Fundeb. Um marco na história da educação brasileira. Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.

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1 Fundeb Um marco na história da educação brasileira Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Paulo Freire

2 Fundeb: um marco na história da educação brasileira. Publicação de responsabiidade do mandato da deputada federal Fátima Bezerra Concepção e redação Brasília Ferreira Hudson Guimarães Vilma Geruza Coordenação Zizi Farias João Bezerra Ilustração Lucca Medeiros Programação visual Firenzze Design & Comunicação Em caso de dúvida sobre algum ponto, favor se comunicar pelo dep.fatimabezerra@camara.gov.br

3 Fundeb - construindo a educação de qualidade A quarta-feira dia 30 de maio de 2007 entrará para a história da educação brasileira. Nesta data, a Câmara dos Deputados finalizou a aprovação da mais importante política de financiamento da educação básica pública da história recente do país, ao criar e regulamentar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Fundeb - através da MP 339/06, da qual tive a honra de ser relatora. Grandes realizações são possíveis quando se dá atenção aos pequenos começos Lao Tse O Fundeb, um marco na história da educação brasileira, reafirma a prioridade do governo Lula com a universalização da educação pública. A construção do Fundeb contou com a participação de parlamentares, comunidade educacional, gestores públicos e entidades da sociedade civil organizada. Este debate plural foi unificado pelo desejo longamente acalentado de promover uma educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade. A amplitude do debate pode ser expressa nas 231 emendas que nos foram apresentadas, das quais acatamos, de forma parcial ou integral, cerca de 150.

4 Na condição de relatora, tive o privilégio de, durante a formulação do parecer, participar de ricas discussões e acirrados debates, voltados para a formulação de um projeto educacional que atenda às diversas modalidades educacionais que vão do ensino infantil até o ensino médio. A preocupação comum foi a de assegurar as condições para a qualidade do ensino. A partir de ampla negociação entre os entes federados, foi fixado um fundo com 20% dos impostos vinculados, sendo 60% para pagamento dos profissionais do magistério da educação básica. Os fatores de ponderação para cálculo do valor aluno-ano, por nível, modalidade e tipo de estabelecimento de ensino, determinam os recursos que Estados e Municípios recebem do Fundeb. A Comissão Intergovernamental, composta por gestores das políticas públicas educacionais das cinco regiões administrativas do país, fixará anualmente os parâmetros de distribuição dos recursos do Fundeb. De outro lado, o Conselho de Acompanhamento e Controle Social possibilitará à sociedade fiscalizar a aplicação dos recursos educacionais, garantindo assim lisura e transparência na gestão pública dos recursos. O Fundeb estabelece um novo padrão de financiamento para a educação básica que terá repercussão em toda a educação brasileira. Ele vem responder à exclusão educacional das

5 nossas crianças e jovens com a universalização do atendimento: elevar a qualidade da escola básica e valorizar os profissionais do magistério através da definição do Piso Salarial Profissional Nacional. Esta cartilha apresenta o Fundeb, seu significado e importância para a educação brasileira, suas características, composição financeira, forma de utilização dos recursos, principais pontos da regulamentação e a proposta de definição do Piso Salarial Profissional Nacional. O Fundeb assegura fontes de financiamento, acesso à escola de crianças e jovens excluídos e coloca o desafio de construir a educação de qualidade. Sabemos que ainda há muito a ser feito para saldar nosso passivo educacional. Mas temos a certeza de que a disposição dos entes federados, somada à mobilização da comunidade educacional e dos setores sociais comprometidos com a causa da educação, como o movimento Fundeb pra valer, são o caminho para atingirmos nosso objetivo: educação de qualidade, financiamento adequado e profissionais valorizados. Saudações Educacionais! Fátima Bezerra Deputada federal PT- RN

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7 I. O que é o Fundeb? O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação foi criado pela Emenda Constitucional nº 53/06, em 19/12/2006, regulamentado pela Medida Provisória 339/06, convertida no Projeto de Lei nº 7, aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente Lula em 20 de junho de 2007, recebendo o nº 11494/07. O Fundeb é um fundo contábil, formado pelo conjunto dos entes federados, municipal, estadual e federal, através da subvinculação de 20% de impostos e transferências, progressiva ampliação dos impostos, das matrículas e complementação da União. A partir de ampla negociação entre os entes federados foi fixado um fundo com 20% dos impostos vinculados, sendo 60% para pagamento dos profissionais do magistério da educação básica. Os fatores de ponderação para cálculo do valor aluno-ano, por nível, modalidade e tipo de estabelecimento de ensino, determinam os recursos que Estados e seus respectivos Municípios recebem do Fundeb.

8 II. Qual a importância do Fundeb? O Fundeb é uma política de inclusão educacional que financia toda a educação básica, desde a educação infantil, creches e pré-escolas, até o ensino médio e suas modalidades: ensino urbano, ensino rural, ensino indígena e quilombola, educação especial, educação de jovens e adultos, etc. O Fundeb destina os recursos para cada estado e município, conforme o número de alunos matriculados nas respectivas redes da educação pública, segundo dados do Censo Escolar do ano anterior. No âmbito dos Estados, quando os recursos para financiar o custo-aluno for aquém do valor mínimo definido nacionalmente, caberá à União complementar os valores. O Fundeb requer da sociedade civil, o acompanhamento e o controle da aplicação dos recursos do Fundo, através do Conselho de Acompanhamento e Controle Social. Os Conselhos visam assegurar a transparência na utilização dos recursos. O Fundeb prevê uma política de valorização profissional e salarial dos trabalhadores em educação, uma vez que institui o piso salarial profissional nacional PSPN - para professores e especialistas em educação, a ser estabelecido em Lei Federal especifica.

9 O Fundeb melhora a qualidade do ensino básico na medida em que universaliza o atendimento, promove a valorização salarial e profissional, prevê maior responsabilidade dos entes federados, diminui o descompasso entre os três níveis do ensino básico e amplia a obrigatoriedade de financiamento da União III. Quais as principais características do Fundeb? Vigência de 14 anos, expirando em Abrange a educação infantil, creches e pré-escola, ensinos fundamental e médio, incluindo as modalidades especiais da educação: educação urbana, rural, indígena, quilombola, especial, e educação de jovens e adultos. Resgata o conceito de educação básica, evitando a fragmentação. Remunera as matrículas dos alunos considerando a responsabilidade de cada ente federado conforme o que dispõe o artigo 211 da Constituição Federal e os artigos 10 e 11 da LDB: os municípios são responsáveis prioritariamente pela educação infantil e ensino fundamental e os estados pelos ensinos fundamental e médio. Eleva os recursos e melhora sua distribuição em todas as unidades da federação, aumentando a sub-vinculação de 15% para 20% dos impostos e transferências que compõem a cesta do Fundo. Se existe uma forma de fazer melhor, descubra-a. Thomas Edison

10 Destina 60% dos 20% para pagamento dos profissionais do magistério da Educação Básica. Estabelece a implantação do fundo de forma gradual alcançando sua plenitude em 2009, quando estará incluído o total dos alunos da educação básica pública presencial e os percentuais de receitas terão alcançado o patamar de 20%. Amplia a participação da União no financiamento da educação básica, atuando no combate às desigualdades regionais. Define que a complementação da União será de, no mínimo, 2 bilhões de reais em 2007; 3 bilhões de reais em 2008; 4 e meio bilhões de reais em 2009 e 10 % do valor total a partir de Fixa o valor mínimo nacional aluno/ano que em 2007 é de R$964,29 (novecentos e sessenta e quatro reais e vinte e nove centavos) com diferenciações para os diversos níveis, modalidades e etapas de ensino. Prevê um piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério a ser estabelecido através de lei federal especifica. Determina que os recursos do fundo serão depositados em contas únicas e específicas, garantindo-se a celeridade dos repasses. Sabedoria é saber qual a próxima coisa a fazer; capacidade é saber fazê-la e virtude é fazê-la. David Stuart 10

11 IV. Como teve início o financiamento da educação brasileira? Em 1946, com a pressão de educadores e setores da sociedade, foi incluída na Constituição Federal a destinação de recursos exclusivamente para a educação: 12% dos impostos federais e 25% de todos os impostos estaduais e de alguns municipais. Em 1983 os percentuais foram alterados para 13% dos impostos federais e 25% dos impostos estaduais e municipais. A partir da Constituição de 1988, os percentuais passaram a 18% dos impostos federais e, no mínimo, 25% dos impostos estaduais e municipais foram vinculados à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino MDE. V. Qual a composição do Fundeb? O Fundeb é composto de 20% dos impostos e transferências assegurados à MDE dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de uma parcela de complementação da União. Relacionamos abaixo as fontes de receita que compõem o Fundeb. 11

12 a) Compuseram a subvinculação do Fundef. Fundo de Participação dos Estados FPE Fundo de Participação dos Municípios FPM Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS Imposto sobre Produtos Industrializados, proporcional às Exportações IPIexp Lei Complementar 87/96 de desoneração das exportações b) Passaram a ser subvinculados a partir do Fundeb. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações de bens ou Direitos ITCMD Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ITR Receitas da dívida ativa e de juros e multas, incidentes sobre as fontes acima relacionadas. Esses impostos e transferências são constitucionalmente vinculados à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino MDE - os quais representam 80% dos 25%. No quadro a seguir demonstramos a subvinculação do Fundeb e sua gradatividade até a consolidação dos 20%, a diferença da vinculação no período de transição até os 5% e os impostos próprios - IPTU, ISS, ITBI - bem como o IRRF, os quais estão fora da cesta do Fundo. O quadro nos permite visualizar que nos 3 anos de implantação gradativa e durante sua vigência é obrigatória a aplicação dos 25% dos recursos destinados à MDE, conforme o que disciplina o artigo 212 da Constituição Federal. 12

13 Quadro demonstrativo dos impostos de transferência da subvinculação e vinculação Impostos que compõem o Fundeb Os que compuseram o Fundef ICMS, FPE, FPM, IPI exp. LC 87/96 Os novos ITR, IPVA, ITCMD Impostos vinculados que estão fora da cesta IPTU, ITBI, ISS, IRRF Subvinculação Fundeb Diferença Vinculação Subvinculação Fundeb Diferença Vinculação Subvinculação Fundeb Diferença Vinculação 16,66 8,34 18,33 6,67 20,00 5,00 6,66 18,34 13,33 11,67 20,00 5, , , ,00 Além desses recursos, compõe o FUNDEB, a título de complementação, uma parcela de recursos federais, sempre que, no âmbito de cada Estado, seu valor por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente. A complementação da União está assim definida: - Nº Mínimo 2,0 bilhões de reais em 2007; - Nº Mínimo 3,0 bilhões de reais em 2008; - Nº Mínimo 4,5 bilhões de reais em 2009; e - Nº Mínimo 10% do valor total do Fundo a partir de Não poderão ser utilizados recursos do salário-educação (a contribuição do salário-educação será estendida à toda educação básica pública). 13

14 Até 10% poderão ser distribuídos aos fundos por meio de programas direcionados à melhoria da qualidade da educação, conforme os seguintes critérios: Consideração do esforço fiscal dos entes federados. Desempenho do sistema de ensino no que se refere ao esforço de habilitação de professores e aprendizagem dos educandos e melhoria do fluxo escolar. Vigência de planos estadual e municipal de educação aprovados por leis especificas. VI. A complementação da União A responsabilização financeira da união com o Fundeb é crescente. Em 2010, nos termos da emenda constitucional n 53/06, a complementação da União será de, no mínimo, 10% da totalização de todos os fundos do país. Estima-se uma contribuição superior a 6 bilhões de reais. Já no primeiro ano, o Governo Federal investirá cinco vezes mais que a complementação do ano anterior. Passamos dos 330 milhões de reais destinados ao Fundef no ano passado para uma complementação da União de 2 bilhões de reais este ano. Em conseqüência desta significativa participação financeira da União, o valor 14

15 anual mínimo por aluno definido nacionalmente foi reajustado em 41%, saindo dos R$ 682,60 em 2006 para R$ 964,29 neste ano de Esta participação financeira da União tem o objetivo de contribuir na equalização da distribuição dos recursos da educação no âmbito de cada estado, minimizar as diferenças regionais, universalizar o atendimento na educação básica e alavancar a melhoria do ensino. O valor mínimo é praticado apenas no âmbito dos estados em que o valor por aluno/ano estadual não alcançar esse referencial. Para os estados, cujo valor aluno/ano for superior ao mínimo nacional, será considerado o valor do respectivo estado. Estados brasileiros que em 2007 têm valor aluno/ano inferior a R$964,29 Estado Valor/aluno Complementação Alagoas 825,00 139,29 Bahia 829,00 135,29 Ceará 796,00 168,29 Maranhão 618,00 346,29 Pará 684,00 280,29 Paraíba 915,00 49,29 Pernambuco 926,00 38,29 Piauí 817,00 147,29 15

16 Estados brasileiros que em 2007 têm valor aluno/ano superior a R$964,29 Estado Valor/Aluno Estado Valor/Aluno Estado Valor/Aluno Acre 1699,85 Mato Grosso do Sul 1552,37 Rio Grande do Sul 1574,75 Amazonas 976,93 Mato Grosso 1218,40 Santa Catarina 1390,77 Amapá 1791,38 Paraná 1272,83 Sergipe 1256,74 Brasília 1820,52 Rio de Janeiro 1241,23 São Paulo 1845,75 Espírito Santo 1989,17 Rio Grande do Norte 1204,06 Tocantins 1519,02 Goiás 1178,83 Rondônia 1351,87 Minas Gerais 1215,94 Roraima 2242,56 A garantia da progressiva participação financeira da União e a realidade dos estados na relação receita/número de alunos são indicadores que definirão, nos próximos anos, a inclusão de unidades federativas a serem beneficiadas com a complementação da União VII. A redistribuição dos recursos A proposta do governo federal era de que o Fundo fosse formado por 25% dos impostos vinculados, sendo 80% para pagamento dos profissionais de ensino. Os governadores, alegando despesas com aposentados e universidades estaduais, decidiram disponibilizar apenas 20% e diminuir para 60% o percentual destinado ao pagamento dos profissionais do magistério. Os 16

17 municípios, principalmente os de grande porte, invocaram as despesas com a Educação Infantil para justificar que os impostos próprios (IPTU, ISS, e ITBI) não compusessem o FUNDEB. Este debate sobre percentuais e natureza de impostos tem a ver com o caráter redistributivo do fundo. A definição dos percentuais adotada resultou da pactuação possível naquele momento entre os entes federados. Os recursos serão distribuídos em função do número de alunos matriculados nas redes de ensino, tendo como parâmetro os fatores de ponderação. O valor de referência, com ponderação igual a um, corresponde à serie inicial do ensino fundamental. Para as demais ponderações se estabelece um intervalo de variação, entre setenta centésimos e um inteiro e trinta centésimos. Segue a definição das quinze diferenciações entre etapas, modalidades e formas de oferta. Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre. Paulo Freire 17

18 I Creches - Creche-pública em tempo integral* 1,10 (um inteiro e dez centésimos) - Creche pública em tempo parcial* 0,80 (oitenta centésimos) - Creche conveniada em tempo integral* 0,95 (noventa e cinco centésimos) - Creche conveniada em tempo parcial* 0,80 (oitenta centésimos) 2 Pré-escola - pré-escola em tempo integral* 1,15 (um inteiro e quinze centésimos) - Pré-escola em tempo parcial* 0,90 (noventa centésimos) 3 - Séries iniciais do Ensino Fundamental Urbano 1,00 (um inteiro) 4 - Séries iniciais do Ensino Fundamental Rural 1,05 (um inteiro e cinco centésimos) 5 - Séries finais do Ensino Fundamental Urbano 1,10 (um inteiro e dez centésimos) 6 - Séries finais do Ensino Fundamental Rural 1,15 (um inteiro e quinze centésimos) 7 - Ensino Fundamental em tempo integral 1,25 (um inteiro e vinte e cinco centésimos) 8 - Ensino Médio urbano 1,20 (um inteiro e vinte centésimos) 9 - Ensino Médio Rural 1,25 (um inteiro e vinte e cinco centésimos) 10 - Ensino Médio em tempo integral 1,30 (um inteiro e trinta centésimos) 11 - Ensino Médio integrado à Educação Profissional 1,30 (um inteiro e trinta centésimos) 12 - Educação Especial 1,20 (um inteiro e vinte centésimos) 13 - Educação Indígena e Quilombola 1,20 (um inteiro e vinte centavos) 14 - Educação de Jovens e Adultos com avaliação no processo 0,70 (setenta centésimos) 15 - Educação de Jovens e Adultos integrada à Educação Profissional de nível médio com avaliação no processo 0,70 (setenta centésimos) Para enxergar claro, basta mudar a direção do olhar. Saint-Exupéry 18

19 As ponderações com asterisco (*) entrarão em vigor a partir do segundo ano de vigência do Fundeb, tendo como parâmetro mínimo, as pontuações acima mencionadas. A implantação gradativa do Fundeb nos três primeiros anos será baseada nas seguintes regras de inclusão das matrículas e de redistribuição dos recursos: % do ensino fundamental + 1/3 da creche da ed. Infantil do ens. Médio da Educação de jovens e adultos EJA, e demais níveis e modalidades. 100% do ensino fundamental + 2/3 da creche da ed. Infantil do e. médio da e. de jovens e adultos e demais níveis e modalidades. Toda a educação básica. VIII. Utilização dos recursos Os recursos do Fundeb destinam-se à educação básica pública para ações de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica. Os recursos poderão ser utilizados em todas as etapas e modalidades e aplicados exclusivamente nas áreas de atuação: Estados ensino fundamental e médio. Municípios ensino fundamental e educação infantil. 19

20 Até 5% dos recursos recebidos poderão ser utilizados no 1 trimestre do exercício seguinte. É vedada a utilização dos recursos em ações que não as de manutenção e desenvolvimento da educação básica. Os rendimentos das aplicações financeiras da conta Fundeb deverão ser utilizados a partir dos critérios estabelecidos no fundo. Mínimo de 60% deve ser destinado ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica. IX. A remuneração do magistério 1. Que profissionais do magistério podem ser remunerados com a parcela de 60% do Fundeb? São considerados profissionais do magistério da educação básica aqueles que exercem atividades de docência e os que oferecem suporte pedagógico direto a tais atividades, incluídas, as de direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional. 2. Por que há diferenciação nos salários em municípios de um mesmo Estado? Com a implantação do Fundeb, o governo estadual passou a contar em cada município com o mesmo valor aluno-ano. Os municípios serão 20

21 analisados em função de sua realidade específica, no que se refere à receita proveniente do Fundo. O número de matrículas e as receitas vinculadas à Educação interferem na remuneração em cada município. Os salários dependem da política salarial de cada gestor, incluindo-se as definições dos Planos de Cargos, Carreiras e Remuneração. X. Transferência e gestão dos recursos O valor anual por aluno em cada estado será assim definido: Estimativa da receita em cada fundo. Número de alunos matriculados na rede de educação básica presencial pública. O governo federal calculará e publicará até 31/12 de cada exercício: A estimativa da receita total dos fundos; O valor da complementação da União; O valor anual por aluno do DF e de cada estado; e O valor anual mínimo por aluno definido anualmente O valor do aluno do ensino fundamental não poderá ser inferior ao praticado no Fundef. 21

22 As séries iniciais do ensino fundamental urbano com peso 1, serão referência para a definição dos valores das demais etapas e modalidades. Os recursos dos fundos serão repassados automaticamente para contas únicas e específicas. Os valores serão creditados com a mesma periodicidade dos repasses das fontes dos impostos que compõem o Fundeb. Os recursos do Fundeb vêm sendo repassados desde 1 de março de Em janeiro e fevereiro foi mantida a sistemática da repartição dos recursos do Fundef/2006. De março a dezembro está sendo distribuída a complementação da União. O ajuste da distribuição dos recursos referentes aos meses de janeiro e fevereiro/2007 foi realizado no mês de abril de O poder público dará publicidade mensal dos recursos recebidos e executados à conta do Fundeb. Os recursos poderão ser utilizados indistintamente entre as etapas e modalidades. XI. Acompanhamento e controle social O controle social através do acompanhamento e fiscalização permanentes dos recursos educacionais pela sociedade é a garantia da lisura na gestão pública dos recursos do Fundeb. A 22

23 participação nos Conselhos permite intervir nas decisões e orientar os gestores públicos para que adotem medidas que atendam ao interesse público. A participação da sociedade na gestão pública é um direito assegurado pela Constituição Federal que possibilita aos cidadãos participarem da formulação e execução das políticas públicas, avaliando os objetivos, processos e resultados. Os conselhos gestores de políticas de natureza deliberativa e consultiva, são canais efetivos que fortalecem a participação democrática da população nos espaços públicos de composição plural entre Estado e sociedade civil. 1. Composição dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social Os conselhos serão criados por lei específica, editada no pertinente âmbito governamental, observados os seguintes critérios de composição: (art. 24 da Lei /07 em anexo). Federal no mínimo 14 membros distribuídos conforme inciso 1, alíneas a, b, c, d, e, f, h, i. Estadual No mínimo 12 membros conforme o inciso 2, alíneas a, b, c, d, e, f, g. DF No mínimo 9 membros conforme o inciso 3 do artigo e da Lei acima citados. Municipal No mínimo 9 membros de acordo com o inciso 4, alíneas a, b, c, d, e, f. Integrarão ainda os Conselhos Municipais do Fundo, quando houver, 1 representante do respectivo Conselho Municipal de Educação e 1 representante do Conselho Tutelar a que se refere a lei 8069/90, indicados por seus pares. 23

24 2. Como se dá a escolha dos conselheiros: Os membros do Conselho terão mandato de no máximo 2 anos, sendo permitida uma recondução por igual período. A indicação da representação dos órgãos Federais, Estaduais, Municipais, do DF e das entidades de classe organizadas, dar-se-á pelos seus respectivos dirigentes. Representação de diretores, pais e estudantes, em processo eletivo organizado para esse fim, pelos respectivos pares. No caso de representação de professores e servidores, pelas entidades sindicais da respectiva categoria. O presidente dos conselhos será eleito por seus pares em reunião do colegiado, sendo impedido de ocupar a função o representante do governo, gestor dos recursos do Fundo. 3. Estão impedidos de integrar os conselhos: Cônjuges e parentes até o 3 grau, consangüíneos ou afins de integrantes do poder executivo e secretários estaduais, distritais ou municipais; Dirigentes dos poderes públicos; Funcionários de empresa que prestam serviços de assessoria ou consultoria ao ente público; Estudantes não emancipados; Pais de aluno que exerçam cargos ou funções de livre nomeação ou prestem serviços terceirizados no âmbito dos poderes executivo em que atuam os conselhos. 24

25 4. Garantias aos conselheiros Proíbe exoneração ou demissão sem justa causa ou transferência, atribuição de falta injustificada ao serviço, afastamento involuntário e injustificado da condição de conselheiro(a). Assegura a garantia do sigilo das fontes de informação recebida ou prestada em razão do exercício das atividades de conselheiro(a). Aplica aos Conselheiros Municipais as mesmas regras previstas nos Conselhos do Fundeb, em caso de absorção. 5. Princípios de atuação dos Conselheiros(as): Os conselheiros do Fundo atuarão com autonomia, sem vinculação ou subordinação institucional ao poder local e serão renovados periodicamente ao final de cada mandato dos seus membros; Atuação não-remunerada e de relevante interesse social; 6. Atribuições dos Conselheiros(as): Instruir com parecer as prestações de contas a serem apresentadas ao Tribunal de Contas respectivo, bem como apresentá-las ao Poder Executivo com antecedência de até 30 dias do prazo para a prestação de contas. Acompanhar e controlar a aplicação dos recursos provenientes do FUNDEB, podendo seus membros requisitar ao poder executivo, cópias de documentos necessários ao desempenho de suas funções; 25

26 Supervisionar o Censo escolar e ainda a elaboração de proposta orçamentária anual no âmbito de suas respectivas esferas governamentais; Acompanhar a aplicação dos recursos Federais transferidos à conta do Programa Nacional de Transporte Escolar PNATE e do Programa de Apoio ao Sistema de Ensino para a Educação de Jovens e Adultos, bem como receber e avaliar prestações de contas referentes a esses programas. Obs: Os municípios poderão ainda integrar, nos termos da legislação específica e da Lei 11494/07, o conselho do FUNDO ao Conselho Municipal de Educação, instituindo câmara específica para o acompanhamento e controle social sobre a distribuição, a transferência e aplicação dos recursos do FUNDO, observando o disposto no inciso IV do 1º e nos 2º, 3º, 4º e 5º do artigo 24, Lei 11494/07. A referida câmara terá competência deliberativa terminativa. XII. Principais pontos modificados na regulamentação do Fundeb A medida provisória de número 339/06 convertida em projeto de lei aprovado na Câmara Federal em 10/04/2007 incorporou através da nossa 26

27 relatoria as seguintes emendas que aprimoram o texto original: 1 Inclusão das matrículas de instituições conveniadas e comunitárias de educação infantil (creches e pré-escolas) e educação especial. No âmbito de cada estado, os recursos do Fundeb serão repassados às matrículas conveniadas, comunitárias ou filantrópicas, mediante o cumprimento, entre outros, dos seguintes critérios: Acesso universal, assegurada a gratuidade e a igualdade de condições de permanência de todos os alunos. Garantia dos padrões mínimos de qualidade definidos pelo órgão normativo. Aprovação dos projetos pedagógicos. Convênio do estabelecimento de educação infantil com o poder público. Ter Certificado do Conselho Nacional de Assistência Social ou equivalente. Nossas crianças necessitam de educação e cuidados Léa Tiriba O FUNDEB visa assegurar o direito à inclusão educacional de qualidade. Neste sentido, procuramos dar respostas à oferta de instituições de educação infantil e especial conveniadas com o poder público para suprir a eventual ausência do Estado. Reafirmamos nosso princípio de que a regra seja a destinação de recursos públicos para as instituições públicas. Contudo, admitimos exceções que levem em conta o direito dos educandos. 27

28 2 Comissão Intergovernamental Os gestores das políticas públicas de educação devem atuar em regime de colaboração. Nesse sentido, a criação da junta proposta pela MP 339/06 se constitui uma iniciativa importante. Porém, levando-se em consideração a diversidade cultural, política social e econômica do país, o papel e a responsabilidade que a mesma terá, resolvemos ampliar sua composição passando de 3 para 11 membros. Além do MEC, integrarão a Comissão Intergovernamental representantes das secretarias estaduais e municipais das 5 regiões administrativas do país. Também alteramos sua denominação de Junta para Comissão Intergovernamental. Nos ocupamos ainda de redimensionar suas competências, tal como segue: Especificar anualmente as ponderações aplicáveis entre etapas, modalidades e tipos de estabelecimentos de ensino, referenciadas no padrão de qualidade; Fixar anualmente as ponderações dos recursos a serem destinados às etapas e às modalidades de ensino no âmbito de cada estado. Fixar anualmente a complementação da União a ser distribuída para os Fundos, por meio de programas direcionados para a melhoria da educação básica, bem como respectivos critérios de distribuição, conforme artigo 7º da Lei /2007 Elaborar, requisitar estudos técnicos sempre que necessário; Elaborar regimento interno da comissão. 28

29 3 Acompanhamento e Controle Social O Fundeb amplia a participação da sociedade civil, assegurando a representação estudantil, e qualifica os critérios para composição dos integrantes dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social. Além disso, amplia suas competências passando a fiscalizar os recursos do PNATE (Programa Nacional de Transporte Escolar) e do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento da EJA (Educação de Jovens e Adultos). 4 Aposentados Em sintonia com os princípios da paridade e da integralidade, que defendemos, suprimimos do texto a expressão efetivo exercício, para garantir os direitos dos aposentados. Mestre não é só quem ensina; mas aquele que, de repente, aprende. Guimarães Rosa 5 Complementação da União Reinserimos a expressão no mínimo suprimida da MP 339/06 para os repasses de recursos da União, de modo a assegurar a evolução crescente dos recursos: R$ 2 bilhões de reais em 2007, R$ 3 bilhões de reais em 2008 e R$ 4,5 bilhões de reais em 2009 e 10% do valor do Fundo a partir do quarto ano de sua implantação. 29

30 6 Recursos para a EJA A apropriação dos recursos pela EJA em cada estado e no DF observará o percentual de até 15% dos recursos do Fundeb. 7 Antecipação do prazo para aprovação do PSPN O que aprendemos refaz e reorganiza nossa vida. Anisio Teixeira Na regulamentação do Fundeb, incluímos emenda que antecipa de 30 de dezembro para 31 de agosto, o prazo de aprovação do Piso Salarial Profissional Nacional para o magistério. Isto possibilitará a inclusão do piso nos orçamentos de 2008, das prefeituras e governos estaduais. 8 Fundebinho Regulamenta verba adicional no período de transição até o funcionamento pleno do Fundeb. Os programas emergenciais de auxílio financeiro extra- Fundeb serão destinados ao financiamento do ensino médio nos estados e reforço ao orçamento do PNATE nos municípios. 30

31 XIII. O piso salarial profissional nacional - PSPN A definição do PSPN, luta histórica dos trabalhadores em educação, se constitui em importante mecanismo de valorização dos profissionais da educação pública básica e de melhoria da qualidade do ensino. A data para o Congresso aprovar o Projeto de Lei que estabelece o PSPN foi antecipada para o prazo máximo de 31 de agosto de XIV. As disposições legais sobre o PSPN A nova redação do artigo 206, inciso VIII, da Constituição Federal torna o piso extensivo a todos os profissionais da educação. Foi alterado o artigo 60, inciso III, alínea e, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que estabeleceu prazo para fixar lei do piso salarial somente para os profissionais do magistério. A Lei de nº 11494/7 que regulamenta o Fundeb (339/2006) estipula o prazo máximo de 31 de agosto para aprovação do PSPN; Educação significa ser capaz de fazer o que você nunca fez antes. George Palmer 31

32 O PSPN está inserido no PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação), apresentado pelo governo federal; Tramitação no Congresso Nacional do Projeto de Lei 619/2007. XV. A definição do PSPN Quanto mais fizermos, mais podemos fazer. William Hazut Podemos definir o PSPN como um valor abaixo do qual não se pode praticar nenhum vencimento aos profissionais no início da carreira. São fatores indissociáveis ao PSPN: a carreira, a formação e a jornada de trabalho A iniciativa do governo Lula de enviar a proposta do PSPN para aprovação se constitui num significativo avanço para a valorização dos profissionais em educação, embora necessite ser aperfeiçoada. Nesse sentido, nós e outros parlamentares, apresentamos emendas ao PL 619/07, visando alterar conceito, valor do piso, jornada de trabalho, a carreira e a formação. As diferenças entre o PL 619/07 do MEC e o substitutivo apresentado pela Deputada Fátima Bezerra e outros podem ser analisadas no quadro a seguir: 32

33 Aspectos da composição Do Governo PL/ Da CNTE Substitutivo apresentado pela Dep. Fátima Bezerra Justificativa CONCEITO O valor compreenderá todas as vantagens pecuniárias pagas a qualquer titulo. Isso é o teto salarial a ser aplicado aos profissionais em caráter permanente ou temporário. O valor será composto exclusivamente pelo vencimento básico, excetuando-se as gratificações a qualquer título. Contemplará a todos os profissionais da educação que exercem ou exerceram (aposentados) atividades no magistério Para que haja a preservação do conceito é necessário excluir da base de cálculo do Piso Salarial conquistas como gratificações de dedicação exclusiva, titularidades e outras. Diante da importância do piso para os profissionais do magistério em todo o país, achamos fundamental redimensionar a redação deste conteúdo. PROGRESSIVIDADE Até 2010 Até 2009 Consolidação do Fundeb VALOR R$ 850,00 R$ 1.050,00 e R$ 1.575,00 O valor gradual de RS 850,00, para uma jornada de 40 horas, não corresponde às expectativas e necessidades dos educadores brasileiros e não traduz o salto de qualidade no ensino que o momento exige. FORMAÇÃO Em aberto Propomos o estabelecimento do piso no nível médio. Esta é uma forma de garantir avanços na carreira. O piso proposto pelo governo no PL 619/2007 não relaciona ao nível, não estimula a formação dos profissionais e não garante melhorias aos que já possuem formação universitária. CARGA HORÁRIA 40 horas 30 horas com proporcionalidade às jornadas inferiores ou superiores, até o limite de 40 horas. A jornada única de trabalho desconsidera os contratos de trabalhos abaixo de 40 horas, praticados em vários Estados e Municípios. Se aprovado o PL619, com 40 horas, os pisos definidos com cargas horárias inferiores serão automaticamente rebaixados pelos critérios da proporcionalidade. 33

34 HORA DE TRABALHO PEDAGÓGICO Não especifica Máximo de 70% para atividades docentes sendo o restante reservado ao apoio do trabalho pedagógico. Ao não especificar o percentual de hora atividade, o PL 619 não contribui para obtenção de um padrão mínimo de qualidade das escolas públicas. FUNCIONÁRIOS DE ESCOLAS Não especifica Prazos de 2 anos, a partir da publicação da lei, para regulamentar o PSPN de todos os profissionais da educação. Determinamos o prazo para que haja um Piso Salarial específico também para esses trabalhadores. CORREÇÃO ANUAL Não especifica Estudos dos gestores públicos e da CNTE, indicarão e o poder público fixará anualmente, no mês de abril, o valor do Piso Salarial. Diante das perdas salariais dos trabalhadores, faz-se necessário a criação de um instrumento legal capaz de garantir a continuidade do poder de compra em relação ao PSPN. Onde há uma grande vontade de aprender, haverá necessariamente muita discussão, muita escuta, muitas opiniões, pois as opiniões de homens bons são apenas conhecimento bruto. John Milton 34

35 XIV. Considerações Finais A nova estratégia de financiamento da educação através do Fundeb tem muitos méritos: eleva os recursos e melhora sua distribuição em todas as unidades da federação; resgata o conceito de educação básica, combatendo a fragmentação anterior; ataca as desigualdades regionais ao assegurar no mínimo 10% das arrecadações de todas as cestas do país; amplia o regime de colaboração entre os entes federados e aprimora o controle social. Com o Fundeb, uma política estruturante, estamos dotando a educação básica de um marco legal e constitucional em matéria de política de financiamento, que vai contemplar toda a educação básica, da creche ao ensino médio. Sabemos que o cumprimento da determinação legal não é suficiente para que o Fundeb atinja os objetivos propostos. O Fundeb possibilita assegurar a inclusão de milhares de crianças, jovens e adultos à escola. Mas, para ser bem sucedida, uma política pública desta envergadura deverá avançar decisivamente na qualidade da educação ofertada. Para saldar nosso passivo educacional, além da inclusão e da permanência, devemos assegurar as condições para a construção de uma educação de qualidade, prestada por profissionais valorizados. Assim, aprovado o Fundeb, prosseguiremos unidos na luta pelo seu aperfeiçoamento, com vistas à construção do padrão de qualidade da educação pública brasileira. 35

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37 Anexos

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39 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 53, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006 Dá nova redação aos arts. 7º, 23, 30, 206, 208, 211 e 212 da Constituição Federal e ao art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. AS MESAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL, nos termos do 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: Art. 1º A Constituição Federal passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 7º... XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;... (NR) Art Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bemestar em âmbito nacional. (NR) Art VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;... (NR) Art V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;... VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (NR) Art IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

40 ... (NR) Art º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular. (NR) Art º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei. 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino. (NR) Art. 2º O art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar com a seguinte redação: (Vigência) Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta Emenda Constitucional, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação básica e à remuneração condigna dos trabalhadores da educação, respeitadas as seguintes disposições: I - a distribuição dos recursos e de responsabilidades entre o Distrito Federal, os Estados e seus Municípios é assegurada mediante a criação, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de natureza contábil; II - os Fundos referidos no inciso I do caput deste artigo serão constituídos por 20% (vinte por cento) dos recursos a que se referem os incisos I, II e III do art. 155; o inciso II do caput do art. 157; os incisos II, III e IV do caput do art. 158; e as alíneas a e b do inciso I e o inciso II do caput do art. 159, todos da Constituição Federal, e distribuídos entre cada Estado e seus Municípios, proporcionalmente ao número de alunos das diversas etapas e modalidades da educação básica presencial, matriculados nas respectivas redes, nos respectivos âmbitos de atuação prioritária estabelecidos nos 2º e 3º do art. 211 da Constituição Federal; III - observadas as garantias estabelecidas nos incisos I, II, III e IV do caput do art. 208 da Constituição Federal e as metas de universalização da educação básica estabelecidas no Plano Nacional de Educação, a lei disporá sobre: a) a organização dos Fundos, a distribuição proporcional de seus recursos, as diferenças e as ponderações quanto ao valor anual por aluno entre etapas e modalidades da educação básica e tipos de estabelecimento de ensino; b) a forma de cálculo do valor anual mínimo por aluno; c) os percentuais máximos de apropriação dos recursos dos Fundos pelas diversas etapas e modalidades da educação básica, observados os arts. 208 e 214 da Constituição Federal, bem como as metas do Plano Nacional de Educação; d) a fiscalização e o controle dos Fundos; e) prazo para fixar, em lei específica, piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica; IV - os recursos recebidos à conta dos Fundos instituídos nos termos do inciso I do caput deste artigo serão aplicados pelos Estados e Municípios exclusivamente nos respectivos âmbitos de atuação prioritária, conforme estabelecido nos 2º e 3º do art. 211 da Constituição Federal;

41 V - a União complementará os recursos dos Fundos a que se refere o inciso II do caput deste artigo sempre que, no Distrito Federal e em cada Estado, o valor por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente, fixado em observância ao disposto no inciso VII do caput deste artigo, vedada a utilização dos recursos a que se refere o 5º do art. 212 da Constituição Federal; VI - até 10% (dez por cento) da complementação da União prevista no inciso V do caput deste artigo poderá ser distribuída para os Fundos por meio de programas direcionados para a melhoria da qualidade da educação, na forma da lei a que se refere o inciso III do caput deste artigo; VII - a complementação da União de que trata o inciso V do caput deste artigo será de, no mínimo: a) R$ ,00 (dois bilhões de reais), no primeiro ano de vigência dos Fundos; b) R$ ,00 (três bilhões de reais), no segundo ano de vigência dos Fundos; c) R$ ,00 (quatro bilhões e quinhentos milhões de reais), no terceiro ano de vigência dos Fundos; d) 10% (dez por cento) do total dos recursos a que se refere o inciso II do caput deste artigo, a partir do quarto ano de vigência dos Fundos; VIII - a vinculação de recursos à manutenção e desenvolvimento do ensino estabelecida no art. 212 da Constituição Federal suportará, no máximo, 30% (trinta por cento) da complementação da União, considerando-se para os fins deste inciso os valores previstos no inciso VII do caput deste artigo; IX - os valores a que se referem as alíneas a, b, e c do inciso VII do caput deste artigo serão atualizados, anualmente, a partir da promulgação desta Emenda Constitucional, de forma a preservar, em caráter permanente, o valor real da complementação da União; X - aplica-se à complementação da União o disposto no art. 160 da Constituição Federal; XI - o não-cumprimento do disposto nos incisos V e VII do caput deste artigo importará crime de responsabilidade da autoridade competente; XII - proporção não inferior a 60% (sessenta por cento) de cada Fundo referido no inciso I do caput deste artigo será destinada ao pagamento dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício. 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão assegurar, no financiamento da educação básica, a melhoria da qualidade de ensino, de forma a garantir padrão mínimo definido nacionalmente. 2º O valor por aluno do ensino fundamental, no Fundo de cada Estado e do Distrito Federal, não poderá ser inferior ao praticado no âmbito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF, no ano anterior à vigência desta Emenda Constitucional. 3º O valor anual mínimo por aluno do ensino fundamental, no âmbito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, não poderá ser inferior ao valor mínimo fixado nacionalmente no ano anterior ao da vigência desta Emenda Constitucional. 4º Para efeito de distribuição de recursos dos Fundos a que se refere o inciso I do caput deste artigo, levar-se-á em conta a totalidade das matrículas no ensino fundamental e considerar-se-á para a educação infantil, para o ensino médio e para a educação de jovens e adultos 1/3 (um

42 terço) das matrículas no primeiro ano, 2/3 (dois terços) no segundo ano e sua totalidade a partir do terceiro ano. 5º A porcentagem dos recursos de constituição dos Fundos, conforme o inciso II do caput deste artigo, será alcançada gradativamente nos primeiros 3 (três) anos de vigência dos Fundos, da seguinte forma: I - no caso dos impostos e transferências constantes do inciso II do caput do art. 155; do inciso IV do caput do art. 158; e das alíneas a e b do inciso I e do inciso II do caput do art. 159 da Constituição Federal: a) 16,66% (dezesseis inteiros e sessenta e seis centésimos por cento), no primeiro ano; b) 18,33% (dezoito inteiros e trinta e três centésimos por cento), no segundo ano; c) 20% (vinte por cento), a partir do terceiro ano; II - no caso dos impostos e transferências constantes dos incisos I e III do caput do art. 155; do inciso II do caput do art. 157; e dos incisos II e III do caput do art. 158 da Constituição Federal: a) 6,66% (seis inteiros e sessenta e seis centésimos por cento), no primeiro ano; b) 13,33% (treze inteiros e trinta e três centésimos por cento), no segundo ano; c) 20% (vinte por cento), a partir do terceiro ano. (NR) 6º (Revogado). 7º (Revogado). (NR) Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, mantidos os efeitos do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, conforme estabelecido pela Emenda Constitucional nº 14, de 12 de setembro de 1996, até o início da vigência dos Fundos, nos termos desta Emenda Constitucional. Brasília, em 19 de dezembro de 2006 Mesa da Câmara dos Deputados Deputado ALDO REBELO Presidente Deputado JOSÉ THOMAZ NONÔ 1º Vice-Presidente Deputado CIRO NOGUEIRA 2º Vice-Presidente Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRA 1º Secretário Deputado NILTON CAPIXABA 2º Secretário Deputado EDUARDO GOMES 3º Secretário Mesa do Senado Federal Senador RENAN CALHEIROS Presidente Senador TIÃO VIANA 1º Vice-Presidente Senador ANTERO PAES DE BARROS 2º Vice-Presidente Senador EFRAIM MORAIS 1º Secretário Senador JOÃO ALBERTO SOUZA 2º Secretário Senador PAULO OCTÁVIO 3º Secretário Senador EDUARDO SIQUEIRA CAMPOS 4º Secretário Este texto não substitui o publicado no D.O.U

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45 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Mensagem de Veto Conversão da MPv nº 339, 2006 LEI Nº , DE 20 DE JUNHO DE Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de que trata o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; altera a Lei n o , de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das Leis n os 9.424, de 24 de dezembro de 1996, , de 9 de junho de 2004, e , de 5 de março de 2004; e dá outras providências O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1o É instituído, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de natureza contábil, nos termos do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT. Parágrafo único. A instituição dos Fundos previstos no caput deste artigo e a aplicação de seus recursos não isentam os Estados, o Distrito Federal e os Municípios da obrigatoriedade da aplicação na manutenção e no desenvolvimento do ensino, na forma prevista no art. 212 da Constituição Federal e no inciso VI do caput e parágrafo único do art. 10 e no inciso I do caput do art. 11 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, de: I - pelo menos 5% (cinco por cento) do montante dos impostos e transferências que compõem a cesta de recursos do Fundeb, a que se referem os incisos I a IX do caput e o 1o do art. 3o desta Lei, de modo que os recursos previstos no art. 3o desta Lei somados aos referidos neste inciso garantam a aplicação do mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) desses impostos e transferências em favor da manutenção e desenvolvimento do ensino; II - pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) dos demais impostos e transferências. Art. 2o Os Fundos destinam-se à manutenção e ao desenvolvimento da educação básica pública e à valorização dos trabalhadores em educação, incluindo sua condigna remuneração, observado o disposto nesta Lei.

46 CAPÍTULO II DA COMPOSIÇÃO FINANCEIRA Seção I Das Fontes de Receita dos Fundos Art. 3o Os Fundos, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, são compostos por 20% (vinte por cento) das seguintes fontes de receita: I - imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos previsto no inciso I do caput do art. 155 da Constituição Federal; II - imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação previsto no inciso II do caput do art. 155 combinado com o inciso IV do caput do art. 158 da Constituição Federal; III - imposto sobre a propriedade de veículos automotores previsto no inciso III do caput do art. 155 combinado com o inciso III do caput do art. 158 da Constituição Federal; IV - parcela do produto da arrecadação do imposto que a União eventualmente instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo inciso I do caput do art. 154 da Constituição Federal prevista no inciso II do caput do art. 157 da Constituição Federal; V - parcela do produto da arrecadação do imposto sobre a propriedade territorial rural, relativamente a imóveis situados nos Municípios, prevista no inciso II do caput do art. 158 da Constituição Federal; VI - parcela do produto da arrecadação do imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza e do imposto sobre produtos industrializados devida ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal FPE e prevista na alínea a do inciso I do caput do art. 159 da Constituição Federal e no Sistema Tributário Nacional de que trata a Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966; VII - parcela do produto da arrecadação do imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza e do imposto sobre produtos industrializados devida ao Fundo de Participação dos Municípios FPM e prevista na alínea b do inciso I do caput do art. 159 da Constituição Federal e no Sistema Tributário Nacional de que trata a Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966; VIII - parcela do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados devida aos Estados e ao Distrito Federal e prevista no inciso II do caput do art. 159 da Constituição Federal e na Lei Complementar no 61, de 26 de dezembro de 1989; e

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