ASSÉDIO MORAL: A VIOLÊNCIA NO TRABALHO DO ENFERMEIRO QUE ATUA EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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1 ASSÉDIO MORAL: A VIOLÊNCIA NO TRABALHO DO ENFERMEIRO QUE ATUA EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE Elenir Maria da Silva Costa 1 Regina Kurmann 2 RESUMO: O assédio moral é uma fonte de risco profissional, pois o resultado danoso deve ser classificado como uma doença do trabalho ou acidente laboral. Objetivou-se pesquisar a existência da violência oculta no trabalho do enfermeiro que atua em unidade básica de saúde. Utilizou-se da pesquisa exploratória/bibliográfica. A coleta dos dados foi em anais, revistas cientificas, livro, artigos e em sites de natureza científica, como scielo. A análise foi na abordagem quanti-qualitativa. Os resultados revelam que, a maioria conhece o assédio moral, e muitos já foram vitimas de assédio, mas que se calam diante da situação por medo de serem demitidos da instituição. O assédio moral e realizado pela chefia de enfermagem, e as mulheres são as mais assediadas. As agressões sofridas são verbais, insultos, ameaças, discriminação, sobrecarga de trabalho. Quanto às doenças, estas são relacionadas com, sistema musculoesquelético algias lombares, articulares, depressão, medo, isolamento social, demissão e suicídio. Conclui-se que, o assédio moral acontece de forma física/verbal, o agressor se mantém sigiloso, e que por mais que o assediado reclame de suas agressões, os colegas não acreditam totalmente em suas afirmações, assim o trabalhador fecha-se e torna-se omisso e fraco diante da situação. PALAVRAS-CHAVE: Assédio Moral, Trabalho, Enfermeiro INTRODUÇÃO No trabalho do enfermeiro, a rigidez hierárquica não impede a competição, a guerra de vaidades, a desqualificação do parceiro de trabalho, a efervescência dos boatos e intrigas, todos esses agentes precursores de conflitos das relações interpessoais. Por vezes isso ocorre como mecanismo de busca por reconhecimento e quase sempre representa a fluidez da mediocridade, raiva, ciúme, inveja e mesquinharia dos indivíduos (MARCOLAN, 2007, p. 212). O trabalhador, lida com a existência de varias especialidade isso influencia no aparecimento de fatores estressantes do sofrimento e de doenças, sempre a hierarquização da profissão tem um líder enfermeiro 1 Enfermeira, acadêmica do Curso de Enfermagem do Trabalho, da Faculdade Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí/PR. 2 Enfermeira, acadêmica do Curso de Enfermagem do Trabalho, da Faculdade Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí/PR. 1

2 o que causa fortes ciúmes entre as relações interpessoais. Geralmente, existe a hierarquia entre os próprios enfermeiros, que relaciona os cargos de chefe de unidade, superior e gerente ou diretor de serviço ou divisão (p. 211). Muitas vezes o enfermeiro é submisso, por suas próprias características, ou da sua formação. [...] o despreparo técnico, traços de personalidade, o reforço cultural [...] receio de perder o emprego, a adequação e o comodismo ao status quo, a satisfação pessoal, a falta de formação critica no desenvolvimento de sua historia de vida (MARCOLAN, 2007, p. 212). Freitas (2001, p. 9) afirma que as situações vivenciadas no cotidiano do trabalho constituem-se em verdadeiros assassinatos psíquicos, porém apresentam-se como uma violência indireta, em relação à qual muitos de nós, sob o pretexto da tolerância, nos tornamos complacentes, indiferentes e omissos. Segundo a autora, alguns trabalhadores não podem existir senão pelo rebaixamento de outros; é necessário arrasar o outro para que o agressor tenha uma boa auto-estima, para demonstrar poder, pois ele é ávido de admiração e aprovação, manipulando os demais para atingir esses resultados. O objetivo dos chamados psicoterroristas laborais é anular totalmente a sua vítima para conseguir, em médio ou em longo prazo, que abandone a empresa, cortando para ele sua capacidade de comunicação e de interação com os companheiros, rebaixando suas responsabilidades e dirigindo contra ele críticas e mentiras infundadas relativas à sua atividade laboral, e incluso acerca da sua vida particular. O resultado é demolir, já que a pessoa objeto de assédio perde sua auto-estima e vê permeada sua capacidade profissional, suas relações pessoais/trabalho e se autodestrói moralmente O assédio moral ocorre devido à ganância em obter lucros e poderes, pois os chefes acabam manipulando os trabalhadores para ultrapassarem suas metas de produção, dessa forma se comportam de maneira cruel e autoritária, passando dos limites. Os trabalhadores vivem mergulhados no medo e na insegurança de perderem seus empregos e assim trabalham muitas vezes adoentados e submetidos a qualquer pressão por parte das chefias calando-se muitas vezes diante de uma situação de violência moral. As fases do assédio moral, depende dos aspectos específicos do trabalhador, das atividades, do tipo de trabalho, da cultura e normas formais/informais da organização em quem acontece. O curso do assédio no trabalho apresenta seqüência típica de cinco fases, descritas a seguir: 1ª Fase: Ocorre um desencontro entre o 2

3 trabalhador e o assediador onde começa iniciar um conflito não sendo o assédio propriamente dito. 2ª Fase: É marcada por repetidos comportamentos onde o trabalhador apresenta-se para os demais como assediada, com objetivo de prejudicá-la e aterrorizar psicologicamente. 3ª Fase: Constituída pela posição hierárquica na organização, quando necessita de intervenção a vítima é desacreditada, estigmatizada pela sua falta de responsabilidade. 4ª Fase: O trabalhador necessita de ajuda especializada, mas muitas vezes o diagnostico é incorreto, pela inexistência de fatores mórbidos do assediador. Assim, ele acaba desenvolvendo doenças como: depressão, burnout, personalidade do paranóide, maníaco-depressivo, desajuste da personalidade, neuroses; transtornos pela ansiedade generalizada e ataques do pânico. Tendo o diagnóstico feito incorretamente, ela é condenada pelo assediador, recriminada, chamada de louca, desajustada, acusada de causar distúrbios psicológicos no trabalho. Destruindo assim, sua imagem e sua carreira profissional. 5ª Fase: O trabalhador será destruído, lesado ou desaparecido do lugar de trabalho, são demitidos ou solicitam demissão e, quando já tem problemas familiares, as vítimas chegam a tentar tirar a própria vida. Leymann; citado por Lazzarotto et al. (2007), agrupou os tipos de atividades de assédio com diferentes efeitos sobre a saúde dos trabalhadores: A primeira são as atividades do assédio para reduzir as possibilidades da vítima de comunicar-se apropriadamente com os outros, incluído o próprio assediador. A segunda atividade a vítima não se comunica com o chefe e é interrompida quando fala, impedindo-a de expressar-se, sendo objeto de avassalamento, gritos, insultos, com ataques verbais, seu trabalho é criticado e sua vida privada é criticada, aterrorizando a vítima com chamadas telefônicas. Ameaça a vítima por escrito, recusando o contato (visual-auditivo), realiza gestos de desprezo, desdém e menosprezo, ignora sua presença e dirigindo-se exclusivamente a terceiros como se ela não existisse. Os sinais e sintomas do assédio moral, nas organizações, segundo Leymann, citado por Hirigoyen (1999, p. 10), surge de forma inaparente e propaga-se pelo fato de que os trabalhadores não fazem denúncias e encararam o fato de modo superficial, aceitando as insinuações e gozação. Em seguida, os ataques multiplicam-se, e a vítima é acuada, colocada em estado de inferioridade, submetida a manobras hostis e degradantes por longo período. Para a autora, estas agressões são feitas de maneira 3

4 indiretamente, provocando a diminuição da auto-estima, e, cada vez mais, a pessoa sente-se humilhada, usada, suja. De acordo com o autor, a repetição das ações que degrada o outro e das humilhações sem nenhuma nuance que constitui o fenômeno destruidor. Assim avalia que os colegas que vivenciam estas situações tendem a virar o rosto, a não ver, seja por covardia, egoísmo ou medo. A tendência à omissão dos colegas é ainda maior quando o ataque é entre as pessoas do mesmo nível hierárquico ou entre pares, justificando-a com frases como: eles são brancos que se entendam [...] (p. 10). Em relação a vitima, Hirigoyen (1999, p. 11) afirma que em princípio, ela não traz nenhuma patologia ou fraqueza psíquica. Geralmente é o assédio que desencadeia a reação, posto que a vítima reaja ao autoritarismo. Assim, o assédio é precedido da desqualificação da vítima, que aceita em silêncio ou endossada pelo grupo. O assédio moral é também caracterizado por ações ou omissões como, por exemplo, a nãoentrega de correspondência, extravio de documentos e processos, escutas telefônicas privadas, deixar de repassar recados. O agressor usa de artifícios a fim de desqualificar a vitima. Esta desqualificação é praticada de maneira subjacente, sutil, insinuante e não-verbal: suspiros, dar com os ombros, olhares de desprezo, fechar os olhos e balançar a cabeça, alusões desestabilizadoras ou malévolas, que podem levar progressivamente os demais a duvidar da competência profissional da vítima (p. 12). As maneiras utilizadas para submeter à vítima ao psicoterror, conforme Zabala; citado por Lazzarotto et al. (2007) são de maneira diferenciada mais as maiores partes das vezes se entrelaçam umas com outras. Estas estratégias utilizadas são caracterizadas como ordenar objetivos ou projetos com prazos que se sabe serem inalcançáveis ou impossíveis de realizar, com tarefas que são manifestamente inacabáveis em esse tempo. O assediador usa artifícios para ignorar ou excluir, falando somente a uma terceira pessoa, assim esta simulando sua não-existência ou a não-presença física da vítima em seu ambiente de trabalho, dessa forma a assediado passa a não participar demais nada o que diz respeito à empresa, com esse método passa a espalhar informações sobre seu profissionalismo, apontando como incompetente diante dos demais colegas de trabalho, descrito por Zabala; citado por Lazzarotto et al. (2007). O autor cita que o método utilizado é mediante a negação de reconhecimento do trabalho bem feito ou a renúncia na avaliação periódica de seu trabalho. Outro método é não 4

5 ressaltar os êxitos profissionais, e repassar para outra pessoa suas qualidades profissionais. O assediador usa artifícios para menosprezar, criticar seu trabalho, quando a vitima tem idéia ou iniciativa, é castigado. Conforme o entendimento de Zabala; citado por Lazzarotto et al. (2007) as vitimas que sofreram assédio moral e que são consultadas acerca das razões, elas acreditam que foram objeto de psicoterror no trabalho, e que, são alvo por não serem apenas um sim senhor, ou mesmo porque despertaram os ciúmes do assediador devido a uma competência profissional extraordinária. Outra condicionante é a inveja despertada das habilidades sociais da vítima (simpatia, ser querido e reconhecido por te atitude positiva), ou porque expuseram um assunto oculto considerado ilegal e desonesto, causando assim raiva no assediador. A vítima acredita que foi assediada pela personalidade cruel e doente do assediador, por ter despertado ciúmes, por uma situação familiar feliz, que o assediador nunca possuiu ou simplesmente a perdeu, ou teve que renunciar devido ao seu trabalho. O assédio moral pode permanecer oculto ou camuflado sob a forma de outros problemas que são formulados em terminologia típica como: falta de habilidades sociais, de experiência na direção, estresse laboral, problemas com liderança, chefia inadequada, incompatibilidade de gênio ou problemas familiares. O custo humano em termos de sofrimento, de descontentamento laboral, de desmotivação, de produtividade baixa, de falta de qualidade, de competitividade, está traduzido imediatamente em jogos. A desavença é um problema econômico para instituição. Tentar construir nele ou a partir dele é como tentar que a saúde pode ser obtida a partir de uma doença. Em relação às conseqüências do assédio moral no sexo feminino, segundo Barreto (2004, p. 4), o assédio moral é uma experiência subjetiva que interfere nos sentimentos e emoções, altera o comportamento, agrava doenças pré-existentes ou desencadeia novas doenças podendo, inclusive, culminar no suicídio. Observa-se que a saúde é resultado de dignas condições de vida e trabalho, e que a convivência solidária, atribui ao meio um bom funcionamento aos seus integrantes. Para Barreto (2003, p. 44), as explicações construídas na relação homem-natureza abrigam o conceito de saúde como a harmonia em que as substâncias estão bem relacionadas e misturadas entre si, tanto qualitativa quanto quantitativamente. Le Goff (1997, p. 8), expõe que a partir dessa época o jogo da doença e da saúde joga-se cada vez menos em casa do doente e 5

6 cada vez mais no palácio da doença, o hospital. Esse jogo só foi possível com a organização discursiva e sistemática dos saberes e práticas médicas, a delimitação de seu objeto de trabalho e a apropriação e legitimação do domínio sobre esse objeto e sobre o espaço onde ele se insere, segundo Ornellas; citado por Barreto (2003, p. 46). As conseqüências na vida familiar são prejudiciais, pois o assediado acaba lavando para dentro de sua casa comportamentos agressivos e irritáveis, perde o interesse por planos projetos abandona compromissos familiares do cotidiano. E dessa maneira os demais membros da família sofrem por não se sentirem mais amados e a relação entre marido e mulher torna-se fracassada pela perda do desejo sexual. Segundo pesquisa realizada por Luna; citado por Pietsch; Lazzarotto e Martins (2006) apontam que maior parte das crianças cujo pai sofreu assédio moral apresentou algum tipo de problema psicológico que requereu ajuda de profissional. Maiorias destas crianças apresentaram dificuldades de concentração e baixos rendimentos escolares. A dificuldade no trabalho resulta em ansiedade estresse e depressão e isso resultara no comportamento dos filhos. As conseqüências no contexto social supõem ser uma perda da força de trabalho da população ativa, associadas a um aumento de gasto econômico em baixas laborais, aposentadoria e incapacidades. Ante este panorama, a cidadania em geral tem uma visão ainda mais negativa do trabalho e de seus efeitos. As conseqüências para a organização, são traduzidas por uma diminuição da eficácia no nível de atenção, tanto por parte dos clientes, usuários, como da mercadoria final, tendo efeito negativo sobre a sua imagem e a sua credibilidade social, dessa forma apresenta publicidade negativa o frente à opinião pública. Do ponto de vista das vitimas que sofreram assédio moral, estes projetam negativamente suas experiências no desenvolvimento do trabalho, e as conseqüências afetam os canais de comunicação, sendo alteradas também às relações sociais entre os trabalhadores. A vítima apresenta claramente a falta de motivação e concentração para realizar suas atividades. Desta forma, o estresse desencadeia patologias, acidentes e incapacidades físicas ou emocionais. O sofrimento do trabalhador aumenta, pelo fato de que diminui a colaboração, cooperação, e qualidade das relações dos colegas. As conseqüências sobre o grupo que sofreram perseguições são muito aparentes de acordo com a Entidade Nacional Sueca: redução na produtividade; criticas demasiadas contra a instituição; insegurança geral; isolamento do grupo; elevado número de falta no 6

7 trabalho, sintomas relacionados com a insatisfação (LUNA; citado por PIETSCH; LAZZAROTTO; MARTINS, 2006). Em relação aos aspectos jurídicos e administrativos do assédio psicológico no local de trabalho, Turrión (2003) aponta, que a relação laboral nasce mediante um contrato de trabalho entre o trabalhador e a empresa, que se comprometem a prestar serviços dentro da organização. Este contrato insere espaço a direitos e obrigações entre ambas as partes, assim o trabalhador tem direito a sua integridade física, psíquica e emocional. Estes direitos constam na legislação trabalhista. Ao se deparar com o assédio o trabalhador deve realizar a denuncia, sendo que a vitima deve informar seus dados, os acontecimentos determinantes do assédio os horários das insinuações sofridas e a identificação do assediador. A vítima também deve entregar uma carta na organização comunicando a ocorrência do assédio e denunciando o assediador. Deve informar ao sindicato, médico ou psicólogo, e enviar cópias de toda a documentação que permite o conhecimento preciso da situação que o trabalhador tem no trabalho. Com relação à penalidade que pode ser aplicada para a pessoa que pratica o assédio moral numa organização, Rodrigues; citado por Bispo (2009, p. 2), assegura que o autor do assédio moral deverá reparar o dano que causou à vítima. O assediador, segundo a Justiça, deverá indenizá-la por dano patrimonial e moral, porque prejudicou a saúde física e mental, acabou com a auto-estima, denegriu a imagem, expôs a honra e a boa fama, além de prejudicar o auto-respeito de outra pessoa. OBJETIVO Pesquisar a existência do assédio moral no trabalho do enfermeiro que atua em unidade básica de saúde METODOLOGIA O estudo caracteriza-se por uma pesquisa exploratória e bibliográfica, realizada em anais, revistas cientificas, livros, artigos e em sites de natureza científica. Os dados foram coletados em setembro de Os resultados foram encontrados: no site scielo, foram encontrados 02 artigos, em livro 02 artigo e em relatório de sindicato 01 artigo, 7

8 que atenderam ao tema da pesquisa. Constatou-se que os artigos publicados tratam de pesquisas bibliográficas, portanto, existe uma deficiência em pesquisas de campo que abordem o assunto. A análise dos dados obedeceu à abordagem quanti-qualitativa. RESULTADOS O ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO DOS ENFERMEIROS Pesquisa desenvolvida por Pietsch; Lazzarotto e Martins (2006) sobre o conhecimento e as principais formas de assédio moral, segundo a percepção dos enfermeiros que trabalham em unidade de saúde. As enfermeiras são do sexo feminino. Na faixa etária de 40 a 49 anos, 36,36% estão na faixa etária de 30 a 39 anos e 18,18% estão na faixa dos 26 a 29 anos, 72,73% são casadas, 54,54% trabalham de 2 a 5 anos na instituição e 90,91% são especialistas. Quanto ao trabalho, 100% o trabalho é definido em conjunto, 63,64% é excessivo, 45,45%, existe competição no seu trabalho, 54,55% o trabalho intelectual e técnico, 45,45% consideraram o trabalho como técnico, para 81,82% as decisões são realizadas em conjunto, 45,45% recebem as informações em tempo hábil, 45,45% não e 9,10% às vezes, 72,72% consideraram satisfatório o ambiente de trabalho, 72,73% tem ajuda mútua, 9,09% pontuaram que não, 9,09% relataram que depende do interesse e 9,09% não responderam. Isto pode ser retratado nas falas destas enfermeiras, não tenho colega enfermeiro, relação entre as enfermeiras são insatisfatória, classe desunida, existem enfermeiros invejosos, traidores, dedos duros, existem enfermeiros sem postura, sem ética, desumanos, sem caráter, interesseiros, egoístas, dinheiristas, avarentos, descomprometidos (desculpe-me o desabafo), falta de companheirismo, cumplicidade, classe desunida. A maioria é unida e colabora quando necessário, a relação de trabalho com todas é boa, cada um por si e Deus para todos, pouca união e informação e coleguismo precário. Os resultados sobre o significado do assédio do moral, no estudo de Pietsch; Lazzarotto e Martins (2006) foram constatados que, 81,82% confirmaram ter conhecimento, 36,36% referiram já ter sofrido assédio moral no trabalho, 50% foram assediadas por um colega, 25% relataram que o assédio foi praticado por um colega/coordenador/diretor e 25% não responderam, o colega agressor em 100% dos 8

9 casos foi mulher. As causas do assedio foram por, imposição, perseguição, sobrecarga de tarefas, cobranças diferentes das cobranças dos outros colegas, etc., benefício próprio, acusações mentirosas, desencontro de idéias. Sobre o comportamento com os colegas, para 36,36% não cumprimentam e não falam com eles e 63,64% isso não acontece, 18,18% são impedidas no andamento do seu trabalho, 9,09% não responderam a questão e 72,72% não são impedidas ao desenvolverem o trabalho, 27,27% são ignorados no trabalho e 9,09% não responderam, insinuam que você está com problemas profissionais ou familiares, as respostas de 27,27% foram afirmativas, enquanto que 9,09% não responderam, para 63,64% é solicitado trabalho urgente/sem necessidade, a instrução confusa, para 45,45%, para 90,91% a imagem não foi denegrida, 9,09% foram agredidas verbalmente, 63,64% comentaram estas situações com familiares, amigos e esposo, quase a totalidade destas enfermeiras relataram doenças nos últimos dois anos, como: o estresse, depressão, lombalgia, a hipertensão gestacional, rinite, tireóide, câncer de mama, pneumonia atípica, gripes consecutivas, resfriados e ovários policísticos. Do ponto de vista do assédio moral, segundo Graça (2005), tem muito a ver com as relações de poder nas organizações e com o controlo de zonas de incerteza pertinentes, que por sua vez, são as fontes de poder: por exemplo, a criação, a interpretação e a aplicação de regras e de normas; o conhecimento, o saber; a gestão de recursos humanos; o sistema de informação e comunicação; as relações com o exterior; as vendas; os fluxos financeiros. Uma pesquisa realizada pelo Sindicato das Enfermeiras na Espanha (SATSE, 2002), sobre o assédio moral, apontou que a episódio é maior em mulheres com mais de 40 anos, em especial aquelas que estão em situação de vulnerabilidade pessoal. O estudo foi realizado com enfermeiras que trabalham em hospitais, centros de atenção primária, instituições penitenciárias e outras instituições, com o objetivo de verificar a existência do assédio moral. A pesquisa do SATSE (2002, p. 11) revelou que o assédio moral no trabalho é considerado, atualmente, o primeiro risco de saúde no trabalho dos enfermeiros. Os resultados evidenciaram que 1 em cada 3 enfermeiras pesquisadas manifestou ser vítima de assédio moral. Do total pesquisado, 65% das pesquisadas foram vítimas de assédio moral. Quanto à freqüência do assédio, 40% das vítimas constataram o assédio com menos de 2 anos de trabalho e 14% com mais de 10 9

10 anos de atuação na instituição. Do total, 77% presenciaram, no ambiente de trabalho, o comportamento do assédio moral. Com relação ao conhecimento sobre o assédio moral, 86% das enfermeiras pesquisadas relataram saber da existência e do risco que estão expostas. Duas de cada três enfermeiras afetadas (67%) estavam conscientes que sofriam o assédio moral antes da aplicação do questionário. Quanto aos problemas relacionados ao assédio moral, 80% mencionaram problemas físicos ou psíquicos e 32% relataram seqüelas graves ou muito graves relacionadas à saúde. No estudo, os problemas mais freqüentes relatados pelas vítimas referiram-se às dores lombares para 49,64%, as dores musculares/articulares com 38,91%, os sentimentos de insegurança para 29,6%, o isolamento/retirada social com 17,58% e a vertigem par 9,96%. Observou-se que, devido ao assédio moral, houve um aumento do consumo de cigarro, abandono da profissão e aumento da depressão. Quanto às reações frente ao assédio, constatou-se que 55% das enfermeiras enfrentaram o agressor. Entretanto, 1 em cada 4 ficou passiva frente aos ataques. Os sentimentos frente às agressões foram de ansiedade, irritação, depressão, indiferença, impotência e medo. Observou-se que, em sua maioria, os colegas de trabalho que presenciaram o assédio não fizeram nada para apoiar a vítima, somente 1 em cada 10 casos foi apoiada.. Quanto à organização, o estudo retratou que 86% das vítimas assinalaram o apoio escasso ou inexistente da organização. As causas mais freqüentes do assédio, com 25% entre as enfermeiras foram relativas à inveja, decorrente da competência ou da capacidade que possuía, com 20% à ameaça pelas suas habilidades profissionais, 17% o fato de ser diferente dos colegas, para 15%, de ser merecedor de homenagem ou reconhecimentos profissionais, 13% e de desfrutar de situação profissional favorável. O abuso do poder, de forma repetida e sistematizada durante um período longo de tempo, constitui a principal característica do assédio moral, segundo Hirigoyen (2000), Moura (2002) e Freitas (2001), complementam os autores que o abuso do poder, de forma repetida e sistematizada durante um período longo de tempo, constitui a principal característica do assédio moral, configurando a prática da perversidade no local de trabalho, e que este acontece de forma implícita. A não-explicitação do conflito é um componente essencial, segundo Hirigoyen (2001, p. 135), quando existe o assédio moral, é precisamente porque nenhum conflito foi apontado. No conflito, as recriminações são expostas e as ações são abertas. Entretanto, por trás do processo de 10

11 assédio moral existe o não-mencionado e o camuflado. Não são expressos em tom de cólera, e sim em tom glacial, de quem enuncia uma verdade ou uma evidência. Cezar e Marziale (2006) realizaram estudo sobre os problemas de violência em um serviço de urgência hospitalar. Os resultados foram de que 7 (100%) dos enfermeiros foram vítimas de violência ocupacional. As formas de violência sofridas pelos trabalhadores foram: agressões verbais 28 (93,3%), assédio moral 9 (30%), competição entre colegas 7 (23%), agressões físicas 5 (16,7%), roubos 4 (13,3%), discriminação social 1 (3,3%) e maus tratos 1 (3,3%). O principal agressor, 57,1% foi o paciente e 54,8% o acompanhante. Para a maioria dos pesquisados a violência é motivada pelas precárias condições de atendimento ao público devido às péssimas condições de trabalho e à desigualdade social vigente no país. Para os trabalhadores o local de trabalho foi considerado, como pouco seguro para o desenvolvimento de suas atividades. A maioria já sofreu algum tipo de violência no trabalho, as quais tiveram como conseqüências sintomas emocionais tais como: raiva, tristeza, irritação, ansiedade e humilhação, que podem interferir sobre a condição de saúde. O estudo apontou que 91,4% dos pesquisados consideram importante o registro da violência ocupacional; no entanto, poucos registram as ocorrências. Os gestores afirmaram a existência de violência verbal, contra os trabalhadores. Pesquisa realizada por Lazzarotto et al. (2007) sobre o a assédio moral: comportamento oculto no trabalho, em uma instituição pública, apontou que a maioria é do sexo masculino, com idade entre 41 a 60 anos, casados tendo de 1 a 4 filhos, trabalham na instituição de 1 a 10 anos constituem 33,3%, de 11 a 20 anos constituem 33,3% e de 20 anos ou mais também 33,4%. O trabalho, para a maioria, é definido em conjunto e ao mesmo tempo é decidido por alguns bajuladores e apadrinhados. Existe competição desonesta, excesso e sobrecarga de trabalho, devido às várias funções desenvolvidas, bem como a fiscalização no trabalho para denegrir a imagem e perseguir o trabalhador. Alguns declararam que o ambiente é deprimente, com perseguição, sendo as condições medíocres pela falta de material de consumo. Existe falta de confiança, a falta de amizade, o medo de dialogar, sendo o ambiente considerado um clima de terror. Existe divisão interna que pode ser causada por competição, ciúmes, questões financeiras, pouca ajuda por parte dos colegas e, na opinião de alguns, só falta se baterem. As relações são as piores possíveis, conflitos entre poderes, competição, 11

12 questões pessoais. O conhecimento do assédio moral foi relatado pela maioria dos docentes como perseguição, constrangimento, pressão psicológica por parte de colegas e superiores, utilizando de poder de função para importunar. Dos pesquisados, 40% já foram vítimas de assédio moral na instituição, destes o comportamento do seu agressor foi relacionado como à falta de materiais para dificultar o trabalho, sindicância como forma de punição por atos não cometidos; perseguição política; denegrir a imagem junto aos acadêmicos e ameaça do chefe, sendo os agressores: colegas, coordenador/diretor e administrador. A maioria declarou que as relações entre os colegas são deficientes, que se criam situações de ignorar a presença do professor, insinuando problemas familiares. As formas de agressões relatadas foram a solicitação de trabalho urgente sem necessidade, fornecimento instruções confusas, agressão verbal quando estava sozinho com ele. Muitos destes trabalhadores desenvolveram doenças. Coda (1997, p. 102) afirma que somente algumas organizações realizam a avaliação de como seus trabalhadores percebem efetivamente como são tratados no local de trabalho. Muito menos demonstram preocupação em avaliar se os colaboradores julgam existir equilíbrio entre a contribuição que trazem para a organização e o que esta lhes oferece em troca. Para o autor, resultados de pesquisas brasileiras têm demonstrado que as críticas relacionadas ao desempenho dos gerentes e chefes são enormes, configurando, na verdade, uma crise de liderança e de projeto organizacional muito mais do que de motivação, aumentando isto tudo ainda mais o desafio de engajar e mobilizar os funcionários para a própria mudança e o aperfeiçoamento organizacional (p. 103). Estudo desenvolvido por Linden (2003) com uma equipe do Buckinghamshire Chilterns University College, da Grã-Bretanha, realizou testes com 28 auxiliares de enfermagem (mulheres). Elas eram supervisionadas por enfermeiras e, por vezes, assumem o papel de suas chefes, embora estejam num escalão abaixo na hierarquia do trabalho. Cada auxiliar de enfermagem respondeu um questionário, relatando se a enfermeira supervisora a tratava com justiça ou se encorajava o diálogo antes de tomar decisões. Os pesquisadores anotaram a pressão arterial de todas elas a cada 30 minutos por 12 horas ao longo de três dias de trabalho. Os resultados evidenciaram que das 28 auxiliares, 13 tinham como superiores duas pessoas - uma delas era vista como mais justa que a outra. As outras 15 ou eram chefiadas por uma só enfermeira, ou por duas, 12

13 cujas maneiras de trabalhar eram vistas como igualmente justas. Neste segundo grupo, pelo motivo de trabalhar com uma, ou com outra chefe, os resultados apresentaram diferenças mínimas no nível de pressão do sangue. Já no primeiro grupo, a pressão arterial aumentou consideravelmente entre as auxiliares que trabalhavam sob o comando da chefe considerada injusta. O aumento médio registrado foi de 15mm na coluna de mercúrio na sístole e de 7mm na diástole. Este acréscimo de pressão da ordem de 10mm na sístole e 5mm na coluna de mercúrio na diástole eleva em 16% os riscos de doenças coronárias e em 38% a probabilidade de um acidente vascular cerebral (AVC). Os pesquisadores sustentam que os resultados são evidências de que um chefe visto como injusto pode causar estresse e, por conseguinte, abalar a saúde e o bem-estar de seus funcionários. Os cientistas relatam que as doenças cardiovasculares afetariam menos gente se todos se relacionassem de forma equilibrada com seus chefes. Martino (2003) assegura que, no setor da saúde, as conseqüências da violência no trabalho repercutem consideravelmente na eficácia dos sistemas de saúde, sobretudo nos países em desenvolvimento. As diretrizes que definem a violência no local de trabalho, como assinaladas pela Comissão Européia, afirmam que os incidentes com o pessoal que sofre abusos, ameaças ou ataques em circunstancias relacionadas com seu trabalho, põem em perigo explicita ou implicitamente, sua segurança e a sua saúde. Segundo o autor, a violência no local de trabalho converte-se em um problema grave nos serviços de saúde. CONCLUSÃO Os resultados das pesquisas revelam que, a maioria dos pesquisados tem conhecimento do assédio moral, e muitos já foram vitimas de assédio, mas que se calam diante da situação por medo de serem demitidos da instituição. O assédio moral e realizado pela chefia, superior e gerente de enfermagem, e as mulheres estão entre o grupo de maior assédio. A vítima é assediado devido sua competência profissional, por se destacarem pelo seu excelente desempenho no trabalho e por ameaçarem cargo de chefia do assediador. As agressões sofridas são nas formas verbais, insultos, ameaças, discriminação diante dos demais colegas de trabalho, sobrecarga de trabalho, negação de materiais para a realização do trabalho. As conseqüências do assédio moral, vão 13

14 desde o desencadeamento de agressões físicas e emocionais. Também foram relatadas doenças tais como, sistema musculoesquelético algias lombares, articulares e psicoemocionais como depressões medos, inseguranças, isolamento social, demissão e suicídio. Em sua maioria os assediados relatam não terem apoio dos colegas de trabalho e nem por parte da instituição, mantendo-se afastados para que isso não venha acontecer com eles. Isso se deve pelo fato dos enfermeiros serem desunidos e egoístas pensando somente em si próprio. Conclui-se que o assédio moral acontece tanto de forma física como verbal, e que o agressor se mantém sigiloso em suas tentativas, e que por mais que o assediado reclame de suas agressões, os colegas não acreditam totalmente em suas afirmações, assim o trabalhador fecha-se e torna-se omisso e fraco diante da situação. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BARRETO, M. Assédio moral: o risco invisível no mundo do trabalho. Jornal da Rede Feminista de Saúde, n. 25. Disponível em: < l/jr25-margarida.html.>. Acesso em: 10 fev Violência saúde e trabalho: uma jornada de humilhações. São Paulo: Educ, BISPO P. Assédio moral: todo cuidado é pouco. Disponível em: <http// com.br.> Acesso em: 12 set CEZAR, E. S.; MARZIALE, M. H. P. Problemas de violência ocupacional em um serviço de urgência hospitalar da Cidade de Londrina, Paraná, Brasil. Cad. Saúde Pública, v. 22, n. 1, Rio de Janeiro, jan CODA, R. Pesquisa de clima organizacional e gestão estratégica de recursos humanos. In: BERGAMINI, C. W., CODA, R. (Org.). Psicodinâmica da vida organizacional: motivação e liderança.. 2. ed. São Paulo: Atlas, FREITAS, M. E. Assédio moral e assédio sexual: faces do poder perverso nas organizações. ERA Revista de Administração de Empresas. São Paulo, abr./jun. 2001, v. 41, n. 2. p GRAÇA, L. Psycho social factors at work: harrassement and violence. Disponível em <http//. index.html>. Acesso em: 18 mar

15 HIRIGOYEN, M. F. Assédio, coação e violência no quotidiano. Lisboa: Pergaminho, Assédio moral: a violência perversa no cotidiano. Rio Janeiro: Editora Bertrand Brasil, Assédio moral: a violência perversa no cotidiano. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, LAZZAROTTO, E. M. et al. Assédio moral: comportamento oculto no trabalho. Cascavel: Coluna do Saber, LE GOFF, J. As doenças têm história. Lisboa: Terramar, LINDEN, B. Chefes injustos provocam pressão alta. 24 de junho, 2003, Publicação GMT. Disponível em: < tml>. Acesso em: 2 mar MARCOLAN, J. F. Trabalho e produção de sofrimento nas organizações de saúde. In: SANTOS, A. S.; MIRANDA, S. M. R. A enfermagem na gestão em atenção primária à saúde. Barueri, SP: Manole, Cap. 9, p MARTINO, V. D. Violence at the workplace: the global challenge. International Conference on Work Trauma, Johannesburg, 8-9, November, MOURA, M. A. Assédio moral. Disponível em: < Acesso em: 26 jul PIETSCH, M. P.; LAZZAROTTO, E. M.; MARTINS, A. M. Assédio moral: violência oculta no trabalho. Cascavel: Coluna do Saber, SATSE. Sindicato de Enfermeria. Resultados preliminares de la incidencia de mobbing em los profesionales de enfermería Españolas. Informe Cisneros III sobre Violencia en el Entorno Laboral, Universidad de Alcalá de Henares, 15 octubre, p. TURRIÓN, L. Aspectos jurídicos y administrativos del acoso psicológico en el trabajo. In: LUNA, M. Acoso psicológico em el trabajo (mobbing). Unión Sindical de Madrid- Región de CC.OO, 1. ed. Madrid: Ediciones GPS,

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