HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E TEMPORALIDADE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E TEMPORALIDADE"

Transcrição

1 HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E TEMPORALIDADE Luciana Begatini Ramos Silvério Mestranda em Educação pela UEL/PR lucianabegatini@hotmail.com Lucinea Aparecida de Rezende Doutora em Educação Professora do Departamento de Educação da UEL/PR lucinea@uel.com Magda Madalena Peruzin Tuma Doutora em Educação Professora do Departamento de Educação da UEL/PR mtuma@sercomtel.com Resumo Levando-se em conta o progresso das Histórias em Quadrinhos (HQs) e sua consignação no universo social, este trabalho se propõe a apresentar o valor dessas obras no contexto temporal de suas produções e modificações culturais, para compreender a dinamicidade da cultura no panorama social. Nesse contexto, essas obras, vistas em sua temporalidade, tiveram mudanças significativas, pois toda obra literária, existe socialmente, ou seja, acontece na e pela sociedade, acompanhando, conseqüentemente, suas múltiplas evoluções. Frente a esse quadro tratamos da temática à luz dos pressupostos teóricos de Sousa e Vergueiro, autores que tomamos como referência, dentre outros também de relevância no tratamento da temática, buscando situar quais foram as mudanças ocorridas com o gênero Histórias em Quadrinhos de Maurício de Sousa para o progresso e aceitação delas no contexto escolar. Palavras-chave: Histórias em Quadrinhos. Tempo. Cultura. INTRODUÇÃO No transcorrer da história da humanidade, muitas obras literárias passaram por diversas fases, as que contribuíram para a consolidação e modificação de muitas delas. Nesse sentido, diversas foram as opiniões, interesses, necessidades, ideologias, características temporais e culturais que as delinearam. Dentre as obras que passaram por várias mudanças, de acordo com o contexto social e temporal de cada país, as Histórias em Quadrinhos, particularmente as do autor Maurício de Sousa, encontraram variados tipos de acolhimento e rejeição entre os grupos sociais, dentre eles o público escolar. Assim 1290

2 sendo, o objetivo geral deste trabalho consiste em analisar o progresso das Histórias em Quadrinhos HQs de acordo com o transcorrer dos tempos na cultura humana. A pesquisa é de cunho predominantemente bibliográfico e está embasada em obras que tratam do progresso das Histórias em Quadrinhos e de alguns personagens criados por Maurício de Sousa, autor de reconhecido talento, reconhecido no Brasil e também em outras partes do mundo. Os objetivos específicos voltam-se às obras criadas por Maurício de Sousa, bem como seus primeiros personagens, como, quando e por que foram criados. São apresentados conceitos acerca da temporalidade e da cultura, tendo como referencial teórico, dentre outros autores também de importância no tratamento da temática, Cirne (1975) e Vergueiro (2007). 1 A TEMPORALIDADE Desde muito cedo, nos primeiros dias de vida, o homem não é aceito nem compreendido como um ser neutro. Pelo contrário, é tido como um ser social que interage, se expressa, se comunica, influencia e é, constantemente, influenciado pelo meio que acaba de acolhê-lo, a família. Neste sentido, o ser humano é segundo Charlot (2000): [...] aberto a um mundo que não se reduz ao aqui e agora, portador de desejos movido por esses desejos, em relação com outros seres humanos, eles também sujeitos; um ser social, que nasce e cresce em uma família (ou em um substituto da família), que ocupa uma posição em um espaço social, que está inscrito em relações sociais); um ser singular, exemplar único da espécie humana, que tem uma história, interpreta o mundo, dá um sentido a esse mundo, à posição que ocupa nele, às suas relações com os outros, à sua própria história, à sua singularidade (CHARLOT, 2000, p. 33). Nesse contexto, a pessoa se constrói no perpassar contínuo da temporalidade. Esta, por sua vez, está envolta em muitas singularidades que marcam e caracterizam cada ser humano e, por conseguinte, cada sociedade, de acordo com as múltiplas situações ocorridas. Sendo o tempo uma palavra de muitas denotações, ele pode ser compreendido na perspectiva humana, social, múltipla e plural, pois existe socialmente, ou seja, é delineado pela sociedade de forma 1291

3 indissociável. Segundo Tuma (2001, p.95), o tempo revela [...] a capacidade da convivência do ser humano com a inseparabilidade da ordem/desordem. A mesma autora também enfatiza que há uma disciplina temporal da população, como parte da moral, da cultura e do social (TUMA, 2001). Com isso, compreendemos a intrínseca relação da sociedade em suas atividades com o tempo, e isso não somente nas vidas e atividades dos adultos, mas também das crianças, as quais convivem com essa realidade desde cedo, por meio dos ensinamentos de sua família e da escola, assim como, do meio sociocultural onde está inserida. Embora o tempo seja uma das experiências que é comum a todo ser humano, pois este precisa estabelecer critérios de orientação temporal e espacial para exercer suas atividades, desde as simples, até as mais complexas, ele também representa uma das concepções mais abstrusas da história humana, que já se modificou muitas vezes de acordo com as transformações culturais no desenvolvimento dos povos. O tempo, de acordo com Bloch (2001, p. 55): [...] é, por natureza, um continuun. É também perpétua mudança [...]. Ao longo do tempo, o ser humano e todo o meio social social se constituem e se transformam no contexto das relações socioculturais e históricas que estabelecem. A respeito dessa concepção, Frago (1995) traz uma importante contribuição: Esta construcción es consecuencia e implica el establecimento de unas determinadas relcionaes entre el antes, el después y ela hora el pasado, el futuro y el presente -, de uma determinada temporalización de la experiência em relación con um presente también concreto. Em este sentido, el tiempo es uma relación no um flujo, uma facultad humana específica [...] (FRAGO, 1995, p, 72). Esta edificação alude ao reconhecimento de deslocamentos temporais que envolvem relações entre o tempo presente, passado e futuro, como forma de orientação prática que se insere no entendimento dos processos onde acontecem as práticas humanas e sociais, o que possibilita o reconhecimento e a análise do processo histórico das sociedades. Em face disso, tanto em sua configuração individual, quanto social, múltiplos aspectos humanos são profundamente marcados, os quais interferem e caracterizam a temporalidade (FRAGO, 1995). 1292

4 2 CULTURA Dentre os variados aspectos humanos que delineiam o tempo, há a cultura dos povos, que se exprime de forma dinâmica e particular no contexto de cada época vivida. Nesse sentido, a cultura não é estática e sim amplamente ativa, pois o homem, como ser social, é dinâmico. Em face disso, ele constrói o conhecimento de maneira singular, gradual e continuamente. Muitos fatores se correlacionam e intervêm na cultura, ao ser esta resultado de múltiplos movimentos decorrentes de lutas sociais, experiências e costumes. É neste contexto de intrincadas e complexas formas de organização da vida que se constitui a temporalidade de sujeitos sociais permeada pelos padrões admitidos e vividos socialmente. Cultura, portanto, pode ser entendida como um sistema de comunicação, pois, por meio dela, as diversas expressões, tradições, ideias, ideologias, valores, significações, modos de vida são compartilhados e transferidos entre os grupos que se relacionam. Forquin (1993) traz uma afirmação bastante relevante acerca desse processo: Incontestavelmente, existe, entre educação e cultura, uma relação íntima, orgânica. Quer se tome a palavra educação no sentido amplo, de formação e socialização do indivíduo, quer se a restrinja unicamente ao domínio escolar, é necessário reconhecer que, se toda educação é sempre educação de alguém por alguém, ela supõe sempre também, necessariamente, a comunicação, a transmissão, a aquisição de alguma coisa: conhecimentos, competências, crenças, hábitos, valores, que constituem o que se chama precisamente de conteúdo de educação. Devido ao fato de que este conteúdo parece irredutível ao que há de particular e de contingente na experiência subjetiva ou intersubjetiva imediata, constituindo, antes, a moldura, o suporte e a forma de toda experiência individual possível, devido, então, a que este conteúdo que se transmite na educação é sempre alguma coisa que nos precede, nos ultrapassa e nos institui enquanto sujeitos humanos, pode-se perfeitamente darlhe o nome de cultura (FORQUIN, 1993, p, 10). Em face disso, cada povo em um determinado espaço e tempo, é constituído por diversos aspectos culturais que em suas especificidades trazem para o sujeito elementos que caracterizam o grupo familiar, a instituição escolar, o meio urbano ou rural, enfim, as características que o singulariza, assim como a sociedade em que se insere, nos trazendo as diferenças expressas na multiculturalidade que 1293

5 também correlaciona uma cultura à outra, não só espacialmente, mas também no que se refere às temporalidades. 3 O PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA OBRA DE MAURÍCIO DE SOUSA Desde o homem primitivo, os desenhos produzidos nas cavernas expressavam costumes, modos de vida, marcação de território, dentre outros aspectos. Por meio dos desenhos, os povos se comunicavam e realizavam leituras importantes, as quais por seus registros possibilitaram a muitos estudiosos a compreensão acerca de práticas exercidas em tempos passados. A propósito, Cereja e Magalhães (2003, p. 79) afirmam que O homem das cavernas não registrou sua história com palavras, porque desconhecia a escrita. Mas deixou marcas de sua passagem pela Terra, desenhando cenas de sua vida cotidiana nas rochas e nas cavernas. Os desenhos realizados pelo homem primitivo, mesmo simples e sem nenhum tipo de tecnologia, não eram aleatórios. Antes, porém, representavam e expressavam conteúdos importantes de serem lidos, estudados e pesquisados, decorrendo do desenvolvimento e do funcionamento da sociedade. Nesse sentido, da mesma forma que a linguagem verbal, cada imagem possui o poder de proporcionar que o ser humano interaja por meio dela e a compreenda. Podemos dizer, portanto, conforme Santaella (1994, p. 2), que: Somos uma espécie animal tão complexa quanto são complexas e plurais as linguagens que nos constituem como seres simbólicos, isto é, seres de linguagem. Sendo assim, os desenhos expressam a linguagem do ver. Cada ser humano possui a sua maneira particular de ver e de interagir com o mundo. Da mesma forma, o leitor que aprecia um desenho também o faz à sua maneira, de acordo com suas próprias visões e conhecimentos de mundo. Os desenhos esculpidos nas cavernas comunicavam mensagens, gravando episódios importantes realizados entre os povos. Por meio deles, muitos historiadores puderam pesquisar e descobrir dados relevantes acerca de como viviam os homens de diferentes tempos. Nesse contexto, as Histórias em Quadrinhos (HQs) utilizam em seus enredos desenhos que contribuem no entendimento da leitura aliada à linguagem verbal. Conforme Vergueiro (2007, p. 08) 1294

6 as HQs [...] vão ao encontro das necessidades do ser humano, na medida em que utilizam fartamente um elemento de comunicação que esteve presente na história da humanidade, desde os primórdios: a imagem gráfica [...]. Quando vemos, ou melhor, quando lemos um desenho, uma imagem e sentimos alegria, tristeza, surpresa, repúdio ou qualquer outro sentimento; quando tentamos nos reportar ao lugar em que a imagem está mostrando, estamos, na verdade, nos envolvendo com ela. Cada leitura realizada corresponde a uma nova interação, pois, na linguagem não verbal ela é ilimitada. Portanto, sempre há novas leituras a serem feitas, provocando variadas reações. A linguagem é definida como um ato de se comunicar por meio de palavras, gestos, imagens, sons, cores, desenhos, cheiro e tantas outras formas. A respeito da linguagem, Rezende (2007, p.62) descreve de forma significativa que: [...] subentende não somente o verbal, mas o gestual, o pictórico, dentre outros [...]. Os desenhos podem mostrar a realidade e possibilitar variadas imagens e leituras. Por meio deles, o autor de uma HQ pode expressar suas mensagens e maneiras de ler o mundo. Nesse sentido, é preciso buscar constantemente a criatividade, a criticidade, novas leituras, diferenciadas formas de ver e interpretar as pessoas, as coisas, os lugares, o mundo. Cada pessoa possui diferentes formas de ver uma mesma imagem, e, consequentemente, de interagir por meio dela. Ao produzir uma HQ, o autor transfere valores, que estão intrínsecos em seu ser: valores religiosos, políticos, familiares, culturais. Esses, por sua vez, também estão intrínsecos naqueles que posteriormente lerão a obra, não possuindo, obviamente, os mesmos valores. Nesse contexto, um autor que esteja sempre buscando a apreensão e a compreensão dos significados que cada símbolo possui, obterá maiores e melhores resultados no trabalho com a leitura. As HQs proporcionarão muito mais informação e poderão conquistar mais a atenção do público, pois o conhecimento aprimora todo e qualquer ser humano, aliás, toda atividade humana. Os conhecimentos, portanto, possuem relevância para o autor e também para o leitor. As HQs podem propiciar múltiplas visões e leituras, que podemos fazer na relação com nossas ideias, opiniões, ideologias, valores, numa atividade dinâmica e inovadora a cada leitura realizada. Reconhecendo, percebendo, descobrindo e redescobrindo os significados nelas transmitidos. 1295

7 Elas (as HQs) possuem uma linguagem que expressa o surpreendente, em que acontecem infinitos envolvimentos por aqueles que se deixam invadir pela fantástica captação do mundo que a imagem pode proporcionar e revelar, atrelada aos textos escritos. Além das imagens presentes nas HQs, as quais não são aleatórias, e sim sequenciais, ou seja, são elementos importantes em um enredo e possuem início, meio e fim, há também a linguagem verbal, que acontece por narrativas em variados tipos de balão. Esta, por sua vez, não exclui nem minimiza a relevância dos desenhos. Antes, porém, linguagem verbal e não verbal se complementam para conduzirem o leitor a importantes assuntos com um toque de diversão (FEIJÓ, 1997). As HQs sofreram várias transformações no decorrer dos tempos. Ora foram vistas como obras de valor educativo e social, ora desprestigiadas e desvalorizadas pela sociedade, censuradas, principalmente, por docentes, pais de alunos e intelectuais. Vergueiro (2007), afirma que os Estados Unidos, no final do século XIX, foi o país que possibilitou elementos tecnológicos e sociais que contribuíram para o progresso das Histórias em Quadrinhos. Antes de serem amplamente difundidas e lidas, as HQs eram publicadas em jornais com o objetivo de proporcionarem o aumento das vendas desse veículo de comunicação. Com o passar do tempo, elas foram sendo cada vez mais lidas e requisitadas, passando a ser publicadas diariamente pelos jornais. Por meio delas, os Estados Unidos difundiam vários aspectos culturais de seu país. De acordo com o contexto social, ou seja, em cada fase temporal e, conforme as manifestações culturais vivenciadas pelas pessoas, as HQs apresentaram singularidades que acompanhavam os acontecimentos vividos pela própria sociedade. No final da década de 1920, por exemplo, elas apresentavam em seus enredos uma tendência naturalista, na reprodução de pessoas e objetos. Nesse mesmo período, surgiram os heróis, fato que contribuiu para o aumento da popularidade dessas obras (VERGUEIRO, 2007). Durante a Segunda Guerra Mundial, os personagens das HQs encenaram histórias de terror, expressando os fatos sociais vividos nessa época. Essa foi uma fase em que essas obras apresentaram acentuada ambivalência dialética, pois de um lado, seu sucesso aumentou e, de outro, foram arduamente criticadas por pessoas que asseguravam serem elas obras de má qualidade, devido 1296

8 ao realismo apresentado sobre a guerra. No espaço escolar, docentes e pais de alunos criticavam a leitura delas. Segundo eles, as Histórias em Quadrinhos não apresentavam conteúdos educativos. De acordo com Vergueiro, 2007: Essa inegável popularidade dos quadrinhos, no entanto, talvez tenha sido também responsável por uma espécie de desconfiança quanto aos efeitos que elas poderiam provocar em seus leitores. Por representarem um meio de comunicação de vasto consumo e com conteúdo, até os dias de hoje, majoritariamente direcionado às crianças e jovens, as HQs cedo se tornaram objeto de restrição, condenadas por muitos pais e professores no mundo inteiro. De uma maneira geral, os adultos tinham dificuldade para acreditar que, por possuírem objetivos essencialmente comerciais, os quadrinhos pudessem também contribuir para o aprimoramento cultural e moral de seus jovens leitores (VERGUEIRO, 2007, p.08). No Brasil, foi produzido um código com algumas instruções e restrições para que as HQs pudessem ser publicadas. Dentre as determinações, segundo Vergueiro (2007), o código solicitava de forma autoritária que as histórias contidas nessas obras deveriam difundir assuntos educativos e ter um minucioso cuidado com as cenas e personagens mostrados, evitando, por exemplo, terror e nudez. Com o passar do tempo e ampliação das manifestações culturais, as HQs foram gradativamente sendo mais valorizadas e respeitadas por meio de histórias que conduziam os leitores ao conhecimento de assuntos de interesse e importância social. Esse reconhecimento se deu principalmente a partir das últimas décadas do século XX na Europa e posteriormente também em outras partes do mundo, onde houve o reconhecimento de que elas são um tipo de leitura que pode despertar o interesse dos alunos e assim ser trabalhada no contexto escolar (VERGUEIRO, 2007). Nesse ínterim, vários autores merecem destaque devido às obras de qualidade que produzem, as quais expressam assuntos educativos e de interesse social. Dentre eles há o autor Maurício de Sousa, profissional de renome no Brasil e também em outras partes do mundo (CIRNE, 1975). Maurício nasceu em Santa Isabel no interior paulista e foi criado em uma cidade vizinha, Mogi das Cruzes. Desde pequeno, sua brincadeira favorita era desenhar. Ainda criança, ele criou um personagem e o intitulou de Capitão Picolé. Em 1954, o autor se mudou para São Paulo, onde se apresentou na redação do 1297

9 jornal Folha da Tarde com o intuito de trabalhar como ilustrador. Mas, em vez disso, Maurício de Sousa conseguiu um trabalho como repórter policial (SOUSA, 1991). No final da década de 50, Maurício conseguiu publicar uma tirinha na Folha da Tarde. Em 1959, ele criou Bidu e seu dono Franjinha, e, posteriormente, seus diversos personagens, tais como Piteco, Horácio, Cebolinha, Mônica e muitos outros, os quais ficaram conhecidos no Brasil e no mundo, proporcionando a ele a recompensa de muitos prêmios, dentre eles o [...] Yellow Kid, considerado o Oscar dos quadrinhos. O prêmio foi concedido a ele no ano de 1971, em Lucca, na Itália (SOUSA, 1991, p. 5). Autor de renome, Maurício não apenas ampliou suas atividades, como também viu o progresso de suas obras. Sobre este aspecto vale ressaltar a seguinte afirmação: Nessas três décadas, Maurício viu seus personagens crescerem, ganharem títulos próprios de revistas e conquistarem o sucesso de crítica e público. É comum, inclusive, encontrarem-se famílias que leem as revistas há três gerações, ou seja, a mãe lia para os filhos, que agora, já adultos, as leem para os seus próprios filhos, ou mesmo avós que leram para os filhos e continuam a ler para os netos (SOUSA, 1991, p. 5). Nos dias atuais, as histórias criadas pelo autor são lidas pelo público infantil e também por públicos de outras idades. As Histórias em Quadrinhos são, inclusive, instrumentos de pesquisa de muitos estudiosos do assunto. Cirne (1975) afirma que essas obras possibilitam propagação cultural das sociedades, visto que com intenso humor, o autor dos quadrinhos, obtém a aproximação das classes sociais, desvendando costumes, gostos, ideias, ideologias e muitos aspectos culturais. 4 A TRAJETÓRIA TEMPORAL DE ALGUNS PERSONAGENS CRIADOS POR MAURÍCIO DE SOUSA Os personagens criados por Maurício são baseados em seus dez filhos, amigos de infância e em pessoas que o autor encontra características que atraem sua atenção. Neste estudo, dez personagens são enfocados para 1298

10 explicitação do progresso que tiveram no transcorrer dos tempos, bem como o entendimento de como, quando e por que eles foram criados (SOUSA, 1991). Um dos personagens que se destaca é Mônica que foi baseada em uma das filhas do autor, que também se chama Mônica. Ela (a personagem) foi criada em 1963 e, segundo Sousa (1991), foi apresentada na tira do Cebolinha, juntamente com seu coelho que ainda não possuía nome. Nessa época, Mônica era um pouco diferente da personagem dos dias atuais. Ela era mais baixinha e seus cabelos mais espetados, formavam uma franja. Seu vestido, mesmo vermelho, tinha dois bolsos na parte da frente e a garota usava sapatinhos vermelhos para combinar com sua roupa. De acordo com Sousa (1991) o coelho de Mônica recebeu o nome de Sansão a partir da realização de um concurso realizado entre leitores. A personagem passou por algumas transformações ilustrativas e, devido ao sucesso, ganhou uma revista própria em Posteriormente, Mônica veio a ser estrela de cinema, teatro, campanhas educativas, dentre outros espaços que passou a ocupar. Um aspecto a ser destacado acerca da personagem Mônica, é que para acompanhar a própria evolução social e cultural, Maurício criou a Mônica jovem com histórias que vão ao encontro do mundo adolescente e jovem. Esta inserção do tempo que trouxe transformações para Mônica também demonstra a intenção do autor de registrar a própria temporalidade da obra em mudança que a insere em contexto social atual. Cebolinha é personagem que conforme Sousa (1991, p. 7) afirma é: [...] um garoto de cabelos espetados que, quando falava, trocava o R pelo L, existiu mesmo, fazia parte de uma turma de garotos, lá de Mogi das Cruzes, e acabou emprestando suas características para o Cebolinha, personagem criado em Um pouco diferente do modelo atual, Cebolinha já foi mais gordinho, mais alto e com mais cabelos. Ele foi lançado em revista própria no ano de 1973 e seu sucesso é inegável entre os leitores. Magali é a personagem criada em 1963 e lançada em revista própria no ano de Assim como Mônica, Magali também foi inspirada em uma das filhas de Maurício. Ambas possuem, dentre outras semelhanças, o fato de terem o mesmo nome das filhas de Maurício e grande apetite. Enquanto a filha do autor possuía um gato siamês, a Magali das HQs, um gato angorá. 1299

11 O personagem lançado em 1961 que é o Cascão foi baseado na infância do autor. Sobre esse personagem vale ressaltar o temor que Maurício enfrentou ao criá-lo: Ele conta que, no início, teve receio da reação do público para com este personagem com uma certa mania de sujeira. A aceitação, entretanto, foi imediata e a popularidade cresceu tanto que, desde agosto de 1982, Cascão tem sua própria revista (SOUSA, 1991, p. 8). Inicialmente, o personagem tinha os cabelos bem espetados. No período que se reporta ao ano de 1970, seus cabelos começaram a ganhar um penteado mais parecido com o do personagem atual. O cachorro Bidu teve pouca modificação desde sua estréia em Ele foi um dos primeiros personagens e é o símbolo da empresa de Maurício, a Maurício de Sousa Produções. Em 1962 alcançou sucessou de forma bastante rápida o personagem Jotalhão (SOUSA, 1991). Além das HQs, Jotalhão também foi solicitado para estrelar em comerciais de televisão e embalagens de produtos. Estreando em 1963, o Astronauta apresentava inicialmente pouquíssimos cabelos e aparentava ser mais adulto. Atualmente, o personagem tem mais cabelos e apresenta um perfil mais infantil. Com produção incessante, em 1964, Tina foi a personagem criada em Esta personagem, com o passar do tempo, foi ficando mais bonita. No período de 1970 ela aderiu à moda hippie e na década de 1980 adotou um visual sensual dentre as garotas da turma. Inspirado em um tio-avô [...] sobre quem ele ouvia muitas histórias contadas pela sua avó (SOUSA, 1991, p. 11), Chico Bento foi criado em 1961 e Pelezinho que nasceu das conversas entre Maurício e Pelé, nasceu em Pelezinho passou por diversas fases e, em face disso, sua aparência foi várias vezes modificada. O personagem fez bastante sucesso no Brasil e em países da América Latina, dentre outros lugares. Todos esses personagens, de acordo com Sousa (1991) fizeram grande sucesso no Brasil e em outras partes do mundo desde suas estreias. Além deles, muitos outros foram e continuam sendo criados pelas mãos e mente talentosas de Maurício de Sousa, conquistando público de todas as idades. De acordo com Sousa (1991), além desses personagens, que sofreram várias modificações no decorrer do tempo, a obra do autor foi 1300

12 caracterizada por fases com singularidades características. Houve, por exemplo, a fase em que os personagens tinham bochechas pontiagudas. Posteriormente, elas passaram a apresentar um perfil intermediário, das que são apresentadas nas obras atuais. Nos dias de hoje, os personagens aprensentam rostos mais arredondados. Além dos personagens, Maurício também acompanha os assuntos sociais e culturais, apresentando histórias que vão ao encontro do contexto real dos leitores. CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando que o homem é um ser histórico e, portanto, continuamente edificado no decorrer da temporalidade e de acordo com as modificações culturais que ocorrem no contexto social, não se pode omitir que todo fato se faz no espaço e que situar o tempo onde se constituem os acontecimentos são relevantes e necessários para o aprimoramento do processo de conhecimento humano. Nesse entrelaçado, as HQs podem constituir-se em um fio condutor de grande utilidade para o entendimento do processo histórico do Brasil e de outras partes do mundo, assim como o seu estudo nos permite situar o processo de mudanças em sua repercussão sobre as obras literárias e HQs. Até o final das últimas décadas do século XX, as HQs não tinham muito valor e eram amplamente criticadas, permanecendo o não reconhecimento dos múltiplos assuntos educativos existentes em suas histórias. Foram os autores de quadrinhos que com árduo trabalho conseguiram, gradativamente, ter seu trabalho tão reconhecido que nos dias atuais, não somente crianças, mas públicos de todas as idades, inclusive o universitário, leem e realizam pesquisas com o uso dessas obras, inclusive as criadas por Maurício de Sousa (VERGUEIRO, 2007). No espaço temporal assinalado neste trabalho, que não ultrapassa 50 anos de duração, pode-se perceber que o ser humano, ao atuar em sociedade, busca motivação em aspectos culturais, de modo a produzir obras que expressem fatos sociais, que vão ao encontro das ideologias predominantes em cada período da história. O encantamento e a pluralidade de aspectos culturais existentes nas sociedades sempre inspiraram o homem, principalmente a quem o dom da arte está 1301

13 intrínseco, pois, ao viver conforme seu desejo e necessidade, ele pode desfrutar dela garantindo difusão de conhecimentos. A espécie humana primitiva, na luta constante pela sua evolução e aprimoramento do saber, do conhecer, do perceber cada vez mais e melhor, não dispunha de outros recursos senão aqueles oferecidos pela natureza para documentar seus modos de vida, bem como registrar a marcação do território ocupado por seus grupos por meio de desenhos produzidos em cavernas. Assim, do aumento populacional e das transformações do modo de vida de acordo com a dinamicidade cultural, o registro por meio da escrita atrelado à linguagem não verbal do mundo dos desenhos, surgiram muitas obras, como as HQs enfatizadas neste trabalho. A junção dos textos escritos aliados aos desenhos, podem contribuir significativamente para tornar mais intensas as interpretações que ficariam limitadas se confinadas unicamente aos textos ou aos desenhos. Percebe-se, enfim, que com o transcorrer dos tempos, a cultura, os grupos sociais, as pessoas, as obras literárias mudam, se transformam e se aprimoram em um contínuo dinamismo, deixando e trazendo marcas para a temporalidade. REFERÊNCIAS CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed, CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza cochar. Todos os Textos. 2. ed. São Paulo: Atual Editora, CIRNE, Moacy. Para ler os quadrinhos. 2 ed. Petrópolis: Vozes, FEIJÓ, Mário. Quadrinhos em ação: um século de história. 2 ed. São Paulo: Moderna, FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Trad. de Guacira Lopes Louro. Porto Alegre: Artes Médicas,

14 FRAGO, Antonio Viñao. Historia de la educación y historia cultural. Possibilidades, problemas, cuestiones. In: Revista Brasileira de Educação. Set/Out/Nov/Dez MARC, Bloch. Apologia da História ou o ofício de historiador. Tradução de André Teles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., REZENDE, Lucinea Aparecida de. Leitura e Visão de Mundo: peças de um quebracabeça. Londrina: EDUEL, SANTAELLA, Lúcia. O que é Semiótica. 13 ed. São Paulo: Brasiliense, SOUSA, Maurício de. Maurício 30 anos. Tudo sobre a Turma da Mônica! São Paulo: Globo, TUMA, Magda Madalena Peruzin. A escola e o tempo. Londrina: Ed. UEL, VERGUEIRO, W. Uso das HQs no ensino. In: RAMA, Ângela; VERGUEIRO, Waldomiro. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Contexto,

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOS CONTOS INFANTIS PARA EDUCAÇÃO

IMPORTÂNCIA DOS CONTOS INFANTIS PARA EDUCAÇÃO IMPORTÂNCIA DOS CONTOS INFANTIS PARA EDUCAÇÃO Magna Flora de Melo Almeida Ouriques 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) mellomagna@gmail.com Co-Autor Renan de Oliveira Silva 2 rennanoliveira8@gmail.com

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar www.proenem.com.br INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Marx, Durkheim e Weber Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Problemas sociais no século XIX Problemas sociais injustiças do capitalismo; O capitalismo nasceu da decadência

Leia mais

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções.

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções. 12 NOME DA AULA: Escrevendo músicas Duração da aula: 45 60 minutos de músicas durante vários dias) Preparação: 5 minutos (se possível com introduções Objetivo principal: aprender como definir e chamar

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes Capítulo 15 - Artes Visuais Introdução As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

A PRÁTICA DE JOGOS PARA A INTERIORIZAÇÃO DOS NOMES DE CAPITAIS E ESTADOS DO BRASIL NO ENSINO FUNDAMENTAL II

A PRÁTICA DE JOGOS PARA A INTERIORIZAÇÃO DOS NOMES DE CAPITAIS E ESTADOS DO BRASIL NO ENSINO FUNDAMENTAL II A PRÁTICA DE JOGOS PARA A INTERIORIZAÇÃO DOS NOMES DE CAPITAIS E ESTADOS DO BRASIL NO ENSINO FUNDAMENTAL II Rafael Krupiniski 1 Lia Dorotea Pfluck 2 Eliane Liecheski 3 Introdução Influenciado principalmente

Leia mais

*Doutora em Lingüística (UNICAMP), Professora da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

*Doutora em Lingüística (UNICAMP), Professora da Universidade Federal de Viçosa (UFV). PRÁTICAS DE LEITURA EM SALA DE AULA: O USO DE FILMES E DEMAIS PRODUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS EM AULAS DE LÍNGUA - PORTUGUESA 52 - Adriana da Silva* adria.silva@ufv.br Alex Caldas Simões** axbr1@yahoo.com.br

Leia mais

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 Rochelle Lopes da Silva- UVA 2 Andrea Abreu Astigarraga- UVA INTRODUÇÃO De acordo

Leia mais

Um mercado de oportunidades

Um mercado de oportunidades Um mercado de oportunidades Como grandes, pequenas e médias empresas se comunicam? Quem são os principais interlocutores e como procurá-los? Como desenvolver uma grande campanha e inovar a imagem de uma

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008.

ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008. ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008. Jaqueline Engelmann O cenário de discussão a respeito do ensino das mais diversas disciplinas escolares no Nível Médio e,

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

Revista Diálogos Interdisciplinares - GEPFIP

Revista Diálogos Interdisciplinares - GEPFIP 231 ARTE E CULTURA NA EDUCAÇÃO: uma parceria imprescindível para aprendizagem Ariane Silva CASTRO 1 Glaucimar Carlos SANCHES 2 Rigoberto Delvalle ORTEGA 3 RESUMO O presente relato tem por objetivo relatar

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

O QUE É LEITURA? Mestrado em Políticas Públicas da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). rosália.prados@gmail.com 1

O QUE É LEITURA? Mestrado em Políticas Públicas da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). rosália.prados@gmail.com 1 O QUE É LEITURA? Antonio Deusivam de Oliveira (UMC) * Rosália Maria Netto Prados (USP/UMC) ** Quando falamos em leitura, parece que estamos nos referindo a algo subjetivo; no entanto, uma das características

Leia mais

Escolha do tópico: TRANSFUSÃO SANGUÍNEA / DOAÇÃO DE SANGUE / SISTEMA ABO E RH.

Escolha do tópico: TRANSFUSÃO SANGUÍNEA / DOAÇÃO DE SANGUE / SISTEMA ABO E RH. Design pedagógico do objeto de aprendizagem Solidariedade sanguínea. Escolha do tópico: TRANSFUSÃO SANGUÍNEA / DOAÇÃO DE SANGUE / SISTEMA ABO E RH. 1- A quais estratégias e atividades atende cada objetivo

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

O RÁDIO COMO INSTRUMENTO DE PERPETUAÇÃO DA CULTURA DOS POVOS ÉTNICOS DE IJUÍ

O RÁDIO COMO INSTRUMENTO DE PERPETUAÇÃO DA CULTURA DOS POVOS ÉTNICOS DE IJUÍ O RÁDIO COMO INSTRUMENTO DE PERPETUAÇÃO DA CULTURA DOS POVOS ÉTNICOS DE IJUÍ VAN RIEL, Oscar Michel dos Santos 1 ; SANTOS, Janaíne dos 2 Palavras-chave: Linguagem Radiofônica. Cultura. Identidade Étnica.

Leia mais

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cíntia Nunes (PPGEdu/UFRGS) Apoio: CNPq Resumo: Este trabalho trata de investigar a curiosidade e a pesquisa escolar sob um ponto

Leia mais

ESCOLAS PIBIDIANAS NO TEATRO

ESCOLAS PIBIDIANAS NO TEATRO ESCOLAS PIBIDIANAS NO TEATRO Bianca Ebeling Barbosa Murilo Furlan Jade Garisto Ramos Allan Luis Correia Leite 1 Taís Ferreira 2 EIXO TEMÁTICO: Ações com a comunidade. Palavras chave: Escolas; Carência;

Leia mais

3º ANO PROF.ª SHEILA RODRIGUES

3º ANO PROF.ª SHEILA RODRIGUES 3º ANO PROF.ª SHEILA RODRIGUES AULA 15 Conteúdo: Tipo textual dissertativo Habilidade: Identificar o tema ou o assunto principal em textos. D06 - Inferir o tema ou o assunto principal de um texto. Consumo

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Resultado da Avaliação das Disciplinas

Resultado da Avaliação das Disciplinas Avaliação Curso Direito Imobiliário Registral Aplicado aos Bens Públicos DISCIPLINAS: 1- Propriedade e demais direitos reais 2- Modos de aquisição e perda da propriedade e demais direitos reais CARGA HORÁRIA:

Leia mais

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR?

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? Como Encontrar a Verdadeira Felicidade Rosanne Martins Introdução Este livro foi escrito com o intuito de inspirar o leitor a seguir o sonho que traz em seu coração.

Leia mais

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA RODRIGUES, Patrícia Gomes Universidade Estadual de Goiás, campus Iporá patykauan_5@hotmail.com MARQUES, Daniela Cristina de Sousa Universidade

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

O ENSINO TRADICIONAL E O ENSINO PRODUTIVO DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTI DO USO DO TEXTO

O ENSINO TRADICIONAL E O ENSINO PRODUTIVO DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTI DO USO DO TEXTO O ENSINO TRADICIONAL E O ENSINO PRODUTIVO DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTI DO USO DO TEXTO Mayrla Ferreira da Silva; Flávia Meira dos Santos. Universidade Estadual da Paraíba E-mail: mayrlaf.silva2@gmail.com

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

Propostas para melhorias da fala de crianças com síndrome de down

Propostas para melhorias da fala de crianças com síndrome de down Propostas para melhorias da fala de crianças com síndrome de down Resumo Esse vídeo pretende oferecer instrumentos aos professores da educação infantil e do ensino fundamental para as tarefas da educação

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura

Leia mais

ATIVIDADES DESENVOVLIDAS PELO LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA LEM- FOZ

ATIVIDADES DESENVOVLIDAS PELO LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA LEM- FOZ ATIVIDADES DESENVOVLIDAS PELO LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA LEM- FOZ Prof.a. Ms. Renata Camacho Bezerra UNIOESTE Campus de Foz do Iguaçu renatacb@unioeste.br Prof.a. Ms. Patrícia Sândalo Pereira

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

Cais da Leitura: leitura em ação

Cais da Leitura: leitura em ação Cais da Leitura: leitura em ação Conceição Flores. Universidade Potiguar (UnP). Carla Rosiane C. Andrade. Universidade Potiguar (UnP). Nos últimos tempos, estamos sendo quase que cotidianamente bombardeados

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

CHARGE COMO ESTRATÉGIA INTERDISCIPLINAR TRANSVERSAL DE ENSINO NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO AUZANIR LACERDA

CHARGE COMO ESTRATÉGIA INTERDISCIPLINAR TRANSVERSAL DE ENSINO NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO AUZANIR LACERDA CHARGE COMO ESTRATÉGIA INTERDISCIPLINAR TRANSVERSAL DE ENSINO NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO AUZANIR LACERDA Ivete Marcelino Campos 1; Carlos Muriel de Medeiros Pinho 1; Maria das Graças Veloso Marinho

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE

O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE Cuidando de quem cuida Instituto de Capacitação e Intervenção Psicossocial pelos Direitos da Criança e Adolescente em Situação de Risco O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE Martyhellen Maria Monteiro da Silva - Acadêmica do 8º período do Curso de Pedagogia-UVA, Bolsista do PIBID/UVA-Pedagogia

Leia mais

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA A relevância do projeto: O negro em destaque: As representações do negro na literatura brasileira se dá a partir das análises e percepções realizadas pelo coletivo cultural,

Leia mais

PRATICANDO O RCNEI NO ENSINO DE CIÊNCIAS - A CHUVA EM NOSSA VIDA! RESUMO

PRATICANDO O RCNEI NO ENSINO DE CIÊNCIAS - A CHUVA EM NOSSA VIDA! RESUMO PRATICANDO O RCNEI NO ENSINO DE CIÊNCIAS - A CHUVA EM NOSSA VIDA! Roberta Soares de Vargas 1 e Suzane Maier França 1 Ricardo Antonini 2 RESUMO O trabalho aqui apresentado é o resultado de estudos e pesquisas

Leia mais

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL!

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL! O guia completo para uma presença online IMBATÍVEL! Sumário Introdução 3 Capítulo 1 - Produção de Conteúdo: Por que e Como produzir 5 Capítulo 2 - Distribuição e Divulgação 8 Capítulo 3 - Monitoramento

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008.

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Departamento de Artes & Design Curso de especialização O Lugar do Design na Leitura Disciplina: Estratégia RPG Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003

Leia mais

OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.3, n.9, p. 147-151, abr. 2012.

OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.3, n.9, p. 147-151, abr. 2012. DIAS, P. S. Território e informação: o circuito da produção publicitária na cidade de São Paulo. 101 f. Dissertação (Mestrado em Geografia)-Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas,

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

A Formação docente e o ensino da leitura e escrita por meio dos gêneros textuais

A Formação docente e o ensino da leitura e escrita por meio dos gêneros textuais A Formação docente e o ensino da leitura e escrita por meio dos gêneros textuais Dayanne Cristina Moraes de DEUS; Dulcéria TARTUCI; Maria Marta Lopes FLORES; Reila Terezinha da Silva LUZ Departamento de

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa Dra. Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin 1 Marina Kataoka Barros 2 Resumo Por meio desta comunicação, desejamos refletir sobre

Leia mais

Pré-Escola 4 e 5 anos

Pré-Escola 4 e 5 anos PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR Secretaria Municipal da Educação e Cultura SMEC DIÁRIO DE CLASSE Educação Infantil Pré-Escola 4 e 5 anos DIÁRIO DE CLASSE ESCOLA: CRE: ATO DE CRIAÇÃO DIÁRIO OFICIAL / /

Leia mais

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Thayane Lopes Oliveira 1 Resumo: O tema Relações de gênero compõe o bloco de Orientação Sexual dos temas transversais apresentados nos parâmetros curriculares

Leia mais

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Baiard Guggi Carvalho Publicitário, consultor em marketing educacional e em tecnologia aplicada à educação N os dias de hoje, se perguntarmos para

Leia mais

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA Tamara Nomura NOZAWA 1 Telma Lúcia Aglio GARCIA 2 Edmárcia Fidelis ROCHA

Leia mais

Modelagem Matemática Aplicada ao Ensino de Cálculo 1

Modelagem Matemática Aplicada ao Ensino de Cálculo 1 Modelagem Matemática Aplicada ao Ensino de Cálculo 1 Milton Kist 2, Ireno Antonio Berticelli 3 RESUMO: O presente trabalho visa contribuir para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem de Matemática.

Leia mais

Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte

Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte Priscila de Macedo Pereira e Souza Resumo: Uma experiência numa escola pública de Goiânia, usando da técnica Sticker Art para

Leia mais

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO Franscimere Cordeiro de Souza franscimere@gmail.com Nayara Katiucia de Lima Domingues Dias nanalima1923@hotmail.com Maria Geralda de Almeida

Leia mais

IFA MIRIM PROJETO: LEIA PARA MIM!

IFA MIRIM PROJETO: LEIA PARA MIM! IFA MIRIM PROJETO: LEIA PARA MIM! Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história.

Leia mais

Narrativa reflexiva sobre planejamento de aulas

Narrativa reflexiva sobre planejamento de aulas Narrativa reflexiva sobre planejamento de aulas Jefferson Ebersol da Silva 1 Contexto da narrativa O projeto PIBID, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica à Docência da FURG, foi desenvolvido

Leia mais

Anna Júlia Pessoni Gouvêa, aluna do 9º ano B

Anna Júlia Pessoni Gouvêa, aluna do 9º ano B DEPOIMENTOS A experiência que tive ao visitar o Centro Islâmico de Campinas foi diferente e única. É fascinante conhecer novas culturas e outras religiões, poder ver e falar com outro povo e sentir o que

Leia mais

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO PROPOSTA DE MINI-CURSO

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO PROPOSTA DE MINI-CURSO CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO PROPOSTA DE MINI-CURSO HISTÓRIAS DE VIDA: O PAPEL DA LITERATURA DA REALIDADE NO DESPERTAR DE UMA CONSCIÊNCIA CIDADÃ. Viviane

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

RELATÓRIO 2012 REALIZAÇÃO:

RELATÓRIO 2012 REALIZAÇÃO: RELATÓRIO 2012 REALIZAÇÃO: Durante os últimos 4 meses de 2012, nós tivemos o prazer de conduzir o projeto Cidadão do Futuro nas comunidades de Antônio Pereira (Ouro Preto/MG), Condados (Guarapari/ES),

Leia mais

ENXERGUE O DEFICIENTE VISUAL

ENXERGUE O DEFICIENTE VISUAL ENXERGUE O DEFICIENTE VISUAL Rafael SOARES Emílio MANSUETO Filipe BAXTER Rafael STANGHERLIN Paulo FALABELLA (professor orientador) Centro Universitário de Belo Horizonte Uni-BH, Belo Horizonte, MG Resumo:

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO CÁTEDRA UNESCO DE LEITURA PUC-RIO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO CÁTEDRA UNESCO DE LEITURA PUC-RIO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO CÁTEDRA UNESCO DE LEITURA PUC-RIO III CONGRESSO INTERNACIONAL DE LEITURA E LITERATURA INFANTIL E

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Redes Sociais na Era da Conectividade ( The good, the bad and the ugly )

Redes Sociais na Era da Conectividade ( The good, the bad and the ugly ) Redes Sociais na Era da Conectividade ( The good, the bad and the ugly ) Antonio Mendes da Silva Filho * Resumo O mundo caminha para uma população que deverá atingir a população de 7 bilhões de pessoas.

Leia mais

20 Anos de Tradição Carinho, Amor e Educação.

20 Anos de Tradição Carinho, Amor e Educação. Colégio Tutto Amore Colégio Sapience Carinho, Amor e Educação. Trabalhamos com meio-período e integral em todos os níveis de ensino. www.tuttoamore.com.br Nossa História No ano de 1993 deu-se o ponto de

Leia mais

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA. AÇÕES DO PIBID/CAPES UFG (SUBPROJETO: LETRAS: PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL LYCEU DE GOIÂNIA Bolsistas: SILVA, Danila L.; VAZ, Paula R. de Sena.;

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMEÇA NA ESCOLA: COMO O LIXO VIRA BRINQUEDO NA REDE PÚBLICA EM JUAZEIRO DO NORTE, NO SEMIÁRIDO CEARENSE

EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMEÇA NA ESCOLA: COMO O LIXO VIRA BRINQUEDO NA REDE PÚBLICA EM JUAZEIRO DO NORTE, NO SEMIÁRIDO CEARENSE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMEÇA NA ESCOLA: COMO O LIXO VIRA BRINQUEDO NA REDE PÚBLICA EM JUAZEIRO DO NORTE, NO SEMIÁRIDO CEARENSE Emmanuelle Monike Silva Feitosa 1 Celme Torres Ferreira da Costa 2 Niraldo Muniz

Leia mais

Objetivos. Introdução. Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz. Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros

Objetivos. Introdução. Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz. Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros Objetivos Apresentar a discussão atual sobre a primeira língua dos surdos: a língua de sinais;

Leia mais

RELENDO A HISTÓRIA AO LER HISTÓRIAS

RELENDO A HISTÓRIA AO LER HISTÓRIAS RELENDO A HISTÓRIA AO LER HISTÓRIAS BRASÍLIA ECHARDT VIEIRA (CENTRO DE ATIVIDADES COMUNITÁRIAS DE SÃO JOÃO DE MERITI - CAC). Resumo Na Baixada Fluminense, uma professora que não está atuando no magistério,

Leia mais

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão ENTREVISTA Alfabetização na inclusão Entrevistadora:Amarílis Hernandes Santos Formação: Aluna da graduação de Pedagogia USP Formada em Ciências Biológicas Mackenzie Contato: amarilishernandes@yahoo.com.br

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA)

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Considerações sobre o Programa de Filosofia do Ensino Médio Regular

Leia mais

O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA UMA PRÁTICA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA INOVADORA

O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA UMA PRÁTICA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA INOVADORA 1 O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA UMA PRÁTICA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA INOVADORA CEZÁRIO, Maria Angélica mangelicacezario@gmail.com 1 RESUMO O escopo desse texto

Leia mais

PROBLEMATIZAÇÃO DA E. M. MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR

PROBLEMATIZAÇÃO DA E. M. MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR PROBLEMATIZAÇÃO DA E M MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR FALAS SIGNIFICATIVAS A violência cresce muito São as drogas e estruturas familiares, porque os pais tem que sair para o trabalho e

Leia mais