SUBSÍDIOS GEOFISIOGRÁFICOS PARA O ENTENDIMENTO DE ÁREAS ÚMIDAS CONTINENTAIS: BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTO ANASTÁCIO, SP 1.

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1 SUBSÍDIOS GEOFISIOGRÁFICOS PARA O ENTENDIMENTO DE ÁREAS ÚMIDAS CONTINENTAIS: BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTO ANASTÁCIO, SP 1. Robson Leite Faculdade de Ciência e Tecnologia / UNESP leiterobson@hotmail.com Resumo: As áreas úmidas continentais são ecossistemas de transição entre os ambientes aquáticos e terrestres, apresentando importância fundamental na configuração sócio-espacial. O objetivo desse artigo é de arrolar alguns subsídios geofisiográficos para o entendimento das áreas úmidas continentais, especialmente àquelas encontradas na bacia do rio Santo Anastácio, oeste do Estado de São Paulo. Após a Convenção de Ramsar (1971) muitos países iniciaram projetos de proteção de suas áreas úmidas, bem como perceberam que são locais de importância econômica, cultural e de grande diversidade. Para o entendimento das áreas úmidas continentais dessa bacia, buscou-se reunir alguns subsídios geológicos, climatológicos, geomorfológicos, além de apresentar indicadores da dinâmica fluvial e do regime pluviométrico, numa análise unificada. Entender as áreas úmidas é um grande desafio, mas que pode conduzir a um melhor planejamento local e regional, pois suas características fisiográficas abrangem diversos setores e proporciona inúmeras vantagens a sociedade. Palavras-chave: áreas úmidas, fatores geofisiográfico, bacia do rio Santo Anastácio. 1 Texto relacionado ao projeto de iniciação científica intitulado Levantamento, distribuição e classificação das áreas úmidas na bacia do rio Santo Anastácio, SP ; em andamento (FAPESP, processo nº 07/ ) com orientação dos professores José Tadeu G. Tommaselli e Marcos N. Boin.

2 Introdução Ao se relatar sobre o termo área úmida, inúmeros significados devem ser delimitados ou limitados: a Floresta Amazônica é úmida (na perspectiva climática e hidrológica), bem como outras partes da região equatorial na porção sul do globo terrestre; o município de Ubatuba, litoral paulista, apresenta um dos maiores índices pluviométricos anuais do Brasil, portanto um local úmido; o Pantanal Sul-matogrossense com suas imensas áreas úmidas, apresenta locais alagáveis em quase toda sua extensão. Estes exemplos de áreas úmidas supostamente escolhidas possuem especificidades regionais e locais, além disso, as características geológicas, geomorfológicas, climáticas e vegetacionais influencia cada uma delas. Localizado entre os paralelos 4º N e 22º S e meridianos 35º w 75º W, o Brasil é considerado praticamente um continente. Com ,599 km 2 de área, o país apresenta aspectos equatoriais, tropicais e subtropicais. Conforme dados oficiais existem sete biomas distintos, sendo: Amazônia (região Norte e partes do CO); Caatinga (região NE e trechos isolados); Campos (região Sul); Cerrado (região CO, SE e trechos isolados); Pantanal (Mato-Grosso do Sul); e, Mata Atlântica (porção litorânea e trechos no NE, SE e S) (Disponível em Cada bioma apresenta um tipo ou inúmeros tipos de áreas úmidas, relacionando-as diretamente aos fatores geofisiográficos de cada região ou localidade foco de estudo. Destaca-se que a ação antrópica, principalmente sobre a Mata Atlântica e sobre os Cerrados, dificulta a identificação e o entendimento desse ecossistema. A bacia do rio Santo Anastácio, localizada no extremo oeste do estado de São Paulo (figura 1), insere-se numa região peculiar: domínio vegetacional de Mata Atlântica com trechos remanescentes de Cerrado e Caatinga (VIADANA, 2002); zona de transição climática (tropical e subtropical); e, ainda, uma região recortada por grandes rios (Paraná, Paranapanema). Buscar-se-á apontar alguns subsídios geofisiográficos para o entendimento das áreas úmidas dessa bacia, bem como demonstrar breve revisão acerca desse complexo ecossistema de grande importância sócio-territorial. 2

3 Figura 1 Localização da área de estudo. 1 Áreas úmidas continentais Tendo a bacia hidrográfica como recorte espacial de análise, pode-se reunir em seu espaço um conjunto de outros sistemas relacionais. O rio é, antes de tudo, o sistema que reflete qualquer mudança que ocorra em qualquer parte da bacia. O rio deve ser entendido em sua plenitude, mas principalmente como um elemento definidor sócio-espacial. Quando se fala em área úmida continental, fala-se de locais direta e indiretamente associados à dinâmica climática e fluvial, seja precipitação, vazão e/ou contribuição do lençol aqüífero. A nomenclatura é bastante ampla em relação aos corpos d água: arroio, riacho, córrego, rio, lago, lagoa, mar, oceano, o que pode variar segundo a escala e/ou a região que esteja trabalhando. Para as áreas úmidas isso não é diferente. Diversos nomes são dados às áreas úmidas: alagado, brejo, pântano, várzea, charco. Tanto as áreas úmidas como os rios podem ser classificados entre: efêmeros, cujo fluxo de 3

4 água só acontece durante e imediatamente após uma chuva; intermitentes, cursos d água que funcionam durante parte do ano, mas tornam-se secos no decorrer da outra; e, perenes, cursos que drenam água no decorrer do ano todo (CHRISTOFOLETTI, 1974, p. 52). Mais especificamente, as áreas úmidas estão vinculadas à planície de inundação, também denominada de leito maior sazonal, calha alargada ou sistema de agradação. A planície de inundação é formada pelas aluviões e por materiais variados depositados no canal fluvial ou fora dele. Na vazante, o escoamento está restrito a parcelas do canal fluvial. Com as cheias, há elevação do nível das águas que inundam as áreas baixas marginais. A corrente fluvial, ao transpor as margens, é freada e abandona parte de sua carga permitindo a edificação do dique marginal. Verifica-se que há, pois, elevação gradual do nível do leito e da planície de inundação, principalmente durante ou após as cheias e enchentes. (CHRISTOFOLETTI, 1974, p.60). Esse mesmo autor analisou a dinâmica de rios, suas variadas formas e estruturas, apresentando, assim, subsídios para melhor entender áreas úmidas e suas funcionalidades. Os tipos de leitos fluviais (vazante, menor, maior sazonal e maior excepcional) representam o transbordamento da água do canal fluvial para a planície de inundação como um critério para entender as áreas úmidas (palustres, pantanosas, lacustres, várzea, dentre outras). Jean Tricart (1966 apud CHRISTOFOLETTI, 1974) apresentou o detalhe de cada tipo de leito (figura 2): Figura 2 - Os tipos de leitos fluviais (TRICART, 1966). Org. Robson Leite, Conforme Tucci (2004), a variação do nível ou de vazão de um rio depende das características climatológicas e físicas da bacia hidrográfica, lembrando que o desmatamento e a urbanização produzem um aumento da freqüência da inundação nas cheias pequenas e médias, e nas grandes cheias o efeito final é menor. Outra característica importante é a própria movimentação dos corpos d água, expressa através dos meandros abandonados, principalmente nas grandes planícies de 4

5 agradação. Os rios constroem seus próprios trajetos, respeitando as leis da própria natureza (climáticos e hidrológicos), resultando em um local (área úmida) de intensa biodiversidade, tanto em fauna quanto em flora. A classificação oficial da vegetação de áreas úmidas pelo IBGE (1992) segue as características fisiográficas de cada região, o que poderia ser acrescido do conhecimento local (RODRIGUES e LEITÃO Fº, 2004). Por exemplo, dá-se o nome de Floresta Ombrófila Densa Fluvial à vegetação encontrada às margens de rios. Conforme Classificação do IBGE (1992, p. 31) a vegetação com influência fluvial é considera como formação pioneira. Ao longo do litoral, bem como nas planícies fluviais e mesmo ao redor das depressões aluvionares (pântanos, lagunas e lagoas), ocorrem frequentemente terrenos instáveis cobertos de vegetação, em constante sucessão, de terófitos, criptófitos (geófitos e/ ou hidrófitos), hemicriptófitos, caméfitos e nanofanerófitos. Trata-se de uma vegetação de primeira ocupação de caráter edáfico, que ocupa os terrenos rejuvenescidos pelas seguidas deposições de areias marinhas nas praias e restigas, as aluviões fluviomarinhas nas embocaduras dos rios e os solos ribeirinhos aluviais e lacustres. São essas as formações que se consideram como pertencendo ao complexo vegetacional edáfico de primeira ocupação (formações pioneiras). Como a bacia em estudo localiza-se cravada totalmente em terras continentais, a vegetação é fundamentalmente de influência fluvial (comunidades aluviais), tratando-se de [...] comunidades vegetais das planícies aluviais que refletem os efeitos das cheias dos rios nas épocas chuvosas ou, então, das depressões alagáveis todos os anos. Nestes terrenos aluvionares, conforme a quantidade de água empoçada e ainda o tempo que ela permanece na área, as comunidades vegetais vão desde a pantanosa criptofítica (hidrófitos) até terraços alagáveis temporariamente dos terófitos, geófitos e caméfitos [...]. Essa nomenclatura vegetacional tanto no Brasil quanto em outros países, não possui uma padronização destinada às áreas úmidas continentais. Observa-se que a idéia de que ás áreas úmidas são locais insalubres, inúteis à morada, sujeito a inundação ou, ainda, abrigo de vetores patogênicos, está bastante consolidada na sociedade. Todas essas características são inerentes às áreas úmidas e devem ser salientadas e conduzidas para melhor entendimento de seu dinamismo à luz dos outros fatores importantes, tais como: base geológica, suporte ecológico, recursos naturais, econômicos e culturais. 5

6 Em 1971, na cidade iraniana de Râmsar, ocorreu uma convenção sobre as áreas úmidas mundiais e sua importância na vida de aves migratórias. De acordo com artigo primeiro da Convenção de Ramsar (1971), [ ] as zonas úmidas (wetlands) são áreas de pântano, charco, turfa ou água, natural ou artificial, permanente ou temporária, com água estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo áreas de água marítima de até seis metros na alta maré. (SMA-SP, 1997, p. 12). Além disso, essas áreas são reconhecidas como recursos econômicos, culturais, científicos e recreativos (SMA-SP op. cit). Em geral as áreas úmidas estão localizadas em zona de transição entre o ambiente terrestre e o aquático (ecótono), concentrando grande variedade biológica. As áreas úmidas continentais têm como seus principais componentes a água e a vegetação. São áreas com saturação hídrica temporária ou permanente encontradas tanto ao longo das margens da rede de drenagem e em pontos mais elevados da encosta, exercendo importante função do ponto de vista hidrológico, ecológico e geomorfológico (ZAKIA et al. apud ATTANASIO et. al. 2006) (figura 3). Figura 3 Esboço de uma área úmida; exemplo de área sem alterações. 6

7 Países como Canadá, Austrália e Estados Unidos nomeiam muita de suas áreas úmidas de sistema wetland natural que, numa tradução direta do inglês significa terra úmida (wet = molhado, úmido; land = terra, terreno). Utilizam esse sistema para tratamento de esgoto (PHILIPPI, 2004). Segundo Philippi (op. cit.) Embora as áreas alagadas ocupem somente cerca de 2% da área total do globo terrestre, estima-se, segundo Armentano (1980) apud Odum (1983), que estes contêm de 10 a 14% do carbono total do planeta. A estratificação aeróbia/ anaeróbia dos sedimentos destes ambientes possui grande relevância em relação ao desempenho de ciclagem dos compostos como enxofre S, o nitrogênio N e o fósforo P, bem como o carbono C. Além desse suporte ecológico e reciclagem natural, as áreas úmidas continentais devem ser estudadas à luz dos fatores que condicionam a dinâmica fluvial: base geológica, compartimentação geomorfológica, tipo de solo, índices pluviométricos e variedade biológica (fauna e flora). As áreas úmidas fazem parte do leito fluvial, ou seja, inserem-se na planície de inundação, entre as vertentes opostas e, também sobre terraços. Ao longo dos anos, pôde-se observar que as áreas úmidas e sua proteção vegetacional foram devastadas o que afetou todo o equilíbrio energético desse ecossistema. A vegetação de várzea foi substituída por plantações exóticas destinadas à agricultura e/ou pastagens, além da expansão de cidades sem um planejamento sustentável ou alocação populacional mais justa, de adequação a natureza. Trabalho recente, em São Luis do Paraitinga, interior de São Paulo, demonstrou a relação da redução dos ambientes naturais com a diminuição do número de anfíbios que se reproduzem em áreas úmidas na Mata Atlântica e outros biomas. Os autores desse trabalho chamaram esse fenômeno de desconexão de hábitat (ZORZETTO e GUIMARÃES, 2008) e enfatizaram a recuperação das matas ciliares e a criação de corredores de florestas reconectando os ambientes terrestres e aquáticos. Faz-se necessário elaborar mapas temáticos que auxiliem na localização e identificação das áreas úmidas, no intuito de direcionar presentes e futuros trabalhos voltados ao planejamento sócio-territorial. 7

8 2 Local de estudo: subsídios geofisiográficos Como dito, as áreas úmidas continentais localizam-se em ambientes transitórios: ora encontrados nas planícies fluviais atuais, com predomínio de características aquáticas (inundação, várzea, pântano); ora em locais isolados da planície, com feições lacustres sobre terraços (lagos, lençóis suspensos). Embora a localização desses ambientes possa variar conforme a região, as áreas úmidas continentais estão vinculadas ao regime pluviométrico e as características geológicas e geomorfológicas. A paisagem no estado de São Paulo se modifica ao longo do seu território. Num recorte de leste a oeste, respectivamente da porção litorânea até o rio Paraná, pode-se observar mudanças significativas no relevo, clima e vegetação. No caso específico da bacia do rio Santo Anastácio, buscou-se reunir alguns dados fisiográficos para melhor entendimento das áreas úmidas até agora identificadas. 2.1 Base geológica da bacia A bacia do rio Santo Anastácio está localizada no Planalto Ocidental Paulista. Esta porção do estado de São Paulo (cerca de 50% do território) é uma província geológica arenítica, parte integrante da bacia sedimentar do Paraná, correspondente ao Grupo Bauru. O Grupo Bauru no estado de São Paulo data do período Cretáceo Superior e possui distintas formações. Segundo Almeida et al (1980 apud STEIN, 1999) a Formação Caiuá, Formação Santo Anastácio, Formação Adamantina e Formação Marília compõem o Grupo Bauru. Fernandes & Coimbra (1996 apud STEIN, op. cit.) propuseram dividir o Grupo Bauru em dois grupos cronocorrelatos: Grupo Caiuá (Formação Goio Erê, Rio Paraná e Santo Anastácio) e Grupo Bauru (Formação Adamantina, Uberaba, Marília e os Analcimitos Taiúva). A área da bacia do rio Santo Anastácio apresenta as formações Caiuá, Santo Anastácio e Adamantina (figura 4), conforme a proposta de Almeida et al (1980) e do IPT (1994). 8

9 Figura 4 Esboço litológico da área de estudo. Segundo mapa geológico do IPT (1994) essas formações possuem as seguintes características: 1) Formação Adamantina (Ka) KaV - Arenitos finos a muito finos, dispostos em bancos alternados, com intercalações freqüentes de camadas lenticulares de siltito e subordinadas de argilitos, quartzosos, bem selecionados, com cimento e nódulos carbonáticos comumente, matriz argilosa, maciças ou com estratificação plano-paralela, freqüentes estruturas hidrodinâmicas de cor bege a cinza. Ka IV - Mesmos litotipos da unidade anterior, porém em bancos mais espessos, com menor freqüência de cimento carbonático e estruturas hidrodinâmicas, com maior destaque para bancos areníticos maciços,róseo a cinza. Ka I - Arenitos finos a muito finos, siltitos arenosos, arenitos e argilitos e, mais na base da unidade, arenitos finos a médios, dispostos em bancos e camadas alternadas, quartzosos, frequentemente com feldspatos e cimento carbonático, matriz siltosa e argilosa, seleção boa a regular, maciços ou com estratificação plano-paralela e subordinadas estratificações cruzadas internas de cores rosa, cinza e marrom. 2) Formação Santo Anastácio (Ksa) Arenitos finos com porcentagem variada de grãos médios, subarcoseanos, maciços, seleção regular a ruim, dispostos plano-paralelamente em bancos espessos, 9

10 ocasionais estratificações cruzadas tênue e de grande porte. Presença freqüente de orifícios de dissolução de nódulos carbonáticos e coloração vermelha e roxo características. 3) Formação Caiuá (Kc) Arenitos médios a finos, quartzosos e com feldspatos em quantidades variadas, com típicas estratificações cruzadas de grande porte. Estratos conformados por delgadas lâminas de granulação fina a média intercalados, originando seleção ruim. São cimentados por argilas a hidróxidos de ferro, estes envolvendo os grãos e conferindo coloração arroxeada característica. De maneira geral estas especificidades são importantes na formação, localização e identificação das áreas úmidas. A formação Adamantina apresenta intercalação entre bancos de arenito e lamitos, menos permeáveis; as formações Caiuá e Santo Anastácio têm boa porosidade e maior permeabilidade. A característica de cada rocha está associada às condições climáticas do período de sua formação (paleoclimas), e o Grupo Bauru, resumidamente, também pode ser entendido a partir de sua evolução de ambiente árido para ambiente fluvial e flúvio-lacustre. O grupo Bauru, também conhecido como arenito Bauru, tem como uma de suas características originar solos frágeis, susceptíveis à erosão quando expostos diretamente a chuva. Um dos problemas referente a isso é o assoreamento da rede de drenagem da bacia do rio Santo Anastácio. 2.2 Base climática da bacia A partir da caracterização climática da região pode-se versar sobre os aspectos do relevo e da hidrografia com mais detalhe. O morfodinâmica fluvial na bacia do rio Santo Anastácio está associado aos índices gerais de pluviosidade, de temperatura (entende-se insolação e evapotranspiração) e ao tipo de cobertura do solo (ocupação e uso). Nesse trabalho buscou-se fazer apenas um esboço geral das características do clima regional, utilizando como base teórica o trabalho de Boin (2000), o qual apresentou uma classificação climática, de base genética, para todo o Oeste Paulista. Segundo Monteiro (1976), o Planalto Ocidental Paulista do oeste está sob o controle de massas equatoriais e tropicais; enquanto o Planalto Ocidental Paulista do sudoeste é controlado por massas tropicais e polares. A porção regional do oeste apresenta climas tropicais alternadamente secos e úmidos e a porção regional do sudoeste apresenta climas úmidos da face oriental e sub-tropical e sub-tropical dos continentes dominados por massa (mt) (MONTEIRO, 1973 apud BOIN, 2000, p. 24). 10

11 A região situa-se numa área de transição em que o clima é influenciado pelos sistemas tropicais e extra-tropicais. Delimitando apenas o Oeste Paulista, Boin (2000) detalhou e ampliou a classificação realizada por Monteiro (1973; 1976), através das tendências habituais e extremas dos índices de participação das províncias correntes da circulação no oeste paulista obtidos nos anos-padrão, bem como as superfícies de tendência e dos resíduos destas superfícies e dos atributos pluviais da área [...] (BOIN op. cit., p. 202). Boin (op. cit.) utilizou a letra A (ao norte da faixa de transição climática) e a letra B (ao sul da faixa de transição climática) para diferenciar os climas regionais; o sistema atmosférico foi indicado por algarismos romanos (I, II, III e IV); fez-se uso das letras a (alta), m (média) e b (baixa) para indicar altimetria. [ ] as altitudes não apresentam grandes diferenças; o limite que separa a área onde chuvas de primavera costumam superar as de verão (letra grega β), da área em que as chuvas de primavera costumam se igualar às de verão (letra grega α) (BOIN op. cit., p. 202). Figura 4 - Classificação climática (BOIN, 2000) na região de estudo. A bacia do rio Santo Anastácio está ao sul da zona de transição climática (figura 4) e sua área total apresenta duas unidades climáticas da região: BIVmα, denominada Presidente Prudente; e BIVmβ, denominada Pontal (tabela 1). Boin (2000) propôs essa classificação definindo novas unidades climáticas para a região 11

12 relacionando o impacto pluvial com a suscetibilidade erosiva dos solos e delimitando áreas de risco à erosão. Tabela 1: Características gerais da classificação do clima regional (BOIN, 2000). BIVmα (Presidente Prudente) BIVmβ (Pontal) Relevo semelhante semelhante Chuvas equilíbrio: verão-primavera primavera supera verão Gênese chuvas frontal polar continental Índice mm/ ano mm/ ano Chuva/dia 80 a 100 dias/ ano 80 a 100 dias/ ano Densidade média (24 h/ dia/ ano) média-maior (24 h/ dia/ ano) Impacto pluvial medialmente forte forte Fonte: BOIN, M. N. (2000). Org. Robson Leite, O clima da região pode ser classificado como tropical úmido, com temperaturas médias mensais, durante todo o ano, superiores a 18ºC. A precipitação possui um regime característico com período seco na época fria e período chuvoso na época quente, tendo média anual pluviométrica em torno dos mm. A sazonalidade das chuvas apresenta um período chuvoso (primavera-verão), com índice pluviométrico em torno dos 900 mm; altas temperaturas, com médias mensais que variam entre 24º e 26ºC e com umidade relativa em torno dos 70%. No período seco (outono-inverno) há uma diminuição significativa da precipitação, com índice pluviométrico em torno dos 360 mm; a temperatura com médias de 19º a 22ºC e da umidade relativa do ar em torno de 60%. 2.3 Base geomorfológica da bacia O revelo levemente ondulado, com predomínio de colinas e morrotes caracterizam o Planalto Ocidental Paulista, onde ainda se destacam os planaltos residuais de Marília, Monte Alto e Catanduva (IPT, 1981). O extenso planalto recobre 50% do território paulista, limita-se a leste, na região das Cuestas na borda da Depressão Periférica; e a oeste, na calha do rio Paraná. A bacia do rio Santo Anastácio faz parte desse planalto, província arenítica, centro da bacia sedimentar do Paraná, abrangendo as formações Caiuá, Santo Anastácio e Adamantina, do Grupo Bauru. O Oeste do estado de São Paulo apresenta diferença altimétrica no sentido leste-oeste, que varia entre 600 metros (Cuesta de Botucatu) a metros (margens do rio Paraná), inclinação decorrente da componente regional em sua gênese provocada por processos de aplainamento ou de erosão (IPT op. cit.). Essa 12

13 inclinação estabeleceu a drenagem de rios conseqüentes, como o rio Grande, o Tietê, o Feio, o Peixe, o Santo Anastácio e o rio Paranapanema, que deságuam no rio Paraná. O sistema de relevo deve acompanhar uma classificação baseada em topografia, solos e vegetação, correlacionados com geologia, geomorfologia e clima (STEWART & PERRY, 1953 apud IPT op. cit.) e que, somando-se a ação antrópica, deve demonstrar as atuais feições do relevo. A área de estudo apresenta planícies aluviais e terraços fluviais que ocorrem junto às calhas dos principais rios e que parte desses sistemas encontra-se submersa em reservatórios de barragens. Divide-se a litologia entre aluviões antigos (cascalheiras, sem solo desenvolvido) e aluviões recentes (argilas, matéria orgânica e solo pouco desenvolvido). E a movimentação de materiais ocorre através de assoreamento pronunciado em rios de menor porte (IPT op. cit.). Os divisores d água que circundam a bacia ao norte, leste e sul com altitudes em torno de 50 metros, apresentam vertentes com declividades inferiores a 8%. Alguns fundos de vales são perceptíveis terraços e planícies de inundação. No interior da bacia as vertentes são curtas, entre 100 e 250 metros, com declividade de 8 a 20%. Ao longo do fundo de vale, com altitudes de 280 a 360 metros e com declives inferiores a 3%, encontram-se os terraços e planícies secas degradadas que se articulam com terraços de várzeas. O relevo da bacia tem altitudes que variam entre 515 metros (na cabeceira) e 250 metros (na foz), apresentando um desnível de 265 metros, numa extensão de, aproximadamente, 155 quilômetros (CARVALHO et al, 1997). Em concordância com o Mapa de Solos do estado de São Paulo, o tipo de solo predominantemente encontrado na região, descrito por Oliveira (1999), é caracterizado por latossolo vermelho e argissolo vermelho-amarelo; e como não possuidor de textura argilosa; em áreas deprimidas de várzea ocorrem solos aluviais e hidromórficos. 3 Considerações finais Buscaram-se nesse trabalho alguns subsídios que melhor sustente o entendimento das áreas úmidas continentais. Nesse sentido, o primeiro passo para isso é associar os eventos climáticos (grifa-se pluviosidade), a dinâmica fluvial, os fatores geológicos, geomorfológicos, hidrológicos, vegetacionais e o uso e ocupação desse espaço. Observa-se também que a bacia em foco apresenta inúmeros 13

14 problemas (não apontados aqui nesse artigo) e que faz parte de uma região com características fisiográficas particulares. A ocupação histórica das margens de mares, rios ou lagoas vincula-se ao processo de desenvolvimento técnico do próprio homem. No entanto, ao longo dos anos, o homem institui sobre os rios novas ações, dando-lhes outras funcionalidades e formas, tais como hidrelétricas, desvios, encanamentos, despejo de esgoto e lixo e até supressão de seus leitos. O Brasil possui a maior bacia hidrográfica do mundo e inúmeros biomas. A bacia do rio Santo Anastácio fica próxima a grandes rios interestaduais, além de estar localizada numa região intercâmbio de três estados (Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo) e três macrorregiões (centro-oeste, sudeste e sul). As cidades do oeste paulista fazem parte de um crescente urbano, o que de maneira geral influencia diretamente nas condições físicas da bacia. Os subsídios geofisiográficos aqui apresentados (leia-se geologia, clima e dinâmica fluvial) são pré-requisitos para análise de áreas úmidas continentais. Sabese que são necessários inúmeros outros fatores geofisiográficos juntamente com dados de gabinete e de campo para complementação desse estudo, tais como estudo da rede de drenagem, índices pluviométricos, cartas de relevo, dentre outros. Por exemplo, com um conjunto de dados fisiográficos sobrepostos e relacionados pode-se apontar tanto a gênese das áreas úmidas continentais, bem com localizar, identificar e classificar esse ecossistema de transição. As áreas úmidas continentais, portanto, devem ser estudadas na perspectiva do planejamento sócio-territorial, pois, como visto, são áreas com inúmeras características fisiográficas, que abarcam fatores importantes para a sociedade e seu bem estar. REFERÊNCIAS BOIN, Marcos Norberto. Chuva e erosão do oeste de São Paulo f. Tese (Doutorado em Geociências). Programa de Pós-graduação da Universidade Estadual Paulista IGCE. Rio Claro, SP. CARVALHO, W. A. et. al. (coord.) Levantamento semidetalhado dos solos da bacia do rio Santo Anastácio, São Paulo. 210 p. Vol. I. Trabalho científico, Departamento de Ciências Ambientais. FAPESP/ FCT/ UNESP: Presidente Prudente, CHRISTOFOLETTI, Antonio. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher,

15 IBGE. Manual técnico da vegetação brasileira. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Rio de Janeiro: IBGE, INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Projeto-piloto da bacia do rio Santo Anastácio. In. Bases técnicas para a recuperação de bacias hidrográficas no estado de São Paulo. n São Paulo: IPT/DAEE, PHILIPPI, Luiz Sérgio. Aplicação de sistemas tipo wetlands no tratamento de águas residuárias: utilização de filtros plantados com macrófitas. 1. ed. Ed. do Autor: Florianópolis, (144 p.) OLIVEIRA, J.B. Solos do Estado de São Paulo: descrição das classes registradas no mapa pedológico. Campinas, Instituto Agronômico, p. (Boletim científico, 45) RODRIGUES, R. R. & LEITÃO FILHO, H. F. Mata ciliares: conservação e recuperação. 2. ed. São Paulo: Edusp/ Fapesp, ROLON, Ana Silvia & MALTCHIK, Leonardo. Áreas palustres: classificar para proteger. In. Ciência Hoje. São Paulo: CNPq. n. 228, vol. 38, jul (p ). SMA Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Convenção de RAMSAR sobre zonas úmidas de importância internacional, especialmente como habitat de aves aquáticas. In. Entendendo o meio ambiente. Coordenação geral [do] Secretário de Estado do Meio Ambiente de São Paulo Fábio Feldmann. 1. ed. São Paulo: SMA, Vol. III. STEIN, D. P. Avaliação da degradação do meio físico da bacia do rio Santo Anastácio, oeste paulista p. Tese (Doutorado em Geociências). Programa de Pós-graduação da Universidade Estadual Paulista IGCE. Rio Claro, SP. TUCCI, C. E. M. (org.). Hidrologia: ciência e aplicação. 4. ed. Porto Alegre: Ed. Da UFRGS/ ABRH, VIADANA, Adler Guilherme. A teoria dos refúgios florestais aplicada ao estado de São Paulo. Rio Claro: A. G. Viadana, REFERÊNCIAS DA INTERNET ATTANASIO, C. et al. Método para a identificação da zona ripária: microbacia hidrográfica do Ribeirão São João (Mineiros do Tietê, SP). In. Scientia Forestalis, n. 71, p , agosto Disponível em: < publicacoes/scientia/nr71/cap13.pdf>. Acesso em: fev IBGE. Dados gerais. Brasil: IBGE, Disponível em: < Acesso em: jul ZORZETTO e GUIMARÃES. Os perigos da terra nua. Revista Pesquisa Fapesp, São Paulo, 143, jan Disponível em < Acesso em: 30 jan

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