Matriz. dosresíduos deoeiras

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2 deoeiras 03 0B Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. (Antoine Laurent Lavoisier ( )- Químico Francês)

3 deoeiras Índice 1. Introdução Enquadramento Legal Caracterização do Concelho de Oeiras Registo Histórico da Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos Caracterização dos Resíduos Urbanos Produzidos no Concelho de Oeiras Caracterização Quantitativa Caracterização Qualitativa Fluxos Especiais de Resíduos Resíduos Equiparados a Urbanos (REU) Pilhas Óleos Alimentares Usados (OAU) Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE s) Resíduos de Construção e Demolição (RCD s) Produção e Capitação de Resíduos Urbanos Sistemas de Tratamento de Resíduos Urbanos Caracterização dos Equipamentos de Deposição Equipamentos de Deposição de Superfície Contentores Normalizados para RSU Ecopontos Oleões Compostores Domésticos Equipamentos Enterrados Moloks Ilhas Ecológicas Capitação (Nº de Habitantes por Ecoponto) Enquadramento da Realidade de Oeiras com Estratégias Nacionais e Europeias Medidas de Melhoria a Implementar ( ) Considerações Finais... 58

4 deoeiras Prefácio O crescimento populacional e o desenvolvimento tecnológico são alguns dos factores responsáveis pelo aumento da quantidade de resíduos sólidos urbanos produzidos em qualquer região. É responsabilidade das Autarquias a implementação de sistemas sustentáveis de gestão de resíduos, que apostem na melhoria dos equipamentos de deposição e das viaturas de recolha, na implementação de campanhas de sensibilização e, consequentemente, contribuam para a melhoria da qualidade de vida dos seus munícipes. A Matriz dos Resíduos de Oeiras representa uma importante ferramenta estratégica para a Autarquia, dando a conhecer o histórico da evolução da recolha, tratamento, valorização e destino final dos Resíduos Urbanos produzidos no Concelho, entre 1999 e Caracteriza quantitativamente e qualitativamente os fluxos de resíduos produzidos no Concelho e apresenta os equipamentos de deposição existentes. São também apresentados 3 eixos de actuação que incluem um elenco de medidas propostas no âmbito de uma estratégia municipal sustentável. A elaboração deste documento, à luz das orientações do Plano Estratégico para Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU II) e a Revisão da Directiva Quadro dos Resíduos, permite identificar potenciais oportunidades de actuação, potenciando a implementação de um Sistema Sustentável de Gestão de Resíduos Urbanos para o Concelho de Oeiras. Oeiras, Abril de 2009 Madalena Castro Presidente do Conselho de Administração da OEINERGE Vereadora de Ambiente e Obras da Câmara Municipal de Oeiras

5 deoeiras Introdução A produção de resíduos está intimamente ligada ao desenvolvimento urbano, ao crescimento demográfico, à inovação tecnológica e à alteração dos estilos de vida, que, consequentemente, são potenciadores do aumento da quantidade de resíduos sólidos que se produzem anualmente em qualquer Município ou região. A regulamentação deste sector tem vindo a evoluir nos últimos anos, tornando mais responsáveis e com responsabilidades acrescidas, quer Municípios, quer produtores/munícipes, com vista à implementação de um sistema de gestão tal, que contemple a deposição, recolha, tratamento e destino final dos resíduos sólidos produzidos, bem como a minimização dos impactes ambientais, melhorando a qualidade de vida e a saúde das populações. Por outro lado, há que incentivar, igualmente, a redução da produção de resíduos e fomentar hábitos de reutilização e de separação selectiva na fonte e reciclagem de todos os fluxos de resíduos possível, de modo a desenvolver sistemas municipais de gestão de resíduos sustentáveis. A qualquer Município estão imputadas responsabilidades na gestão dos resíduos urbanos produzidos no seu território de jurisdição, pelo que é muito importante a opção por tecnologias mais inovadoras e eficientes do ponto de vista de equipamentos de deposição, viaturas de recolha, prestação de serviços, bem como um grupo de recursos humanos qualificados e motivados, e recursos financeiros adequados. Com a concretização deste panorama é possível garantir à população um serviço de qualidade, com elevados índices de salubridade, segurança e eficiência, encaminhando todos os resíduos sólidos produzidos para um destino final adequado, de acordo com padrões de desenvolvimento sustentável. É com base nesta estratégia que se tem pautado a actuação do Município de Oeiras nos últimos anos: a aposta em mais equipamentos de deposição e de maior qualidade, opção por sistemas de deposição inovadores, renovação do parque de viaturas de recolha de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), melhoria das condições de trabalho dos funcionários de recolha e aposta na sensibilização e informação aos munícipes e serviços.

6 deoeiras Enquadramento Legal Um regime jurídico de gestão de resíduos foi pela primeira vez aprovado em A rápida evolução do direito comunitário determinaria a revogação deste primeiro diploma e de muitos outros que lhe seguiram, até à publicação do Decreto-Lei nº 239/97 de 9 de Setembro, o último a ser revogado. Esta última revogação aconteceu em 2006 e culminou com a publicação do Decreto-Lei nº 178/2006 de 5 de Setembro, que se mantém actualmente em vigor. Este diploma legal estabelece o regime geral da gestão de resíduos, e aplica-se às operações de gestão de resíduos, compreendendo toda e qualquer operação de recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação de resíduos. No âmbito deste diploma e tendo em conta o objecto do presente documento, define-se como Resíduo qualquer substância ou objecto de que o detentor se desfaz ou tem a intenção ou a obrigação de se desfazer, nomeadamente os identificados na Lista Europeia de Resíduos (Portaria nº 209/2004 de 3 de Março). Por outro lado, o Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU II), definido para o horizonte temporal de 2007 a 2016, é aprovado pela Portaria nº 187/2007 de 12 de Fevereiro. Este Plano Estratégico representa uma ferramenta estratégica para a gestão dos resíduos sólidos urbanos, no qual se estabeleceram orientações e objectivos claros para este sector, e se definiram metas a atingir e acções a implementar. A estratégia nacional de gestão de resíduos está também condicionada pelo cumprimento de metas comunitárias preconizadas nas Directiva Aterro e Directiva Embalagens, transpostas para a ordem jurídica nacional pelos Decreto-Lei nº 152/2002 de 23 de Maio (relativo à deposição de resíduos em aterro) e Decreto- Lei nº 92/2006 de 25 de Maio (relativo a embalagens e resíduos de embalagem), respectivamente. No âmbito do Decreto-Lei nº 6/2009 de 6 de Janeiro está previsto, por outro lado, o reforço da recolha selectiva através da fixação de taxas mínimas de recolha de resíduos de pilhas e acumuladores portáteis, bem como o aumento da reciclagem, estabelecendo rendimentos mínimos para esta operação de gestão. A implementação de sistemas municipais de gestão de fluxos especiais de resíduos, que se têm vindo a desenvolver mais recentemente no Concelho de Oeiras tiveram sempre por base a legislação específica, nomeadamente: Decreto-Lei nº 230/2004 de 10 de Dezembro, no qual se apoia o Plano de Acção para a Gestão dos Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos; Decreto-Lei nº 46/2008 de 12 de Março, no qual se apoia o Sistema Municipal de Gestão de Resíduos de Construção e Demolição;

7 deoeiras A paisagem é pautada pelos vales das ribeiras que correm de Norte para Sul e desaguam no Rio Tejo, nomeadamente as Ribeiras de Algés, Barcarena, Porto Salvo, Laje e Rio Jamor. A estes elementos marcantes, juntam-se, ainda, outros que tornam a paisagem concelhia peculiar, como a Serra de Carnaxide, o Alto da Mama Sul, o Alto dos Barronhos, o Alto do Montijo, o Alto das Confeiteiras, o Alto de Alfragide e Leceia. As excelentes condições naturais do Concelho, nomeadamente a qualidade dos solos de produção agrícola, associada à proximidade do mar, foram desde sempre factores que determinaram a evolução da ocupação humana e do seu povoamento. Reportando a poucas décadas atrás o Concelho de Oeiras era fortemente marcado pela ruralidade, tendo esta situação sofrido alterações significativas nos últimos anos, quer pela localização privilegiada junto a Lisboa, quer também devido à dinâmica de desenvolvimento a que se foi assistindo, a qual permitiu a vivência numa nova realidade sócio-económica: aos Parques de Ciência e Tecnologia e Empresariais aliaram-se áreas urbanas de grande qualidade, equipamentos sociais de vanguarda e áreas verdes planeadas e requalificadas. O crescimento e a qualificação dos aglomerados urbanos, a par do padrão de desenvolvimento económico e tecnológico, fazem, hoje, do Concelho de Oeiras, uma das regiões mais prósperas da Área Metropolitana de Lisboa e do País. Actualmente, vivem no Concelho de Oeiras habitantes (Censos de 2001), embora as Estimativas Anuais da População Residente e os dados do Gabinete de Desenvolvimento Municipal apontem para habitantes, em Os habitantes do Concelho de Oeiras encontram-se distribuídos por 10 freguesias Algés, Barcarena, Carnaxide, Caxias, Cruz Quebrada/Dafundo, Linda-a- Velha, Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos, Porto Salvo e Queijas. Na tabela abaixo descrimina-se o número de habitantes por freguesia e respectiva área territorial. Freguesia Nº habitantes (estimativa 2007) Área territorial (km 2 ) Nº habitantes/ km 2 Algés , Figura 1 Mapa do Concelho de Oeiras com limites das freguesias Barcarena , Carnaxide , Caracterização do Concelho de Oeiras Caxias , Cruz Quebrada / Dafundo , Linda-a-Velha , O Concelho de Oeiras faz parte da Região de Lisboa e Vale do Tejo e da Área Metropolitana de Lisboa e possui uma área aproximada de 45,8 Km 2. Apresentando uma frente ribeirinha com cerca de 9 Km de extensão, situa-se na margem norte do rio Tejo, sendo delimitado a Norte e Poente pelos Concelhos de Sintra e Cascais, a Nascente pelos Concelhos de Lisboa e Amadora e a Sul pela barra do rio Tejo. O Concelho de Oeiras apresenta características territoriais que o identificam e o tornam singular na Área Metropolitana de Lisboa. Oeiras e S. Julião da Barra , Paço de Arcos , Porto Salvo , Queijas , Total Concelho ,8 Fonte: Gabinete de Desenvolvimento Municipal da CMO

8 deoeiras Registo Histórico da Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos Os registos mais antigos que se conhecem relacionados com a gestão dos resíduos sólidos em Oeiras datam de 1962, e dizem respeito, essencialmente, à falta de limpeza das ruas: ( ) a Câmara mandar varrer as ruas com frequência, sobretudo após a passagem da carroça do lixo (Fonte: Os Trapeiros in O Debate Lisboa 13 de Janeiro de 1962). Deste ano surgem também pequenos apontamentos de sugestões dirigidas à Câmara Municipal de Oeiras, sendo na altura Presidente António Bernardo da Costa Cabral de Macedo, solicitando a ( ) colocação de recipientes nos candeeiros de iluminação pública para os papéis inutilizados, as actuais papeleiras. No ano de 1964 surge um Projecto de Municipalização do Serviço de Recolha e Tratamento de Lixos, da autoria de José da Silva Mourão, no qual se retratava, à época, a situação da recolha de resíduos em Oeiras: A recolha de todos os lixos é hoje feita directamente pela Câmara, por intermédio de 6 viaturas especiais motorizadas, a gasóleo. Os lixos são depositados em dois locais da área do Concelho ( ). No serviço de recolha e transporte de lixos trabalham 146 serventuários, sendo: 6 motoristas e 140 serventes ( ). A arrematação dos lixos rende anualmente apenas $00. Na Monografia de Oeiras, de 1981, de Maria Teresa Seabra, regista-se que Exceptuando Sábados e Domingos, a remoção pública do lixo efectua-se nos contentores espalhados pelo Concelho, e processase todos os dias, aproveitando-se as antigas pedreiras para Aterros Sanitários. O Município de Oeiras foi o primeiro Município a apostar na separação selectiva de resíduos, colocando na via pública 277 vidrões, em 1983, no âmbito da campanha Vidro Velho, Vira Novo. Estes equipamentos permitiram recuperar 70 mil Kg de vidro, nos primeiros 2 meses da campanha, e renderam à Autarquia cerca de $00, à época. Neste seguimento, Oeiras foi também dos primeiros Municípios a implementar um sistema de recolha selectiva de papel, aderindo, em 1988, à campanha lançada pela Secretaria de Estado do Ambiente com a colocação na via pública de 30 papelões. A tarifa referente à recolha e tratamento de resíduos sólidos instituiu-se, em Oeiras, em Janeiro de 1987, cifrando-se em 30$00 para o sector doméstico e em 250$00 para o sector de serviços. O executivo de Oeiras conseguiu, finalmente, pôr termo aos inconvenientes de maus cheiros e problemas de saúde pública provocados pela proximidade do Aterro de Vila Fria às populações vizinhas, em 1993, com o seu encerramento definitivo.

9 deoeiras O Aterro de Vila Fria esteve instalado numa antiga pedreira, sem as devidas condições de impermeabilização e escoamento das águas lixiviadas, e recebeu diariamente cerca de 160 toneladas de resíduos, durante os seus 13 anos de funcionamento. A entrada em funcionamento da Central Industrial para o Tratamento de Resíduos Sólidos, em 1992, em Trajouce, no Concelho de Cascais, veio colmatar a lacuna de um sistema de tratamento integrado para os Concelhos de Oeiras, Cascais e Sintra, prevendo o tratamento, na altura, de 500 toneladas diárias de resíduos provenientes dos 3 Concelhos. O Município de Oeiras foi, mais uma vez, pioneiro a nível nacional implementando, em 1992, um projecto voluntário de compostagem de resíduos sólidos orgânicos nos quintais das moradias dos munícipes Projecto de Compostagem Doméstica. Para este efeito, a Autarquia assinou um protocolo com a Associação Portuguesa de Engenheiros do Ambiente. Em 1993, realizou-se a cerimónia de assinatura do protocolo de colaboração entre o Município de Oeiras, a então Direcção Geral da Qualidade do Ambiente, a European Recovery and Recycling Association e o Grupo Intersectorial de Reciclagem, que seria o culminar, em 1994, da apresentação pública do Projecto de Recolha Selectiva de Embalagens de Queijas e a inauguração da Estação de Triagem de Materiais de Vila Fria. Este projecto, que contou com um orçamento de 330 mil contos e um horizonte temporal de 3 anos, teve uma projecção nacional inigualável, colocando o Município de Oeiras, definitivamente, na era do pioneirismo, em termos de gestão de resíduos. A selecção da freguesia de Queijas deveu-se à sua caracterização e localização, constituída por uma zona de média densidade populacional, geograficamente bem delineada, predominantemente urbana e com diferentes tipologias de habitação. O Projecto-piloto de Queijas consistiu na implementação de um sistema de recolha porta-a-porta, com o objectivo de encaminhar os resíduos domésticos separados para reciclagem. Inicialmente, constou na separação dos resíduos em dois sacos de plástico distintos: o saco preto para os resíduos orgânicos e o saco azul para as embalagens de plástico, cartão e metal, sendo o papel separado e atado em fardos. A recolha selectiva destes resíduos, numa primeira fase, efectuava-se 4 dias por semana, por uma viatura bi-compartimentada. Os sacos pretos eram encaminhados para a Estação de Compostagem de Trajouce e os sacos azuis e papel eram descarregados na Estação de Triagem de Vila Fria. Posteriormente, eram encaminhados para indústrias nacionais recicladoras, excepto o cartão para líquidos alimentares e as garrafas de plástico de PET (Politereftalato de Etileno), devido à baixa quantidade recuperada necessária ao envio para reciclagem. Na década de 90, desenvolveram-se uma série de projectos e acções que mereceram especial relevância premiando o esforço da Autarquia em promover uma política de gestão de resíduos: Instalação do Telefone do Ambiente (1990); Assinatura de Protocolo entre a CMO e a Associação dos Industriais de Sucata (1991); Implementação da Operação Canitas : primeiros sanitários caninos (1991); Implementação do Projecto de Reciclagem de listas telefónicas em Oeiras (1994); Implementação do Projecto de Educação Ambiental nas Escolas (1994); Aprovação de um Plano para a Recolha Selectiva de Resíduos Hospitalares (1995); Aprovação do Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos (1995); Alargamento do Projecto de Recolha Selectiva de Embalagens a todo o Concelho, com o slogan Oeiras antecipa o que vai ser moda (1997); Implementação do Projecto de Recolha Selectiva de Pilhas (1998). A Câmara Municipal de Oeiras ganhou, em 1995, a segunda edição do Prémio Nacional do Ambiente/Área Autarquias com o Projecto de Recolha Selectiva de Embalagens de Queijas, atribuído pelo Ministério do Ambiente. Após o sucesso do referido projecto na freguesia de Queijas, o mesmo foi alargado, em Março de 1997, a todo o Concelho de Oeiras, consistindo apenas na recolha selectiva porta-a-porta de embalagens e papel para reciclagem. Em 2001, a recolha selectiva passou a ser efectuada 2 dias por semana, Segundas e Quintas-feiras, denominados por Dias da Reciclagem. No ano seguinte, a recolha porta-a-porta foi alargada às empresas e estabelecimentos de ensino do Município, com a colocação de recipientes compactadores especiais para recolha selectiva de embalagens. A recolha selectiva com saco azul, tem vindo a ser gradualmente substituída, em zonas de prédios de habitação multifamiliar, pelo sistema de Ecopontos, preferencialmente enterrados. No ano de 2004, iniciou-se nas empresas do Concelho a separação das embalagens de plásticos, do papel e cartão, através da atribuição de contentores de grande capacidade (com capacidade de 800L e de cor amarela). Nos estabelecimentos de ensino do Concelho, foi efectuada, durante o ano de 2005, a atribuição de contentores amarelos para deposição de embalagens de plástico, visto que para a deposição deste tipo de resíduo eram utilizados contentores azuis. Relativamente aos Ecopontos de superfície, entre 18 de Fevereiro e 1 Março de 2005 a TRATOLIXO Tratamento de Resíduos Sólidos, EIM colocou em Oeiras 131 embalões munidos de pilhões, no âmbito do Plano Estratégico, completando desta forma os conjuntos de Ecopontos já existentes, que eram apenas constituídos por papelão e vidrão. Para além dos embalões, a TRATOLIXO procedeu ainda à colocação de 26 Ecopontos completos (modelo cyclea) em substituição dos papelões e vidrões que se encontravam danificados e cujo modelo diferia do modelo de Ecoponto adoptado pela TRATOLIXO.

10 deoeiras Caracterização dos Resíduos Urbanos Produzidos no Concelho de Oeiras A presente avaliação e caracterização dos Resíduos Urbanos produzidos no Concelho de Oeiras têm como horizonte temporal o período de 1999 a Os valores de produção de resíduos urbanos para este horizonte temporal tiveram como base os registos obtidos a partir dos dados existentes no Departamento de Ambiente e Equipamento (DAE) da CMO e dos registos enviados pela TRATOLIXO Empresa Intermunicipal para o Tratamento de Resíduos Sólidos, pelo que se assume poderem existir falta de dados. A metodologia de trabalho adoptada na análise dos dados de resíduos urbanos produzidos assenta no princípio: Total de Resíduos Urbanos produzidos em que: (RU) = Recolha Indiferenciada (RI) Recolha Indiferenciada = resíduos recolhidos indiferenciadamente provenientes do sector doméstico e de empresas; + Recolha Selectiva (RS) Recolha Selectiva = Recolha multi-material encaminhada para reciclagem proveniente de Ecopontos, recolha porta-a-porta, empresas e escolas. Desta forma, o total de resíduos urbanos produzidos no Concelho de Oeiras corresponde ao somatório dos resíduos recolhidos de forma indiferenciada e dos resíduos recolhidos selectivamente e enviados para reciclagem. Em termos da população servida pelos serviços municipais de recolha, estes prestam serviço a 100% da população, sendo que cerca de 75% é servida por um serviço de recolha diário. Os restantes 25% da população é servida por um serviço de recolha bi-semanal, representado pelo universo das moradias existentes em todo o Concelho. Afectas a este serviço de recolha municipal encontram-se 26 viaturas, sendo que estão organizados 21 circuitos de recolha indiferenciada de resíduos (14 circuitos entre as 23h00 e as 5h30 e 7 circuitos entre as 7h00 e as 13h30), e 14 circuitos de recolha selectiva de resíduos (em horário diurno desfasado).

11 deoeiras Caracterização Quantitativa Como foi referido anteriormente, pretende-se que este documento espelhe a evolução da produção anual de Resíduos Urbanos no período de 1999 a No gráfico abaixo apresenta-se o total de Resíduos Urbanos produzidos no Concelho de Oeiras no período em estudo. Total RU produzidos (ton.) Variação anual (%) 2,55-0,02-0,36 Tabela 2 - Total Residuos Urbanos (RU) produzidos e variação anual, entre 2006 e 2008 Toneladas Gráfico 1 Total de Resíduos Urbanos produzidos entre 1999 e 2008 Conclui-se que a produção de Resíduos Urbanos tem vindo a aumentar progressivamente, notando-se, no entanto, uma estabilização a partir de Com o intuito de se realizar uma análise mais profunda aos valores apresentados, em termos de comparação e análise do crescimento absoluto da produção total de RU em Oeiras, escolheu-se o período de 2006 a Esta escolha justifica-se pelo facto do ano 2006 representar o ano de transição entre as metas e objectivos definidos pelo PERSU I (Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Urbanos, ) e pelo PERSU II (Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos, ), constituindo um ponto de partida crucial. Ao mesmo tempo, o ano de 2006 corresponde ao horizonte relativo à determinação do primeiro objectivo de redução dos quantitativos de Resíduos Urbanos Biodegradáveis (RUB s) depositados em aterro, estipulado pelo Decreto-Lei nº 152/2002 de 23 de Maio. Pela análise da tabela anterior, verifica-se que não se registou uma evolução significativa da produção de resíduos urbanos nestes últimos 3 anos, podendo considerar-se que a mesma estabilizou, face à diminuição insignificante das quantidades produzidas após Este aspecto não é, de todo, positivo, porquanto contraria as metas de redução de 5% entre 2000 e 2005, estabelecidas pelo PERSU I, as quais não foram alcançadas em Portugal Continental por nenhum Sistema de Gestão de Resíduos. Ainda assim, pode considerar-se relevante a evolução da produção de RU se ter mantido abaixo dos 3% ao ano, previsto também no PERSU I. Tendo em conta a desagregação dos Resíduos Urbanos em Resíduos Indiferenciados e Resíduos Selectivos, regista-se no gráfico seguinte a contribuição de cada grupo de resíduos para o total. Toneladas Res. Selectivos Res. Indiferenciados Gráfico 2 Desagregação de Resíduos Urbanos em Resíduos Indiferenciados e Resíduos Selectivos

12 deoeiras À semelhança do estudo comparativo para os anos de 2006 a 2008 relativamente aos RU, realizou-se a mesma análise para a Recolha Selectiva Total RS (ton.) Variação anual (%) 11,38 9,39-5,96 Tabela 3 Total Recolha Selectiva (RS) e variação anual, entre 2006 e 2008 Pela análise da tabela anterior, verifica-se que a recolha selectiva tem vindo a apresentar um decréscimo significativo, registando-se uma diminuição de 5,96%, a que correspondem 694 toneladas, entre 2007 e Este facto pode dever-se à forma incorrecta como os munícipes têm efectuado a deposição selectiva, bem como, até mesmo, pelo abandono da prática da separação selectiva na fonte. De acordo com a Campanha de Caracterização e Quantificação de Resíduos Sólidos Urbanos da TRATOLIXO realizada em 2008, concluiu-se que cerca de 35% dos resíduos que entram na TRATOLIXO como recolha indiferenciada são resíduos recicláveis (embalagens de plástico/metal e ECAL, vidro e papel e cartão), que deveriam ser geridos como recolha selectiva. Acresce ainda que a Recolha Selectiva representa, apenas cerca de 12%, em média, do total de RU produzidos, no período em estudo, considerando-se esta percentagem muito aquém dos 25% definidos para 2005 conforme o artigo 7º do Decreto-Lei nº 92/2006 de 25 de Maio, relativo a embalagens e resíduos de embalagem Caracterização Qualitativa A caracterização qualitativa dos resíduos é sempre uma questão importante a ter em conta, dado que possibilita ter a percepção das quantidades de cada fluxo de resíduos representado em cada grupo. Como foi referido anteriormente, a Recolha Indiferenciada (RI) representa o somatório dos resíduos recolhidos indiferenciadamente no sector doméstico e empresas, enquanto que a Recolha Selectiva (RS) é o somatório dos resíduos recolhidos selectivamente nos Ecopontos, porta-a-porta, empresas e escolas. Para o presente trabalho considerou-se importante analisar a RI e a RS desagregando cada uma delas em: RI Sector Doméstico e Sector Empresas; RS Papel e Cartão, Embalagens (plásticos, metal e Embalagem de Cartão para Alimentos Líquidos - ECAL) e Vidro. Pela observação do gráfico anterior, verifica-se que a Recolha Selectiva deste fluxo tem vindo a evoluir muito significativamente, atingindo-se em 2007 um total de toneladas recolhidas, o que corresponde a um aumento de cerca de 128% relativamente a Este facto deve-se às diversas campanhas de sensibilização e informação promovidas junto dos munícipes, à colocação de novos e de mais equipamentos de deposição (papelões) distribuídos pelas 10 freguesias do Concelho e pela optimização dos circuitos de recolha. Em 2008, registou-se um ligeiro decréscimo das quantidades de papel e cartão recolhidas, cerca de 800 toneladas, o que pode indiciar uma menor separação deste fluxo de resíduos na fonte, constatando as conclusões da Campanha de Caracterização da TRATOLIXO mencionadas anteriormente. Relativamente aos resíduos indiferenciados, não foi possível analisá-los de forma desagregada, uma vez que os dados disponibilizados pela AMTRES dizem respeito ao total de resíduos provenientes do sector doméstico e das empresas, pelo que não será apresentado qualquer gráfico. Toneladas No que diz respeito à RS, apresenta-se, seguidamente, a desagregação nos fluxos Papel e Cartão, Embalagens e Vidro, respectivamente, tendo em conta a evolução da recolha selectiva no período em estudo Gráfico 4 Evolução da recolha selectiva de Embalagens, entre 1999 e 2008 Toneladas Gráfico 3 Evolução da Recolha Selectiva de Papel e Cartão, entre 1999 e 2008 Relativamente à recolha selectiva de embalagens, verificou-se um ligeiro abrandamento na recolha entre 1999 e 2001, após o que se regista um incremento até 2007, ano em que se recolhem cerca de toneladas, que correspondem a um aumento de 282% relativamente a A implementação do 2º dia da Reciclagem (2ª feira), bem como a forte aposta nas campanhas de sensibilização e a disponibilização de mais equipamentos de deposição (embalões), contribuíram, definitivamente, para o aumento da separação selectiva deste fluxo por parte dos munícipes.

13 deoeiras O ligeiro decréscimo registado em 2008, cerca de 86 toneladas, pode, igualmente, evidenciar as conclusões do estudo da TRATOLIXO. Toneladas Gráfico 5 Evolução da recolha selectiva de Vidro, entre 1999 e 2008 O vidro é o fluxo de resíduos com deposição selectiva mais antiga no Concelho, com os primeiros vidrões colocados em Deste modo, a prática de deposição selectiva deste fluxo encontra-se bastante consolidada, como se pode verificar pela evolução da recolha selectiva desde O incremento da recolha selectiva de vidro em 2008 foi de 48,5%, o que corresponde a cerca de toneladas, relativamente a Resíduos Equiparados a Urbanos (REU) Este fluxo de resíduos toma esta designação na TRA- TOLIXO e engloba Resíduos Verdes (limpeza e manutenção de jardins, nomeadamente aparas, troncos, ramos e relva), Resíduos de Limpeza (varreduras, terras e entulhos) e Monstros (pneus, mobílias, colchões, entre outros). Os dados disponíveis para este fluxo, entre 1999 e 2002, encontravam-se nos registos do DAE, de forma dispersa e com lacunas em alguns fluxos, pelo que não se considerou credível a sua análise. Neste sentido, os dados apresentados referem-se ao período de 2003 a 2008, e foram disponibilizados pela TRATOLIXO. A categoria de Resíduos de Limpeza apresenta a maior contribuição para o total de REU recolhidos, tendo em conta o peso dos resíduos constituintes, como terras e entulhos. Acresce ainda referir que o ano de 2007 regista um incremento bastante acentuado, na ordem dos 90%, totalizando toneladas, face ao ano de Este facto deve-se a uma maior actividade de demolições coercivas, movimentação de terras e limpezas de ribeiras, que passou para a responsabilidade da Divisão de Serviços Urbanos da CMO ao longo desse ano. Relativamente aos resíduos designados por Monstros, verifica-se que a recolha se tem mantido estacionária, com ligeiras oscilações, nomeadamente em 2007, ano em que se registou um aumento de 35% de resíduos recolhidos, o que corresponde a 981 toneladas. No gráfico abaixo registam-se as quantidades recolhidas de Resíduos Equiparados a Urbanos, desagregados por categoria de resíduos Por último, no período considerado, a recolha de Resíduos Verdes apresenta uma diminuição ligeira, sendo que, de 2006 para 2007 esta diminuição foi bastante acentuada, na ordem dos 51% (787 toneladas), e no ano seguinte na ordem dos 31% (239 toneladas) Fluxos Especiais de Resíduos Toneladas R. Limpeza Monstros R. Verdes Esta diminuição deve-se ao facto de ter vindo a aumentar, significativamente, a área de espaços verdes em regime de outsourcing, que em 2008 contava com 191 ha. Isto significa que os resíduos verdes recolhidos nestes espaços são encaminhados para destino final adequado pelas próprias empresas que fazem a manutenção, sendo, por isso, desviados do fluxo que entra na TRA- TOLIXO imputado ao Concelho de Oeiras. O Departamento de Ambiente e Equipamento (DAE) da CMO tem vindo a planear e implementar sistemas integrados de gestão de determinados fluxos de resíduos, ultrapassando, desta forma, situações de falta de destino final adequado para estes resíduos e acompanhado os diplomas legais mais recentes. Desde 2005, o DAE já procedeu à implementação prática de sistemas municipais de gestão para os Óleos Alimentares Usados, Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos e Resíduos de Construção e Demolição. Gráfico 6 Evolução da recolha de Resíduos Equiparados a Urbanos, entre 2003 e 2008 Assim sendo, a quantidade de Resíduos Verdes contabilizada pela TRATOLIXO refere-se à manutenção de cerca de 20 ha de espaços verdes sob responsabilidade da CMO, que diz respeito, essencialmente, a podas, abates, limpezas e desmatações. Estes fluxos de resíduos são considerados resíduos especiais, devido ao seu volume ou nível de perigosidade e, maioritariamente, estes estão abrangidos por legislação específica, como referido no capítulo 2. Considera-se, igualmente, relevante para o presente trabalho a apresentação dos Resíduos Equiparados a Urbanos e Pilhas como fluxos especiais de resíduos.

14 deoeiras Pilhas O Projecto Municipal de Recolha Selectiva de Pilhas iniciou-se em 1998 com a adesão de alguns estabelecimentos comerciais, mediante a retoma de pilhas usadas depositadas voluntariamente pelos munícipes, em garrafões de plásticos reutilizados, localizados em estabelecimentos aderentes. As pilhas recolhidas, provenientes do projecto de recolha selectiva e dos pilhões acoplados nos embalões, foram sendo depositadas em contentores na TRATOLIXO para fins de armazenamento, não sofrendo qualquer processo de valorização. Desde 2003 que a TRATOLIXO reencaminha estes resíduos para reciclagem através do sistema da empresa EcoPilhas, Sociedade Gestora de Resíduos de Pilhas e Acumuladores, licenciada desde Outubro de Este projecto contava, em 1999, com a participação de 130 estabelecimentos comerciais, sendo que, em 2001, o projecto foi alargado a estabelecimentos de ensino, totalizando, nessa altura, 225 aderentes. Em 2003, ano em que este fluxo de resíduos passou a ser gerido pela empresa EcoPilhas, o Município contava, no final desse ano, com a participação de 450 estabelecimentos aderentes. Actualmente, o projecto de recolha selectiva de pilhas conta com a participação de cerca de 300 estabelecimentos aderentes. No gráfico seguinte, apresentam-se as quantidades de pilhas recolhidas entre 1999 e Kg Gráfico 7 Evolução da recolha de Pilhas, entre 1999 e 2008 A recolha de pilhas sofreu ligeiras oscilações entre 1999 e 2003, período em que se apostou na sensibilização e informação aos munícipes para a deposição selectiva deste resíduo. Em 2004, verifica-se um incremento muito significativo das quantidades recolhidas, na ordem dos 105% (3 toneladas), mantendo-se este até 2006, ano que se atinge o pico máximo, com cerca de 8,3 toneladas recolhidas. A partir de 2006, assiste-se a uma diminuição até 2008, na média dos 14,5%, a que correspondem a 1,1 toneladas. Este facto pode dever-se à crescente utilização de pilhas recarregáveis por parte dos consumidores, igualmente, motivada pela sensibilização dos serviços municipais. Este decréscimo deve-se, essencialmente, à recolha que a EcoPilhas tem efectuado desde 2003, nos Hipermercados, grandes produtores e empresas do Concelho, com registos de produção de pilhas superior a 100 Kg, pelo que deixaram de ser aderentes do projecto municipal.

15 deoeiras Óleos Alimentares Usados (OAU) O DAE e a OEINERGE Agência Municipal de Energia e Ambiente de Oeiras implementaram, em Setembro de 2005, o Projecto Óleo Valor Sistema de Valorização de Óleos Alimentares Usados. O projecto Óleo Valor consiste no sistema municipal de recolha selectiva de Óleos Alimentares Usados e posterior encaminhamento para destino final adequado. A longo prazo, o objectivo do projecto será dotar todos os produtores de OAU de meios adequados para a sua deposição, e promover uma eventual substituição gradual do gasóleo actualmente consumido na frota municipal por Biodiesel. No que diz respeito ao sector escolas, a deposição dos OAU é feita, pelos alunos e demais comunidade escolar, em contentores normalizados de RSU de 120 litros, de cor amarela, na frente do qual se colocou um autocolante alusivo ao projecto, para colocação directa da garrafa de OAU. No sector doméstico, foram colocados, em Junho de 2008, os primeiros 20 Oleões na via pública para deposição dos OAU provenientes do sector doméstico. No gráfico abaixo, registam-se as quantidades de OAU recolhidos entre 2005 e Este projecto abrange os vários sectores de actividade, nomeadamente o sector HORECA (Hotéis, Restaurantes e Cantinas), o sector das escolas e o sector doméstico, sendo o parceiro de recolha a empresa Oleotorres. Actualmente, o projecto conta com um total de: Kg / Estabelecimentos aderentes, sendo 337 grandes produtores e 63 pequenos produtores, no sector HO- RECA; 15 Escolas dos vários níveis de ensino; 20 Oleões colocados na via pública; 1 Urbanização-piloto, no sector doméstico. No sector HORECA, a empresa recolhedora disponibiliza vasilhame próprio, de forma gratuita, de 30 ou 50 litros, para deposição dos respectivos OAU de cada estabelecimento. A recolha efectua-se periodicamente, havendo a substituição do vasilhame por outro, vazio e limpo. Gráfico 8 Quantidade de Óleos Alimentares Usados recolhida entre 2005 e 2008 Desde o início da implementação do projecto e até ao final de 2008, já se recolheram cerca de 21 toneladas de óleos alimentares usados. O planeamento e implementação deste projecto, tiveram por base um estudo realizado em Outubro de 2004 pela OEINERGE, intitulado Sistema de Valorização de Óleos Alimentares Usados, no qual se interpretaram dados relativos à produção de OAU a nível nacional, bem como se estimaram quantidades de produção para o Concelho de Oeiras.

16 deoeiras Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE s) A implementação de um Sistema de Gestão de Resíduos de Lâmpadas foi proposta em Fevereiro de 2006, tendo como objectivo a criação de um sistema integrado de gestão para este resíduo, e criando condições aos diferentes sectores detentores para a sua deposição selectiva e respectivo encaminhamento para tratamento e valorização. Tendo em conta as intenções incluídas na Proposta de Reestruturação do Serviço de Recolha de Volumosos da Divisão de Serviços Urbanos, surgiu a intenção do alargamento do âmbito de gestão a outros REEE s, sendo implementado em Março de 2008, o Plano de Acção para a Gestão dos Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos. Este Plano de Acção, muito mais ambicioso relativamente ao sistema de gestão anteriormente proposto, integra a implementação e o desenvolvimento de várias acções, entre as quais se destaca a assinatura do Protocolo de Ponto de Recolha entre a Amb3E, Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, e a CMO, em 31 de Outubro de Este protocolo tem como objectivo regular as recolhas de REEE s, a que a Amb3E procederá nas instalações da antiga Estação de Triagem de Vila Fria, constituída como Ponto de Recolha no âmbito deste protocolo, nos termos do Decreto-Lei nº 230/2004 de 10 de Dezembro. Para efeitos de acondicionamento dos REEE s a recolher, a Amb3E disponibilizou meios próprios de contentorização, sendo que: As Lâmpadas Fluorescentes e de Descarga são devidamente separadas e acondicionadas em dois fluxos; Os restantes REEE s são acondicionados em caixa aberta de 30 m 3, no interior da qual os resíduos deverão ser depositados de forma ordenada. Outras vertentes a dinamizar no âmbito deste Plano de Acção, serão as seguintes: 1. Campanha de informação ao sector doméstico, ao nível da sensibilização Troca do velho equipamento pelo novo ; 2. Colocação de 2 equipamentos, em locais estratégicos, para acondicionamento de REEE s provenientes do sector doméstico. Estes equipamentos permitem a deposição gratuita de REEE s, de forma simples e cómoda, facilitando a adesão dos munícipes à rede de recolha e valorização dos REEE s. No âmbito do protocolo de Ponto de Recolha estabelecido com a Amb3E recolheram-se, até ao final de 2008, 800 Kg de resíduos de lâmpadas, provenientes, essencialmente, do serviço municipal de manutenção.

17 deoeiras Resíduos de Construção e Demolição (RCD s) Em Junho de 2006 foi proposto o Sistema Municipal de Gestão de Resíduos de Construção e Demolição, cujos principais objectivos eram: A redução e triagem dos resíduos na origem; A sua posterior valorização; A redução dos custos relacionados com a deposição dos resíduos em Aterro Sanitário; A preservação dos recursos naturais decorrentes da extracção de matérias-primas; A sensibilização dos donos de obra para a importância da triagem, reciclagem e valorização dos resíduos; A continuação da promoção de uma política de gestão integrada de resíduos no Concelho. O Decreto-Lei nº 46/2008 de 12 de Março veio dar resposta ao vazio legal que anteriormente existia, estabelecendo o regime de operações de gestão de Resíduos de Construção e Demolição, compreendendo a sua prevenção e reutilização e as suas operações de recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação. O referido diploma legal é bem claro no que concerne às competências atribuídas às Autarquias, cabendo-lhes a gestão dos RCD s produzidos em obras particulares isentas de licença e não submetidas a comunicação prévia (ponto 2 do artigo 3º), bem como os RCD s cujo produtor seja impossível de detectar, casos de despejos ilegais (ponto 3 do artigo 3º). Deste modo, tendo em conta as novas competências atribuídas às Autarquias em matéria de gestão de resíduos de construção e demolição, estão previstas, no âmbito do sistema municipal de gestão proposto, as seguintes acções: 1. Realização de campanha de sensibilização direccionada para o sector doméstico, a qual inclui informação relativa ao empréstimo de contentores flexíveis (Big Bag s) para o acondicionamento de quantidades, até 1 m 3, de RCD s; 2. Elaboração de Manual de Boas Práticas para Donos de Obra; 3. Estabelecimento de protocolo de deposição e valorização de RCD s com unidade de valorização licenciada ou concessão do serviço. Não existem registos efectivos das quantidades anuais de RCD s produzidos no Concelho: estes resí duos são classificados como Resíduos de Limpeza, juntamente com outros tipos de resíduos, quando são depositados na TRATOLIXO. A estimativa dos RCD s produzidos foi feita tendo por base as quantidades anuais de Resíduos de Limpeza depositados na TRATOLIXO, embora de uma forma muito deficiente, concluindo-se que o valor estimado para a recolha anual de RCD s sob responsabilidade dos serviços municipais é de cerca de toneladas. A inexistência de dados fiáveis que permitam diagnos ticar a situação existente é uma questão que será ultrapassada com a implementação do modelo de gestão proposto Produção e Capitação de Resíduos Urbanos De acordo com o estudo ANALYSIS OF MUNICIPAL WASTE MANAGEMENT PRACTICES IN EUROPE An Image of some of the Best Performing Cities and Regions, publicado pela Association of Cities and Regions for Recycling and Sustainable Resource Management (ACR+), em Junho de 2008, a produção per capita de resíduos indiferenciados estabilizou na região da Europa ocidental, tendo, no entanto, apresentado uma tendência decrescente lenta nos países da Europa Central e Oriental. Este estudo revela, ainda, que a União Europeia tinha como meta a redução da produção de resíduos indiferenciados para 300 Kg/per capita/ano, no ano 2000, meta que não foi, de todo, alcançada por nenhum dos Estados-Membro da União Europeia. Tendo em conta o estudo Caracterização da Situação dos Resíduos Urbanos em Portugal Continental em 2006 resumo, de Setembro de 2008 da Agência Portuguesa do Ambiente, a capitação anual para Portugal Continental referente a esse ano foi de 459 Kg/ hab.ano, o que corresponde a uma produção diária de RU de 1,26 Kg por habitante. Enquadrando a realidade de Oeiras no ano de 2007 com o estudo atrás referido, verifica-se que a capitação anual de RU do Município de Oeiras se encontra ligeiramente abaixo do valor registado para Portugal Continental, o que evidencia uma certa tendência para a redução de produção de Resíduos Urbanos no Concelho. No que diz respeito a Oeiras, e tendo em conta a estimativa do número de habitantes em 2007, a produção total de RU, nesse ano, foi de toneladas, o que corresponde a uma capitação anual de 437,5 Kg/hab. ano, ou seja, uma produção diária de 1,20 Kg/hab.dia.

18 deoeiras Sistemas de Tratamento de Resíduos Urbanos As soluções de tratamento adequado em todos os Sistemas de Gestão de RSU passam pela compostagem, reciclagem, valorização orgânica, incineração com recuperação de energia e deposição em Aterro Sanitário, constituindo esta opção a solução técnica de destino final mais predominantemente utilizada, com uma expressão de 63% em 2005, de acordo com dados do PERSU II. Os resíduos urbanos recolhidos em Oeiras são encaminhados para a TRATOLIXO e sujeitos a um sistema de tratamento que passa pela reciclagem, valorização, incineração e deposição final em Aterro Sanitário, de acordo com os dados disponibilizados por esta empresa, o mesmo acontecendo à totalidade dos resíduos recolhidos nos restante três municípios geridos pela TRATOLIXO. De acordo com o mesmo estudo, verifica-se que, em 2005, 21% dos resíduos produzidos tinham como destino final a incineração com recuperação de energia, bem como o aumento da recolha selectiva, ainda que muito ligeiramente. O Município de Oeiras está integrado na AMTRES, a Associação de Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra para o Tratamento de Resíduos Sólidos. Fluxo Resíduos Indiferenciados Quant. entrada (ton.) Papel e cartão Embalagens Vidro Deste modo, considera-se que os fluxos de resíduos recolhidos no Concelho de Oeiras sofrem o mesmo padrão de tratamento da quantidade total de resíduos que dão entrada no sistema de gestão. Na tabela 4 apresentam-se as quantidades de resíduos sujeitas a determinado tipo de tratamento, no âmbito de cada fluxo de resíduos, dados disponibilizados pela empresa TRATOLIXO e referentes a Tipo de Tratamento Reciclagem Valorização Evaporação Aterro/Incineração 1% (3 935 ton.) 100% ( ton.) 53% (3 347 ton.) 100% ( ton.) 3% ( ton.) 9% ( ton.) 87% ( ton.) % (2 959 ton.) Pela análise da tabela pode concluir-se que a totalidade dos resíduos de papel e cartão, bem como o vidro é encaminhada para indústrias recicladoras, o mesmo acontecendo a 53% dos resíduos de embalagem. Os restantes 47% deste fluxo de resíduos dizem respeito a contaminantes presentes nas quantidades entradas e também a plásticos não triados, pelo que seguem geralmente para incineração. No que diz respeito aos resíduos indiferenciados, cerca de 87% tem como destino final a deposição em aterro e/ou a incineração. Desta quantidade fazem parte, praticamente, metade dos resíduos que entram na estação, por falta de capacidade de tratamento no próprio sistema de gestão, bem como os rejeitados leves e pesados provenientes do tratamento biológico. Acresce referir que os 3% de resíduos encaminhados para valorização dizem respeito ao composto efectivamente produzido no processo de tratamento por compostagem, sendo que 9% se evaporam no decorrer do mesmo. A percentagem recuperada, cerca de 1%, no decorrer do tratamento mecânico inicial, essencialmente plásticos e papel e cartão, são encaminhados para indústrias recicladoras. Relativamente aos resíduos verdes, a quase totalidade das quantidades entradas, 97%, são encaminhadas para valorização energética, sendo os restantes 3% constituídos por contaminantes que seguem para Aterro. Resíduos verdes % ( ton.)- - 3% (594 ton.) Monstros % (5 842 ton.) % (5 065 ton.) Tabela 4 Tipo de tratamento dado aos diferentes fluxos de resíduos que entram na TRATOLIXO, referente a 2008

19 deoeiras Caracterização dos Equipamentos de Deposição Os equipamentos de deposição de resíduos urbanos são de extrema importância para a gestão dos resíduos num Município, estando intimamente ligados com a limpeza da via pública e com o destino final dos resíduos produzidos. A distribuição destes equipamentos deverá ter em conta a proximidade dos aglomerados urbanos, bem como facilidades de acesso para a deposição e para a operação de recolha. Nos últimos anos tem-se assistido a uma grande aposta do mercado na inovação e na melhoria estética destes equipamentos, pelo que, hoje em dia, a escolha é bastante variada, desde os tradicionais equipamentos de superfície aos inovadores equipamentos enterrados Equipamentos de Deposição de Superfície Os equipamentos de deposição de superfície são, tal como o nome indica, equipamentos em que a área de deposição e a acumulação de resíduos se encontram à superfície. São, geralmente, equipamentos de pequeno ou médio volume de deposição, como os contentores normalizados para deposição de resíduos sólidos urbanos (de 120 a litros), os Ecopontos para deposição das fracções recicláveis de papel, vidro e embalagens (de litros) e, mais recentemente, os Oleões para deposição de óleos alimentares usados (de 500 litros).

20 deoeiras Contentores Normalizados para RSU Os tradicionais contentores normalizados para RSU existentes no Concelho de Oeiras apresentam diversas capacidades, nomeadamente 120, 240, 360 e 800 litros. Os recipientes de 120, 240 e 360 litros são, geralmente, atribuídos a moradias e a condomínios equipados com compartimento próprio para contentores, para utilização privativa, enquanto que os equipamentos de grande capacidade, de 800 litros, são colocados na via pública para utilização generalizada dos munícipes. No Concelho de Oeiras encontram-se distribuídos cerca de contentores de pequena capacidade e cerca de contentores de grande capacidade, perfazendo um total de equipamentos. Conclui-se que o Ecoponto com maior número de unidades instaladas é o Vidrão, seguindo-se os outros dois Ecopontos com quantidades instaladas muito equiparadas. Este facto deve-se à estrutura de deposição de resíduos recicláveis existente em Oeiras até 2005, em que a mesma era efectuada nos sacos azuis, com excepção do vidro. Este fluxo de resíduos tinha como destino os vidrões usuais colocados na via pública, daí este equipamento ter mais expressão em termos de número de unidades instaladas no Concelho. Relativamente à distribuição espacial do número de Ecopontos por freguesia, apresenta-se o gráfico abaixo Ecopontos Os Ecopontos destinam-se à deposição selectiva das fracções de vidro, papel e cartão e embalagens, e são, geralmente, colocados na via pública em grupos de três equipamentos. O Ecoponto para embalagens foi colocado em Oeiras apenas em 2005, sob a responsabilidade da empresa TRATOLIXO, devido à deposição desta fracção ser efectuada, até essa altura, nos sacos azuis, no âmbito do Projecto de Recolha Selectiva de Embalagens. Apresentam-se na tabela abaixo o número de Ecopontos existentes no Concelho, por tipologia de fluxo de resíduos, os quais se encontram distribuídos por todas as freguesias do Município. Nº de Vidrões Nº de Papelões Nº de Embalões Tabela 5 Número de Ecopontos, por tipologia de fluxo de resíduos, existentes no Concelho de Oeiras Gráfico 9 Distribuição do número de Ecopontos por freguesia Conclui-se que as freguesias que apresentam mais Ecopontos colocados são Porto Salvo e Oeiras, com 197 e 194 unidades, respectivamente. Esta questão deve-se ao facto de, por um lado, a freguesia de Oeiras ter uma maior densidade populacional, logo existe mais procura por parte dos cidadãos, à qual os serviços municipais respondem com a instalação de mais unidades, e por outro lado, de, na freguesia de Porto Salvo, se ter vindo, gradualmente, a abandonar o sistema dos sacos azuis, com a consequente necessidade de se instalarem mais equipamentos de deposição. Por outro lado, as freguesias onde estão colocados menos Ecopontos são Queijas e Algés, com 60 e 83 unidades, respectivamente. Este facto pode explicar-se pela diminuta área de jurisdição de cada freguesia e, pelo facto, de na freguesia de Queijas ainda subsistir o sistema de deposição dos sacos azuis.

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