Controladoria Geral do Estado; Ministério Público do Estado de Goiás; Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Controladoria Geral do Estado; Ministério Público do Estado de Goiás; Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás."

Transcrição

1

2

3 ASSÉDIO MORAL 2012

4

5 O Sindipúblico Goiás agradece o apoio oferecido pelas instituições de grande expressividade em Goiás, cuja atuação está diretamente ligada à manutenção do interesse público e ao zelo da ordem social. São elas: Controladoria Geral do Estado; Ministério Público do Estado de Goiás; Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás. O mesmo agradecimento é estendido às servidoras a seguir, as quais foram primordiais para a realização desta presente cartilha: Bárbara Nogueira; Cinthia Rachid; Inara Pires; Nadjanara Lechner.

6 SINDIPÚBLICO DIRETORIA EXECUTIVA Presidente Thiago Bezerra Vilar Vice-Presidente Domício Lima Cardoso Secretária Geral Lucynês Vitro Mendonça Brijmohan Diretora de Planejamento e Finanças Rosemary Aparecida Amorim Silva Diretora para Assuntos socioculturais Maria Nazaret da Silva Diretora Esportiva Edna Maria de Sousa Diretora Administrativa Maria Divina Marques Mendes Diretora dos Aposentados e Pensionistas Marinalva Martins da Silva Gonzalez Compilação Maria Eliene Lima Revisão Ítala Carvalho Design e Ilustração Leandro Abreu

7 Sumário O que é Assédio Moral? Está diretamente ligado à hierarquia? O que a vítima deve fazer? A importância da informação Decisões judiciais Depoimento Referências Onde denunciar

8 6 PALAVRA DO SINDIPÚBLICO

9 O assédio moral é hoje uma realidade nas relações de trabalho, seja na iniciativa privada ou no setor público. Pesquisas recentes comprovam um significativo aumento de ocorrências de condutas abusivas que atentam contra a dignidade do trabalhador no âmbito da administração pública. Neste sentido, torna-se imprescindível a disseminação de informações que auxiliem no controle e combate a este tipo de prática prejudicial à saúde do profissional e à harmonia no ambiente de trabalho. A partir desta visão e do crescente número de reclamações junto ao SINDIPÚBLICO, verificou-se a necessidade da edição da presente cartilha, no intuito de contribuir com a prevenção e, nos casos já concretizados, orientar sobre as formas de resolução do conflito. Além disso, o SINDIPÚBLICO pretende, através desta cartilha, chamar a atenção dos servidores públicos estaduais para a importância de uma mobilização frente à administração para a adoção de medidas preventivas e punitivas às práticas assediadoras nas relações trabalhistas. Espera-se que, ao final da leitura, o servidor possa identificar uma conduta de assédio moral, conseguindo proceder de forma eficiente no combate à mesma. Thiago Vilar Presidente do Sindipúblico Goiás 7

10 O QUE É MORAL? 8 SSÉDIO

11 A definição trazida pela legislação estadual, através da publicação da Lei n , em 30 de setembro de 2010, que dispõe sobre a proibição de assédio moral no âmbito da administração pública estadual, é a de que: Considera-se assédio moral qualquer forma de procedimento que implique exposição do agente público a situações de constrangimento, humilhação e violação de sua dignidade, desde que caracterizado por repetição sistemática, intencionalidade, direcionalidade, temporalidade e degradação deliberada de suas condições de serviço. Assim, pode-se entender como sendo toda e qualquer conduta abusiva (atos, palavras, gestos, escritos), praticada contra o servidor em seu local de trabalho, de forma a trazer danos a sua integridade física ou psíquica. HIERARQUIA NO SERVIÇO PÚBLICO Chama-se a atenção, aqui, para o fato de que a hierarquia no serviço público deve existir somente em relação à distribuição de funções, a fim de organizar o repasse de tarefas. Portanto, o servidor somente tem a condição de subordinado no exercício de sua função, não devendo ser subjugado por seu superior ou colegas em sua pessoalidade. 9

12 ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADO À 10

13 Nem sempre. Apesar de mais comum, a forma vertical descendente, isto é, aquela praticada pelo servidor hierarquicamente superior em desfavor de seus subordinados, não é a única. O assédio moral pode ocorrer de duas outras formas. Veja: De forma vertical ascendente Que parte de um ou mais servidores em relação ao superior hierárquico; De forma horizontal ou transversal Que se caracteriza pela prática de assédio entre colegas de mesmo nível hierárquico. 11

14 PERFIL DO AGRESSOR Geralmente, julga-se superior em todos os sentidos com relação às outras pessoas; Dotado do sentimento de grandeza e tem necessidade de ser admirado e aprovado; Não admite seus defeitos; Critica as falhas dos demais, mas não aceita ser contestado; Busca encobrir as próprias deficiências; Ataca geralmente pessoas que aparentam fragilidade, por isso as mulheres são suas maiores vítimas. 12

15 PERFIL DAS Características do PERFIL DAS VÍTIMAS segundo os especialistas Marie-France Hirigoyen, Margarida Barreto e Mauro Azevedo: Trabalhadores com mais de 35 anos; Os que atingem salários muito altos; Saudáveis, escrupulosos, honestos; As pessoas que têm senso de culpa muito desenvolvido; Dedicados ao trabalho, perfeccionistas, 13

16 impecáveis, não hesitam em trabalhar nos fins de semana, ficam até mais tarde e não faltam ao trabalho mesmo quando doentes; Não se curvam ao autoritarismo, nem se deixam subjugar; São mais competentes que o agressor; Pessoas que estão perdendo a resistência física e psicológica para suportar humilhações; Portadores de algum tipo de deficiência; Mulher em um grupo de homens; Homem em um grupo de mulheres; Os que têm crença religiosa ou orientação sexual diferente das daquele que assedia; Quem tem limitação de oportunidades por ser especialista; Aqueles que vivem sós. Apesar de alguns especialistas no assunto, como Marie-France Hirigoyen, Margarida Barreto e Mauro Azevedo, apontarem as características mais comuns associadas ao perfil das vítimas, qualquer um pode estar sujeito a condutas arbitrárias advindas de seu(s) superior(es) ou dos próprios colegas. Quais condutas podem caracterizar o assédio moral? Segundo o Ministério da Saúde¹, em publicação sobre o assunto, o assédio moral pode ser caracterizado por condutas que demonstrem deterioração proposital das condições 14 ¹Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Assuntos Administrativos - Assédio: violência e sofrimento no ambiente de trabalho: assédio moral / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Subsecretaria de Assuntos Administrativos. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, p. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde)

17 de trabalho, isolamento e recusa de comunicação, atentado contra a dignidade, ou ainda, violência física ou verbal. Reproduzimos aqui alguns exemplos: Retirar da vítima a autonomia; Não lhe transmitir mais as informações úteis para a realização de tarefas; Contestar sistematicamente todas as suas decisões; Criticar seu trabalho de forma injusta ou exagerada; Privá-la de acesso aos instrumentos de trabalho: fax, telefone, computador, mesa, cadeira, entre outros; Retirar o trabalho que normalmente lhe compete; Dar-lhe permanentemente novas tarefas; Atribuir-lhe proposital e sistematicamente tarefas superiores às suas competências; Pressioná-la para que não faça valer seus direitos (férias, horários, prêmios); Agir de modo a impedir que obtenha promoção; Atribuir à vítima, contra a vontade dela, trabalhos perigosos; Atribuir à vítima tarefas incompatíveis com sua saúde; Causar danos morais, psicológicos, físicos entre outros, em seu local de trabalho; Dar-lhe deliberadamente instruções impossíveis de executar; Não levar em conta recomendações de ordem médica indicadas pelo médico do trabalho; Induzir a vítima ao erro; 15

18 Controlar suas idas ao médico; Advertir a vítima em razão de atestados médicos ou de reclamação de direitos; Contar o tempo de permanência ou limitar o número de vezes que o trabalhador vai ao banheiro; A vítima é interrompida constantemente; Os superiores hierárquicos ou colegas não dialogam com a vítima; A comunicação com a vítima passa a ser unicamente por escrito; Recusa de todo contato com a vítima, mesmo o visual; A pessoa é posta separada dos outros; Ignorar a presença do servidor, dirigindo-se apenas aos outros; Proibir os colegas de falarem com o servidor; Não deixar a pessoa falar com ninguém; A direção recusa qualquer pedido de entrevista; Não repassar o trabalho, deixando o servidor ocioso; Utilização de insinuações desdenhosas para desqualificá-lo; Realização de gestos de desprezo diante dele (suspiros, olhares desdenhosos, levantar de ombros); A pessoa é desacreditada diante dos colegas, superiores e subordinados; São propagados rumores a respeito do servidor; São atribuídos problemas psicológicos (por exemplo: afirmações de que a pessoa é doente mental); Zombaria sobre deficiências físicas ou sobre aspectos 16

19 físicos; a pessoa é imitada ou caricaturada; Críticas à vida privada do servidor; Zombarias quanto à origem ou nacionalidade; Provocação quanto às suas crenças religiosas ou convicções políticas; Atribuição de tarefas humilhantes; São dirigidas injúrias com termos obscenos ou degradantes. Ameaças de violência física; Além de todas estas condutas assediadoras, no âmbito da administração pública, têm-se ainda as práticas de assédio moral através da negação de promoções por conta das avaliações dos superiores e da retirada de cargos em comissão ou funções gratificadas, prejudicando financeiramente o servidor. Nestes casos, a forma encontrada pelo assediador é o prejuízo financeiro da vítima, sujeitando a mesma à perda de promoções, gratificações, viagens, vantagens, representações, ajudas de custo, diárias, ou gerando medo quanto à expectativa de que isto ocorra. Assédio moral e o serviço público O setor público é um dos ambientes de trabalho onde o assédio se apresenta de forma mais visível e marcante. Muitas repartições públicas tendem a ser ambientes carregados de situações perversas, com pessoas e grupos que fazem verdadeiros "plantões" de assédio moral. 17

20 Muitas vezes essas práticas se tornam frequentes para perseguição a um determinado indivíduo e ocorrem por falta de preparo de alguns chefes imediatos. Neste ambiente, o assédio moral tende a ser mais frequente em razão de uma peculiaridade: o chefe não dispõe sobre o vínculo funcional do servidor. Não podendo demiti-lo, passa a humilhá-lo e a sobrecarregá-lo de tarefas inócuas. Outro aspecto de grande influência é o fato de que, no setor público, muitas vezes, os chefes são indicados em decorrência de seus laços de amizade, parentescos (nepotismo) diretos ou indiretos ou de suas relações políticas, e não por sua qualificação técnica e preparo para o desempenho da função. Despreparado para o exercício da chefia, e muitas vezes sem o conhecimento mínimo necessário para tanto, mas escorado nas relações que garantiram a sua indicação, o chefe pode se tornar extremamente arbitrário, por um lado, buscando compensar suas evidentes limitações, e, por outro, considerando-se intocável. Peculiaridades do assédio no setor público Além das condutas mais comuns nos casos de assédio em geral, no serviço público há, ainda, a negação de promoções por conta das avaliações dos superiores e a retirada de cargos em comissão ou funções gratificadas, prejudicando financeiramente o servidor. Na maioria das vezes, a origem da situação está no dinheiro: promoções, gratificações, viagens, vantagens, representações, ajudas de custo, diárias. Igualmente, poderá estar em algum preconceito enraizado, como contra obesidade, de origem racial ou em razão da orientação sexual. 18

21 19

22 O assédio moral pode acarretar algum dano à saúde da vítima? Sim. Várias são as consequências causadas pelo assédio moral, que vão desde a queda da autoestima a problemas como: depressão, angústia, estresse, mal-estar físico e mental, cansaço exagerado, falta de interesse pelo trabalho, irritação constante, insônia, isolamento, e, em casos extremos, pode até levar a vítima ao desejo de suicídio. Além disso, os prejuízos não atingem apenas a vítima, refletem também no ambiente de trabalho como um todo, incluindo os demais servidores e resultando na queda da produtividade e da qualidade e na ocorrência de doenças profissionais e acidentes de trabalho. 20

23 21

24 QUE A 22 DEVE FAZER

25 Acima de tudo, não se submeter a essas condutas abusivas. É importante que o servidor tenha consciência da situação em que se encontra e saiba se proteger de forma eficiente, resguardando-se sempre de qualquer atitude que caracterize assédio moral. Para que se instaure processo administrativo ou civil contra o assediador é necessário, acima de tudo, provas. Por isso, a vítima deve tentar reunir tudo o que possa comprovar as denúncias de assédio moral, por exemplo, anotando com detalhes todas as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais achar necessário). Prevenir-se do agressor é de extrema importância. Assim, sempre que possível, não converse com ele em particular, tenha alguém ao seu lado que possa testemunhar caso ele cometa algum tipo de agressão. Guarde todo e qualquer documento que certifique a conduta abusiva praticada por meio de escritos e atos administrativos. Além dessas medidas preventivas, a vítima deve procurar a ajuda do SINDIPÚBLICO, para que possa ser orientada quanto às medidas a serem tomadas contra o assédio sofrido por ela. IMPORTANTE Uma das maneiras de denunciar essa prática abusiva é acessando o link ASSÉDIO MORAL no sítio do SINDIPÚBLI- CO ( Este fará o redirecionamento para a home page da Procuradoria Regional do Trabalho da 18ª região, na qual poderá ser realizada a denúncia através do preenchimento dos campos disponíveis. 23

26 A vítima de assédio moral pode ser indenizada? Sim. Os danos sofridos por esta podem gerar perdas de caráter material e moral, surgindo o direito à indenização. Através do processo instaurado na esfera cível, a vítima pode ser indenizada por danos materiais ao comprovar: a) os danos emergentes: o que a vítima efetivamente perdeu, como no caso do servidor que fica doente em função do assédio, tendo gastos com tratamento médico e medicamentos; b) os lucros cessantes: o que a vítima deixou de ganhar, como no caso do servidor que pediu exoneração porque foi assediado, deixando, assim, de receber seus vencimentos. Além da perda material, pode haver ainda a perda relativa à saúde da vítima, causada por transtornos psicológicos decorrentes do assédio moral, o que incorrerá em indenização por danos morais. QUEM PODE SER RESPONSABILIZADO? O assediador pode ser responsabilizado na esfera civil por danos materiais e morais e na administrativa, sofrendo sanções que vão desde advertência até a demissão. Sendo o assediador servidor público, o Estado União, 24

27 Distrito Federal, Estado ou Município pode ser responsabilizado pelos danos materiais e morais sofridos pela vítima, pois possui responsabilidade objetiva atribuída por lei, isto é, independe de prova de sua culpa. Contudo, comprovado o fato e o dano, cabe ao Estado indenizar a vítima, podendo, posteriormente, processar o assediador, visando à reparação dos prejuízos que sofrer Ação de Regresso. Pode gerar punição disciplinar contra o agressor? Conforme mencionado anteriormente, o servidor que for vítima de assédio moral pode recorrer à administração pública para fins de intervenção desta na situação abusiva em que se encontrar. Disciplinadas no art. 3º da Lei nº /2010, as sanções previstas para o agressor nos processos administrativos disciplinares são a advertência, a suspensão e a demissão. Quem deve provar o assédio moral e como? Cabe à vítima provar suas alegações contra o assediador. Por isso, a importância de se antever as condutas abusivas e procurar subsídios para comprovar o assédio moral, tais como: presença de testemunhas, bilhetes, mensagens 25

28 eletrônicas e outros. Mesmo ante a discussão a respeito da validade das gravações telefônicas e ambientais, é possível também a sua realização. Destaca-se que a indenização por danos materiais depende da comprovação do fato (assédio), do prejuízo e da relação de causalidade entre eles. No caso dos danos morais, deve-se provar a existência do fato característico do assédio. Isso porque não há como comprovar objetivamente a dor, o sofrimento e a humilhação. Por esse motivo, uma vez provado o assédio, presumem-se os danos morais. PODE OCORRER A INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, PARA QUE O ASSEDIADOR TENHA DE DEMONSTRAR SUA INOCÊNCIA? Em regra, não. O ônus da prova pertence a quem fez a alegação, seja na esfera civil, trabalhista ou administrativa. A inversão, portanto, não se sustenta. O que há de peculiar é apenas a situação da administração pública e do empregador no que se refere à responsabilidade civil, na qual é presumida a culpa, devendo ocorrer, entretanto, a prova do fato, do prejuízo e da relação de causalidade entre ambos. Vale ressaltar que o assediado deve provar a existência do assédio e cabe à administração pública a indenização. 26

29 27

30 PREVENÇÃO A IMPORTÂNCIA DA NFORMAÇÃO 28

31 Manter-se informado e contribuir para a disseminação da informação são ações que ajudam a combater esse tipo de prática abusiva, denominada assédio moral. Quanto maior o número de servidores cientes de como identificar esse tipo de conduta, de como agir diante dela e de suas possíveis consequências, menor será quantidade de ocorrências. A propagação da informação possibilita a criação de uma rede de resistência e solidariedade entre os servidores, provocando um efeito intimidador de futuras agressões. Por esse motivo, o SINDIPÚBLICO está lançando esta campanha contra o assédio moral e espera poder contar com a sua participação para divulgar e denunciar as práticas de assédio cometidas na Administração Pública Estadual. Vamos ajudar a combater esta conduta que fere a harmonia no ambiente de trabalho e prejudica a saúde do servidor. 29

32 DECISÕES JUDICIAIS Ao contrário do assédio sexual, já tipificado no Código Penal, o assédio moral ainda não faz parte, a rigor, do ordenamento jurídico brasileiro. Porém, no campo dos direitos humanos e da cidadania, há possibilidades de proteção via Código de Processo Civil. Entretanto, já é possível pleitear a tutela dos direitos do trabalhador com base no dano moral trabalhista e no direito ao meio ambiente de trabalho saudável, garantidos pela Constituição Federal. E também há dispositivos na CLT Consolidação das Leis do Trabalho que permitem enquadrar processos de assédio moral, inclusive no que diz respeito à saúde, relacionando suas consequências como doença vinculada ao trabalho. Apesar de ser um tema em início de discussão no Judiciário, existem decisões favoráveis ao trabalhador, reconhecendo o direito de buscar indenização pelos danos decorrentes da prática do assédio moral. A seguir, trazemos alguns exemplos dessas decisões. Apelação cível. Responsabilidade civil. Assédio moral no ambiente de trabalho. Ofensa ao princípio constitucional da dignidade humana. O assédio moral no ambiente de trabalho constitui-se em uma clara violação ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, previsto no art. 1º da Carta Magna como um dos direitos fundamentos do homem, que, como tal, deve ser respeitado e valorizado em qualquer tipo de relação, notadamente na empregatícia. Hipótese em que a 30

33 autora, servidora pública do Município réu, recebeu tratamento desrespeitoso e ofensivo do chefe de setor em que desenvolvia suas atividades laborais, o que ocorreu de forma repetida e prolongada no tempo, refletindo negativamente tanto no ambiente de trabalho quanto na saúde física e psíquica da requerente. Hipótese onde o comportamento do funcionário do ente público mostrou-se antiético e excedeu os parâmetros da normalidade, agindo de forma grosseira em relação à requerente, que lhe era subordinada, e foi submetida a situação constrangedora, culminando com sua ilegal disponibilidade. Em contrapartida, não se verifica atitude da demandante que tenha dado causa à referida conduta indevida por parte de seu superior hierárquico, o qual ocasionou deliberadamente, a degradação das condições de trabalho da autora. Relatos testemunhais e provas documentais que evidenciam as alegações da demandante. Dano moral configurado. Fixação do quantum compensatório que deve observar os critérios de moderação e razoabilidade que informam os parâmetros avaliadores adotados por esta Corte. Valor fixado pelo juízo monocrático que se revela exacerbado. Recurso a que se dá parcial provimento, na forma do art. 557, 1 -A do CPC, para reduzir o valor da condenação a título de danos morais ao montante de R$ 8.000,00 (oito mil reais), mantendo-se os demais termos da D.Sentença. (TJRJ, Relator, Desembargador Cleber Ghelfenstein. Publicado em 24/11/2011). "Apelação cível. Ação de indenização. Responsabilidade objetiva e subjetiva. Demanda proposta contra o agente e o ente público. Possibilidade. ASSEDIO MORAL. Valor arbitrado razoável. I - Demonstrado nos autos que o ato praticado pelo agente público constitui verdadeiro ASSEDIO MORAL, 31

34 o qual foi a causa maior do dano sofrido por um subordinado, mantem-se a decisão que condenou a administração pública e o autor do ilícito, solidariamente, a reparação do dano MORAL sofrido pelo lesado. II - A reparação do dano decorrente de ASSEDIO MORAL tem inteira aplicação no âmbito da administração pública e não somente no meio privado, pois a Constituição Federal, ao garantir a indenização por dano MORAL, não delimitou seu campo de atuação. Ademais, constitui-se em violação a garantia constitucional de um meio ambiente de trabalho sadio, além de agredir a dignidade da pessoa humana do trabalhador, direitos estes garantidos a todos, sem distinção. III - A atribuição de responsabilidade objetiva à pessoa jurídica de direito publico não implica a exclusão do direito de agir, simultaneamente, contra aquele que causou o dano, dada a existência de solidariedade entre ambos. IV - Se sopesados os elementos ao alcance do julgador, bem como as circunstâncias dos autos, o valor arbitrado a título de dano MORAL mostrar-se razoável, mantém-se o quantum fixado. Apelação cível conhecida e improvida." (TJGO, Relator, Desembargador Leobino Valente Chaves. Publicado em 08/11/2008). EMENTA: Indenização por dano moral. Assédio moral. É devida indenização por dano moral decorrente de assédio moral, uma vez comprovada a submissão da trabalhadora a tratamento humilhante e desrespeitoso, com constrangimento moral e psicológico, incompatíveis com o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. (...) (TJRS. Relator: Desembargadora: Denise Pacheco. Publicado em 16/06/2001) 32

35 DEpoimento Mariana Sousa, nome fictício para nossa personagem, é servidora de uma secretaria do governo estadual. Após aprovada no concurso público para o órgão, logo em seguida conseguiu cargo de gerência graças ao seu bom desempenho no exame de meritocracia e excelência na realização de suas tarefas no órgão. Foi a partir daí que Mariana começou a sentir os primeiros indícios de assédio moral. A servidora passou a ser vítima de perseguição de uma de suas colegas de trabalho. Segundo ela, a companheira de serviço desdenhava de todas as atividades feitas por Mariana. Tudo era motivo de crítica, conta. A servidora diz que, após assumir o cargo de gerência, a situação só piorou. A colega passou a perseguir ainda mais a servidora. Cada passo era motivo para algum comentário considerado de mau gosto. As ordens dadas por Mariana como gerente eram contestadas a cada minuto, mesmo estando coerentes com as atividades da secretaria. De acordo com relatos da servidora, vítima do assédio moral em questão, algumas tarefas que facilmente seriam resolvidas pela colega assediadora eram transferidas à Mariana, sem questionamento da chefia da secretaria. Ela reclama que a sobrecarga de atividades, somada ao clima de tensão perante à presença da colega, acarretou estresse excessivo, chegando a afetar sua saúde. Dores nas costas e insônia passaram a fazer parte da vida de Mariana a partir de então. O desgaste passou a ser intenso. Mariana e sua colega assediadora trabalham em uma sala, uma de frente para 33

36 outra. As ações que causavam desmoralização da servidora tornaram-se cada vez mais frequentes. Mariana conta que a situação causou um desconforto tão grande que, várias vezes, pensou em desistir do trabalho. Ela confessa que o único motivo de mantê-la no cargo que ocupa é a paixão pelas atividades que desempenha, além da remuneração difícil de ser encontrada em outro emprego. Mariana passou a sentir dores de cabeça frequentes, indisposição e até taquicardia quando se aproximava do local de trabalho. Após tanto transtorno, Mariana resolveu procurar ajuda do Sindipúblico. Com denúncia feita, a servidora foi orientada sobre quais atitudes deveria tomar e procurou resolver a situação. Mariana admite que agora se sente mais segura e, aos poucos, procura reunir provas mais concretas do assédio a fim de buscar o auxílio do judiciário. * Vale a pena ressaltar que o fato relatado tem como objetivo demonstrar ao leitor apenas a situação em que se enquadra um caso de assédio moral. A identidade real do servidor em questão foi preservada para evitar possíveis represálias dentro da repartição pública onde trabalha. 34

37 referências Assédio Moral: A Microvalência do Cotidiano - Cartilha voltada para o serviço público Autores: Daiane Rodrigues Spacil, Luciana Inês Rambo e José Luis Wagner Cartilha sobre ASSÉDIO MORAL Autores: SINASEMPU - Sindicato Nacional Dos Servidores do Ministério Público da União Mal-estar no Trabalho - Redefinindo o Assédio Moral Autor: Hirigoyen, Marie-france Editora: Bertrand Brasil Cartilha do Ministério da Saúde Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Subsecretaria de Assuntos Administrativos - Assédio: violência e sofrimento no ambiente de trabalho: assédio moral / Ministério da Saúde, Secretaria- -Executiva, Subsecretaria de Assuntos Administrativos. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, p. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde) 35

38 Onde denunciar? Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Goiás - SINDIPÚBLICO Fone (62) sindipublico@gmail.com Ministério do Trabalho e Emprego Fax (61) Fone 158 (das 07h00m às 19h00m, de segunda-feira a sábado) Sítio Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás Fone/fax (62) Sítio Delegacia Regional do Trabalho - Núcleo de Combate à Discriminação no Trabalho Fone (62) Ministério Público do Estado de Goiás - Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e do Cidadão CAODHC Fone (62) / 8203/8367 / caodh@mp.go.gov.br Procuradoria Regional do Trabalho da 18a Região Goiás Fone (62) Sítio Controladoria Geral do Estado de Goiás Fone Sítio 36

39

40 Preservando o compromisso em se posicionar em defesa do servidor, o Sindipúblico Goiás apresenta esta cartilha para informar, conscientizar e auxiliar no combate contra a prática do assédio moral, focado principalmente na esfera pública estadual. Devido a inúmeras denúncias sobre o caso, o sindicato acredita que a melhor forma de lutar contra esta prática que tanto degrada o ambiente de trabalho é disseminando informações, agregando-as ao conhecimento do servidor. Nesta edição, o leitor encontra a definição sobre o que vem a ser assédio moral, suas principais características, como preveni-lo e combatê-lo. O Sindipúblico espera ajudar a alertar os milhares de servidores do Estado de Goiás sobre este crime que, várias vezes, ocorre de forma velada, sem que a própria vítima tenha consciência de que esteja num processo de assédio. Aproveitamos também para nos colocarmos à disposição do servidor, oferecendo total apoio e sigilo quanto às denúncias e acompanhamentos de casos tipificados nesta cartilha. APOIO:

COORDIGUALDADE Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidade e Eliminação da Discriminação no Trabalho

COORDIGUALDADE Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidade e Eliminação da Discriminação no Trabalho MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO COORDIGUALDADE Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidade e Eliminação da Discriminação no Trabalho Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região Av.

Leia mais

Brasília, outubro de 2011

Brasília, outubro de 2011 Brasília, outubro o de 2011 1 Sumário Apresentação... 3 O que é assédio moral... 4 Como identificar o assédio moral... 4 Quem é o agressor?... 4 Danos ao agredido... 5 Exemplos de assédio moral... 5 Como

Leia mais

convicções religiosas...

convicções religiosas... apresenta Cartilha O termo DISCRIMINAR significa separar; diferenciar; estabelecer diferença; distinguir; não se misturar; formar grupo à parte por alguma característica étnica, cultural, religiosa etc;

Leia mais

ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO Conceito: É toda e qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, escritos, comportamento, atitude, etc.) que, intencional e freqüentemente, fira a dignidade e a integridade física

Leia mais

OS IMPACTOS DO BULLYING CORPORATIVO À SAÚDE E À PRODUTIVIDADE DOS FUNCIONÁRIOS

OS IMPACTOS DO BULLYING CORPORATIVO À SAÚDE E À PRODUTIVIDADE DOS FUNCIONÁRIOS OS IMPACTOS DO BULLYING CORPORATIVO À SAÚDE E À PRODUTIVIDADE DOS FUNCIONÁRIOS É possível matar alguém só com palavras? A humilhação, gesto, palavras ofensivas no ambiente de trabalho ou qualquer outro

Leia mais

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NO AMBIENTE DE TRABALHO

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NO AMBIENTE DE TRABALHO POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NO AMBIENTE DE TRABALHO Versão 1.0 RES nº 101/2014, 09/12/2014 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Aplicação... 3 3. Conceitos... 3 4. Referências... 4

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA DA SOMMA INVESTIMENTOS

CÓDIGO DE ÉTICA DA SOMMA INVESTIMENTOS 1. O CÓDIGO Este Código de Ética (Código) determina as práticas e padrões éticos a serem seguidos por todos os colaboradores da SOMMA INVESTIMENTOS. 2. APLICABILIDADE Esta política é aplicável: 2.1. A

Leia mais

SOBRE O DOSSIÊ EDUCAÇÃO:

SOBRE O DOSSIÊ EDUCAÇÃO: SOBRE O DOSSIÊ EDUCAÇÃO: Distribuição realizada na Assembleia Unificada do SEPE-RJ, dia 15 de maio de 2014, no Clube Municipal, na Tijuca (RJ). O que é o DOSSIÊ EDUCAÇÃO? É um documento que trata da estrutura

Leia mais

2º ENCONTRO DE TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM DO COREN-BA. 26/09/2014 SUERDA F. DE SOUZA COAST/CESAT/DIVAST

2º ENCONTRO DE TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM DO COREN-BA. 26/09/2014 SUERDA F. DE SOUZA COAST/CESAT/DIVAST ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO: DESAFIO PARA A SAÚDE DO TRABALHADOR 2º ENCONTRO DE TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM DO COREN-BA. 26/09/2014 SUERDA F. DE SOUZA COAST/CESAT/DIVAST ASSÉDIO (VIOLÊNCIA) MORAL

Leia mais

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL Recife, de 05 a 08 de setembro de 2002

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL Recife, de 05 a 08 de setembro de 2002 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL Recife, de 05 a 08 de setembro de 2002 CO/42 O MAL-ESTAR QUE VEM DA CULTURA ORGANIZACIONAL, Pinheiro, Adriana de Alencar Gomes, Socióloga e Psicóloga,

Leia mais

A violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Atualmente vem aumentando, em virtude de:

A violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Atualmente vem aumentando, em virtude de: A violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Atualmente vem aumentando, em virtude de: Novas relações de trabalho/precarização Pressões por produtividade Desumanização do ambiente de trabalho

Leia mais

NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA EXAME DE ORDEM. Peça Treino 8

NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA EXAME DE ORDEM. Peça Treino 8 Peça Treino 8 Refrigeração Nacional, empresa de pequeno porte, contrata os serviços de um advogado em virtude de uma reclamação trabalhista movida pelo exempregado Sérgio Feres, ajuizada em 12.04.2013

Leia mais

Cássio Taniguch Secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente

Cássio Taniguch Secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente Cartilha Assédio Moral, Sexual e Discriminação José Roberto Arruda Governador Paulo Octávio Vice-Governador Cássio Taniguch Secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente Antônio Gomes Presidente

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA

CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA ABRANGÊNCIA Este Código de Ética e Conduta destina-se aos colaboradores e, no que couber, aos prestadores de serviços, visitantes e fornecedores da Panificação Tocantins. INTEGRIDADE

Leia mais

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Entrevista, Ministério do Planejamento domingo, 6 de novembro de 2011 Carlos Bafutto O SOS Concurseiro discutiu, com exclusividade,

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Fl. 1 Reclamante: Evandra Schau Marques Reclamado: Lojas Renner S.A. VISTOS, ETC. Evandra Schau Marques ajuíza ação trabalhista contra Lojas Renner S.A. em 11/11/2011. Após exposição fática e fundamentação

Leia mais

JT REOAC490902-PB Página 1 de 5

JT REOAC490902-PB Página 1 de 5 R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL NAGIBE DE MELO (RELATOR CONVOCADO): Trata-se de remessa oficial de sentença que, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 269,

Leia mais

ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO

ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO 1 CONCEITO Dano Moral Assédio Moral 2 Assédio Moral no Trabalho Conduta sem conotação sexual, ligada ao abuso de poder e caracterizada por práticas de humilhação e

Leia mais

ASSÉDIO MORAL: Uma Realidade no Local de Trabalho

ASSÉDIO MORAL: Uma Realidade no Local de Trabalho ASSÉDIO MORAL: Uma Realidade no Local de Trabalho Conferência sobre Assédio Moral: Uma Realidade no Local de Trabalho? Ana Paula Viseu UGT 7 de Março de 2009 1 TIPOLOGIA DO ASSÉDIO Assédio sexual Assédio

Leia mais

PROJETO APE E PROGRAMA ESCOLA DA FAMILIA

PROJETO APE E PROGRAMA ESCOLA DA FAMILIA PROJETO APE E PROGRAMA ESCOLA DA FAMILIA O enfrentamento do BULLYING, além de ser uma medida disciplinar, também é um gesto cidadão tremendamente educativo, pois prepara os alunos para a aceitação, o respeito

Leia mais

O Ambiente de trabalho em equilíbrio e livre de ASSÉDIO MORAL E SEXUAL

O Ambiente de trabalho em equilíbrio e livre de ASSÉDIO MORAL E SEXUAL O Ambiente de trabalho em equilíbrio e livre de ASSÉDIO MORAL E SEXUAL APRESENTAÇÃO Para contribuir com o desenvolvimento das pessoas em uma organização e torná-las ainda mais produtivas, é preciso um

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

e-mail: atendimento@popconcursos.com.br Telefone: (019) 33274092 www.popconcursos.com.br

e-mail: atendimento@popconcursos.com.br Telefone: (019) 33274092 www.popconcursos.com.br Das Questões DO REGIME JURÍDICO 1. No que se refere ao regime jurídico-administrativo brasileiro e aos Por força do princípio da legalidade, o administrador público tem sua atuação limitada ao que estabelece

Leia mais

O Assédio Moral nas Organizações de Trabalho

O Assédio Moral nas Organizações de Trabalho O Assédio Moral nas Organizações de Trabalho Aline Peixoto Monteiro Psicóloga Organizacional Recrutamento, Seleção e Acompanhamento Desenvolvimento Humano Origem do Assédio Moral Década de 80: primeiros

Leia mais

Assédio Moral e Violência no Trabalho SINDSEP CAROLINA GRANDO, PSICÓLOGA - CRP 06/114283

Assédio Moral e Violência no Trabalho SINDSEP CAROLINA GRANDO, PSICÓLOGA - CRP 06/114283 Assédio Moral e Violência no Trabalho SINDSEP CAROLINA GRANDO, PSICÓLOGA - CRP 06/114283 O que você sempre quis saber sobre saúde mental relacionada ao trabalho e nunca teve a quem perguntar? Dividam-se

Leia mais

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul Vera Maria Vidal Peroni PPGEDU UFRGS Este trabalho é parte da pesquisa intitulada: PROGRAMA

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO CÓDIGO DE ÉTICA DA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO 0 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO... 2 2 - ABRANGÊNCIA... 2 3 - PRINCÍPIOS GERAIS... 2 4 - INTEGRIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL... 3 5 - RELAÇÕES COM

Leia mais

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO?

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO? POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO? A temática da inclusão, no mercado de trabalho, tem suscitado vários debates nos mais diversos espaços de discussão organizados por empresas,

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005. (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005. (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005 (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07) Define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência

Leia mais

5 Instrução e integração

5 Instrução e integração SEÇÃO 5 Instrução e integração no meio de trabalho Quando um novo funcionário entra para uma organização, é importante que ele receba um bom apoio para entender sua função e a organização. Instrução é

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 398, DE 2003

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 398, DE 2003 COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 398, DE 2003 Dispõe sobre a vedação de toda e qualquer forma de discriminação em relação aos portadores do vírus HIV e aos atingidos

Leia mais

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS 1 1. CONCEITO BÁSICO DE DIREITO Somente podemos compreender o Direito, em função da sociedade. Se fosse possível ao indivíduo

Leia mais

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o uso deliberado da força física, ou o poder, como ameaça à própria pessoa, um terceiro,

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o uso deliberado da força física, ou o poder, como ameaça à própria pessoa, um terceiro, Ana Dantas A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o uso deliberado da força física, ou o poder, como ameaça à própria pessoa, um terceiro, um grupo ou uma comunidade, que cause ou

Leia mais

COMO COMEÇAR 2016 se organizando?

COMO COMEÇAR 2016 se organizando? COMO COMEÇAR 2016 se organizando? Como começar 2016 se organizando? Conheça estratégias simples para iniciar o novo ano com o pé direito Você sabia que, de acordo com o Sebrae, os principais motivos que

Leia mais

1ª edição / 2013 CARTA DE HEREDIA 10 ANOS

1ª edição / 2013 CARTA DE HEREDIA 10 ANOS 1ª edição / 2013 CARTA DE HEREDIA 10 ANOS Associação Teixeira de Freitas Carta de Heredia. 10 anos A ASSOCIAÇÃO TEIXEIRA DE FREITAS, que congrega os ex-alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal

Leia mais

[CÓDIGO DE ÉTICA] Interinvest

[CÓDIGO DE ÉTICA] Interinvest [CÓDIGO DE ÉTICA] Este documento determina as práticas, padrões éticos e regras a serem seguidos pelos colaboradores, fornecedores e a todos aqueles que, direta ou indiretamente, se relacionem com a Interinvest.

Leia mais

Assédio Sexual. No Local de Trabalho. Série Trabalho e Cidadania - ANO I - N O 03

Assédio Sexual. No Local de Trabalho. Série Trabalho e Cidadania - ANO I - N O 03 Assédio Sexual No Local de Trabalho Série Trabalho e Cidadania - ANO I - N O 03 No início de tudo está a questão de Gênero Desde que nascemos, recebemos uma grande carga cultural que destaca - e distancia

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA Edna G. Levy A questão da gravidez na adolescência é muito mais comum do que parece ser, a reação inicial e geral é que este problema só acontece na casa dos outros, na nossa

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

Código de Conduta Ética

Código de Conduta Ética SUMÁRIO 1 Objetivo... 03 2 Abrangência... 03 3 Valores... 03 4 - Conduta ética da PPL com os diversos públicos 4.1 - Cliente: Foco de nossa atuação... 03 4.2 - Relação e interação com fornecedores e parceiros...

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo. Apelação nº 0198645-79.2011.8.26.0100 - São Paulo - VOTO Nº 4/9. fls. 4

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo. Apelação nº 0198645-79.2011.8.26.0100 - São Paulo - VOTO Nº 4/9. fls. 4 fls. 4 da cláusula porque realizado somente por ocasião da apelação, No recurso a autora passou a dizer que o pedido de indenização por danos morais é motivado pela privação da coisa, enquanto na inicial

Leia mais

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013 Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher DataSenado Março de 2013 Mulheres conhecem a Lei Maria da Penha, mas 700 mil ainda sofrem agressões no Brasil Passados quase 7 desde sua sanção, a Lei 11.340

Leia mais

Ética no exercício da Profissão

Ética no exercício da Profissão Titulo: Ética no exercício da Profissão Caros Colegas, minhas Senhoras e meus Senhores, Dr. António Marques Dias ROC nº 562 A nossa Ordem tem como lema: Integridade. Independência. Competência. Embora

Leia mais

Código de Ética e de Conduta

Código de Ética e de Conduta Preâmbulo A CASES, consciente do seu papel no âmbito da economia social, considera importante colocar a questão da ética como prioridade na sua agenda. O presente documento apresenta os princípios gerais

Leia mais

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP Indicação nol2812011 SC-43812011 Comissão de Direito de Família AUTOR DA INDICAÇÃO: ADVOGADO MARCOS NUNES CILOS EMENTA PAI SOCIOAFETIVO: ART. 1.593 E 1.595, AMBOS DO CC/2002. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO TÉCNICA

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL POR ERRO MÉDICO EM CIRURGIA PLÁSTICA

RESPONSABILIDADE CIVIL POR ERRO MÉDICO EM CIRURGIA PLÁSTICA RESPONSABILIDADE CIVIL POR ERRO MÉDICO EM CIRURGIA PLÁSTICA Vitor Kenji HIGUCHI 1 José Artur Teixeira GONÇALVES 2 RESUMO: Com frequência, as pessoas buscam a cirurgia plástica estética com o objetivo de

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

PRINCÍPIOS ÉTICOS APLICÁVEIS A TODAS AS ATIVIDADES EMPRESARIAIS

PRINCÍPIOS ÉTICOS APLICÁVEIS A TODAS AS ATIVIDADES EMPRESARIAIS PRINCÍPIOS ÉTICOS APLICÁVEIS A TODAS AS ATIVIDADES EMPRESARIAIS Toda empresa tem o dever ético de cumprir a lei. Em relação ás normas deste conjunto, não pode haver qualquer dúvida quanto ao dever moral

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

O DOGMATISMO VINCULADO ÀS DROGAS RESUMO

O DOGMATISMO VINCULADO ÀS DROGAS RESUMO O DOGMATISMO VINCULADO ÀS DROGAS * Andrise Baierfuss Fazoli ** Luiz Fernandes Pavelacki RESUMO O artigo consta de uma breve apresentação sobre a atitude e o comportamento dogmático na realidade educacional

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SIMEXMIN OURO PRETO 18.05.2016 SERGIO JACQUES DE MORAES ADVOGADO DAS PESSOAS DAS PESSOAS NATURAIS A vida é vivida por

Leia mais

Redação Dr. Maurício de Freitas Lima. Edição ACS - Assessoria de Comunicação Social Maria Isabel Marques - MTB 16.996

Redação Dr. Maurício de Freitas Lima. Edição ACS - Assessoria de Comunicação Social Maria Isabel Marques - MTB 16.996 2 Redação Dr. Maurício de Freitas Lima Edição ACS - Assessoria de Comunicação Social Maria Isabel Marques - MTB 16.996 Produção e Projeto Gráfico Designer Gráfico: Patricia Lopes da Silva Edição - Outubro/2012

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA Estado de São Paulo Procuradoria Geral

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA Estado de São Paulo Procuradoria Geral PROJETO DE LEI No. 104/08 Dispõe sobre a criação de empregos de Agente Comunitário de Saúde, junto ao Quadro de Pessoal da Prefeitura do Município de Piracicaba, nos termos da Lei Federal nº 11.350/06

Leia mais

Desafios de um prefeito: promessas de campanha e a Lei de Responsabilidade Fiscal 1

Desafios de um prefeito: promessas de campanha e a Lei de Responsabilidade Fiscal 1 Desafios de um prefeito: promessas de campanha e a Lei de Responsabilidade Fiscal 1 Elaborado por Leandro Felipe (2014) Contém nota pedagógica Introdução O objetivo principal deste caso é ajudar o Prefeito

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL NO DIREITO AMBIENTAL

RESPONSABILIDADE CIVIL NO DIREITO AMBIENTAL RESPONSABILIDADE CIVIL NO DIREITO AMBIENTAL O ordenamento jurídico pátrio, em matéria ambiental, adota a teoria da responsabilidade civil objetiva, prevista tanto no art. 14, parágrafo 1º da Lei 6.938/81

Leia mais

<CABBCDAAADBCAADACBBCBACCBABCADCABDAAA DDABCAAD>

<CABBCDAAADBCAADACBBCBACCBABCADCABDAAA DDABCAAD> INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE ARTIGOS 3º, INCISO I, ALÍNEA E, E 10, INCISOS II E V, DA LEI COMPLEMENTAR 29/1997 ARTIGOS 1º. E 3º, INCISOS

Leia mais

ENCAMINHAMENTOS E RESOLUÇÕES SOBRE VOLUME DE TRABALHO, APROVADOS PELO COLÉGIO DE REPRESENTANTES DA UNAFE EM 07.02.2014

ENCAMINHAMENTOS E RESOLUÇÕES SOBRE VOLUME DE TRABALHO, APROVADOS PELO COLÉGIO DE REPRESENTANTES DA UNAFE EM 07.02.2014 ENCAMINHAMENTOS E RESOLUÇÕES SOBRE VOLUME DE TRABALHO, APROVADOS PELO COLÉGIO DE REPRESENTANTES DA UNAFE EM 07.02.2014 1. A carreira de advogado público contém especificidades que a diferenciam de outras

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 398, DE 2003

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 398, DE 2003 COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 398, DE 2003 Dispõe sobre a vedação de toda e qualquer forma de discriminação em relação aos portadores do vírus HIV e aos atingidos

Leia mais

Número: 00213.000123/2010-25 Unidade Examinada: Município de Bujaru/PA

Número: 00213.000123/2010-25 Unidade Examinada: Município de Bujaru/PA Número: 00213.000123/2010-25 Unidade Examinada: Município de Bujaru/PA Relatório de Demandas Externas n 00213.000123/2010-25 Sumário Executivo Este Relatório apresenta os resultados das ações de controle

Leia mais

36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público federal:

36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público federal: Hoje, continuaremos com os comentários ao simulado da 2ª Feira do Concurso. 36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO

ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO FERRAZ, Neila Borges 1 RESUMO O presente trabalho apresenta uma abordagem sobre o Assédio moral no ambiente de trabalho, tendo como a principal finalidade analisar

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ 1. ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) A importância do TCLE. A Resolução CNS 196/96 afirma

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

COMPROMISSO HONESTIDADE PARCERIA TRANSPARÊNCIA CÓDIGO DE ÉTICA INTEGRIDADE VALORES RESPEITO SUCESSO. Versão 01-13

COMPROMISSO HONESTIDADE PARCERIA TRANSPARÊNCIA CÓDIGO DE ÉTICA INTEGRIDADE VALORES RESPEITO SUCESSO. Versão 01-13 COMPROMISSO HONESTIDADE PARCERIA TRANSPARÊNCIA CÓDIGO DE ÉTICA INTEGRIDADE VALORES RESPEITO SUCESSO Versão 01-13 1 C Ó D I G O D E É T I C A Introdução A ÉTICA é o ideal de conduta humana, desenvolvido

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA RECEBA MAIS QUE TECNOLOGIA

CÓDIGO DE ÉTICA RECEBA MAIS QUE TECNOLOGIA CÓDIGO DE ÉTICA RECEBA MAIS QUE TECNOLOGIA Código de Ética e de Responsabilidade Social Propósitos A ACE Schmersal tem uma atuação corporativa pautada em valores éticos e morais. Estes mesmos valores regem

Leia mais

O Banrisul no relacionamento com os diversos setores da sociedade terá suas posições e ações baseadas nas seguintes disposições:

O Banrisul no relacionamento com os diversos setores da sociedade terá suas posições e ações baseadas nas seguintes disposições: 1.0 - CÓDIGO DE ÉTICA DO BANRISUL Preâmbulo O compromisso maior da instituição deve ser o de possibilitar continuamente a consecução de sua missão, a saber: Ser o agente financeiro do Estado para promover

Leia mais

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7:

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1. CONCURSO DE CRIMES 1.1 DISTINÇÃO: * CONCURSO

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO Franscimere Cordeiro de Souza franscimere@gmail.com Nayara Katiucia de Lima Domingues Dias nanalima1923@hotmail.com Maria Geralda de Almeida

Leia mais