Introdução ao Controlo Numérico Computorizado I Conceitos Gerais Introdução ao Controlo Numérico Computorizado I Conceitos Gerais João Manuel R. S. Tavares Joaquim Oliveira Fonseca Bibliografia Controlo Numérico Computorizado, Conceitos Fundamentais Carlos Relvas Publindústria,

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor. 5 Conclusão Este estudo teve como objetivo a análise dos diversos fatores que influenciam tanto de maneira positiva quanto negativa no exercício do papel dos gerentes e também dos elementos que facilitam

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 15 Tema:

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

COMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE

COMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE ARTIGOS TÉCNICOS 04/2006 Júlio Otávio Jardim Barcellos Médico Veterinário, D.Sc - Zootecnia Professor Adjunto Depto Zootecnia UFRGS julio.barcellos@ufrgs.br Guilherme Cunha Malafaia Aluno do Curso de Pós

Leia mais

Montagem e Manutenção. Luís Guilherme A. Pontes

Montagem e Manutenção. Luís Guilherme A. Pontes Montagem e Manutenção Luís Guilherme A. Pontes Introdução Qual é a importância da Montagem e Manutenção de Computadores? Sistema Binário Sistema Binário Existem duas maneiras de se trabalhar e armazenar

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CALIBRAÇÃO NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

A IMPORTÂNCIA DA CALIBRAÇÃO NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE A IMPORTÂNCIA DA CALIBRAÇÃO NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE RESUMO Bruna Cássia Mendes de AZEVEDO¹ Kelly Ariane Dutra do PRADO¹ Osmar de Campos FONSECA¹ Patrícia dos Santos ALVES¹ Renato F. Saldanha

Leia mais

VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) RESUMO

VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) RESUMO VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) Edilaine Cristina Duarte de Souza, Unisalesiano de Lins e-mail: edilaine.duarte@ig.com.br Érika Yuri Kotaki, Unisalesiano

Leia mais

1. Introdução. Avaliação de Usabilidade Página 1

1. Introdução. Avaliação de Usabilidade Página 1 1. Introdução Avaliação de Usabilidade Página 1 Os procedimentos da Avaliação Heurística correspondem às quatro fases abaixo e no final é apresentado como resultado, uma lista de problemas de usabilidade,

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos

Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos Giovani faria Muniz (FEG Unesp) giovanifaria@directnet.com.br Jorge Muniz (FEG Unesp) jorgemuniz@feg.unesp.br Eduardo

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

Apresentação. 1. Introdução. 2. Situação Problema

Apresentação. 1. Introdução. 2. Situação Problema EASY GLASS Easy Glass Resumo O Easy Glass é um projeto desenvolvido para implantar a manutenção dos pára-brisas dos veículos ferroviários, cujo objetivo consiste na implantação de um guindaste de coluna

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO

ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...

Leia mais

Resumidamente, vamos apresentar o que cada item influenciou no cálculo do PumaWin.

Resumidamente, vamos apresentar o que cada item influenciou no cálculo do PumaWin. Software PumaWin principais alterações O Software PumaWin está na versão 8.2, as principais mudanças que ocorreram ao longo do tempo estão relacionadas a inclusão de novos recursos ou ferramentas, correção

Leia mais

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método 14 1 Introdução Este estudo visa identificar os atributos e seus respectivos níveis mais importantes na definição da contratação de serviços de consultoria estratégica pelas operadoras de telecomunicações.

Leia mais

As Sete Ferramentas Básicas do Controle da Qualidade

As Sete Ferramentas Básicas do Controle da Qualidade Curso e-learning As Sete Ferramentas Básicas do Controle da Qualidade Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa

Leia mais

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS Sandra Mara Matuisk Mattos (DECON/UNICENTRO) smattos@unicentro.br, Juliane Sachser Angnes (DESEC/UNICENTRO), Julianeangnes@gmail.com

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE ROTULAGEM NA NUTRIÇÃO ANIMAL

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE ROTULAGEM NA NUTRIÇÃO ANIMAL OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE ROTULAGEM NA NUTRIÇÃO ANIMAL Adriana Franciele Moreira - 040.174.499-05 Alexandre Vidal da Costa - 023.768.729-10 Fábio Locatelli - 059.798.029-24 Matias Simon - 055.367.269-00

Leia mais

TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA

TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA Peter Wanke, D.Sc. Introdução A Teoria das Restrições, também denominada de TOC (Theory of Constraints) é um desenvolvimento relativamente

Leia mais

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 1. O fornecedor é totalmente focado no desenvolvimento de soluções móveis? Por que devo perguntar isso? Buscando diversificar

Leia mais

Gestão dos Pequenos Negócios

Gestão dos Pequenos Negócios Gestão dos Pequenos Negócios x Rangel Miranda Gerente Regional do Sebrae Porto Velho, RO, 20 de outubro de 2015 A Conjuntura Atual Queda na produção industrial Desemprego Alta dos juros Restrição ao crédito

Leia mais

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA Material de estudo 2010 INTRODUÇÃO À ROBÓTICA André Luiz Carvalho Ottoni Introdução à Robótica Capítulo 1 - Introdução Robótica é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, eletrônica e computação, que

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

Sistema de Controle de Cédulas e Moedas Encaminhadas para Exame de Legitimidade

Sistema de Controle de Cédulas e Moedas Encaminhadas para Exame de Legitimidade Sistema de Controle de Cédulas e Moedas Encaminhadas para Exame de Legitimidade Nota Técnica 26/06/2001 Departamento do Meio Circulante - MECIR 1 / 10 SUBSTITUIÇÃO DA TRANSAÇÃO PCIR577 PELA TROCA DE MENSAGENS

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS CONTEÚDO DO CURSO DE PREVISÃO DE DEMANDA PROMOVIDO PELA www.administrabrasil.com.br - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS - HORIZONTE

Leia mais

Barreiras. Lição 1.5. A palavra mais importante para transformar situações de risco potencial em IMPROVÁVEL.

Barreiras. Lição 1.5. A palavra mais importante para transformar situações de risco potencial em IMPROVÁVEL. 40 Lição 1.5 A palavra mais importante para transformar situações de risco potencial em IMPROVÁVEL. Barreiras Conforme você deduziu da lição anterior, a gestão de risco é inerente à nossa vida no planeta

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO Antonio A. de Carvalho, Raphael C. S. B. Suita, Ivan C. da Silva, João M. A. Rebello Universidade Federal do Rio

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Desenvolvimento de Estratégia para Programação do Futebol de Robôs da Mauá

Desenvolvimento de Estratégia para Programação do Futebol de Robôs da Mauá Desenvolvimento de Estratégia para Programação do Futebol de Robôs da Mauá Wânderson O. Assis, Alessandra D. Coelho, Marcelo M. Gomes, Cláudio G. Labate, Daniel F. Calasso, João Carlos G. C. Filho Escola

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

Roteiro do Plano de Negócio

Roteiro do Plano de Negócio Roteiro do Plano de Negócio 1. Componentes do Plano de Negócios a) Resumo Executivo b) A organização Visão estratégica/modelo de negócio c) Análise de mercado d) Planejamento de marketing - produto ou

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 PROPOSTA DE UMA ARQUITETURA DE INTERFACE DE SOFTWARE PARA GERAÇÃO DE NOTAS MUSICAIS PARA DETECÇÃO DE OBSTÁCULOS MAGNA CAETANO DA SILVA 1, GABRIEL DA SILVA 2 RESUMO Para realização deste trabalho foi realizada

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

C O B I T Control Objectives for Information and related Technology

C O B I T Control Objectives for Information and related Technology C O B I T Control Objectives for Information and related Technology Goiânia, 05 de Janeiro de 2009. Agenda Evolução da TI Desafios da TI para o negócio O que é governança Escopo da governança Modelos de

Leia mais

Curva ABC. Cada uma destas curvas nos retorna informações preciosas a respeito de nossos produtos

Curva ABC. Cada uma destas curvas nos retorna informações preciosas a respeito de nossos produtos Curva ABC A curva ABC tem por finalidade determinar o comportamento dos produtos ou dos clientes. Podemos desenvolver diversos tipos de curvas ABC contendo os seguintes parâmetros: 1. Produto X Demanda

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

Profissionaldo Futuro. Marcos Martins

Profissionaldo Futuro. Marcos Martins Profissionaldo Futuro Marcos Martins Doutorando em Informática NCE/ UFRJ Mestre em Engenharia de Produção COPPE/ UFRJ 3A Consultoria -RJ Uma sociedade em mudança Vivemos numa sociedade espantosamente dinâmica,

Leia mais

Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor.

Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor. Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor. Michel Brites dos Santos MAPData A parametrização quando possível já é uma forma de otimizar o processo de criação na engenharia.

Leia mais

Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização

Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização Lando T. Nishida O prazo ou lead time desde a concepção do produto até o lançamento no mercado é um dos fatores mais importantes

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

Se pudéssemos resumir em tópicos alguns conceitos apresentados na Palestra poderíamos citar os seguintes:

Se pudéssemos resumir em tópicos alguns conceitos apresentados na Palestra poderíamos citar os seguintes: Palestra de Philip Kotler Por Helton Haddad Além de ser um valioso aprendizado em termos de conhecimentos, este evento nos traz a certeza de cada vez mais, as empresas precisam agilizar e acelerar suas

Leia mais

Sistema de Gerenciamento da Manutenção SGM Cia. Vale do Rio Doce CVRD

Sistema de Gerenciamento da Manutenção SGM Cia. Vale do Rio Doce CVRD Sistema de Gerenciamento da Manutenção SGM Cia. Vale do Rio Doce CVRD VISÃO DA MANUTENÇÃO DA CVRD Ser considerada referência pelos resultados da gestão de manutenção, reconhecida pela excelência de suas

Leia mais

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores Conceitos Básicos de Rede Um manual para empresas com até 75 computadores 1 Conceitos Básicos de Rede Conceitos Básicos de Rede... 1 A Função de Uma Rede... 1 Introdução às Redes... 2 Mais Conceitos Básicos

Leia mais

XXV Encontro Nac. de Eng. de Produção Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 01 de nov de 2005

XXV Encontro Nac. de Eng. de Produção Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 01 de nov de 2005 Laboratório de tecnologia de manufatura - uma experiência aplicada ao ensino da engenharia de produção Wilson de Castro Hilsdorf (FEI) wicastro@fei.edu.br Alexandre Augusto Massote (FEI) massote@fei.edu.br

Leia mais

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta *

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * 40 Capítulo VI Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * A ABNT NBR 15749, denominada Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Prof. Leugim Corteze Romio Universidade Regional Integrada URI Campus Santiago-RS leugimcr@urisantiago.br Prof.

Leia mais

Uma Aplicação da Metodologia Seis Sigma em um Processo Industrial

Uma Aplicação da Metodologia Seis Sigma em um Processo Industrial 1 Uma Aplicação da Metodologia Seis Sigma em um Processo Industrial 1 Garcia, M. V. R. 2 Silva, M. F. C. 3 Ribeiro, J. A. J. 4 Arantes, J. F. R. ETEP Faculdades ETEP Faculdades ETEP Faculdades ETEP Faculdades

Leia mais

A DEMANDA POR SAÚDE PÚBLICA EM GOIÁS

A DEMANDA POR SAÚDE PÚBLICA EM GOIÁS Título: A DEMANDA POR SAÚDE PÚBLICA EM GOIÁS Projeto de pesquisa: ANÁLISE REGIONAL DA OFERTA E DA DEMANDA POR SERVIÇOS DE SAÚDE NOS MUNICÍPIOS GOIANOS: GESTÃO E EFICIÊNCIA 35434 Autores: Sandro Eduardo

Leia mais

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão A UU L AL A Ensaio de impacto Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão mais reforçada do que a dos similares europeus. Não é à toa. As condições de nossas estradas e ruas requerem esse reforço,

Leia mais

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1 Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de

Leia mais

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 015 Controle de fumaça Parte 8 Aspectos de segurança CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 02 Norma de Procedimento Técnico 6 páginas SUMÁRIO 18 Aspectos de segurança

Leia mais

UNIVERSIDADE CEUMA CAMPUS RENASCENÇA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

UNIVERSIDADE CEUMA CAMPUS RENASCENÇA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski UNIVERSIDADE CEUMA CAMPUS RENASCENÇA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Objetivos da Aula Diferenciar automação da mecanização. Posicionar a automação industrial no contexto histórico. Classificar os tipos

Leia mais

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL, EM RECIFE/PE

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL, EM RECIFE/PE Goiânia/GO 19 a 22/11/2012 LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL, EM RECIFE/PE Maria Monize de Morais¹ Graduada em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

Implantação do processo de manutenção de conjunto de força de locomotivas da EFC

Implantação do processo de manutenção de conjunto de força de locomotivas da EFC Implantação do processo de manutenção de conjunto de força de locomotivas da EFC Tiago Tenório 1 *, Jediel Grangeiro 1, Evanaldo Brandão 2 1 lanejamento e recursos de material rodante EFC Vale S.A. 2 Manutenção

Leia mais

Sistema de Memórias de Computadores

Sistema de Memórias de Computadores Sistema de Memórias de Computadores Uma memória é um dispositivo que permite um computador armazenar dados temporariamente ou permanentemente. Sabemos que todos os computadores possuem memória. Mas quando

Leia mais

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Seqüência das partes Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) ERRATA (opcional) TERMO DE AROVAÇÃO (obrigatório) Dedicatória(s) (opcional)

Leia mais

CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC

CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC Resumo CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC Ana Paula Ferreira Azevedo Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e da Computação Dom Bosco Associação Educacional Dom Bosco E-mail: apfazevedo@ig.com.br

Leia mais

Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo. Unidade I:

Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo. Unidade I: Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo Unidade I: 0 Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo 1. Introdução à Disciplina Aspectos Gerais 1. 1. Orçamento de Capital As empresas efetuam investimentos

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

1. Arquivos Seqüenciais

1. Arquivos Seqüenciais 1. Arquivos Seqüenciais 1.1. Introdução Historicamente, os arquivos seqüências são associados as fitas magnéticas devido a natureza seqüencial deste meio de gravação. Mas os arquivos seqüências são também

Leia mais

Separe pedidos em 10 passos

Separe pedidos em 10 passos Separe pedidos em 10 passos Confira diferentes métodos de trabalhar com pedidos que podem servir para diversos tipos de operação A de pedidos é um dos processos onde há mão de obra intensiva dentro de

Leia mais

COMO COMEÇAR 2016 se organizando?

COMO COMEÇAR 2016 se organizando? COMO COMEÇAR 2016 se organizando? Como começar 2016 se organizando? Conheça estratégias simples para iniciar o novo ano com o pé direito Você sabia que, de acordo com o Sebrae, os principais motivos que

Leia mais

LASERTECK LTA450 MANUAL DE USO

LASERTECK LTA450 MANUAL DE USO LASERTECK LTA450 MANUAL DE USO 2014 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 INFORMAÇÕES TÉCNICAS... 3 3 CALIBRAGEM DOS MÓDULOS LASER (AFERIÇÃO E TEMPORIZAÇÃO)... 3 3.1 AFERIÇÃO DO LASER PONTO LONGITUDINAL...3 3.2

Leia mais

FLUXO DE CAIXA: IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AS DECISÕES EMPRESARIAIS Cristiane Aparecida MOTA 1 Hiroshi Wilson YONEMOTO 2 Marcela de Souza CABRAL 3

FLUXO DE CAIXA: IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AS DECISÕES EMPRESARIAIS Cristiane Aparecida MOTA 1 Hiroshi Wilson YONEMOTO 2 Marcela de Souza CABRAL 3 1 FLUXO DE CAIXA: IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AS DECISÕES EMPRESARIAIS Cristiane Aparecida MOTA 1 Hiroshi Wilson YONEMOTO 2 Marcela de Souza CABRAL 3 RESUMO: Este trabalho tem a intenção de demonstrar a

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

APLICAÇÃO EM EDUCAÇÃO ALGUMAS INCONSISTÊNCIAS GERADORAS DE PERCENTUAIS ABAIXO DOS 25%.

APLICAÇÃO EM EDUCAÇÃO ALGUMAS INCONSISTÊNCIAS GERADORAS DE PERCENTUAIS ABAIXO DOS 25%. APLICAÇÃO EM EDUCAÇÃO ALGUMAS INCONSISTÊNCIAS GERADORAS DE PERCENTUAIS ABAIXO DOS 25%. Considerando o elevado número de municípios que foram alertados em função da aplicação em Educação em percentual inferior

Leia mais