A FAMÍLIA FRENTE AO ADOECER E AO TRATAMENTO DE

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1 Tratamento de familiar com câncer Artigo de Pesquisa A FAMÍLIA FRENTE AO ADOECER E AO TRATAMENTO DE UM FAMILIAR COM CÂNCER THE FAMILY IN FACE OF A RELATIVE S FALLING ILL AND HAVING TREATMENT FOR CANCER LA FAMILIA DELANTE DEL ENFERMAR Y DEL TRATAMIENTO DE UN FAMILIAR CON CÁNCER Thâmara Sena Barreto I Rita da Cruz Amorim II RESUMO: O estudo em foco originou-se da questão: Quais são os sentimentos da família frente ao adoecer e ao tratamento de um familiar com câncer? Estudo de abordagem qualitativa, utilizando a entrevista semiestruturada para a coleta dos dados, que aconteceu em janeiro de Os sujeitos envolvidos foram 12 familiares de paciente com câncer em tratamento numa instituição especializada em oncologia, na cidade de Feira de Santana Bahia. A interpretação dos dados, mediante análise de conteúdo, revelou a manifestação de determinados sentimentos, desde o diagnóstico, que vão se modificando, ou se reafirmando ao longo dos estágios da doença e do tratamento. Concluiu-se pela importância da inclusão da família, apoiada pelos profissionais de saúde, nos cuidados relativos ao enfrentamento da referida enfermidade. Palavras-Chave: Família; câncer; quimioterapia; radioterapia. ABSTRACT: The study in focus was developed out of the question: what are the feelings a family experiences in face of a relative s falling ill and having treatment for cancer? A study with qualitative approach was carried out on the basis of a semi structured interview for data collection in January, The subjects involved were 12 relatives of a patient with cancer undergoing treatment at an oncology-specialized institution, in the city of Feira de Santana, Bahia, Brazil. The content analysis of the data unveiled a series of feelings undergoing consolidation or change from the time of the diagnosis and all the way along illness and treatment. Conclusions pointed to the relevance of the inclusion of the family, supported by health professionals, in the care related to coping with the illness. Keywords: Family; cancer; chemotherapy; radiotherapy. RESUMEN: El estudio en foco se originó de la cuestión: Cuales son los sentimientos de la familia delante del enfermar y del tratamiento de un familiar con cáncer? Estudio de abordaje cualitativo, utilizando la encuesta semiestructurada para la recolección de los datos, que ocurrió en enero de Los sujetos envueltos fueron 12 familiares de paciente con cáncer en tratamiento en una institución especializada en oncología, en la ciudad de Feira de Santana Bahia, Brasil. La interpretación de los datos, mediante análisis de contenido, reveló la manifestación de determinados sentimientos, desde el diagnóstico, que se van modificando, o reafirmándose, a lo largo de los estadios de la enfermedad y del tratamiento. Se concluyó por la importancia de la inclusión de la família, apoyada por los profesionales de salud, en los cuidados relativos al enfrentamiento de la referida enfermedad. Palabras Clave: Família; cáncer; quimioterapia; radioterapia. INTRODUÇÃO O câncer é uma doença crônica, que está se tornando cada vez mais frequente, cujo índice de mortalidade cresce a cada dia. No ano de 2007, ocorreram óbitos no Brasil, desses, 7.633, no Estado da Bahia 1. O número de mortes e o estigma do câncer fazem aumentar o sofrimento da pessoa que recebe esse diagnóstico. Sofrimento que se estende para os seus familiares. A pesquisa partiu da questão: Quais os sentimentos da família frente ao adoecer e ao tratamento do câncer? Teve o objetivo de compreender os sentimentos das famílias dos clientes com câncer, desde a revelação do diagnóstico até a realização do tratamento. REFERENCIAL TEÓRICO Os sentimentos têm por antecedente imediato um fato psíquico, sensível ou inteligível (imagem, representação) 2:136. A descoberta de uma doença de- I Enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde. Centro de Atenção Psicossocial David Capistrano Filho. Aracaju, Sergipe, Brasil. thamara_barreto@hotmail.com. II Enfermeira do Hospital Geral Clériston Andrade, unidade de estabilização. Universidade Estadual de Feira de Santana. Departamento de Saúde. Feira de Santana, Bahia, Brasil. ritaamorim2003@uol.com.br. p.462 Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2010 jul/set; 18(3): Recebido em: Aprovado em:

2 Artigo de Pesquisa sencadeia sentimentos, que podem variar, de acordo com o grau de conhecimento sobre a mesma, tanto na pessoa doente quanto em sua família. Além disso, as consequências provocadas pelo tratamento, como no caso do câncer, também influenciam os sentimentos dos clientes e seus familiares 3. Os sentimentos são reacionais visto que o ser humano responde às diversas situações de forma diferente, são os responsáveis por modificar-lhe o comportamento 4. Compreender os sentimentos dos clientes e dos seus familiares diante de eventos como a doença e o tratamento é importante para que a equipe de saúde planeje ações adequadas e oriente estas pessoas de acordo com as suas necessidades, visto que os sentimentos não são tão fáceis de identificar e interpretar. O cuidado humano é uma atitude ética, em razão de que os seres humanos estabelecem relações de respeito, promovendo o crescimento e o bem-estar do outro 5. Cuidar do paciente na sua totalidade é um grande desafio. Não basta apenas conhecimento técnico e científico e tecnologia avançada para tal propósito, é necessário oferecer suporte humano ao cliente [...] 6:243. Ainda, vale destacar que: O câncer é uma doença familiar, não sob o ponto de vista genético, mas pelo impacto que provoca. Quando um membro da família é diagnosticado, todos os familiares são tocados 7:32. Portanto, o cuidado com a família torna-se indispensável, as consequências biopsicossociais que a presença dessa patologia promove no sistema familiar não são fáceis de se enfrentar 7. A comunicação do diagnóstico de uma doença pode provocar alterações físicas, emocionais e sociais no cliente e, frequentemente, se estendem à sua família. Em se tratando de uma doença como o câncer, que ainda tem índice de mortalidade alto, a sua descoberta pode desestruturar a família, pois as alterações provocadas por ela e por seu tratamento são motivos de sofrimento para a pessoa doente e seus entes queridos. Apesar do desgaste físico e emocional, a família organiza-se para cuidar do seu familiar doente, e presta este cuidado dando o melhor de si dentro de suas possibilidades, e este cuidado ajuda sobremaneira no enfrentamento da doença 8:55. Os sentimentos de perdas relacionadas com as esperanças, sonhos e perspectivas futuras são responsáveis pelo sofrimento dos familiares. Provavelmente, a associação que se faz entre o câncer e a morte desperta esses sentimentos, principalmente em relação aos planos para o futuro, os quais terão que ser desfeitos ou reformulados caso a pessoa vitimada venha a falecer 9. O câncer é uma doença crônica, não transmissível, caracterizada pela proliferação descontrolada de células Barreto TS, Amorim RC anormais do organismo que, geralmente, formam um tumor. Essas células podem, também, se desprender do tumor e migrar para outra parte do corpo, substituindo tecidos sadios 10. O tratamento do câncer pode ser realizado mediante várias modalidades terapêuticas, como quimioterapia, radioterapia, cirurgia, hormonioterapia e imunoterapia, que podem ser utilizadas combinadas ou não 11,12. A quimioterapia consiste no emprego de substâncias químicas, isoladas ou em combinação, com o objetivo de tratar as neoplasias malignas 13:5. As medicações utilizadas nessa terapia agem interferindo no processo de divisão e crescimento celular, porém não são seletivas, agindo, também, em células sadias, como as do tecido hematopoiético, germinativo, do folículo piloso e do aparelho gastrointestinal, devido a apresentarem rápida divisão celular. O tratamento quimioterápico pode ser neoadjuvante, curativo, adjuvante e paliativo. No primeiro caso, utiliza-se a quimioterapia antes do tratamento principal, no intuito de reduzir o tamanho do tumor para facilitar o seu controle. O curativo, para que realmente seja atingido, dura, em média, nos adultos, cinco anos, enquanto que o terceiro, adjuvante, é quando se administram os quimioterápicos após a terapia principal para eliminar a doença residual metastática potencial. Na terapia paliativa, a quimioterapia não influencia a sobrevida da pessoa, é utilizada para reduzir o tumor, aliviar os sintomas, melhorando a qualidade de vida da pessoa doente 14. A quimioterapia é um tratamento agressivo, na busca da cura de um sofrimento ainda maior, e que não se pode desconsiderar as alterações na qualidade de vida de quem a ele se submete 15:124. A radioterapia exerce seus efeitos no local da aplicação e atua no DNA das células atingidas, impedindo a multiplicação dessas e/ou induzindo sua morte por apoptose. Essa terapia é menos agressiva às células normais que a quimioterapia, visto que essas células possuem maior capacidade de reparo do DNA que as malignas e, também, a radioterapia não é um tratamento sistêmico, atinge apenas as células que se localizam na região para a qual a radiação é direcionada 16. METODOLOGIA Este estudo seguiu os princípios da pesquisa qualitativa para tratar da compreensão dos sentimentos da família frente ao adoecer e ao tratamento do câncer de um familiar, e tem caráter exploratório, quanto ao objetivo desse método: conhecer as características de um fenômeno para procurar, posteriormente, explicações das causas e conseqüências de dito fenômeno 17:326. O campo do estudo foi o Instituto de Oncologia da Bahia (ION), criado em 1980, visando atender a Recebido em: Aprovado em: Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2010 jul/set; 18(3): p.463

3 Tratamento de familiar com câncer população de Feira de Santana (Bahia), na prevenção e tratamento do câncer. Os sujeitos foram 12 familiares que acompanhavam as sessões de quimioterapia e de radioterapia, sendo considerado o período da primeira à última sessão e que aceitasse participar do estudo mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Em relação ao grau de parentesco com a pessoa em tratamento, quatro eram esposas, duas filhas, duas irmãs, duas sobrinhas, uma mãe e um namorado. A técnica para a coleta de dados foi a entrevista, que pressupõe o encontro de duas pessoas por iniciativa de uma delas, que tem um objetivo específico, mas que se consolida com a anuência das duas partes 18:8. As entrevistas ocorreram no mês de janeiro de Foi utilizada a análise de conteúdo para o tratamento dos dados 19. Na pré-análise realizou-se leitura flutuante das entrevistas para organizar o material. Em seguida, foi codificado, classificado e categorizado, sendo organizado a partir de núcleos de sentido, através da desagregação do material. Por fim, os resultados obtidos foram discutidos com base no referencial teórico. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Feira de Santana que atende à Resolução n o 196/96 20, sob o número de protocolo 011/ 2007 (CAAE ). RESULTADOS E DISCUSSÃO Da análise de conteúdo dos depoimentos dos sujeitos, emergiram três categorias: sentimentos da família frente a um familiar com câncer; vivenciando o processo de tratamento; e o familiar acompanhando a quimioterapia/ radioterapia. As referidas categorias são discutidas a seguir. Sentimentos da Família Frente a um Familiar com Câncer A descoberta do câncer provoca sentimentos que impõem, à família, a tomada de decisões em todo o decorrer do processo de adoecimento 8. Tanto a pessoa quanto seus familiares passam por estágios de adaptação à doença, em número de cinco, e que são importantes para lidar-se com os mecanismos ao longo de uma doença crônica 21. Negação e isolamento A negação e o isolamento ocorrem logo após a descoberta da doença e são usados por quase todas as pessoas, como uma defesa temporária, que pode ser logo substituída pela aceitação parcial 21. Identificamos, nessa fase, inconformação e tristeza, seguidos de conformação parcial, como podemos ver neste depoimento: Artigo de Pesquisa Fiquei um pouco chateada com isso. No dia, vixe, eu fiquei, fiquei chateada viu! Meus filhos ficaram chateados, mas com o tempo a gente foi se adaptando, se conformando. (E1) Na frente dela a gente só quer dar força a ela, jamais ficar triste na frente dela, de jeito nenhum, porque aí piora tudo. A gente procura mostrar sempre força a ela, não deixá-la se abater de jeito nenhum. (E3) Então deixa enganado. Ele nem sabe que tem câncer, nem sabe que é maligno. (E7) Quanto à atitude da família, de esconder os sentimentos diante do familiar com câncer, considerese este parecer: Frequentemente, ouvimos parentes dizerem com orgulho que sempre tentaram manter um sorriso nos lábios na frente do paciente, mas que um dia não puderam continuar mantendo as aparências. Poucos perceberam que as emoções genuínas de um familiar são muito mais fáceis de se aceitar do que uma máscara enganadora, através da qual o paciente enxerga de qualquer jeito e que, para ele, tem mais o sentido de falsidade do que de solidariedade numa situação triste 21: Raiva A família pode manifestar raiva em relação à equipe de saúde, devido à demora do tratamento e, também, desenvolver sentimentos de impotência e autopunição 3, como se pode observar neste relato: É um sentimento muito dolorido, a gente queria que fosse com a gente para ela não passar por aquilo, mas, a gente fica tentando ajudar, mas não consegue, só conversando, mas... (E3) No intuito de tornar menos sofrida a passagem por esse estágio e, também, facilitar a sua relação com os familiares, torna-se importante que a equipe de saúde proporcione, à família, possibilidades de diálogo, esclarecendo as suas dúvidas e, assim, avaliar o impacto causado pelo adoecimento no grupo familiar e tomar conhecimento das estratégias que esse utiliza para enfrentar o processo 22,23. Também a angústia foi um sentimento manifestado pelos familiares diante do diagnóstico: Foi horrível a princípio, a gente só imaginava o pior, quando vê a notícia a gente já pensa na pessoa morta, é horrível. (E11) Com referência ao profissional de saúde, é importante que ele saiba identificar os sentimentos que emergem nas diversas situações. As alterações biopsicossociais a que fica sujeita a família, no início e ao longo de todo o processo da doença, devem ser atentamente acompanhadas. Negociação Aparece após a raiva e a equipe de saúde precisa escutar o paciente/família evitando julgamentos e sem lhe dar qualquer garantia. Geralmente é feita com Deus 21. Vale destacar que, neste estudo, não foi p.464 Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2010 jul/set; 18(3): Recebido em: Aprovado em:

4 Artigo de Pesquisa Barreto TS, Amorim RC identificada a fase de negociação nos depoimentos dos sujeitos. Depressão Ocorre quando o familiar não pode mais negar a doença, é quando sobrevém um sentimento de perda que, no caso do câncer, é aguçado pela sua sintomatologia que, por vezes, impede a pessoa de manter uma vida normal e ativa, como antes do diagnóstico 3. Esse sentimento pode ser associado tanto à mudança da rotina quanto à morte, como expressado neste fragmento: Eu só digo a ela que ela vai ficar boa, mas na verdade eu sei que não é bem por aí, a gente tem que ver a realidade. Eu agora mesmo estou muito sentida, por que eu estou achando que ela vai [choro]. Eu não me vejo sem ela, não me imagino sem ela, eu sei que pode acontecer, mas eu não me imagino sem ela. (E8) Aceitação É marcada pela cessação gradual da vontade de lutar, fazendo com que o familiar não mais tema ou se angustie diante da ideia da perda, nesse momento, inevitável 3. Em alguns depoimentos, essa fase está bem caracterizada: Agora eu sei que estou lutando na esperança de que vai chegar um dia, como, aliás, chega para nós todos... se nós nascemos, nós morremos. (E7) A gente tem que morrer um dia, minha filha, ou de câncer, ou de infarto, de qualquer coisa a gente morre [...]. No dia que for para Deus levar, Deus leva. A gente sente, ninguém quer que ninguém vá, quem tem o que é seu não quer que vá, mas está aí nas mãos de Jesus. (E9) Percebe-se essa aceitação principalmente entre familiares de pessoas idosas como atestam os depoimentos anteriores, ou então quando o próprio cliente aceita o seu diagnóstico e passa para a família a sua segurança: Ela quem ajuda os outros, em vez dos outros ajudá-la, ela quem dá força aos outros [...]. A vida é essa, tem mais é que aceitar. A gente cuida, mas se vier... é isso que eu disse ao povo lá em casa, ela não foi atrás. (E12) Vivenciando o Processo de Tratamento Foi evidenciado que a maioria dos familiares vê o tratamento como a possibilidade de cura ou de prolongar a vida da pessoa com câncer, razão por que a incentiva para realizá-lo mesmo com as reações adversas que provoca, como bem ilustram estas falas: Eu aceitei porque é um meio de viver mais uns dias, ai de nós que não tivesse isso aí, quantos que já morreram quando não tinha. Eu aceitei de todo o prazer para viver mais uns tempos, senão ele já tinha morrido se não tivesse esse tratamento aí. (E9) A gente aceitou sim, porque é um jeito dela melhorar, dela se curar, que com fé em Deus ela vai ficar curada. (E2) A esperança na cura, por sua vez, gera ansiedade diante do tratamento: A gente aceitou porque é através do tratamento que consegue a cura dela, queríamos que fizesse logo e rápido. (E3) A esperança foi expressada pelos familiares, acentuada pela religiosidade, pela fé na cura. Está presente em todos os estágios de adaptação da doença, quando ocorrem conflitos relacionados com esse sentimento, provenientes da desesperança da família e da equipe de saúde e, também, da incapacidade dos familiares em aceitar a morte da pessoa 21. Quando eu descobri, o médico falou para mim, eu pensei que fosse o fim [...] para mim, câncer é a morte, o tratamento não resolvia e não tinha cura. (E3) A religiosidade, frequente nos discursos, assume grande importância no processo de enfrentamento da doença. A religião é considerada como promotora de suporte emocional, instrumental e informativo 24. O sofrimento e a dor gerados pelas reações adversas da quimioterapia fazem com que esse tratamento receba o status de doença, devido à despersonalização e estigmatização de pacientes e familiares 25. Assim, alguns tratam a quimioterapia como uma fase tão difícil quanto à descoberta da doença: Aqueles efeitos horríveis, da quimioterapia é a pior parte, eu não sei se é pior saber que está com câncer de mama ou se é a quimioterapia [...]. A rádio é até mais fácil, mas o pior é a quimioterapia que é aquela fase horrível [...] (E8) A equipe de saúde torna-se, então, fundamental para que haja aceitação do tratamento, visto ser ela a responsável por informar ao cliente e à família e esclarecer as suas dúvidas sobre os cuidados e os recursos terapêuticos, colocando-se à disposição deles sempre que preciso. Aceitei bem porque tive apoio da equipe, isso me deu força. É bom porque a gente sabe quando precisar, a quem procurar; primeiro a Deus, depois essas pessoas. Isso fortalece e a gente sente vontade de lutar. (E5) Observa-se ainda preconceito em relação às pessoas portadoras de câncer, talvez devido ao fato dessa patologia [...] ainda possuir uma conotação de contágio e terminalidade, além da estigmatização que envolve o tratamento 26:223. Quando eu tive câncer, minha vizinha teve preconceito comigo, mas com ele não. Todo mundo ficou normal, tanto na família dele como na minha. Ninguém ficou com preconceito de nada, todo mundo ficou bem, graças a Deus foi isso. Ninguém se recusou a se aproximar da gente, todo mundo ficou beleza, se cuidando e levando a vida. (E4) Considerando o último depoimento, não houve preconceito das famílias e de conhecidos em relação ao seu familiar doente, o que, certamente, favoreceu o tratamento e a convivência. Recebido em: Aprovado em: Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2010 jul/set; 18(3): p.465

5 Tratamento de familiar com câncer O Familiar Acompanhando a Quimioterapia/ Radioterapia Alguns dos familiares entrevistados relataram ser o único membro da família a acompanhar e a cuidar da pessoa doente, diante da falta de disponibilidade de tempo ou de aptidão por parte dos demais. Só eu venho [nas sessões]. As outras irmãs e a família toda me dizem que eu sou responsável por ela [...] Imagine? Ficar responsável por uma vida desse jeito? Mas Deus me dá forças. (E2) As falas evidenciaram que a família tornou-se mais unida após o diagnóstico e o processo de descoberta e tratamento da doença, embora causando um impacto inicial, representou um elo de união para a família, proporcionando um melhor enfrentamento da situação 26:221. Nós éramos unidos, mas depois que aconteceu esse problema, ficou mais ainda. (E3) A experiência de ser acompanhante, para alguns familiares, é um momento ímpar, que favorece um aprendizado importante: Eu acho que a gente cresce muito, a gente aprende muito que não deve se apegar a nada, porque a gente vê que numa hora dessas nada vale, só a saúde, a gente fica muito mais humano, muito mais humilde. (E8) Nota-se, também, o medo, a tristeza, o sofrimento dos acompanhantes ao ver o familiar em processo de tratamento manifestando as desagradáveis reações advindas: É muito doloroso, muito constrangedor para mim [...]. Na primeira quimioterapia que ela tomou, ela desidratou demais e teve que ficar internada nove dias, aí agora, na segunda, a gente estava com medo da reação. (E3) A presença do acompanhante é importante, como forma de compartilhar a vivência do tratamento, como, também, do apoio durante o momento em que esse tratamento se efetua. O acompanhante compartilha os sentimentos, as angústias e todas as experiências então vividas pelo paciente, o que evidencia a importância de prestar-lhe cuidados favorecendoo no cumprimento da tarefa 27. CONCLUSÃO Artigo de Pesquisa Da análise de conteúdo dos depoimentos dos sujeitos, emergiram três categorias: sentimentos da família frente a um familiar com câncer; vivenciando o processo de tratamento; e o familiar acompanhando a quimioterapia/ radioterapia. O momento de se revelar o diagnóstico de câncer é o mais difícil. A aceitação ou adaptação à doença passa por estágios negação, raiva, negociação, depressão e aceitação, nos quais essas reações se manifestam podendo se alterar ao longo do processo, porém este estudo não evidenciou o estágio de negociação. O tratamento do câncer, apesar de ser um processo em que tem lugar o sofrimento, devido às reações adversas, representa um motivo de esperança na cura ou no aumento da expectativa de vida. A religiosidade funciona, por vezes, como um facilitador da aceitação da doença e da morte. A importância da equipe de saúde em todo o processo de aceitação da doença e do tratamento foi reconhecida pelos familiares que se referiram à mesma como uma espécie de porto seguro, buscada nos momentos de dúvida e de fraqueza, o que aponta para a necessidade de investimentos na capacitação dos profissionais para cuidar da pessoa doente e dos familiares. REFERÊNCIAS 1.Ministério da Saúde(Br). DATASUS. Mortalidade Bahia: óbitos por ocorrência, neoplasias 2007 [citado em 20 mai 2010]. Disponível em URL: obtba.def. 2.Garcia J A. Princípios de psicologia. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas; Oliveira AMN. Os sentimentos da família frente à facticidade da doença mental. Fam Saúde Desenv. 2001; 3: Pinto TCS. Sentimento das mães de recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva neonatal. Feira de Santana(Ba): Universidade Estadual de Feira de Santana; Waldow V R. Cuidado humano: o resgate necessário. Porto Alegre(RS): Editora Sagra Luzzatto; Santos G C, Gonçalves LLC. Mulheres mastectomizadas com recidiva de câncer: o significado do novo ciclo de quimioterapia. Rev enferm UERJ.2006; 14: Herzberg V, Ferrari CLS. Tenho câncer e agora?: enfrentando o câncer sem medos ou fantasias. Associação Brasileira do Câncer. São Paulo. [citado em 10 jan. 2010]. Disponível em: livro_tenhocancer.pdf. 8.Azevedo NA, Kantorski LP. A família e o cuidado prestado em domicílio ao paciente em tratamento quimioterápico. Fam saúde desenv. 2003; 5: Pedrolo FT, Zago MMF. O enfrentamento dos familiares à imagem corporal alterada do laringectomizado. Revista Brasileira de Cancerologia. 2002; 48: Hospital do câncer. Câncer. São Paulo [citado em 18 jan 2010]. Disponível em: site.php. 11.Giglio A. Câncer: introdução ao seu estudo e tratamento. São Paulo: Editora Pioneira; Crespo AS, Silva AM, Kobayashi RM. Prevenção, rastreamento e detecção precoce do câncer. In: Mohallem AGC, Rodrigues AB, organizadoras. Enfermagem oncológica. São Paulo: Editora Manole; p Bonassa EMA. Enfermagem em quimioterapia. São Paulo: Editora Atheneu; p.466 Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2010 jul/set; 18(3): Recebido em: Aprovado em:

6 Artigo de Pesquisa 14.Silva LMG. Quimioterapia. In: Mohallem AGC, Rodrigues AB, organizadoras. Enfermagem oncológica. São Paulo: Editora Manole; p Silva SR, Aguillar OM. Assistência de enfermagem e acompanhamento domiciliar em quimioterapia antineoplásica. Rev Bras Enferm. 2002; 55: Frigato S, Hoga LAK. Assistência à mulher com câncer de colo uterino: o papel da enfermagem. Revista Brasileira de Cancerologia.2003; 49: Richardson RJ, Peres JAS, Wanderley JCV, Correia LM, Peres MHM. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Editora Atlas; Santana JSS. REDET: bases epistemológicas e metodologia para o estudo dos determinantes sociais da saúde. Feira de Santana (BA): UEFS; Bardin L. Análise de conteúdo. Tradução de Luis Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa (Po): Edições 70; Ministério da Saúde (Br). Resolução n o 196/96 sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília (DF): Conselho Nacional de Saúde; Kübler E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Editora Barreto TS, Amorim RC Martins Fontes; Bervian PI, Girardon-Perlini NMO. A família (con)vivendo com a mulher/mãe após a mastectomia. Revista Brasileira de cancerologia. 2006; 52: Martins JJ, Backes DS, Cardoso RS, Erdmann AL, Albuquerque GL. Ressignificando a humanização a partir do cuidado no processo de viver humano. Rev enferm UERJ. 2008; 16: Faria JB, Seidl EMF. Religiosidade e enfrentamento em contextos de saúde e doença: revisão da literatura. Psicologia: Reflexão e Crítica. 2005; 18: Tavares Jeane Saskya C, Trad LA B. Metáforas e significados do câncer de mama na perspectiva de cinco famílias afetadas. Cad Saúde Pública. 2005; 21: Melo EM, Silva RM, Fernandes AFC. O relacionamento familiar após a mastectomia: um enfoque no modelo de interdependência de Roy. Revista Brasileira de Cancerologia. 2005; 51: Hotimsky SN, AA. A definição do acompanhante no parto: uma questão ideológica? Rev Estud Fem. 2002; 10: Recebido em: Aprovado em: Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2010 jul/set; 18(3): p.467

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