EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DA BAHIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DA BAHIA"

Transcrição

1 MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Procuradoria da República no Estado da Bahia EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DA BAHIA O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL vem, por intermédio do Procurador da República in fine assinado, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, propor, com fulcro nos arts. 127, caput, e 129, III, da Constituição da República, na Lei Complementar nº 75/93 e na Lei nº 7.347/85, a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA com PEDIDO LIMINAR DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA em face da ASSOCIAÇÃO SALGADO DE OLIVEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA (ASOEC), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº / , com endereço na Rua Lambari, nº 10, São Gonçalo, Rio de Janeiro, representada por seu presidente Wellington Salgado de Oliveira, e de sua Universidade mantida, a Instituição de Ensino Superior denominada UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA (UNIVERSO), com campus universitário instalado no Município de Salvador, na Avenida Antônio Carlos Magalhães, nº 2.728, Pituba, em razão dos fatos e fundamentos que a seguir aduz.

2 2 I - DOS FATOS Em virtude de representação formulada pela Associação Baiana de Mantenedoras do Ensino Superior (ABAMES) foi instaurado, no âmbito da Procuradoria da República no Estado da Bahia, o Procedimento Administrativo nº , cujas cópias principais seguem inclusas, que trata do funcionamento irregular da segunda Ré, que, desde o mês de julho do corrente, têm oferecido cursos de ensino superior no Município de Salvador/BA. Conforme informações prestadas pelo Ministério da Educação (MEC), encaminhadas ao Ministério Público Federal por intermédio do Ofício 5864/2005, a Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), credenciada primeiramente como Faculdades Integradas de São Gonçalo, reconhecida pela Portaria MEC nº 1.283, de 08 de setembro de 1993 (D.O.U. de 09/09/93), está autorizada a desenvolver suas atividades no Município de São Gonçalo, Estado do Rio de Janeiro (local de sua sede e administração), podendo estender-se a Municípios diversos de sua sede, desde que situados na mesma unidade da federação. Nada obstante, encontra-se em situação sui generis, irregular, pois vem funcionando, ao arrepio da legislação, em outros Estados da federação, amparada por decisão judicial proferida nos autos de Ação Ordinária proposta pela mantenedora na Comarca de Campos/RJ (DOC. 1). Assim sendo, com base em referida decisão judicial, a Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (ASOEC), mantenedora da UNIVERSO, instalou um campus universitário nesta Capital, oferecendo cursos voltados para as áreas de Administração, Análise de Sistemas (Sistemas de Informação), Ciências Contábeis, Comunicação Social (Jornalismo), Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) Direito, Engenharia de Produção, Pedagogia e Turismo e Hotelaria. No entanto, como se verá 2

3 3 adiante, a instalação do campi universitário da UNIVERSO em Salvador/BA ocorreu, a exemplo de outros Estados, de forma irregular, porquanto desprovida de qualquer autorização emanada do MEC, consoante determina a legislação em vigor. Instada a se manifestar, alega a ASOEC que o extinto Conselho Superior de Educação aprovou o Estatuto da UNIVERSO, que, por sua vez, prevê que referida instituição pode estender suas atividades de ensino, pesquisa e extensão a outras localidades em que a mantenedora desenvolve atividades educacionais, mediante prévia autorização dos órgãos competentes da própria Universidade, sem necessidade de autorização do Poder Público. Acrescenta que, por decisão judicial transitada em julgado, proferida em sede de ação ordinária ajuizada perante a 2ª Vara Federal, da Seção Judiciária de Campos, Rio de Janeiro, está autorizada a prosseguir com a implantação de novos cursos, unidades e campi, prescindindo da autorização do MEC, a quem cabe, apenas, o controle final da atividade exercida (DOC. 2). No entanto, conforme adiante será demonstrado, os efeitos da decisão judicial, em que as Rés baseiam sua pretensão, restringem-se às localidades em que a mantenedora exercia suas atividades quando da aprovação do referido Estatuto (o qual estabelece esses mesmos limites), pelo extinto Conselho Superior de Educação, não abrangendo a instituição de campus em novas localidades. A criação de novos campi, ao revés, deve se submeter às normas legais atualmente vigentes. Assim atuando, as entidades rés provocam irreparáveis lesões à sociedade e as estudantes, ludibriando aqueles que acreditam estar freqüentando cursos de nível superior autorizado pelo Poder Público, quando, na verdade, vêm investindo em algo incerto e condenável. 3

4 4 II - DA LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. Nos termos dos arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal, é função institucional do Ministério Público, defender a ordem jurídica, o regime democrático, promover ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente, bem como de outros interesses difusos e coletivos. As atribuições do Parquet Federal, também são delineadas na Lei Orgânica do Ministério da União, Lei Complementar nº 75/93: Art. 5. São funções institucionais do Ministério da União: I - a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis, considerados, dentre outros, os seguintes fundamentos e princípios: [...] d) à seguridade social, à educação, à cultura e ao desporto, à ciência e à tecnologia, à comunicação social e ao meio ambiente; [...] Art. 6 Compete ao Ministério Público da União: VII- promover o inquérito civil e a ação civil pública para: a) a proteção do dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos, relativos às comunidades indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e ao consumidor; [...] d) outros interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos. (grifos nossos). 4

5 5 Outrossim, o Código de Defesa do Consumidor, Lei n.º 8.078/90, em consonância com o art. 129, III, da Constituição Federal, veio ratificar posicionamento já adotado pela Lei de Ação Civil Pública, no sentido de munir o Parquet de instrumental idôneo a proteger os interesses e direitos em questão: Art A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único - A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste Código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstância de fato; [...] III interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. Na presente actio, pretende o Ministério Público Federal obter um provimento jurisdicional que venha a determinar, dentre outros pedidos que melhor serão especificados, a suspensão dos cursos de graduação irregularmente ofertados pela UNIVERSO. Nesse sentido, a peça vestibular destaca, suficientemente, os interesses difusos e individuais homogêneos que se visa proteger com a propositura da presente demanda, e do meio postulatório de que se valeu o MPF para tanto, isto é, da Ação Civil Pública, a saber: o direito difuso à educação, constitucionalmente assegurado no art. 205, da Constituição Federal, direito este titularizado por todos, de toda a sociedade, de indeterminação absoluta, cuja relevância social é indiscutível; e os direitos individuais homogêneos de todos os estudantes que possam vir a integrar a comunidade estudantil da UNIVERSO, unidos em razão de um fim comum, qual seja, a expectativa de adquirir um adequado grau acadêmico. 5

6 6 Anote-se que o critério para admissão da legitimidade do Ministério Público, em tema de interesses individuais homogêneos, tem sido o da relevância social. O Superior Tribunal de Justiça já admitiu relevância social nos casos de defesa, pelo Ministério Público, de interesses relacionados à educação, insalubridade, mutuários, saúde, salário mínimo e taxa de iluminação pública. Ainda no que se refere à legitimação do MPF para postular em juízo na defesa de interesses individuais homogêneos, o Superior Tribunal de Justiça também decidiu: RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. "O Ministério Público está legitimado a defender direitos individuais homogêneos, quando tais direitos têm repercussão no interesse público." "O exercício das ações coletivas pelo Ministério Público deve ser admitido com largueza. Em verdade a ação coletiva, ao tempo em que propicia solução uniforme para todos os envolvidos no problema, livra o Poder Judiciário da maior praga que o aflige, a repetição de processos idênticos." Recurso conhecido, mas desprovido. (RESP /PR, Relator Ministro José Arnaldo da Fonseca, 5ª Turma, DJ , p. 266). Nessa mesma linha de entendimento, impende destacar o importante precedente firmado pelo Supremo Tribunal Federal em matéria de legitimidade do Ministério Público, em casos de Inquérito Civil e de Ação Civil Pública, na defesa dos interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos. Note-se, também, que referida decisão, em que se discutia a questão relacionada a mensalidades escolares, o Excelso Pretório classifica os interesses individuais homogêneos como subespécie de interesses coletivos e destaca a relevância social da defesa, pelo Parquet, de interesses pertinentes à educação, litteris: RE N SP RELATOR: MIN. MAURÍCIO CORRÊA EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA PROMOVER AÇÃO 6

7 7 CIVIL PÚBLICA EM DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS, COLETIVOS E HOMOGÊNEOS. MENSALIDADES ESCOLARES: CAPACIDADE POSTULATÓRIA DO PARQUET PARA DISCUTI-LAS EM JUÍZO. 1. A Constituição Federal confere relevo ao Ministério Público como instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127). 2. Por isso mesmo detém o Ministério Público capacidade postulatória, não só para a abertura do inquérito civil, da ação penal pública e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente, mas também de outros interesses difusos e coletivos (CF, art. 129, I e III). 3. Interesses difusos são aqueles que abrangem número indeterminado de pessoas unidas pelas mesmas circunstâncias de fato e coletivos aqueles pertencentes a grupos, categorias ou classes de pessoas determináveis, ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base A indeterminidade é a característica fundamental dos interesses difusos e a determinidade a daqueles interesses que envolvem os coletivos. 4. Direitos ou interesses homogêneos são os que têm a mesma origem comum (art. 81, III, da Lei n 8.078, de 11 de setembro de 1990), constituindo-se em subespécie de direitos coletivos Quer se afirme interesses coletivos ou particularmente interesses homogêneos, stricto sensu, ambos estão cingidos a uma mesma base jurídica, sendo coletivos, explicitamente dizendo, porque são relativos a grupos, categorias ou classes de pessoas, que conquanto digam respeito às pessoas isoladamente, não se classificam como direitos individuais para o fim de ser vedada a sua defesa em ação civil pública, porque sua concepção finalística destina-se à proteção desses grupos, categorias ou classe de pessoas. 5. As chamadas mensalidades escolares, quando abusivas ou ilegais, podem ser impugnadas por via de ação civil pública, a requerimento do Órgão do Ministério Público, pois ainda que sejam interesses homogêneos de origem comum, são subespécies de interesses coletivos, tutelados pelo Estado por esse meio processual como dispõe o artigo 129, inciso III, da Constituição Federal Cuidando-se de tema ligado à educação, amparada constitucionalmente como dever do Estado e obrigação de todos (CF, art. 205), está o Ministério Público investido da capacidade postulatória, patente a legitimidade ad causam, quando o bem que se busca resguardar se insere na órbita dos interesses coletivos, em segmento de extrema delicadeza e de conteúdo social tal que, acima de tudo, recomenda-se o abrigo estatal. Recurso extraordinário conhecido e provido para, afastada a alegada ilegitimidade do Ministério Público, com vistas à defesa dos interesses de uma coletividade, determinar a remessa dos autos ao Tribunal de origem, para prosseguir no julgamento da ação. 7

8 8 Deve-se ainda relevar, por oportuno, o inteiro teor do acórdão abaixo transcrito, oriundo do Eg. Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que se encaixa como uma luva ao caso presente. Em primeiro lugar, ao mencionar a legitimidade do Ministério Público Federal, no ajuizamento de ação civil pública, na defesa de interesses difusos e coletivos, contra entidade de ensino que não detém autorização do Poder Público para funcionar. Em segundo plano, por trazer uma decisão de segundo grau na qual se discute a mesma situação ora trata nos presentes autos e que envolve, igualmente, a primeira ré, ASOEC, que também teve barrada sua pretensão no Estado de Goiás, pelo Ministério Público Federal, que já havia se consagrado vencedor em 1ª instância (Cf., ainda nesse sentido, os termos contidos na Ação Civil Pública intentada na Justiça Federal de Goiás, no ano de 1998, a qual deu origem, em sede de recurso de apelação, ao acórdão que se segue DOC. 3), ad litteris: Origem: TRF - PRIMEIRA REGIÃO Classe: AC - APELAÇÃO CIVEL Processo: UF: GO Órgão Julgador: PRIMEIRA SEÇÃO Data da decisão: 16/3/1999 Documento: TRF Fonte DJ DATA: 30/3/1999 PAGINA: 398 Relator(a) JUIZ LINDOVAL MARQUES DE BRITO À unanimidade, negar provimento à apelação e à remessa oficial, tida por interposta CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MINISTÉRIO PÚBLICO. LEGITIMIDADE. INTERESSES COLETIVOS. CÓDIGO DE PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR. UNIVERSIDADE. AUTONOMIA. CRIAÇÃO DE CURSOS. PODER PÚBLICO. FISCALIZAÇÃO. AUTORIZAÇÃO. NECESSIDADE. 1. Está pacificado o entendimento de que o Ministério Público é parte legítima para promover o ajuizamento de ação civil pública, pois lhe cabe defender interesses coletivos, assim considerados aqueles que atingem várias pessoas, pela oferta de cursos ministrados pela Apelante, sem a devida autorização do Poder Público. 2. O ajuizamento de ação civil pública, quando se tratar de danos causados ao consumidor e a qualquer interesse difuso ou coletivo (art. 1º, II e IV), poderá ser proposta pelo Ministério Público, consoante estipulado no art. 5º. 3. Visível estar em jogo a possibilidade de efetivação de gravames ao consumidor, porque se trata de uma entidade de ensino superior, que passou a oferecer cursos à comunidade goiana, sem deter a autorização do Poder Público, legitimando, assim, o Órgão Ministerial, podendo ser vista, ainda, a permissão deferida pelo art. 82, I, da Lei n , de 11/9/90, denominada de Código de Proteção ao Consumidor. 8

9 9 4. A autonomia universitária não tem o alcance pretendido pela Apelante, não podendo ser confundida com independência, a ponto de não querer se submeter à fiscalização do Poder Público ou à necessidade de obter autorização para a instalação de cursos. 5. O ensino é livre à iniciativa privada, "desde que atendidas certas condições, dentre as quais autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público " (CF, art. 209, II), consoante decisão do colendo Supremo Tribunal Federal (RMS /DF, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, Plenário, julg. 14/11/96, DJU de 13/6/97, p ). 6. Decidiu o egrégio Superior Tribunal de Justiça: "II - A autonomia universitária, prevista no art. 207 da Constituição Federal, não pode ser interpretada como independência e, muito menos, como soberania. A sua constitucionalidade não teve o condão de alterar o seu conceito ou ampliar o seu alcance, nem de afastar as universidades do poder normativo e de controle dos órgãos federais competentes. III - Ademais, o ensino universitário, administrado pela iniciativa privada, há de atender aos requisitos, previstos no art. 209 da Constituição Federal: cumprimento das normas de educação nacional e autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. IV - Mandado de segurança denegado" (MS /DF, Rel. Min. PÁDUA RIBEIRO, 1ª Seção, v.u., DJU de 15/8/94). 7. Apelação e remessa oficial improvidas. 8. Sentença confirmada. III - DO INTERESSE DA UNIÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL Nos termos do art. 9º, IX, da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/96, compete a União: autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos de seu sistema de ensino. Mencionado diploma ainda dispõe, em seu art. 16, que: o sistema federal de ensino compreende: I - as instituições de ensino mantidas pela União; II - As instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada; III - Os órgãos federais de educação. Desta forma, duas breves ilações, podem, neste primeiro momento, ser extraídas. Primeira: nos termos da legislação em vigor, caracteriza-se como ilícita a atividade consistente na oferta de cursos superiores, por entes privados, sem a prévia autorização do Ministério da Educação (MEC). Segunda: a ré UNIVERSO constituindo-se 9

10 10 numa instituição de ensino superior criada e mantida pela iniciativa privada, está compreendida no sistema federal de ensino e, portanto, sujeita ao poder de fiscalização da União no que pertine a autorização, reconhecimento, credenciamento, supervisão e avaliação de seus cursos. Assim, para funcionar regularmente, a demandada UNIVERSO haveria de obter do MEC a devida autorização para ofertar a comunidade cursos superiores de graduação fora de sua sede. Não é o que ocorre, como será demonstrado. Tamanho o interesse da União, que por sua Procuradoria Regional, intentou, no ano de 2001, Ação Cautelar Inominada Incidental e Ação Rescisória em desfavor da primeira Ré, objetivando desconstituir acórdão proferido pelo Eg. Tribunal Regional Federal da 2ª Região, em que são partes a União e a ASOEC, sob o argumento de que falta o requisito da autorização para que a universidade possa abrir suas filiais pelo Brasil afora na forma dos dispositivos constitucionais e legais aplicáveis à espécie (Cf. parte final, Considerações Finais, constante na cópia de Ação Rescisória em anexo DOC. 4). Indiscutível, portanto, a competência da Justiça Federal para o processo e julgamento da presente demanda, nos termos do art. 109, I da CF/88. Nesse sentido, é a jurisprudência firmada nos nossos Tribunais: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. COMPETÊNCIA. DIREITO AMBIENTAL. ART. 2º, LEI N.º 7.347/85. ART. 93, LEI 8.078/90. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. AGRAVO PROVIDO. DECISÃO REFORMADA. 1. O art. 2º, da Lei da Ação Civil Pública, que prevê a competência do Juízo do local do dano, nem sempre se aplica às ações cuja competência é da Justiça Federal, especialmente diante da regra contida no art. 93, do Código de Defesa do Consumidor (Lei n.º 8.078/90). 2. Inexiste, pois, delegação de competência da Justiça Federal para a Justiça Estadual quando se tratar 10

11 11 de Ação Civil Pública envolvendo interesse da União, entidade autárquica ou empresa pública. 3. No caso, presente o interesse da União, cabe ao Juízo Federal o julgamento da demanda. 4. Agravo de instrumento provido. Decisão reformada (AG , TRF4, QUARTA TURMA, Relator JUIZ JOSÉ GERMANO DA SILVA, data da decisão 06/05/1997, DJU 02/07/1997, página 51014); Ementa: ADMINISTRATIVO. COMPETÊNCIA. EXTENSÃO DO PODER DE FISCALIZAÇÃO DO ESTADO. ENTIDADE DE ENSINO DE INICIATIVA PRIVADA. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DISPOSITIVO LEGAL. ILEGALIDADE DA PORTARIA Nº 397/95 DO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. 1. É garantida a liberdade de ensino à iniciativa privada, pelo artigo 209 da Constituição Federal, com autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público 2. A autonomia universitária, porém, não pode ser interpretada como independência total ou soberania. É do poder público o dever de fiscalizar e controlar, contanto que não interfira na estrutura organizacional das entidades privadas, regidas pelas normas do Código Civil, com violação de dispositivo legal. 3. Por unanimidade, dar provimento à apelação e determinar a expedição de ofício à autoridade impetrada. (Origem: TRF - PRIMEIRA REGIÃO Classe: AMS - APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA Processo: UF: DF Órgão Julgador: PRIMEIRA TURMA Data da decisão: 17/3/1998 Documento: TRF JUIZ ALOISIO PALMEIRA LIMA). (grifos nossos). Acrescente-se que caso similar ao presente já fora posto em discussão, no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, por ocasião do julgamento de apelação cível relativamente a falta de autorização para funcionamento Universidade Iguaçu (UNIG), fora do lugar de sua sede, em Itaperuna/RJ, litteris: Origem: TRIBUNAL - SEGUNDA REGIÃO. Classe: AC - APELAÇÃO CIVEL Processo: UF: RJ Órgão Julgador SEGUNDA TURMA Data da decisão: 30/03/2004 Documento: TRF DJU DATA:04/05/2004 PÁGINA: 91 JUIZ PAULO ESPIRITO SANTO Prosseguindo no julgamento, por maioria deu-se parcial provimento à apelação, na forma do voto do Relator, vencido o Desembargador Federal Castro Aguiar. CONSTITUCIONAL - ADMINISTRATIVO - PROCESSUAL CIVIL AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA - EXTENSÃO 11

12 12 DE CURSOS - FORA DA SEDE - NECESSIDADE DE PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DO MEC - ARGÜIÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA - PRODUÇÃO DE PROVAS - LEI Nº 9.394/96. - Girando a controvérsia em torno da necessidade de autorização do Poder Público, para a implantação de cursos fora da sede da instituição privada de ensino, desnecessárias as provas requeridas pela UNIG, já que destinadas à aferição da qualidade do serviço por ela prestado naquela localidade, restando inacolhida a argüição acerca do cerceamento de defesa; - A autonomia universitária não pode ser entendida como soberania e independência, devendo o ente privado submeter-se a fiscalização do Estado, consoante a Constituição Federal (art. 209, II), a Lei nº 9.394/96 e seus regulamentos; - O art. 12, da Portaria nº 752/97, do Ministério da Educação, diversamente do entendimento da recorrente (UNIG), não alterou o conceito de região geo-educacional, de modo a autorizá-la a implantar cursos de graduação em localidade diversa de sua sede, sem a prévia autorização do MEC; - Deve ser suprimida a condenação por litigância de má-fé, pois que a interpretação de norma, em defesa de direito que a parte supõe possuir, não gera o requisito ensejador daquela imputação; - Ficam suspensos quaisquer atos destinados à realização de novos vestibulares em Itaperuna, assegurando-se as atividades universitárias até aqui iniciadas para, somente, os alunos que já tiveram ali iniciados seus cursos; - Cessam, por completo, quaisquer atividades naquele local, após a conclusão dos cursos pelo corpo discente ali hoje existente, salvo se o ato de implantação aqui questionado vier a ser autorizado pelo MEC. (grifos nossos). Ademais, já decidiu o Eg. Tribunal Regional Federal da 4ª Região que: EMENTA: PROCESSO CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LEGITIMIDADE DO MPF. Se a ação proposta pelo MPF está incluída dentro de suas atribuições, prevista na CF/88 e na LC nº 75/93, como é o caso dos autos, basta esse fato para legitimar o Parquet Federal para a causa e, conseqüentemente, a Justiça Federal é a competente para o processo e julgamento do feito. Precedentes da jurisprudência. Apelação conhecida e provida. (TRF4, TERCEIRA TURMA, APELAÇÃO CÍVEL Nº /SC, Relator JUIZ CARLOS EDUARDO T F LENZ, data da decisão 26/03/02, DJU 25/04/02, PAGINA 471). IV - DA LIMITAÇÃO CONSTITUCIONAL À AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA 12

13 13 A autonomia universitária, assegurada pelo art. 207 da Constituição Federal, não pode ser confundida com soberania ou independência, devendo as Instituições de Ensino Superior (IES), sejam públicas ou particulares, se submeter ao controle e fiscalização do Estado. Não se pode olvidar que a educação nada mais é que uma das várias formas de prestação de serviço público, que o legislador constituinte originário entendeu ser passível de delegação à iniciativa privada. Assim, havendo interesse público na qualidade do ensino superior, o serviço prestado deve passar pelo controle prévio e posterior do ente estatal responsável. Nas palavras de Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a educação é classificada como serviço público não exclusivo, que pode ser executado pelo Estado ou pelo particular, neste último caso, mediante autorização do Poder Público: Outros serviços públicos podem ser executados pelo Estado ou pelo particular, neste caso mediante autorização do Poder Público. Tal é o caso dos serviços previstos no título VIII da Constituição, concernentes à ordem social, abrangendo saúde, previdência social, assistência social e educação. Com relação a esses serviços não exclusivos do Estado, pode-se dizer que são considerados serviços públicos próprios quando prestados pelo Estado; e podem ser considerados serviços públicos impróprios, quando prestados pelos particulares, neste caso, ficam sujeitos a autorização e controle do Estado, com base em seu poder de polícia. 1 (grifo nosso). O próprio art. 209 da CF/88 disciplina as condições que devem ser obedecidas pela iniciativa privada para a prestação do ensino, dispondo, expressamente, que tal atividade é passível de prestação pelo particular, mas desde que atendidas as seguintes 1 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas. 2004, p

14 14 condições: cumprimento das normas gerais da educação nacional e autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. Assim, a autonomia universitária é perfeitamente compatível não só com o controle finalístico do Estado, mas também com o controle prévio, de modo que não dispensar a autorização para funcionamento e para a instalação de sede e filiais dos organismos interessados. Nada de estranho nessa conjugação de liberdade com controle, porquanto sempre que o interesse público requerer maior cuidado, o comum é que a regra geral, seja de âmbito constitucional ou infraconstitucional, imponha condições ao exercício de certas atividades. Não é outro o posicionamento do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, conforme pode ser observado, respectivamente, dos entendimentos jurisprudenciais abaixo transcritos: O princípio da autonomia das universidades (CF, art. 207) não é irrestrito, mesmo porque não cuida de soberania ou independência, de forma que as universidades devem ser submetidas a diversas outras normas gerais previstas na Constituição, como as que regem o orçamento (art. 165, 5º, I), a despesa com pessoal (art. 169), a submissão dos seus servidores ao regime jurídico único (art. 39), bem como às que tratam do controle e da fiscalização. (ADI MC, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 18/05/01); O princípio da autonomia universitária, anteriormente consagrado em lei ordinária, foi erigido a "status" constitucional, consoante se infere da dicção do art. 207, da Carta Magna. Não obstante, a noção de autonomia universitária não deve ser confundida com a de total independência, na medida em que supõe o exercício de competência limitada às prescrições do ordenamento jurídico, impondo-se concluir que a universidade não se tornou, só por efeito do primado da autonomia, um ente absoluto, dotado da mais completa soberania, cabendo relembrar que a própria Lei nº 5.540/68, ao estabelecer em seu art. 3º, que as universidades gozarão de autonomia didático-científica, disciplinar, administrativa e financeira, reafirma que tais prerrogativas serão exercidas "na forma da lei"[..] (MS 3.129/DF, Rel. Ministro ANSELMO SANTIAGO, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em , DJ , p. 100) (grifamos) 14

15 15 Pinto Ferreira, in verbis: Do mesmo modo se posiciona a doutrina, consoante os ensinamentos de Assim, o ensino é livre para a iniciativa privada, porém com a observância das seguintes regras: a) cumprimento tanto das normas gerais da educação nacional, constantes da legislação própria, como do currículo das escolas públicas, carga horária, freqüência, duração do ano letivo etc.; b) autorização e avaliação da qualidade do ensino por parte do Poder Público. O ato de autorização deve ser antecedido de uma vistoria das instalações físicas e da qualidade do corpo docente, e após ele vem o ato de reconhecimento concretizado na verificação do andamento regular e eficiente da escola. 2 (grifamos). Percebe-se, pois, que o ato do Estado consubstanciado na autorização não é discricionário, mas vinculado aos preceitos legais, certificando que a Instituição de Ensino, prestadora de serviço público, cumpre as exigências dispostas na lei e na Constituição Federal. Em razão disto, deve obedecer a um procedimento específico no qual se avaliará as condições materiais e de recursos humanos para se garantir a viabilidade de qualquer projeto educacional, de forma que somente os autorizados estarão aptos a colaborar na importante tarefa de oferecer educação formal aos cidadãos brasileiros. Assim, diante da necessidade de se obter autorização do Estado, verifica-se que a autonomia universitária, prevista no art. 207, da CF, não é incondicionada ou ilimitada, não implicando fiquem as universidades fora do controle dos órgãos públicos competentes e isentas de cumprir as normas por eles estabelecidas. Ao revés, devem as Instituições de Ensino se submeter às disposições legais que regem a matéria, dentre elas, a necessidade de autorização do MEC para implantação de novos cursos fora de sua sede. Desta forma, não podem as demandadas, com fulcro na autonomia universitária, pleitear a instalação de campus universitário sem a autorização do Poder Público, uma vez que tal autonomia existe no que se refere ao seu programa didático, 2 In: Comentários à Constituição Brasileira. São Paulo: Saraiva. 1995, p

16 16 científico e sua administração interna, mas sempre dependendo do controle prévio, fiscalizador e finalístico do Estado. Necessária, portanto, a autorização do poder público. V - DAS REGRAS DE AUTORIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO ENSINO SUPERIOR A Lei 4.024/61 (antiga Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em grande parte revogada pelo novel diploma, Lei 9.394/96, com exceção dos arts. 6 e 9 alterados pela Lei 9.131/95), estabelece a competência do MEC em matéria de educação e, também, as atribuições das Câmaras que compõem o Conselho Nacional de Educação, no tocante a autorização, credenciamento e recredenciamento de instituições de educação superior: Art. 6 - O Ministério da Educação e do Desporto exerce as atribuições do poder público federal em matéria de educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino e velar pelo cumprimento das leis que o regem. (Redação dada pela Lei nº 9.131, de 1995) 1º - No desempenho de suas funções, o Ministério da Educação e do Desporto contará com a colaboração do Conselho Nacional de Educação e das Câmaras que o compõem. (Incluído pela Lei nº 9.131, de 1995). [...] Art. 9º As Câmaras emitirão pareceres e decidirão, privativa e autonomamente, os assuntos a elas pertinentes, cabendo, quando for o caso, recurso ao Conselho Pleno. (Redação dada pela Lei nº 9.131, de 1995) [...] 2º - São atribuições da Câmara de Educação Superior: (Redação dada pela Lei nº 9.131, de 1995) [...] e) deliberar sobre a autorização, o credenciamento e o recredenciamento periódico de instituições de educação superior, inclusive de universidades, com base em relatórios e avaliações apresentados pelo Ministério da 16

17 17 Educação e do Desporto; (Incluída pela Lei nº 9.131, de 1995) (Vide Medida Provisória nº , de 2001). (grifos nossos). Da mesma forma dispõe o parágrafo único, do art. 2º, da Lei nº 9.131/95, o qual estabelece que eventuais autorizações concedidas as instituições de ensino serão efetivadas pelo Poder Executivo, após parecer do Conselho Nacional de Educação: Art. 2º - [...] Parágrafo único - No sistema federal de ensino, a autorização para o funcionamento, o credenciamento e o recredenciamento de universidade ou de instituição não-universitária, o reconhecimento de cursos e habilitações oferecidos por essas instituições, assim como a autorização prévia dos cursos oferecidos por instituições de ensino superior não-universitárias, serão tornados efetivos mediante ato do Poder Executivo, após parecer do Conselho Nacional de Educação. A seu turno, a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/96, regulamentada pela Portaria nº 752/97, e o Decreto nº 3.860/01, são os instrumentos infraconstitucionais que asseguram a plena aplicabilidade dos comandos previstos no art. 209, I e II, da CF/88. Ao Poder Público Federal cabe atestar a viabilidade da Instituição de Ensino Superior privada, visando atender às importantes finalidades previstas na Lei nº 9.394/96, verbis: Art. 9º - A União incumbir-se-á de: [...] IX autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino. (grifado). 17

18 18 Para tanto, o MEC, a quem cabe, como visto, determinar a política nacional de educação, editou, no exercício de sua competência, a Portaria nº 640/97 que dispõe sobre o credenciamento de faculdades integradas, faculdades, institutos superiores ou escolas superiores, a qual determina os critérios, todos de índole objetiva, que norteiam esta espécie de autorização do Poder Público. Não se olvide que a atividade econômica quando se reveste de significativo interesse público deve obedecer a requisitos mínimos, de forma a garantir que os interesses da coletividade sejam resguardados. No caso da educação é a própria Carta Magna que qualifica de forma singular a atividade educacional privada e condicionada a autorização dos órgãos públicos competentes (art. 209, II, CF/88). A autorização, segundo entendimento dominante, não é um ato discricionário, mas a certificação de que a instituição cumpre as exigências legais e constitucionais e deve obedecer a um procedimento específico no qual se avaliará as condições materiais e de recursos humanos para se garantir a viabilidade de qualquer projeto educacional. Destarte, nenhuma instituição que tenha interesse no desenvolvimento de atividades de ensino superior pode fazê-lo sem a devida anuência, sem autorização, do MEC. É ato indelegável, cujos limites estão circunscritos ao próprio ato autorizador. Isto é, os limites permitidos são aqueles definidos pelo Poder Público, não podendo o administrado ir além, ampliando, moto proprio, os limites que lhe foram outorgados. Não obstante a necessidade desse tipo de autorização para a implantação de quaisquer cursos superiores, a atual LDB permite que IES, atendidas as normas gerais estabelecidas pela União (a exemplo das estabelecidas pelo Decreto 3.860/2001), possam, organizar e extinguir cursos na sede em que estão localizadas: 18

19 19 Art No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições: I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino. (grifos nossos). Repise-se: tal se aplica apenas aos cursos que venham a ser implantados no mesmo lugar (local de sua sede) em que a instituição de ensino exerça suas atividades. No caso da implantação de novos cursos em Municípios diversos da sede da IES, faz-se necessário nova autorização e homologação do Poder Executivo e que estejam situados na mesma unidade da federação, conforme preceitua alguns dispositivos do Decreto nº 3.860/01, in verbis: Art As universidades, mediante prévia autorização do Poder Executivo, poderão criar cursos superiores em municípios diversos de sua sede, definida nos atos legais de seu credenciamento, desde que situados na mesma unidade da federação. [...] 2º - A autonomia prevista no inciso I, do art. 53, da Lei no 9.394, de 1996, não se estende aos cursos e campus fora de sede das universidades. (grifos nossos). Art A autorização prévia de funcionamento de cursos fora de sede, ofertados por universidades, em conformidade com o disposto no art. 10 deste Decreto, será formalizada mediante ato do Poder Executivo, após deliberação da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, homologado pelo Ministro de Estado da Educação, que fixará o município e o endereço de seu funcionamento. Ou seja, a legislação em espécie, com fulcro na autonomia assegurada pela Constituição Federal, permite que as IES possam instituir novos campi universitários fora da sua sede, desde que tal esteja definido nos atos legais de seu credenciamento e que os novos 19

20 20 cursos estejam localizados no mesmo Estado da Federação em que as respectivas filiais mantêm sua sede. Contudo, a UNIVERSO encontra-se desprovida de autorização concedida pelo Poder Público para instalar cursos superiores em Municípios diversos de sua sede, conforme atesta o Senhor Secretário de Educação Superior, Nelson Maculan Filho, que enfatiza, inclusive, que o MEC não reconhece como legal a atuação da Universidade Salgado de Oliveira na cidade de Salvador/BA. E o que é pior, a UNIVERSO, utilizandose de uma senha que lhe permite incluir e atualizar dados no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), instituído pelo MEC, divulga aos interessados informações inverídicas! (DOC. 1). De fato, mediante a Portaria Ministerial nº 1283, de 08/09/93, a UNIVERSO teve seu Estatuto e Regime Geral aprovados pelo MEC e, por conseguinte, autorizada a implantar cursos superiores em campus onde a sua mantenedora, primeira Ré, exerça atividade educacional. Nesse passo, o próprio Estatuto da UNIVERSO estabelece, em seu art. 6, 2, que a extensão de suas atividades para outras localidades, dependerá de prévia autorização do Poder Público, verbis: Art. 6 - [...] 2º - A Universo poderá estender suas atividades de ensino, pesquisa e extensão a outras localidades, onde a mantenedora desenvolve atividades educacionais, mediante prévia autorização dos órgãos competentes da Instituição e do Conselho Federal de Educação, quando for o caso observados os procedimentos legais vigentes. (grifos nossos). Como se vê, desde que a mantenedora desenvolva atividades educacionais em outras localidades. O texto auto-regulador é claro é não deixa margem a dúvidas! 20

21 21 Note-se, desde logo, que acaso a UNIVERSO viesse a obter autorização do Poder Público para funcionar fora de sua sede, a instituição de novas filiais, conforme se observa de toda a legislação em vigor e que rege o caso sub examinen, estaria restrita a Municípios localizados na mesma unidade da federação em que a instituição mantém o seu estabelecimento principal, qual seja, única e exclusivamente ao Estado do Rio de Janeiro. Desta forma, contrariando os dispositivos legais em comento, a segunda Ré promoveu, no dia 17 de julho último, nesta cidade, concurso vestibular oferecendo o total de vagas aos interessados (aprovados: 291), com previsão de início das aulas a partir do dia 22 de agosto do corrente. Consta, ainda, nova previsão de certame para o preenchimento de vagas residuais, a ser realizado no dia 14/08/2005, conforme já amplamente divulgado na imprensa (Cf. Jorna A TARDE, edição de 07/08/2005), e previsão de matrícula para os dias 18 e 19 de agosto de 2005 (DOC. 5). VI - DO ALCANCE DA DECISÃO JUDICIAL PROFERIDA EM FAVOR DA UNIVERSO Em janeiro de 1996, por entender que as Portarias Ministeriais nº 838/93, 171/94 e 385/96, obstavam o seu direito de abertura de novos campi em locais fora da sua sede, impetrou, perante à Justiça Federal da Vara Única de Campos/RJ, Ação Ordinária, tombada sob o nº , em face da União, no qual pleiteava, sobretudo, que fosse autorizada a prosseguir em sua universidade-mantida o processo de implantação de novos cursos, unidades e campi, sujeitando-se tão-só ao controle finalístico do MEC, conforme dispositivos do seu Estatuto universitário (Cf. o inteiro teor consoante cópia anexa - DOC. 6). Num primeiro momento, houve o Magistrado a quo antecipar os efeitos da tutela para, mais adiante, acolhendo os pedidos de reconsideração formulados pela União e 21

22 22 Ministério Público Federal, revogar sua decisão e, ao final, proferi sentença considerando improcedente o pedido formulado, por entender que se tratava de pedido nitidamente de índole administrativa e desconhecido dos provimentos judiciais (declaração, (des)constituição, condenação; execução, mandamento), o que traria o objetivo de por o Judiciário a fazer às vezes da Administração (DOC. 6) Em sede de apelação, a ASOEC houve por reverter, no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, o decisum de 1 grau, nos termos do voto proferido pelo Juiz Relator: Cabe acrescentar que, com o advento da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96) houve regulamentação da matéria atinente à abertura de novos campi, disciplinando tal diploma legal, ser necessária autorização do recém criado Conselho Nacional de Educação, o que, entretanto, não atinge a situação pré-constituída da apelante que, com base da lei anterior não restritiva, teve seu estatuto aprovado com cláusula permissiva à expansão da universidade. Por último, ressalto que o presente entendimento não importa em reconhecer independência das universidades, mas sim em definir que a autonomia constitucionalmente conferida assegurada a sua autogestão, sujeitando-a unicamente à autorização primeira para funcionamento nos termos do estatuto aprovado, e posteriormente ao controle de qualidade pelo poder público. Do exposto, conheço da apelação e lhe dou provimento, para reformando a sentença, julgar procedente o pedido, e garantir à Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura ASOEC, como mantenedora da UNIVERSO, a continuidade de instalação de seus cursos e campi em qualquer localidade em que exerça suas atividades, conforme disposição estatutária aprovada pelo MEC (Capítulo I, art. 5º e Capítulo II, art. 6º, XII e parágrafo 2º do estatuto da UNIVERSO), invertidos os ônus da sucumbência. (grifos nossos). Dessa decisão apelou a União ao Supremo Tribunal Federal, mediante Recurso Extraordinário, admitido em sua origem, mas cujo seguimento foi negado pelo Ministro Relator Marco Aurélio, com fulcro em argumento, exclusivamente, de ordem formal, eis que entendeu Sua Excelência que o RE interposto esbarrava na ausência de 22

23 23 prequestionamento, não tendo sido, portanto, apreciado pela Excelsa Corte, o mérito do pedido (DOC. 4). Por conseguinte, a decisão do STF acabou por manter, em sua integralidade, o acórdão antes proferido pela 1ª Turma do TRF 1ª Região, cuja ementa abaixo se transcreve: CONSTITUCIONAL. AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA. AUTORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE QUALIDADE PELO PODER PÚBLICO. ART. 209, II, CONSTITUIÇÃO FEDERAL. APROVADOS OS ESTATUTOS DE UNIVERSIDADE, COM PREVISÃO DA INSTALAÇÃO DE NOVOS CURSOS EM OUTROS LOCAIS QUE NÃO A SUA SEDE, SATISFEITO ENCONTRA-SE O REQUISITO DE PRÉVIA AUTORIZAÇÃO. ADEMAIS, A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AO EXERCER A DISCRICIONARIEDADE O FAZ, TAMBÉM, DE ACORDO COM O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, DE MODO QUE, PRESENTES TODOS OS REQUISITOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS, TEM O PARTICULAR DIREITO SUBJETIVO AO DEFERIMENTO DE SEU PLEITO. A AVALIAÇÃO DE QUALIDADE, POR SUA VEZ, É ATO POSTERIOR À INSTALAÇÃO, NÃO SE PODENDO, À TODA EVIDÊNCIA, AFERIR QUALIDADE DE ALGUMA COISA QUE NÃO EXISTE. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. (Origem: Tribunal Segunda Região, Classe AC Apelação Cível. Processo: UF: RJ Órgão Julgador: PRIMEIRA TURMA Data da decisão: 15/09/1998 Documento: TRF Fonte DJ DATA:20/10/1998 PÁGINA: 174 Relator(a) JUIZ RICARDO REGUEIRA Decisão A Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator) À vista do trânsito em julgado desta decisão, a União ajuizou Ação Cautelar Inominada Incidental e Ação Rescisória, que se encontram, há muito, em andamento no TRF da 2ª Região (DOC. 4). Com efeito, traz-se à baila, mais uma vez, parte das disposições contidas no Estatuto da UNIVERSO, de forma a melhor entender seus limites, verbis: 23

24 24 Art. 5º - A universidade, de ora em diante denominada UNIVERSO, goza de autonomia didático-científica, administrativa e disciplinar, dentro dos limites que lhe são fixados pela legislação e por este Estatuto, cumpridas as exigências do Estatuto da Instituição Mantenedora, no que couber. Art. 6º - A UNIVERSO, para concretização de seu ideal institucional, tem por fins: [...] XII - conscientizar a comunidade universitária à compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana, da família do cidadão, do Estado, e dos demais grupos que compõem a sociedade; [...] 2º - A UNIVERSO poderá estender suas atividades de ensino, pesquisa e extensão a outras localidades onde a mantenedora desenvolve atividades educacionais, mediante prévia autorização dos órgãos competentes da Instituição e do Conselho Federal de Educação, quando for o caso, observados os procedimentos legais vigentes. (grifos nossos). Vê-se, portanto, diante do teor das decisões antes transcritas e do Estatuto da UNIVERSO, que a segunda Ré só detém o direito em promover a continuidade de instalação de seus cursos e campi em outras localidades em que já exerça suas atividades, vale dizer, nos limites definidos nas normas estatutárias das Rés e na decisão do TRF da 2ª Região. Ora, em admitindo-se a expansão das atividades da UNIVERSO para as áreas onde, a época da aprovação do seu Estatuto, sua mantenedora exercesse atividades educacionais, mesmo diante de uma elástica interpretação do julgado proferido pelo TRF 2ª Região, fácil concluir que tal não se aplica ao Município de Salvador ou mesmo, a outras localidades fora da jurisdição do Estado do Rio de Janeiro, diante de uma mera conjectura: a UNIVERSO, à época da aprovação de seu Estatuto, NÃO exercia, em outros 24

25 25 Estados da Federação, e, tampouco no Município de Salvador/BA, atividades educacionais vinculadas ao sistema federal de educação e patrocinada por sua mantenedora. Desta feita, tem-se por inaplicável a espécie, ao menos em relação ao Município de Salvador, a decisão transitada em julgado emanada do TRF da 2ª Região, ressalvado a sua inteira aplicabilidade no Estado do Rio de Janeiro. Insista-se, a sentença, circunscrita aos termos da norma estatutária, somente autorizou a expansão da UNIVERSO, sem a necessidade de prévia autorização do MEC, para as áreas em que à época da aprovação do mencionado Estatuto, a mantenedora já estava autorizada a atuar. Deste modo, não poderia a UNIVERSO nem a sua mantenedora dirigir-se a nova área sem a correspondente autorização. Não é outro o entendimento do MEC, veiculado no Parecer nº 535/2003 CGEPD/CONJUR/MEC, o qual enfatiza que pressupor inexistir tal limitação temporal é dizer que a UNIVERSO poderia estender suas atividades para a áreas em que a mantenedora, a qualquer momento, viesse a exercer atividades educacionais, o que resultaria em, também, dizer que o Poder Público conferiu à aludida instituição um cheque em branco, o que não se coaduna com o regramento constitucional (DOC. 7). Essa é a mesma linha de pensamento compartilhada pela União, conforme pode ser observado nas extensas razões contidas na mencionada Ação Rescisória a qual, com muita propriedade, externa o seguinte questionamento: Além do mais, quem vai reconhecer os diplomas emitidos por essas faculdades? A ASOEC com sua autonomia? O Poder Público que não autorizou o funcionamento da faculdade? (DOC. 4). Outrossim, traz-se a lume os dizeres insculpidos no art. 21 da Resolução n 2/94, exarado pelo Conselho Federal de Educação, que determina que as unidades de uma universidade devem situar-se na mesma localidade ou em localidades próximas, mas sempre na mesma unidade da federação, estabelecendo, ainda, a possibilidade, em casos 25

26 26 excepcionais, emergenciais, temporários, de instalação fora sua sede, sendo que, em caso de comprovada necessidade social, poderá a unidade ser criada, em caráter permanente, verbis: Art Ao ser constituída uma universidade, pela via de autorização ou de reconhecimento, as unidades que a integram deverão situar-se na mesma localidade ou em localidades próximas, sempre na mesmas unidade da federação, devendo as suas instalações oferecer o mínimo de concentração, capaz de assegurar a plena utilização dos recursos humanos e materiais que serão mobilizados para a consecução de seus objetivos [...] 2º - A universidade poderá ser autorizada a criar cursos fora da sede, quando esse se revestir de características de excepcionalidade e de caráter emergencial e temporário. 3º - Sempre que houver comprovada necessidade social, a universidade poderá ser autorizada a criar unidade universitária fora de sede, de caráter permanente, dotada de infra-estrutura física e de recursos humanos e materiais adequados ao seu funcionamento. (grifos nossos). Em todos os casos, o permissivo administrativo em alusão é claro: a universidade poderá ser autorizada pelo Poder Público. Assevere-se, também, que as alterações propostas pelas Rés ao MEC, no ano de 2003, solicitando a expansão de suas atividades para outras unidades da federação, não está, por evidente, respaldada pelo decisum do TRF da 2ª Região, e, tampouco, foi considerada pelo MEC (DOC. 8). Diante dos argumentos antes expendidos, verifica-se que a UNIVERSO, para atuar fora de sua sede, deverá requerer prévia autorização ao Conselho Nacional de Educação, na forma da legislação vigente, exceto para as áreas onde a sua mantenedora exercia atividades educacionais quando da aprovação de seu Estatuto, porque, neste caso, está amparada pela decisão judicial supracitada. Nada mais. VII - DA INCONSTITUCIONALIDADE DA DECISÃO JUDICIAL PROFERIDA PELO TRF 2ª REGIÃO 26

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): PROCESSO Nº: 0806690-65.2014.4.05.8400 - APELAÇÃO RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): Trata-se de apelação interposta pelo Conselho Regional de Corretores de

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 0044606-60.2014.4.01.0000/GO (d) R E L A T Ó R I O

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 0044606-60.2014.4.01.0000/GO (d) R E L A T Ó R I O 21 100 PODER JUDICIÁRIO R E L A T Ó R I O O Exmo. Sr. Desembargador Federal JIRAIR ARAM MEGUERIAN (Relator): Trata-se de agravo de instrumento interposto pela Associação Aparecidense de Educação, mantenedora

Leia mais

PARECER REEXAMINADO (*) (*) Reexaminado pelo Parecer CNE/CES nº 204/2008 (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 19/11/2008

PARECER REEXAMINADO (*) (*) Reexaminado pelo Parecer CNE/CES nº 204/2008 (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 19/11/2008 PARECER REEXAMINADO (*) (*) Reexaminado pelo Parecer CNE/CES nº 204/2008 (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 19/11/2008 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ª REGIÃO 301 1 Opoente: Opostos: SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE FOZ DO IGUAÇU SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE FOZ DO IGUAÇU E REGIÃO, FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento nº 0052654-08.2013.8.19.0000 Agravante: Município de Armação de Búzios Agravado: Lidiany da Silva Mello

Leia mais

HOMOLOGADO EM 27/03/2007

HOMOLOGADO EM 27/03/2007 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Haustin Caster Vieira Sandes UF: SP ASSUNTO: Consulta sobre o reconhecimento do Programa de Formação Pedagógica de Docentes, ministrado

Leia mais

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º /2005. (DO SR. RENATO COZZOLINO)

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º /2005. (DO SR. RENATO COZZOLINO) REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º /2005. (DO SR. RENATO COZZOLINO) Solicita informações ao Sr. Ministro da Educação sobre Cursos Superiores Fora da Sede da Universidade. Senhor Presidente: Com fundamento

Leia mais

HOMOLOGADO EM 07/10/2002 1

HOMOLOGADO EM 07/10/2002 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: UF: MEC/Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação DF ASSUNTO: Consulta sobre a situação legal dos cursos de Odontologia,

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ESTADO DE SERGIPE.

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ESTADO DE SERGIPE. MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SERGIPE EXMº SR. DR. JUIZ FEDERAL DA _ VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SERGIPE. O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da

Leia mais

3. Por meio da Portaria nº 91, de 30 de abril de 2004, foi autorizado o afastamento.

3. Por meio da Portaria nº 91, de 30 de abril de 2004, foi autorizado o afastamento. PARECER/MP/CONJUR/FNF/Nº 0620-3.19 / 2007 PROCESSO Nº: 01341.000286/2004-67 EMENTA: AUTORIZAÇÃO PARA AFASTAMENTO DE SERVIDOR PARA TRABALHAR EM ORGANISMO INTERNACIONAL. ARTS. 95 E 96 DA LEI Nº 8.112/90.

Leia mais

DECISÃO. Relatório. 2. A decisão impugnada tem o teor seguinte:

DECISÃO. Relatório. 2. A decisão impugnada tem o teor seguinte: DECISÃO RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. ALEGADO DESCUMPRIMENTO DA SÚMULA VINCULANTE N. 10 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECLAMAÇÃO PROCEDENTE. Relatório 1. Reclamação, com pedido de antecipação de tutela, ajuizada

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO RELATÓRIO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO RELATÓRIO (DÛZ1\1V5) PODER JUDICIÁRIO RELATÓRIO Trata-se de apelação interposta por Gabriela Bueno de Oliveira Dias em face de sentença proferida pelo MM. Juízo da Vara Federal da Subseção Judiciária de São Sebastião

Leia mais

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 Publicado no DOE(Pa) de 02.04.13. Institui o Programa de Parcerias Público-Privadas PPP/PA e regulamenta o Conselho Gestor de Parcerias Público- Privadas do Estado

Leia mais

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Como se sabe, a legislação vigente prevê uma série de limitações referentes à realização de despesas em ano eleitoral, as quais serão a seguir

Leia mais

DECISÕES ATUAIS CONTRA O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC, EM DETERMINADOS CASOS (2013)

DECISÕES ATUAIS CONTRA O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC, EM DETERMINADOS CASOS (2013) DECISÕES ATUAIS CONTRA O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC, EM DETERMINADOS CASOS (2013) CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. REATIVAÇÃO DE REGISTRO. EXAME DE SUFICIÊNCIA. RESOLUÇÃO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO : Desembargadora Federal : SP125127 GIUSEPPE ALEXANDRE COLOMBO LEAL e outro RELATÓRIO A Excelentíssima Senhora Desembargadora Federal (Relatora):

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.169 ESPÍRITO SANTO RELATORA AUTOR(A/S)(ES) PROC.(A/S)(ES) RÉU(É)(S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL nº 458566/AL (2006.80.00.003230-6)

APELAÇÃO CÍVEL nº 458566/AL (2006.80.00.003230-6) APTE : UFAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS REPTE : PROCURADORIA REPRESENTANTE DA ENTIDADE APDO : ROBSON ANTÔNIO AMORIM CARNEIRO ADV/PROC : FELIPE REBELO DE LIMA ORIGEM : 4ª VARA FEDERAL DE ALAGOAS (COMPETENTE

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ISRAEL GÓES DOS ANJOS (Presidente sem voto), CARLOS ABRÃO E SERGIO GOMES.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ISRAEL GÓES DOS ANJOS (Presidente sem voto), CARLOS ABRÃO E SERGIO GOMES. Registro: 2013.0000253492 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0110059-40.2009.8.26.0002, da Comarca de São Paulo, em que é apelante/apelado OPÇÃO ENTREGAS RÁPIDAS LTDA, é

Leia mais

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas da União Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Acórdão 291/96 - Segunda Câmara - Ata 17/96 Processo nº TC 399.124/93-4 Responsável: Sebastião Fernandes Barbosa Entidade: Prefeitura Municipal de Minas Novas

Leia mais

2006-02-17 - PGT-CCR-67-2006

2006-02-17 - PGT-CCR-67-2006 Processo-PGT-CCR - 67/2006 Interessado 1: Ofícios de Uberlândia e Juiz de Fora(PRT 3ª Região) Interessado 2: PRT 3ª Região Assunto: Conflitos de atribuições entre Ofício e Sede (3ª Região) VOTO I - RELATÓRIO

Leia mais

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE CONSIDERAÇÕES INICIAIS A presente Súmula de Recomendações aos Relatores da CE tem por objetivo definir parâmetros de referência às decisões da Comissão,

Leia mais

2ª fase- Direito Administrativo. 02/2007 - CESPE

2ª fase- Direito Administrativo. 02/2007 - CESPE 2ª fase- Direito Administrativo. 02/2007 - CESPE Foi noticiado em jornal de grande circulação que O secretário de transportes de determinado estado, e certa empresa de transportes coletivos, pessoa jurídica

Leia mais

Ressarcimento de danos elétricos em equipamentos

Ressarcimento de danos elétricos em equipamentos AO SENHOR NELSON JOSÉ HUBNER MOREIRA DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL SGAN 603, MÓDULO J, CEP: 70830-030 BRASÍLIA/DF RECOMENDAÇÃO 1. CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição

Leia mais

Quanto ao órgão controlador

Quanto ao órgão controlador Prof. Ms. Cristian Wittmann Aborda os instrumentos jurídicos de fiscalização sobre a atuação dos Agentes públicos; Órgãos públicos; Entidades integradas na Administração Pública; Tem como objetivos fundamentais

Leia mais

JT REOAC490902-PB Página 1 de 5

JT REOAC490902-PB Página 1 de 5 R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL NAGIBE DE MELO (RELATOR CONVOCADO): Trata-se de remessa oficial de sentença que, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 269,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA nteiro Teor (4842046) de 8 03/03/2016 09:31 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009189-59.2013.4.03.6100/SP 2013.61.00.009189-0/SP RELATOR APELANTE ADVOGADO APELADO(A)

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 809.962 - RS (2006/0007992-0) RELATOR : MINISTRO LUIZ FUX RECORRENTE : COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO - CORSAN ADVOGADO : OSVALDO ANSELMO REGINATO E OUTROS RECORRIDO : JARBAS

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO A C Ó R D Ã O CMVTA PEDIDO FORMULADO PELA FEDERAÇÃO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA AVALIADORES FEDERAIS FENASSOJAF PARA A ALTERAÇÃO DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DA RESOLUÇÃO CSJT Nº

Leia mais

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG Regulamenta o processo de implementação e avaliação da flexibilização da jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO - 4ª REGIÃO RIO GRANDE DO SUL Fl. 1. 22ª Vara do Trabalho de Porto Alegre

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO - 4ª REGIÃO RIO GRANDE DO SUL Fl. 1. 22ª Vara do Trabalho de Porto Alegre Fl. 1 Autor: Ministério Público do Trabalho Réu: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio Grande do Sul VISTOS, ETC. Ministério Público do Trabalho ajuíza ação trabalhista contra Sindicato

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA (Relator): Trata-se de recurso especial interposto contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo assim ementado: "Exceção

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 708.474 DISTRITO FEDERAL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) :CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA - CONFEA ADV.(A/S) : ERICO BOMFIM DE CARVALHO

Leia mais

Apoiando Entidades EXTRAÍDO

Apoiando Entidades EXTRAÍDO Apoiando Entidades EXTRAÍDO ANO CXLIII N.º 138 - BRASÍLIA - DF, 20 DE JULHO DE 2006. REPRODUZIDO DE CONFORMIDADE COM A PORTARIA 209 DE 10.09.2003/I.N. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA GABINETE DO MINISTRO PORTARIA

Leia mais

FUNDAÇÃO ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DA UFBA (FEA)

FUNDAÇÃO ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DA UFBA (FEA) RELATÓRIO O documento trata da solicitação de manifestação de concordância da UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBA com o credenciamento da FUNDAÇÃO ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DA UFBA (FEA) como sua fundação

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ RESOLUÇÃO Nº 17/CEPE, DE 03 DE MAIO DE 2006 Aprova normas para os cursos de especialização da Universidade Federal do Ceará. O Reitor da UNIVERSIDADE

Leia mais

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA CAPÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1º. O Núcleo de Prática Jurídica do Curso de Direito da Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre, tem por finalidade promover e coordenar

Leia mais

: DES. FEDERAL VLADIMIR SOUZA CARVALHO - 2ª TURMA

: DES. FEDERAL VLADIMIR SOUZA CARVALHO - 2ª TURMA Tribunal Regional Federal da 5ª Região PJe-AGRAVO DE INSTRUMENTO 0800442-29.2015.4.05.0000 AGRAVANTE (Relatório) O desembargador federal Vladimir Souza Carvalho: Cuida-se de agravo de instrumento interposto

Leia mais

R E S O L U Ç Ã O. Fica aprovado, conforme anexo, o Plano de Carreira do Corpo Docente do Magistério Superior da Faculdade Franciscana.

R E S O L U Ç Ã O. Fica aprovado, conforme anexo, o Plano de Carreira do Corpo Docente do Magistério Superior da Faculdade Franciscana. RESOLUÇÃO CSA N.º 14/2009 APROVA O PLANO DE CARREIRA DO CORPO DOCENTE DO MAGISTÉRIO SUPERIOR DA. O Presidente do Conselho Superior de Administração CSA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 7º,

Leia mais

: Município de Cascavel, Prosegur Brasil S.A. Transportadora de Valores e Segurança.

: Município de Cascavel, Prosegur Brasil S.A. Transportadora de Valores e Segurança. APELAÇÃO CIVEL E REEXAME NECESSÁRIO Nº. 917060-5, DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CASCAVEL. APELANTE: MUNICÍPIO DE CASCAVEL APELADO: PROSEGUR BRASIL S.A. TRANSPORTADORA DE VALORES E SEGURANÇA. RELATOR:

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 41.796 - MS (2013/0100701-0) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : MARGARETH DE MIRANDA VIDUANI ADVOGADO : PATRÍCIA CONTAR DE ANDRADE RECORRIDO : ESTADO DE

Leia mais

RELATÓRIO. 3. Recorre também o Sindicato, pugnando pela aplicação do IPCA em vez da TR e requerendo a condenação da UFCG em honorários advocatícios.

RELATÓRIO. 3. Recorre também o Sindicato, pugnando pela aplicação do IPCA em vez da TR e requerendo a condenação da UFCG em honorários advocatícios. PROCESSO Nº: 0800721-84.2014.4.05.8201 - APELAÇÃO APELANTE: UNIERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE ADOGADO: FRANCISCO DAS CHAGAS BATISTA LEITE (e outros) APELANTE: ASSOCIACAO DOS DOCENTES UNIERSITARIOS

Leia mais

IV - APELACAO CIVEL 2007.51.05.000235-5

IV - APELACAO CIVEL 2007.51.05.000235-5 Relatora : Desembargadora Federal SALETE MACCALÓZ APELANTE : CARMEM LUCIA LOPES TEIXEIRA Advogado : Paulo Roberto T. da Costa (RJ141878) APELADO : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF Advogado : Gerson de Carvalho

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O presente Regulamento

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 627.970 - RJ (2004/0015047-6) RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMON EMENTA TRIBUTÁRIO - ICMS - IMPORTAÇÃO - DESEMBARAÇO ADUANEIRO - COMPROVANTE DE RECOLHIMENTO, ISENÇÃO OU NÃO-INCIDÊNCIA

Leia mais

Nº /2015 - ASJTC/SAJ/PGR. Agravo de Instrumento 852617 Relator: Ministro Roberto Barroso Agravante: União Agravado: Ministério Público Federal

Nº /2015 - ASJTC/SAJ/PGR. Agravo de Instrumento 852617 Relator: Ministro Roberto Barroso Agravante: União Agravado: Ministério Público Federal Nº /2015 - ASJTC/SAJ/PGR Agravo de Instrumento 852617 Relator: Ministro Roberto Barroso Agravante: União Agravado: Ministério Público Federal AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁ- RIO. DESTRANCAMENTO.

Leia mais

2ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF TERMO DE AUDIÊNCIA. Processo nº 0000307-61.2011.5.10.0002

2ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF TERMO DE AUDIÊNCIA. Processo nº 0000307-61.2011.5.10.0002 2ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0000307-61.2011.5.10.0002 Aos seis dias do mês de maio do ano de 2.011, às 17h10min, na sala de audiências desta Vara, por ordem da MMª.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ACÓRDÃO ACÓRDÃO Registro: 2013.0000251389 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0128060-36.2010.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante AGÊNCIA ESTADO LTDA, é apelado IGB ELETRÔNICA

Leia mais

5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: Recorrentes:

5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: Recorrentes: 5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: 21ª, de Bambuí Recorrentes: Ministério Público Eleitoral Coligação Todos Juntos por Bambuí Recorrido: Lelis Jorge da Silva Relatora: Juíza Alice

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO. PROJETO DE LEI N o 7.927, DE 2014 (do Tribunal Superior do Trabalho)

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO. PROJETO DE LEI N o 7.927, DE 2014 (do Tribunal Superior do Trabalho) CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPUTADO POLICARPO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 7.927, DE 2014 (do Tribunal Superior do Trabalho) Dispõe sobre a criação de cargos de

Leia mais

DESPACHO CFM n.º 435/2013

DESPACHO CFM n.º 435/2013 DESPACHO CFM n.º 435/2013 Expediente CFM n. 7835/2013 Relatório. Trata-se de e-mail recebido em 25/08/2013, no qual a Sra. R. P. N. M. informa ao CFM que após a aprovação da Lei do Ato Médico, com seus

Leia mais

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991.

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991. ALTERADO PELOS DECRETOS SC N 322/1995; 2.155/1997; 2.442/1997 DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991. Dispõe sobre a competência do Conselho de Meio Ambiente - CONSEMA - SC O GOVERNADOR DO ESTADO DE

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA 1 Número: 2 Categoria de Investimento: 3 Anexo: 4 Objeto: 5 Justificativa: 5.1. 5.2. 5.3.

TERMO DE REFERÊNCIA 1 Número: 2 Categoria de Investimento: 3 Anexo: 4 Objeto: 5 Justificativa: 5.1. 5.2. 5.3. TERMO DE REFERÊNCIA 1 Número: 2 Categoria de Investimento: Concurso Público de Provas e Títulos 3 Anexo: 4 Objeto: Contratação de Fundação/empresa para prestar serviços técnicos especializados de organização

Leia mais

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR Apelação Cível - Turma Espec. II - Tributário Nº CNJ : 0100686-34.2014.4.02.5006 (2014.50.06.100686-0) RELATOR : LUIZ ANTONIO SOARES APELANTE : PARANÁ GRANITOS LTDA ADVOGADO : EDGAR LENZI E OUTROS APELADO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO *02893136*

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO *02893136* ~\ PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRATICA REGISTRADO(A) SOB N *02893136* Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação

Leia mais

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE O Futuro da Educação a Distância na Educação Básica Francisco Aparecido Cordão facordao@uol.com.br Dispositivos da LDB e DECRETOS

Leia mais

A requerente sustenta, mais, em síntese:

A requerente sustenta, mais, em síntese: A Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, com fundamento no art. 4º da Lei 4.348/64, requer a suspensão da execução da medida liminar concedida pelo relator do Mandado de Segurança nº 2006.01.00.043354-2

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DA VICE-PRESIDÊNCIA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DA VICE-PRESIDÊNCIA GABINETE DA VICE-PRESIDÊNCIA RELATÓRIO O Exmº. Sr. Desembargador Federal EDILSON PEREIRA NOBRE JÚNIOR (Vice-presidente): Trata-se de agravo regimental interposto por CONSTRUTORA TENóRIO FIGUEIREDO LTDA

Leia mais

Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais - FENAJ. P A R E C E R

Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais - FENAJ. P A R E C E R Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais - FENAJ. Assessoria Jurídica P A R E C E R Diploma em curso superior. Condição para o registro profissional. Legalidade. Encontra-se em vigor, porque foi

Leia mais

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS: QUÍMICA DA VIDA E SAÚDE

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS: QUÍMICA DA VIDA E SAÚDE REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS: QUÍMICA DA VIDA E SAÚDE CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS Art. 1 - O Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde, caracteriza-se

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de /5/011, Seção 1, Pág.11. Portaria n 500, publicada no D.O.U. de /5/011, Seção 1, Pág.9. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Leia mais

NÚCLEO DE EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO- NEPG REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. CAPÍTULO I Das considerações gerais

NÚCLEO DE EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO- NEPG REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. CAPÍTULO I Das considerações gerais Sociedade de Educação e Cultura de Goiás www.faculdadearaguaia.edu.br Rua 18 n 81 Centro Goiânia Goiás Fone: (62) 3224-8829 NÚCLEO DE EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO- NEPG REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL SRRF10 DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL SRRF10 DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL SRRF10 DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO Solução de Consulta Interna nº: 001 SRRF10/Disit Data: 26 de março de 2012 Origem: DRF Novo Hamburgo/Seort ASSUNTO:

Leia mais

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS.

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. Elaborado em 07/2008 Gerson Tarosso Advogado. Sócio fundador do escritório

Leia mais

- Jornada de trabalho máxima de trinta horas semanais, seis horas diárias, em turno de revezamento, atendendo à comunidade às 24 horas do dia...

- Jornada de trabalho máxima de trinta horas semanais, seis horas diárias, em turno de revezamento, atendendo à comunidade às 24 horas do dia... Parecer Coletivo Lei 14.691/15. Agentes Municipais de Fiscalização de Trânsito. Servidores Locais. Competência Constitucional do Município. Cláusula Pétrea da CF/88. Lei Estadual Inconstitucional. Interposição

Leia mais

DECRETO Nº 27.958, DE 16 DE MAIO DE 2007 DODF DE 17.05.2007

DECRETO Nº 27.958, DE 16 DE MAIO DE 2007 DODF DE 17.05.2007 DECRETO Nº 27.958, DE 16 DE MAIO DE 2007 DODF DE 17.05.2007 Aprova o Estatuto Social da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal e dá outras providências. O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 53 de 28/01/2013 - CAS RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES

RESOLUÇÃO N o 53 de 28/01/2013 - CAS RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES Regulamento de Estágios Estágios Não Obrigatórios Remunerados (ENOR) e Estágios Curriculares Obrigatórios (ECO) de alunos dos cursos superiores da Universidade Positivo. Aprovado pela Resolução n o 53

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A sociedade empresária XYZ Ltda., citada em execução fiscal promovida pelo município para a cobrança de crédito tributário de ISSQN, realizou depósito integral e

Leia mais

Marco legal. da política indigenista brasileira

Marco legal. da política indigenista brasileira Marco legal da política indigenista brasileira A política indigenista no país tem como base a Constituição Federal de 1988, o Estatuto do Índio (Lei nº 6.001/1973) e instrumentos jurídicos internacionais,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 10/8/2015, Seção 1, Pág. 19. Portaria n 799, publicada no D.O.U. de 10/8/2015, Seção 1, Pág. 18. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA Estado de São Paulo Procuradoria Geral

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA Estado de São Paulo Procuradoria Geral PROJETO DE LEI No. 104/08 Dispõe sobre a criação de empregos de Agente Comunitário de Saúde, junto ao Quadro de Pessoal da Prefeitura do Município de Piracicaba, nos termos da Lei Federal nº 11.350/06

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Primeira Câmara Cível

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Primeira Câmara Cível M Poder Judiciário Apelação Cível nº. 0312090-42.2012.8.19.0001 Apelante: COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS CEDAE Advogado: Dr. Luiz Carlos Zveiter Apelado: ASSOCIAÇÃO DE OFICIAIS MILITARES ESTADUAIS

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO JUIZ FRANCISCO CAVALCANTI

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO JUIZ FRANCISCO CAVALCANTI AGRTE : JOSE MENDONCA BEZERRA ADV/PROC : MÁRCIO FAM GONDIM E OUTROS AGRDO : INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL REPTE : PROCURADORIA REPRESENTANTE DA ENTIDADE ORIGEM : 22ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO

Leia mais

Vistos, relatados e discutidos estes autos de. APELAÇÃO CÍVEL COM REVISÃO n 392.139-5/8-00, da Comarca de

Vistos, relatados e discutidos estes autos de. APELAÇÃO CÍVEL COM REVISÃO n 392.139-5/8-00, da Comarca de TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA REGISTRADO(A)SOBN *02639904* Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELAÇÃO CÍVEL COM REVISÃO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 19.411 - MT (2004/0184845-0) RELATOR : MINISTRO VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS) RECORRENTE : CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO MATO GROSSO

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA

ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROCESSO Nº 00000064-20.2012.8.18.000064 AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUI RÉUS: MUNICÍPIO DE PAULISTANA/PI e OUTRO

Leia mais

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADA: Associação Princesa Isabel de Educação e Cultura UF: SP ASSUNTO: Consulta sobre validade dos diplomas de mestrado

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA E DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA E DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA Jundiaí/SP REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA E DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º. O estágio de prática jurídica supervisionado

Leia mais

Direito Constitucional Dra. Vânia Hack de Ameida

Direito Constitucional Dra. Vânia Hack de Ameida 1 Controle da Constitucionalidade 1. Sobre o sistema brasileiro de controle de constitucionalidade, é correto afirmar que: a) compete a qualquer juiz ou tribunal, no primeiro caso desde que inexista pronunciamento

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 170/2012 TCE/TO Pleno

RESOLUÇÃO Nº 170/2012 TCE/TO Pleno RESOLUÇÃO Nº 170/2012 TCE/TO Pleno 1. Processo nº: 12505/2011 (1 vol.) 2. Classe/Assunto: 3. Consulta / 5. Consulta acerca da legalidade do pagamento de despesas com internação de urgência do senhor João

Leia mais

Inteiro Teor (714425)

Inteiro Teor (714425) APELAÇÃO CÍVEL Nº 2004.71.00.004416 5/RS RELATOR : Des. Federal LUÍS ALBERTO D AZEVEDO AURVALLE APELANTE APELADO : CLARA INES DAMETTO : Isabel Cristina Trapp Ferreira e outros : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO

Leia mais

O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS

O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS Flavio Castellano Alguns municípios introduziram discriminações no que se refere ao tratamento tributário das chamadas sociedades

Leia mais

ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014

ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014 ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014 Consultam-nos as secretarias municipais de saúde acerca da aplicabilidade imediata da Lei 12.994/14 que altera a Lei 11.350/06 para instituir o piso

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 32.617 - MT (2010/0131496-9) RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO PROCURADOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN : ANTÔNIO MÁXIMO GOMES DE SANTANA : ANA LÚCIA RICARTE : ESTADO

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0012063-04.2013.8.19.0000 AGRAVANTE: MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO AGRAVADO: JULIANA SILVA DE OLIVEIRA RELATOR: Des. EDUARDO DE AZEVEDO PAIVA EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO. FAZENDA

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR Agravo de Instrumento n 2002008013858-5/001. Relator : Desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior.

Leia mais

Número: 0842885-74.2015.8.20.5001

Número: 0842885-74.2015.8.20.5001 TJRN PJe - Processo Judicial Eletrônico 29/01/2016 Número: 0842885-74.2015.8.20.5001 Classe: AÇÃO CIVIL PÚBLICA Órgão julgador: 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal Última distribuição : 30/09/2015

Leia mais

PODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO WILDO

PODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO WILDO APELAÇÃO CÍVEL Nº 553789/CE (0004204-41.2012.4.05.8100) APTE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL APDO : FACULDADE CATÓLICA DE FORTALEZA - FCF E OUTRO ADV/PROC : CARMEN ANDREIA PEIXOTO GURGEL ORIGEM : 4ª VARA

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 1.549, DE 2003 (Apensos os Projetos de Lei nº 2.284, de 2003, e nº 2.626, de 2003) Disciplina o exercício profissional de Acupuntura

Leia mais

LEI Nº 3.793 DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998

LEI Nº 3.793 DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998 LEI Nº 3.793 DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998 DISPÕE SOBRE APROVAÇÃO DO REGIMENTO INTERNO DAS JUNTAS ADMINISTRATIVAS DE RECURSOS DE INFRAÇÕES JARI DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ MT. O prefeito Municipal de Cuiabá-MT,

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS E PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS E PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS E PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 49/12 CONSUNI

RESOLUÇÃO Nº 49/12 CONSUNI 0 RESOLUÇÃO Nº 49/12 CONSUNI Altera dispositivo do art. 18 do Estatuto do Centro Universitário Católica de Santa Catarina em Joinville e acrescenta os 1º e 2º ao art. 19. O Conselho Universitário CONSUNI

Leia mais

Cria a Procuradoria Geral do Estado e dá outras providências

Cria a Procuradoria Geral do Estado e dá outras providências LEI DELEGADA Nº 39 DE 28 DE NOVEBRO DE 1969 D.O Nº 236 DE 15 DE DEZEMBRO DE 1969 Cria a Procuradoria Geral do Estado e dá outras providências O Governador do Estado do Maranhão, no uso de suas atribuições

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 396.320 - PR (2001/0148955-2) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO : MINISTRO FRANCISCO PEÇANHA MARTINS : FAZENDA NACIONAL : SANDRA DE CÁSSIA VIECELLI JARDIM E OUTROS : BANESTADO S/A CORRETORA

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

Conselho da Justiça Federal

Conselho da Justiça Federal RESOLUÇÃO Nº 058, DE 25 DE MAIO DE 2009 Estabelece diretrizes para membros do Poder Judiciário e integrantes da Polícia Federal no que concerne ao tratamento de processos e procedimentos de investigação

Leia mais

Nº 222317/2015 - ASJTC/SAJ/PGR

Nº 222317/2015 - ASJTC/SAJ/PGR Nº 222317/2015 - ASJTC/SAJ/PGR Suspensão de Liminar 916 Relator: Ministro Presidente Requerente: Município de Barra do Garças Requerido: Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso Interessados: Sindicato

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 762.243 RIO DE JANEIRO RELATORA RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO :PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

Leia mais