Métrica para Acessibilidade em Software usando Análise de Pontos de Função

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1 Métrica para Acessibilidade em Software usando Análise de Pontos de Função Trabalho de Conclusão de Curso Engenharia da Computação Henrique Specht de Souza Monteiro Orientador: Prof. ELIANE MARIA LOIOLA Co-orientador: DENIS SILVA DA SILVEIRA

2 Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Graduação em Engenharia de Computação Henrique Specht de Souza Monteiro Métrica para Acessibilidade em Software usando Análise de Pontos de Função Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do diploma de Bacharel em Engenharia de Computação pela Escola Politécnica de Pernambuco Universidade de Pernambuco. Recife, dezembro ii

3 De acordo Recife / / ELIANE MARIA LOIOLA iii

4 "Devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade." Aristóteles iv

5 Agradecimentos À minha família, por todo apoio e dedicação que sempre prestaram a mim. A minha namorada, Priscilla Mendes, por todo auxílio e compreensão. A todos os professores que me acompanharam nesta trajetória, em especial a minha orientadora, Eliane Loiola, por seus ensinamentos, paciência e dedicação, ao meu co-orientador Denis Silveira, pela sua orientação e contribuição essenciais ao meu trabalho e a Wellington Pinheiro, que me iniciou na pesquisa científica. Aos meus amigos da faculdade, que me fizeram companhia neste caminho. Amigos que me deram apoio quando mais precisei, me deram alegrias quando menos esperei. À Fundação Bernardo Campos por ceder seu site para o estudo nesse trabalho. v

6 Resumo Acessibilidade significa aquilo que se pode obter, alcançar ou atingir, conceito inicialmente no contexto de acesso de pessoas com deficiência em área urbana. Hoje em dia, a acessibilidade está muito além das construções, abrangendo também o mundo digital. Mas ainda existe uma grande resistência dos desenvolvedores para aplicar conceitos de acessibilidade nos sistemas. Este trabalho propõe, com base na técnica de Análise por Pontos de Função, uma forma de mensurar o tamanho da acessibilidade em um sistema Web, a fim de estimular a inclusão de acessibilidade em softwares. Este trabalho mostrou através de um estudo de caso, medindo o tamanho funcional da plataforma Moodle, que o tamanho da implementação da acessibilidade é pequeno, podendo ser irrelevante em relação ao tamanho do software. vi

7 Abstract Accessibility means what could be obtained or reached, and initially this concept was applied in the context of the access of disabled people in an urban area. Nowadays, the accessibility is beyond the buildings, spanning also the digital world. But there is still a great resistance from the software developers to apply accessibility concepts in their systems. The present study aims, based in the Function Points Analysis technique, to show an approach to measure the accessibility size in a web system, to stimulate the inclusion of accessibility in softwares. This work demonstrated by a case study, measuring the functional size of Moodle platform, that the implementation size of accessibility is small, and could be irrelevant in comparison to the software size. vii

8 Sumário Sumário... viii Capítulo 1 Introdução Objetivo da Pesquisa Objetivo Principal Objetivos Específicos Relevância da Pesquisa Limitação da Pesquisa Metodologia Estrutura do Documento... 6 Capítulo 2 Acessibilidade na Web Definição de Acessibilidade e-acessibilidade Benefícios da Acessibilidade WCAG Níveis de Acessibilidade Diretrizes do WCAG Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico e-mag Temas Essenciais para Projetos Acessíveis Capítulo 3 Análise por Pontos de Função O que é Análise por Pontos de Função? Objetivos da APF Motivação para o uso da APF Benefícios Contagem de Pontos de Função viii

9 3.2.1 Reunir a Documentação Disponível Determinar o tipo da contagem Determinar o Escopo e a Fronteira da Contagem Medição de Funções de Dados Medição de Funções de Transação Calcular o Tamanho Funcional Capítulo 4 Acessibilidade como Fator de Ajuste Fator de Ajuste Características Gerais do Sistema Determinação dos Níveis de Influência das CGS Calculo do Fator de Ajuste Nova Característica Geral do Sistema: Acessibilidade Capítulo 5 Estudo de Caso Escolha da Página Web O Moodle Motivação A Página Web Selecionada Avaliação do Site A Análise do Site Hera A Análise do Site DaSilva Correções aplicadas à página Web Medição da Página Web por Pontos de Função Documentação Moodle Tipo de Contagem, Escopo e Fronteira da Aplicação Funções de Dados Funções de Transação ix

10 5.3.5 Fator de Ajuste Calculo do Tamanho Funcional Capítulo 6 Conclusão e Trabalhos Futuros Conclusão Trabalhos Futuros Bibliografia Anexo A Pontos de Verificação das Diretrizes de Acessibilidade.. 68 Anexo B Diretrizes para determinar o Grau de Influência das CGSs x

11 Índice de Figuras Figura 1: Visão geral do processo de contagem por pontos de função Figura 2: Processo de Contagem: determinar o tipo de contagem Figura 3: Identificar a Fronteira da aplicação e o Escopo da contagem Figura 4: Uso do Moodle pelo mundo e alguns países em número de registros (Moodle, 2009) Figura 5: Fórum de Novidades - FBC Figura 6: Lista de Erros encontrados pelo Avaliador Hera Figura 7: Erros de Prioridade Figura 8: Erros de Prioridade Figura 9: Erro no campo buscar Figura 10: Erro de links adjacentes Figura 11: Erros WCAG no DaSilva Figura 12: Erros de Prioridade 2 no DaSilva nas diretrizes do WCAG Figura 13: ComboBox sem identificação de funcionalidade Figura 14: Erros de prioridade 3 no DaSilva nas diretrizes do WCAG Figura 15: Erros e-mag no DaSilva Figura 16: Erros de prioridade 2 nas diretrizes do e-mag Figura 17: Erros de prioridade 3 nas diretrizes do e-mag Figura 18: Campo de Busca corrigido Figura 19: Links adjacentes corrigidos Figura 20: ComboBox com texto explicativo Figura 21: Diagrama de casos de uso Moodle Figura 22: Modelo de entidade relacionamento do Moodle xi

12 Índice de Tabelas Tabela 1: Complexidade Funcional dos ALI e AIE Tabela 2: Contribuição dos pontos de função não ajustados das funções do tipo dado Tabela 3: Complexidade para SE e CE Tabela 4: Complexidade para EE Tabela 5: Contribuição dos pontos de função das funções do tipo transação. 27 Tabela 6: As Características Gerais do Sistema (CGS) Tabela 7: Níveis de influência Tabela 8: Lista das diretrizes de acessibilidade WCAG Tabela 9: Resumo dos erros encontrados Tabela 10: Formulário de contagem das funções do tipo de dado do Moodle simplificado Tabela 11: Tabela de contribuição das funções do tipo dado do Moodle Tabela 12: Formulário de contagem das funções do tipo transação do Moodle simplificado Tabela 13: Tabela de pesos das características gerais do sistema (CGS) Tabela 14: Avaliação geral das Diretrizes no Moodle Tabela 15: Fator de Ajustes convencional e proposto Tabela 16: Resumo da contagem de pontos de função do Moodle simplificado Tabela 17: Pontos de Verificação das Diretrizes de acessibilidade do WCAG xii

13 Tabela de Símbolos e Siglas ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas AIE Arquivo de Interface Externa ALI Arquivo Lógico Interno APF Análise por Pontos de Função AR Arquivos Referênciados ASCII American Standard Code for Information Interchange CE Consulta Externa CSS Cascading Style Sheets DTD Document Type Definition EE Entrada Externa e-mag Modelo de Acessibilidade do Governo Eletrônico FBC Fundação Bernado Campos HTML HyperText Markup Language ISO International Organization for Standardization NBR Norma Brasileira SE Saída Externa TD Número de Tipos de Dados TR Número de Tipos de Registros URL Uniform Resource Locator W3C World Wide Web Consortium WAI Web Accessibility Initiative WCAG Web Content Acessibility Guidelines XHTML extensible HyperText Markup Language XML extensible Markup Language xiii

14 Capítulo 1 - Introdução Capítulo 1 Introdução Com o avanço da Tecnologia da Informação (TI), as pessoas e organizações necessitam cada vez mais de sistemas que forneçam informações de qualidade. Essa demanda torna as Interfaces com o Usuário (IU) uma parte importante nos Sistemas de Informação (SI), levando em conta que é pela IU que o usuário utiliza das funcionalidades do SI para realizar suas tarefas. Para tanto, é necessário que a interface seja de fácil utilização, e que atenda as expectativas e necessidades de todos os seus usuários (Ferreira, et al., 06). As interfaces devem permitir o acesso de pessoas independentemente de suas capacidades físico-motoras, perceptivas, sociais ou culturais (Nicholl, 2001). Ou seja, as interfaces devem ser projetadas em conformidade com as diretrizes de acessibilidade e com foco na usabilidade. Com isso, deve-se dar atenção especial aos requisitos referentes à entrada de dados e à exibição da informação, de modo a garantir que a informação atenda às exigências dos requisitos não-funcionais de qualidade, incluindo seu caráter amigável e acessível (Ferreira, et al., 2008). Em dezembro de 2004 foi assinado, no Brasil, o decreto-lei N 5.296, que regulamentou leis anteriores referentes à acessibilidade. Ele estabeleceu um prazo de doze meses para a implantação do processo de acessibilidade de todo e qualquer portal ou site eletrônico da administração pública, de interesse público ou financiado pelo governo. Mesmo após essa lei, muitos sites de administração pública ainda estão inacessíveis. (Sousa, 2011). Entende-se acessibilidade como a possibilidade de qualquer pessoa usufruir de uma vida em sociedade, ou seja, poder participar de atividades com o mínimo de restrições possíveis, incluindo o uso de produtos, serviços e informação (ABNT, 1994). Para garantir que todos tenham acesso à Web, muitos órgãos criaram diretrizes e modelos para garantir o processo de acessibilidade de maneira padronizada. Entre os mais conhecidos estão o Henrique Specht de Souza Monteiro 1

15 Capítulo 1 - Introdução WCAG (Web Content Acessibility Guidelines) e o e-mag (Modelo de Acessibilidade do Governo Eletrônico). O WCAG foi elaborado pelo W3C (World Wide Web Consortium - comitê internacional que regula os assuntos ligados à Internet), e é a principal referência de acessibilidade na Web. Já o e- MAG foi fruto de uma análise feita por um comitê da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), comparando as normas de acessibilidades de vários países, inclusive as diretrizes propostas pelo W3C. (Souza, et al., 2011), apresenta em seu trabalho cinco fatores que impedem a acessibilidade. São eles: 1. O desconhecimento sobre acessibilidade das pessoas que trabalham no desenvolvimento de software, como engenheiros, analistas, designers e programadores; 2. O custo adicional no desenvolvimento de software com estrutura de acessibilidade; 3. A falta de compromisso social das empresas desenvolvedoras de software; 4. O desconhecimento do profissional sobre os atributos das tags 1 para que os sintetizadores de voz interajam com páginas Web; 5. O tempo e o custo de conversão dos sites existentes. Como pode ser observado, o segundo e o quinto fator se referem ao custo adicional para tornar um site acessível. No entanto, pouco se discute sobre qual a medida efetiva deste custo. Conhecer o tamanho de uma aplicação é um ponto fundamental para se conhecer custos. Sabe-se que existem diversas métricas software, tais como, número de linhas de código e a Análise de Ponto de Função (APF). A APF se destaca por ser uma técnica que torna a medição independente de linguagem ou plataforma (IFPUG, 2005). No entanto, não faz parte dos objetivos da APF medir requisitos de acessibilidade. Este trabalho propõe uma extensão nas regras de contagem da análise de ponto de função para atender à necessidade de medição dos requisitos de acessibilidade de um produto, site, ou serviço. 1 São estruturas de linguagem de marcação que consistem em breves instruções, tendo uma marca de início e outra de fim. Henrique Specht de Souza Monteiro 2

16 Capítulo 1 - Introdução A APF é uma técnica para medição de tamanho de software voltada para as funcionalidades do sistema do ponto de vista do usuário. Para requisitos não-funcionais do sistema (e.g.: velocidade de resposta, usabilidade). A APF aplica um fator de ajuste para fazer essa correção (Vazquez, et al., 2010). A APF é o foco de estudos de diversas entidades, entre elas, uma das mais importantes é o IFPUG (International Function Point UseGroup) (IFPUG, 2011). Este trabalho é baseado nas normas instituídas pelo IFPUG. 1.1 Objetivo da Pesquisa Objetivo Principal Este trabalho tem como objetivo propor uma complementação do fator de ajuste existente no manual de práticas de contagem de função (IFPUG, 2005) o objetivo é permitir mensurar fatores que possibilitam acessibilidades, calculando, desta forma, o quanto custa uma aplicação acessível. Esta complementação é validada por um estudo de caso que avaliou um website por dois sites de avaliação de acessibilidade. A partir desses resultados, foi feito a correção dos erros encontrados. Em seguida foi feita a medição do website pela APF convencional e adicionando o fator de ajuste proposto por esse trabalho, comparando os resultados Objetivos Específicos De forma a atingir o objetivo, alguns sub-objetivos foram estabelecidos, como estão especificados a seguir: Realizar pesquisa bibliográfica sobre diretrizes e modelos de acessibilidade. Analisar os resultados do levantamento bibliográfico e definir quais os critérios mais relevantes a serem considerados ao longo do trabalho. Estudar a análise por pontos de função, com ênfase no fator de ajuste dos pontos de função. Henrique Specht de Souza Monteiro 3

17 Capítulo 1 - Introdução Definir os avaliadores automáticos que serão utilizados como referência. Selecionar o site que será avaliado, considerando seu grau de relevância para sociedade. Avaliar a página Web selecionada pelos avaliadores definidos. Medir as funcionalidades da interface selecionada e aplicar o fator de ajuste complementar. Avaliar o custo da acessibilidade para a página. 1.2 Relevância da Pesquisa De acordo com a Instrução Normativa Nº 4, de 19 de maio de 2008 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, todo processo de contratação de serviços ou compra de produtos de TI deve ser mensurado por métricas que sejam independentes de tecnologia associada (BRASIL, 2008). Entre as técnicas de medição de software que atendem a este requisito, a APF é citada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nos seus documentos como parâmetro para contratações e pagamentos por esforço realizado em alternativa ao modelo clássico por horas trabalhadas (TCU, 2011). Outro ponto importante é a lei federal de acessibilidade (Lei nº , de 19 de dezembro de 2000) e o Decreto n que torna obrigatória a acessibilidade nos portais e sites da administração pública, o que é um requisito não-funcional. Sabendo que a APF trata requisitos não-funcionais apenas com o fator de ajuste, o qual não atende requisitos de acessibilidade, é necessário alterá-lo para atender aos requisitos de acessibilidade e poder quantificá-lo. 1.3 Limitação da Pesquisa O presente estudo se limita a estudar aspectos de acessibilidade em páginas Web. Porém a análise, para fins de validação dessa proposta, foi feita Henrique Specht de Souza Monteiro 4

18 Capítulo 1 - Introdução apenas no website Moodle (Moodle, 2009). A aplicação da APF nesse trabalho focou nas normas do manual de práticas de contagem do IFPUG. 1.4 Metodologia A metodologia deste estudo dividiu-se em seis etapas: levantamento bibliográfico; escolha do site; escolha dos avaliadores automáticos; avaliação dos erros no site de acessibilidade e correção; medição da página do site por pontos de função; ajuste dos pontos e análise dos resultados. A seguir, elas são detalhadas: (a) O objetivo dessa etapa foi compreender os princípios de acessibilidade, enfatizando o ambiente de acessibilidade Web. Além disso, procurou-se entender as diretrizes internacionais que definem as recomendações. (b) Nesta etapa, foram pesquisados sites que influenciam na aquisição de informação e aprendizado dos usuários; sites educacionais foram os mais averiguados. (c) Houve a definição dos avaliadores automáticos que foram utilizados como referência. Posteriormente, utilizaram-se os resultados gerados por eles para averiguação dos erros de acessibilidade do site escolhido. (d) Etapa para avaliação dos erros de acessibilidade encontrados pelos avaliadores e pela verificação manual. Após essa etapa, é feita a correção desse site, de forma a atender as diretrizes definidas pelo WCAG e pelo e-mag. (e) Etapa de medição das funcionalidades da página selecionada sem a função de ajuste para definir o custo do software. (f) Nesta última etapa, foi feito o ajuste de pontos de função, já levando em consideração os critérios de acessibilidade, além da análise e discussão dos resultados obtidos pelo custo da acessibilidade. Também procurou-se discutir os pontos de melhoria, e os pontos positivos alcançados. Henrique Specht de Souza Monteiro 5

19 Capítulo 1 - Introdução 1.5 Estrutura do Documento Este trabalho está organizado em seis capítulos. Além deste primeiro capítulo de introdução, os demais capítulos estão descritos a seguir: Capítulo 2: Acessibilidade na Web Neste capítulo, estão descritos os conceitos de acessibilidade. São expostos quais componentes e qual a estruturação das diretrizes que definem a acessibilidade Web. Capítulo 3: Análise por Pontos de Função Este capítulo descreve conceitos sobre a análise por ponto de função, a motivação para seu uso, como é feita uma medição de software e uma medição de um projeto de melhoria. Capítulo 4: Acessibilidade como Fator de Ajuste Neste capítulo é definido fator de ajuste, como influencia na contagem de pontos de função e suas características gerais. Também é proposta alteração do fator de ajuste da APF, visando a melhor medição de custos para sistemas com acessibilidade. Capítulo 5: Estudo de Caso. Neste capítulo, é apresentado um estudo de caso exemplificando uma aplicação de um projeto de melhoria voltado para acessibilidade. Nele será abordado a aplicação exemplo, o porquê da escolha dessa aplicação, os erros de acessibilidade encontrados e suas correções. Também será medido o software, na versão antiga, para depois aplicar o fator de ajuste proposto por esse trabalho. Capítulo 6: Conclusão e Trabalhos Futuros São apresentadas as contribuições deste trabalho, as dificuldades encontradas, os trabalhos futuros e as considerações finais. Henrique Specht de Souza Monteiro 6

20 Capítulo 2 Acessibilidade na Web Capítulo 2 Acessibilidade na Web Muitas vezes, o conceito de acessibilidade é associado ao conceito de usabilidade. Contudo a acessibilidade vai além do conceito de usabilidade. A acessibilidade não se preocupa apenas com uma boa interação do usuário, ou sua navegação, mas também que todos os usuários estejam aptos a usufruir dela. Isso independente de deficiência, ou necessidade especial que porventura possuam. Neste capítulo serão abordados os principais conceitos de acessibilidade, incluindo normas e padrões estabelecidos para um sistema ser acessível. 2.1 Definição de Acessibilidade Acessibilidade é um termo que vem do latim acessibile (em português, acessível), que significa aquilo que se pode atingir, alcançar ou obter (Nunes, 2002). A acessibilidade não beneficia apenas usuários com dependências, ela é baseada no conforto, segurança e autonomia para todos. A origem da acessibilidade foi na arquitetura devido às dificuldades encontradas para o deslocamento de pessoas com deficiências nos edifícios na década de 50. O termo normalização foi um das primeiras citações do que vinha a ser a acessibilidade no sentido que conhecemos (Oliveira, 2011). Na década de 70 é que o conceito de acessibilidade foi popularizado. Um grande impulso foi nos EUA com a criação da lei ADA (Americans with Disabilities Act). Esta lei proíbe a discriminação de pessoas com deficiência e promove a acessibilidade no trabalho, edifícios e em transportes públicos (Forta, 2010). Em 1993, a ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou um conjunto de Normas referente a igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência, incluindo acessibilidade como um conceito essencial para a igualdade e participação. Hoje muitas medidas legislativas já contemplam acessibilidade nas construções, transporte, tecnologias de informação e comunicação, telecomunicações, serviços Web, produtos de consumo, atos Henrique Specht de Souza Monteiro 7

21 Capítulo 2 Acessibilidade na Web eleitorais, entre outros (Godinho, 2010). Exemplos conhecidos dessas medidas são o WCAG do W3C e o e-mag proposto pelo governo brasileiro, ambos detalhados ainda neste capítulo. 2.2 e-acessibilidade Com a inclusão crescente da tecnologia da informação e comunicação (TIC) na sociedade, desencadeou-se uma discussão mundial sobre a acessibilidade no mundo digital, dando origem a um novo conceito: a acessibilidade digital (Conforto, et al., 2002). Ela consiste em tornar possível para qualquer pessoa, com autonomia, toda a informação do modo que ela possa alcançá-la sem nenhum dano, independentemente de suas características físicas ou mentais (Torres, et al., 2004). A expressão acessibilidade na Internet, ou acessibilidade digital, é usada de forma ampla, para definir o acesso universal a todos os componentes da rede mundial de computadores, como chats, , etc. Quando se refere especificamente ao componente web, que é um conjunto de páginas escritas na linguagem HTML e interligadas pro links de hipertexto, é usada expressão de acessibilidade na web, ou e-acessibilidade (Ferreira, et al., 06). A e-acessibilidade é a flexibilização do acesso à informação e da interação dos usuários que possuam algum tipo de deficiência no que se refere aos mecanismos de navegação e de apresentação de sites. A acessibilidade passa a ser entendida como sinônimo de aproximação, um meio de disponibilizar a cada usuário interfaces que respeitam suas necessidades e preferências (Oliveira, 2011). De acordo com (Conforto, et al., 2002), o conceito de e-acessibilidade é empregado para: Estimular o aumento do número de usuários com deficiência na internet. Facilitar o intercâmbio de conhecimentos e de experiências entre associações e pessoas interessadas na presença de usuários com deficiências e na garantia de sua acessibilidade à rede mundial de computadores. Henrique Specht de Souza Monteiro 8

22 Capítulo 2 Acessibilidade na Web Orientar e estruturar o desenvolvimento global da Web, promovendo e impulsionando um tratamento mais correto em relação às necessidades especiais e a modelagem de sites para facilitar a navegação. Aproveitar todo o potencial da rede no desenvolvimento de protocolos comuns para promover a evolução e a interoperacionalidade na Internet. Prestar apoio técnico para facilitar a implementação das recomendações de acessibilidade na internet. Estimular, estabelecer e manter os espaços de investigação, informação e documentação da presença de ações de usuários com deficiência na Web e a acessibilidade à internet. 2.3 Benefícios da Acessibilidade Os benefícios provocados pela promoção da acessibilidade vão além do âmbito social, eles também envolvem aspectos técnicos, financeiros, políticos e legais, para organizações e para a sociedade (Henry, 2010). Em relação ao cunho técnico, é vantajosa a adoção dos padrões propostos pelo W3C, por sugerir, por exemplo, a separação entre o conteúdo de uma página escrita em HTML e a formatação da página escrita em CSS (Cascading Style Sheet). Essa separação facilita o trabalho do desenvolvedor, uma vez que para alterar a aparência de uma página ele precisa modificar apenas um documento. (Henry, 2010). Outra vantagem é que o uso de padrões facilita o reuso de código e ajuda nas mudanças necessárias quando novas tecnologias surgem. Com relação aos aspectos financeiros, páginas acessíveis têm um público comercial potencialmente maior. Por possibilitar que as pessoas normalmente excluídas acessar ao site, aumentando o lucro gerado pelo sistema. Aumentam, também, as chances de pessoas com deficiências serem clientes fiéis de serviços Web que se preocupam com suas necessidades. Outro fator relevante é que sites de busca encontram mais facilmente páginas que seguem os padrões propostos pela W3C, pois esses sites de busca usam Henrique Specht de Souza Monteiro 9

23 Capítulo 2 Acessibilidade na Web informações encontradas nas páginas. Isso aumenta o número de visitas, provocando um aumento de transações online (Henry, 2010). Com relação ao cunho político e legal, muitas organizações desenvolvem sites acessíveis para atender a decretos do governo de seus respectivos países referentes à acessibilidade (Henry, 2010). 2.4 WCAG O W3C é um comitê internacional dedicado a desenvolver padrões para a criação e interpretação de tecnologias Web. Empresas, órgãos governamentais e organizações independentes que são membros do comitê, trabalham para desenvolver tecnologias, podendo ser diretrizes, software ou ferramentas. Com o objetivo de tornar a Web acessível para todos, o W3C criou a WAI (Web Accessibility Initiative). Ele é formado por grupos de trabalho voltados para a elaboração de diretrizes ligadas à garantia da acessibilidade do conteúdo Web, não apenas para os usuários com um tipo de deficiência mas também para os que acessam a rede em condições especiais e com equipamentos especiais (W3C, 2010). O Estatuto de Recomendação do W3C, conhecido como WCAG, elaborado pelos membros do W3C/WAI, propõe um conjunto de catorze diretrizes para a acessibilidade do conteúdo Web. A primeira versão das diretrizes foi lançada em maio de 1999, o WCAG 1.0. Embora o W3C tenha reformulado as diretrizes numa nova versão, o WCAG 2.0, disponibilizada em dezembro de É possível seguir tanto as recomendações do WCAG 1.0 como as diretrizes do WCAG 2.0, ou ambas ( W3C, 1999). Este trabalho é focado nas diretrizes do WCAG 1.0, pois elas são utilizadas nos validadores automáticos selecionados. As diretrizes do WCAG 1.0 são divididas em dois temas genéricos ( W3C, 1999): Assegurar uma transformação harmoniosa: têm como objetivo a produção de sites passíveis de se transformar em sites orientados à acessibilidade. Está delineada nas recomendações de número 1 a 11. Henrique Specht de Souza Monteiro 10

24 Capítulo 2 Acessibilidade na Web Tornar o conteúdo compreensível e navegável: exige o uso de ferramentas de navegação e orientação que permitam a navegação entre páginas do site e uma linguagem clara e simples. Está delineada nas recomendações de número 12 a 14. Cada diretriz proposta possui pontos de verificação associados. Os pontos de verificação explicam como a recomendação aplica-se a uma área específica (Chissholm, et al., 1999). É fundamental que os desenvolvedores web respeitem e sigam os padrões do W3C, a fim de evitar barreiras que podem desestimular ou até impedir o acesso de pessoas deficientes aos sistemas desenvolvidos (Sousa, 2011) Níveis de Acessibilidade Conforme explicado anteriormente, toda recomendação possui vários pontos de verificação associados a ela. Cada ponto de verificação tem um nível de prioridade associado, embora existam exceções explicitamente indicadas nas diretrizes, onde o nível de prioridade de um ponto de verificação pode mudar sob determinadas condições. Existem três níveis de prioridades definidos no WCAG (Chissholm, et al., 1999). Os pontos classificados como de prioridade 1 são aqueles que os profissionais de conteúdo Web devem satisfazer inteiramente, caso contrário, muitos grupos ficarão sem acessos às informações. Pontos classificados com prioridades 2 representam pontos que devem ser satisfeitos, pois um número intermediário de grupos terão dificuldades em acessar o conteúdo. O cumprimento dessas recomendações removerá barreiras significativas ao acesso de documentos Web. Por último, os pontos classificados como de prioridade 3, eles podem ser resolvidos pelos desenvolvedores de conteúdo Web, facilitando o acesso dos usuários. Caso sejam satisfeitos, eles melhoram o acesso a documentos armazenados na Web, ou seja, aprimoram o acesso ao site. Caso não sejam atendidos, alguns grupos poderão encontrar dificuldades em acessar o site. Henrique Specht de Souza Monteiro 11

25 Capítulo 2 Acessibilidade na Web Diretrizes do WCAG 1.0 As diretrizes de acessibilidade do WCAG 1.0 são (Chissholm, et al., 1999): 1. Fornecer alternativas equivalentes ao conteúdo sonoro e visual; 2. Não recorrer apenas à cor; 3. Utilizar corretamente marcações e folhas de estilo; 4. Indicar claramente qual o idioma utilizado; 5. Criar tabelas passíveis de transformação harmoniosa; 6. Assegurar que as páginas dotadas de novas tecnologias sejam transformadas harmoniosamente; 7. Assegurar o controle do usuário sobre as alterações temporais do conteúdo; 8. Assegurar a acessibilidade direta de interfaces do usuário integradas; 9. Projetar páginas considerando a independência de dispositivos; 10. Utilizar soluções de transição; 11. Utilizar tecnologias e recomendações do W3C; 12. Fornecer informações de contexto e orientações; 13. Fornecer mecanismos de navegação claros; 14. Assegurar a clareza e a simplicidade dos documentos. A primeira diretriz Fornecer alternativas equivalentes ao conteúdo sonoro e visual sugere prover alternativas textuais para o conteúdo sonoro e visual, tais como vídeos e imagens. Essas alternativas têm de transmitir as mesmas finalidades do conteúdo sonoro ou visual. Os equivalentes textuais podem ainda descrever o aspecto do conteúdo referente. Dessa forma, mesmo que as pessoas não possam acessar o conteúdo visual, ou sonoro, ainda terão a informação referente a eles. Já a segunda diretriz não recorrer apenas à cor é para assegurar que o conteúdo e os elementos gráficos sejam passados pro usuário independentemente da utilização de cores. A terceira diretriz Utilizar corretamente marcações e folhas de estilo indica a utilização dos componentes estruturais de forma adequada. A Henrique Specht de Souza Monteiro 12

26 Capítulo 2 Acessibilidade na Web utilização incorreta das estruturas, além de não contribuir com o projeto do site, atrapalha o acesso ao seu conteúdo. A quarta diretriz Indicar claramente qual o idioma utilizado refere-se identificação clara e explicita da língua usada no website. Na quinta diretriz Criar tabelas passíveis de transformação harmoniosa está tratando de assegurar que as tabelas possuam anotações necessárias, a fim de facilitar a manipulação e navegação nos diferentes tipos de navegadores. Outro ponto importante é que essa diretriz sugere evitar o uso de tabelas para efeitos de paginação. Já a sexta diretriz Assegurar que as páginas dotadas de novas tecnologias sejam transformadas harmoniosamente recomenda que, mesmo quando novas tecnologias não tiverem sido ativadas ou suportadas, as páginas têm de ser acessíveis. Permite assim que a página seja acessada por meio de tecnologias assistivas quanto por navegadores mais antigos. A sétima diretriz Assegurar o controle do usuário sobre as alterações temporais do conteúdo refere-se a garantir a possibilidade do usuário poder interromper, temporariamente ou definitivamente, a atualização automática de páginas Web, assim como qualquer tipo de movimento de objetos da página. A oitava diretriz Assegurar a acessibilidade direta de interfaces do usuário integradas sugere que a interface com o usuário obedeça aos princípios de acessibilidade, como por exemplo, o acesso aos dados e ao sistema ser independente do dispositivo utilizado (mouse, teclado, entre outros). Já a nona diretriz Projetar páginas considerando a independência de dispositivos recomenda utilizar funções que possibilitem a ativação dos objetos da página a partir de diversos dispositivos de entrada de comandos. Enquanto a décima diretriz Utilizar soluções de transição sugere que sejam utilizadas soluções aceitas por leitores de telas. Muitos leitores de tela têm dificuldade de informar ao leitor quando ocorre uma mudança na tela ou quando surge uma nova janela, como por exemplo, um pop-ups 2. Sem essa 2 Nova janela aberta para fornecer informação extra ou como meio de propaganda. Henrique Specht de Souza Monteiro 13

27 Capítulo 2 Acessibilidade na Web preocupação, os objetos da página causam desorientação no usuário com auxilio de tecnologia assistivas. Na diretriz 11 Utilizar tecnologias e recomendações do W3C recomenda que sejam seguidos os padrões, tecnologias, ferramentas e diretivas estabelecidos, ou indicados, pelo W3C. Caso não seja possível atender a essas regras, espera-se uma solução acessível ao conteúdo. Conforme explicado anteriormente, da diretriz 1 a 11 foram listadas as recomendações que visam assegurar uma transformação harmoniosa. A seguir, serão apresentadas as diretrizes 12 a 14, que visam tornar o conteúdo compreensível e navegável. A diretriz 12 Fornecer informações de contexto e orientações propõe que o agrupamento de elementos com o fornecimento de informação do contexto, ou seja, uma relação entre contexto e sua situação. Esse agrupamento é bastante útil para compreensão de páginas complexas para usuários com necessidades. Já a diretriz 13 Fornecer mecanismos de navegação claros sugere fornecer informações de orientação, barras de navegação, mapa de site, dentre outros mecanismos de navegação coerentes e sistematizados. Por fim, a diretriz 14 Assegurar a clareza e a simplicidade dos documentos refere-se à apresentação de conteúdo de forma clara e simples. Todas as diretrizes possuem pontos de verificação usados por especialistas para checagem da acessibilidade em um site. Esses pontos de avaliação encontram-se descritos no Anexo A. 2.5 Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico e-mag Assim como ocorreu em outros países, o Brasil idealizou seu modelo de acessibilidade, o e-mag, modelo de acessibilidade do governo eletrônico. A finalidade é promover a inclusão digital, independente de limitações físicomotoras. O e-mag consiste em um conjunto de recomendações a ser considerado para que o processo de acessibilidade dos sites e portais do Henrique Specht de Souza Monteiro 14

28 Capítulo 2 Acessibilidade na Web governo brasileiro seja conduzido de forma padronizada e de fácil implementação (Brasil, 2007). Assim como o WCAG, o e-mag adotou três níveis de prioridades de suas recomendações. Eles devem ser atendidos na seguinte sequência: primeiro as recomendações de Prioridade 1, em seguida as de Prioridade 2, e por último, as de Prioridade 3. Além disso, o padrão do e-mag classifica sites da seguinte forma: Nota A para sites que atendem todas as Diretrizes de Prioridades 1; Nota AA para sites que atendem todas as Diretrizes de Prioridades 1 e 2; Por fim, nota AAA para sites que atendem todas as Diretrizes de Prioridades (1,2 e 3); 2.6 Temas Essenciais para Projetos Acessíveis Nas recomendações do WCAG 1.0 existem quatro pontos básicos para serem observador a fim de facilitar o processo de acessibilidade e garantir uma transformação harmoniosa (Pinto, 2009). São eles: Separar a estrutura da apresentação. Para tornar o conteúdo acessível para pessoas deficientes, é importante que o conteúdo do documento e o layout/formatação sejam bem definidos, ou seja, eles estejam disponíveis de forma independente. O conteúdo refere-se à forma como o mesmo será reproduzido, seja em texto, ou em gráficos. Já a formatação deve fazer uso dos elementos estruturais para facilitar a organização, como por exemplo, para a organização de cabeçalhos. Incluir textos ou equivalentes textuais. Henrique Specht de Souza Monteiro 15

29 Capítulo 2 Acessibilidade na Web Gerar documentos que cumpram sua finalidade. Documentos publicados devem permitir que as informações possam ser utilizadas por usuários com limitações. Gerar documentos que sejam independentes de hardware. No desenvolvimento de um sistema, não se deve limitar o uso a determinados dispositivos. A decisão deve ser do usuário em usar ou não o mouse, em usar um monitor de última geração ou monocromático, ou ainda, com pequenas dimensões ou baixa resolução. Henrique Specht de Souza Monteiro 16

30 Capítulo 3 Análise por Ponto de Função Capítulo 3 Análise por Pontos de Função Este capítulo apresenta a Análise por Pontos de Função (APF), sua importância, e como é feita a contagem por pontos de função. Os termos e siglas são de (Vazquez, et al., 2010), menos as equações de cálculo do tamanho funcional, que são os mesmos do manual de práticas de contagem do IFPUG (IFPUG, 2005). Nesse trabalho, as referências e conceitos são baseados nas normas de APF da IFPUG, mesmo tendo divergências com outras instituições, elas não foram consideradas. 3.1 O que é Análise por Pontos de Função? É uma técnica de medição das funcionalidades de um software do ponto de vista de seus usuários. Ponto de função é a unidade de medida desta técnica que tem por objetivo tornar a medição independente da tecnologia utilizada para a construção do software. Ou seja, a APF busca medir o que o software faz, e não como ele foi construído (Vazquez, et al., 2010). O processo de medição, ou a contagem de pontos de função, baseia-se em uma avaliação padronizada dos requisitos lógicos do usuário. Porém, é importante destacar que pontos de função não medem diretamente esforço, produtividade ou custo. É exclusivamente uma medida de tamanho funcional do software. Esse tamanho em conjunto com outras variáveis é que pode ser usado para derivar produtividade, estimar esforço e custo. A APF é regida por muitas instituições, como o IFPUG (IFPUG, 2011) ou a NESMA (Netherlands Software Metrics Users Group) (NESMA, 1998). O IFPUG é uma entidade sem fins lucrativos, composta por pessoas e empresas de diversos países; a sua finalidade é prover um melhor gerenciamento dos processos de desenvolvimento e manutenção e software com o uso de pontos de função e outras métricas de medição. Ele oferece gratuitamente o manual Henrique Specht de Souza Monteiro 17

31 Capítulo 3 Análise por Ponto de Função de práticas e contagens, disponível em sua página (IFPUG, 2011) para membros, para não membros (apenas mediante aquisição); este manual está na terceira versão. A NESMA, a associação de métricas da Holanda, tem ações e objetivos bem próximos ao IFPUG. Inclusive com colaborações entre as duas organizações. A IFPUG foi a primeira instituição formada para a prática de APF (IFPUG, 2011). Neste trabalho é abordada a prática de APF de acordo com o manual de práticas e contagem do IFPUG (IFPUG, 2005) Objetivos da APF Os objetivos primários da técnica são (Vazquez, et al., 2010): Medir a funcionalidade que o usuário solicita e recebe; Medir o desenvolvimento e manutenção de software de forma independente da tecnologia utilizada para sua implementação. deve ser: Além desses objetivos, o processo de contagem de pontos de função Simples o suficiente para minimizar o trabalho adicional envolvido no processo de medição; Uma medida entre vários projetos e organizações Motivação para o uso da APF Desconsiderando a tecnologia utilizada para o desenvolvimento de um sistema de informação e o ambiente no qual ele será executado, cada sistema tem como objetivo comum executar um conjunto definido de ações/funções para o usuário final. A técnica de pontos de função faz a medição de um sistema baseando-se nas características relativas ao seu funcionamento e objetivos identificadas a partir da visão do usuário. O processo envolve a capacidade funcional do sistema que está à disposição do usuário. Ele é independente da tecnologia empregada para o desenvolvimento, ou do conhecimento, habilidade e experiência do grupo que desenvolveu ou fez a manutenção do sistema (Dias, 2003). Henrique Specht de Souza Monteiro 18

32 Capítulo 3 Análise por Ponto de Função Esta medição independente de tecnologia permite aos gerentes de TI comparar tamanho de sistemas, quando dimensionados em pontos de função. Combinando o tamanho dos pontos de função com muitas outras métricas, é possível medir os efeitos e o desempenho das unidades, e definir plano de ações voltado para o atendimento das várias metas de produtividade (Dias, 2003) Benefícios É possível destacar vários benefícios da aplicação da análise de pontos de função nas organizações, entre eles encontram-se: Uma métrica para determinar o tamanho de um pacote adquirido pelas contagem de todas as funções incluídas; Suporta a análise de produtividade e qualidade, seja diretamente ou em conjunto com outras métricas como esforço, defeitos e custo; Apóia o gerenciamento do escopo de projetos. Um desafio de todo gerente de projetos é controlar o scope creep, ou aumento de seu escopo. Ao realizar estimativas e medições dos pontos de função do projeto em cada fase do seu ciclo de vida, é possível determinar se os requisitos funcionais cresceram ou diminuíram, e se corresponde a novos requisitos ou a requisitos já existentes e que apenas mais detalhados; Complementa o gerenciamento de requisitos ao auxiliar na verificação da solidez e completeza dos requisitos especificados. O processo de contagem de pontos de função favorece uma análise sistemática e estruturada da especificação de requisitos e traz benefícios semelhantes a uma revisão em pares do processo; Um meio de estimar custo e recursos para o desenvolvimento e manutenção de software; Uma métrica para fundamentar a negociação de contratos. É possível utilizar pontos de função para gerar diversos acordos de níveis de serviços em contratos de desenvolvimento e manutenção de sistemas. Henrique Specht de Souza Monteiro 19

33 Capítulo 3 Análise por Ponto de Função 3.2 Contagem de Pontos de Função A contagem de pontos de função pode ser resumidamente descrita com base em seus elementos e no processo de contagem. O diagrama da Figura 1 apresenta as etapas do processo de contagem, bem como suas relações de interdependências. Figura 1: Visão geral do processo de contagem por pontos de função. Uma contagem de pontos de função não é um fim em si mesmo; sempre há uma motivação para fazê-la, no caso o seu propósito. De acordo com essa motivação é possível assumir algumas premissas que podem facilitar o processo. Logo é possível efetuar contagens com níveis diferenciados de detalhes e também de precisão. Sendo mais objetivo, o propósito da contagem de pontos de função é auxiliar o entendimento de um determinado aspecto de negócio Reunir a Documentação Disponível O primeiro passo da medição consiste em buscar a documentação disponível sobre o sistema e/ou projeto que será medido. A identificação do propósito da contagem ajuda a definir que documentos são mais interessantes para o trabalho de medição. A documentação ideal deve descrever a funcionalidade entregue pelo software, ou descrever a funcionalidade que é impactada pelo software medido. Henrique Specht de Souza Monteiro 20

34 Capítulo 3 Análise por Ponto de Função Exemplos de documentos que podem ser usados na medição incluem: modelos de dados/objetos, diagramas de classe, diagramas de fluxo de dados, casos de uso, descrições procedurais, layout de relatórios e telas, manuais de usuário. Geralmente não há um documento único que resolva todas as necessidades de informação da medição, logo, o mais comum é que a medição seja feita com base na análise de mais de um tipo de documento. Se não há documentação disponível suficiente, será preciso buscar o especialista no negócio para completar essas falhas. Isto implica em maior esforço para a medição Determinar o tipo da contagem Em Determinar o Tipo da Contagem, visto na Figura 2, os responsáveis pela medição estabelecem o tipo de contagem que será utilizado para medir o software. A contagem de pontos de função pode ser associada tanto a projetos quanto a aplicações. Figura 2: Processo de Contagem: determinar o tipo de contagem Os três tipos de contagem são (Vazquez, et al., 2010): Contagem de um projeto de desenvolvimento. Mede a funcionalidade fornecida aos usuários finais do software quando sua primeira instalação. Isso significa que essa contagem também abrange as eventuais funções de conversão de dados Henrique Specht de Souza Monteiro 21

35 Capítulo 3 Análise por Ponto de Função necessárias à implantação do sistema. É importante ressaltar que qualquer contagem realizada antes do término de um projeto é, na verdade, uma estimativa da funcionalidade que será entregue ao seu final. Contagem de um projeto de melhoria. Mede as funções adicionadas, modificadas ou excluídas do sistema pelo projeto, e também as eventuais funções de conversão de dados. Contagem de uma aplicação. Mede a funcionalidade fornecida aos usuários por uma aplicação instalada. Este número fornece uma medida da atual funcionalidade obtida pelo usuário da aplicação. Ele é iniciado ao final da contagem do número de pontos de função do projeto de desenvolvimento, sendo atualizado no término de todo projeto de melhoria que altera a funcionalidade da aplicação Determinar o Escopo e a Fronteira da Contagem O escopo define quais funções serão incluídas na contagem, se ela abrangerá um ou mais sistemas ou apenas parte de um sistema. O escopo da contagem pode abranger todas as funcionalidades disponíveis, apenas as funcionalidades utilizadas pelo usuário, ou apenas algumas funcionalidades específicas (relatórios, transações cadastrais, entre outros). A fronteira da aplicação é a interface conceitual que delimita o software que será medido e o mundo exterior (seus usuários). Embora muitas vezes o conceito da fronteira esteja bem explicito para o sistema que está sendo contado, e não se gaste muito tempo com sua análise, esta etapa é uma das mais importantes do processo de contagem; pois serve de premissa para os passos seguintes. Ambas as etapas podem ser vistas na Figura 3. Henrique Specht de Souza Monteiro 22

36 Capítulo 3 Análise por Ponto de Função Figura 3: Identificar a Fronteira da aplicação e o Escopo da contagem Medição de Funções de Dados As funções do tipo de dado representam as funcionalidades fornecidas pelo sistema ao usuário para atender suas necessidades de armazenamento de dados. São classificadas em: Arquivo Lógico Interno (ALI): Um grupo logicamente relacionado de dados ou informações e controle, identificável pelo usuário, mantido dentro da fronteira da aplicação sendo contada. Sua principal intenção é armazenar dados mantidos através de uma ou mais transações da aplicação sendo contada. Exemplo: tabelas de banco de dados atualizadas pela aplicação. Arquivo de Interface Externa (AIE): Um grupo logicamente relacionado de dados ou informações de controle, identificável pelo usuário, mantidos fora da fronteira da aplicação sendo contada. Sua principal intenção é armazenar dados referenciados através de uma ou mais transações da aplicação sendo contada. Exemplo: tabelas de banco de dados lidas pela aplicação, mas atualizadas por outra aplicação. Cada ALI e AIE deve ser classificado com relação à sua complexidade funcional (baixa, média ou alta) com base no Número de Tipos de Dados (TD) e no Número de Tipos de Registros (TR). Henrique Specht de Souza Monteiro 23

37 Capítulo 3 Análise por Ponto de Função Um TD é um campo único, reconhecido pelo usuário, não repetido, mantido ou recuperado de um ALI ou AIE por meio de um processo elementar 3. Quando duas aplicações mantêm ou referenciam o mesmo ALI/AIE, conta-se apenas os campos utilizados pela aplicação em análise. Conta-se um TD para cada campo solicitado pelo usuário para estabelecer um relacionamento com outro arquivo lógico (ALI ou AIE). Um TR é um subgrupo de dados, reconhecido pelo usuário, componente de um ALI ou AIE. Existem dois tipos de subgrupos: Opcionais: são aqueles em que o usuário tem a opção de não informar no processo elementar que cria ou adiciona dados ao arquivo. Obrigatórios: são aqueles em que o usuário requer que sejam sempre utilizados pelo processo elementar que cria ou adiciona dados ao arquivo. ALI/AIE: As seguintes regras devem ser usadas para determinar o TR de um Conta-se um TR para cada função de dados, isto é, por default, cada função de dados tem um subgrupo de TD a ser contado com um TR. Conta-se um TR adicional para cada um dos seguintes subgrupos lógicos de TDs (compreendido na função de dados) que contem mais de um TD: o Entidade associativa com atributos não chave; o Subtipo (outro que não o primeiro subtipo); o Entidade atributiva em um relacionamento que não seja mandatório. A Tabela 1 apresenta a regra utilizada para determinar a complexidade de uma ALI ou AIE. 3 Menor unidade de atividade significativa para o usuário. Deve ser completo e deixar o negócio da aplicação sendo contada em estado consistente. Henrique Specht de Souza Monteiro 24

38 Capítulo 3 Análise por Ponto de Função Tabela 1: Complexidade Funcional dos ALI e AIE. TD < > 50 TR 1 Baixa Baixa Média 2 5 Baixa Média Alta > 5 Média Alta Alta Após a determinação da complexidade dos arquivos, deve-se calcular sua contribuição utilizando a Tabela 2. Tabela 2: Contribuição dos pontos de função não ajustados das funções do tipo dado. Tipo de Função Baixa Média Alta ALI 7 PF 10 PF 15 PF AIE 5 PF 7 PF 10 PF Medição de Funções de Transação As funções de transação representam os requisitos de processamento fornecidos pelo sistema ao usuário. São classificados em: Entrada Externa (EE): É uma transação que processam dados ou informações de controle originadas de fora da fronteira da aplicação. Sua principal intenção é manter um ou mais ALIs e/ou alterar o comportamento do sistema. Exemplo: incluir cliente, alterar cliente, excluir cliente. Saída Externa (SE): é uma transação que enviam dados ou informações de controle para fora da fronteira da aplicação. Sua principal intenção é apresentar informações ao usuário através de lógica de processamento que não seja apenas uma simples recuperação de dados ou informações de controle. Seu processamento deve conter cálculo, ou criar dados derivados, ou Henrique Specht de Souza Monteiro 25

39 Capítulo 3 Análise por Ponto de Função manter um ALI, ou alterar o comportamento do sistema. Exemplo: relatório de totais de faturamento por cliente. Consulta Externa (CE): É uma transação que envia dados ou informações de controle para fora da fronteira da aplicação. Sua principal intenção é apresentar informações ao usuário pela simples recuperação de dados ou informações de controle de ALIs e/ou AIEs. Exemplo: consulta cadastro de clientes. Cada EE, SE e CE deve ser classificada com relação à sua complexidade funcional (baixa, média ou alta), baseada no Número de Arquivos referenciados (AR) e no Número de Tipos de Dado (TD). Um AR é um ALI lido ou mantido pela função do tipo transação, ou uma AIE lida pela função do tipo transação. Para determinar a contagem de AR usase as regras a seguir: Conta-se um arquivo referenciado para cada ALI mantido; Conta-se apenas um AR para cada ALI que seja tanto mantido quanto lido; Conta-se um arquivo referenciado para cada ALI ou AIE lido durante o processamento. Um TD é um campo único, reconhecido pelo usuário, não repetido. Onde é contado um TD para cada atributo que atravessa a fronteira da aplicação (entrando ou saindo), reconhecido pelo usuário, único não repetido. Conte também um TD caso ocorra o envio de mensagem para fora da fronteira da aplicação. Exemplo: Envio da mensagem de confirmação de cadastro. Para determinar a complexidade de uma SE ou CE, é usada a Tabela 3. Tabela 3: Complexidade para SE e CE. TD < > 19 AR < 2 Baixa Baixa Média 2 3 Baixa Média Alta Henrique Specht de Souza Monteiro 26

40 Capítulo 3 Análise por Ponto de Função > 3 Média Alta Alta Para determinar a complexidade de uma EE é usada a Tabela 4. Tabela 4: Complexidade para EE. TD < > 15 AR < 2 Baixa Baixa Média 2 Baixa Média Alta > 2 Média Alta Alta Após a determinação da complexidade das funções de transação, devese calcular sua contribuição usando a Tabela 5. Tabela 5: Contribuição dos pontos de função das funções do tipo transação. Tipo de função Baixa Média Alta Entrada Externa 3 PF 4 PF 6 PF Saída Externa 4 PF 5 PF 7 PF Consulta Externa 3 PF 4 PF 6 PF Calcular o Tamanho Funcional Cada tipo de dado e transação possui um peso em PF, que é determinado pela complexidade da função. Após a identificação e classificação de todas essas funções na contagem, o número de pontos de função será simplesmente a soma do peso de cada uma dessas funções. Cada tipo de contagem possui uma fórmula especifica para a determinação dos pontos de função. Elas são mostradas a seguir: A Equação 1 apresentada a seguir é utilizada para a contagem de um projeto de desenvolvimento. Henrique Specht de Souza Monteiro 27

41 Capítulo 3 Análise por Ponto de Função (1) Onde: DFP: tamanho do projeto de desenvolvimento. ADD: tamanho das funções entregues. CFP: tamanho das funções de conversão. O ADD é a soma das contribuições das funções de tipo de dados e das funções de tipo de transação. Já a CFP é a soma da contribuição das funções de conversões necessárias para a implantação do sistema. Para a contagem de um projeto de melhoria é usada a Equação 2. (2) Em que: EFP: número de pontos de função do projeto de melhoria. ADD: tamanho das funções incluídas pelo projeto de melhoria. CHGA: tamanho das funções modificadas. Reflete as funções depois das modificações. CFP: tamanho das funções de conversão. DEL: tamanho das funções excluídas pelo projeto de melhoria. As fórmulas de contagem inicial da aplicação e a formula da aplicação após o projeto de melhoria são respectivamente: (3) A Equação 3 representa todas as funcionalidades requisitadas pelo usuário de uma aplicação instalada. Essa aplicação pode ser um pacote de software, um software recentemente desenvolvido e instalado ou um software instalado há algum tempo e que já sofreu diversas manutenções. (4) Onde: AFPA: tamanho da aplicação após a melhoria. AFPB: tamanho da aplicação antes da melhoria. ADD: tamanho das funções incluídas pelo projeto de melhoria. Henrique Specht de Souza Monteiro 28

42 Capítulo 3 Análise por Ponto de Função CHGA: tamanho das funções alteradas pelo projeto de melhoria depois de seu término. CHGB: tamanho das funções alteradas pelo projeto de melhoria antes de seu término. DEL: tamanho das funções excluídas pelo projeto de melhoria. É importante lembrar que existem outras equações provindas de outros institutos, mas nesse trabalho são usadas apenas as normas da IFPUG. Henrique Specht de Souza Monteiro 29

43 Capítulo 4 Acessibilidade como Fator de Ajuste Capítulo 4 Acessibilidade como Fator de Ajuste O Fator de Ajuste consiste na medição dos requisitos gerais da aplicação, ou seja, requisitos não funcionais. Conforme as normas do IFPUG (IFPUG, 2011), para calcular o Fator de Ajuste são observadas um conjunto de requisitos denotados de Características Gerais do Sistema (CGS). Todos esses conceitos serão explorados a seguir. Além disso, será apresentada a proposta de adicionar ao cálculo do fator de ajuste mais uma característica relacionada à acessibilidade. 4.1 Fator de Ajuste O Fator de Ajuste (VAF) é baseado nas 14 características gerais do sistema (CGSs) que classificam a funcionalidade geral da aplicação sendo contada. Cada característica tem descrições associadas que ajudam a determinar o nível de influência da característica que varia em uma escala de 0 a 5, de sem influência até forte influência. As CGS estão resumidas pelo Fator de Ajuste. Quando aplicado à medição, ajusta o tamanho funcional em +/- 35% (IFPUG, 2005) Características Gerais do Sistema As CGS são grupos de itens de avaliação da complexidade da aplicação, e estão definidas na Tabela 6. Todas as CGS são definidas e suas regras para calcular o nível de influência são descritos no Anexo B deste documento. Henrique Specht de Souza Monteiro 30

44 Capítulo 4 Acessibilidade como Fator de Ajuste Tabela 6: As Características Gerais do Sistema (CGS) CGS 1. Comunicação de Dados; 2. Processamento Distribuído; 3. Performance; 4. Configuração Altamente Utilizada; 5. Volume de Transação; 6. Entrada de dados On-Line; 7. Eficiência do Usuário Final; 8. Atualização On-Line; 9. Complexidade de Processamento; 10. Reusabilidade; 11. Facilidade de Instalação; 12. Facilidade de Operação; 13. Múltiplos Locais; 14. Facilidade de Mudanças. A seguir é apresentada uma descrição de cada uma das características. Comunicação de Dados: Descreve até que ponto a aplicação se comunica diretamente com o processador. Os dados e informações de controle utilizados pela aplicação são enviados ou recebidos através de recursos de comunicação. Considera-se que os dispositivos conectados localmente à unidade de controle Henrique Specht de Souza Monteiro 31

45 Capítulo 4 Acessibilidade como Fator de Ajuste utilizam recursos de comunicação. O protocolo é um conjunto de convenções que permite a transferência ou intercâmbio de informações entre dois sistemas ou dispositivos. Todos os links de comunicação de dados necessitam de algum tipo de protocolo. Processamento Distribuído: Descreve até que ponto a aplicação transfere dados entre seus componentes físicos. Funções distribuídas de dados ou de processamento representam uma característica da aplicação dentro de sua respectiva fronteira. Performance: Descreve o grau segundo o qual considerações sobre tempo de resposta e performance de throughput (volume de processamento) influenciaram o desenvolvimento da aplicação. Objetivos de performance da aplicação, declarados ou aprovados (ou implícitos) pelo usuário, referentes ao tempo de resposta ou throughput, influenciam ou influenciarão o projeto, desenvolvimento, instalação e suporte à aplicação. Configuração Altamente Utilizada: Descreve o nível segundo o qual as restrições nos recursos do computador influenciam o desenvolvimento da aplicação. Uma configuração operacional intensamente utilizada pode requerer considerações especiais no projeto da aplicação. Por exemplo, o usuário deseja executar a aplicação em um equipamento disponivel ou alocado, que será intensamente utilizado. Volume de Transação: Descreve o nível segundo o qual a taxa de transações do negócio influencia o desenvolvimento da aplicação O volume de transações é alto, e influencia o projeto, desenvolvimento, instalação e suporte da aplicação. Pode ser que haja a necessidade de um tempo de resposta normal para os usuários mesmo durante as horas de pico de volume. Entrada de dados On-Line: Descreve os níveis segundo os quais os dados são informados ou recuperados através das transações interativas. Interfaces on-line com o usuário para Henrique Specht de Souza Monteiro 32

46 Capítulo 4 Acessibilidade como Fator de Ajuste entrada de dados, funções de controle, relatórios e consultas são fornecidos pela aplicação. Eficiência do Usuário Final: Descreve o nível segundo o qual foram considerados os fatores humanos e a facilidade de uso para o usuário na aplicação medida. As funções on-line fornecidas enfatizam um projeto ( design ) para maior eficiência (fatores humanos/usabilidade ao usuário). Atualização On-Line: Descreve os níveis segundo os quais os arquivos lógicos internos são atualizados on-line. A aplicação fornece atualização on-line dos arquivos lógicos internos. Complexidade de Processamento: Descreve os níveis segundo os quais a lógica de processamento influenciou o desenvolvimento da aplicação. Os seguintes componentes estão presentes: o Controle sensível e/ou processamento específico de segurança da aplicação. o Processamento lógico extensivo. o Processamento matemático extensivo. o Muito processamento de exceção, resultando em transações incompletas que devem ser processadas novamente. o Processamento complexo para manipular múltiplas possibilidades de entrada e saída. Reusabilidade: Descreve os níveis segundo os quais a aplicação e o código da aplicação foram especificamente projetados, desenvolvidos e suportados para serem utilizados em outras aplicações. Facilidade de Instalação: Descreve os níveis segundo os quais a conversão de ambientes anteriores influenciou o desenvolvimento da aplicação. Facilidade de Operação: Descreve os níveis segundo os quais a aplicação atende aos aspectos operacionais, tais como os processos de inicialização, backup e recuperação. A facilidade de Henrique Specht de Souza Monteiro 33

47 Capítulo 4 Acessibilidade como Fator de Ajuste operação é uma característica da aplicação. A aplicação minimiza a necessidade de atividades manuais, tais como montagem de fitas, manuseio de papel e intervenção manual direta do operador. Múltiplos Locais: Descreve os níveis segundo os quais a aplicação foi desenvolvida para diferentes ambientes de hardware e software. Facilidade de Mudanças: descreve os níveis segundo os quais a aplicação foi desenvolvida para fácil modificação da lógica de processamento ou estrutura de dados Determinação dos Níveis de Influência das CGS Com base nos requisitos estabelecidos pelo usuário, cada característica geral do sistema (CGS) deve ser avaliada em termos de seus níveis de influência (NI) em uma escala de 0 a 5. Vide Tabela 7. Tabela 7: Níveis de influência Pontue como Influência no Sistema 0 Não presente ou sem influência. 1 Influência Mínima. 2 Influência Moderada. 3 Influência Média. 4 Influência Significativa. 5 Forte influência Calculo do Fator de Ajuste Determinados os níveis de influência das 14 CGS, o fator de ajuste é calculado com a seguinte fórmula (Equação 5): (5) Onde: Henrique Specht de Souza Monteiro 34

48 Capítulo 4 Acessibilidade como Fator de Ajuste VAF é o valor do fator de Ajuste; TDI é o somatório dos níveis de influencia das características gerais. 4.2 Nova Característica Geral do Sistema: Acessibilidade Como visto, os fatores de ajustes no modelo definido pela IFPUG, não incluem acessibilidade como uma das CGS. As regras para definição dos níveis de influência da acessibilidade são definidas baseadas nas diretrizes de acessibilidade do WCAG 1.0 por serem regras de âmbito global. Contudo, as diretrizes do WCAG 1.0 são voltadas para sistemas Web, assim essas regras são restritas a esses tipos de sistemas. Um projetista pode usar essas regras como um guia para definição de software acessível de outros tipos (e.g.:móbile ou desktop), contudo não será possível aplicar todas as diretrizes em outro projeto que não seja Web, dessa forma, a medição de influência sairá prejudicada. A característica geral da acessibilidade descreve o quanto os fatores de acessibilidade são considerados no projeto. Para a determinação do nível influência da acessibilidade no projeto, é essencial o cumprimento das diretrizes de acessibilidade. Para cumprir uma diretriz é necessário que o sistema atenda a todas as sub-diretrizes dela. As diretrizes estão resumidas na Tabela 8. Tabela 8: Lista das diretrizes de acessibilidade WCAG 1.0 Diretriz do WCAG 1.0 Diretriz do WCAG Fornecer alternativas equivalentes ao conteúdo sonoro e visual. 8. Assegurar a acessibilidade direta de interfaces do usuário integradas. 2. Não recorrer apenas à cor. 9. Projetar páginas considerando a independência de dispositivos. 3. Utilizar corretamente marcações e folhas de estilo. 10. Utilizar soluções de transição. Henrique Specht de Souza Monteiro 35

49 Capítulo 4 Acessibilidade como Fator de Ajuste 4. Indicar claramente qual o idioma utilizado. 11. Utilizar tecnologias e recomendações do W3C. 5. Criar tabelas passíveis de transformação harmoniosa. 6. Assegurar que as páginas dotadas de novas tecnologias sejam transformadas harmoniosamente. 7. Assegurar o controle do usuário sobre as alterações temporais do conteúdo. 12. Fornecer informações de contexto e orientações. 13. Fornecer mecanismos de navegação claros. 14. Assegurar a clareza e a simplicidade dos documentos. Foi considerado que todas as diretrizes possuem a mesma complexidade de implementação no sistema. Isso foi assumido por não haver fontes, ou estudos aprofundados diferenciando as diretrizes em termos de complexidade. O nível de influência pode ser determinado de acordo com as seguintes orientações: 0 Não existem requisitos de acessibilidade no sistema. 1 Há requisitos para o atendimento de 1 a 3 diretrizes. 2 Há requisitos para o atendimento de 3 a 6 diretrizes. 3 Há requisitos para o atendimento de 7 a 10 diretrizes. 4 Há requisitos para o atendimento de 11 a 13 diretrizes. 5 O sistema atende as 14 diretrizes e requisitos explícitos das necessidades de usuários, ou mesmo o software ser desenvolvido para usuários com deficiência. A partir destas regras, torna-se possível medir o tamanho da acessibilidade num projeto web,o que permite avaliar o possível custo de desenvolvimento, alteração e implantação de sistemas com acessibilidade. No próximo capítulo é mostrado um estudo de caso que exemplifica a aplicação da proposta e seu impacto no tamanho do projeto. Henrique Specht de Souza Monteiro 36

50 Capítulo 5 Estudo de Caso Capítulo 5 Estudo de Caso Neste capítulo será abordada a metodologia aplicada para a avaliação de uma web site referente às diretrizes de acessibilidade, logo em seguida serão mostradas sugestões de correções dos problemas encontrados. Também será realizada a medição do tamanho do site, sem considerar os requisitos de acessibilidade. Por fim, será avaliado o fator de ajuste no tamanho funcional do site, considerando os requisitos de acessibilidade. Em seguida será feito comentários sobre um projeto de melhoria visando a inclusão da acessibilidade. 5.1 Escolha da Página Web O Moodle O Moodle é um Sistema Open Source 4 de Gerenciamento de Cursos - Course Management System (CMS), também conhecido como Learning Management System (LMS) ou um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) (Moodle). Ele é um sistema usado para Ensino a Distância (EAD), facilitando as integrações entre alunos e professores. Ele provê ferramentas adequadas para tais finalidades, tais como: fóruns, chats, questionários, avisos por , distribuição e gerenciamento de arquivos, distribuição de notas, entre outros. O Moodle tornou-se muito popular entre os educadores de todo o mundo como uma ferramenta para criar sites de web dinâmicos para seus alunos (Moodle). 4 O termo código aberto, ou open source em inglês, foi criado pela OSI (Open Source Initiative) e refere-se a software também conhecido por software livre. Henrique Specht de Souza Monteiro 37

51 Capítulo 5 Estudo de Caso Motivação O Moodle é uma plataforma usada em todo mundo, como observado na Figura 4. Sendo usada principalmente para EAD, logo, diversas pessoas acessam esse sistema a fim de adquirir conhecimento. 2009) Figura 4: Uso do Moodle pelo mundo e alguns países em número de registros (Moodle, Alguns exemplos de instituições que utilizam a plataforma Moodle: Henrique Specht de Souza Monteiro 38

52 Capítulo 5 Estudo de Caso A Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE) com seu programa de ensino a distancia (UFRPE), com o exemplo do curso de licenciatura em Física (UFRPE EAD); A Universidade de Pernambuco com o curso de Engenharia da Computação utilizam do Moodle para complementação das aulas presenciais com ensino a distância (Ecomp - UPE, 2008); A Fundação Bernardo Campos (FBC) utiliza da plataforma Moodle para complementar cursos presenciais para o ensino e também para ministrar cursos a distancia (FBC, 2011). A FBC permitiu que sua web site fosse utilizada como estudo de caso para este trabalho A Página Web Selecionada A página web escolhida do Moodle da FBC foi o fórum de novidades. Este elemento foi escolhido por que o fórum é uma das páginas mais usadas em cursos de EAD e o fórum de novidades, é público. A Figura 5 mostra como é a interface original de um fórum de novidades da FBC. Figura 5: Fórum de Novidades - FBC Henrique Specht de Souza Monteiro 39

53 Capítulo 5 Estudo de Caso 5.2 Avaliação do Site A Análise do Site Hera A avaliação pelo site Hera (Benavídez, 2005), a Figura 6 indica que cinco pontos precisam ser corrigidos na página. Isso demonstra que o Moodle atende alguns requisitos de acessibilidade. Essa avaliação é baseada nas diretrizes de acessibilidade do WCAG 1.0 ( W3C, 1999). Figura 6: Lista de Erros encontrados pelo Avaliador Hera Os pontos de Prioridade 2 são: 3.2 e o 3.4, ambos relacionados ao CSS da página em questão. No ponto 3.2 fala que foram encontrados erros na folha de estilos 5. Foram encontrados 487 erros provindos do revisor de CSS do World Wide Web Consortium (W3C) (W3C, 2009). Já no ponto 3.4 refere-se a valores absolutos nas definições do CSS. Ou seja, elementos da página estão definidos em pixels e não em porcentagem. Isso implica que essa página não se adapta a resolução do monitor. Essa independência de monitor é importante por que permite que o site possa ser acessado em qualquer dispositivo, inclusive nos móveis, como celulares (Ferreira, et al., 2008). Esses erros podem ser visto na Figura 7 abaixo. 5 uma página contendo definições ou especificações de estilos, que instrui o navegador como apresentar os diferentes elementos de uma página. Henrique Specht de Souza Monteiro 40

54 Capítulo 5 Estudo de Caso Figura 7: Erros de Prioridade 2 Os pontos de prioridade 3 são: 9.5, 10.4 e 10.5 podendo serem vistos na Figura 8. Onde o ponto 9.5 se refere à falta de atalhos de teclados para as funcionalidades da página. Essa restrição restringe as opções de navegações do usuário, assim usuários experientes deixam de poder acessar o sistema com maior velocidade por não ter esses atalhos. Além de usuários cegos a seguirem seqüencialmente a página acessada, já com os atalhos de teclados, permite que eles utilizem a página com liberdade (Ferreira, et al., 2008). Figura 8: Erros de Prioridade 3 O ponto 10.4 refere-se a um campo de preenchimento do usuário que não existe um valor default. Como visto na Figura 9, este campo é um campo de busca, nele o usuário escreve algo que esteja procurando dentro do tópico em questão. Contudo pela diretriz 10.4 do WCAG 1.0 esses campos devem possuir um valor pré-definido, ou um texto explicitando que é aquele ponto Henrique Specht de Souza Monteiro 41

55 Capítulo 5 Estudo de Caso deve ser preenchido com algum tipo de informação, neste caso o preenchimento das palavras chaves da busca. Figura 9: Erro no campo buscar Por fim o ponto 10.5 refere-se à existência de 2 links adjacentes sem caracteres imprimíveis entre eles. Isso pode gerar confusão no leitor sobre qual link está referenciando a o que. A Figura 10 demonstra onde esse erro é localizado na página estudada. Figura 10: Erro de links adjacentes A Análise do Site DaSilva Com o avaliador DaSilva (Acessibilidade Brasil, 2006) é possível fazer a averiguação de acessibilidade de sites tanto pelas diretrizes do WCAG quanto pelo e-mag (Brasil, 2007). A avaliação foi feita para ambas as diretrizes. Primeiramente serão mostrados os erros encontrados na avaliação baseada na WCAG e depois a do e-mag. A Figura 11 mostra os resultados do WCAG. Figura 11: Erros WCAG no DaSilva Na figura são observados dois erros de acessibilidade, sendo um deles de Prioridade 2 e outro de Prioridade 3. Onde o erro de Prioridade 2 refere-se à Henrique Specht de Souza Monteiro 42

56 Capítulo 5 Estudo de Caso diretriz 12.4, que sugere que todo comando tenha uma forma explicita de identificação. A Figura 12 demonstra erro encontrado pelo DaSilva. Figura 12: Erros de Prioridade 2 no DaSilva nas diretrizes do WCAG O campo em questão é uma caixa de edição (combobox) para o controle da exibição do fórum da página. A Figura 13 demonstra que não existe um texto explicitando sua utilidade. Figura 13: ComboBox sem identificação de funcionalidade O erro de Prioridade 3, mostrado na figura abaixo, refere-se ao campo sem um valor pré-definido, mesmo erro encontrado anteriormente pelo avaliador Hera. Figura 14: Erros de prioridade 3 no DaSilva nas diretrizes do WCAG Na avaliação baseada no e-mag foram encontrados três erros, dois de Prioridade 2 e um de Prioridade 3. A Figura 15 mostra os resultados com o e- MAG. Henrique Specht de Souza Monteiro 43

57 Capítulo 5 Estudo de Caso Figura 15: Erros e-mag no DaSilva Os erros de Prioridade 2, mostrado na Figura 16, foram: O primeiro refere-se à falta de texto explicitando a funcionalidade de um campo, neste caso o erro é referente à caixa de edição (combobox), o mesmo detectado pela análise das diretrizes da WCAG no DaSilva, visto na Figura 13. O segundo erro é o mesmo detectado pelo WCAG sobre o campo sem o valor pré-definido, como mostrado na Figura 9. Figura 16: Erros de prioridade 2 nas diretrizes do e-mag O erro de Prioridade 3, demonstrado na Figura 17 é o mesmo encontrado pelo WCAG sobre os links adjacentes mostrado na Figura 10. Figura 17: Erros de prioridade 3 nas diretrizes do e-mag Correções aplicadas à página Web Os erros encontrados nas avaliações estão, em resumo, na Tabela 9. Henrique Specht de Souza Monteiro 44

58 Capítulo 5 Estudo de Caso Tabela 9: Resumo dos erros encontrados Erros Avaliador Diretrizes Onde foi o Figura encontrados problema Formatação do HERA WCAG 487 erros nos _ CSS. arquivos CSS. Valores HERA WCAG 2000 erros _ absolutos no encontrados no CSS. CSS. Falta de atalhos de teclado. HERA WCAG Todas as funcionalidades. _ Campo não HERA/DaSilva WCAG/e- Campo de Figura 9 preenchido com MAG busca. valor prédefinido. Falta de HERA/DaSilva WCAG/e- Links Figura 10 caracteres MAG adjacentes no imprimíveis entre fim da página. links adjacentes. Falta de texto DaSilva WCAG/e- ComboBox em Figura 13 explicativo sobre MAG cima do fórum. utilidade de um campo. Com essa lista, as seguintes medidas foram tomadas: Correções dos arquivos CSS, convertendo os valores em pixels para porcentagem, deixando a formatação da tela da mesma forma; Henrique Specht de Souza Monteiro 45

59 Capítulo 5 Estudo de Caso Acréscimo dos atalhos de teclados para as principais funcionalidades da página (busca, acesso, navegação e ir para o inicio do fórum) 6 ; A inclusão de um texto explicativo dentro do campo a ser preenchido, assim evitando dúvidas sobre o preenchimento deste campo, como visto na Figura 18; Figura 18: Campo de Busca corrigido A inclusão de um caractere imprimível entre os links, no caso foi escolhida um hífen para evitar a confusão do leitor. Observado na Figura 19; Figura 19: Links adjacentes corrigidos Por fim, a inclusão de um texto explicativo sobre a funcionalidade da caixa de edição (combobox), observado na Figura 20; Figura 20: ComboBox com texto explicativo (2002). 6 em HTML é possível acrescentar atalho apenas acrescentado a tag acesskey Henrique Specht de Souza Monteiro 46

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