INDEXAÇÃO Representação; Licitação; Capacidade Técnica; Certidão; Tomada de Preços; Taxa; Cobrança; Manaus AM; Comprovação; Atestado;

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1 Tribunal de Contas da União Número do documento: DC /00-P Identidade do documento: Decisão 782/ Plenário Ementa: Representação formulada por licitante. Possíveis irregularidades praticadas pelo 1º Distrito de Meteorologia em Manaus AM. Exigência de dois atestados de capacidade técnica. Cobrança de taxa para expedição de Certidão de Registro de Comprovação de Aptidão e Registro de Comprovação de Aptidão. Conhecimento. Improcedência. Arquivamento. - Exigência de apresentação de atestados de capacidade técnica. Considerações. Grupo/Classe/Colegiado: Grupo I - CLASSE VII - Plenário Processo: / Natureza: Representação Entidade: Unidade: 1º Distrito de Meteorologia em Manaus/AM Interessados: Interessado: Útil Terceirizações Ltda. Dados materiais: ATA 37/2000 DOU 29/09/2000 INDEXAÇÃO Representação; Licitação; Capacidade Técnica; Certidão; Tomada de Preços; Taxa; Cobrança; Manaus AM; Comprovação; Atestado; Sumário: Representação formulada por licitante contra o 1º Distrito de Meteorologia em Manaus/AM. Exigência de dois atestados de capacidade técnica em edital. Vinculação para comprovação de registro de atestado de capacidade técnica a cobrança de taxa. Conhecimento. Improcedência. Ciência ao interessado. Arquivamento.

2 Relatório: Adoto como Relatório o parecer do AFCE Elienai Monteiro dos Santos, lançado nos seguintes termos, com cujas conclusões manifestaram-se de acordo a Diretora da 2ª DT da SECEX/AM e a Secretária de Controle Externo: "Cuida-se de Representação formulada pela empresa Útil Terceirizações Ltda., que, se arrimando nos dispositivos do 1º do Art. 113, da Lei nº 8.666/93, vem apontar supostas irregularidades existentes no processo licitatório Tomada de Preços nº 002/99, destinada à contratação de serviços de limpeza e conservação para o prédio do 1º Distrito de Meteorologia em Manaus/AM. 2. Em seu arrazoado o Representante alega, em síntese, que: 2.1.Ao participar do aludido certame licitatório, os atestados de capacidade técnica, apresentados pela Útil, receberam recurso contestatório de outra empresa licitante, LUDAL- Empreendimentos e Serviços Ltda., sob a alegação de que aqueles documentos não estavam de acordo com o item do Edital, assim como não atendiam as exigências do Conselho Regional de Administração no Amazonas e Roraima-CRA/AM/RR. 2.2.Na oportunidade, insurge-se contra valores cobrados pelo CRA/AM/RR, solicitando a esta Corte 'que esclareça quanto à legalidade e legitimidade da vinculação para comprovação de registro de atestado de capacidade técnica a cobrança de uma taxa no valor de R$ 40,00 (quarenta reais) por uma Certidão de Registro de Comprovação de Aptidão e mais R$ 40,00 (quarenta reais) para o Registro de Comprovação de Aptidão.' 2.3.Registra que o parágrafo 5º do Art. 30, da Lei nº 8.666/93, determina a proibição de especificação de tempo ou de validade para a comprovação de certidões ou atestados para comprovação de aptidão técnica, fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado. 3. O item do Edital, referido pela Empresa, faz menção à exigência de os licitantes apresentarem 02 (dois) atestados de capacidade técnica, emitidos por pessoas de direito público ou privado que comprovem a realização de serviços pertinentes e compatíveis com o objeto licitado; devidamente certificado pelo Conselho Regional de Administração e Conselho Regional de Química ou então por certidões de acervo técnico, expedida ou visada pelo CRA e CRQ.

3 4. Concernente às disposições do item do Edital, entendemos que as mesmas não encerram nenhuma condição que venha a afetar os preceitos do Estatuto Licitatório, ou outro normativo correlato, vez que a exigência de atestado de capacidade técnica é um imperativo do mencionado normativo e a quantidade de dois (02) atestados parece não estar destituída de razoabilidade. 5. Das alegações apresentadas pela Útil, depreende-se que o fulcro da questão assenta-se no fato de o Conselho Regional de Administração estar cobrando uma taxa para a expedição de Certidão de Registro de Comprovação de Aptidão e Registro de Comprovação de Aptidão, acerca do que a Empresa solicita a manifestação desta Corte quanto à sua legitimidade e legalidade. 6. Em princípio, cabe registrar, o feito ora em exame receberia melhor enquadramento na espécie Consulta e não em Representação, vez ter-se pedido a este Tribunal 'que esclareça quanto à legalidade e legitimidade da vinculação para comprovação de registro de atestado de capacidade técnica a cobrança de uma taxa no valor de R$ 40,00 (quarenta reais) por uma Certidão de Registro de Comprovação de Aptidão e mais R$ 40,00 (quarenta reais) para o Registro de Comprovação de Aptidão' Todavia, por analogia ao princípio da fungibilidade processual a petição pôde ser recepcionada como Representação. 7. Da Instrução de fls. 28/31, resultou a promoção de diligência ao Conselho Federal de Administração, nos dizeres do Of. SECEX/AM nº 62, de (fls.54), para que fosse justificada: 'a validade de 6(seis) meses para as Certidões de RCA e Acervo Técnico, prevista na Resolução nº 179/96, art. 7º 1º, o que contraria o 5º do art. 30, da Lei nº 8.666/93, que veda a exigência de comprovação de atividades ou aptidão com limitações de tempo ou de época, o que inibe a participação de empresas em certames licitatórios'. 8. Em resposta o Conselho Federal de Administração, através do Of. nº 181/CFA/GABIN, de (fls.55/56), vem aduzir suas razões, das quais transcrevemos estes excertos para fins de análise: 'Ao editar as Resoluções Normativas nº 148/93 e nº 179/96, o CFA exerceu seu munus público, qual seja orientar e disciplinar o exercício da profissão de Administrador, conforme preceitua o art. 7º, alínea 'b', da Lei nº 4.769, de Nesse sentido, as Resoluções não ferem o 5º do art. 30 da Lei nº 8.666/93, eis que não fixam limitação de tempo para comprovantes de atividades ou de aptidão técnica, que são fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, e que

4 têm suas validades estendidas ad eternum. 9. A limitação da validade das certidões emitidas pelos CRA não atingem os documentos que comprovam a aptidão para o desempenho de atividade pertinente, que, como já dito, não são expedidas pelos Conselhos, e, sim, por pessoas tomadoras de serviços. As referidas certidões apresentam-se como instrumentos de controle dos CRA sobre a regularidade do exercício profissional por parte de seus registrados. Além do mais, não destinam-se a fazer prova de aptidão para prováveis concorrentes em processos licitatórios, mas, sim, certificar os registros dos comprovantes dessa aptidão, conforme dispõe o art. 30, 1º, da Lei nº 8.666/93'. 10.Em primeiro momento, necessário se faz indicar o status jurídico do Conselho Federal de Administração no âmbito da Administração pública brasileira. O Decreto nº /67, que regulamentou a Lei nº 4.769/65, dispõe: 'Art. 14. O Conselho Federal de Técnicos de Administração e os Conselhos Regionais de Técnicos de Administração dos Estados e dos Territórios, criados pela Lei nº 4.769/65, constituem em seu conjunto uma autarquia dotada de personalidade jurídica de direito público, com autonomia técnica, administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, sob a denominação de Conselho Federal de Técnicos de Administração, com o subtítulo 'regional', com a denominação da região quando for o caso' (grifamos) Esse mesmo normativo, ainda prescreve: ' Art. 4º. A renda dos Conselhos Regionais de Técnicos de Administração será constituída de: a) oitenta por cento (80%) das anuidades, taxas e emolumentos de qualquer natureza estabelecidos pelo Conselho Federal de Técnicos de Administração...' (sublinhamos) Assim, vê-se que o Conselho assume a natureza jurídica de entidade autárquica, constituindo um ente da ação descentralizada da União, tendo por função exercer o poder de polícia administrativa, consistente na fiscalização da atividade profissional dos técnicos de administração, conforme estatuído no Art. 8º, letra 'b', da Lei nº 4.769/65. A cobrança da taxa, portanto, está compreendida na sua competência de exercício do poder de polícia Não vemos, por outro lado, antinomia jurídica entre o prazo de

5 validade das certidões emitidas pelo CFA e os dispositivos do 1º, art. 30, da Lei nº 8.666/93, vez que, como informado pelo Justificante, os documentos não fixam limitação de tempo para comprovantes de atividades ou de aptidão técnica, que são fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, e que têm suas validades estendidas ad eternum O que se poderia apontar como restrição ao ato questionado pela Empresa, diz respeito a que a taxa foi instituída mediante resolução, que não é espécie normativa apropriada para a criação de tributos; assim, a sua formalidade estaria totalmente prejudicada. Mas em relação a esse caso, entendemos, s.m.j., não ser competência desta Corte de Contas apreciar matéria que consideramos afeta ao controle jurisdicional do Poder Judiciário, em razão de tratar-se de conflito existente entre a instituição de ato normativo genérico e a Constituição Federal (Art. 150, I) Assim, através do controle constitucional difuso, o Poder Judiciário, a quem o prejudicado haveria de recorrer mediante os remédios jurídicos adequados, a exemplo do mandado de segurança, poderá prover a prestação jurisdicional necessária ao deslinde da questão. 11.O Chefe do 1º Distrito de Meteorologia em Manaus foi diligenciado, nos termos do Of.Secex/AM nº 63, de (fls.35), a apresentar esclarecimentos acerca deste questionamento: 'A desclassificação da empresa Útil Terceirizações Ltda., da Tomada de Preços nº 002/99, tendo em vista que os atestados da capacidade técnica por ela apresentados, encontravam-se devidamente registrados nos Conselhos Regionais de Administração e de Química, de acordo com o solicitado no Edital daquele certame licitatório' Em resposta o Chefe do Órgão, Sr. Renato Cruz Senna, encaminha o Of. 1º DISME/AM-029/2000, de (fls.36), acompanhado da documentação constituída às fls. 37/53, afirmando que: 'Desconhece o fato citado pela empresa Útil Terceirizações Ltda. na Tomada de Preços nº 002/99, uma vez que a citada empresa não foi desclassificada, conforme consta do ofício encaminhado. A Empresa participou em todas as etapas do processo representada por Alexandre Pontes da Silva, perdendo apenas no item preço, na última etapa do processo licitatório, conforme documentos em anexo' Com efeito, nos autos não consta elemento probatório atinente ao fato da desclassificação da Empresa do certame licitatório. A documentação de fls. 37/53 mostra que a Útil Terceirizações concorreu em todas as fases da Tomada de Preços, não logrando êxito na avaliação

6 das propostas de preço apresentadas pelos licitantes. 12.Assim, mediante os comentários até aqui realizados, somos pelo acolhimento da presente Representação, para, no mérito, considerá-la improcedente e de conseqüência o seu arquivamento, face da análise das peças constituintes do feito não ter surgido o convencimento necessário ao acolhimento das pretensões do Representante, bem assim seja dado, à autora Útil Terceirizações Ltda., conhecimento da decisão que sobrevier." É o Relatório. Voto: 1.Consoante se verifica do relatório acima, a Representação sob exame merece ser conhecida por estar fundamentada no art. 113, 1º, da Lei nº 8.666/93, cabendo, assim, a sua discussão, a despeito de parte de seu contexto figurar questionamento próprio de consulta. 2.Quanto ao mérito, duas questões sobressaem dos autos. A primeira, relativa à exigência de os licitantes apresentarem dois atestados de capacidade técnica, foi considerada improcedente pela Unidade Técnica, porquanto não se mostrou contrária aos preceitos do Estatuto Licitatório nem destituída de razoabilidade, e, notadamente, por não ter-se revelado fator impeditivo à participação da Representante no processo licitatório atacado, vez que ficou demonstrado nos autos que a mesma não foi desclassificada, tendo participado de todas as etapas do certame, perdendo apenas no item preço, já na última etapa do processo licitatório. 3.A esse respeito, impõe ser observado que na Sessão de 30/04/97, o Tribunal considerou legal a exigência da apresentação de dois atestados de capacidade técnica (TC /96-5, Decisão nº 217/97 Plenário, Ata nº 15/97) e em outras mais ( Decisão 101/98 - Ata 09/98, TC /97-9; Decisão nº 40/99, TC /98-2; Decisão nº 52/99, TC /97-4; e Decisão nº 702/99, TC /97-6, todas do Plenário) não considerou irregular a referida exigência, que tem por fito assegurar o pleno cumprimento do objeto contratado, pois reduz os riscos de uma futura inadimplência contratual por inaptidão técnica. 4.Nessa mesma linha de entendimento, apresentei Voto quando do exame do TC /99-2, que foi acolhido por este E. Plenário, mediante os termos da Decisão nº 238/2000. Naquela assentada, assim me posicionei acerca da sobredita matéria: "5.No que atina à primeira questão, devemos considerar,

7 preliminarmente, que qualquer exigência presente no edital deve ser fundamentada no interesse público. Destarte, repudia-se a inclusão de qualquer cláusula que venha, imotivadamente, limitar o caráter competitivo do certame. Este princípio não se contrapõe, todavia, com os cuidados que a Administração deve tomar para garantir a boa e regular prestação do serviço. Tal juízo já foi brilhantemente defendido pelo Exmº. Sr. Ministro Fernando Gonçalves em voto que norteou a Decisão nº 217/97 - Plenário (Ata nº 15, de 30/04/97), conforme excerto abaixo transcrito: 'Parece não restar dúvidas quanto à conveniência de a Administração impor requisitos mínimos para melhor selecionar dentre possíveis interessados em com ela contratar. Ainda que seja de todo impossível, à Administração, evitar o risco de o contratado vir a se revelar incapaz tecnicamente de executar a prestação devida, o estabelecimento de certas exigências, permite, inegavelmente, a redução desse risco. Com efeito, esse procedimento administrativo, quando adotado dentro do princípio da razoabilidade, encontra amparo no ordenamento jurídico, não configurando restrições ao caráter competitivo do certame licitatório. Aliás, sobre a matéria esta Corte, pelo Enunciado de Decisão nº 351, assim se posicionou: 'A proibição de cláusulas ou condições restritivas do caráter competitivo não constitui óbice a que a Administração estabeleça os requisitos mínimos para participação no certame considerados necessários à garantia do contrato, à segurança e perfeição da obra ou do serviço, à regularidade do fornecimento ou ao atendimento de qualquer outro interesse público (fundamentação legal, art. 3º, 1º, inciso I, Lei 8.666/93).' 5.Dessa forma e ante os elementos coligidos nos autos, não me parecem inoportunas as exigências da ECT. Considero que o porte dos serviços e as cautelas que a execução dos mesmos demanda justificam a requisição de dois certificados de capacitação técnica." 6.Não obstante o entendimento acima esposado estar ancorado em farta jurisprudência desta Corte, conforme deliberações anteriormente citadas, cumpre asseverar, todavia, que aludida matéria suscita polêmica no âmbito deste Tribunal, haja vista a existência de deliberações, a exemplo da Decisão nº 134/98 - Plenário, TC /97, onde ficou assente não ser lícito se exigir do participante mais de um atestado de capacidade técnica para a realização do objeto a ser contratado, se o mesmo possui a qualificação requerida atestada em um único documento, visto que a exigência de quantidades mínimas de que

8 trata o art. 30, 1º, inciso I, da Lei nº 8.666/93 refere-se à quantidade de atestados de capacidade técnica. 7.Embora respeite profundamente as razões que embasam o entendimento supra, continuo convencido que a melhor exegese sobre essa questão passa necessariamente pela conjugação de mecanismos de proteção da Administração Pública, objetivando minimizar riscos de contratar licitantes que na prática se revelem inaptos, com ações que evitem exigências desproporcionais ao objeto licitado em suas características e complexidades a fim de não comprometer o caráter competitivo de qualquer certame, o que no meu entendimento há de ser alcançado mediante a análise das peculiares características de cada caso, como bem defendeu o eminente Ministro Guilherme Palmeira em seu Voto proferido no exame do TC /97-6 (Decisão nº 702/99-Plenário), ao consignar que "a exigência de atestados de aptidão deve obviamente se situar dentro de um patamar de razoabilidade quanto à quantidade exigida, devendo variar, conforme o caso". 8.No presente caso, restou demonstrada a razoabilidade da exigência dos dois atestados e, ainda, que tal exigência não trouxe prejuízo à competitividade do certame. A despeito de tudo isso, é imperativo chamar atenção, todavia, para o fato de que a peça vestibular dos autos não expõe a questão acima discutida como objeto desta Representação, mas tão-somente faz considerações acerca da improcedência de recurso administrativo intentado por outro concorrente contra a proposta técnica da empresa representante no tocante à data de emissão dos dois atestados de capacidade técnica exigidos no subitem do Edital, razão por que penso que este quesito de análise encontra-se prejudicado. 9.Com efeito, a única questão efetivamente aventada nos autos por parte do representante, sobre a qual solicita manifestação desta Corte, é, sem dúvida, o fato de o Conselho Regional de Administração estar cobrando uma taxa para a expedição de Certidão de Registro de Comprovação de Aptidão e Registro de Comprovação de Aptidão, o qual, como bem interpretou a instrução do feito, trata-se de matéria que refoge à competência desta Corte de Contas, não merecendo, de conseguinte, apreciação. Ante o exposto, acolho o parecer da Unidade Técnica e Voto por que o Tribunal adote a Decisão que ora submeto à apreciação deste Plenário. TCU., Sala das Sessões, em 20 de setembro de 2000 VALMIR CAMPELO

9 Ministro-Relator Assunto: VII - Representação Relator: VALMIR CAMPELO Unidade técnica: SECEX-AM Quórum: Ministros Presentes: Iram Saraiva (Presidente), Adhemar Paladini Ghisi, Humberto Guimarães Souto, Bento José Bugarin, Valmir Campelo (Relator), Adylson Motta, Guilherme Palmeira e os Ministros-Substitutos José Antonio Barreto de Macedo e Benjamin Zymler. Sessão: T.C.U., Sala de Sessões, em 20 de setembro de 2000 Decisão: O Tribunal Pleno, diante das razões expostas pelo Relator e com fulcro no art. 113, 1º, da Lei nº 8.666/93, DECIDE: conhecer da presente Representação para, no mérito, considerá-la improcedente; encaminhar cópia desta Decisão, acompanhada do Relatório e Voto que a fundamentam, ao interessado indicado no item 3 supra; arquivar o presente processo.