EFEMÉRIDES: A CONSTRUÇÃO DE UM PROCESSO DE DESCONSTRUÇÃO POR MEIO DE RESÍDUOS DE MEMÓRIA. Comunicação: Relato de Pesquisa

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1 EFEMÉRIDES: A CONSTRUÇÃO DE UM PROCESSO DE DESCONSTRUÇÃO POR MEIO DE RESÍDUOS DE MEMÓRIA Amanda Cristina de Sousa 1 Alexandre França 2 Comunicação: Relato de Pesquisa Resumo: O seguinte trabalho trata de uma pesquisa em artes visuais (apresentado como trabalho de conclusão do curso de Licenciatura em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU, no ano de ) tendo como meio expressivo a pintura em seus alcances contemporâneos. A idéia que rege esta pesquisa é o tempo como memória: O tempo universal, coletivo e o tempo mental, individual. Procuro estabelecer relações sobre os efeitos do tempo e a sua interferência na degradação da matéria. Entendo o tempo mental como acúmulo de memórias, que se unem com pensamentos e reflexões contemporâneas, e que transcendem a matéria e o espaço físico. Resgato elementos da minha vivência, da minha memória e trago-os em sua materialidade para as pinturas por meio de um processo bastante intimista. Busco elementos como tecidos, peles de porco, trapos de roupas, cabelos, sendo que estes são unidos pela costura dando forma às pinturas que são ao mesmo tempo suporte. Tecendo reflexões sobre o artista, ser criador e o ser criatura, que vou construindo estas formas que se desfazem e se unem, numa costura de tempos e elementos tão interessantes e agradáveis como repugnantes. 1 amandita_badiana@hotmail.com, professora de artes da E.M. Freitas Azevedo bairro Morada Nova. Graduada em Artes Plásticas UFU,. 2 Orientador do trabalho que deu origem a presente comunicação.

2 Caminho Poético No mundo das artes a regra vigente é comer, devorar o fato, mastigá-lo completamente, digeri-lo para depois cuspi-lo em um ato solene, regurgitando aquilo em forma de um algo, que carece de emoção, de racionalidade e muita percepção para ser realizado (LEITE, 2007). A seguinte pesquisa trata do desenvolvimento de uma poética que se fundamenta em movimentos e tendências da arte contemporânea. O caminho que esta segue, apresenta um caráter intimista e efêmero. Resulta de uma relação íntima com o universo da arte, fruto de experiências estéticas, de memória e sentimentos. A construção das imagens se dá pela apropriação de elementos orgânicos e inorgânicos que estão ligados às questões como a fragilidade da matéria, dos seres e da individualidade. Os elementos visuais partem de mim ao encontro de uma linguagem poética. O desejo artístico é a construção de pinturas-objetos, onde todos os materiais que são inseridos também são os que constroem o suporte e a visualidade da imagem, possibilitando de várias maneiras, estabelecermos a relação entre artista e obra, criador e criatura. Considero que o pesquisador em arte deve conhecer profundamente seus materiais plásticos. Um pintor, por exemplo, deve escolher com o que vai produzir, desde o pincel, a tinta, o suporte. Acredito que a escolha destes já está ligada à sua pesquisa poética e aos métodos que lhe interessa, visando um possível resultado. O artista, o estudante de arte deve mergulhar no seu material, este lhe deve ser precioso, afinal o material é o meio para a construção de algo muito valioso, pelo menos no desejo do artista. É a busca da realização estética, por isso a escolha dos materiais é parte fundamental nesta pesquisa. A busca por materiais que relacione com o desejo de explorar uma linguagem que coloque sob investigação questões referentes à inconstância e efemeridade do ser e da própria pintura norteiam esta pesquisa. Surge também, a necessidade de buscar referências em artistas e movimentos da arte contemporânea que relacionem com as intenções deste trabalho, seja por questões poéticas, temáticas ou simplesmente visuais. Busco me encontrar ou ao menos nortear em meio a este devaneio contemporâneo que tanto me seduz no mundo da arte.

3 Encontro importantes referências para o desenvolvimento desta pesquisa, onde o efêmero e o mutável são explorados, fazendo então, uma relação com trabalhos de artistas como Joseph Beuys, Leonílson, Leda Catunda, Damien Hirst entre outros. O alemão Joseph Beuys, que produziu em vários meios e técnicas, sendo considerado um dos mais influentes artistas europeus da segunda metade do século XX. Ele se refere ao seu processo da seguinte maneira: Para mim não se tratava unicamente de trabalhar com um material específico, mas da necessidade de criar outros conceitos de poder do pensamento, poder da vontade, poder da sensibilidade. (BEUYS, apud BORER, 2001, p.15) Beuys usava entre outros materiais, gordura, que é também um material recorrente em meu trabalho, o feltro, além de sangue, osso, mel. O uso destes materiais era bastante inovador naquele momento. A única coisa que preocupa Beuys profundamente é esse imaterial. (...) Procurava por meio de suas performances, explorar o efêmero, o transitório, manifestar a energia vital coletiva Fluxo que bebe na semelhança de Heráclito: toda existência passa pelo fluxo da criação e da destruição. (IDEM, p.27) Outra característica de sua poética é que ele não expõe a matéria simplesmente, Beuys oferece os elementos para que se teçam reflexões. (...) ela não é exposta por si mesma, mas servindo a um processo de transformação, em primeiro lugar. (BORER, 2001, p.15) Outro artista importante em minha pesquisa é Leonílson Bezerra Dias, que a partir da década de 1980 começou fazer uso de costura e bordados de maneira recorrente em suas obras. O cruzamento entre nossas poéticas está nos usos dos suportes trazidos do cotidiano e também do bordado como informação plástica essencial. Outro fato que traz esse diálogo é a maneira de tratar o cotidiano, pensando a vida em sua fragilidade, transitoriedade e efemeridade. Nas obras da artista Leda Catunda, percebo certo caráter de efemeridade, além de considerar outras relações entre seus trabalhos e minhas pinturas. A relação central se dá no âmbito do processo criativo, na busca de suportes e, porque muitas vezes a artista utiliza suportes não convencionais e traz as referências destes suportes para suas pinturas. A arte contemporânea é sua imagem. Esse espelho oferecido dos artistas e no qual eles podem perceber o conjunto o sistema do mundo artístico contemporâneo reflete a construção de uma realidade um tanto diferente da que existia há algumas décadas. Pode-se ver ainda neste caso, a

4 predominância de um dos princípios da nova sociedade de comunicação que já havíamos evocado: o de uma realidade de segundo (ou de décimo) grau, que substitui a realidade que tínhamos costume de tornar como dado objetivo. Por isso essa hesitação e ambigüidade: a arte continua sendo o que era antes, ligada a critérios estéticos, ou cedeu lugar a uma realidade que não tem mais nada a ver com o gosto, o belo, o gênio, o único, ou o conteúdo crítico? (CAUQUELIN, 2005, p.81) Decidi por materiais relacionados à minha memória e experiências de vida. Tais elementos são carregados de individualidade, mas principalmente trazem uma carga bem forte de informações em sua materialidade, que se distancia da idéia individual. Recolho objetos pessoais marcados pelo tempo como roupas da minha infância, meu primeiro travesseiro, primeiro corte de cabelo entre outros, objetos constituídos e constituidores de minhas vivências. Resgatando, além disso, costumes familiares e regionais como guardar mechas de cabelo, criar animais para subsistência (porcos, vacas e galinhas) e confeccionar objetos por meio de técnicas de costura e bordados. Pretendo resgatar suas forças significativas com elementos da minha memória. O resultado é um trabalho que consiste na materialização em camadas de acúmulo de memórias complexas em uma construção com aparência de desconstrução, que instiga a aproximação do espectador em busca de um fundo, para apreender os detalhes no meio do todo, e até sentir seu cheiro. Considerações Finais Defendo estas pinturas como objetos de arte, considerando que o desenvolvimento desta pesquisa me leva a uma possível linguagem. Uma linguagem de resultado formal, poluído e carregado, mas que consegue atingir algumas das sensações que desejo despertar no espectador (memórias, angústias, estranhamento, etc.). A visualidade final das construções é um passeio em um ser interno (externalizado), a imagem traz uma experiência de apresentação ou convite ao espectador. É o desejo de adentrar no universo da arte com consciência sobre mim mesma considerando ser o caminho de uma consciência artística, buscando preencher requisitos relevantes na arte contemporânea. A materialidade e efemeridade das construções plásticas levam resíduos de seu criador (eu) e marcas de tempos que indicam direções de leitura, sendo que estas não são ligadas à

5 individualidade do artista. O homem deve encontrar e realizar o seu próprio caminho. (BEUYS, apud BORER, 2001 p.23) Tudo na imagem é materialidade, fragmentos de matérias, antes distantes, se tornam substância transformada. Tomar consciência da matéria é fundamental na construção a partir da mistura destas substâncias. A delicadeza com que parecem ser construídas e a fragilidade da imagem atingem sensações que sugestionam o espectador. O medo de rasgar, a angústia do cheiro, o aspecto de mal acabado, a carga de informações presentes no todo são sensações que dão maior valor estético às pinturas. A sensação de que estão se perdendo, que são transitórios como todos os seres formados de pura materialidade é a essência desta pesquisa. Imagens Aos corpos porcos Bordado e costura 170 x 135 cm Memórias de 24 horas Bordado e costura 45 x 150

6 Encantos e encontros Bordado e costura 149 x 150 cm Tudo é um Técnica mista 71 x 73 cm

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERMAN, Marshal. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia da Letras, CHIARELLI, Tadeu (contribuições de Lisette Lagnado e Paulo Herkenhoff). Leda Catunda. São Paulo: Cosac Naify, GULLAR, Ferreira. Relâmpagos: dizer o ver. São Paulo: Cosac Naify, INÁCIO FILHO, Geraldo. A monografia nos cursos de graduação. Uberlândia: Imprensa universitária da UFU, LEITE, Arley. Jornal correio de Uberlândia. 22 de nov ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em arte: um paralelo entre arte e ciência. 2ed. Campinas: Autores Associados, REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS LOUZADA, JULIO. Artes plásticas Brasil 1985: seu mercado seus leilões. São Paulo: J. Louzada, 1984, p.240. Disponível em: acesso em 13 de jan de. MACIEL, Maria Esther. "O inventário do mundo: Arthur Bispo do Rosário e Peter Greenaway". Disponível em: Acesso em 13 de jan de Enciclopédia Itaú cultural artes visuais: Leda Catunda. Disponível em: acesso em 13 de jan de "Damien Hist". Disponível em: Acesso em 13 de jan de.

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