Médica Veterinária da DIBEA da SMS/PMF. Pós-graduanda em Gestão da Saúde Pública. 2

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1 Estudo de Caso: melhorias no processo de aproveitamento do voluntariado no projeto castração de cães e gatos pela Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA) da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Florianópolis Aluna: Mirna de Souza Marques 1 Orientador: Marcos Abilio Bosquetti 2 Tutora: Juliana Pereira 3 Resumo A avaliação da atuação do voluntariado na Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA) no município de Florianópolis contemplou um questionário aberto e estruturado aos atores diretamente envolvidos no projeto de controle populacional de cães e gatos através da castração e a correlação dos dados obtidos à bibliografia disponível, a fim de formular propostas de melhorias no processo de gestão. Os relatos foram submetidos à análise de conteúdo temática, em que, através do método indutivo, se formularam propostas de melhorias no processo de gestão no aproveitamento do voluntariado. Os objetivos propostos da pesquisa foram pautados no conhecimento da seleção do voluntariado e suas limitações, na investigação das áreas abrangidas pelo serviço e seus efeitos e variações. O presente trabalho apontou a necessidade de ajustes no processo de utilização dos voluntários com o apoio da gestão municipal como promotor do processo de gerenciamento, divulgação e controle, entre outros aspectos a serem considerados relevantes para futuras pesquisas. Palavras-chave: DIBEA. Voluntariado. Controle populacional. Melhorias. Gestão municipal. Abstract The evaluation of the performance of volunteers in the Diretoria do Bem-Estar Animal (DIBEA) in Florianópolis contemplated an open and structured questionnaire applied to the actors who are directly involved in the project of population control of dogs and cats through castration, and the correlation of the data obtained to the available bibliography, in order to formulate proposals for improvement in the management process. The reports were submitted for thematic content analysis. Through the inductive method proposals for improvements in the management process in the use of volunteering were formulated. The proposed objectives of the survey were based on the knowledge of the selection of volunteers and its limitations, research of the areas covered by the service and its effects and variations. This work pointed out the need for adjustments in the process of using volunteers with the support of the municipal administration as promoter of process management, dissemination and control, among other aspects to be considered relevant for future research. Key words: DIBEA. Volunteering. Population control. Improvements. Municipal management. 1 Médica Veterinária da DIBEA da SMS/PMF. Pós-graduanda em Gestão da Saúde Pública. mirnasmvet@hotmail.com. 2 Doutor em Administração pela Universidade de São Paulo USP (2009) modalidade sanduíche com estágios na Melbourne University, Austrália (2008) e na McGill University, Canadá (2007). marcos.bosquetti@cse.ufsc.br. 3 Especialista em Gestão de Pessoas nas Organizações e Bacharel em Administração pela Universidade Federal Santa Catarina (UFSC). tutor26@cursoscad.ufsc.br.

2 Mirna de Souza Marques # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira 1 Introdução No Brasil, a crescente oferta de serviços voluntários em vários setores da sociedade determinou o sancionamento da Lei do Voluntariado, Lei n , de 18 de fevereiro de 1998, definindo como voluntariado uma atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade, não gerando vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim, regulamentada por um termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço. (BRASIL, 1988) Não distante dessa realidade, a Diretoria do Bem-Estar Animal da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Florianópolis utilizou-se da ação estratégica de gestão para otimizar o controle populacional de cães e gatos através do trabalho de voluntários cadastrados, para selecionar, na comunidade de origem, os animais para os procedimentos cirúrgicos de castração. Dessa maneira, em 2005, a então Coordenadoria de Bem-Estar Animal (COOBEA), hoje Diretoria do Bem-estar Animal (DIBEA), iniciou o projeto com a primeira carrocinha do bem, como assim foi denominada, segundo o Portal da Prefeitura Municipal de Florianópolis do Estado de Santa Catarina (FLORIANÓPOLIS, 2012). Esse serviço de transporte dos animais selecionados pelo voluntariado é utilizado até hoje, o que é um dos pontos fortes para a eficácia do projeto. O critério de seleção dos cães e gatos para a castração está, conforme orientação fornecida aos voluntários, na procedência de animais de famílias carentes (renda mensal de até três salários mínimos) e animais errantes. As responsabilidades de seleção, organização da documentação exigida e pós-operatório dos animais são totalmente do voluntário cadastrado para a carrocinha. A prefeitura fornece os meios para o procedimento cirúrgico de forma gratuita a esses animais. (FLORIANÓPOLIS, 2012) É relevante mencionar que, desde a implantação desse sistema de gestão participativa com o voluntariado, em 2005, até hoje, houve a permanência da mesma diretoria e funcionários do setor administrativo, assim como igual gestão municipal, permanecendo, portanto, a mesma visão político-administrativa no período de estudo, facilitando a contextualização pela uniformidade do pensamento. Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

3 Estudo de Caso: melhorias no processo de aproveitamento do voluntariado no projeto castração de cães e gatos pela Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA) da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Florianópolis A seleção dos agentes voluntários no projeto de esterilização para o controle populacional de cães e gatos é feita a partir do cadastramento de pessoas que se identificam com a situação-problema, através de um Termo de Compromisso, regulamentando a situação de voluntariado, expedido pela organização pública. Não existem critérios utilizados para a seleção dos voluntários, somente a documentação de identificação. O voluntariado também é desenvolvido em outras atividades da DI- BEA, como as Feiras de Adoções, ajuda na manutenção de tratamento dos animais do Canil Municipal através de compra de medicamentos e banhos e na Cãoterapia (ONG). Essa organização utiliza os animais do Canil Municipal para socialização da comunidade e dos próprios animais, mas essas ações voluntárias não são o foco deste estudo. O município de Florianópolis tem 85 bairros, conforme o Censo do IBGE de Desse número, 37 são contemplados com o voluntariado no Projeto Castração. Há bairros com mais de um voluntário para selecionar os animais e outros 48 bairros sem cobertura, conforme a lista de voluntários e abrangência do serviço fornecida pela organização. A observação desses pontos citados já desencadeia o interesse à pesquisa, sugerindo melhorias no aproveitamento dessa ação social, que podem trazer à comunidade um serviço público de qualidade e que desenvolvam soluções pontuais a problemas antigos, como o grande número de animais errantes no município e suas consequências. Segundo Putnam (1994 apud JACOBI, 2003, p. 1): [...] as práticas sociais que constroem a cidadania representam a possibilidade de constituir-se um espaço privilegiado para cultivar a responsabilidade pessoal, a obrigação mútua e a cooperação voluntária. As práticas sociais que lhe são inerentes baseiam-se na solidariedade e no encontro entre direitos e deveres. O desenvolvimento de políticas públicas deve ter o cerne na sociedade, com responsabilidade e planejamento. A instituição dessas políticas, portanto, é a resposta ao investimento da própria sociedade, que produz e gera recursos para que sejam bem administradas. Dentro dessa visão responsável de gestão pública, pode-se somar a participação ativa da sociedade civil de forma consciente e crítica, buscando a eficácia e a eficiência na solução de seus problemas, com ações planejadas por todos os atores do processo. 112 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 12

4 Mirna de Souza Marques # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira 2 Exposição do Tema A fundamentação teórica deste trabalho contemplou um estudo sobre a gestão participativa e voluntária e o controle populacional de cães e gatos, a fim de embasar propostas de melhorias para as situações-problema. 2.1 Gestão Participativa e Voluntariado O Estado é responsável pela instituição de políticas públicas para assegurar os direitos sociais dos cidadãos, conforme Yazbec (2008 apud OLIVO, 2012), buscando a melhoria também na igualdade social. A acessibilidade, integralidade e igualdade aos recursos em saúde, como direitos sociais do cidadão, são princípios básicos do SUS, garantidos pela Constituição da República Federativa do Brasil de É competência do município a prestação de serviços de atendimento à saúde da população com a cooperação técnica e financeira do Estado e União. (BRASIL, 1988) Partindo das competências acima citadas, pode-se afirmar que a gestão municipal de políticas públicas em saúde deve contemplar os cidadãos com medidas concernentes às suas necessidades em saúde. Sabe-se que os direitos garantidos na Constituição Federal não são desfrutados integralmente pela população, e as políticas públicas em saúde estão sendo desenvolvidas para diminuir esse distanciamento. A participação popular na formulação de soluções para as restrições em saúde na gestão pública é um dos caminhos adotados por muitos gestores para enfrentar o universo do conhecimento e da impotência das ações em vários segmentos da sociedade que não são contemplados com os princípios básicos dos direitos sociais. A participação da comunidade pode ser entendida pelas ações dos cidadãos, alicerçados pela universalização dos direitos, na busca do desenvolvimento de um novo entendimento sobre o papel do Estado e da participação mais ativa na gestão estatal por meio de intervenções sociais, periódicas e planejadas ao longo de todo o circuito de formulação e implantação de políticas públicas. (SALM; BAHIA; MALTA, 2006 apud OLIVO, 2012, p. 106) Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

5 Estudo de Caso: melhorias no processo de aproveitamento do voluntariado no projeto castração de cães e gatos pela Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA) da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Florianópolis No documento Plano Plurianual, ou PPA, elaborado pelo Governo Federal, no qual são norteadas as estratégias de governo através do planejamento econômico e social no período de 2004 a 2007, afirma-se que: [...] as evidências demonstram que a pobreza, a desigualdade e o desemprego, associados às precárias condições de alimentação, saúde, educação e moradia, concorrem para a marginalização de expressivos segmentos sociais, que não têm acesso a bens essenciais e que se encontram alijados do mundo do trabalho, do espaço público e das instituições relacionadas. Enfrentar este quadro é o principal desafio do Estado brasileiro expresso nesse Plano. Trata-se de ampliar a cidadania, isto é, atuar de modo articulado e integrado, de forma a garantir a universalização dos direitos sociais básicos e, simultaneamente, atender às demandas diferenciadas dos grupos socialmente mais vulneráveis da população. (BRASIL, 2004) Dentro de um contexto de desigualdade socioeconômica da população, o Estado tem o encargo de diminuir as adversidades e, de forma articulada, integrar esses grupos ao acesso universal aos direitos sociais básicos. Em contrapartida, a sociedade encontrou uma forma efetiva de ser ouvida, através da sua própria representação não governamental, organizando-se e assegurando as respostas às suas necessidades. Também, em outra forma de aperfeiçoar as respostas públicas, pessoas ou grupos se organizam, tendo como finalidade a diminuição ou solução de uma situação conflitante comum, através de um voluntariado. Em função da crescente atuação civil em atividades voluntárias, houve a necessidade da regulamentação dessa atuação, já prevista na Constituição Federal de Para fim de entendimento, a Lei n , de 18 de fevereiro de 1998, dispõe sobre o serviço voluntário: Art. 1º Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade. Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim. 114 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 12

6 Mirna de Souza Marques # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira Art. 2º O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício. Art. 3º O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias. Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestada o serviço voluntário. (BRASIL, 1988) Vários são os trabalhos científicos que abordam a tentativa de explicação do fenômeno social de atuação voluntária. O conhecimento das razões dessa atitude social sem fins lucrativos e vínculo empregatício, diante de situações muitas vezes críticas e com dedicação por longo tempo a causas com finalidade solidária, pode trazer benefícios à própria sociedade, ampliando a sua atuação, facilitando o recrutamento e a retenção desses indivíduos. Dos fatores convergentes na identificação das razões motivacionais na ação do voluntariado, conforme trabalho efetuado por Clary et al. (1998 apud PILATI; HEES, 2011), foram demonstradas seis funções psicológicas básicas atendidas pelo voluntariado que podem determinar o engajamento e a permanência nesse trabalho, são elas: a) valores, que se relacionam com valores altruístas e humanitários; b) entendimento, que é a oportunidade de aprender e colocar em prática o conhecimento e habilidades; c) social, que reflete a preocupação com normas, recompensas e punições; d) proteção, relacionado à proteção do eu, diminuindo sentimentos de culpa; e) carreira, e f) engrandecimento, relacionado à autoestima. Com base nessas necessidades individuais pesquisadas, podem ser reconhecidas as características do indivíduo ou grupo voluntário e, dessa forma, identificando os perfis, estimular ou não seu comprometimento, permanência, recrutamento e seleção através de ações estratégicas que coincidam com as necessidades do trabalho a ser desenvolvido. É importante conhecer a diferença entre a ação solidária eventual e espontânea do voluntariado, em que o caráter da ação desta última é planejado, sustentável e contínuo. (SNYDER; OMOTO, 2008 apud PILATI; HEES, 2011) Da atuação solidária vem o conceito de solidariedade orgânica, em que, com a divisão do trabalho e consequente especialização dos trabalhadores, Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

7 Estudo de Caso: melhorias no processo de aproveitamento do voluntariado no projeto castração de cães e gatos pela Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA) da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Florianópolis os indivíduos tornam-se interdependentes e vão se comportar como um organismo. (DURKHEIM 1987 apud SELLI; GARRAFA, 2006) O Brasil, como ocorreu na Europa, também entrou em colapso social devido ao paternalismo excessivo do Estado, em que este não conseguia mais absorver os problemas sociais gerados pelo crescimento total e urbano da população. Nesse momento da história brasileira, devido às limitações do Estado para resolver questões sociais, a sociedade civil ampliou seu espaço. (SELLI; GARRAFA, 2006) Nessa visão, o voluntariado não tem o papel de assumir as responsabilidades do setor público, mas de dar apoio de forma a contribuir e complementar as ações desse setor, promovendo o bem comum. O Manual de Procedimentos e Gestão do Voluntariado do Programa Mesa Brasil SESC, com o intuito de responder à necessidade de sistematizar e dinamizar o trabalho voluntário, descreve: Todo voluntário tem Direito a: a) desempenhar uma tarefa que o valorize e seja um desafio para ampliar habilidades ou desenvolver outras; b) obter uma descrição clara de suas tarefas e responsabilidades; c) participar das decisões com relação ao seu trabalho; d) contar com os recursos indispensáveis para o trabalho voluntário; e) receber capacitação e supervisão para melhorar o desempenho de sua tarefa, assim como a infor mação completa sobre a tarefa que deve desenvolver. f) respeito aos termos acordados quanto à sua dedicação, tempo doado etc. e não ser desrespeitado na disponibilidade assumida; g) receber reconhecimento e estímulo; h) ter oportunidades para o melhor aproveitamento de suas capacidades, recebendo tarefas e respon sabilidades de acordo com os seus conhecimentos, experiência e interesse. Todo voluntário tem a responsabilidade de: a) conhecer a instituição e/ou a comunidade onde presta serviços (a fim de trabalhar levando em conta essa realidade social) e as tarefas que lhe foram atribuídas; 116 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 12

8 Mirna de Souza Marques # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira b) escolher cuidadosamente a área onde deseja atuar conforme seus interesses, objetivos e habilidades pessoais, garantindo um trabalho eficiente; c) ser responsável no cumprimento dos compromissos contraídos livremente como voluntário. Só se comprometer com o que de fato puder fazer; d) respeitar valores e crenças das pessoas com as quais trabalha; e) aproveitar as capacitações oferecidas, através de uma atitude aberta e flexível; f) trabalhar de forma integrada e coordenada com a entidade onde presta serviço; g) manter os assuntos confidenciais em absoluto sigilo; h) acolher de forma receptiva a coordenação e a supervisão de seu trabalho; i) usar de bom senso para resolver imprevistos, além de informar os responsáveis. A instituição tomadora do serviço voluntário tem direito a: a) instituir regras de Regulamento Interno para o recebimento de voluntários em suas instalações; b) selecionar o voluntário adequado à atividade; c) solicitar assinatura do voluntário no Termo de Adesão; d) contar com o voluntário no dia e horário estabelecidos; e) avaliar o desempenho do voluntário; f) desligar o voluntário, quando este deixar de atender ou não mais se adequar às necessidades da Instituição. A instituição tomadora do serviço voluntário tem a responsabilidade de: a) oferecer estrutura para realização da atividade voluntária; b) avaliar periodicamente as tarefas do voluntário; c) manter o canal de comunicação com o voluntário sempre claro e atualizado; d) estabelecer postura adequada às normas da instituição; e) orientar, treinar e acompanhar o serviço desenvolvido pelo voluntário; f) organizar as tarefas e os recursos; Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

9 Estudo de Caso: melhorias no processo de aproveitamento do voluntariado no projeto castração de cães e gatos pela Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA) da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Florianópolis g) proporcionar troca de experiências e estímulo ao serviço voluntário; h) respeitar as individualidades, como profissional e cidadão; i) valorizar, incentivar e reconhecer a participação dos voluntários. (SESC, 2007, p ) 2.2 Controle Populacional de Cães e Gatos Através da Castração O controle populacional de cães e gatos, como medida preventiva no controle de zoonoses como a raiva, é uma estratégia relativamente nova dentro da saúde pública (SOUZA, 2011). Ações como captura e eliminação de cães errantes, durante muito tempo, foram a estratégia de controle da população desses animais, tendo em vista a saúde pública, já que acidentes com a mordedura dessa espécie em seres humanos era o fator determinante dos crescentes casos de raiva humana, conforme dados do Ministério da Agricultura na década de (SILVA, 1965 apud SOUZA, 2011) As ações político-administrativas no Brasil com o objetivo da diminuição dos agravos caninos ao homem datam de 28 de janeiro de 1895, pela Câmara Municipal de São Paulo, que proibia a circulação de cães soltos nas ruas, exigia mordaça (açaimo) e coleira numerada. Mais tarde, em 1902, os cães que se encontravam soltos ou sem mordaça seriam apreendidos, recolhidos e mortos. (VIEIRA et al., 2006 apud SOUZA, 2011) Em 1973 foi instituído o Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR) no Brasil para o tratamento preventivo da raiva humana e o controle da zoonose em animais domésticos (GOMES, 1979 apud SOUZA, 2011), que constituía vacinação, captura e eliminação dos cães errantes, conforme o que referenciava o 6º Informe Técnico da Organização Mundial da Saúde (WHO, 1953 apud SOUZA, 2011). Em maio de 1990, após sete anos de pesquisa, a Organização Mundial da Saúde e a World Society for de Protection of Animals publicaram o Guidelines for dog population management concluindo a não eficácia da prática de captura e sacrifício desses animais como estratégia de controle populacional. (WHO/WSPA, 1990 apud SOUZA, 2011) As recomendações de WHO/ WSPA (1990) incluem as ações determinadas por um programa preventivo, dentre elas, conforme estudo realizado por Mariângela Freitas e Souza, [...] legislação específica, educação da população, esterilização, vacinação antirrábica maciça, registro e identificação 118 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 12

10 Mirna de Souza Marques # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira obrigatórios e acompanhamento das colônias de animais que sobrevivem nas ruas. (SOUZA, 2011, p. 1) A Organização Mundial da Saúde, no seu Primeiro Enfoque Técnico de 2005, recomenda a vigilância epidemiológica, vacinação em massa e controle da população canina através da restrição de deslocamento, controle do hábitat e controle da reprodução. (WHO, 2005 apud SOUZA, 2011) O controle da população de cães e gatos através do controle da reprodução é uma das estratégias de controle de zoonoses, como a raiva, e não devem estar dissociadas de outras medidas preventivas, como vacinação, controle, registro e identificação dessas populações e políticas públicas de educação da comunidade para a guarda responsável e aplicação de legislação pertinente. (MOLENTO et al., 2007) O conhecimento da dinâmica da população na área a ser contemplada com o programa deve ser realizado através de censos ou estimativas populacionais (VIEIRA, 2008). O registro e a identificação dos animais são de responsabilidade da gestão municipal, segundo a Portaria n de 2004 do Ministério da Saúde do Brasil. (VIEIRA, 2008) O trabalho realizado por Molento et al. (2007), no período de 2005, com o objetivo de verificar o impacto de um projeto de esterilização cirúrgica (PEC) em cães e gatos após um período de três anos e três meses nas vilas rurais do noroeste do Paraná, indicou alta taxa de reposição e baixa expectativa de vida dessas espécies nessas vilas, pois houve alto percentual de ausência dos animais esterilizados e aumento numérico da população. Dessa maneira, não houve impacto em médio prazo do PEC no controle populacional de cães e gatos e a autora sugeriu como solução para o descontrole da população a educação para a guarda responsável. (MOLENTO et al., 2007) No Programa de Controle Populacional de Cães e Gatos da Secretaria Municipal de Santa Cruz do Rio Pardo no Estado de São Paulo, foi critério para a inclusão dos animais a prioridade para proprietários de baixa renda, cadastrados no Programa Bolsa Família, que residiam na periferia. Para o bom desenvolvimento do programa, houve o mapeamento e divisão das microrregiões e determinação da maior população de cães e gatos pelos registros das vacinações anuais contra raiva. (SANTA CRUZ DO RIO PARDO, 2012) Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

11 Estudo de Caso: melhorias no processo de aproveitamento do voluntariado no projeto castração de cães e gatos pela Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA) da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Florianópolis 3 Metodologia A pesquisa foi planejada para propor melhorias na atuação do voluntariado utilizado na seleção dos animais para o Projeto de Controle Populacional de Cães e Gatos pela DIBEA do município de Florianópolis, através do estudo de caso. Para atingir esse objetivo, o estudo se baseou no método indutivo, de natureza aplicada e descritiva, procurando obter soluções para os problemas apontados. A característica desse trabalho é qualitativa, através da aplicação de um questionário aplicado aos voluntários em questão, aos profissionais executores do projeto e ao funcionário responsável pelo agendamento e pela orientação dos voluntários. Esse questionário foi constituído de 12 perguntas visando à orientação do entrevistado para o tema de pesquisa, que é o estudo de caso na DIBEA, e no embasamento teórico pelos documentos e referências bibliográficas disponíveis. É importante contextualizar o objeto de estudo de caso do voluntariado da DIBEA, já que essa organização foi criada em 2005 como Coordenadoria do Bem-Estar Animal. Os dados coletados para a análise de caso se situam desde a época da sua implantação (2005) até o mês de novembro de Existe uma similaridade nas ações administrativas de gestão, pois este estudo coincidiu com a continuidade da gestão pública municipal através de dois mandatos. A continuidade de pensamento político-administrativo e a mesma direção administrativa corroboraram a análise dos dados. O estudo delimitou a amostra por acessibilidade e tipicidade na população-alvo de voluntários e profissionais da DIBEA da Prefeitura Municipal de Florianópolis. São cadastrados, atualmente, conforme cópia fornecida pelo setor administrativo do órgão, 74 voluntários que organizam os animais a serem castrados. A escolha da amostra foi não probabilística. Aos voluntários cadastrados, foi enviado um convite via correio eletrônico para participarem da pesquisa, com as devidas apresentações, justificativa e questionário não estruturado. Somente uma voluntária respondeu ao questionário via . Com os restantes 73 voluntários, foi feita uma seleção de amostra por acessibilidade de contato e tipicidade, em que as características para seleção estavam baseadas na frequência de carrocinhas, na atuação ativa com animais de rua e em zonas de alta concentração da população de baixa renda. Após contato telefônico com os 20 voluntários selecionados, sete se prontificaram a participar do estudo. Foram fatores restritivos e determinantes para o número pequeno 120 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 12

12 Mirna de Souza Marques # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira de amostra nesse segundo momento: o tempo disponível para a entrevista, tanto da pesquisadora como do entrevistado; a distância e região de risco e problemas de comunicação através da telefonia móvel, sendo esse o único meio para contato disponível com alguns voluntários. Para se obter a complementação da pesquisa sobre as melhorias na atividade de voluntariado, houve a necessidade da visão técnica de três profissionais veterinários da organização e do funcionário que efetua o cadastramento, através das suas percepções sobre a atuação voluntária na organização. 4 Apresentação e Discussão dos Resultados da Pesquisa No subcapítulo a seguir, apresentam-se os dados coletados que serviram de base para a discussão dos resultados da pesquisa. 4.1 Estudo de Caso: DIBEA da Prefeitura Municipal de Florianópolis (SMS) A Diretoria do Bem-Estar Animal (DIBEA) da Prefeitura Municipal de Florianópolis foi implantada em 5 de janeiro de 2005, então como Coordenadoria do Bem-Estar Animal (COOBEA), com vistas ao controle populacional de cães e gatos das populações carentes, através da cirurgia de castração, conforme dados fornecidos e divulgados pelo site dessa prefeitura. O Projeto de Castração da DIBEA conta com a parceria da comunidade, através das associações de bairros, ONGs, voluntários e protetores. Em média, são 20 cirurgias realizadas diariamente nas dependências da organização, por três médicos veterinários. Dessas 20 intervenções, dez são de animais provenientes da seleção pelo voluntariado cadastrado, que faz parte do processo de parceria com a comunidade. Atualmente estão cadastrados 74 voluntários que participam dessa ação. O caminhão da prefeitura ( carrocinha do bem ) vai até o local previamente determinado para o transporte desses animais selecionados, que são de responsabilidade do voluntário. A outra metade do número de animais para a cirurgia é resultante do agendamento prévio de proprietários ou protetores de animais que se situam dentro das exigências estipuladas pela organização: renda mensal de até três salários mínimos e/ou animais em situação de risco (errantes). Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

13 Estudo de Caso: melhorias no processo de aproveitamento do voluntariado no projeto castração de cães e gatos pela Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA) da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Florianópolis Para participar da carrocinha do bem, o voluntário deve se dirigir previamente à organização, onde são feitos o cadastramento e a regulamentação da atividade de voluntariado através da assinatura do Termo de Compromisso e recebidas as orientações pertinentes ao serviço a ser desenvolvido, através de um funcionário do setor administrativo. Conforme mencionado, o Censo do IBGE (2010) contabilizou 85 bairros no Município de Florianópolis, sendo somente 37 bairros contemplados com o Projeto Castração de Cães e Gatos pela DIBEA, de acordo com listagem de voluntários e áreas abrangidas pela ação desse voluntariado fornecida pelo setor administrativo desse órgão. 4.2 Achados da Pesquisa: questionário ao voluntariado Perante as propostas de melhorias no aproveitamento desse voluntariado, o estudo apoiou-se num questionário aplicado aos atores envolvidos no processo de castração Idade dos Voluntários A média de idade dos sete voluntários os quais são coincidentemente do sexo feminino e se mostraram interessados e consequentemente responderam ao questionário é de 55,71 anos, com desvio padrão de 7,2. Esses dados, apesar de relacionarem uma pequena amostra no total da população a ser pesquisada, podem ajudar a disponibilizar estratégias de ação dos gestores, baseando-se nas motivações desses grupos em relação aos seus perfis etário e de gênero, reforçando as pesquisas feitas nesse campo. Os voluntários mais velhos procuram convívio ou trocas sociais. Já o trabalho voluntário feminino tem um impacto maior que do sexo masculino, confiando-lhes o papel de cuidadora. (SELLI; GARRAFA; JUNGUES, 2008) Zonas de Atuação do Voluntariado As zonas de atuação de cinco voluntárias entrevistadas não se limitaram somente ao local de origem ou bairro cadastrado no setor administrativo do órgão. A área de abrangência dessas voluntárias foi maior e determinada pela observação empírica das regiões próximas de alta concentração de cães de rua e de população carente, conforme depoimentos. Essa atitude demostra comprometimento e senso crítico na avaliação pessoal das situações de risco das populações caninas e felinas selecionadas por essas voluntárias. As outras 122 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 12

14 Mirna de Souza Marques # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira duas voluntárias entrevistadas são responsáveis por regiões bem características. A característica geográfica da região da primeira voluntária limita a sua atuação, facilitando o controle sobre a população selecionada. Já a segunda, o bairro onde atua é constituído por uma população de baixa renda, com muitos animais errantes e de grande extensão geográfica. Por esses motivos, essas voluntárias se limitam a atuar somente num bairro. Não existe interferência ou qualquer outro dispositivo de controle ou avaliação por parte da DIBEA no mapeamento ou fiscalização da população selecionada pelo voluntariado Início da Atividade O início da atuação das voluntárias no projeto variou em dois grupos. Quatro disseram estar envolvidas desde o início do projeto (2005); e as outras três entrevistadas, há três anos Motivos que Levaram ao Envolvimento no Projeto Os motivos que levaram quatro das entrevistadas ao envolvimento no projeto foram a sensibilização pelo sofrimento dos animais de rua e pela enormidade de filhotes abandonados no município: [...] vi muitos filhotes em más condições! Muitos animais... Me levaram ao sofrimento pessoal! [...] muitos animais de rua, perambulando, sofrendo, atropelados [...]. Uma voluntária não especificou o motivo. Outra atribuiu à necessidade do respaldo público na questão de controle populacional e ter o conhecimento e as condições para encaminhar essa população desinformada e carente. A última entrevistada declarou que o motivo do envolvimento foi determinado pela castração e pelo transporte oferecidos gratuitamente. O transporte dos animais da região de atuação da voluntária até o local do procedimento (DIBEA) foi considerado um dos pontos fortes da estratégia de gestão por todas as entrevistadas. Nos vários setores da saúde, há carências relevantes que poderiam ser minimizadas com o aproveitamento da oferta do fator humano em trabalhos voluntários, que podem trazer benefícios, ao voluntariado, no plano individual, como à instituição promotora. A pré-suposição do potencial dos voluntários nos esforços de promoção à saúde é baseada na suposição de que as pessoas que compõem determinada organização (ou subgrupo cultural) estarão familiarizadas com o ambiente cultural no qual as mudanças do comportamento de saúde ocorrerão. Tais voluntários Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

15 Estudo de Caso: melhorias no processo de aproveitamento do voluntariado no projeto castração de cães e gatos pela Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA) da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Florianópolis poderiam ajudar a assegurar compatibilidade entre o programa de promoção de saúde e os elementos desta organização, pois seriam capazes de traduzir os conceitos técnicos de saúde em termos compreensíveis para seus pares e evitar falhas culturais que o staff profissional pode não ter consciência. Voluntários podem ter acesso imediato a seus pares e membros de sua rede social e assim abordar os pontos de mudança. (WELLS et al., 1990 apud MONIZ; ARAÚJO, 2008, p. 24) Divulgação do Projeto Todas souberam do projeto através da informação por outras pessoas, e não por meio de veículos de informação em massa, como propagandas, televisão, internet ou rádio Participação em Outras Ações Sociais O envolvimento em ações sociais em diferentes segmentos da sociedade civil foi um ponto convergente a todas as voluntárias entrevistadas. Todas confirmaram que participaram ou ainda participam de alguma forma em ações sociais como ONGs, conselhos comunitários, associações de bairros, representações estudantis, conselhos de saúde ou outros trabalhos voluntários Participação do Voluntariado em Treinamento e Orientações Nenhuma das voluntárias recebeu treinamento ou foi entrevistada pela DIBEA. Somente uma voluntária participou de uma reunião com a Diretoria do Bem-Estar, no início do projeto (2005), em que recebeu informações, mas não treinamento. Todas receberam orientações através de um funcionário do setor administrativo, quando da assinatura do Termo de Compromisso, na formalização do serviço voluntário. As orientações recebidas dizem respeito às responsabilidades como voluntárias, aos critérios para a seleção dos animais a serem castrados, à documentação exigida aos proprietários e ao pós-operatório dos animais. No questionário, todas foram unânimes em afirmar que não há orientações sobre a padronização para o controle ou cadastro dos animais e dos proprietários, material ou técnicas de divulgação do trabalho de voluntariado, nem 124 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 12

16 Mirna de Souza Marques # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira informações sobre o projeto sob o ponto de vista da saúde pública. Portanto, todas desenvolveram, sem a ajuda da DIBEA, mas através das suas experiências pessoais, técnicas próprias para agendamento e controle dos animais selecionados e para o cadastro dos proprietários Critérios de Seleção do Voluntariado Não há critérios adotados pela DIBEA para a seleção do voluntariado. O pretendente ao serviço de voluntariado dirige-se à organização munido de documento de identificação e assina o Termo de Compromisso, sem entrevista prévia ou avaliação posterior. Se houver voluntário cadastrado na região do pretendente ao serviço, esse indivíduo é dispensado e não é redirecionado para outro local Critérios de Seleção da População a Ser Castrada No questionamento sobre os critérios de seleção dos animais a serem castrados, observou-se autonomia de escolha pelas voluntárias, mas, segundo os depoimentos, baseados nas orientações fornecidas pela DIBEA. As orientações que constam no Termo de Compromisso responsabilizam o voluntário na seleção dos animais para a castração. A seleção deve contemplar famílias carentes com renda mensal de até três salários mínimos, que possuam animais entre seis meses a oito anos, ou animais caracterizados como animais de rua, fêmeas gestantes e sem estar no cio. Das sete entrevistadas, somente uma voluntária entrega toda a documentação exigida pela organização, comprovando a renda dos proprietários, como critério de seleção dos animais. Essa voluntária também seleciona animais de rua e se responsabiliza por eles. A determinação da seleção dos animais fica a critério das voluntárias, segundo parâmetros pessoais de prioridades, como análise empírica das condições socioeconômicas dos proprietários sem comprovação de renda, assim descritas por uma voluntária: [...] fêmeas prenhes, raças agressivas como pit bull, vulnerabilidade do animal na região, animais que estão na rua, mesmo, ou alguma exceção que na hora eu percebo que é muito relevante. Faz-se necessário o conhecimento da dinâmica e das características das populações, pois, a partir desse conhecimento, é que vai ser determinada a estratégia do controle populacional. (ICAM, 2007) Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

17 Estudo de Caso: melhorias no processo de aproveitamento do voluntariado no projeto castração de cães e gatos pela Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA) da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Florianópolis Controle dos Animais Castrados Todas as voluntárias relataram possuir anotações dos animais e/ou proprietários em cadernos ou agendas pessoais. Esses dados não são repassados à organização, na sua maioria, pois normalmente os animais de carrocinha são cadastrados na DIBEA pelo nome do voluntário. A organização, portanto, não tem controle da real procedência dos animais que chegam à DIBEA para os procedimentos de controle populacional Animais de Rua As voluntárias dão assessoramento no pós-operatório dos animais castrados, por meio de orientações aos proprietários ou pela própria administração das medicações nos animais. No caso dos cães de rua, relataram levar para casa ou ter parceria com outras pessoas para ajudar. Há unanimidade na declaração das voluntárias da dificuldade no pós-operatório desses animais e da falta de apoio por parte da DIBEA Divulgação do Trabalho Voluntário A divulgação do trabalho de voluntariado é feita através da comunicação verbal, afixação de cartazes em postos de saúde e paradas de ônibus, sem padronização de comunicação e sem a orientação ou acompanhamento pela organização das informações fornecidas pelo voluntariado Para Melhor Aproveitamento do Trabalho Voluntário Das respostas à pergunta realizada aos voluntários sobre o que a organização poderia fazer para melhor aproveitar o trabalho voluntário, constam: a) melhorar a comunicação da organização com o voluntariado através do aumento do número de funcionários no setor administrativo, padronizando a comunicação; b) mapear as áreas com problemas por meio do censo da população canina e felina, com o aproveitamento dos agentes de saúde capacitados e treinados para a coleta de dados; c) reavaliar as áreas de atuação de alguns voluntários e reaproveitar voluntários dispensados; c) educar população com campanhas de esclarecimento através da mídia indicando a importância do controle da reprodução e da posse responsável; d) padronizar procedimentos administrativos; e) parceria com clínicas para o pós-operatório; f) projeto do serviço público; g) mutirão para desverminação, consultas e tratamento de animais; h) mais carrocinhas ; i) disponibilização de medicamentos de uso 126 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 12

18 Mirna de Souza Marques # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira veterinário para tratamento e no pós-operatório; e j) adequação do sistema de cadastro à realidade local. Há uma percepção do projeto como um meio de atingir o assistencialismo à população canina e felina do município de Florianópolis, mostrando o distanciamento da visão em saúde pública, por algumas voluntárias;. mas de uma maneira geral, pode-se afirmar que a maioria dos entrevistados tem uma visão sistêmica do trabalho voluntário. O processo de controle de população através do controle da reprodução fica comprometido à medida que os parâmetros para a escolha dessa população são baseados nas impressões pessoais do voluntariado e não existem dispositivos de controle dessas ações. Portanto, o número de animais selecionados e atendidos nesse projeto não é um indicador fidedigno do controle populacional de cães e gatos no município de Florianópolis. Há necessidade do conhecimento da população-alvo e da redefinição e controle dessas ações voluntárias. 4.3 Percepções dos Médicos Veterinários sobre o Trabalho de Voluntariado A visão da equipe técnica sobre a ação voluntária no projeto se fez necessária, neste trabalho, para complementar o processo de mudanças úteis na gestão de qualidade de serviços. Para a preservação da identidade dos profissionais nesta fase da pesquisa, serão usados MV1, MV2, MV3 e AA1 para a identificação dos entrevistados. Nos achados da pesquisa, MV1, MV2, MV3 foram unânimes em apontar a necessidade de treinamento dos voluntários, evidenciando a saúde pública como objetivo do projeto. MV1 declarou: Em sua grande maioria, os chamados voluntários eram somente pessoas que assinavam um simples cadastro e organizavam as carrocinhas, [...] como deveriam fazer ou qual o tamanho da responsabilidade de sua ação. [...]. Tanto é uma situação verídica que hoje se percebe que a população de animais errantes cresceu alarmantemente, mesmo com as cirurgias feitas pela prefeitura e também as feitas por voluntárias [...]. Em nenhum momento durante o projeto, viu-se treinamento ou reuniões com estas pessoas para a avaliação da situação das suas localidades, sendo que a lista das carrocinhas Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

19 Estudo de Caso: melhorias no processo de aproveitamento do voluntariado no projeto castração de cães e gatos pela Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA) da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Florianópolis cadastradas hoje é feita por ordem alfabética e não por acompanhamento de setores críticos da cidade [...]. O profissional MV2 ponderou sobre a gravidade da alteração de protocolos médicos por parte de alguns voluntários: [...] há interferência nas determinações médicas, por considerarem-se aptos pela prática de longos anos em trabalhos com animais, [...] levando ao uso indiscriminado de medicamentos. O profissional MV3 apontou que, através do treinamento dos voluntários, seria uma das maneiras de melhor aproveitar os seus serviços e indicou que nesse treinamento deveria ficar claro: [...] a sua função, a função do serviço público, dos servidores e do órgão público, enfim, dando uma noção básica sobre o que significa um projeto de controle populacional de cães e gatos dentro de um órgão público, enfatizando a real obrigatoriedade e função do órgão público dentro da saúde pública [...]. Nesse contexto, gestores públicos que utilizam o apoio da sociedade de forma participativa devem ter a responsabilidade de fazer uma avaliação minuciosa da situação em que pretendem atuar e, assim, instituir políticas públicas que abranjam as necessidades para cada projeto. Os direitos e responsabilidades do órgão tomador do serviço de voluntariado e do próprio voluntário foram previstos no Manual de Procedimentos e Gestão do Voluntariado do Programa Mesa Brasil SESC, em que, vale salientar, entre os direitos do voluntário, constam a clareza na descrição das suas tarefas e responsabilidades, participação nas decisões e a disponibilização de recursos para execução do seu trabalho, que, através da capacitação e supervisão, possam melhorar o seu desempenho e sua autoestima. (SESC, 2007) A constatação da necessidade de um processo de seleção do voluntariado foi outro achado da pesquisa pela análise do relato dos profissionais. A dificuldade do entendimento dos voluntários às prioridades no processo de controle populacional baseado no controle reprodutivo em detrimento ao assistencialismo aos animais pode ser decorrente da falta de critérios objetivos de seleção dos atores como voluntários consonantes com o projeto e a inexistência de capacitação e orientação destes. 128 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 12

20 Mirna de Souza Marques # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira Foi mencionada a preocupação com o excesso de responsabilidades transferidas ao voluntariado, sem o devido conhecimento técnico para tomada de decisões e a desassistência dos animais no pós-operatório por parte da organização. A [...] sobrecarga de atribuições estipuladas pela organização aos voluntários coloca em risco os animais e o objetivo do projeto, conforme depoimento de MV3. Essas limitações poderiam ser minimizadas através de um planejamento e formação de parcerias com outros profissionais e clínicas. A comunicação entre os atores (diretoria, médicos, agentes administrativos, agentes operacionais e voluntários) é precária, carecendo de padronização nas comunicações escrita e falada, de reuniões, instituição de protocolos para cadastro, entrada, saída e tratamento de animais com a supervisão dos profissionais competentes, conforme depoimento dos profissionais entrevistados. (MV1, MV2, MV3 e AA1) AA1 declarou ser [...] o responsável pelas informações teóricas fornecidas ao voluntariado no processo de castração [...] e [...] que são cadastradas todas as pessoas que querem ser voluntárias e outras que têm outras intenções; [...] depois de voluntários, não precisam comprovar renda ou apresentar documentação. As declarações dos profissionais envolvidos no processo demonstram discordância em relação a algumas declarações dos voluntários e da própria organização no que se refere à apresentação de documentos, como exigência para a seleção das famílias de baixa renda que tenham animais para o procedimento de controle populacional através da castração. 5 Considerações Finais Este artigo teve como objetivo propor melhorias no trabalho de voluntariado a partir do estudo de caso DIBEA da Prefeitura Municipal de Florianópolis, em que foram analisadas as respostas do voluntariado, médicos veterinários e funcionário administrativo que prestam serviços a esse órgão. Considerando que o voluntariado encontra-se com excesso de responsabilidades e completamente livre para determinar a seleção e o encaminhamento dos animais e não existem dispositivos de controle e posterior avaliação por parte da organização, a DIBEA, portanto, deve definir com maior clareza aquilo que é função e competência do voluntariado e do próprio órgão. Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

21 Estudo de Caso: melhorias no processo de aproveitamento do voluntariado no projeto castração de cães e gatos pela Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA) da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Florianópolis Para esse fim, a organização deve estipular algumas estratégias de gestão para ter o controle como promotora das ações do voluntariado. Sugere-se, inicialmente, uma avaliação desse projeto de castração, pois a finalidade é o controle populacional de cães e gatos como um dos mecanismos de controle de zoonoses e, portanto, não deve estar dissociado das outras medidas preventivas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde, que incluem a educação da população, associada ao registro e identificação obrigatórios dos animais, vacinação antirrábica em massa e legislação específica. A identificação eletrônica (microchipagem) e a identificação externa dos animais castrados são a maneira mais eficiente para o manejo e acompanhamento desses animais. Os registros eletrônicos podem ser utilizados como dispositivos de controle para avaliação do projeto, da mobilidade da população e do próprio trabalho voluntário. A capacitação do voluntariado, através de cursos oferecidos pela própria organização, dentro do conceito de saúde pública, pode ser considerada uma forma de melhorar o uso da disponibilização do trabalho voluntário. A formulação de cursos de capacitação com a supervisão dos profissionais da saúde deve contemplar a abordagem dos limites das ações e responsabilidades do trabalhador voluntário, instruções básicas de enfermagem para pós-operatório e suas implicações éticas, conhecimento de planejamento, conceitos e objetivos do projeto. A falta de conhecimento da distribuição da população de cães e gatos a ser trabalhada pode ser considerada outro obstáculo na melhoria da atividade voluntária. Portanto, o censo ou estimativa desta população e posterior divisão por zoneamento se tornam imprescindíveis para priorizar as regiões críticas e redistribuir o serviço voluntário. Quanto à seleção do voluntariado, é importante lembrar os fatores motivacionais que levam um indivíduo a se engajar em serviços voluntários. Dessa forma, identificando seus perfis, a organização pode fazer uma seleção mais objetiva que se enquadre nas necessidades e nas expectativas de ambos. O desconhecimento de processos avaliativos de desempenho do projeto e de controle dos resultados é diagnosticado pela pesquisa como fatores de fragilidade na gestão pública. A utilização de reuniões e palestras periódicas para o acompanhamento, atualização e avaliação dos trabalhos são estratégias que estreitam os relacionamentos sociais e mantêm a organização informada. 130 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 12

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