CONCEITOS BÁSICOS DOS INDICADORES

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1 CONCEITOS BÁSICOS DOS INDICADORES SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA SEI José Ribeiro Diretoria de Pesquisas Casa do Comércio Salvador/BA, 26 de maio de 2009

2 O CONTEXTO ATUAL E A DEMANDA POR INDICADORES

3 Principais razões do interesse crescente por Indicadores Mudanças Institucionais no setor público Retomada do planejamento como instrumento para a ação pública - PPA, LDO, Plano Diretor, Estatuto da Cidade Novos formatos de execução das políticas sociais Institucionalização de controles para repasses (MEC,SUS) Institucionalização de gastos sociais mínimos Mudança da auditoria TCU : formalidade -> resultados Reforma Gerencial da Administração Pública Democratização e maior controle societal Mídia, jornais População e Sociedade Civil

4 IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O PLANEJAMENTO INFORMAÇÕES inconsistentes podem remeter a INTERPRETAÇÕES equivocadas e, conseqüentemente, produzirem AÇÕES ineficientes e RESULTADOS ineficazes. INFORMAÇÃO Diagnósticos INTERPRETAÇÃO PLANEJAMENTO AÇÃO 1 AÇÃO 2 AÇÃO 3 AÇÃO 4. AÇÃO n Resultados Estatísticas Oficiais AVALIAÇÃO MONITORAMENTO MONITORAMENTO gera dados para processos de AVALIAÇÃO e, por conseguinte, estas avaliações alicerçam o planejamento com DIAGNÓSTICOS.

5 A PIRÂMIDE DA INFORMAÇÃO: NÚMEROS, ESTATÍSTICAS, INDICADORES E ÍNDICES

6 A Pirâmide da Informação Numa acepção mais geral, a intitulada pirâmide da informação expressa as variadas formas assumidas pela informação, dispostas segundo níveis hierárquicos que refletem sua maior ou menor importância no âmbito das políticas públicas. A seguir, apresentam-se os níveis de acordo com a sua ordem crescente de importância: 1º Nível Dados brutos 2º Nível Estatísticas 3º Nível Indicadores 4º Nível - Índices

7 A PIRÂMIDE DA INFORMAÇÃO Índices Indicadores Estatísticas Dados Básicos

8 INDICADORES DEFINIÇÃO E PROPRIEDADES

9 A realidade social traduzida pela fotografia...

10 ... e pelos indicadores... Fotografia do Bairro da Paz no ano 2000: % domicílios sem sanitário 18,8% % moradias sem canalização de água 40,7% % domicílios com esgotamento do tipo fossa negra 46,5% % famílias abaixo da linha da pobreza 56,9% Taxa de analfabetismo funcional 39,5% Proporção de crianças de 0 a 14 anos 40,0% Taxa de desemprego 26,3% Taxa de informalidade 63,0% % domicílios com microcomputador 0,2%

11 Sobre fotos e indicadores!!!!!!!!!! Tal como fotografias de diferentes locais e posições da comunidade, os indicadores permitem reconstituir um retrato aproximado de determinadas dimensões da realidade social vivenciada. Se é fato que um conjunto de fotografias bem tiradas coloridas, nítidas, com ângulos e luminosidades adequados das moradias, das ruas, das crianças, e idosos pode nos fornecer uma visão geral da situação da comunidade ou região de interesse, INDICADORES SOCIOECONÔMICOS construídos ou selecionados com base em critérios técnicos também podem retratar de forma aproximada tal situação.

12 Entretanto, ATENÇÃO!!!!!!!!!! NÃO SE PODE SOBRE- ESTIMAR A CAPACIDADE DE SÍNTESE E OBJETIVAÇÃO DA REALIDADE QUE AS FOTOS E OS INDICADORES PODEM PROPORCIONAR!!! CENTENAS DE FOTOS OU INÚMERAS HORAS DE FILMAGENS NÃO CONSEGUEM CAPTAR TODA A DINÂMICA E COMPLEXIDADE DA REALIDADE VIVENCIADA PELAS FAMÍLIAS!!! DO MESMO MODO, UM CONJUNTO EXAUSTIVO DE INDICADORES SOCIAIS TAMBÉM NÃO CONSEGUEM!!!!

13 RESUMINDO... FOTOS, FILMES E INDICADORES SÃO RECURSOS METODOLÓGICOS QUE PERMITEM MODELAR A REALIDADE SOCIOECONÔMICA, FOCANDO OS ASPECTOS PRIORIZADOS PELO FOTÓGRAFO OU ANALISTA SOCIAL OU ECONÔMICO. A T E N Ç Ã O!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! JAMAIS DEVEMOS ESQUECER OU NEGLIGENCIAR QUE INDICADORES MODELAM, DE FATO, A REALIDADE!!!!

14 Exemplificando a modelagem da realidade... Nas pesquisas domiciliares de mercado de trabalho, as pessoas que desempenham afazeres domésticos (cozinhar, lavar, passar, arrumar, cuidar de crianças e menores) são consideradas INATIVAS!!!!. Por outro lado... Na Bahia, no ano de 2007, cerca de 2,6 milhões de mulheres inativas economicamente (88,3% do total) exerciam afazeres domésticos. A jornada média semanal era de 26 horas!!!!!!!! O problema reside no fato de que os afazeres domésticos são considerados tarefas não econômicas e, portanto, não figuram no conceito de trabalho!!!!!!!!!!!!

15 Exemplificando a modelagem da realidade... Um outro exemplo...os indicadores de pobreza! Longe de serem neutros, os indicadores de pobreza refletem, na escolha dos critérios e dos patamares: A definição dada à pobreza O julgamento de valor projetado sobre ela e sobre os pobres O quadro filosófico, ético e ideológico no qual a operação se inscreve e, forçosamente, a organização, a instituição, o interventor ou outros prescritores que executam o projeto.

16 Exemplo real da problemática: Considerem-se duas pessoas 1 e 2: A pessoa 1 tem um nível de renda algo mais baixo do que 2. Mas 2 tem um problema real e necessita usar um equipamento de diálise que custa muito caro, e ela também tem uma vida muito mais empobrecida do que a pessoa 1. Qual das duas é a mais pobre a pessoa 1, devido a sua renda mais baixa, ou a pessoa 2, por ter seu conjunto capacitário mais limitado? Logo, o rendimento de uma pessoa não é necessariamente uma medida perfeita de seu bem-estar.

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20 Definição de Indicador Um indicador é uma medida em geral quantitativa dotada de significado substantivo, usado para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito GERALMENTE abstrato, de interesse teórico (para pesquisa acadêmica) ou programático (para formulação de políticas). É um recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo sobre um aspecto da realidade ou sobre mudanças que estão se processando na mesma. Enquanto medidas, os indicadores devem ser definidos em termos operacionais: por meio das categorias pelas quais eles se manifestam e podem ser mensurados.

21 Definição de Indicador Eventos empíricos da realidade social e econômica Dados brutos levantados: Estatísticas públicas Informação para análise e decisões de política pública: Indicadores socioeconômicos Nível de conhecimento sobre a realidade

22 Definição de Indicador Podemos dizer então que indicadores são parâmetros objetivos e mensuráveis utilizados para operacionalizar conceitos Os indicadores vão sempre depender da compreensão adotada para o conceito e da forma de operacionalizá-lo Logo, o indicador é uma medida operacional do conceito

23 Definição de Indicador Como ocorre a operacionalização do conceito? Exemplo: Analfabetismo Funcional Na América Latina, a UNESCO estabeleceu analfabeta funcional seria, assim, aquela pessoa que mesmo tendo freqüentado e concluído séries escolares que, em tese, teriam a tarefa de torná-la alfabetizada, não consegue operacionalizar o conhecimento adquirido (por exemplo, ler e entender o conteúdo de um bilhete minimamente articulado, preencher corretamente uma ficha de inscrição para concorrer a um concurso, etc.). Como medir???? Operacionalizou-se que analfabeta funcional é a pessoa de 15 anos ou mais de idade que possuía menos de quatro anos completos de estudo, Foi criada a Taxa de Analfabetismo Funcional.

24 TAXA DE ANALFABETISMO FUNCIONAL BAHIA, 1993/2007 Brasil ,7% Nordeste 33,5% Sudeste 15,9% 55,2 40,8 33, Fonte: IBGE / PNAD

25 Definição de Indicador Alguns indicadores são medidas de conceitos diretamente operacionalizáveis: Exemplo: Taxa de Mortalidade Infantil Expressa o número de óbitos de menores de um ano para cada grupo de 1000 nascidos vivos. Seu cálculo baseia-se na razão entre o número de óbitos de menores de 1 ano de idade e os nascidos vivos no mesmo período: TMI = Nº de óbitos infantis ocorridos no ano * 1000 Nº de nascidos vivos no período

26 Definição de Indicador O problema começa a surgir exatamente quando o indicador é de difícil operacionalização... Qual o conceito de Desenvolvimento Humano para vocês? Quais dimensões contemplar? Como operacionalizar?

27 Definição de Indicador Perdura uma excessiva preocupação com a operacionalização do fenômeno que acaba produzindo uma inversão, mediante a qual o indicador medida operacional do conceito acaba por deslocar e ocupar o lugar do conceito. Exemplo da atualidade: O IDH-M (Municipal) É cada vez mais comum, no uso do IDH, a substituição do todo o desenvolvimento humano considerado em suas múltiplas e complexas dimensões pela parte restrita às três dimensões contempladas pelo IDH.

28 Construção de Indicadores No processo de transformar conceitos em indicadores, precisamos: Identificar quais são as dimensões mais fundamentais do fenômeno em questão (variáveis), segundo a compreensão adotada, e Criar as formas mais apropriadas de medir suas variações (Indicadores).

29 PROPRIEDADES DOS INDICADORES Relevância Social Validade Confiabilidade Grau de Cobertura Sensibilidade Especificidade Integibilidade / Comunicabilidade Factibilidade para obtenção Periodicidade Desagregabilidade Replicabilidade de sua construção Comparabilidade

30 PROPRIEDADES DOS INDICADORES Relevância Social Indicadores devem ser relevantes e relacionados à demanda de prioridades definidas. Programas no campo da Saúde Pública Taxa de mortalidade infantil Proporção de crianças com baixo peso ao nascer Proporção de domicílios com saneamento adequado

31 PROPRIEDADES DOS INDICADORES Validade A validade de um indicador corresponde ao grau de proximidade entre o conceito e a medida; à sua capacidade de refletir o conceito abstrato que se propõe a substituir ou operacionalizar. Condições de Saúde Médicos/mil habitantes? Taxa de mortalidade infantil?

32 PROPRIEDADES DOS INDICADORES Confiabilidade A confiabilidade de um indicador é uma propriedade relacionada à qualidade do levantamento dos dados usados no seu cômputo. Violência Registros policiais? Mortalidade por causas violentas? Levantamento em jornal?

33 PROPRIEDADES DOS INDICADORES Grau de Cobertura Deve-se procurar usar indicadores de boa cobertura territorial ou populacional; representativos da realidade empírica em análise. Indicadores produzidos a partir dos Censos Demográficos do IBGE

34 PROPRIEDADES DOS INDICADORES Sensibilidade A sensibilidade de um indicador diz respeito à sua capacidade de refletir mudanças relativas às ações previstas, que possibilitem avaliar, por exemplo, rapidamente os efeitos de uma determinada intervenção voltada para a população infantil Vacinação Saneamento Nutrição Indicadores de mortalidade ou morbidade infantil

35 PROPRIEDADES DOS INDICADORES Especificidade Especificidade do indicador corresponde à sua propriedade em refletir alterações estritamente ligadas às mudanças relacionadas à dimensão de interesse. Programas de Transferência de Renda - Bolsa Família Indicadores de Linha de Pobreza Proporção de crianças freqüentando a escola

36 PROPRIEDADES DOS INDICADORES Inteligibilidade / Comunicabilidade A inteligibilidade diz respeito à transparência da metodologia de construção do indicador. Um bom indicador deve ser, tanto quanto possível, facilmente compreensível e comunicável aos demais. Taxa de desemprego vs. Taxa de precarização mercado de trabalho Taxa de mortalidade infantil vs. Índice de Desenvolvimento Infantil

37 PROPRIEDADES DOS INDICADORES Periodicidade / Factibilidade A periodicidade com que o indicador pode ser atualizado e a factibilidade de sua obtenção a custos módicos são aspectos cruciais na construção e seleção de indicadores. Indicadores Censos Demográficos - 10/10 anos Pesquisas de emprego - mensais Registros Administrativos - diário

38 PROPRIEDADES DOS INDICADORES Desagregabilidade Deve ser possível construir indicadores referidos à população-alvo dos programas, ou a espaços geográficos reduzidos, ou a grupos sóciodemográficos específicos. Proporção de jovens de 18 a 29 anos com ensino médio incompleto Taxa de analfabetismo na área do Bairro da Paz Rendimento médio das mulheres responsáveis pelos domicílios de cor ou raça negra

39 PROPRIEDADES DOS INDICADORES Comparabilidade O ideal é que as cifras, em diferentes pontos temporais, sejam compatíveis do ponto de vista conceitual, e tenham confiabilidade similar. Variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em SSA / décadas

40 PROPRIEDADES DOS INDICADORES Na prática: nem sempre o indicador de maior validade é o mais confiável; nem sempre o mais confiável é o mais inteligível; nem sempre o mais claro é o mais sensível; nem sempre o indicador que reúne todas estas qualidades é passível de ser obtido na escala espacial e periodicidade requerida.

41 PROPRIEDADES DOS INDICADORES O importante é que a escolha seja fundamentada em uma avaliação crítica e consistente das propriedades dos indicadores. É fundamental garantir: a validade dos indicadores utilizados, a confiabilidade das medidas calculadas, e a transparência metodológica.

42 Os indicadores são úteis quando se têm idéia do que se quer investigar ou avaliar!

43 TIPOLOGIA DOS INDICADORES

44 TIPOLOGIA DOS INDICADORES Indicador objetivo/subjetivo Indicador simples/composto Indicador insumo/processo/resultado/impacto Classificação temática Indicador de eficiência/eficácia/efetividade

45 INDICADORES OBJETIVOS E SUBJETIVOS TAXA DE DESOCUPAÇÃO MUNICÍPIOS SELECIONADOS DA BAHIA, 2000 Municípios Taxa de Desocupação % Boa Nova 36,2 Caetanos 35,8 Coaraci 33,7 Terra Nova 33,7 Madre de Deus 33,1 São Francisco do Conde 31,7 Dias D'Ávila 30,7 Simões Filho 30,6 Candeias 28,9 Camaçari 26,2 Salvador 24,8 Itabuna 24,7 Érico Cardoso 2,9 Biritinga 1,5 Bahia 18,4 Fonte: IBGE - Censo 2000

46 INDICADORES SIMPLES E COMPOSTOS Que dimensões utilizar? Como combinar? Que pesos atribuir? Indicador 1 Indicador 2 Método de Aglutinação Índice Composto Indicador 3 Exemplo: Índice de Desenvolvimento Humano - IDH

47 INDICADOR INSUMO, PROCESSO, RESULTADO E IMPACTO Indicadores-insumo: correspondem à qualificação e mensuração do conjunto de recursos (humanos, institucionais, econômico-financeiros, tecnológicos) necessários para implementar um programa ou projeto. Indicadores-processo: intermediários, traduzem a alocação e organização dos recursos para obter bens e serviços. Indicadores-resultado: buscam dimensionar os efeitos dos produtos e serviços na realidade social; estão relacionados aos objetivos finais dos programas. Indicadores de impactos: efeitos mais abrangentes e médiolongo prazo do programa ou projeto, em dimensões não antecipadas, sobre o público-alvo ou outros públicos.

48 INDICADOR INSUMO, PROCESSO E RESULTADO Indicadorinsumo Recurso: Indicadorprocesso Uso dos recursos: Indicadorresultado Resultado efetivo: Quantidade de médicos por mil habitantes ou Gasto monetário per capita em saúde Consultas ao mês por criança até 1 ano de idade Taxa de Morbidade ou Mortalidade Infantil por causa específica Ciclo de formulação e avaliação

49 CLASSIFICAÇÃO TEMÁTICA Indicadores Educacionais Indicadores de Saúde Indicadores de Pobreza e Desigualdade Indicadores de Condições de Vida Indicadores de Desenvolvimento Sustentável Indicadores de Direitos Humanos Indicadores de Trabalho Decente

50 PRINCIPAIS FONTES DE DADOS PARA A CONSTRUÇÃO DE INDICADORES

51 ONDE ESTÃO AS FONTES DE INFORMAÇÕES? DADOS DE REGISTROS ADMINISTRATIVOS Secretarias Estaduais e Municipais, Ministérios; Cartórios de Pessoas Físicas e Jurídicas; Escolas, Centros de Saúde; Empresas DADOS DE PESQUISAS Institutos de Pesquisas e Estatísticas; Centros de Estudos; Universidades Consultas e internações; Registro de Imóvel; Matrícula Escolar; Cadastros para Emprego. Pesquisas Censitárias e Amostrais; Estudos qualitativos e quantitativos.

52 INFORMAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO DADOS DE REGISTROS ADMINISTRATIVOS DADOS DE PESQUISAS Produzir/Construir Indicadores; Índices; Relatórios; Diagnósticos; Estudos

53 SISTEMAS ESTATÍSTICOS Sistema Estatístico Nacional: conjunto de instituições públicas e privadas produtoras de estatísticas com recursos públicos, sob coordenação central ou não, abrangendo diferentes áreas temáticas e níveis federativos. No Brasil: articulação institucional de agências departamentais (ministeriais) e nos estados e municípios, com a coordenação do IBGE.

54 SISTEMA ESTATÍSTICO NACIONAL Unidades Estaduais Agências Municipais I B G E Agências Municipais Unidades Estaduais Agências Municipais Ministérios INEP DATA SUS Min Trab SEADE IPARDES Agências estaduais Estatísticas FEE SEI FJP

55 SISTEMA ESTATÍSTICO NACIONAL Subsistema de Estatísticas Sociais Subsistema de Estatísticas Econômicas Estatísticas Demográficas Estatísticas do Trabalho Estatísticas Industriais Estatísticas Agropecuárias Estatísticas da Saúde Estatísticas da Pobreza Estatísticas do Comércio Estatísticas dos Serviços Estatísticas da Educação Contas Nacionais

56 O papel do IBGE na produção de informações Exercício do duplo papel de coordenação do sistema e da responsabilidade pela maior parte da produção de informações. Articulação e integração dos subsistemas (social, econômico, territorial). Padronização de conceitos e classificações no sistema nacional.

57 PRINCIPAIS FONTES DE ESTATÍSTICAS Subsistema de Estatísticas Sociais 1. Censos Demográficos decenais/contagens 2. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 3. Estatísticas Vitais 4. Registros Administrativos dos Ministérios 5. Outras pesquisas

58 Censos Demográficos Levantamento mais completo no âmbito dos municípios Realizado pelo IBGE Periodicidade: de 10 em 10 anos Permite análises refinadas (cor ou raça, estado civil, sexo, idade, local de residência urbana ou rural, migração, fecundidade, taxa de desocupação, informalidade nos municípios, trabalho infantil etc.) Desagregação territorial

59 HISTÓRICO O primeiro levantamento foi realizado em 1872 Depois de 1940, passou a ser decenal O último foi realizado no ano de 2000 O próximo será realizado em 2010

60 QUESTIONÁRIOS O levantamento de informações do Censo 2000 fez uso de dois tipos de questionários, a saber: Questionário Básico Aplicado em todas as unidades domiciliares - exceto naquelas selecionadas para amostra - e que abarca a investigação das características básicas dos domicílios e dos seus moradores, tais como: sexo, idade, alfabetização, características das pessoas responsáveis pelos domicílios, abastecimento de água, tipo do esgotamento sanitário e destino do lixo, além de outras características dos domicílios. Os dados provenientes do questionário básico compõem o que se convencionou chamar de Resultados do Universo, uma vez que foi aplicado em todos os domicílios.

61 CENSOS DEMOGRÁFICOS Questionário da Amostra Aplicado em todas as unidades domiciliares selecionadas para a amostra. Além da investigação contida no questionário básico, abrange outras características dos domicílios e pesquisa importantes informações sociais, econômicas e demográficas dos seus moradores, a exemplo de trabalho e rendimento, cor ou raça da população, famílias, migração, fecundidade, nível de escolaridade da população, existência de bens duráveis no domicílio, etc. Os dados oriundos do questionário da amostra compõem os Resultados da Amostra.

62 O que é Setor Censitário???? O setor censitário é a unidade territorial criada para fins de controle cadastral da coleta representa a menor unidade geográfica para a qual se pode dispor de informações do censo. Os setores têm limites físicos identificáveis em campo que respeitam os limites da divisão político-administrativa, do quadro urbano e rural legal e de outras estruturas territoriais de interesse, além de um quantitativo de domicílios adequado à operação censitária Em setores de área urbana, variava de 250 a 350 domicílios e em setores rurais de 150 a 250 domicílios. Para o Censo 2000, o Território Nacional foi dividido em setores.

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64 NOVOS ALAGADOS I ARAÇAS I e II NOVOS ALAGADOS II LOBATO BAIXA DO CARANGUEJO MANGUEIRA ALAGADOS VI ALAGADOS V

65 As Áreas de Ponderação do Censo 2000 De acordo com o conceito desenvolvido pelo IBGE para o Censo 2000, as Áreas de Ponderação são unidades geográficas, formadas por agrupamentos mutuamente exclusivos de setores censitários. Elas são utilizadas para procedimentos estatísticos sticos de garantia da qualidade das informações pesquisadas na Amostra,, compatíveis com as investigadas para a população como um todo. Permitem, pois, a análise de dados mais desagregados em áreas de maior concentração de população.

66 As Áreas de Ponderação do Censo 2000 A utilização das áreas de ponderação permite enriquecer a aprofundar a análise socioeconômica inframunicipal, na medida em que permite dispor de dados bastante importantes para caracterizar as diferenças em seus subespaços e incorporar análises de outras dimensões das condições de vida da população com base em informações que sós constam no questionário da amostra, a exemplo da: Inserção no mercado de trabalho Renda familiar Posse de bens duráveis Atributos de cor ou raça Migração

67 NÚMERO DE FAMÍLIAS RESIDENTES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES COM RENDA FAMILIAR PER CAPITA DE ATÉ MEIO SALÁRIO MÍNIMO MENSAL ÁREAS DE PONDERAÇÃO DE SALVADOR, 2000 Nome das Áreas Número de Famílias com de Ponderação Renda Familiar per Capita % de até 1/2 Salário Mínimo BAIRRO DA PAZ ,9 FAZENDA COUTOS ,6 NOVA CONSTITUINTE E PARQUE SETÚBAL ,4 RIO SENA ,6 BOA VISTA DO LOBATO E ALTO DO CABRITO ,3 SÃO JOÃO CABRITO/INVASÃO DE SÃO JOÃO E INVASÃO DO BOIAD ,9 NOVOS ALAGADOS E BAIXA DO PETRÓLEO ,6 CAJAZEIRA/BICO DOCE/PALESTINA/BOCA DA NATA E ÁGUAS CLAR ,4 GRAÇA 215 3,1 PITUBA E PARQUE NOSSA SENHORA DA LUZ 398 2,6 ITAIGARA/CAMINHO DAS ÁRVORES E IGUATEMI 97 1,4 SALVADOR ,0 Fonte: IBGE - Microdados dos Resultados da Amostra

68 TABELA INDICADORES DE MERCADO DE TRABALHO E RENDA SELECIONADOS NAS ÁREAS DE PONDERAÇÃO RIBEIRA AZUL / BACIA DO COBRE, 2000 Área de Ponderação Nº de Famílias com renda Média de Taxa Rendimento Renda Familiar per Capita Número de de até 1/2 Salário Mínimo Código Nome Setores Anos de de Médio Censitários Absoluto % Estudo - PEA Desemprego Trabalho 37 Água de Meninos, Calçada, Mares, Roma, Baixa do Fiscal e Uruguai ,5 8,24 27,8 399,32 38 Bonfim, Dendezeiros e Mont Serrat ,1 9,88 20,7 755,95 39 Ribeira e Itapagipe ,2 8,33 22,8 472,10 40 Bairro Machado, Massaranduba e Vila Rui Barbosa ,0 8,50 25,0 414,59 41 S Alagados e Baixa do Petróleo ,6 6,12 26,2 245,84 42 São João Cabrito, Invasão de São João e Invasão do Boiadeiro ,9 6,34 35,4 294,53 45 Alto de Santa Terezinha e Ilha Amarela ,0 7,32 29,7 318,86 46 Rio Sena ,6 6,40 31,8 261,21 47 Periperi, Mirante de Periperi e São Bartolomeu ,6 7,26 28,3 376,18 52 Boa Vista do Lobato e Alto do Cabrito ,3 6,56 33,4 299,05 53 Lobato ,7 6,55 28,6 298,04 70 Pirajá ,9 7,16 29,0 360,58 81 Valéria ,9 5,89 25,9 337,64 SALVADOR ,0 8,18 24,8 689,91 Fonte: IBGE - Microdados da Amostra do Censo 2000

69 INFORMAÇÕES GERAIS ACERCA DO CENSO 2010 Os grandes números do Censo ,8 milhões de domicílios visitados 280 mil setores censitários 45 mil supervisores 220 mil recenseadores 7 mil auxiliares técnicos 1,5 mil auxiliares administrativos 6 mil pontos de coleta (5.564 municípios) 530 agências do IBGE Unidades estaduais e pessoal da sede Custo R$ 1,4 bilhão (70% recenseadores)

70 Contagem da População Objetivo principal de atualizar as estimativas populacionais no período inter-censos. Diante deste objetivo, a Contagem é programada para ser realizada no meio de cada década. Em tese, procura cobrir toda a população por intermédio da aplicação de um questionário simplificado, com poucas variáveis. Foram realizadas em 1996 e 2007 em concomitância com o Censo Agropecuário.

71 A CONTAGEM DA POPULAÇÃO 2007 O objetivo principal deste levantamento foi atualizar as estimativas municipais de população, para orientar melhor a distribuição de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do Governo Federal. Devido à limitação de recursos orçamentários, a Contagem foi realizada apenas em municípios com população até 170 mil habitantes, que é a faixa na qual os contingentes populacionais interferem nos valores repassados pelo FPM. Na Bahia, não foram contados em 2007 os municípios de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Camaçari, Ilhéus, Itabuna e Juazeiro.

72 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Primeira: 1967 depois de 1970, anual. Cobertura quase total (exclusive zona rural da antiga região Norte até 2003) e cobertura completa a partir de Amostra de aproximadamente 140 mil domicílios. Resultados para Brasil, Regiões, Estados e Regiões Metropolitanas. Principal fonte de dados em nível estadual. Escopo temático similar ao Censo (amostra). Investigações específicas (fecundidade, anticoncepção, migração, mobilidade social, educação, saúde, associativismo, participação política, bens de consumo, consumo de energia, trabalho, trabalho infantil, previdência, segurança alimentar, merenda escolar, acesso a programas de transferência de renda.) A última disponível se refere ao ano de 2007 Em setembro de 2009 será divulgada a PNAD 2008

73 Investigações específicas Tema Anos Fecundidade/Anticoncepção 1973,1984,1986, Migração 1973,1976, Mobilidade Social 1973,1982,1988,1996 Saúde 1981,1986,1998, 2003 Associativismo/Part.política 1986,1988,1999 Bens de consumo 1977,1988 Consumo de energia 1979,1988 Educação/Menor 1982,1985, Segurança Alimentar 2004 Programas Transf. Renda 2004 Acesso à internet / celular 2005 Trab. Infantil / Transf. Renda 2006 Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional/Tecnológica 2007 (22 de maio de 2009) Saúde e Tabagismo 2008

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75 Registros Administrativos IBGE Estatísticas do Registro Civil anual Pesq. Inf. Básicas Municipais anual Ministério do Trabalho RAIS CAGED Ministério da Educação Censo Escolar Censo do Ensino Superior Ministério da Saúde Estatísticas de mortalidade Registro de Vacinações Assistência Médico-Sanitária Notificação de Nascidos Vivos Estatísticas Produção SUS Outros Anuário da Previdência Social Estatísticas Arrecad. Federal anual mensal anual anual anual anual irregular anual mensal anual anual

76 Principais Produtores de Informação Econômica

77 Sistemas e Subsistemas de Estatísticas Econômicas

78 Pesquisas do Setor Industrial

79 Pesquisas do Comércio e Serviços

80 Pesquisas do Setor Agropecuário

81 A MAIS IMPORTANTE DAS MENSAGENS SOBRE INDICADORES...

82 DADOS E INDICADORES QUANDO TORTURADOS... CONFESSAM!!!!!!!!!!!!!!

83 Sem Informação não há cidadania Sociólogo Herbert de Souza (Betinho)

84 Muito Obrigado pela paciência!! José Ribeiro Diretoria de Pesquisas da SEI

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