INOVAÇÃO EM APLs. Departamento de Competitividade e Tecnologia
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- Amália Domingos Macedo
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1 INOVAÇÃO EM APLs Departamento de Competitividade e Tecnologia 26 de abril de 2006
2 Conjuntura Novos entrantes, nacionais e internac., empresas e APLs O mercado é limitado e não ofisticado Só responder e não buscar ou riar Copiar os produtos que endem mais Baixa inovação/ sofisticação de roduto Baixo desenvolvimento de apacidades (gestão, comercializ., tc.) umento de oferta e concentração os mesmos segm e canais com o esmo produto aior poder de barganha dos canais usante) Competição via preços com redução de margens Desconhecimento de: Mercado (segm/tamanho/canais) Posicionamento X competencia Oportunidade Inovação (produto/processo) Cadeia Produtiva (local/setorial) Círculo Vicioso da Concorrência Predatória Conflito na Cadeia (montante) - qualidade, prazo Salarios baixos Trabalho informal Informalidade tributária Meio Ambiente Estrategia de sobrevivencia: Estímulo local da competitividade predatoria Ausencia de planejamento/foco no curto prazo Ausência de cooperação/ confiança Inicio de estagnação e decadência Piora da reputação do APL Queda da produtividade e vendas Oferta produtos de baixa qualidade: Materia prima de baixa qualidade Mão de obra de baixa qualidade Riscos legais e sociais (Refis)
3 ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS Programa FIESP Total do Pólo (2001) Atendimento Porte Médio Pólos Empresas Emprego Empresas Emprego PO/n VA/P o José do Rio Preto rassol Móveis tinga Cama, mesa e banho rgem Gde Sul - Blocos cerâmicos ,5 mbaú Telhas cerâmicas n/d - Cerâmica n/d tui - Cerâmica n/d tal Aumento de funcionários: Mirassol 12%; Ibitinga 7 Convênio MDIC - Treinamento de 7 técnicos do MDIC na metodologia APL para se tornarem multiplicadores no Brasil. Novas Modalidades de Atendimento: - Qualificação de Pequenos Compradores (IFC, Indústria Petroquímica e AG do ABC) - Qualificação de Pequenos Fornecedores. (Agência de Inovação e Competitividade de S J dos Campos).
4 Convênio BID/SCTDET/SEBRAE para atendimento a 15 APL 1. Semi-Jóias (Limeira) 2. Cerâmica Vermelha (Vargem Grande do Sul e Tambaú) 3. Móveis (Mirassol) 4. Confecção (Cerquilho e Tietê) 5. Jóias (São Jose do Rio Preto) 6. Calçados Femininos (Jaú) 7. Cerâmica (Vermelha Itu e Tatuí) 8. Cerâmica Branca (Porto Ferreira) 9. Confecções (Ibitinga) 10. Calçados Masculinos (Franca) 11. Calçados Infantis (Birigui) 12. Móveis de Madeira (Itatiba) 13. Confecção (Jundiaí) 14. Produtos Médico-hospitalares (Ribeirão Preto) 15. Limão Tahiti (São Jose do Rio Preto)
5 Situação encontrada O desconhecimento do mercado em que atuam é um obstáculo ao desenvolvimento de estratégias competitivas para as MPMIs Dentre estas estratégias a inovação é uma das principais ferramentas que poderão permitir as MPMIs se apropriarem de maior VA da cadeia de geração de valor. As atividades de inovação se referem basicamente a Design e aquisição de máquinas e equipamentos O indutor de inovação nas empresas são os representantes comerciais (inovação de produto) e os fornecedores de máquinas (inovação de processo).
6 Situação encontrada Na medida em que são desenvolvidos Planos Estratégicos, que dentre outros inclui: - Qualificação/Capacitação em Gestão - Acesso a novos mercados - Confiança e Cooperação Surgem demandas de outras atividades de inovação e interface com Centros Tecnológicos e Universidades Ex. - Fabricação de bolinhas (máquina) - Tratamento de superfície - Matriz energética - Substituição de argila - Melhoria do processo de solda - Laboratórios As localidades ainda estão desenvolvendo maturidade necessária para fazer investimentos coletivos de alta monta (estão ainda na compra conjunta de matéria prima).
7 Contextualização onhecimento e acesso ao Sistema de Inovação: Existe um desconhecimento das instituições de apoio e dos mecanismos de Acesso à Inovação. Em sondagem realizada pela FIESP, outubro de 2005, revelou que 91% das empresas não possui informações sobre as atividades dos órgãos de apoio à inovação do Governo E 64% das empresas se sentem sem ou com pouca capacitação no entendimento e uso dos atuais instrumentos de estímulo à inovação Somado a anterior notamos a baixa capacidade de formatar projetos para captação ou EVTEs para demandar centros de pesquisa e universidades. ealização Dentre as empresas atendidas somente 8% estão em condições de fazer atividades de inovação (aquisição de máquina e equipamentos e aquisição de outros conhecimentos externo Design). Os outros 92% são empresas que ainda estão se beneficiando de ações voltadas para Preparação Técnica para a Inovação: controle (TI ou até mesmo manual), gestão (planilha de custos), ações de RH e outras práticas de gestão.
8 Contextualização ealização Muitas empresas só fazem investimentos com capital próprio, quando poderiam ter recursos nas fontes destinadas a inovação (atuais e customizadas) Dentre as dificuldade de obter recursos nas fontes destinadas à inovação, destacam-se: - A ausência de capilaridade - Desconhecimento e falta de experiência dos bancos - Altos custos, face aos riscos (em especial no segmento MPMIs) - Excessivas exigências de garantias É preciso desenvolver instrumentos adequados e customizados a diferentes segmentos de empresas
9 Propostas FIESP Informação Desenvolvimento de site de inovação (Leis, financiamentos, benefícios, links com Disque Tecnologia, Sistema Brasileiro de Respostas Técnicas, Rede Brasil de Tecnologia etc.) Palestras e seminários junto aos APL s, Cadeias Produtivas, Redes de Empresas Conhecimento e Realização Curso de capacitação para empresas Capacitação e formação de agentes de inovação para realização de atividades de extensão (parceria com SENAI) Extensão Tecnológica (APL s, Cadeias Produtivas e Redes de Empresas) Centros Locais de Inovação Tecnológica Agentes de inovação: Gestão, promoção da inovação, incluindo EVTEs As Bolsas Inovação devem financiar extensão e/o MPMI s que querem contratar profissionais para o apoio ao desenvolvimento tecnológico
10 Propostas FIESP Melhorar os Instrumentos Atuais: Dinamizar instrumentos customizados (Pró-Inovação): acesso, custos, garantias, etc. Descentralizar a aprovação de projetos, via bancos públicos por exemplo (aumentar a capilaridade) Processos de aprovação rápida e descentralizada com limites de operação definidos Subvenção econômica paulista para realização projetos de inovação pelas universidades e centros de pesquisa com empresas Desenvolvimento de novos instrumentos (complementares aos atuais) FINEPTec / BNDESTec / FAPESPTec (Pré Inovação) Diagnóstico Empresarial (apoiar a identificação das necessidades e demandas empresariais, contextualização e formatação propostas de projetos) Suporte Tecnológico (apoio a consultorias de curto prazo) (até 6 meses) Suporte Empresarial (consultoria para elaboração de EVTE) Aperfeiçoamento tecnológico (consultoria para soluções de médio e longo prazo) (6 a 24 meses) Inovação Tecnológica (consultoria em atividades de P&D)
11 Propostas FIESP Cooperativa de Crédito/Aval Solidário para soluções locais Financiamento a Investimentos Coletivos A cultura de cooperação ainda está se desenvolvendo no Brasil, desta forma de mecanismo financeiro, que induzam ações coletivas (como o Profo no Chile) podem ser uma solução para as MPMIs
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