ENFERMEIRO DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA: CONCEITOS E INTRODUÇÃO THE NURSE OF THE FAMILY HEALTH PROGRAM: CONCEPTS AND BELIEFS ON

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1 ENFERMEIRO DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA: CONCEITOS E CRENÇAS SOBRE DROGAS E MODELOS TEÓRICOS EXPLICATIVOS THE NURSE OF THE FAMILY HEALTH PROGRAM: CONCEPTS AND BELIEFS ON DRUGS AND THEORETICAL MODELS ENFERMERO DEL PROGRAMA SALUD DE LA FAMILIA: CONCEPTOS Y CREENCIAS SOBRE DROGAS Y MODELOS TEÓRICOS EXPLICATIVOS Elaine Cristina Valadares da Silva Moutinho I Gertrudes Teixeira Lopes II RESUMO: Estudo qualitativo desenvolvido com enfermeiros do Programa Saúde da Família (PSF) sobre o fenômeno das drogas. Questão orientadora: que conceitos fundamentam as concepções dos enfermeiros do PSF sobre drogas? Objetivos: analisar as concepções dos enfermeiros do PSF sobre o fenômeno das drogas, a partir do conceito de droga; discutir os resultados à luz dos modelos teóricos explicativos sobre o fenômeno. Foram entrevistados 18 enfermeiros das equipes do PSF de um Município do Estado do Rio de Janeiro, no período de julho a agosto de A análise dos dados foi orientada pelo método análise de conteúdo temática, segundo Bardin. Os resultados apontam para concepções dos enfermeiros sobre drogas fundamentadas nos Modelos Ético-Legal e Médico-Sanitário. Conclui-se que existe defasagem no conhecimento dos enfermeiros, considerando as novas perspectivas conceituais sobre o tema. Palavras-chave: Enfermagem; droga; programa saúde da família; formação de conceito. ABSTRACT: This is a qualitative piece of research, developed with PSF nurses assumptions on the phenomenon of drugs. Guiding question: what concepts are PSF nurses based on in respect to the phenomenon of drugs? Objectives: to analyze PSF nurses conceptions on the phenomenon of drugs, from the concept of drug; to argue the results under the light of theoretical models on the phenomenon. 18 interviews were conducted with nurses acting on the Family Health Program teams in the state of Rio de Janeiro, Brazil, from July to August, Data analysis was guided by the content and theme analysis by Bardin. Results point to nurses conceptions on drugs based on legal-ethical and medical-sanitary models. Conclusions show that there is a gap in the nurses knowledge, considering the new conceptual perspectives on the subject. Keywords: Nursing; drugs; family health program; concept formation. RESUMEN: Estudio cualitativo desarrollado con enfermeros del Programa Salud de la Família (PSF) sobre el fenómeno de las drogas. Cuestión orientadora: Qué conceptos basan las concepciones de los enfermeros del PSF sobre drogas? Objetivos: analizar las concepciones de los enfermeros del PSF sobre el fenómeno de las drogas, a partir del concepto de droga; discutir los resultados a la luz de los modelos teóricos explicativos sobre el fenómeno. Fueron entrevistados 18 enfermeros de los equipos del PSF de una ciudad del Estado de Rio de Janeiro-Brasil, entre julio y agosto de El análisis de los datos fue dirigido por el método análisis de contenido temático, según Bardin. Los resultados señalan para concepciones de los enfermeros sobre drogas basadas en los Modelos Ético- Legal y Médico-Sanitario. Se concluye que existe descompás en el conocimiento de los enfermeros en relación a las nuevas perspectivas conceptuales sobre el tema. Palabras clave: Enfermería; droga; programa salud de la familia; formación de concepto. INTRODUÇÃO O consumo de drogas não é um fenômeno contemporâneo, pois acompanha o homem em sua evolução através dos tempos. Desde a mais remota antigüidade, o ser humano tem conhecimento de certas substâncias que alteram seu estado psíquico. Numa perspectiva antropológica, percebe-se o alcance das drogas como problemática especificamente humana, presente desde os primórdios da humanidade 1. As relações que envolvem o uso/abuso de drogas se apresentam como um fenômeno multifacetado e multicausal, que extrapola limites impostos pelos aspectos antropológicos, de classe social, credo e raça, não respeitando fronteiras e abrangendo todas as esferas das relações humanas e dos segmentos sociais em suas dimensões individual e coletiva 2. O uso abusivo de drogas configura atualmente grave problema de saúde pública em países desen- I Enfermeira, Analista de Projetos de Investimentos em Saúde / Ministério da Saúde, Mestre em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - FENF/UERJ, Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Álcool e outras Drogas (GEPAD - FENF/ UERJ). II Professora Titular da FENF/UERJ, Doutora e Livre-Docente em Enfermagem. Pós doutorada na área de Drogas. Membro do Núcleo de Pesquisa em História da Enfermagem Brasileira (NUPHEBRAS). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Álcool e outras Drogas (GEPAD). Pesquisadora do CNPq e Procientista da UERJ. gertrudeslopes@uol.com.br. R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jan/mar; 16(1):51-7. p.51

2 Enfermeiro do PSF e drogas volvidos e em desenvolvimento. O consumo de álcool, tabaco, drogas controladas e daquelas consideradas ilegais aumenta rapidamente, contribuindo de forma significativa para a degradação da saúde da população mundial. Dados da Organização Mundial de Saúde 3 informam que aproximadamente 76,3 milhões de pessoas possuem o diagnóstico de transtorno causado pelo álcool, ressaltam que os problemas por uso de outras drogas atingem cerca de 15,3 milhões de pessoas e que aproximadamente 10 milhões de indivíduos fazem uso de drogas injetáveis. No Brasil, a situação se reflete na precocidade e aumento do consumo de álcool e outras drogas, associado à elevação do número de óbitos por acidentes automobilísticos, da pandemia da AIDS e da violência social e familiar. A cada ano o uso indevido de drogas como álcool, maconha, anfetaminas, calmantes e cocaína custa ao país 7,9 % do Produto Interno Bruto (PIB), que se perde nos prejuízos provenientes da queda na produtividade e gastos com tratamentos de saúde 4. A magnitude desse fenômeno sinaliza a importância do desenvolvimento de ações efetivas de prevenção numa lógica que considere todas as suas dimensões, sendo esta uma das prioridades estratégicas diante do problema 5,6. Entretanto, a formulação e operacionalização de diretrizes e programas relacionados à prevenção do uso/abuso de drogas, no âmbito da saúde, só terão sentido se considerarem as questões envolvidas no enfrentamento desse problema pelos profissionais da ponta do sistema. A prática profissional perpassa pelo campo do conhecimento e da subjetividade refletindo crenças, experiências, valores, ideologias e sentimentos sobre os fenômenos vivenciados. No que diz respeito ao fenômeno das drogas, torna-se fundamental a identificação dos princípios que norteiam as concepções dos enfermeiros, permitindo a análise e compreensão de sua atuação diante desse problema. Nesse sentido, cabe notar que enfermeiros são profissionais com amplas possibilidades de acesso aos indivíduos envolvidos com o fenômeno das drogas em todas as fases do problema, o que caracteriza a importância da inclusão destes nas estratégias de enfrentamento do uso/abuso de drogas. As reflexões sobre o objeto em pauta foram conduzidas a partir da seguinte questão: Que conceitos fundamentam as concepções dos enfermeiros do PSF sobre drogas? Buscando respostas para essa pergunta, tornouse pertinente estabelecer como objetivos: analisar as concepções dos enfermeiros do PSF sobre o fenômeno das drogas, a partir do conceito de droga, e discutir os resultados à luz dos modelos teóricos explicativos sobre o fenômeno. REFERENCIAL TEÓRICO O estudo das complexas relações envolvidas no uso/abuso de drogas nos coloca diante de fenômeno abrangente e multicausal, que extrapola limites impostos pela cultura, classe social, sexo, credo e raça, alcançando todas as esferas das relações humanas em suas dimensões individual e coletiva. Importa destacar que drogas não são apenas substâncias, coisas ou objetos prejudiciais ou inócuos biologicamente, mas, como tudo o que se relaciona ao ser humano, também configuram fortemente uma construção social que se desenvolve na dialética dos interesses econômicos e dos aparatos político-jurídicos e ideológicos que constituem a dinâmica das sociedades 6. Embora exista uma diversidade de modelos teóricos sobre o fenômeno do uso de drogas, este estudo utilizou como arcabouço conceitual os modelos teóricos explicativos para uso de álcool e drogas apresentados por Luis e Pillon 7. Os modelos explicativos atualmente são agrupados em quatro categorias o Modelo Ético-Jurídico concebe droga como problema legal, enquanto o Médico-Sanitário e Psicossocial considera o problema sob perspectiva da doença mental; para o Modelo Sociocultural/Geopolítico/ Estrutural, drogas são problema social, sendo percebidas pelo Modelo Crítico-Holístico de Saúde Internacional como questão de poder econômico, parte das relações internacionais 8. METODOLOGIA Este estudo de natureza qualitativa descritiva foi desenvolvido num Município da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, com população estimada em habitantes. No período de realização da pesquisa, o Programa Saúde da Família se estruturava a partir de 36 equipes, distribuídas em áreas urbanas e rurais. Os sujeitos da pesquisa foram 18 enfermeiros que desenvolviam ações assistenciais, educativas e administrativas nas Unidades de Saúde da Família. A coleta de dados foi realizada no período de julho a agosto de 2005, através de entrevista semiestruturada. Para tanto, foi elaborado um roteiro organizado a partir de questões abertas sobre concepções dos sujeitos sobre drogas, utilizado como motivador das falas. As entrevistas foram interrom- p.52 R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jan/mar; 16(1):51-7.

3 pidas atendendo-se ao critério de saturação das informações. Os depoimentos foram gravados em mídia digital e transformados em material escrito com utilização de software especializado em transposição de voz em texto. Os sujeitos foram identificados com a letra E de entrevistado e denominados sequencialmente com algarismos arábicos (E1, E2, etc), preservando seu anonimato, conforme os princípios éticos da pesquisa. O desenvolvimento da pesquisa seguiu procedimentos éticos disciplinados pela Resolução nº 196/ 96, do Conselho Nacional de Saúde. O Projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/ UERJ). A análise dos dados foi orientada pelo método análise de conteúdo, à luz de Bardin 9, a partir da técnica de análise temática evidenciando a categoria concepções sobre drogas. RESULTADOS E DISCUSSÃO Da análise dos depoimentos dos sujeitos emergiu a categoria concepções sobre drogas, composta por três subcategorias - drogas e ilegalidade, drogas sob a ótica da doença, adolescência e drogas. Drogas e Ilegalidade A relação entre droga, violência e criminalidade fica evidente nas falas dos enfermeiros entrevistados que associam de forma contundente o fenômeno a práticas anti-sociais como assaltos, tiroteios, mortes e marginalidade. O conteúdo dos discursos é permeado por expressões e idéias que refletem uma concepção sobre drogas vinculada a situações de ilegalidade. Você sabe que aquilo ali vai levar para aquele lado, não tem jeito, vai levar para a violência, vai levar pra você ter naquela família um adolescente de 19 anos morto por violência. (E5). É uma vida fácil, que eles acham fácil, porque não é, que a gente sabe que morre, com vinte e poucos anos ou está preso ou está morto, mas eles não têm esta consciência. (E1). Eu achei muito legal essa campanha que saiu, responsabilizando o usuário também que ele gera a violência. (E12). A influência do Modelo Ético-Legal observada nos depoimentos reflete a construção ideológica presente no imaginário social. Este enfoque considera o fenômeno a partir de atitudes anti-sociais de certos grupos transgressores que se tornam problema à medida que acarretam danos aos indivíduos e à sociedade 7. Observa-se também um discurso de responsabilização dos usuários sobre o problema da violência. Cabe ressaltar que o reconhecimento da relação entre oferta e consumo, sob a lógica do mercado, deve ser feito de forma crítica. Usuários, traficantes, policiais e sociedade civil são atores envolvidos no cenário da violência do tráfico que, em papéis diferentes, atuam segundo determinantes socio-econômicos e políticos do fenômeno. Marginalizações, culpabilizações ou vitimizações extremas e descontextualizadas contribuem apenas para legitimar relações de desigualdade, historicamente construídas na dinâmica das sociedades, e para turvar a visão diante dos reais determinantes do problema. Acompanhando a mesma lógica, os enfermeiros falam de prevenção do uso/abuso de drogas a partir da noção de combate ao tráfico por ação policial, reforçando a idéia de droga como problema de polícia. Então, a proposta de um maior policiamento, de impedir que pessoas venham a estar traficando. Não nós, diretamente, mas autoridades competentes para inviabilizar esta implantação do tráfico aqui na nossa área adscrita. (E9). E trabalhar a questão, que é muito importante, que é o combate à droga ilícita, que está aí o tempo inteiro, que gera violência, e a gente sabe disso tudo. (E12). Esta idéia mantém coerência com o modelo Ético-Jurídico, que traz em seu desenvolvimento práticas preventivas punitivas e repressoras estruturadas no sistema policial e judiciário, sem que haja maior problematização sobre condicionantes e determinantes do fenômeno 7. Num movimento de transferência de responsabilidades, os profissionais não se inserem como responsáveis por práticas preventivas relacionadas a esse problema. De modo semelhante, a idéia de combate às drogas, de caráter militarizante, surge nos depoimentos como estratégia de controle do problema. Esse enfoque combativo atribui à droga uma conotação de inimiga da humanidade que, como tal precisa ser enfrentada e derrotada, reduzindo o problema às suas conseqüências, como se estas surgissem desvinculadas de condições facilitadoras. Cabe destacar que o combate às drogas resume-se àquelas chamadas drogas ilícitas que, marginalizadas, sustentam o peso da responsabilidade sobre os problemas da humanidade. A esse respeito destaca-se que a idéia de lícito ou ilícito resulta numa classificação simplória das substâncias em dois grupos. Essa divisão adquiriu no senso comum importância maior que a dos próprios efeitos nos indivíduos e na sociedade. No discurso R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jan/mar; 16(1):51-7. p.53

4 Enfermeiro do PSF e drogas dos enfermeiros entrevistados, não é possível identificar a utilização do conhecimento técnico-científico como suporte para a construção de suas idéias sobre drogas. A classificação das drogas como lícitas ou ilícitas se estabelece como base para a diferenciação das mesmas. Quando naquela família você tem aquele membro que usa, qualquer tipo de droga seja ela lícita ou ilícita [...]. (E5). Para mim tem as drogas lícitas e as drogas ilícitas. (E14). A idéia de ilegalidade atribuída a algumas substâncias lhes agrega alto valor comercial no circuito da economia, alimentando o crescimento do mercado e fomentando a violência para a manutenção do mercado informal 2. Outro aspecto importante diz respeito à percepção dos enfermeiros sobre a marginalização e o estigma envolvidos no fenômeno do uso/abuso de drogas, que dificulta a aproximação dos usuários de drogas aos serviços de atenção à saúde. [...] imagina o escândalo que é numa população desse tamanho ter um usuário que você chama no posto e oferece alguma coisa, ou que você vá à casa e mostra que você sabe do problema dele. (E16). Se você vir no SIAB a informação: tem algum alcoólatra? Não tem nenhum! Eles não declaram! Imagina drogas, vão declarar? Não declaram! É estigmatizante! (E1). Esse estigma social segrega os indivíduos em sua própria condição, alimentando um ciclo perverso de exclusão, marginalização e repressão que reduz as chances de reversão do problema pela inexistência de alternativas de cuidado e inclusão. Os depoimentos apontam para a escassez da procura pelos serviços de saúde, por parte dos usuários de drogas, dada a estigmatização das situações envolvendo o uso/abuso. Cabe refletir sobre a possível influência dos próprios profissionais na dificultação desse acesso. Na medida em que concepções, limitações de conhecimento, medos e outros fatores se refletem na prática profissional, estes podem gerar menor disponibilidade para lidar com o problema, o que, conseqüentemente, se refletirá no posicionamento diante dos usuários envolvidos em situações de uso/abuso. Destaca-se ainda que, neste estudo, a expressão situações de uso/abuso de drogas não diz respeito apenas à utilização das substâncias psicoativas, mas contempla uma série complexa de condições e indivíduos inseridos no contexto em que se desenvolve o problema. Desse modo, a estigmatização sectária das situações envolvendo o problema das drogas impede a identificação de riscos e o planejamento das ações de saúde. Drogas sob a Ótica da Doença A análise sistemática dos discursos dos sujeitos possibilitou a identificação de unidades de registro que apontaram para uma concepção sobre drogas permeada pelo conceito de doença, com ênfase na doença mental. Os enfermeiros trazem em suas falas a idéia de droga e seu uso/abuso como doença ou conseqüência dela. A clara associação do fenômeno ao padrão de uso e dependência, vinculada a um grupo específico de substâncias e seus efeitos no organismo, evidencia a influência do Modelo Médico-Sanitário na construção conceitual sobre o fenômeno. Eu acho que é uma doença. Eu acho que é uma coisa que a gente precisa tentar fazer alguma coisa, tentar recuperar essa pessoa que é usuária de drogas. (E10). E o paciente, pelo que a gente tem observado, a maioria dos nossos usuários de drogas aqui tem problemas psiquiátricos, ou então estão tendo problemas psiquiátricos. (E15). A gente sabe que o álcool é uma doença e tem pessoas que têm esta predisposição genética para isso. (E14). Em seu percurso histórico, a questão das drogas tem sido abordada no âmbito da saúde por uma ótica predominantemente associada à saúde mental. Numa associação entre os Modelos Médico-Sanitário e Ético-Jurídico, o tema vem sendo associado à criminalidade, práticas anti-sociais e oferta de tratamentos baseados na exclusão dos usuários e seu isolamento social através da internação em clínicas de desintoxicação e manicômios. O Modelo Médico-Sanitário ou da Doença sustenta a idéia na qual o uso da substância exerce o papel da doença e coloca o indivíduo no lugar do doente que precisa ser tratado em sua situação de uso, abuso ou dependência em busca do objetivo único da abstinência 7. Cabe destacar nas falas anteriores que os princípios se interligam de tal forma que a própria substância funciona como sinônimo do fenômeno e da doença em si, o que fica evidente em expressões como o álcool é uma doença. As falas a seguir permitem a identificação de um conjunto de substâncias citadas pelos enfermeiros no discurso sobre drogas. Geralmente a gente, primeiramente a gente leva para o álcool, para a droga mesmo, é a cocaína, maconha [...] geralmente quando é a primeira pergunta a gente pensa que tem as drogas medicamentosas, p.54 R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jan/mar; 16(1):51-7.

5 mas a primeira coisa é isso, é álcool, é o fumo, é cocaína, é maconha. (E14). Quando a gente fala droga, a primeira coisa que vem é a maconha, o uso dos injetáveis e essas coisas. (E17). Do total das falas analisadas, surgiram as seguintes substâncias: maconha, cocaína, álcool/bebida, fumo/tabaco, crack, êxtase, heroína, cola, drogas medicamentosas, xarope, tranqüilizantes, anfetaminas, anabolizantes, boa noite Cinderela, haxixe. Houve equilíbrio entre o aparecimento de substâncias consideradas legais e ilegais, identificadas em todas as entrevistas com freqüência semelhante. Entretanto, as substâncias que respondem pela maioria das citações e comentários dos sujeitos como exemplos de drogas foram álcool, cocaína e maconha. As demais foram apenas citadas de modo escasso, sugerindo que os sujeitos atribuem importância diferente às substâncias. Vale registrar que droga é qualquer substância que, ao ser introduzida no organismo, pode atuar no sistema nervoso central causando alterações físicas e ou psíquicas, provocando mudanças no comportamento do indivíduo e levando a riscos de dependência 3,10. Nesse contexto, a idéia de dependência surge como base da concepção dos enfermeiros sobre droga. Drogas [..]. é tudo aquilo que de certa forma te causa uma dependência [..]. não tenho uma concepção formada de drogas [...] que te causa dependência, que faz mal ao seu organismo e que [...] de certa forma te escraviza ali, ela te faz dependente. Te faz dependente. (E1). Drogas [...] é tudo aquilo que vai criar uma dependência no indivíduo. (E17). Considerada uma doença crônica historicamente classificada entre os transtornos mentais, a Síndrome de Dependência de Substâncias é definida como um conjunto de manifestações fisiológicas, comportamentais e cognitivas no qual o consumo de drogas atinge máxima prioridade para o indivíduo 10. Nessa perspectiva, o indivíduo perde o controle sobre sua vontade que se concentra totalmente no consumo da substância. A associação entre drogas e risco de dependência encontra respaldo na literatura científica 10-14, entretanto, a associação fatalista, que sequer diferencia padrões de uso e experimentação, não corresponde à realidade, pois nem todos os usuários se tornam dependentes. A Influência do Modelo Moral também é percebida no discurso dos enfermeiros entrevistados. A crença na responsabilização do sujeito por sua recuperação é observada em falas como: [...] porque muitas vezes a pessoa tem um problema e ela mesma é a solução do problema. (E5). [...] quando a pessoa está a fim de se tratar e está querendo [...]. (E2). Esse Modelo atribui ao indivíduo a responsabilidade do uso indevido e sua recuperação, culpando-o por uma fraqueza de caráter 7. Nesse sentido, os discursos apontam novamente para uma transferência de ônus para um grupo específico, completando uma tríade responsável pelo fenômeno, composta por usuários, setores da segurança pública e saúde mental. Essa visão exime os demais setores e sujeitos da responsabilidade sobre o problema, o que inviabiliza sua abordagem, que se impõe intersetorial. Adolescência e Drogas A associação da adolescência ao fenômeno das drogas é evidenciada no discurso dos enfermeiros, transcritos a seguir: E a adolescência é um período, todo mundo sabe, de muita turbulência. Ele faz vários questionamentos, sobre a masculinidade, a sexualidade dele, sobre o poder que ele tem. Ele não se sente independente que, às vezes, ele quer chegar a este poder muito rápido. E aí, no que é que ele vai, muitas vezes? Para as drogas. (E11). Eu estou enfocando mais a questão do adolescente porque normalmente você começa a fumar, beber, ao uso de drogas abusivas, abusivamente na adolescência. (E3). A classificação dos adolescentes como grupo de risco para o uso/abuso de drogas faz parte das concepções dos enfermeiros sobre o fenômeno, sendo respaldada pela literatura do Ministério da Saúde e órgãos internacionais 3,6,10, segundo a qual o uso do álcool é cultural, sendo permitido em quase todas as sociedades do mundo. Informações sobre saber beber com responsabilidade e as conseqüências do uso inadequado de álcool ainda são insuficientes e não contemplam a população de maior risco para o consumo, que são os adolescentes e os adultos jovens. Dados do 1º Levantamento Domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil 12, realizado nas 107 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes, divulgaram sobre o uso na vida de substâncias psicoativas que 48.3% dos entrevistados na faixa de 12 a 17 anos de idade mencionaram ter consumido bebidas alcoólicas, 15,7% tabaco, 3,4% solventes e 3,5% maconha. Esses resultados indicam a necessidade de desenvolvimento de estratégias específicas para esse grupo etário, considerando suas singularidades, e fundamentam as concepções dos profissionais. R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jan/mar; 16(1):51-7. p.55

6 Enfermeiro do PSF e drogas Os enfermeiros entrevistados não restringem o termo adolescente à faixa etária definida pela literatura, associando o termo a fases da infância, adolescência propriamente dita e início da juventude. Embora exista fundamento para a indicação dos adolescentes como grupo de risco para envolvimento com situações de uso/abuso de drogas, cabe cuidar para que visões restritas não estigmatizem esse grupo etário com estereótipos e generalizações sem adequado respaldo científico. Os profissionais fazem maior associação da adolescência com drogas ilícitas, fato que não encontra sustentação teórica, dado o aumento significativo do uso de álcool e tabaco nessa faixa etária. Não consigo ver muita coisa prosperando porque o mundo das drogas atrai, principalmente os adolescentes. (E18). E eu acho que a droga é pior ainda porque é um mundo que atrai. Atrai o adolescente. (E18). As outras drogas elas estão mais ligadas aos adolescentes e é muito mais difícil de a gente entrar. (E8). A adolescência constitui período crítico do ciclo vital para o início do uso de drogas, em todas as formas. Nesse sentido, os profissionais que atuam na prevenção precisam saber das motivações positivas dos adolescentes para a busca pelo consumo de substâncias psicoativas, sendo estas: busca de extroversão, prazer, sensações novas, convívio grupal, autonomia, independência, entre outros 13, considerando-se inclusive que o consumo de drogas pelas sociedades humanas confunde-se com a história da humanidade e está ligado a diferentes rituais sociais 14. Abordar esse problema com argumentos alarmistas focados em malefícios, sem reconhecer e considerar os efeitos prazerosos imediatos proporcionados pelo uso, torna a estratégia inconsistente por não corresponder à realidade do fenômeno, principalmente. Esses resultados nos colocam diante de um grande desafio, qual seja avançarmos de uma visão reducionista para uma visão holística, considerando que o problema das drogas pela sua amplitude e multicausalidade envolve aspectos sociocultural/ geopolítico/estrutural, conforme percebidos pelo Modelo Crítico-Holístico de Saúde Internacional - como questão de poder econômico e de relações internacionais 8. Tais aspectos devem ser compreendidos pelos profissionais de saúde, em especial pelo enfermeiro, para que possam interagir e intervir de acordo com as características e as demandas apresentadas pelos usuários. CONCLUSÃO As declarações dos enfermeiros participantes do estudo revelam concepções sobre drogas construídas sob os fundamentos dos Modelos Ético-Jurídico e Médico-Sanitário. As idéias sobre drogas refletem a ideologia dominante presente no imaginário social, na qual são associadas a ilegalidade, violência e criminalidade, bem como o conceito de doença, com ênfase na doença mental. Os sujeitos trazem ainda conceitos que associam drogas à adolescência, numa ótica de moralidade, considerando a maior associação da adolescência às drogas ditas ilícitas. O direcionamento do olhar para a necessidade do envolvimento do setor saúde com o problema do uso/abuso de drogas constitui fato recente para os serviços não especializados, o que ajuda a compreender o distanciamento dos profissionais dessa temática, ainda encarada como problema de polícia ou de hospício. Entretanto, a magnitude de suas conseqüências nos impede de ignorá-lo, fazendo-nos responsáveis pela busca de possibilidades para sua abordagem. Ampliar as discussões a respeito da atuação do enfermeiro diante do fenômeno das drogas e produzir conhecimento sobre o tema auxilia no delineamento de perspectivas para sua prática na promoção da saúde e prevenção desse agravo, de tão grandes proporções. Cabe ressaltar a importância da inserção do enfermeiro nessa proposta, como profissional de saúde com amplas possibilidades de criar e atuar em estratégias eficazes de prevenção, participando da melhoria da qualidade de vida da população. Para tanto torna-se necessário o desenvolvimento de estratégias para a criação de ferramentas que possibilitem a inserção efetiva desses profissionais no campo da promoção da saúde e prevenção do uso/ abuso de drogas. REFERÊNCIAS 1. Bucher R. Drogas e sociedade nos tempos da AIDS. Brasília (DF): UnB; Minayo MCS. Sobre a toxicomania da sociedade. In: Baptista M, Cruz MS, Matias R. Drogas e pósmodernidade: faces de um tema proscrito. Rio de Janeiro: EdUERJ; Organización Mundial de la Salud. Departamento de Salud Mental y Abuso de Sustancias. Invertir en salud mental. Ginebra: OMS; [citado em 15 mai 2004] Disponível: 4. Organização dos Estados Americanos (EUA). Comissão Interamericana para o controle de álcool e p.56 R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jan/mar; 16(1):51-7.

7 outras drogas. Avaliação do progresso do controle de drogas : Brasil. Washington (DC): OEA; [citado em 20 abr 2004]. Disponível: Presidência da República (Br). Gabinete de segurança Institucional. Secretaria Nacional Antidrogas. Política Nacional Antidrogas. Brasília (DF): Secretaria nacional Antidrogas, Ministério da Saúde (Br). Secretaria de Atenção à Saúde. A política do Ministério da Saúde para a atenção integral aos usuários de álcool e outras drogas. Brasília (DF): Secretaria Executiva, [citado em 10 maio 2004]. Disponível em: 7. Luis MAV, Pillon S. Modelos explicativos para o uso de álcool e drogas e a prática da enfermagem cardiovascular. Rev Latino-am Enfermagem. 2004; 12: Spricigo JS, Alencastre MB. O enfermeiro de unidade básica de saúde e o usuário de drogas: um estudo em Biguaçú/SC. Rev Latino-am Enfermagem. 2004; 12: BARDIN L. Análise de conteúdo. Lisboa (PO): Edições 70; Organização Panamericana de Saúde. Centro Brasileiro de Classificação de Doenças. Faculdade de Saúde Pública da Universidade Federal de São Paulo. Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. 10 a rev. São Paulo: Centro Brasileiro de Classificação de Doenças; 1993 [citado em 13 maio 2004]. Disponível em: Lemos BKJ, Pena DA, Cordeiro BRC, Lima HB, Lopes GT. Fenômeno das drogas: crenças e atitudes dos graduandos de enfermagem. R Enferm UERJ. 2007; 15: Carlini EA, Galduróz JCF, Noto AR, Nappo AS. I Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil São Paulo: CEBRID / Universidade Federal de São Paulo; Schenker M, Minayo MCS. Fatores de risco e de proteção para uso de drogas na adolescência. Ciência & Saúde Coletiva. 2005; 10: Zeferino, MT, Santos, VEP, Radünz, V, Carraro, TE, Frello, AT. Enfermeiros e uso abusivo de drogas: comprometendo o cuidado de si e do outro. R Enferm UERJ. 2006; 14: Recebido em: Aprovado em: R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jan/mar; 16(1):51-7. p.57

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