Metaprojeto: a dialética entre a pesquisa contextual e a pesquisa blue sky

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1 Metaprojeto: a dialética entre a pesquisa contextual e a pesquisa blue sky Metadesign: the dialectic between the contextual research and the blue sky research Fillmann, Carolina; Mestranda, Unisinos. carolina@designdemaria.com.br Franzato, Carlo; Doutor, Unisinos. cfranzato@unisinos.br Resumo O metaprojeto é uma abordagem projetual focada no desenvolvimento de conhecimento específico para enfrentar uma situação problemática complexa. Nas primeiras fases de um processo metaprojetual são realizados especialmente dois tipos de pesquisa: a pesquisa contextual visa compreender as peculiaridades da situação, enquanto a pesquisa blue sky visa mapear referências e inspirações projetuais. Com o objetivo de analisar as características dessas pesquisas e suas contribuições para o projeto, o artigo estuda o caso de um metaprojeto realizado para desenvolver as estratégias de uma empresa manufatureira. Como resultado, aponta para a relação dialética entre as duas pesquisas, demonstrando a sua complementaridade. Palavras Chave: design, metaprojeto; pesquisa contextual; pesquisa blue sky. Abstract The metadesign is a projectual approach focused on the development of specific knowledge to tackle a complex problematic situation. In the early stages of a process are performed metaprojetual especially two types of research: the "contextual research" aims to understand the peculiarities of the situation, while the "blue sky research" aims to map references and inspirations projective. In order to analyze the characteristics of these studies and their contribution to the project, this paper studies the case of a metadesign conducted to develop strategies for a manufacturing company. As a result, points to the dialectical relationship between the two surveys, showing their complementarity. Key words: design, metadesign; contextual research; blue sky reseach.

2 Introdução O metaprojeto busca estabelecer as qualidades do problema que se pretende resolver, despontando como suporte de reflexão na elaboração dos conteúdos da pesquisa projetual (MORAES, 2010). Para tanto, visa à análise de contextos internos e externos de uma empresa. Para isso, é organizado em duas partes: uma de pesquisa e uma de construção de cenários e de visões, que correspondem, respectivamente, a duas pesquisas denominadas de pesquisa contextual e pesquisa blue sky (DESERTI, 2007; MORAES, 2010). A proposta deste artigo é compreender melhor cada uma dessas pesquisas, perceber suas contribuições para o processo de projeto e entender a relação dialética entre elas. Para isso, estuda o caso de um workshop de metaprojeto orientado à definição de novas estratégias de distribuição e venda de uma empresa de termomoldados plásticos. A experiência foi desenvolvida paralelamente por diversas equipes de designers, permitindo confrontar diversas interpretações práticas do metaprojeto, das pesquisas contextual e blue sky e das ferramentas mais usadas durante o seu desenvolvimento. Com isso, pretende-se chegar a uma conclusão que exponha a relação entre as duas pesquisas e revise a importância do metaprojeto na atuação estratégica de desenvolvimento de projeto de design, mostrando o quanto podem ser complementares e estimulantes essas informações, contribuindo como um dos grandes diferenciais estratégicos do design. 1. Metaprojeto Para que o design seja explorado em sua potencialidade é preciso utilizar-se da abordagem metaprojetual, que fornece ao processo de projeto um guia com um articulado e complexo sistema de conhecimentos prévios. Ou seja, o metaprojeto busca fornecer referências teóricas de suporte e instrumentos e técnicas úteis na rotina do profissional de design ou da empresa direcionada ao design. Trata-se de uma reflexão crítica e reflexiva prelimininar sobre o próprio projeto a partir de um pressuposto cenário em que se destacam os fatores produtivos, tecnológicos, mercadológicos, materiais, ambientais, socioculturais e estéticoformais, tendo como base análises e reflexões anteriomente realizadas antes da fase de projeto, por meio de prévios e estratégicos recolhimentos de dados (MORAES, 2010, p. 25). O foco no processo que antecipa o projeto se apresenta como o diferencial da visão estratégica do design, pois faz com que o designer passe a participar da idealização e programação de sistemas-produto e pesquisas que abrangem outras dimensões do objeto a ser projetado. Assim, o metaprojeto contribui para o aprimoramento dos processos que levam à concretização de projetos, pois ao se fazer uma investigação mais profunda dos elementos e das pessoas envolvidas, pode levar a ideias inovadoras de contato com o consumidor. O metaprojeto busca, dessa forma, estabelecer as dimensões e as qualidades do problema que se pretende resolver. Para tanto, visa à análise de contextos internos e externos da empresa, bem como as suas motivações quanto aos conceitos de mudança (CELASCHI, 2007). Constrói modelos que sintetizam a realidade, avaliando questões determinantes para a etapa de projeto. [...] Se destaca como disciplina que auxilia o projeto também no âmbito dos conteúdos imateriais ao considerar a comunicabilidade, a interface, a cognição, o valor de estima e o de afeto, o valor e a qualidade percebida e se coloca ainda como mediador na definição do significado do produto (conceito) e da sua significância

3 (valor). O metaprojeto, por seu caráter analítico e reflexivo, se afirma, portanto, como disciplina que se propõe a unir os aspectos objetivos e subjetivos, primários e secundários, principais e derivados, materiais e imateriais de produtos e serviços (MORAES, 2010, p. 26). Assim, o metaprojeto consiste em uma plataforma de conhecimento que sustenta e orienta a atividade projetual. Deserti (2007) complementa que o metaprojeto configura-se em um sistema de informações úteis para direcionar as escolhas que devem ser feitas na fase de projeto. O metaprojeto é assim delineado como uma atividade transdisciplinar embasada na pesquisa e tensionada para dentro do projeto, que perpassa as diversas fases do processo (FRANZATO, 2011, p. 51). Para Deserti e Celaschi (2007), o designer, ao participar do metaprojeto, se insere em um ambiente sistêmico. Nesse ambiente, as inovações surgirão da interação entre todas as áreas de uma empresa e da análise de recursos econômicos, tecnológicos, gerenciais e humanos, o que permite uma análise de dados do contexto interno e externo da organização, além de informações extraídas fora do contexto do problema. As informações de contexto da empresa compõem a pesquisa contextual, e as informações de fora do contexto constituem a denominada pesquisa blue sky. Na figura 1 pode ser essa divisão previstas pelos autores. Fig. 1 Etapas do processo de metaprojeto (elaboração dos autores a partir de CELASCHI, DESERTI, 2007). A pesquisa contextual é onde o design busca elementos ligados diretamente ao problema de projeto que está tentando solucionar, como materiais, especificações técnicas e informações de mercado (SCALETSKY, 2010). Ela foca no contexto particular da empresa, na sua oferta e na sua atuação competitiva, observando, também, o comportamento do produto no mercado. Tem por objetivo interpretar os vínculos do contexto empresarial, levando o designer a compreender os limites do projeto a ser executado. Por definição,

4 abrange três grupos principais de análise, que são os grupos da empresa, dos usuários e do mercado. A pesquisa blue sky configura um sistema de informações que apoia o direcionamento da criatividade e identifica tendências coerentes aos objetivos projetuais. Seus apontamentos servem de estímulos para analogias que indicarão a construção de respostas ao problema de design (SCALETSKY, PARODE, 2008). Serve ainda de análise de tendências, e deve fornecer um repertório de sugestões, tendências e trajetórias de inovações para orientar as atividades de projeto. Seus estímulos possibilitam construir os cenários de atuação de uma empresa e seus produtos, que poderão refletir no tipo de processo a ser adotado Em linhas gerais, a pesquisa blue sky busca exemplos e estímulos (nos mais variados formatos), a fim de, por transferências através de raciocínios analógicos, obter-se indicativos para a construção de cenários para a construção de respostas a um problema de design (SCALETSKY, 2010, p. 1137). Esses dois tipos de pesquisa fornecem informações que devem ser organizadas e interpretadas, gerando algumas metatendências e uma base de dados. Esses caminhos se organizam em forma de cenários, que definem uma série de trajetórias de inovação intercalando os dados da pesquisa com algumas constantes do comportamento. Isso gera a construção de visões, quando opera-se escolhas com cenários e com seus potenciais contraditórios, construindo-se algumas visões que devem ser empregadas como instrumento de estímulo e orientação das escolhas na meta final ao conceitos projetuais design. Os cenários são instrumentos relevantes do metaprojeto porque ajudam a dar sentido aos dados que surgem durante o processo de projeto, ao passo que realçam tendências pertinentes. Segundo Van Der Heijden, [...] os cenários proporcionam ao planejador de negócios um meio flexível para juntar dados díspares em quadros holísticos do futuro, promovendo o contexto e o significado dos acontecimentos possíveis (2004, p. 101). Tratamse, portanto, de atividades que dão luz sobre o pensamento existente a respeito de um planejamento e buscam caminhos inovadores ao mesmo tempo que devem fazer a diferença no contexto atual. Os cenários funcionam na área das grandes questões estratégicas, onde cada decisão acontece como um evento isolado. A incerteza estrutural significa que o desenvolvimento no ambiente pode ser explicado de mais de uma forma, que existem múltiplas estruturas de causa e efeito diferentes. Ou seja, o futuro parece diferente dependendo de qual estrutura adotada. O tomador de decisões precisará confrontar futuros múltiplos e considerar todos igualmente plausíveis (ib., p. 126). Pela possibilidade de formar cenários capazes de delinear o futuro e auxiliar a empresa na tomada estratégica de alguma decisão, a pesquisa contextual e a pesquisa blue sky se mostram tão importantes. Com as informações apontadas por essas duas frentes, é possível se criar visões de futuro que embasam as alternativas para os negócios. Nesse ínterim, uma das ferramentas utilizadas para se tratar dos conceitos apontados pelo metaprojeto é o workshop. A sua realização procura, em um curto período de tempo gerar múltiplos conceitos de projeto. Um workshop é um momento de imersão criativa, de lançamento de ideias que busca, através de técnicas variadas, conduzir a formulação de cenários de projeto, criação de conceitos ou mesmo a proposição das primeiras ideias concretas que respondem ao brief, (SCALETSKY, 2008, p. 1135).

5 2. Método de pesquisa Para a construção desse artigo, utilizou-se como estratégia de pesquisa o estudo de caso, que se caracteriza por ser um estudo profundo de um objeto, de maneira a permitir o seu conhecimento detalhado. É um estudo empírico que investiga um fenômeno dentro do seu contexto de realidade, para o qual são utilizadas várias fontes de evidência. O caso escolhido é o da empresa JOMO Thermomolding, que com 30 anos de mercado sempre destinou seus produtos para a venda para empresas, mas que como estratégia de reposicionamento pretende ampliar sua especialidade de produção e vender direto para o consumidor final. O caso JOMO se mostra apropriado porque nele o design assume o papel estratégico de definição para a empresa. Por isso, a partir dele, serão analisados elementos resultantes do workshop que dizem respeito a pesquisa contextual e a pesquisa blue sky, onde os dados são obtidos a partir dos levantamento de pesquisa feitos por cada grupo participante da dinâmica. 3. Experiência projetual A empresa JOMO é de origem alemã. Fica situada na cidade de Novo Hamburgo (RS), e possui unidades fabris na Alemanha e na Romênia. É especializada na produção de peças termomoldadas para indústria de calçados, vestuário, embalagens, berços e construção civil. Desde o início de sua atuação, a empresa posicionou-se como fornecedora para a indústria. Mas, pretende mudar seu posicionamento, aumentando a especialidade de seus produtos e passando a vender, também, para o consumidor final. Dentro desse ideal, em 2010, a JOMO entrou em contato com a Escola de Design da Unisinos, firmando uma parceria para o desenvolvimento de novas soluções. A demanda exigiria não apenas novos produtos, mas sim uma solução mais ampla focada nos serviços, na comunicação e experiências que passaria a oferecer a seus consumidores. Resultado dessas informações, originou-se um briefing, caracterizado na seguinte frase síntese: Como criar estratégias de distribuição e venda para os novos produtos da JOMO, levando a empresa para a relação direta com o consumidor, projetando um conceito inovador de pontos-de-venda, considerados como ambientes síntese do sistema produto-serviço. Para a realização do workshop para o projeto em questão, dividiu-se os participantes em quatro grandes grupos que trabalharam de forma concorrente sobre o briefing. As discussões aconteceram durante dez encontros, quando os grupos puderam elaborar as pesquisas e chegar aos cenários e conceitos apresentados em tempo hábil. Um breve resumo da ação de cada grupo será apresentado para contextualizar suas escolhas. O Grupo 1 organizou sua metodologia de trabalho focado no modelo de negócio da empresa JOMO, restringindo suas pesquisas metaprojetuais com este foco. O grupo deu ênfase a pesquisa blue sky e orientou seu desenvolvimento no estudo e análise do público consumidor, para entender as necessidades de negócios a partir do usuário. O Grupo 2 direcionou seus esforços para o comportamento do produto nos canais de venda. Teve como foco de seus resultados produtos com funcionalidade e praticidade, vendidos principalmente pela internet. O Grupo 3 também passou pelas etapas de metaprojeto e diferenciou-se dos demais por aplicar uma pesquisa online com um grupo de consumidores. O Grupo 4 buscou, como diferencial, uma ampla pesquisa de pontos de venda e distribuição dos produtos no mercado, analisando as grandes empresas nacionais e internacionais em segmentos próximos ao da JOMO. A geração dos cenários e conceitos foi o principal ponto apontado pelas pesquisas. Contudo, para se chegar até eles, muitas informações foram levantadas e discutidas entre os

6 grupos. O primeiro ponto em comum definido foi o de que, ao invés de pensarem em pontos de venda, como explícito no briefing, desenvolveriam suas ações pensando em canais de venda, o que abrangeria os espaços de compra tanto virtuais como reais Pesquisa contextual Os quatro grupos que trabalharam no workshop desenvolveram a pesquisa contextual. De comum a todos estava a busca pela melhor compreensão da empresa JOMO, sua atuação no mercado gaúcho e brasileiro, seus principais diferenciais, pontos fracos e fortes. A condução da pesquisa contextual foi marcada por muitos pontos comuns, como pode ser conferido na tabela a seguir. Tabela 1 Tabela de análise sinótica das pesquisas contextuais realizadas pelos grupos N Grupo Informações concorrentes Análise público-alvo Outros aspectos enfrentados 01 Análise dos concorrentes diretos e indiretos ao negócio Caracterização dos usuários de acordo com os hábitos do profissional criativo (o grupo baseou a pesquisa no segmento escritório) 02 - Classificação do comportamento de compras, apresentando as marcas preferidas, os produtos definidores de compra, o ambiente ideal de aquisição e o cômodo da casa mais utilizado por cada perfil de consumidor 03 Análise de concorrência de acordo com o segmento de atuação e utilidade dos produtos 04 Apontou os concorrentes, sem se aprofundar sobre eles Aplicação de pesquisa em redes sociais sobre a estação de trabalho de cada pessoa, com requisição do envio de imagem, dando origem a quatro perfis e uma lista de produtos para escritório de conexão emocional Levantamento sobre a síntese dos indicadores sociais do IBGE entre os anos de 2005 e 2010, apontando para as mudanças no padrão de vida da família brasileira, como aumento das mulheres, declínio da taxa de natalidade, aumento da população idosa. Complementaram com entrevistas com os possíveis consumidores, para entender os hábitos de compra, alcançando quatro perfis de consumidores Análise de parceiros estratégicos - Estudo de casos de pontos de venda Estudo de casos de pontos de venda e análise da distribuição do mercado a atingir. Os grupos apresentaram os perfis de usuários e os tangibilizaram através do uso de moodboars. Com essa ferramenta, foi possível ter uma ideia aproximada do perfil de compra. A diferença entre os moodboards apresentados esteve com o Grupo 2, que das imagens sugeridas, acabou retirando uma sugestão de cores, que serviriam para os produtos a serem desenvolvidos para cada um dos perfis.

7 Outras diferenças significativas marcaram o levantamento dos grupos. O Grupo 1 estudou tendências contextuais, buscando referências inovadoras que apontaram três campos de tendências: ambientes criativos, fun design e novos modelos. Com isso, o Grupo apresentou tendências de ambientes integrados de trabalho, marcas de produtos com design lúdico e criativo, e modelos de negócios que reinventaram formas de estar no mercado, se diferenciando e agregando em vendas. O Grupo 3 estudou as tendências de PDV, tanto em lojas próprias como em lojas multimarcas e feiras. Também pesquisou os tipos de vendas em redes sociais e plataformas online. A coleta de dados apresentou, ainda, macrotendências externas caracterizadas pelo grupo como: mobilidade virtual, consumo consciente, espontaneidade planejada, rastreabilidade, sustentabilidade, distribuição, medo do fim do mundo e otimismo. Como diferencial, o Grupo 4 apresentou uma pesquisa sobre a indústria transformadora do plástico no Brasil, a expansão do mercado de plásticos e o futuro de seu uso. Além disso, buscou casos internacionais com um amplo estudo sobre cada um, principalmente focado na trajetória no mercado e nas diferentes formas de venda de cada empresa Pesquisa blue sky O Grupo 1 desenvolveu sua pesquisa blue sky a partir de um brainstorming, que se originou das diferentes fontes de informação levantadas na pesquisa contextual. Cada integrante colocou suas ideias para as perguntas o que?, quem?, como? onde?. Após, criaram clusters de aproximação semântica, para gerar a blue sky e estimular o processo de projeto. Com o resultado, o Grupo optou por organizar as ideias através dos eixos Comportamento: Organizado X Divertido, Espaço: Móvel x Estático, Interação: Virtual x Física e Sustentabilidade: Produto x Experiência. As figuras 2 e 3 apresentam as imagens relativas aos primeiros dois eixos. Fig. 2 Grupo 1: Eixo Comportamento: Organizado x Divertido Fig. 3 Grupo 1: Eixo Espaço: Móvel x Estático O Grupo 2 definiu polaridades também, com o objetivo de visualizar como os estímulos, eram percebidos em marcas, canais de venda, materiais, embalagens, estética e

8 comunicação. As polaridades alcançadas foram: Outdoor x Indoor, Estético x Funcional, Real x Virtual e Ecológico x Tecnológico. Diferentemente do grupo anterior, o Grupo 2 agregou os estímulos visuais procedentes dos pólos Outdoor, Estético, Real e Ecológico em um painel semântico (fig. 6), e os estímulos dos pólos opostos em outro painel (fig. 7). Fig.4 Grupo 2: estímulos visuais procedentes dos pólos Outdoor, Estético, Real e Ecológico Fig. 5 Grupo 2: estímulos visuais procedentes dos pólos Indoor, Funcional, Virtual e Tecnológico O Grupo 3 procedeu de forma similar ao primeiro. Os termos resultantes do brainstorm foram compilados em campos semânticos com significados próximos, e posteriormente reorganizados e sintetizados em nuvens conceituais. Para cada conceito síntese gerou-se um significado oposto, dando origem as polaridades: Envolvimento x Desapego, Tangível x Intangível, Consciência x Alienação, Virtualidade x Analógico, Estratégia x Miguelês, Atributos positivos x Atributos negativos, Estilo x

9 Padronização. As figuras 6 e 7 apresentam exemplarmente as imagens relativas aos primeiros dois eixos. Fig. 6 Grupo 3: Eixo Envolvimento x Desapego Fig. 7 Grupo 3: Eixo Tangível x Intangível Já o Grupo 4 partiu do conceito de sustentabilidade para gerar a pesquisa blue sky, buscando conteúdo de inspiração para a etapa projetual. Também utilizaram brainstorming entre os pesquisadores para encontrar conceitos derivativos de sustentabilidade (fig. 8). Todas as manifestações foram organizadas em uma nuvem de palavras, que gerou três conceitos que mais representavam a essência de sustentabilidade: ciclo, estrutura e equilíbrio. Ao invés de

10 moodboards, utilizaram-se de imagens independentes para representar os conceitos por eles definidos na pesquisa blue sky (fig. 9). Fig. 8 Grupo 4: Brainstorming Fig. 9 Grupo 4: Conceitos Equilíbrio, Ciclo e Estrutura e sua representação 4. Discussão dos resultados Os grupos, após passarem pelas pesquisas contextual e blue sky, chegaram a produção de uma matriz SWOT de análise das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças prospectadas. Após, elaboraram suas sínteses, que apontaram para possíveis cenários de atuação e estratégia para os produtos JOMO. Apesar de caminhos diferentes adotados durante a pesquisa, percebeu-se que os cenários convergiam para situações próximas. Para cada grupo, as polaridades trabalhadas nos cenários foram: Grupo 1: offline x online e funcional x emocional Grupo 2: real x virtual e funcional x emocional Grupo 3: estático x móvel e lúdico x sério Grupo 4: físico x virtual e loja conceito x loja popular Os grupos trocaram suas experiências até chegarem aos cenários e constataram a repetição dos conceitos de offline e online e funcional e emocional. Mesmo com nomes diferentes, como o caso lúdico e sério, o seu significado convergia para a questão funcional e emocional. Da mesma forma se deu com os conceitos estático e móvel, que dizia respeito a situação de compra, cujo estático está ligado ao virtual e o móvel ao físico. Dessa forma, chegou-se a necessidade de, para reverter em soluções inovadoras para o cliente JOMO, que cada grupo explorasse um cenário. Decidiu-se que o melhor seriam as polaridades, offline x online e funcional x emocional, e que cada grupo daria prevalência a um quadrante, com o objetivo de que resultados diferentes fossem apontados e que se evitassem

11 soluções próximas demais a serem apresentadas ao cliente. Os resultados finais geraram conceitos diferenciados, oferecendo ao cliente a oportunidade de enxergar mais de um cenário de atuação, com visões específicas e características de produtos e canais de vendas diferentes entre eles. Para cada conceito apresentado, considerou-se importante a estratégia de comunicação. Mesmo que não fosse solicitado pelo briefing, marcas foram geradas pelos grupos como forma de sintetizar a abrangência estratégica de cada conceito, como será visto a seguir. O Grupo 1, apresentou como conceito final a marca Joom (fig. 10). A marca construiria conexões com o consumidor, gerando experiências emocionais através de canais de distribuição offline e online. O objetivo é o de indicar tendências e atitudes através do design, inovação e sustentabilidade. Suas ações seriam centradas em atividades de promoção coletiva, como de co-criação, espaços-conceito em locais públicos de parceiros e atividades para promover a atenção ao ciclo de vida do produto. Fig. 10 Grupo 1: Marca joom O Grupo 2, apresentou como conceito final a marca Smart in Box (fig. 11). A estratégia do novo posicionamento estaria baseada na proximidade com o consumidor através da tecnologia, caracterizada pela comunicação, distribuição, pulverização e logística. O objetivo seria o de estar presente em todos os lugares, entregando os produtos com qualidade e no prazo prometido. Para isso, o grupo estimou duas fases. A primeira, a estratégia online, com o lançamento dos produtos em uma loja virtual, acessível a partir de aplicativos, com uma adequada logística de entrega e comunicação. A segunda, a implantação em espaços físicos, quando os produtos já estariam mais conhecidos e seria possível tangibilizar a experiência através de quiosques interativos. Além das fases, o diferencial apresentado foi a segmentação dos produtos em escritório, casa, escola e viagem. Esta última não havia aparecido em nenhum momento anterior e se mostrou como uma possibilidade muito forte para a JOMO. Fig. 11 Grupo 2: Marca smart in box O Grupo 3 apresentou como conceito a marca Mojo (fig. 12). As vendas aconteceriam por meio físico e por internet, sendo que os produtos seriam oferecidos dentro de lojas, junto a itens tecnológicos. Os produtos Mojo seriam acessórios para os gadgets tecnológicos, constituindo-se de mochilas, garrafas de água, cases de HD, cases de computador, prancheta

12 para o ilustrador. Os PDVs físicos permitiriam interação com a plataforma virtual por meio de um terminal touch, que apresentaria um catálogo virtual de produtos e informações sobre o material, o processo de produção e as possibilidades de descarte. Fig. 12 Grupo 3: Marca mojõ O Grupo 4 apresentou como conceito final a marca JMO Home Office (fig. 13). JMO seria um espaço de convivência, num cenário onde as relações humanas são cada vez mais mediadas pelas tecnologias e onde cresce a desmaterialização dos artefatos. Assim, o espaço JMO propiciaria os relacionamentos socioculturais, onde os produtos estariam dispostos para uso e poderiam ser consumidos por quem gostasse. Fig. 13 Grupo 4: Marca JMO 5. Considerações finais Nitidamente, na etapa do metaprojeto, uma pesquisa embasa a outra para a produção de cenários e geração de conceitos. Mesmo que a blue sky trabalhe muito mais as tendências de forma ampla, não relacionadas diretamente com a empresa ou o seu segmento de atuação, os apontamento por ela levantados são de altíssima utilidade para a geração de inovação nas propostas a serem apresentadas ao cliente. A pesquisa contextual realiza um papel de constatadora, enquanto que a blue sky aponta as direções. Isso é visto no desenvolvimento e resultados alcançados. Os quatro grupos que realizaram as tarefas se dispuseram a passar pelas etapas do metaprojeto. Os diferentes inícios acabaram em caminhos comuns, o que foi constatado na formação dos cenários dos grupos. De certa forma, isso representa que, mesmo que o caminho percorrido seja diferente, a realização das pesquisas acaba apontando caminhos estratégicos comuns para a empresa. Nessa direção, o desenvolvimento das pesquisas de tendências, muito mais ligadas à pesquisa blue sky, permitiu a alguns grupos apresentarem estratégias completamente inovadoras para o mercado da empresa JOMO. Isso demonstra o quanto o diálogo entre as pesquisas é determinante para que o designer pense no problema, no briefing e na possível solução não apenas de maneira reativa, mas sim de maneira ativa, compreendendo o negócio de maneira ampla, entendendo toda a cadeia de inserção da empresa e, ainda, sugerindo oportunidades fortes que não haviam sido cogitadas. Assim, é possível compreender o metaprojeto, pois a sugestão e aplicação de suas etapas e ferramentas faz com que o briefing seja revisto, o processo de projeto seja repensado e um caminho estratégico futuro seja totalmente modelado. Nesse ínterim, as pesquisas contextual e blue sky se complementam e se alimentam, pois uma leva subsídios de pesquisa a

13 outra, que por sua vez se retroalimenta, abrindo o problema e apontando situações completamente novas. Como afirmam ou autores Deserti e Celaschi (2007), o designer, ao participar do metaprojeto, se insere em um ambiente sistêmico. E nesse ambiente, as inovações surgirão da interação entre todas as áreas e da análise de recursos econômicos, tecnológicos, gerenciais e humanos. Sendo assim, ponderar informações da empresa, do mercado, dos usuários aliados a pesquisa de tendências faz com que o designer ou profissional trabalhando com design compreenda o complexo de atuação da empresa e gere soluções realmente aplicáveis e inovadoras para a solução dos problemas e para o negócio. 8 Referências bibliográficas CELASCHI, F. Dentro al progetto: appunti di merceologia contenporanea, in: CELASCHI, F.; DESERTI A. Design e innovazione: strumenti e pratiche per la ricerca applicata. Carocci, Roma, 2007, pp DESERTI, A. Intorno al progetto: concretizzare l innovazione in: CELASCHI, F.; DESERTI A. Design e innovazione: strumenti e pratiche per la ricerca applicata. Carocci, Roma, 2007, pp FRANZATO C. O Design Estratégico no diálogo entre cultura de projeto e cultura de empresa. Strategic Design Research Journal, v. 3, n. 3, 2010, p MORAES, D. Metaprojeto: O design do design. São Paulo: Blucher, SCALETSKY, C.; PARODE, F. Imagem e pesquisa Blue Sky no Design. Anais do XIV SIGraDi, 14 Convención Científica de INgenieria y Arquitectura. Havana: Ministerio de Educación Superior, 2008, p SCALETSKY, C. Pesquisa aplicada/pesquisa acadêmica o caso Sander. Anais do 8º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, p VAN DER HEIJDEN, K. Planejamento por cenários: a arte da conversação estratégica. Porto Alegre: Bookman, 2009.

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