GESTÃO DE CUSTOS EM PROPRIEDADES RURAIS: ESTUDO DE CASO NO RIO GRANDE DO SUL

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1 GESTÃO DE CUSTOS EM PROPRIEDADES RURAIS: ESTUDO DE CASO NO RIO GRANDE DO SUL Janielen Pissolatto Deliberal (UCS ) janipst@yahoo.com.br Denize Grzybovski (UPF ) gdenize@upf.br Marcia Rohr da Cruz (UCS ) marciarohrcruz@gmail.com Priscila Bresolin Tisott (UCS ) priscila.tisott@gmail.com Maria Emilia Camargo (UCS ) kamargo@terra.com.br O objetivo deste estudo é apresentar um método de apuração de custos das atividades produtivas em pequenas propriedades rurais. O processo de gestão das organizações rurais é o mesmo utilizado na gestão de organizações urbanas, porém nestass não há controles formais de resultados das atividades produtivas, o que dificulta a tomada de decisão gerencial do agricultor. Os procedimentos metodológicos utilizados no estudo são, quanto a estratégia de pesquisa, estudo de caso, em relação ao tipo de pesquisa pode ser caracterizada como qualitativa e quantitativa sendo efetivados através de pesquisa exploratória. Em relação aos resultados percebeu-se que em pequenas propriedades rurais, o método de apuração de custos adequado é utilizando os fundamentos da gestão de custos por atividades produtivas/culturas. Palavras-chaves: Gestão de Custos, gestão de propriedade rural, tomada de decisão

2 1 Introdução Para acompanhar o atual ambiente globalizado, o agronegócio passou a exigir agricultores capacitados para gerir propriedades como se fossem administradores rurais, pois a modernização tecnológica, genética e dinâmica do mercado global exige mecanismos de controle de custos, planejamento financeiro e de produção, investimentos em tecnologia de produção, de informação e em infraestrutura O presente estudo tem por objetivo apresentar um método de apuração de custos e de resultados das atividades rurais com vistas a contribuir para a gestão eficaz de pequenas propriedades rurais no contexto contemporâneo. A apuração dos resultados do conjunto de atividades produtivas realizadas nas pequenas propriedades rurais orienta para um novo olhar sobre os recursos a serem aplicados. A justificativa do estudo reside no fato de que as pequenas propriedades rurais precisam realizar investimentos tecnologias de produção e genética, bem como adotar novos sistemas de produção que facilitem os processos operacionais visando aumentar a produtividade e a qualidade dos produtos produzidos. Para o pequeno agricultor, entretanto, manter-se no mercado agrícola é uma tarefa difícil, pois o valor dos investimentos requeridos é elevado e há dificuldade em controlar os custos de produção, as despesas administrativas e manter o capital de giro. O pressuposto teórico é de que administrar pequena propriedade rural a partir da adoção de métodos de apuração de custos e de resultados adaptados à tecnologia existente na propriedade e à cultura local torna-a sustentável em termos econômicos e financeiros. 2 Referencial teórico 2.1 Gestão de custos nas propriedades rurais A gestão de custos nas propriedades rurais é semelhante a das empresas industriais e no comércio, pois também possui objetivos que são provenientes das necessidades gerenciais que visam determinar o desempenho e a rentabilidade das atividades desenvolvidas. 2.2 Contabilidade como ferramenta para gestão de custos Süptitz (2009) orienta que para melhor administrar sua propriedade, o agricultor deve conhecer as condições de mercado e os recursos disponíveis. O agricultor necessita conhecer como está a rentabilidade de sua atividade, quais são os resultados obtidos, como melhorar as receitas e reduzir as despesas. Para isso, a contabilidade rural pode contribuir na gestão propiciando informações úteis e precisas. Para Marion (2002), a contabilidade das empresas rurais é muito importante, pois traduz em valores monetários, o desempenho do negócio e evidencia o grau de eficiência de sua administração. Apesar de ser uma atividade que legalmente exige um profissional especializado para executá-la, a contabilidade é uma ferramenta que deve estar sempre próxima do proprietário rural, pois são nos registros contábeis que o produtor deve se guiar no momento de tomada de decisões, corrigindo possíveis erros de investimento ou gastos indevidos. 2.3 Sistemas de custeio 2

3 Alguns teóricos entendem que devem ser atribuídos aos produtos os custos identificáveis e mensuráveis unitariamente, não existindo rateios de custos gerais, enquanto outros pensam que deve haver distribuição dos custos gerais. Padoveze (2003). Os principais métodos encontrados no referencial teórico são: Custeio por Absorção Nos sistema por absorção, todos os custos são alocados aos produtos fabricados. Dessa forma, todos os custos diretos, como indiretos, incorporam-se aos produtos. Os custos diretos, por meio de apropriação direta, e os custos indiretos, por meio de sua atribuição com base em critérios de rateio (HERNANDEZ, 2001). De acordo com Padoveze (2003), um dos critérios de absorção mais utilizados é um padrão (único) para alocar todos os custos indiretos a todos os produtos, usando como base o total de custos de mão de obra direta. O ponto fraco desse critério é a distribuição dos custos indiretos aos produtos utilizando critérios de rateio. Contudo, não há consenso entre os pesquisadores contábeis, pois qualquer critério de distribuição, mesmo aqueles que aparentam ter elevado grau de precisão, são arbitrários e, portanto, induzem a erros, invalidando o cálculo do custo unitário. Custeio Direto ou Variável Para Crepaldi (2004), o custeio direto ou variável é um tipo de custeamento que considera custos de produção do período apenas os variáveis ocorridos, não considerando os custos fixos como custo de produção e, sim, como despesas. O custeio direto fundamenta-se na separação dos gastos em fixos e variáveis, ou seja, gastos em gastos que oscilam conforme o volume de produção/vendas e em gastos que se mantêm estáveis, independente do volume de produção (CREPALDI, 2004). Esse ferramental de análise econômica é conhecido como análise de custo/volume/lucro e conduz três importantes conceitos: a margem de contribuição, que representa o custo variável, o ponto de equilíbrio, que mostra a quantia que a empresa deve produzir ou vender para que consiga pagar todos os seus custos e despesas fixas e variáveis e a alavancagem operacional, que é possibilidade de aumento do lucro total, pelo aumento do volume de produção, buscando a maximização do uso das despesas e custos fixos (PADOVEZE, 2000). Padoveze (2003) explica que, como não há critérios de rateio de custos gerais indiretos, os dados unitários são precisos e não dão margens a erro. Além disso, esse é o único método que permite a utilização sem restrições para o processo de tomada de decisão em condições de alteração nos volumes produzidos ou vendidos. Esse método de custeio não é muito utilizado, pois obriga as empresas a terem dois sistemas de custeio, um para fins legais e fiscais e outro para fins gerenciais. Custeio ABC Na interpretação de Padoveze (2000), é um método que identifica um conjunto de custos para cada atividade realizada, agindo como um direcionador de custos. Os custos indiretos são alocados aos produtos e serviços com base no número de atividades, levando em consideração o quanto o produto ou serviço tem gerado ou consumido como recurso. Na interpretação de Hernandez (2001), o custeio ABC é uma técnica de alocação e controle de custos que permite: (a) identificar os processos/atividades existentes nos diversos setores de uma organização, independendo de sua finalidade ou serviço prestado; (b) identificar, 3

4 analisar e controlar os custos envolvidos nesses processos e atividades; (c) atribuir os custos aos produtos, tendo como parâmetros à utilização de direcionadores (ou geradores) de custos. A Figura 1 apresenta um comparativo das vantagens e desvantagens possíveis com a adoção de um ou outro método de custeio. Figura 1 Vantagens e desvantagens dos principais métodos de custeio Método de Custeio Vantagens Desvantagens Custeio por absorção Custeio direto ou variável Custeio ABC Método oficial para apuração de custos. Não leva em consideração gastos comerciais e administrativos. Utilização de um critério único para todos os custos indiretos aplicáveis a todos os produtos com base nos custos de mão de obra da empresa. Não considera os custos fixos como custos e sim como despesas. Não há critérios de rateio de custos Depende de um adequado suporte de indiretos, dessa forma os dados são sistema contábil. precisos. Não é considerado adequado para fins legais e fiscais. Alto nível de controles internos a serem Reduz as distorções causadas pelo implantados e avaliados. rateio dos custos Fonte: indiretos. Dados da pesquisa Leva em consideração muitos dados. Pode ser aplicado a qualquer tipo de Falta de pessoal competente, qualificado e organização. experiente para implantação e acompanhamento. Diante do exposto, percebe-se que utilizar um método de custeio para gerenciar uma propriedade rural requer do gestor um grau de conhecimento contábil considerável. Para os proprietários de pequenas propriedades rurais, que geralmente possuem pouco conhecimento técnico em gestão e em contabilidade, controlar os custos de produção em qualquer um dos métodos de custeio é praticamente inviável. 3 Procedimentos metodológicos Este estudo foi realizado através de uma pesquisa aplicada, do tipo exploratória, através de um estudo de caso. Quanto ao método, caracteriza-se como uma pesquisa quantitativa, pois a ênfase do estudo reside na sugestão de um método de gestão de custos aplicável para a propriedade em estudo. A coleta de dados realizou-se nos primeiros meses de 2010, utilizando a técnica de entrevista com os gestores da propriedade, bem como formulário para registro de dados da produção e custos da propriedade rural em análise. Os dados foram transcritos para arquivos eletrônicos, nos softwares Microsoft Word e Excel for Windowns 2010 e os dados quantitativos foram analisados com base na técnica estatística descritiva simples. Nesse estudo foi analisado um ano agrícola, que corresponde ao período 01 de março de 2009 a 28 de fevereiro de

5 4 Discussão dos resultados A propriedade possui cerca de 10,7 hectares de extensão, sendo que em sete hectares realizam-se, de forma alternada, as culturas de soja e trigo e, em 1.500m 2 desenvolve-se a atividade produtiva avicultura, a qual se encontra integrada a uma indústria avícola. Para que pudesse desenvolver as atividades de cultivo de soja e trigo, o produtor rural optou em terceirizar as atividades de plantio, colheita e transporte da produção, pois os custos de manutenção dos maquinários necessários são elevados. A avicultura, além de ser fonte de renda para o agricultor, proporciona um subproduto importante à lavoura de trigo e soja, que é o adubo orgânico. Este é gerado pela retirada da cama do aviário, ou seja, maravalha utilizada para forração. Os lotes de frango recebidos da indústria integradora são mantidos hospedados por um período médio de 45 dias, sendo que essa fornece o alimento (ração) aos animas e os serviços técnicos de veterinário. Para descrever o modelo de gestão de custos e resultados utilizados pelo agricultor da propriedade em estudo, foi estruturada uma análise de custos e resultados por atividade: Cultura de soja Figura 2 - Cálculo do custo de produção da cultura de soja safra 2008/2009 Especificações Total Participação nos custos da atividade produtiva CUSTOS COM INSUMOS E SEMENTES R$ % Herbicida dessecante 600,00 7,5 Adubo Orgânico 900,00 11,3 Semente 480,00 6,0 Inseticida 400,00 5,0 Fungicida 800,00 10,0 Subtotal 3.180,00 39,8 CUSTOS OPERACIONAIS Dessecação 57,20 0,7 Plantio (valor da semente) 480,00 6,0 Aplicação de herbicida pós-emergente 57,20 0,7 Aplicação de fungicida 42,90 0,5 Aplicação de inseticida 42,90 0,5 Colheita (8% sobre a receita bruta) 1.267,20 15,9 Transporte (2% sobre a receita bruta) 316,80 4,0 Subtotal 2.264,20 28,3 OUTROS CUSTOS Fonte: Dados da pesquisa ITR Isento - Incra Valor Insignificante - Prolabore 2.550,00 31,9 Subtotal 2.550,00 31,9 TOTAL DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 7.994,20 100,0 As atividades de preparo e tratamento consomem em média 70 litros de óleo combustível a um custo médio de R$ 1,90/litro. As demais atividades relacionadas à cultura são terceirizadas, razão pela qual a apropriação destes é direta. Os gastos com lubrificantes de máquinas para a atividade somam R$ 20,00 e os gastos totais com manutenção (pequenos reparos) do trator e do pulverizador totalizaram R$ 30,00. Após avaliação dos bens, constatou-se que os custos com depreciação do trator e do pulverizador são baixos, devido ao estado de conservação e das horas que os mesmos foram utilizados. O valor da depreciação do trator foi estimado em R$ 0,93 e do pulverizador em R$ 0,30. Para tanto, não foram considerados os custos com o galpão, onde ficam guardados os maquinários, pois o mesmo encontra-se totalmente depreciado em virtude do tempo de existência e das condições físicas. Para realizar as atividades de dessecação e de aplicação de 5

6 herbicida pós-emergente foram gastas quatro horas, sendo os custos totais dessas atividades de R$ 57,20. Para aplicação de fungicida e inseticida foram gastas em média três horas, considerando a depreciação, o custo total das atividades foi de R$ 42,90. O custo com o adubo orgânico refere-se a 30 metros de esterco de galinha produzido no aviário da propriedade, com custo estimado de R$ 30,00 ao metro. O custo referente ao plantio é acertado o valor igual ao valor da semente plantada, sendo assim R$ 480,00. A colheita, por sua vez, é uma atividade terceirizada dentro da propriedade. O valor da colheita da cultura de soja foi definido entre o proprietário e o prestador desse serviço um valor de 8% sobre a receita bruta. No caso a receita bruta da cultura foram 330 sacas de soja vendidas ao valor de R$ 48,00. A atividade de transporte da produção também é terceirizada e o custo dessa atividade para o proprietário foi de R$ 316,80 ou 6,60 sacas de 60 kg de soja. Quanto aos encargos tributários, a propriedade rural em análise é isenta de pagamento de ITR devido ao tamanho da propriedade rural (10,7 hectares) e o valor pago ao Incra é considerado insignificante. O produtor rural não tem o hábito de calcular em separado o valor do seu salário (remuneração do seu trabalho e capital investido) dos resultados obtidos com as atividades rurais. Mesmo assim, para efeitos de apuração de resultados, é preciso estabelecer um salário de referência, razão pela qual foi considerado o equivalente a cinco salários mínimos como pro-labore para a realização da atividade, sendo que isso corresponde aos cinco meses do ciclo da cultura. Assim, os custos totais de produção da cultura de soja, referentes à safra 2008/2009, foram de R$ 7.994,20, como consta na linha E, da Figura 3. Figura 3 - DRE da cultura de soja na safra 2008/2009 Item Conta % Valor, em R$ A RECEITA BRUTA 100, ,00 B (-) Funrural 2,3 364,32 C (-) Royalties 2,0 316,80 D RECEITA LÍQUIDA 95, ,88 E (-) CUSTOS DE PRODUÇÃO DO PERÍODO 50, ,20 F LUCRO BRUTO 45, ,68 G (-) Despesas Operacionais Fonte: Dados da pesquisa 1,3 210,00 H RESULTADO OPERACIONAL 43, ,68 A receita bruta de R$ ,00, obtida com a comercialização de kg de soja, foi cultivada ao custo de R$ 7.994,20. O preço médio obtido com a comercialização da saca de 60kg foi de R$ 48,00, descontando-se 2,3% a título de Funrural e 2,0% de royalties pela semente geneticamente modificada. Assim, a receita líquida obtida com a cultura soja foi de R$ ,88 e o resultado operacional, descontando-se os custos de produção e as despesas operacionais (telefone, energia elétrica, depreciação e combustível de veículos leves), foi de R$ 6.954,68, que representa um lucro operacional de 43,9% sobre a receita bruta. Cultura de trigo Figura 4 - Cálculo do custo da lavoura de trigo na safra 2009 Especificações Total Participação nos custos da atividade CUSTOS COM INSUMOS E SEMENTES R$ % Herbicida dessecante 600,00 9,1 Adubo Orgânico 300,00 4,6 Semente 613,00 9,3 Inseticida 350,00 5,3 Fungicida 650,00 9,9 Subtotal 2.513,00 38,2 CUSTOS OPERACIONAIS Dessecação 56, Plantio (valor da semente) 613,00 9,3 Aplicação de herbicida pós-emergente 56,76 0,9 6

7 Fonte: Dados da pesquisa Os valores gastos por hora para cada atividade, considerando os valores de óleo combustível, de lubrificantes e de manutenção gastos para a realização das atividades, totalizam R$ 181,50 e divididos por quatorze horas de trabalho, são R$ 12,96/h. O custo com adubo para a cultura de trigo refere-se aos 20 metros de adubo orgânico, fornecido pelo aviário da propriedade, a um custo de R$ 30,00/m. Para realização do preparo e tratamento da cultura foram gastos 70 litros de óleo a um preço médio de R$ 1,95 ao litro. Os valores gastos com lubrificantes somam R$ 25,00 e com manutenção R$ 20,00. O valor total dessa atividade foi de R$ 56,76. Para o cálculo das demais depreciações foram utilizados os mesmos critérios anteriores, conforme Quadro 2. Para realizar a atividade de aplicação de fungicida foram utilizadas três horas, totalizando R$ 42,57. O mesmo custo foi gerado com a aplicação de inseticida (R$ 42,57). As atividades de plantio (mão de obra do tratorista) e o da semente do trigo são iguais, ou seja, R$ 613,00. O custo da colheita é 8,0% sobre o valor da receita bruta, que equivale a R$ 773,76; o custo do transporte é 2,0% (R$ 193,44). Os custos com encargos (impostos, contribuições e o prólabore) são os mesmos valores constantes na Figura 4 apresentado anteriormente. Assim, o custo total de produção da cultura do trigo, no ano de 2009, foi de R$ 6.564,66. Figura 5 - DRE da cultura do trigo safra 2009 Item Contas % Valor R$ A RECEITA BRUTA 100, ,00 B (-) Funrural (2,3%) 2,3 158,70 C RECEITA LÍQUIDA 97, ,30 D CUSTOS DE PRODUÇÃO DO PERÍODO 95, ,66 E LUCRO BRUTO 2,6 176,64 F Despesas Operacionais 2,6 180,00 G RESULTADO OPERACIONAL Fonte: Dados da pesquisa 0,0 (3,36) No entanto, após a comercialização do produto, constatou-se um resultado operacional negativo de R$ 3,36 (Figura 5). Este resultado foi obtido com a comercialização de kg do produto trigo, ao preço de R$ 23,00/saca de 60kg. Avicultura Para a análise de custos com a atividade produtiva avicultura, consideraram-se os custos de produção diretos e indiretos incorridos na produção dos lotes de frangos hospedados e entregues no período de março de 2009 a fevereiro de O período selecionado condiz 7

8 com o ano agrícola em estudo (01/03/2009 a 28/02/2010). É importante ressaltar que nesse período foram realizados apenas cinco lotes. Alguns insumos (medicamentos, ração) e o serviço de assistência técnica são de responsabilidade da empresa integradora. Assim o estudo relaciona apenas os custos que são de responsabilidade do produtor. Referente aos custos indiretos do período em análise, todos precisaram ser alocados aos lotes seguindo algum critério de rateio. A água utilizada para o aviário é obtida num poço comunitário e todos os meses é cobrado R$ 1,00/m 3 consumido. Então, somam-se dois meses referentes a cada lote para definir o custo na atividade, menos 30,0% considerado de consumo de subsistência da família. Na alocação do custo de mão de obra, considerando que não há separação das receitas pessoais das produtivas, estabeleceu-se o mesmo critério considerado para as demais atividades. Como um lote de aves normalmente consome 45 dias de hospedagem e quinze dias para preparo do aviário, considerou-se R$ 1.020,00 por lote de frango para pró-labore. A máquina, à óleo diesel, utilizada para mexer a cama do aviário, consome em média, 16 horas para cada lote. O seguro do aviário, com cobertura anual, é de R$ 441,15, o qual foi dividido igualmente aos cinco lotes realizados no período. Os custos relacionados à depreciação do galpão e dos equipamentos foram calculados de acordo com critérios de Iudícibus (2010). O galpão do aviário, feito em madeira, tem vida útil de vinte anos, com um índice de depreciação de 4,0% a.a. A depreciação dos equipamentos, estimados em R$ ,00 e com uma vida útil de dez anos, foi calculada pelo índice de 10,0% a.a. Os custos com depreciação no período foram distribuídos igualmente nos cinco lotes realizados no ano. O Quadro 6 expõe o valor total de depreciação: Discriminação Figura 6 - Depreciação do galpão e dos equipamentos do aviário Valor do bem (R$) Índice de depreciação (%) Fonte: Dados da pesquisa Vida útil (anos) Depreciação anual (R$) Cada metro de maravalha custa, em média, R$ 35,00 e cada metro de esterco custa R$ 30,00. Logo, se colocados 8,6m de maravalha em um aviário, alocando-a como adubo orgânico na lavoura de cereais, recuperam-se custos no valor total de R$ 258,00 nesta atividade produtiva, como demonstrado na Figura 7. Figura 7 - DRE dos lotes de frango, no período de março de 2009 a fevereiro de 2010 Depreciação por lote (R$) Galpão ,00 4, ,00 400,00 Máquinas e equipamentos Total de depreciação Espécies de gastos ,00 10, ,00 300,00 Lote 1 03/03/09 a 18/04/09 Lote 2 11/05/09 a 22/06/09 CUSTOS DIRETOS R$ R$ Lote 3 01/09/09 a 15/10/09 Lote 4 29/10/09 a 10/12/09 Lote 5 29/12/09 a 12/02/10 700,00 TOTAL Gás 700,00 800,00 600,00 500,00 440, ,00 Cal 120,00 120,00 103,00 97,00 100,00 540,00 Maravalha 301,00 350,00 310,00 280,00 295, ,00 Lâmpadas 70,00 70,00 55,00 50,00 68,00 313,00 Carregamento dos frangos 750,00 750,00 850,00 850,00 850, ,00 Manutenção de máquinas e equipamentos 120,00 120,00 120,00 120,00 120,00 600,00 Lenha 200,00 300,00 0,00 0,00 0,00 500,00 Total dos gastos diretos, em R$ 2.261, , , , , ,00 CUSTOS INDIRETOS R$ R$ R$ Água 157,20 153,14 158,70 162,10 163,25 794,39 Energia Elétrica 148,57 162,40 136,49 154,61 186,97 789,04 Pró-labore 1.020, , , , , ,00 Combustíveis 37,80 36,90 37,20 38,50 43,50 193,90 Seguro do aviário 88,23 88,23 88,23 88,23 88,23 441,15 Depreciação galpão 400,00 400,00 400,00 400,00 400, ,00 Depreciação de equipamentos e máquinas 300,00 300,00 300,00 300,00 300, ,00 8

9 Fonte: Dados da pesquisa Os resultados obtidos com cada lote de frango são calculados pela empresa integradora, por isso o agricultor não pode considerar sua receita pelo peso das aves, por quantidade entregue ou por valor unitário. Na apuração dos resultados, é preciso considerar a mortalidade de aves e a conversão do alimento ingerido pela ave no peso final. Essas particularidades na avicultura foram consideradas para cálculo do custo da produção, constante na Figura 8. Figura 8 - DRE dos lotes de frango de março de 2009 a fevereiro de 2010 Lote 1 De 03/03/09 a 18/04/09 Fonte: Dados da pesquisa No período em análise foram entregues frangos para abate, apresentando uma receita bruta de R$ ,72, o Funrural descontado 2,3% sobre a receita, totalizou R$ 599,60 no período em destaque, apresentado uma receita líquida de R$ ,12. O custo da produção totalizou R$ ,91, tais itens foram discriminados o custo de produção está descrito no quadro 23, a qual apresenta um lucro bruto de R$ 5.389,21. Os valores referentes às despesas operacionais dizem respeito aos gastos com telefone, combustível e depreciação de veículos leves utilizados durante a realização dos lotes, que totalizou R$ 373,00 e o resultado operacional R$ 5.016,21. Cada lote teve um resultado médio de R$ 1.003,24. Os resultados do estudo indicam que há necessidade de separar os resultados de cada atividade produtiva, individualizando cada um dos custos operacionais rateados pelo total de atividades produtivas implementadas. O custo com o uso da mão de obra precisa ser considerado para efeitos de cálculo, alocando-se o total de horas utilizadas em cada safra de culturas de grãos e o total de horas diárias no caso da avicultura. Sugere-se que na apuração dos custos de pequenas propriedades rurais, considere-se como parâmetro de cálculo o valor equivalente a um salário mínimo nacional para cada pessoa ocupada na atividade produtiva, isso, no entanto, não significa ignorar o desejo de retorno financeiro do produtor rural. Lote 2 De 11/05/09 a 22/06/09 Lote 3 De 01/09/09 a 15/10/09 Lote 4 De 29/10/09 a 10/12/09 Lote 5 De 29/12/09 a 12/02/10 Quantidade produzida (aves entregues) Preço Unitário R$ 0,44 R$ 0,39 R$ 0,50 R$ 0,34 TOTAL RECEITA BRUTA R$ 5.473,24 R$ 4.921,00 R$ 6.440,47 R$ 4.535,60 R$ 4.699,41 R$26.069,72 (-) Funrural (2,3% sobre receita bruta) R$ 125,88 R$ 113,18 R$ 148,13 R$ 104,32 R$ 108,09 R$ 599,60 RECEITA LÍQUIDA R$ 5.347,36 R$ 4.807,82 R$ 6.292,34 R$ 4.431,28 R$ 4.591,32 R$25.470,12 CUSTO DA PRODUÇÃO DO PERÍODO 4.154, , , , , ,91 LUCRO BRUTO R$ 1.192,56 R$ 437,15 R$ 2.379,43 R$ 610,84 R$ 769,23 R$ 5.389,21 Despesas operacionais R$ 70,00 R$ 75,00 R$ 72,00 R$ 76,00 R$ 80,00 R$ 373,00 RESULTADO OPERACIONAL R$ 1.122,56 R$ 362,15 R$ 2.307,43 R$ 534,84 R$ 689,23 R$ 5.016,21 R$ 0,39 9

10 Os resultados obtidos no caso estudado revelam que as três atividades agrícolas implementadas apresentam elevado custo de produção, sendo que duas delas apresentam resultado positivo. No que se refere à cultura do trigo, o resultado negativo ocorreu devido aos elevados custos de produção (fator interno), ausência de políticas públicas para esse segmento, como estabelecimento de preços mínimos, oferta de subsídios para incentivar a produção e a entrada de produtos concorrentes do exterior (fatores externos). Esta cultura, considerada estratégica para o Brasil, apresenta um elevado custo de produção e o mercado nacional remunera com preços inferiores aos custos de produção; não há preço mínimo médio estabelecido pelo governo brasileiro para que os agricultores escoarem a produção. A atividade produtiva avicultura, apesar dos resultados serem positivos no ano agrícola estudado, apresenta elevados custo de manutenção (depreciação do galpão e dos equipamentos) devido às constantes mudanças tecnológicas. A lavoura de soja, por sua vez, apresenta excelente resultado no processo de comercialização devido ao momento econômico em que o fez. Na apuração dos custos de produção de todas as atividades produtivas, é preciso considerar os custos com a depreciação dos equipamentos e máquinas agrícolas, para que paulatinamente o produtor rural possa modernizar seu parque de máquinas, mesmo quando optar por fazê-lo utilizando linhas de financiamentos especiais concedidas por órgãos de fomento do governo federal, como é o caso de recursos advindos do BNDES. 4 Conclusões Administrar uma propriedade rural utilizando as informações fornecidas pela gestão de custos auxilia os agricultores a tomar suas decisões gerenciais orientadas pela racionalidade administrativa. A contabilidade de custos permite identificar as atividades produtivas mais rentáveis econômica e financeiramente, que devem ser mantidas, e a excluir ou repensar as demais. A propriedade rural que não adota mecanismos de controle dos custos, não elabora orçamentos e não toma decisões gerenciais racionais, apresenta maior grau de risco na alocação de recursos, podendo comprometer o desempenho econômico e financeiro do empreendimento por desconhecer os resultados da atividade produtiva. Gerenciar um empreendimento rural orientado pelo empirismo não permite aumentar ou reduzir 10

11 investimentos numa determinada atividade, realizar investimentos no longo prazo, mas contribui para aumentar o grau de endividamento, provocar perdas no processo de comercialização e perder a oportunidade de realizar investimentos estratégicos, bem como planejar as atividades produtivas com base no comportamento do mercado. Assim, percebe-se que em pequenas propriedades rurais, o método de apuração de custos adequado é utilizando os fundamentos da gestão de custos por atividades produtivas/culturas. A gestão de custos é ferramenta essencial à tomada de decisão gerencial também em empreendimentos rurais, pois apresenta indicadores que permitem reduzir os riscos das diferentes atividades e proporciona indicadores para redirecionar as atividades produtivas ao longo do ano agrícola, orientando o produtor rural a observar os indicadores do mercado. REFERÊNCIAS CREPALDI, S. A. Contabilidade rural: uma abordagem decisorial. São Paulo: Atlas, HERNANDES, J. P. J.; et. al. Gestão estratégica de custos. 2.ed. São Paulo: Atlas, MARTINS, E. Contabilidade de custos. 8.ed. São Paulo: Atlas, PADOVEZE, C. L. Curso básico gerencial de custos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, SANTOS, G. S.; et. al. Administração de custos na agropecuária. 4.ed., São Paulo: Atlas, SÜPTITZ, L. A. ;et al. Gestão de custos na suinocultura: um estudo de caso. Custos online, v. 5.n.1. jan./abr., Disponível em: < Acesso em: 25 set

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