SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO METODOLOGIA DIAGNÓSTICO... 12

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1 PLANO DE TRANSBORDO, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE (RMBH) E COLAR METROPOLITANO _09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 1 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

2 APRESENTAÇÃO O manejo adequado dos resíduos sólidos urbanos (RSU) ainda representa um desafio para grande parte das administrações públicas municipais brasileiras. A nova abordagem técnica do problema preconiza a adoção de sistemas descentralizados, dentro de um planejamento integrado, o qual identifica os problemas, aponta soluções e alternativas sustentáveis, tanto do ponto de vista tecnológico, quanto econômico, ambiental e social, estabelecendo estratégias de ação e prazos de implementação adequados às realidades locais. Tendo em vista esse novo contexto, foi elaborado o Plano de Transbordo, Tratamento e Disposição Final dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e Colar Metropolitano, abrangendo os 48 municípios que compõe a região: Baldim, Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Caeté, Capim Branco, Confins, Contagem, Esmeraldas, Florestal, Ibirité, Igarapé, Itaguara, Itatiaiuçu, Jaboticatubas, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova Lima, Nova União, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo, Taquaraçu de Minas, Vespasiano, Barão de Cocais, Belo Vale, Bonfim, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Itabirito, Itaúna, Moeda, Pará de Minas, Prudente de Morais, Santa Bárbara, São José da Varginha e Sete Lagoas. O presente documento constitui verão preliminar do Plano de Transbordo, Tratamento e Disposição Final dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e Colar Metropolitano e se destina a subsidiar o mecanismo da consulta pública, de forma a colher sugestões e contribuições, tanto de setores especializados quanto da sociedade em geral, sobre as ações e procedimentos que irão orientar a política de manejo de resíduos sólidos em âmbito metropolitano. O Plano se insere na agenda de projetos e ações estabelecidas no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI), lançado oficialmente pelo Governo de Minas em setembro de 2011, e cujo objetivo é consolidar um processo de planejamento metropolitano na RMBH envolvendo seus municípios, o estado de Minas Gerais, os órgãos federais ali atuantes, a sociedade civil organizada em seus movimentos sociais, associações empresariais e populares e também, complementarmente, os municípios que compõem o Colar e o Entorno Metropolitano. Trata-se de um processo perene de discussão, colaboração e integração de conhecimentos, no curto, médio e longo prazos, e de redes de informação que permitam a análise, a crítica e o monitoramento permanentes das múltiplas ações dos vários agentes que atuam no espaço e território metropolitanos, e busca potencializar o sentido de soluções integradas e regionalizadas entre os municípios que integram a RMBH e do Colar Metropolitano. O Plano estabelece os princípios, diretrizes e estratégias que orientarão a atuação do Estado no apoio à implantação de sistemas sustentáveis de transbordo, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos (RSU) no âmbito da RMBH e Colar Metropolitano, de forma alinhada com as diretrizes do Plano de Regionalização para a Gestão Integrada dos RSU/Arranjos Territoriais Ótimos (ATOs), elaborado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e lançado oficialmente em 2010, do PDDI e do Plano Estadual de Coleta Seletiva, cuja 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 2 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

3 elaboração foi coordenada pelo Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), fortalecendo os instrumentos instituídos pelas Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos. Foi elaborado em atendimento às diretrizes nacionais para o saneamento básico estabelecidas pela Lei Federal n o , de 5 de janeiro de Este Plano foi compilado e apoiado tecnicamente pela Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Agência RMBH) e é parte integrante do processo que resultará na edição do Plano Metropolitano de Resíduos Sólidos Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e Colar Metropolitano, cuja elaboração se dará em parceria com a Feam. A estrutura desta versão do Plano inicia-se com uma introdução geral sobre tema dos resíduos sólidos urbanos no contexto da RMBH e Colar Metropolitano. Em seguida, é apresentada a metodologia de elaboração do Plano, ressaltando-se as estratégias de obtenção de dados e informações e os métodos de tratamento e análise de dados empregados. Nas seções seguintes são apresentados os diagnósticos, tanto da RMBH e Colar Metropolitano, quanto dos 48 municípios que a compõe, os quais contemplam os aspectos gerais da região e dos municípios em relação a suas características demográficas, aspectos socioeconômicos, além da caracterização e forma de tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos gerados. Após, são apresentados os objetivos e metas propostos em relação ao transbordo, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos gerados na região, os quais se desdobram em programas, projetos e ações entendidos como necessários para a materialização efetiva, eficaz e eficiente do Plano. Posteriormente, são apresentadas ações para emergências e contingências. Finalmente, propõe-se a estrutura e os procedimentos visualizados para o monitoramento, a avaliação sistemática e a revisão do Plano. 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 3 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

4 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO METODOLOGIA DIAGNÓSTICO Caracterização da Região Metropolitana de Belo Horizonte e Colar Metropolitano Evolução e Desafios Geração e Administração dos RSU Execução dos serviços de coleta, transporte e destinação final dos RSU gerados na RMBH e Colar Metropolitano Cobrança pelos serviços de coleta, transporte e disposição final aos munícipes Frequência e tipos de coleta Disposição final dos resíduos sólidos gerados na RMBH e Colar Metropolitano Caracterização gravimétrica Caracterização dos municípios Baldim Barão de Cocais Belo Horizonte Belo Vale Betim Bonfim Brumadinho Caeté Capim Branco Confins Contagem Esmeraldas Florestal Fortuna de Minas Funilândia _09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 4 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

5 Ibirité Igarapé Inhaúma Itabirito Itaguara Itatiaiuçu Itaúna Jaboticatubas Juatuba Lagoa Santa Mário Campos Mateus Leme Matozinhos Moeda Nova Lima Nova União Pará de Minas Pedro Leopoldo Prudente de Morais Raposos Ribeirão das Neves Rio Acima Rio Manso Sabará Santa Bárbara Santa Luzia São Joaquim de Bicas São José da Lapa São José da Varginha Sarzedo Sete Lagoas Taquaraçu de Minas Vespasiano OBJETIVOS E METAS _09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 5 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

6 4.1 Objetivo Geral Objetivos específicos PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Programa de Erradicação de Lixões, Tratamento e Disposição Final Adequada dos RSU Objetivo geral Objetivos específicos Temporalidade de execução e implementação Institucionalidade Projetos e Ações Programa de Desenvolvimento Institucional para Gestão Integrada, Regionalizada e Consorciada dos Resíduos Objetivo geral Objetivos específicos Temporalidade de execução e implementação Institucionalidade Projetos e Ações AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Sistema Georreferenciado de Informações sobre Gestão de RSU Indicadores, procedimentos e mecanismos de avaliação Revisão do Plano INTRODUÇÃO A gestão dos RSU configura-se como um dos grandes problemas socioambientais no âmbito da RMBH e Colar Metropolitano, assim como no restante do estado e do país. 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 6 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

7 Os resíduos sólidos urbanos (RSU) correspondem, para fins deste plano, aos seguintes tipos de resíduos: (a) resíduos sólidos gerados pelos munícipes em seus domicílios; (b) resíduos sólidos gerados pelas atividades industriais, comerciais e de serviços, cuja responsabilidade pelo manejo não seja atribuída ao seu gerador; (c) resíduos sólidos públicos provenientes das atividades regulares de varrição, poda, desobstrução de galerias e bueiros, de feiras livres, mercados e parques municipais, cemitérios e edifícios públicos em geral. Na RMBH e Colar Metropolitano, a maior parte dos municípios ainda apresenta sistemas de limpeza urbana deficientes, com uma grande precariedade nas atividades de gerenciamento dos seus RSU. Em quase 50% dos municípios da região, os RSU são dispostos em lixões a céu aberto ou aterros controlados, o que gera impactos ambientais e sociais bastante significativos para as comunidades locais, refletindo negativamente sobre a saúde pública e a qualidade de vida da população (através do aumento da incidência de doenças como dengue, leptospirose, leishmaniose, etc.), além de impactar negativamente o meio ambiente local, em decorrência da contaminação do solo, das águas e da emissão de gases resultantes do processo de decomposição dos resíduos. Nos lixões espalhados pela região encontram-se, ainda, catadores de materiais recicláveis trabalhando de forma bastante precária e insalubre (inclusive crianças), os quais garantem sua sobrevivência diária e geram renda a partir da recuperação de materiais recicláveis. Os catadores de materiais recicláveis também atuam nas ruas das cidades da RMBH e Colar Metropolitano, em condições de trabalho, muitas vezes, inadequadas e arriscadas. Tendo em vista essa realidade, a sustentabilidade dos sistemas de gerenciamento de RSU, em regiões caracterizadas pela atuação de catadores de materiais recicláveis, requer a inclusão desses trabalhadores nos sistemas oficiais de gerenciamento de resíduos sólidos locais ou sua proteção contra a adoção de medidas e políticas que possam dificultar ou ameaçar o desenvolvimento de suas atividades. Ao mesmo tempo, a inclusão dos catadores de materiais recicláveis nos sistemas de gestão de resíduos sólidos representa um grande desafio para as administrações públicas, uma vez que pressupõe a disponibilidade de técnicos sensíveis à problemática da exclusão social com disposição para identificar e conhecer essa realidade específica, compreender seu universo do trabalho, rever paradigmas e promover mudanças baseadas na valorização do catador enquanto agente prestador de serviços ambientais e sociais. É importante observar que os RSU, em sua maior parte, são constituídos por matéria orgânica (cerca de 60% do total dos resíduos), a qual possui um alto potencial poluidor, responsável pela degradação dos solos e das águas, quando não há sistema de tratamento dos resíduos e sua disposição é feita de forma inadequada. Por outro lado, esses resíduos também são passíveis de reaproveitamento, por meio da compostagem ou outra forma de tratamento. Diante do exposto, verifica-se que, apesar dos esforços de muitas prefeituras da RMBH e Colar Metropolitano para a melhoria dos sistemas de limpeza urbana, a situação geral é bastante 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 7 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

8 grave. A falta de recursos e de capacitação das administrações municipais para enfrentar o problema constituem fatores determinantes para o agravamento da situação. Geralmente os serviços operam sem planejamento, sem os recursos mínimos ou sem controle de custos, tendo ainda que lidar com inumeráveis restrições gerenciais das prefeituras. Especialmente no caso dos pequenos municípios, a pouca capacidade de gestão e ausência de pessoal especializado está na base das muitas situações em que os investimentos realizados pelo Governo Federal para construção de aterros sanitários e unidades de manejo de resíduos sólidos resultaram no abandono das unidades e na transformação dos aterros em lixões. Nesse cenário, os municípios brasileiros, responsáveis pela prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, têm um importante desafio pela frente: superar o vazio institucional que comprometeu sua capacidade de gestão e manejo e atender às diretrizes estabelecidas pelo relativamente recente marco legal que regulamenta o manejo de resíduos sólidos no país: a Lei Nacional de Saneamento Básico (Lei Federal n o /2007) e a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelecida pela Lei Federal n o /2010. Em âmbito estatal, o manejo de resíduos sólidos é regulamentado, ainda, pela Política Estadual de Resíduos Sólidos (Lei Estadual n o /2009). Conforme definido na Lei de Saneamento Básico, os municípios são os responsáveis por alcançar a universalização dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, prestados com eficiência e eficácia, realizados de forma adequada à saúde pública e à proteção do meio ambiente, considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas, planejadas, reguladas, fiscalizadas e sob controle social. A prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos por meio da contratação de empresa privada, como forma de fazer frente à baixa capacidade técnica e financeira dos entes públicos também tem esbarrado em problemas de natureza variada. Muitos destes decorrem dos mesmos limites com que se defrontam as administrações municipais, implicando a não contratação de serviços de forma adequada ou o não estabelecimento de fiscalização sobre o serviço condizente com as melhores condições técnicas, de emprego responsável dos recursos públicos, do respeito a normas ambientais, entre outras questões. Em suma, dada a complexidade da questão, não se tem encontrado uma solução de mercado simples que garanta a alocação eficiente e eficaz de recursos, conforme estabelecido na Lei Nacional de Saneamento Básico, permanecendo, portanto, o problema, seja pela inexistência de órgãos públicos qualificados para prestação, ou pela contratação e controle do serviço. Por essa razão, o Governo Federal tem privilegiado a aplicação de recursos na área de resíduos sólidos por meio de consórcios intermunicipais e soluções regionalizadas afins, visando superar a fragilidade da gestão de resíduos sólidos nos municípios. Os pequenos municípios, juntos, e de preferência com os de maior porte, podem ter um órgão preparado tecnicamente para planejar, regular, e fiscalizar a prestação dos serviços, operar unidades de processamento de resíduos e garantir sua sustentabilidade. Abrese o cenário de se trabalhar na perspectiva de ganho de escala na gestão dos serviços, através da adoção de soluções regionalizadas. E é no âmbito regional ou metropolitano que se veem condições propícias para sua implantação. 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 8 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

9 Cabe salientar que a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece o prazo de até 2014 para que todos os municípios brasileiros gerenciem seus RSU de maneira adequada, com a erradicação dos lixões e aterros controlados e a disposição final, em aterros sanitários, apenas dos rejeitos. Ou seja, há a obrigatoriedade de, nesse prazo, todos os resíduos serem tratados adequadamente, de acordo com o seu potencial de tratamento e levando-se em consideração os objetivos da Política Nacional de Resíduos. Assim, justifica-se ainda mais a proposta de instalação de aterros sanitários para equacionar os problemas existentes de destinação inadequada dos RSU. Por outro lado, é possível dizer que a visão dos aterros como equipamentos espaço intensivos e incompatíveis com as alternativas que o avanço tecnológico tem trazido à área é no mínimo incompleta. Aterros sanitários podem ser planejados e implantados como plantas modernas compatíveis com o emprego de recursos tecnológicos de ponta, onde se proceda todas as etapas da gestão industrial do resíduo, incluindo a separação de material adequado às varias modalidades de reaproveitamento e reciclagem, o emprego de material sem reaproveitamento para processos de tratamento industrial, o aterro final de rejeitos, entre outras possibilidades. Finalmente, nada disso exclui o emprego da mesma planta para formas de geração de energia e muito menos a reserva de nichos específicos para atividades trabalho intensivo que abriguem a participação de trabalhadores de baixa qualificação que hoje atuam de várias formas na cadeia da coleta e reciclagem de materiais, de forma que essa cadeia complexa implica abertura de oportunidades de investimento e geração de emprego, trabalho e renda. Tendo em vista as possibilidades geradas a partir do agrupamento da demanda por serviços de gerenciamento de RSU regionalizados, uma possível solução metropolitana para a gestão dos RSU produzidos na região possivelmente passa pela construção de estações de transbordo (ET), entendidas como estações de armazenamento temporário dos RSU provenientes dos municípios, e de centrais de tratamento de RSU (CTRSU), equipadas com infraestrutura de tratamento e disposição final ambientalmente adequada dos RSU, espalhadas pela RMBH e Colar Metropolitano. Além dos benefícios ambientais e sociais advindos da gestão adequada dos RSU, soluções regionalizadas podem proporcionar benefícios adicionais: em termos econômicos, através da otimização dos gastos principalmente, dos gastos com o transporte dos RSU e a implantação de infraestruturas adequadas aumentando a eficiência dos investimentos públicos, tanto municipais, quanto estadual e federal, realizados no setor; em termos administrativos, gerados pela possibilidade de maior eficiência na regulação e fiscalização dos contratos, uma vez que os mesmos são únicos por região agrupada. 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 9 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

10 2 METODOLOGIA Para elaboração do presente Plano foram considerados prioritários dois aspectos: conhecimento técnico e a participação conjunta de todas as partes envolvidas. Para as informações técnicas foram coletadas informações gerais e específicas dos 48 munícipios que compõe a RMBH e Colar Metropolitano. Estas foram interpretadas com a finalidade de traçar tanto um perfil da gestão de resíduos sólidos urbanos em cada um dos munícipios como também um perfil geral para todo a região metropolitana e colar. Ademais, buscou-se entender como é realizado o direcionamento dos recursos municipais para as ações de limpeza urbana incluindo, prioritariamente, as fases de coleta, transporte, transbordo, tratamento e disposição final de RSU. As informações e dados gerais auxiliam na compreensão de características intrínsecas locais e regionais e, consequentemente, ajudam no entendimento de informações especificas como, por exemplo, o tipo e quantidade de resíduos gerados. Neste documento, os seguintes dados gerais foram coletados: histórico, população, localização, distância da capital mineira, densidade demográfica e produto interno bruto. As informações específicas são fundamentais, pois permitem a construção de um diagnóstico amplo, viabilizando a compreensão dos níveis de desenvolvimento social e ambiental de cada município e de todo território metropolitano. Além disso, as informações e dados fornecidos em uma perspectiva histórica auxiliam na identificação de gargalos e no direcionamento de ações para identificar dificuldades futuras. Para a elaboração deste documento, os seguintes dados foram coletados: quantidade diária de resíduos gerados; responsável pela gestão e pela execução dos serviços; taxação pelos serviços executados; frequência de coleta; existência ou não de coleta na zona rural; coleta noturna e coleta seletiva; atuação de organizações de catadores de materiais recicláveis; método e custo de disposição final; custo dos serviços terceirizados; existência de Plano de Gestão Integrada de Resíduos e/ou seu status de elaboração; participação em consórcios com outros municípios para destinação final; 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 10 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

11 recebimento de recursos federais para construção de infraestrutura relacionada a gestão de resíduos. O viés participativo foi desenvolvido com a finalidade de assegurar o envolvimento de todas as partes no processo de construção do Plano, principalmente para a obtenção de dados, já que é inexistente uma única fonte de dados consistentes, específica do tema, na esfera municipal. Para tanto, estiveram envolvidos diversos setores da sociedade, incluindo a população em geral. A seguir, estão listadas outras fontes consultadas em dispositivos físicos e/ou digital: Geração de resíduos por município: relatório consolidado pelo Cetec, objeto de contrato entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (SEDRU)/Cetec em 2008; Sistema Nacional sobre Informações de Saneamento (SNIS), 2010; Gravimetria dos resíduos da Região Metropolitana: Estudo Econômico Financeiro para Destinação de Resíduos Sólidos Bain & Company, Maio de 2012; Plano de Gerenciamento de Resíduos dos municípios de Betim (2010) e Contagem; Dados coletados em visitas realizadas ao município de Matozinhos e a Central de Tratamento de Resíduos (CTR) Macaúbas; Dados fornecidos pelas vistorias realizadas pela Gerência de Resíduos Urbanos (GERURB) da Feam, 2010; População, densidade demográfica, área e PIB: dados do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), _09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 11 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

12 3 DIAGNÓSTICO 3.1 Caracterização da Região Metropolitana de Belo Horizonte e Colar Metropolitano Evolução e Desafios Estima-se que os 48 municípios da RMBH e Colar Metropolitano, com uma população de aproximadamente 5,5 milhões de habitantes, gerem cerca de ton./dia de RSU. Em 2009, a maioria dos municípios destinava seus RSU de forma inadequada, sendo que, de acordo com informações da Feam, em 2009, 15 municípios depositavam seus RSU a céu aberto em 14 lixões e 17 municípios destinavam seus RSU para 15 aterros controlados. À mesma data, foram identificados 16 municípios que tratavam e dispunham adequadamente seus RSU, sendo que 14 deles destinavam seus RSU para aterros sanitários e dois municípios possuíam Usinas de Triagem e Compostagem (UTC). Em relação ao tipo de destinação de RSU por quantidade, 770 t/dia eram depositadas em lixões; 280 t/dia, em aterros controlados; t/dia, tratadas e dispostas em aterros sanitários; e 20 t/dia, em UTCs. Até 2010, os municípios de Belo Horizonte, Caeté, Pedro Leopoldo, Nova Lima, Raposos e Rio Acima já destinavam seus RSU a um aterro sanitário privado no município de Sabará. Ainda que representasse uma opção, notava-se, por outro lado, um completo despreparo do conjunto dos municípios para a implantação de soluções conjuntas com viabilidade técnica, econômica e social. Dois anos se passaram e, apesar das imposições legais estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, a situação não está muito diferente e, atualmente, 15 municípios da região dispõe seus RSU no referido aterro privado: Capim Branco, Confins, Ibirité, Lagoa Santa, Moeda, Pedro Leopoldo, Sabará, São José da Lapa e Vespasiano. Isto significa que estes 13 municípios pagam em média, R$ 55,00 por tonelada de RSU disposto além dos custos já despendidos com a coleta e o transporte dos resíduos até o local de disposição final. 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 12 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

13 Tabela 1: Disposição final de RSU na RMBH e Colar Metropolitano % de Municípios com disposição final adequada 42% 58% Dispostos adequadamente (t/dia) % de RSU dispostos adequadamente 80% 93% % de RSU dispostos na CTR Macaúbas 73% 76% % de RSU -> Betim 10% 5% % de RSU -> Outros 17% 12% Os dados do Gráfico 01 ilustram a situação dos municípios da RMBH e Colar no tocante à disposição final dos RSU, demonstrando o desafio que ainda deve ser enfrentado para que a situação se adeque à legislação vigente. Gráfico 01: Disposição final dos RSU na RMBH e Colar Metropolitano, por local de disposição final, em t/dia, 2012 (%) Fonte: Autoria própria (2012) Geração e Administração dos RSU Estima-se que os 48 municípios da RMBH e Colar Metropolitano geram, diariamente, cerca de toneladas de RSU. Na maioria deles a gestão dos serviços é responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente, mas, em alguns casos, a gestão é compartilhada de modo que a Secretaria de Obras é responsável pelas operações de coleta e transporte e a Secretaria de Meio Ambiente fica 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 13 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

14 encarregada da disposição final dos RSU. São usadas as mais diversas denominações para as secretarias responsáveis pela referida gestão, a citar: Secretaria Municipal de Infraestrutura; Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos; Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente; Secretaria Municipal de Obras Transporte e Trânsito; Secretaria Municipal de Obras, Transportes e Serviços Urbanos; Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Secretaria Municipal de Meio Ambiente Agricultura e Abastecimento. A geração per capita relaciona a quantidade de resíduos urbanos gerada diariamente e o número de habitantes de determinada região. Estima-se que a geração média de RSU por dia por habitante no Brasil varia de 0,5 a 0,8kg/hab./dia (IBAM, 2001). A partir dos dados de geração diária, em sua maioria fornecidos pelos próprios gestores municipais de RSU, pode-se traçar o perfil da geração per capta para os municípios da RMBH e Colar Metropolitano. A população utilizada se refere aos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 2010 e o valor médio de geração encontrado para cada município, individualmente se encontra na Tabela 02. O município de Belo Horizonte apresentou a maior geração per capta diária de RSU, igual a 1,89 kg/hab./dia. O município de Fortuna de Minas apresentou a menor geração per capta, 0,1848 kg/hab./dia. Tabela 02: Geração média per capita de RSU nos municípios da RMBH e Colar Metropolitano Municípios Geração média per capta (kg/hab.dia) Baldim 0,695 Barão de Cocais 0,489 Belo Horizonte 1,895 Belo Vale 0,403 Betim 0,69 Bonfim 0,44 Brumaidnho 0,736 Caeté 0,520 Capim Branco 0,450 Confins 0,674 Contagem 0,75 Esmeraldas 0,549 Florestal 0,379 Fortuna de Minas 0,185 Funilândia 0,597 Ibirité 0,460 Igarapé 0,86 Inhaúma 0,694 Itabirito 0,723 Itaguara 0,497 Itatiaiuçu 0,654 Itaúna 0,564 Jaboticatubas 0, _09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 14 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

15 Juatuba 0,482 Lagoa Santa 0,544 Mário Campos 0,591 Mateus Leme 0,539 Matozinhos 0,883 Moeda 0,427 Nova Lima 1,155 Nova União 0,9 Pará de Minas 0,531 Pedro Leopoldo 0,511 Prudente de Morais 0,449 Raposos 0,456 Ribeirão das Neves 0,641 Rio Acima 0,639 Rio Manso 0,436 Sabará 0,475 Santa Bárbara 0,969 Santa Luzia 0,591 São Joaquim de Bicas 0,549 São José da Lapa 0,555 São José da Varginha 0,715 Sarzedo 0,542 Sete Lagoas 0,607 Taquaraçu de Minas 0,264 Vespasiano 0,957 A Tabela 03, revela os valores de geração per capta (Kg/hab.dia) calculados a partir dos dados coletados com os responsáveis pela gestão de resíduos de cada município. O porte dos municípios foi definido de acordo com o sugerido pelo IBAM. Tabela 03: Geração per capta (kg/hab.dia) por grupo populacional para os municípios da RMBH e Colar Metropolitano Tamanho da cidade População (habitantes) Número de Municípios da RMBH e Colar Geração per capita (kg/hab.dia) Menor Média Maior Pequena até 30 mil 28 0,18 0,54 0,97 Média de 30 mil a 500 mil 18 0,46 0,67 1,16 Grande de 500 mil a 5 milhões 2 0,75 1,32 1,89 Megalópole acima de 5 milhões 0 0,00 0,00 0, _09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 15 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

16 3.1.3 Execução dos serviços de coleta, transporte e destinação final dos RSU gerados na RMBH e Colar Metropolitano Em 67% dos municípios algum tipo de serviço é terceirizado e, em 20,8 % deles, a totalidade dos serviços de limpeza urbana - coleta, transporte e disposição final- são executados por empresas do setor privado. Os dados detalhados se encontram na Tabela 04, a seguir. Tabela 04: Resultado geral para a terceirização dos serviços de coleta, transporte e disposição final de resíduos sólidos urbanos gerados na RMBH e Colar Metropolitano Terceirização de Serviços Resultado Global Não Sim Coleta Transporte Coleta e Transporte e Coleta e Disposição Todos S/D Transporte Disposição Final Disposição Final Final ,3 66,7 6,3 2,1 16,7 8,3 2,1 2,1 20,8 6,3 O aluguel de caminhões de coleta (basculantes e/ou compactadores) é uma prática bastante comum nos municípios que não possuem renda suficiente para adquirir uma frota própria. O preço do aluguel é, na maioria das vezes, elevado. O município de Itaguara, por exemplo, chega a pagar ,00 por mês para o transporte dos resíduos coletados até o local de disposição final em Sabará (o preço do transporte gira em torno de R$96,60 por tonelada de resíduo transportada). A terceirização dos serviços apresentou uma relação tendenciosa em relação ao PIB per capta dos municípios da RMBH e Colar. Os municípios da região foram divididos em 06 Grupos, como mostra a Tabela _09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 16 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

17 Tabela 05: Municípios da RMBH separados em Grupos segundo PIB per capita Grupo Município PIB per capita Grupo 1( ) Grupo 2( ) Raposos 3.980,40 Capim Branco 4.799,09 Esmeraldas 4.902,47 Ribeirão das Neves 4.903,54 Prudente de Morais 5.503,62 Caeté 5.679,23 Jaboticatubas 5.697,05 Moeda 6.052,92 Mário Campos 6.289,89 Bonfim 6.323,60 Belo Vale 6.416,28 Nova União 6.578,25 Ibirité 6.800,98 Santa Bárbara 6.839,26 Funilândia 7.011,85 Rio Manso 7.044,66 Florestal 7.320,90 Taquaraçu de Minas 7.333,84 Santa Luzia 7.711,45 Baldim 7.908,82 Sabará 7.964,43 Igarapé 8.216,50 Grupo Município PIB per capita Grupo 3( ) Grupo 4( ) Grupo 5( ) Itaguara 8.634,49 Sarzedo 9.016,04 Fortuna de Minas 9.143,25 Rio Acima 9.846,14 Vespasiano ,50 São José da Varginha ,43 Inhaúma ,97 Barão de Cocais ,66 Mateus Leme ,62 São Joaquim de Bicas ,72 São José da Lapa ,89 Brumadinho ,21 Lagoa Santa ,15 Itaúna ,70 Pedro Leopoldo ,43 Matozinhos ,36 Pará de Minas ,44 Belo Horizonte ,70 Sete Lagoas ,73 Itabirito ,82 Contagem ,23 Nova Lima ,84 Itatiaiuçu ,18 Juatuba ,31 Betim ,27 Grupo 6 Confins , _09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 17 de 158 Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde Prédio Gerais 13º andar Belo Horizonte MG / CEP / Tel

18 O percentual de terceirização, dentre todos os grupos, variou de 50% a 80%. O Grupo 01, apesar de apresentar os menores valores para PIB per capta, possui 67% de algum tipo de serviço terceirizado, seja coleta, transporte ou disposição final de resíduos. Gráfico 04: Percentual de terceirização por tipo de serviço O Grupo 02, cujo PIB per capta varia de R$ a R$ 8.216, possui o maior percentual de terceirização igual a 80%. O serviço com maior recorrência de execução pelo setor privado é o de coleta e transporte dos resíduos até o local de disposição final. 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 18 de 158

19 Gráfico 05: Percentual de terceirização por tipo de serviço O Grupo 3, caracterizado por um PIB per capita variando de entre R$13.950,00 e R$18.655,00, compreende os municípios de Lagoa Santa, Itaúna, Pedro Leopoldo, Matozinhos, Pará de Minas, Sete Lagoas e Itabirito e apresentou 67 % de terceirização, de forma que a prática mais comum é a terceirização de todos os serviços. Gráfico 06: Percentual de terceirização por tipo de serviço Para os municípios enquadrados no Grupo 05, Contagem, Nova Lima, Juatuba, Itatiauçu e Betim, a terceirização é mais comumente utilizada para os serviços 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 19 de 158

20 de coleta e transporte dos resíduos e de forma geral, 40% de algum dos serviços é terceirizada neste grupo de municípios. Gráfico 07: Percentual de terceirização por tipo de serviço O gráfico abaixo representa o cenário da terceirização para toda a RMBH e Colar Metropolitano. Gráfico 03: Terceirização de serviços de limpeza urbana 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 20 de 158

21 3.1.4 Cobrança pelos serviços de coleta, transporte e disposição final aos munícipes A cobrança de taxas pelos serviços de coleta, transporte e destinação final é realizada em 35% dos municípios da RMBH e Colar em forma de taxação no Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). O parâmetro de cálculo é aleatório e, quando existente, é vinculado à área do imóvel e/ou à região urbana no qual este está inscrito residencial, comercial, industrial e serviços e, ainda, em alguns casos é fixado um percentual incidente sobre o valor do IPTU. No município de Santa Luzia, por exemplo, é cobrado um valor fixo anual de R$ 53,00 para todo e qualquer tipo e tamanho de imóvel. O valor médio de cobrança nos municípios analisados é R$31,69 por ano Frequência e tipos de coleta Em 5 dos 48 municípios analisados, o grau de cobertura da coleta convencional de RSU com frequência diária chega a 100% da população. Outros cinco municípios atendem toda a população com frequência alternada, de duas a três vezes por semana. Nos 38 municípios restantes a coleta é fragmentada, parte da população é atendida diariamente e o restante em dias alternados ou, uma vez a cada sete dias. O período de coleta é variável, em alguns municípios ocorre duas vezes ao dia, entre 8h e 18h, em outros, em 27% deles, principalmente os de médio porte, é realizada uma coleta no turno da manhã e outra noturna, entre 18h e 22h, nas ruas, avenidas e áreas comerciais mais movimentadas. A coleta na Zona Rural é realizada em 75% dos municípios analisados. A frequência varia de alternada (duas a três vezes por semana), em 33% dos municípios, a uma vez por semana, 36%, e uma vez a cada quinze dias em 4% deles. Em 22 municípios há programa de coleta seletiva já implementada, sendo que o mais antigo deles, de Belo Horizonte, teve inicio em Nos municípios de Florestal, Jaboticatubas, Mario Campos, Nova Lima, Nova União, Sete Lagoas e Vespasiano, apesar de haver a atuação de organizações de catadores de material recicláveis e apoio financeiro municipal, não há programa de coleta seletiva instituídos pela prefeituras. No município de Ribeirão das Neves o programa municipal de coleta seletiva está em fase de implantação, mas há atuação de uma organização de catadores de materiais recicláveis. De acordo com o Ministério do Planejamento, por meio do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) II, 12 municípios da RMBH e Colar Metropolitano (25%) receberam recursos federias para a construção de 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 21 de 158

22 galpões de triagem para catadores de materiais recicláveis. Outros recursos para o mesmo fim vieram da Fundação Nacional da Saúde (FUNASA) Disposição final dos resíduos sólidos gerados na RMBH e Colar Metropolitano O fluxo de resíduos de um município a outro aumentou consideravelmente de 2010 até os dias atuais. O CTR de Macaúbas é, atualmente, o destino mais frequente para disposição final de resíduos sólidos possui contrato com 15, ou 31%, dos munícipios da Região Metropolitana e Colar. O Aterro Sanitário da Essencis recebe resíduos de quatro municípios. Onze municípios dispõem seus resíduos em Aterros controlados, e 9 ainda dispõe em lixões. Este fato contribuiu para aumentar o percentual RSU em situação regular de disposição final, o qual passou de 80% para 93% entre 2010 e A distância percorrida até o local de disposição final dos RSU ilustra a predisposição dos municípios em dispor de forma adequada seus RSU. Interessante notar que atualmente alguns municípios, por falta de recursos e/ou corpo técnico, que não possuem condições de dar um destino ambientalmente adequado aos resíduos produzidos, percorrem mais de 100 km para dispor seus resíduos em um Aterro Sanitário Caracterização gravimétrica Situação atual A estimativa da gravimetria da RMBH e Colar Metropolitano foi feita com base em dados já existentes de nove municípios de MG: Uberlândia, Santa Luzia, Sete Lagoas, Vespasiano, Mariana, Pirapora, Barão dos Cocais, Santa Bárbara e Inconfidentes. A partir destes dados calculou-se a média ponderada da composição do resíduo em função da população de cada município. O resultado desta análise está da Figura _09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 22 de 158

23 Figura 01: Estimativa para a Gravimetria do CMRMBH-BH para 2010 Fonte: Fundação João Pinheiro. Projeção População Minas Gerais, BID BDMG. Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos Caracterização dos municípios Baldim Histórico e dados gerais A região onde hoje se situa o município não possui informações sobre seus desbravadores, nem mesmo indício de existência de indígenas. O primeiro dado sobre o povoamento local remonta a uma divisão dos terrenos em três grandes sesmarias, porém, não se sabe se as terras foram desbravadas ou adquiridas. A mais fértil das sesmarias pertenceu a um português, conhecido como Preto, Ubaldino ou Balduíno. Cabe ressaltar também que uma delas, pertencente à Zebelê de Tal, após doação feita pelo seu proprietário ao Convento de Macaúbas, originou o Município de Santa Luzia. A outra sesmaria foi herdada por um lusitano após a morte de sua esposa, D. Quitéria. Após o falecimento de D. Quitéria (1853), o seu viúvo, Capitão Bernardino Martins de Almeida, iniciou as obras da atual Matriz da Cidade nas terras de sua sesmaria. Ao seu redor, originaram-se, assim, as primeiras habitações 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 23 de 158

24 locais. A propriedade de Ubaldino se subdividiu, após a sua morte, em inúmeras fazendas e povoações. A beleza local, assim como as facilidades de instalação, atraíram novos moradores, consolidando o processo de ocupação local. Segundo arquivos da Paróquia, o primeiro nome da região foi Córrego da Canoa Rachada, devido a uma grande canoa, construída por desbravadores do Rio das Velhas e que, por se rachar antes de ser utilizada, foi abandonada às suas margens. A região também já teve o nome de Pau Grosso, por possuir uma enorme árvore que abrigava os tropeiros que passavam pela região. Esta última denominação remanesceu até mesmo após a criação do distrito (1873). O nome Baldim surgiu apenas em 1917, referindo-se à deturpação do nome Ubaldino ou Balduíno, um dos primeiros moradores do município. Conforme IBGE/2010 sua população é de habitantes, ocupa uma área de 556,266 km² a densidade demográfica é de 14,23 hab./km². Localizado a 19,28 S e 43,88 W, os municípios limítrofes de Baldim são Jequitibá, Funilândia, Matozinhos, Jaboticatubas, Santana do Riacho e Santana de Pirapama, sendo a distância até a capital do Estado de 93 km. Segundo dados da Fundação João Pinheiro, o PIB per capita do município, em 2009, totalizou R$ 7.908,82. Situação geral da gestão, geração, transbordo e destinação final dos Resíduos Sólidos Urbanos São gerados no município em média 3,0 t/dia de resíduos sólidos (FEAM, 2011). Atualmente, a gestão dos serviços de limpeza urbana está sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente vinculada diretamente a Administração Publica Direta. A execução dos serviços de coleta e transporte dos resíduos até o local de disposição final é terceirizado. Não há cobrança de taxas aos munícipes pela prestação de serviços regulares, caracterizada por sua natureza obrigatória e rotineira e tampouco à prestação de serviços especiais, caracterizados por sua natureza facultativa e executados mediante solicitação especifica do usuário. A cidade possui sistema de coleta seletiva com a atuação da Cooperativa dos Trabalhadores com Materiais Recicláveis de Baldim-COOMARB não foi beneficiada recentemente com recursos federais destinados ao manejo de resíduos sólidos. A frequência da coleta convencional na zona urbana, sempre diurna, é diária para 80% da população sendo que 20% é atendida três vezes por semana. A 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 24 de 158

25 coleta na Zona Rural ocorre às tardes de terça feira e aos sábados. Não há coleta noturna e a frequência de atendimento da Zona Rural não foi informada. Ainda de acordo com a FEAM (2011), a quantidade de resíduos sólidos gerada no município é disposta em um lixão desde 2005, localizado na Zona Rural de Baldim, na Rodovia MG 323, a 2,5 km da sede do município, onde não existem catadores dispersos. Segundo informações obtidas com o Secretário de Meio Ambiente, aos cofres públicos o valor contratual para o transporte é R$ 11,98/tonelada e o custo mensal chega a R$ ,50. O município não possui Plano Integrado de Gestão de Resíduos Sólidos. Figura 02: Vista da vala de disposição dos RSU do aterro controlado de Baldim Barão de Cocais Histórico e dados gerais Conhecida nacionalmente como Portal do Caraça, foi fundada no inicio do século XVIII, por bandeirantes portugueses e paulistas que descobriram o lugar depois de descer o rio São João, a partir do povoado Socorro. O primeiro nome de São João do Presídio do Morro Grande foi porque o arraial nasceu ao sopé de um extenso morro e por isso ficou conhecido como Morro Grande. O município foi emancipado através do decreto-lei estadual nº 1058, de 31 de dezembro de 1943, quando passou a chamar-se BARÃO DE COCAIS. Conforme IBGE/2010 sua população é de habitantes, ocupa uma área de 340,675 km² e a densidade demográfica é de 83,5 hab./km². Localizado a 19,94 S e 43,48 W, os municípios limítrofes de Barão de Cocais são Bom Jesus do Amparo, Caeté, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo e a distancia até a capital é de 93 km. Segundo dados da Fundação João Pinheiro, o PIB per capita do município, em 2009, totalizou R$ , _09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 25 de 158

26 Situação geral da gestão, geração, transbordo e destinação final dos Resíduos Sólidos Urbanos Conforme informações fornecidas por responsáveis da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Barão de Cocais gera, em média, 13,9 t/dia de resíduos sólidos. Atualmente, a gestão dos serviços de limpeza urbana e de Esgotamento Sanitário esta sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, vinculada diretamente a Administração Publica Direta. À prestação de serviços regulares, caracterizada por sua natureza obrigatória e rotineira, é cobrada uma TAXA regular no IPTU. Entretanto, não há cobrança de taxas pelos serviços especiais, caracterizados por sua natureza facultativa e executados mediante solicitação especifica do usuário. A frequência da coleta convencional na zona urbana é feita diariamente para 87% da população, 10% é atendida três vezes por semana e apenas 3% da população tem seu resíduo recolhido uma vez a cada sete dias de forma que em alguns bairros a coleta é realizada no turno da noite. Há coleta de resíduos na zona rural, cuja frequência varia entre uma e duas vezes por semana. Não há remessa de resíduos á outros municípios, de forma que a totalidade do volume coletado é destinada ao Aterro Sanitário Próprio cujo inicio das operações se deu no ano de O referente aterro foi projetado para que sua primeira plataforma tivesse uma vida útil prevista de dois anos e dois meses. Porém, com a implantação da Coleta Seletiva e outras iniciativas de gestão ambiental a vida útil dessa primeira plataforma foi prorrogada para quatro anos. A partir da segunda plataforma que ocupa uma área de aproximadamente m² e foi projetada para uma vida útil em torno de oito anos sem funcionamento, a área da primeira plataforma receberá tratamento com revegetação dos seus taludes. Todas as etapas são custeadas pela Administração Publica direta, incluindo o transporte ao Aterro cuja distância percorrida equivale a 7 km. O custo aproximado para os cofres públicos municipais é de R$ 27,77/tonelada destinada (SNIS, 2010). A coleta seletiva está implantada desde 2007 e a Associação de Catadores de Material Reciclável de Barão de Cocais - ASERBAC, contando com o apoio da prefeitura e composta por nove membros, atende a, aproximadamente, 80% do município e 100% do distrito de Barão de Cocais. Através da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o município recebeu investimento de 2007 a 2010 para construção de um Galpão de Triagem para Catadores no valor de R$ ,86 e, segundo os responsáveis pela gestão de resíduos de Barão de Cocais, esta em 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 26 de 158

27 funcionamento desde Julho de Entretanto, o galpão ainda possui como pendências a instalação de aquecedor solar e a elaboração de um plano contra incêndio. ÓRGÃO RESPONSÁVEL EXECUTOR: UNIDADE FEDERATIVA: MUNICÍPIO(S): INVESTIMENTO PREVISTO Ministério das Cidades Município MG Barão de Cocais R$ ,86 OBSERVAÇÃO: Inclui investimento 2007 a 2010 ESTÁGIO: Em obras DATA DE REFERÊNCIA 30 de Abril de 2012 Fonte: (Consultado em: 03/10/2012) O município não possui plano integrado de resíduos sólidos, mas planejam iniciar o processo de implantação em Figura xx: 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 27 de 158

28 Figuraxx: Figura XX: Vista geral do sistema de tratamento de efluentes. Observa-se ao fundo, em área externa, local de armazenamento de material para recobrimento. Figura XX: Vista da frente de operação; resíduos sendo compactados em rampa. 2012_09_24_ Plano_Metropolitano_transbordo_tratamento_disposicao_final_RSU_v1 Página 28 de 158

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